Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Coordenadas: 37° 02' N 07° 55' O
Brasão
Bandeira
Vista aérea da cidade de Faro
Gentílico: Farense
Área: 201,59 km²
População: 58 698 hab. (2008)
Densidade populacional: 291 hab./km²
N.º de freguesias: 6
Presidente da Câmara Municipal: Macário Correia (PSD)
Mandato: 2009-2013
Fundação do município (ou foral): 1266
Região (NUTS II): Algarve
Sub-região (NUTS III): Algarve
Distrito: Faro
Antiga província: Algarve
Orago: Santa Maria e São Pedro
Feriado municipal: 7 de Setembro
Código postal: 8000
Endereço dos Paços do Concelho Rua do Município, 25, Faro
8000-398 FARO
Sítio oficial: Câmara Municipal de Faro
Endereço de correio electrónico: geral@cm-faro.pt
Faro é uma cidad
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e portuguesa com 41 934 habitantes, capital do Distrito de Faro, da região, sub-região e ainda da antiga província do Algarve que ocupa uma área de 4960 km² e onde residem 426 386 habitantes (2007). É sede de um município com 201,59 km² de área e 58 698 habitantes (2008), subdividido em 6 freguesias. O município é limitado a norte e oeste pelo município de São Brás de Alportel, a leste por Olhão, a oeste por Loulé e a sul tem costa no Oceano Atlântico. Através do Aeroporto de Faro, a cidade constitui a segunda maior entrada externa do país (a seguir a Lisboa), o que lhe confere uma valência vincadamente cosmopolita.
Limitado a Norte e Oeste pelo concelho de São Brás de Alportel, a Este por Olhão, a Oeste por Loulé e a Sul pelo Oceano Atlântico, é um concelho composto por seis freguesias: Sé, São Pedro, Santa Bárbara de Nexe, Montenegro, Conceição e Estoi. Este concelho agrega seis freguesias e 63 lugares. São Pedro, Sé e Montenegro são consideradas urbanas, Santa Bárbara de Nexe e Conceição medianamente urbanas e Estoi é a única que se enquadra como predominantemente rural.
Transportes
Rede Viária
Faro, assim como o resto do Algarve, apresenta boa rede viária com outras cidades portuguesas e com a Província da Andaluzia, Espanha. As principais vias de ligação ao concelho são a Estrada Nacional 2, Estrada Nacional 125, a Via do Infante (A22). Esta última via está conectada à Ponte Internacional do Guadiana e, por conseguinte, à Estrada N431 da Província de Huelva, Espanha. A Via do Infante é, igualmente, o principal acesso à A2, que liga a região do Algarve à capital do país, Lisboa, num percurso de aproximadamente trezentos quilómetros, correspondentes a cerca de três horas de viagem.
Rede Ferroviária
Da estação de Faro partem serviços regulares de comboios de passageiros de tipologias Regional, Intercidades e Alfa Pendular, operados pela Comboios de Portugal (CP), que asseguram as ligações de passageiros na região e para o resto do território nacional.
Em termos ferroviários, a cidade possui ligações frequentes e céleres a Lisboa (3h01m) e ao Porto (5h49m). Ainda em projeto está a ferrovia de alta velocidade, que prevê uma ligação Faro-Huelva, bem como um ramal de ligação Faro-Beja-Évora que entroncará na futura ligação entre as duas capitais Ibéricas - Lisboa e Madrid.
Rede de Transportes Rodoviários
A partir de um terminal rodoviário em Faro, a EVA transportes, empresa de transporte rodoviário do Algarve opera as carreiras urbanas no concelho. Em virtude da sua ligação a uma rede nacional de expressos, esta empresa rodoviária proporciona um vasto conjunto de ligações de Faro a todas as capitais de distrito.
Aeroporto Internacional de Faro
É um dos principais aeroportos portugueses e encontra-se a cerca de três horas de voo de distância da maioria das capitais europeias. Inaugurado em 11 de Julho de 1965, o Aeroporto Internacional de Faro situa-se a nove quilómetros da cidade. Existe ligação entre o aeroporto e a EN 125-10, que por sua vez, faz a ligação a Faro.Entre o Aeroporto Internacional de Faro e a cidade existe uma ligação efetuada pela empresa EVA, com uma duração de vinte minutos. O táxi é, igualmente, um meio de transporte para chegar a Faro, dado que em frente à porta de chegadas do aeroporto existe uma praça de táxis.
O Aeroporto Internacional de Faro é o ponto privilegiado de partidas e chegadas da região algarvia, principal destino turístico português, de e para onde diversas companhias nacionais e internacionais, charters e low cost garantem deslocações regulares. Aproximadamente cem companhias aéreas de todo o mundo voam a partir de e para o Aeroporto Internacional de Faro. Em termos de volume de passageiros, movimenta quase cinco milhões por ano, volume este essencialmente suportado pelo Turismo e, nos últimos, anos pela expansão das companhias aéreas low cost.
A companhia low cost irlandesa Ryanair tem implementada uma base operacional no Aeroporto de Faro. Outras companhias aéreas como a Easyjet, Transavia, Aer Lingus, Air Berlin, Monarch, Jet 2, LTU Internacional entre muitas outras, possuem voos regulares a partir de Faro. Em virtude do reconhecimento do papel desta infra-estrutura no desenvolvimento do Turismo na região, o Aeroporto Internacional de Faro foi distinguido, em 2007, com a Medalha de Mérito Turístico Grau Ouro atribuída pela Entidade Regional de Turismo do Algarve.
Aeroporto Internacional de Faro.
Principais Distâncias
* Aeroporto Internacional de Faro - Portugal - 6.5 km
* Praia de Faro - Portugal - 9 km
* Portimão - Portugal - 60 km
* Porto - Portugal - 556 km
* Lisboa - Portugal - 277 km
* Huelva - Espanha - 112 km
* Sevilha - Espanha - 201 km
* Gibraltar - Gibraltar - 391 km
História de Faro
As origens de Faro
Os primeiros marcos remontam ao século VIII a.C., ao período da colonização fenícia do Mediterrâneo Ocidental. Seu nome de então era Ossonoba, sendo um dos mais importantes centros urbanos da região sul de Portugal e entreposto comercial, integrado num amplo sistema comercial, baseado na troca de produtos agrícolas, peixe e minérios. Entre os séculos III a.C. e VIII d.C., a cidade está sob domínio Romano e Visigodo, sendo conquistada, vindo a ser conquistada pelos Mouros no ano de 713 d.C, os quais ergueram ali uma fortificação (reforçada por uma nova muralha erigida a mando do príncipe mouro Bem Bekr, no século IX). Durante a ocupação árabe o nome Ossónoba prevaleceu, desaparecendo apenas no século IX, dando lugar a Santa Maria do Ocidente; era então capital de um efémero principado independente.
No século XI passa a designar-se Santa Maria Ibn Harun e o nome de Ossonoba começa a ser substituído. A cidade é fortificada com uma cintura de muralhas.
Na sequência da independência de Portugal, em 1143, o primeiro Rei de Portugal, D. Afonso Henriques e os seus sucessores iniciam a expansão do país para sul, reconquistando os territórios ocupados pelos Mouros. Depois da conquista por D. Afonso III, em 1249, os portugueses designaram a cidade por Santa Maria de Faaron ou Santa Maria de Faaram.
Nos séculos seguintes, Faro tornou-se uma cidade próspera devido à sua posição geográfica, ao seu porto seguro e à exploração e comércio de sal e de produtos agrícolas do interior algarvio, trocas comerciais que foram incrementadas com os Descobrimentos Portugueses.
Tem, nesse período, uma importante e ativa colónia judaica que no final do século XV imprime localmente o Pentateuco, o primeiro livro português. A comuna de Faro terá sido sempre uma das mais distintas da região algarvia e das mais notáveis do País, em todos os tempos, com muitos artesãos e muita gente endinheirada, sendo frequentes no século XIV as ligações comerciais de judeus e cristãos. A manifesta prosperidade dos judeus farenses no século XV é interrompida pela carta patente de Dezembro de 1496 em que D. Manuel I os expulsa de Portugal, caso não se convertessem ao catolicismo.
Assim, oficialmente, e só neste sentido, deixaram de existir judeus em Portugal, o que também aconteceu em Faro, sendo que, no local onde estava implantada a judiaria, na Vila Adentro, tivesse sido mandado erigir pela terceira esposa de D. Manuel I o Convento de Nossa Senhora da Assunção.
O Rei D. Manuel I promove, em 1499, uma profunda alteração urbanística com a criação de novos equipamentos na cidade - um Hospital, a Igreja do Espírito Santo (Igreja da Misericórdia), a Alfândega e um Açougue - fora das alcaçarias e junto ao litoral. Em 1540, D. João III eleva Faro a cidade e, em 1577, a sede do bispado do Algarve é transferida de Silves para Faro. O saque e o incêndio, em 1596, pelas tropas inglesas de Robert Devereux, 2.º Conde de Essex, danificaram muralhas e igrejas, e provocaram elevados danos patrimoniais e materiais na cidade.
Os séculos XVII e XVIII são um período de expansão para Faro, que foi cercada por uma nova cintura de muralhas durante o período da Guerra da Restauração (1640 - 1668), que abrangia a área edificada e terrenos de cultura, num vasto semicírculo frente à Ria Formosa.
Em 1 de Novembro de 1755, a cidade de Lisboa é arruinada por um grande Sismo que devido à sua intensidade provocou, igualmente, estragos em outras cidades do país, sobretudo no Algarve.
A cidade de Faro sofreu danos generalizados no património eclesiástico, desde igrejas, conventos até o próprio Paço Episcopal. As muralhas, o castelo com as suas torres e baluartes, os quartéis, o corpo da guarda, armazéns, o edifício da alfândega, a cadeia, os conventos de S. Francisco e o de Santa Clara, foram destruídos e arruinados.
Até finais do século XIX, a cidade manteve-se dentro dos limites da Cerca seiscentista de Faro. O seu crescimento gradual sofre um maior ímpeto nas últimas décadas.
Atualidade
A cidade de Faro, capital política e administrativa, detém a maior parte dos serviços administrativos da região e, por conseguinte, uma grande atratividade para a implantação de atividades terciárias e comerciais, subsidiadas pela função habitacional.
Faro assumiu a sua vocação cosmopolita quando da inauguração do seu aeroporto internacional a 11 de Julho de 1965, ainda durante a ditadura de António de Oliveira Salazar. Hoje em dia, e graças ao aumento de procura turística em todo o Algarve, a cidade possui o segundo mais movimentado aeroporto de Portugal atrás do aeroporto da Portela em Lisboa, com um movimento superior a 5 milhões de passageiros por ano. O Aeroporto é ainda utilizado por parte dos turistas que se dirigem para a Andaluzia devido a certos locais desta região espanhola estarem mais próximos de Faro do que de Sevilha.
Geografia
Freguesias
As freguesias de Faro são as seguintes:
* Conceição de Faro
* Estoi (anteriormente Estói)
* Montenegro
* Santa Bárbara de Nexe
* São Pedro (cidade de Faro)
* Sé (cidade de Faro)
Natureza
Ria Formosa
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O grande destaque do concelho é a Ria Formosa, que constitui um sapal que se estende pelos concelhos de Loulé, Faro, Olhão, Tavira e Vila Real de Santo António, abrangendo uma área de cerca de 18 400 hectares ao longo de 60 quilómetros desde o rio Ancão até à praia da Manta Rota.
A Ria Formosa, é limitada a Sul por um conjunto de ilhas-barreira de cordão arenoso litoral, conhecidas por, península do Ancão (Praia de Faro), ilhas da Barreta, Culatra, Armona, Tavira, Cabanas e península de Cacela. Estas estão dispostas paralelamente à costa, protegendo uma laguna que forma um labirinto de sapais, canais, zona de vasa e ilhotes, que a separa do Oceano Atlântico. As suas dunas, ilhas e barras para o alto mar estão em movimento contínuo conforme as marés. Muitos locais arqueológicos apresentam vestígios de povoações romanas e pré-romanas.
Ao longo de 57 quilómetros de comprimento, este sistema lagunar, o mais extenso da costa portuguesa, tem a sua importância ecológica reconhecida internacionalmente, pelas características naturais únicas que apresenta e pela sua localização geográfica, que fazem desta zona úmida um dos principais biótopos de suporte da avifauna, pelo que tem vindo a ser alvo de proteção legal. Encontra-se assim, abrangida pelas disposições da Convenção de Ramsar e de Berna, integra a Rede Natura 2000, quer como Zona de Proteção Especial estabelecidas ao abrigo da Diretiva Aves, quer como Zona Especial de Conservação e inscrita na lista nacional de sítios ao abrigo da Diretiva Habitats.
Possui uma profundidade média de dois metros e uma disposição irregular dos fundos. Cerca de 14% da superfície lagunar encontra-se permanentemente submersa, e cerca de 80% dos fundos emergem em maré baixa e em regime de marés vivas. Os cursos de água que desaguam no sistema da Ria Formosa (Rio Seco, Gilão, Ribeiras de Almargem, Lacem, Cacela, e outros) são sazonais e de pouco caudal, dada a fraca pluviosidade local. Assim, a ria é alimentada quase exclusivamente por água oceânica.
A cobertura vegetal no interior da Ria Formosa difunde-se em dois ambientes distintos e contíguos: sapais e dunas. Os sapais originam-se em zonas costeiras de águas calmas. O reduzido fluxo das marés facilita a deposição dos detritos e sedimentos em suspensão e assim vão surgindo bancos de vasa onde, a certa altura, há substrato para a vegetação. A colonização tem como pioneira uma Gramínea do género Spartina (na Ria Formosa, S. marítima), que suporta longos períodos de submersão e, por isso mesmo, se instala nas zonas de mais baixa cota, onde forma vastos "prados" de cor verde escura e que constituem o baixo sapal. Onde o substrato é menos resistente à ação erosiva das águas, formam-se os típicos canais e regueiras que sulcam o sapal num emaranhado dendrítico.
As condições de formação e a dinâmica das dunas revelam que estas são estruturas em constante mudança. A proximidade do mar atua como fator fortemente seletivo na instalação e crescimento da sua vegetação. Não é por acaso que, no lado virado ao mar, são escassas as composições florísticas e no interior da duna, criam-se condições mais favoráveis para uma fixação mais diversificada, abrigando inúmeras espécies nas encostas voltadas para o interior e nas dunas mais recuadas face ao mar, salientando-se a presença de plantas endémicas, que existem exclusivamente em Portugal.
A Ria Formosa abrange a área de jurisdição de cinco concelhos do sotavento algarvio: Faro, Loulé, Olhão, Tavira e Vila Real de Santo António. Todos os concelhos têm usufruído do recurso natural da Ria Formosa como elemento estruturante da paisagem. As atividades ancestrais ligadas à pesca, marisqueio, salicultura e moluscicultura que contribuíram para o enriquecimento do território valorizando-o cultural, social económica e paisagisticamente.
Trata-se de uma área protegida pelo estatuto de Parque Natural, atribuído pelo Decreto-lei n.º 373/87 de 9 de Dezembro de 1987. O Parque Natural da Ria Formosa enquadra-se numa região de clima mediterrânico, de características semi-áridas, com uma estação seca prolongada, durante os meses de Verão, e com um Inverno ameno devido à influência do fluxo atlântico do oeste, e pelo fato de se encontrar longe das regiões de origem das massas de ar polar continental, onde as temperaturas são amenas e a insolação elevada.
Em 2010, a Ria Formosa foi eleita uma das sete maravilhas naturais de Portugal na categoria de zonas marinhas, categoria a que também concorriam o Arquipélago das Berlengas e a Ponta de Sagres.
Faro possui uma relação privilegiada com a Ria Formosa pois é ponto de partida para a prática de atividades náuticas marítimo turísticas. Atividades de Turismo de Natureza, como é o caso do Birdwatching, contam com milhões de aficionados na Europa e encontram na Ria Formosa, sobretudo, no canal de Faro – o principal e mais profundo – uma quantidade de espécies que vai aumentando com a aproximação dos sapais. Corvos marinhos de faces brancas, patos mergulhões, chilretas, pernilongas, limícolas, cotovias de crista são algumas das espécies que, partindo de Faro de barco, podem ser observadas nos canais da Ria Formosa.
Ilha da Culatra – Ilha do Farol de Santa Maria
A Ilha da Culatra é composta por t
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rês núcleos populacionais: Culatra, os Hangares e o Farol. O acesso a esta ilha barreira é feito através de Olhão e Faro através de carreiras regulares de barco num percurso de aproximadamente trinta minutos. A Culatra é banhada pelas águas da Ria Formosa e a Sul pelo Oceano Atlântico, possuindo praia marítima e fluvial.
No núcleo do Farol encontra-se o Farol do Cabo de Santa Maria, cuja construção remonta a 1851. Implantado a 2500 metros a ENE do Cabo de Santa Maria, o Farol mais a Sul de Portugal tem 47 m de altura e tem um alcance luminoso de 25 milhas náuticas. No Verão à comunidade piscatória residente na Ilha da Culatra, juntam-se os veraneantes, que procuram as suas praias de areias finas, águas límpidas e de temperatura agradável.
A Ilha da Culatra é um refúgio natural de embarcações de pesca, às quais no Verão somam-se centenas de veleiros e iates portugueses e estrangeiros, que ancoram nas suas águas calmas, em busca da sua gastronomia à base de peixe fresco e marisco. Um outro atrativo para estes velejadores é a pesca desportiva de espécies como o sargo, garoupa, muges, peixe-espada e tunídeos.
Praia de Faro
Ta
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mbém conhecida por “Ilha de Faro”, esta extensão de areia faz parte da Península do Ancão, que delimita a Ria Formosa a poente e donde se pode obter uma vista privilegiada sobre a serra e sobre a cidade de Faro.
O acesso viário faz-se através duma estreita ponte que atravessa a Ria Formosa. No Verão, a “ilha de Faro” está, igualmente, acessível por barco através do Cais das Portas do Sol. É possível fazer praia no estreito cordão arenoso virado a Norte, para um canal da Ria Formosa, A utilização deste plano de água é ótima para a prática de desportos náuticos (jetski, canoagem, remo, windsurf, vela, etc.). No Centro náutico da Praia de Faro é feita a iniciação às Modalidades Náuticas e disponibilizado ao público, equipamento para vela, windsurf e canoagem.
Ilha Deserta
A Ilha Deserta, numa extensão de dez quilómetros de praia, é uma das mais bem conservadas e menos frequentadas da região. O acesso faz-se por mar, a partir do Cais da Porta Nova, sendo a travessia muito agradável, podendo observar-se os labirintos de areia e vasa da Ria Formosa, canais e bancos de sapal. Pelo caminho há que prestar também atenção às diversas aves, que por aqui se alimentam, como os flamingos.
Clima
Quanto ao clima, é mediterrânico, um clima em que a temperatura é amena durante todo o ano, um clima em que podemos desfrutar do sol mais de 300 dias por ano, e em que os meses que são verdadeiramente chuvosos são reduzidos em dois, Novembro e Dezembro. A temperatura no verão, durante o dia anda entre os 25 e 30 graus, e entre 15 e 20 graus no Inverno, salvo excepções. Durante a noite, as mínimas no Inverno andam por volta de 6 ou 7 graus e no Verão entre 15 e 20 graus.
Os meses mais quentes são os de Julho e Agosto. Os meses mais chuvosos são Novembro e Dezembro. Os meses mais frios são Janeiro e Fevereiro.
Demografia
Palácio Episcopal.
População do concelho de Faro (1801 – 2009)
1801 - 23 881
1849 - 18 733
1900 - 34 104
1930 - 28 456
1960 - 35 651
1981 - 45 109
1991 - 50 761
2001 - 58 051
2004 - 58 698
2009 - 58 675
Gastronomia
A Doca de Faro.
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A gastronomia algarvia com reminiscências da presença dos romanos e dos árabes na região, e pela proximidade à Ria Formosa e ao Oceano Atlântico, têm por base
peixe, marisco e produtos do campo, confeccionados em cataplanas, guisados e cozidos ou na grelha. Os carapaus, biqueirões e sardinhas alimados, as amêijoas e berbigões ao natural, o arroz de lingueirão, as cataplanas, caldeiradas e massinhas com peixe são pratos típicos de Faro. As papas de milho, mais conhecidas como xarém, são um dos ex-libris da região. As carnes também constam nos cardápios da região, numa mistura com marisco.
Nas sobremesas predominam as doçarias à base de frutos secos como bolos de amêndoa, figo e alfarroba.
Com uma região vinícola demarcada, de clima tipicamente mediterrânico, que utiliza castas tradicionais para produzir vinhos de qualidade, com sabor a fruto, baixa acidez e a que o sol dá uma graduação elevada, os vinhos e aguardentes juntam-se à tradição gastronómica do Algarve.
Principais Eventos
Concentração Motard de Faro
Faro é reconhecida internacionalmente como a capital europeia de motards. Todos os anos, milhares de motards de todo o mundo viajam para Faro, no mês de Julho, para participar na Concentração Internacional de Motos. Um dos eventos de destaque é o desfile das motos pelas ruas da capital num Domingo, último dia da concentração.
Folkfaro - Folclore Internacional da Cidade de Faro
Uma iniciativa do Grupo Folclórico de Faro, cuja primeira edição foi em 2003, colocou Faro na rota dos grandes festivais de folclore da Europa.Constam da programação do Folkfaro, espectáculos de folclore nacional e internacional, ateliers de dança, folclore para crianças, galas temáticas e animações de rua.
Feira de Santa Iria
As origens da Feira de Santa Iria remontam ao ano de 1596. Reza a história, que esta Feira começou no reinado de D. Filipe I após o incêndio que a cidade sofreu na sequência do saque das tropas inglesas do Conde de Essex em 1596. Com o saque e o incêndio, a cidade ficou desprovida de inúmeras infra-estruturas e os seus habitantes padeciam de fome e peste, pelo que a realização desta feira procurava, de alguma forma prestar auxílio à população carenciada, e incrementar também as transacções comerciais. Inicialmente tratava-se de uma feira “forra e franca”, ou seja, os feirantes estavam isentos de pagar impostos do que vendiam, não se sabendo ao certo quando terminou esta isenção. A associação da Feira ao nome de Santa Iria, prende-se com o fato da sua data de realização ter sido marcada para o Dia de Santa Iria (20 de Outubro). A Feira de Santa Iria realiza-se no Largo de S. Francisco, na segunda quinzena de Outubro, mantendo as suas características populares Nela se podem encontrar uma grande diversidade de atrativos: stands institucionais; exposições gerais; divertimentos para crianças e adultos; comes e bebes; artesanato; venda de produtos diversos.
Património
Os Seminário e Paço Episcopal (à direita) vistos da entrada da Sé de Faro.
Freguesia da Sé
* Sé Catedral de Faro ou Igreja de Santa Maria
* Paço Episcopal
* Seminário Episcopal
* Convento de Nossa Senhora da Assumpção ou Museu Municipal
* Convento de São Francisco
* Igreja da Misericórdia
* Igreja da Ordem Terceira de São Francisco ou Igreja de São Francisco
* Ermida de São Luís
* Ermida de Nossa Senhora da Esperança
* Ermida do Pé da Cruz ou Ermida de Nossa Senhora do Pé da Cruz e zona envolvente
* Ermida de Santo António do Alto
* Ermida de Nossa Senhora do Ó (Faro) ou Ermida de Nossa Senhora d´ Entre Ambalas Águas(Faro)
* Fortaleza de Faro ou Muralhas de Faro
* "Castelo" ou Fábrica da Cerveja
* Arco da Vila
* Arco do Repouso
* Arco da Porta Nova (Faro)
* Celeiro de São Francisco
* Casa das Açafatas
* Governo Civil
* Paços do Concelho
* Palacete Belmarço ou Palácio Belmarço
* Palacete Doglioni ou Palacete Cúmano
* Casa de José Maria Assis
* Palácio Fialho (Colégio do Alto)
* Palacete Ferreira de Almeida (na Praça Ferreira de Almeida)
* Palacete Guerreirinho
* Banco de Portugal (Delegação de Faro)
* Cemitério da Colónia Judaica de Faro
* Teatro Lethes ou Colégio de Santiago Maior
* Casa Lamprier ou Casa dos Lamprier
Freguesia de São Pedro
* Igreja Matriz de São Pedro ou Igreja de São Pedro
* Igreja do Carmo (Faro)
* Ermida de São Sebastião (Faro)
* Ermida da Madalena
* Casa do Compromisso Maritimo
* Casa da janela seiscentista
* Casa de João Carvalho Ferreira
* Casa dos Lamprier
* Casa das Figuras
* Horta do Ourives
* Palácio Bívar
* Casa de Saúde (Faro)
Freguesia de Estoi
* Ruínas romanas de Milreu
* Palácio de Estoi
* Igreja de São Martinho de Estoi
* Cruzeiro do Pé da Cruz
Freguesia da Conceição
* Igreja Matriz da Conceição
Freguesia de Santa Bárbara de Nexe
* Igreja Matriz de Santa Bárbara de Nexe
* Ermida de Santa Catarina-Gorjões
Espaços Culturais
Museu Municipal de Faro
Inaugurado em 1894, o Museu Arqueológico e Lapidar Infante D. Henrique encontra-se instalado desde 1973 no antigo Convento de Nossa Senhora da Assumpção, atual Museu Municipal de Faro. O Museu conta a história da cidade e da região, através de coleções de arqueologia e pintura, tendo obtido o Prémio de Melhor Museu Português pela Associação Portuguesa de Museologia em 2005. Possui um acervo bastante diversificado, na sua maioria proveniente de doações, contando com um espólio dividido por 29 coleções num total de cerca de 12 500 objetos inventariados.
Museu Marítimo Almirante Ramalho Ortigão
Fundado em 1931, o atual Museu Marítimo, anexo ao Departamento Marítimo do Sul, reinstalado neste edifício em 1964 pelo Comandante Carlos Pacheco Pinto, foi organizado sobre as cinzas do antigo Museu Industrial Marítimo criado em 1889. A sua coleção reúne cerca de 250 peças referentes à temática marítima e à atividade pesqueira. É tutelado pelo Museu de Marinha, em Lisboa.
Museu Regional do Algarve
O Museu Regional do Algarve, criado na década de sessenta do século XX com o nome de Museu Etnográfico e Regional do Algarve, funciona no edifício da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Algarve e apresenta uma coleção recolhida, na sua maioria, por Carlos Porfírio. Esta centra-se em utensílios de trabalho e domésticos, e por o que se costuma designar de “arte popular” (cestaria, tapeçaria, etc.). Fazem, ainda, parte do espólio grandes telas da autoria de Carlos Porfírio, pintor farense, nas quais são ilustradas as tradições algarvias.
Teatro Municipal de Faro/Teatro das Figuras
Inaugurado em 1 de Julho de 2005, o Teatro das Figuras é um equipamento cultural cuja importância ultrapassa largamente o horizonte concelhio, constituindo um marco decisivo na consolidação da vida cultural da região. Com uma capacidade de 786 lugares, o Teatro Municipal de Faro é reconhecido pela qualidade e versatilidade dos equipamentos, pelas características multidisciplinares da programação, pelo acolhimento de criadores contemporâneos, locais e regionais, a par da apetência em participar em redes, parcerias e com produções nacionais e internacionais. A gestão da programação do Teatro das Figuras e do Teatro Lethes está entregue à empresa Teatro Municipal de Faro, EM, criada para o efeito.
Teatro Lethes
Em meados de 2001, após a conclusão das obras de consolidação e restauro, o Ministério da Cultura, através da Direção Regional do Algarve, celebra com o Município de Faro um protocolo de colaboração pelo qual a autarquia passa a ser responsável pela programação do Teatro Lethes, assumindo todas as despesas daí decorrentes. A Delegação Regional da Cultura cede para o efeito e a título gratuito, o direito de utilização da sala de espetáculos e respectivos espaços técnicos, bem como o equipamento existente. Este acordo visou possibilitar uma melhor articulação da programação do Teatro Lethes com a do novo Teatro Municipal.
Biblioteca Municipal António Ramos Rosa
Situada no Jardim da Alameda foi inaugurada em 23 de Abril de 2001, tendo sido mantida a fachada neo-islâmica do edifício original, o antigo matadouro municipal desativado em 1980.
Ligações Exteriores