Moto Esporte Clube
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Moto Esporte Clube, mais conhecido como Timão, é um clube brasileiro de futebol da cidade de Porto Velho, capital do estado de Rondônia. Suas cores são vermelho e branco.
O clube teve seu auge no futebol estadual durante a era amadora, anterior à 1991, quando conquistou o campeonato estadual em 10 oportunidades.
História
A origem
Estádio Aluízio Ferreira (Aluizão) |
O que era o "time da Garagem", logo o Moto entrou na disputa do campeonato da FDG - Federação de Desportos do Guaporé, e em 1954 foi campeão pela primeira vez.
Um cenário incomum é passar pela BR-364, sentido Rio Branco, no Acre, e ver um clube com uma área de 48 ha. (600m x 800m) abandonado a margem da rodovia. Quem vê não imagina a história e as glórias que esta agremiação tão adorada conquistou ao longo do tempo e cativou o torcedor porto-velhense com inúmeras conquistas tanto dentro como fora do estado. Apesar de possuir dois títulos do Copão da Amazônia e dez estaduais, o clube ficou marcado pela má administração. O Moto Clube simplesmente afundou em dívidas e não conseguiu fugir dos problemas financeiros, os quais se alastraram por vários anos. Atualmente, ao adentrar a sede social totalmente abandonada, o que se vê é um cenário diferente de no máximo dez anos atrás, quando inúmeros sócios freqüentavam e animavam cada espaço daquele que Porto Velho considerava como O Mais Querido. Vivenciar os famosos clássicos contra o Ferroviário era uma tremenda emoção e só quem os presenciou relembra os grandes momentos em que o estádio Aluízio Ferreira vivia lotado além de cada clube possuir sua própria torcida organizada. Segundo o torcedor e acadêmico de jornalismo, Marcos Souza, Rondônia tinha um campeonato organizado, de respeito e com os clubes tirando o seu (dinheiro) da renda do velho Aluizão, que tinha casa cheia todo fim de semana. Para Marcos, o decadência do Moto foi uma tristeza imensa para toda torcida e o fim de uma Era, onde o torcedor sentia vontade de freqüentar o estádio Aluízio Ferreira. “Era simplesmente fora do normal”, afirma o ex-quarto zagueiro Wálter Santos que atuou tanto pelo Moto como pelo Ferroviário. Segundo Wálter, sem exagerar, era o que hoje se vê no Maracanã ou proporcional. Com torcida e carros se concentrando, além dos jogadores se dedicando em apresentar o melhor futebol ao público. Nas décadas de 70 e 80, o torcedor simplesmente sentia vontade e prazer de freqüentar o “velho” Aluizão, denominação carinhosa ao estádio Aluízio Ferreira, pois simplesmente cada partida era a esperança de se ver um grande espetáculo em campo, deixando saudades a quem realmente era amante do futebol amador. Com a profissionalização do futebol do estado, os torcedores imaginavam que o clube seguiria a tendência do futebol moderno, porém o Moto Clube simplesmente abandonou o esporte mais popular do mundo e passou a se dedicar a seus sócios. Com mais de 8 mil sócios cadastrados, o clube procurou se manter no período de 1989 até 1999, obtendo uma grande renda, porém com o passar do tempo, o Moto foi acumulando dívidas e simplesmente abandonado quando a situação ficou insustentável. O vertiginoso crescimento da dívida ainda é um “mistério”, pois todos os presidentes, os quais passaram pelo clube sempre colocam a culpa uns nos outros, mas nunca admitem o erro ou falha na administração. Segundo informações, a dívida do clube ultrapassa os R$ 100 mil reais, um valor considerado impagável para a atual situação econômica do Moto Clube, cuja estrutura física simplesmente se deteriora à margem da Br-364. Segundo um ex-funcionário do Moto Clube, o qual preferiu não revelar seu nome, era comum os presidentes simplesmente “limparem” o caixa após um final de semana e simplesmente não prestarem conta do dinheiro adquirido, o que contribuiu para a inadimplência dentro do clube. A “morte” do Moto não foi decretada apenas por abandonarem um dos clubes de maior torcida dentro do estado de Rondônia e que dificilmente voltará a ativa, mas sim por falhas dentro da administração do clube, principalmente durante o final da década de 90. Clube Social A presença de inúmeras famílias e amigos animavam os finais de semana do Moto Clube, além dos bailes e festas promovidas por sua diretoria que eram realmente um tremendo sucesso com a presença de muitas pessoas, contagiando cada vez mais o local. Atualmente o cenário apresenta piscinas imundas, matagal tomando conta da sede social e dos campos, estrutura metálica enferrujada, banheiros quebrados, salão de festas acabado pelo tempo...., simplesmente o caos tomou conta de um dos clubes mais charmosos da cidade, o qual encontra-se entregue ao tempo e principalmente ao esquecimento. O clube simplesmente foi esquecido pela sociedade porto-velhense e até por seus sócios, que sequer procuram os culpados pela atual situação do Moto Clube. Uma pena para a história do futebol e também para a população rondoniense que perdeu um local de lazer na cidade. Conquista O dia 17 de julho de 1977 jamais será esquecido pelo torcedor do Moto Clube de Porto Velho. Nesta data, o torcedor vibrou, chorou e comemorou juntamente com sua equipe a conquista do mais importante título da história do futebol rondoniense, a Taça da Integração da Amazônia, o popular Copão da Amazônia. O Moto Clube venceu o Rio Branco por um placar apertado e conquistou o título, que voltou a se repetir um ano depois no dia 13 de setembro de 1978 contra o mesmo adversário.
Um cenário incomum é passar pela BR-364, sentido Rio Branco, no Acre, e ver um clube com uma área de 48 ha. (600m x 800m) abandonado a margem da rodovia. Quem vê não imagina a história e as glórias que esta agremiação tão adorada conquistou ao longo do tempo e cativou o torcedor porto-velhense com inúmeras conquistas tanto dentro como fora do estado. Apesar de possuir dois títulos do Copão da Amazônia e dez estaduais, o clube ficou marcado pela má administração. O Moto Clube simplesmente afundou em dívidas e não conseguiu fugir dos problemas financeiros, os quais se alastraram por vários anos. Atualmente, ao adentrar a sede social totalmente abandonada, o que se vê é um cenário diferente de no máximo dez anos atrás, quando inúmeros sócios freqüentavam e animavam cada espaço daquele que Porto Velho considerava como O Mais Querido. Vivenciar os famosos clássicos contra o Ferroviário era uma tremenda emoção e só quem os presenciou relembra os grandes momentos em que o estádio Aluízio Ferreira vivia lotado além de cada clube possuir sua própria torcida organizada. Segundo o torcedor e acadêmico de jornalismo, Marcos Souza, Rondônia tinha um campeonato organizado, de respeito e com os clubes tirando o seu (dinheiro) da renda do velho Aluizão, que tinha casa cheia todo fim de semana. Para Marcos, o decadência do Moto foi uma tristeza imensa para toda torcida e o fim de uma Era, onde o torcedor sentia vontade de freqüentar o estádio Aluízio Ferreira. “Era simplesmente fora do normal”, afirma o ex-quarto zagueiro Wálter Santos que atuou tanto pelo Moto como pelo Ferroviário. Segundo Wálter, sem exagerar, era o que hoje se vê no Maracanã ou proporcional. Com torcida e carros se concentrando, além dos jogadores se dedicando em apresentar o melhor futebol ao público. Nas décadas de 70 e 80, o torcedor simplesmente sentia vontade e prazer de freqüentar o “velho” Aluizão, denominação carinhosa ao estádio Aluízio Ferreira, pois simplesmente cada partida era a esperança de se ver um grande espetáculo em campo, deixando saudades a quem realmente era amante do futebol amador. Com a profissionalização do futebol do estado, os torcedores imaginavam que o clube seguiria a tendência do futebol moderno, porém o Moto Clube simplesmente abandonou o esporte mais popular do mundo e passou a se dedicar a seus sócios. Com mais de 8 mil sócios cadastrados, o clube procurou se manter no período de 1989 até 1999, obtendo uma grande renda, porém com o passar do tempo, o Moto foi acumulando dívidas e simplesmente abandonado quando a situação ficou insustentável. O vertiginoso crescimento da dívida ainda é um “mistério”, pois todos os presidentes, os quais passaram pelo clube sempre colocam a culpa uns nos outros, mas nunca admitem o erro ou falha na administração. Segundo informações, a dívida do clube ultrapassa os R$ 100 mil reais, um valor considerado impagável para a atual situação econômica do Moto Clube, cuja estrutura física simplesmente se deteriora à margem da Br-364. Segundo um ex-funcionário do Moto Clube, o qual preferiu não revelar seu nome, era comum os presidentes simplesmente “limparem” o caixa após um final de semana e simplesmente não prestarem conta do dinheiro adquirido, o que contribuiu para a inadimplência dentro do clube. A “morte” do Moto não foi decretada apenas por abandonarem um dos clubes de maior torcida dentro do estado de Rondônia e que dificilmente voltará a ativa, mas sim por falhas dentro da administração do clube, principalmente durante o final da década de 90. Clube Social A presença de inúmeras famílias e amigos animavam os finais de semana do Moto Clube, além dos bailes e festas promovidas por sua diretoria que eram realmente um tremendo sucesso com a presença de muitas pessoas, contagiando cada vez mais o local. Atualmente o cenário apresenta piscinas imundas, matagal tomando conta da sede social e dos campos, estrutura metálica enferrujada, banheiros quebrados, salão de festas acabado pelo tempo...., simplesmente o caos tomou conta de um dos clubes mais charmosos da cidade, o qual encontra-se entregue ao tempo e principalmente ao esquecimento. O clube simplesmente foi esquecido pela sociedade porto-velhense e até por seus sócios, que sequer procuram os culpados pela atual situação do Moto Clube. Uma pena para a história do futebol e também para a população rondoniense que perdeu um local de lazer na cidade. Conquista O dia 17 de julho de 1977 jamais será esquecido pelo torcedor do Moto Clube de Porto Velho. Nesta data, o torcedor vibrou, chorou e comemorou juntamente com sua equipe a conquista do mais importante título da história do futebol rondoniense, a Taça da Integração da Amazônia, o popular Copão da Amazônia. O Moto Clube venceu o Rio Branco por um placar apertado e conquistou o título, que voltou a se repetir um ano depois no dia 13 de setembro de 1978 contra o mesmo adversário.
Estrutura
Sede Campestre
O Moto Clube têm hoje um grande Patrimônio, sendo sua Sede Campestre com uma area de 48 ha (600m x 800m) localizada às margens da Rodovia BR-364, bem concorrida com Parque Aquático, Restaurante, quadras de Tênis e Volley de Areia, Estacionamento, Chalés, Salão para Eventos e Campo de Futebol com medidas oficiais.
Sede Social
Localizada em área nobre da cidade de Porto Velho, a sede social possui toda a infra-estrutura para o bom atendimento dos sócios e tambem dispõe de Academia de Ginástica.
Torcidas organizadas
- Torcida Fiel do Timão
- Torcida Terremoto
- Torcida Sangue Alvirubro
Rival
O principal rival do Moto Clube é o Ferroviário, clube com o qual disputou grandes jogos na época do amadorismo que ficaram na história e inclusive foi matéria do programa "Esporte Espetacular" da Rede Globo.
Os clubes se desencontraram ainda no inicio do profissionalismo
quando o Ferroviário decidiu por não disputar mais o campeonato. Pouco
depois o proprio Moto Clube acabou abandonando o Campeonato, voltando
com regularidade no ano de 2009, tendo criando pequena rivalidade com o
Gênus, um dos poucos clubes de Porto Velho ainda disputando o torneio.
Brasão
O escudo do Moto Clube é vermelho e circular, no seu interior
aparecem ainda varios circulos, com a inscrição "Moto Clube - Rondonia" e
a sigla MC em um pequeno escudo central.
Hino
O hino do Moto Clube foi composto por Hilton Valle e Onofre Mendes.
Curiosidades e feitos
Curiosidades
O Moto Clube foi o 1º clube da Amazônia Ocidental a jogar no Maracanã, a partida foi disputada em 21 de agosto de 1969 conta a Seleção da Petrobras, na preliminar de Brasil x Colômbia, o Timão foi convidado pela antiga CBD - Confederação Brasileira de Desportos, hoje CBF - Confederação Brasileira de Futebol e o resultado foi um empate em 3 a 3. Os gols do Moto Clube foram de Manoel, Bacu e Walter Santos.
Feitos
O dia 17 de julho de 1977
jamais será esquecido pelo torcedor do Moto Clube de Porto Velho. Nesta
data, o torcedor vibrou, chorou e comemorou juntamente com sua equipe a
conquista do mais importante título da história do futebol rondoniense,
o Torneio Integração da Amazônia, o popular Copão da Amazônia. O Moto Clube venceu o Rio Branco, do Acre, por um placar apertado e conquistou o título, que voltou a se repetir um ano depois no dia 13 de setembro de 1978, contra o mesmo adversário.
Rivalidades
Timão e Ferrim
- O maior rival do Timão é o Ferroviário, ou simplesmente Ferrim, com este o Timão protagoniza o grande clássico do futebol Rondoniense, que nos anos 1970-80 movimentou bastante a população Portovelhense,
O timão, como era conhecido o Moto Clube teve outros grandes rivais: Ypiranga, e Flamengo-RO.
Os quatro clubes dividem a preferência dos torcedores devido aos vários
títulos conquistados. Atualmente os maiores rivais do Moto são o Genus(o time mais tradicional e com maior torcida da capital na era profissional) e o Ji-Paraná (o maior campeão de Rondônia na era profissional).
Elenco atual
- Última atualização: 15 de abril de 2010.
- LEGENDA
Goleiros | ||
---|---|---|
G | Dida | |
G | Caju | |
G | Guilherme Palma |
Laterais | ||
---|---|---|
LD | Guarate | |
LD | Teseu | |
LE | Cafu | |
LE | Bruno Braúna |
Zagueiros | ||
---|---|---|
Z | Anderson Caxito | |
Z | Alfredo |
|
Z | Del | |
Z | Valmir | |
Z | Anderson Magrão |
Volantes | ||
---|---|---|
V | Vágner | |
V | Quel | |
V | Paulo Cézar | |
V | Quintino | |
V | Bruno Costa |
Meio-campistas | ||
---|---|---|
M | Vitor Rádio | |
M | Pereira | |
M | Pipa | |
M | Ramon Requena | |
M | Ivon |
Atacantes | ||
---|---|---|
A | André Merenda | |
A | Dinho | |
A | Robby | |
A | Alex Carioca | |
A | Jiuliano | |
A | Marcos Canhoto |
Técnico | ||
---|---|---|
Mascote
- O time do Moto Clube é tem o tatu Bola como o seu mascote, alem de ser um animal da amazônia o tatu bola e um animal muito forte e astuto, pois quando se sente ameaçado junta sua cara-pulsa muito resistente e sai rolando na maior velocidade.
Títulos
Regionais
Estaduais
Campeonato Rondoniense: 10 vezes (1954, 1968, 1969, 1971, 1972, 1975, 1976, 1977, 1980 e 1981).
Campeonato Rondoniense - 2ª Divisão: 1 vez (2009).
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