![Presidente da CPIPANDEMIA, senador Omar Aziz (PSD-AM) à mesa, 2 de junho de 2021 Presidente da CPIPANDEMIA, senador Omar Aziz (PSD-AM) à mesa, 2 de junho de 2021](https://cdnbr1.img.sputniknews.com/img/07e5/06/03/17618102_0:257:2048:1365_1000x541_80_0_0_8cf1d7db90daf12267072e59f2be0d86.jpg.webp)
Presidente da CPI diz que o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, não consegue estabelecer diálogo livre com o governo e que o Ministério da Saúde acabou virando um "puxadinho do Palácio do Planalto".
Nesta quinta-feira (3), o presidente da CPI da Covid, Omar Aziz (PSD-AM), afirmou que as recomendações do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, são ignoradas pelo governo federal, e que Queiroga "discursa para o deserto", segundo a CNN Brasil.
"Ele [Queiroga] fala, mas ninguém ouve. O governo não ouve o ministro. Isso tem acontecido até na montagem da equipe dele. Ele tenta levar uma profissional preparada, formada nessa área e ela [Luana Araújo] nos diz lá [na CPI] que não tem ninguém desta área no ministério hoje, da área de infectologia", disse Aziz citado pela mídia.
Ao se referir a Luana Araújo, o presidente da CPI quis ilustrar um caso que demonstra o fato de o governo não dar ouvido a especialistas na área da saúde, já que Araújo foi demitida dez dias após sua nomeação no Ministério da Saúde.
"É muito complicado para o ministro tocar aquilo que é necessário para o Brasil", afirmou Aziz, complementando que o Ministério da Saúde acabou virando um "puxadinho do Palácio do Planalto".
O parlamentar ainda rechaçou as críticas que têm sofrido de que estaria torcendo contra o governo do presidente, Jair Bolsonaro.
"Eu queria tanto que o presidente, ao invés de fazer brincadeiras naquele cercadinho, ofender jornalista, ofender político, ofender todo mundo, que ele dissesse que comprou 50 milhões de vacinas", declarou Aziz.
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