Fisco promete aliviar classe média e acabar com certos benefícios para ricos

Governo tenciona "eliminar" benefícios e deduções fiscais que são sobretudo usados "pelos contribuintes com mais recursos"




Os escalões do IRS vão ser novamente alterados para que a carga fiscal sobre os particulares seja mais justa e equilibrada e se "alivie o esforço fiscal da classe média". Além disso, alguns benefícios regressivos concedidos a contribuintes mais ricos vão acabar ou ser reduzidos de forma significativa, diz o programa do novo Governo, entregue à Assembleia da República, este sábado. Todo o sistema de benefícios fiscais vai ser "revisto".

Segundo o governo, "a progressividade dos impostos sobre o rendimento individual é um mecanismo básico de redistribuição".
No entanto, para ser eficaz, é preciso haver "uma maior equidade no tratamento de todos os tipos de rendimento e a eliminação de soluções que, beneficiando sobretudo os contribuintes com mais recursos, induzam dinâmicas contrárias de regressividade".


Mourão diz que praias do Nordeste estão próprias, mas manchas reaparecem em alguns pontos

Mancha de óleo na praia do Peroba, em Maragogi, Alagoas.

Mancha de óleo na praia do Peroba em Maragogi Alagoas

© REUTERS / Diego Nigro
Brasil

Apesar de manchas de óleo terem reaparecido em algumas praias do Nordeste neste sábado (26), o presidente em exercício, Hamilton Mourão, disse que a substância já foi recolhida e o mar está próprio para o banho. 
"Estão [boas para banho]. O óleo já foi recolhido. Hoje acredito que não tem mais nenhuma praia suja no Nordeste. Todas estão com óleo recolhido. À medida que vai aparecendo, nós estamos deslocando os especialistas para lá, eles fazem a limpeza e pronto, a praia está em condições de banho", afirmou Mourão ao ser perguntado sobre a balneabilidade das praias, segundo publicado pelo portal G1. O vice de Jair Bolsonaro assumiu a presidência durante a viagem do titular para a Ásia e o Oriente Médio.

Manchas reapareceram na Bahia, Pernambuco e Sergipe

No entanto, neste sábado surgiram relatos de que o óleo retornou para alguns pontos do litoral da Bahia, Sergipe e Pernambuco. Novas manchas surgiram em Porto de Sauípe, no município de Entre Rios, na Bahia. A informação é da Superintendência de Proteção e Defesa Civil da Bahia (Sudec) e do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema). O estado está em situação de emergência.
Em Pernambuco, o óleo apareceu em praias da cidade de Cabo de Santo Agostinho, onde a substância já tinha sido removida. Voluntários e equipes da prefeitura voltaram a fazer a limpeza da área afetada. Entre 17 e 25 de outubro, foram recolhidas 1.447 toneladas de resíduos no estado.
Em Aracaju, capital do Sergipe, foram observadas manchas em algumas praias.

Marinha afirma que volume de óleo começa a diminuir

O produto começou a atingir as praias do Nordeste no final de agosto. Cerca de 200 cidades foram afetadas. Na sexta-feira, a Petrobras informou que a substância é proveniente de três campos de petróleo da Venezuela, mas isso não significa que o óleo tenha vazado desses locais. Uma hipótese é de que o material tenha saído de algum navio.
Segundo o comandante de operações navais da Marinha, almirante de esquadra Leonardo Puntel, as manchas que apareceram nesta sábado não foram consideráveis e o volume de óleo no litoral começa a diminuir.

1 Por :Natania Nogueira Professora de História AS GRANDE NAVEGAÇÕES Por :Natania Nogueira Professora de História


2 A expansão marítima do século XV é também chamada de GRANDES NAVEGAÇÕES.

Ela surgiu na necessidade de encontrar um caminho marítimo para o oriente, depois que Constantinopla foi tomada pelos turcos, dificultando a aquisição de especiarias. Ela foi um movimento de expansão responsável pela descoberta e colonização de várias regiões até então desconhecidas pelos povos da Europa Ocidental, como várias regiões da África e a América. As Grandes Navegações foram influenciadas pelo Renascimento e pela expansão do Capitalismo Comercial.

4 Fatores que contribuíram para a expansão marítima portuguesa
Posição geográfica do país, extremamente favorável, às navegações, já que Portugal, banhado pelas águas do Atlântico, era o reino mais ocidental da Europa; A existência de um poder centralizado e de um Estado unificado, sem dimensões internas; Longa experiência de pescadores e marinheiros lusitanos na costa do Atlântico; Uma burguesia aliada ao rei, disposta a investir no comércio marítimo.

5 Objetivos da expansão marítima
A busca de novas minas (ouro e prata); Expandir a fé católica; A busca por especiarias; Novas terras.

6 Mitos e crenças. Acreditava-se que a terra era plana e que o oceano terminava em um abismo sem fim; Que os grande oceanos eram povoados por monstros marinhos; Que poder-se-ia encontrar o paraíso terrestre, muitas vezes representado pelo reino mitológico de Prestes João.

7 A Escola de Sagres Centro de Estudos Náuticos, fundado pelo infante Dom Henrique, o qual manteve até a sua morte, em 1460, o monopólio régio do ultramar. O "Príncipe perfeito" Dom João II ( ) continuou o aperfeiçoamento dos estudos náuticos com o auxílio da sua provável Junta de Cartógrafos, que teria elaborado em detalhe o plano de pesquisa do caminho marítimo para as índias

8 Tecnologia náutica
 
9 Para atingir seus objetivos e chegar às Índias, os navegadores desenvolveram instrumentos náuticos:
- Astrolábio - Bússola Criaram navios mais rápidos e seguros - A caravela - A nau Desenvolveram a Cartografia

11 A Descoberta da América
Em 1492 o navegador Genovês Cristóvão Colombo, financiado pela rainha Isabel de Castela, da Espanha, chega à América navegando para o Oeste. Ele acreditava que a terra era redonda e que navegando em linha reta, daria a volta ao mundo e chegaria às Índias. Ao chegar à América ele deu aos seus habitantes o nome de índios, acreditando ter atingido seu objetivo. Colombo morreu sem saber que tinha encontrado um novo continente.

12 Vasco da Gama chega às Índias
O navegador português Vasco da Gama conseguiu chegar às Índias em 1498, tornando-se o primeiro grande herói lusitano moderno. Com esta descoberta, Portugal torna-se a maior potência comercial de sua época.

13 Américo Vespúcio Américo Vespúcio foi o o navegador e cartógrafo que descobriu que as terras encontradas por Colombo faziam parte de um novo continente. A este continente ele deu o nome de AMÉRICA.

14 O Tratado de Tordesilhas
15 A DESCOBERTA DO BRASIL O Brasil foi descoberto, em 1500, por Pedro Álvares Cabral, durante a segunda viagem dos Portugueses às Índias e após a assinatura do Tratado de Tordesilhas. A Descoberta do Brasil pelos portugueses ocorreu oficialmente no dia 22 de abril. Na época os portugueses disseram que a descoberta foi acidental. Hoje sabemos que foi PROPOSITAL.
 

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Especialista aponta semelhança entre novo Parlamento português e Congresso do Brasil

António Costa, primeiro-ministro de Portugal
António Costa
© Sputnik / Caroline Ribeiro
Europa

O novo governo de Portugal será empossado pelo presidente da República neste sábado (26). O primeiro-ministro socialista, António Costa, terá mais quatro anos de trabalho pela frente, agora acompanhado por 19 ministros e 50 secretários de Estado.

É o maior Executivo já visto em Portugal na história democrática do país, desde 1976, quando foram realizadas as primeiras eleições legislativas depois de 40 anos de ditadura. No entanto, para seguir governando, António Costa e a equipe ainda precisam apresentar para votação no Parlamento o Orçamento de Estado para 2020. É só com a aprovação do plano que o governo garante condições de iniciar a nova legislatura.

Os 230 deputados eleitos assumem os cargos um dia antes da tomada de posse do governo, nesta sexta-feira (25). A sessão de abertura dos trabalhos na Assembleia da República já deve dar uma prévia do que vem por aí. O Parlamento está mais diversificado, com três novos partidos, que elegeram um deputado cada, fazendo sua estreia.
"Há um conjunto de pessoas significativo que, agora, tem a sua representação no Parlamento. É sempre bom quando mais pessoas estão representadas na 'casa da democracia'. O inconveniente, em tese, seria uma maior dificuldade de governação, porque precisa haver muito mais negociação, à imagem do Parlamento brasileiro, que tem uma hipérbole de forças políticas que têm que se estar sempre a negociar", explica o analista político Pedro Marques Lopes à Sputnik Brasil.
A expectativa é para ver como o Partido Socialista (PS) vai se articular com as demais siglas para garantir o apoio ao governo de António Costa. O partido elegeu 108 deputados, o que não representa a maioria. Atualmente, o PS governa com a chamada "geringonça", uma aliança com outros partidos de centro-esquerda que garante apoio de mais da metade dos 230 parlamentares. "A grande diferença é que o governo, neste momento, está dependente de coligações ou abstenções dos outros partidos na Assembleia da República. Vai ter de negociar caso a caso com todos os partidos a aprovação de todas as leis. Portanto, temos a democracia parlamentar a funcionar em absoluto pleno", explica o analista político.

Projeto orçamental

Na semana passada, o governo enviou para a Comissão Europeia o esboço do Orçamento de Estado para 2020. O documento prevê crescimento econômico de 1,9% para 2019, atrás dos 2,4% de 2018, mas que voltaria a subir para 2% em 2020. Já a estimativa para o déficit nacional em 2019 sai do atual 0,2% para 0,1%. Com relação à dívida pública portuguesa, a projeção é de que suba 3,9%, ultrapassando o aumento máximo recomendado pela Comissão Europeia de 1,5%.
Para o comissariado europeu, o documento não traz medidas efetivas planejadas para 2020, mas apenas repete o que já está em vigor, além de apresentar riscos significativos de desvio das diretrizes da União Europeia. Por isso, o ministro das Finanças, Mário Centeno, que vai se manter no cargo, foi intimado a apresentar o quanto antes um plano atualizado.
Para especialistas, Portugal agora tem a missão de tentar entender quais são os desafios estruturais para manter um bom ritmo de crescimento.
"Este governo teve um mérito muito forte em concluir o 'restaurar' do nosso sistema financeiro, da dívida portuguesa perante os nossos credores. Acho que isso foi iniciado no governo anterior e foi conduzido de forma competente depois disso. Acho também que tiveram uma grande ajuda, que foi pegar no país numa altura em que só dava para ir pra cima, não pra baixo. Agora o desafio vai estar em perceber como será o novo ciclo governativo. Muita da boa vontade das forças que deram estabilidade ao governo não irá mais existir nessa segunda legislatura", analisa Pedro Brinca, professor de macroeconomia da School of Business and Economics da Universidade Nova de Lisboa, para a Sputnik Brasil.
O economista aponta avanços, mas ainda abaixo do esperado. "Em 2013 tínhamos menos de 20% de pessoas com o ensino superior, neste momento temos 25%. No caso da abertura da economia para o exterior, temos uma taxa de abertura - exportações mais importações - na casa dos 80%, mas o problema é que economias comparadas a nossa tem, talvez, 120%, 130% e no caso da formação, ainda estamos abaixo dos 30% da União Europeia. Apesar do crescimento, estamos a crescer abaixo do que outras economias comparáveis em termos de desenvolvimento na Europa. Eslovênia, República Tcheca… Esses países do leste, quando entraram na União Europeia, estavam abaixo do PIB per capta português ou muito próximo e neste momento já nos ultrapassaram".


Primeiro-ministro e líder do Partido Socialista português, António Costa, celebrando os resultados primários da votação parlamentar em Portugal
© REUTERS / Jon Nazca
Primeiro-ministro e líder do Partido Socialista português, António Costa, celebrando os resultados primários da votação parlamentar em Portugal
Pedro Brinca destaca que as previsões são de que a União Europeia deverá entrar em crise, o que reverbera no país. "Creio que ao primeiro sinal de abrandamento da economia as pessoas venham pra rua, como não vieram antes. Por isso acho que este governo terá, sem dúvida, um trabalho mais difícil nesta segunda legislatura."

MARIA LA PORTUGUESA

Desigualdade entre ricos e pobres no Brasil alcançou seu maior nível em 2018


2019-10-17 16:24:22丨portuguese.xinhuanet.com

Rio de Janeiro, 16 out (Xinhua) -- A diferença de renda obtida com o trabalho no Brasil entre os mais ricos e os mais pobres atingiu em 2018 sua maior diferença histórica, segundo um relatório divulgado nesta quarta-feira pelo governo, que aponta que 1% dos mais ricos ganhavam 33,8 vezes mais que os 50% mais pobres do país.

Os dados, apresentados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostram que o rendimento médio do grupo de 1% mais rico do Brasil cresceu 8,4% em 2018, enquanto a renda dos 50% mais pobres caiu 3,2%.
A renda média dos mais abastados foi de R$ 27.744 (US$ 6.685) mensais, enquanto a metade mais pobre do país ganhou apenas R$ 820 (US$ 197).
Trata-se da maior diferença entre os dois segmentos desde 2012, quando a desigualdade começou a ser medida.

Segundo o IBGE, a desigualdade aumentou porque a renda real da metade mais pobre caiu ou subiu menos que o crescimento do grupo de 1%, principalmente nos últimos anos, fruto da recessão econômica e do aumento da precarização do mercado de trabalho, com crescimento dos empregos informais.

"Os mais pobres acabam sofrendo mais do que aqueles com contrato formal ou que são funcionários públicos, por exemplo", afirmou Maria Lúcia Vieira, gerente da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnadc), que trata de todas as fontes de rendimento, divulgada nesta quarta-feira pelo IBGE.

Desde o início da série, em 2012, e coincidindo com o aumento da desigualdade, houve uma diminuição do número de domicílios brasileiros inseridos no programa de assistência social Bolsa Família, de 15,9% em 2012 para 13,7% em 2018.

No ano passado, 10% da população com mais renda concentrava 43,1% de toda a massa de rendimentos, enquanto os 10% mais pobres tinham 0,8%.
O índice de Gini, que mede a desigualdade em uma escala de 0 a 1 (quanto mais perto de 1, pior) aumentou em todas as regiões do país e registrou seu maior nível, ao chegar a 0,509.

Em 2018, o rendimento médio mensal de todos os trabalhos no Brasil foi de R$ 2.234 (US$ 540), abaixo do recorde de R$ 2.279 (US$ 549) de 2014. O nordeste, a região mais pobre, é a que tinha os menores rendimentos (R$ 1.497 ou US$ 360), enquanto no sudeste, a mais rica, a média dos salários era maior: R$ 2.572 (US$ 620).

Segundo os especialistas, a desigualdade de renda no Brasil é alta e persistente devido a fatores históricos e estruturais, como herança da escravidão, o patrimonialismo que se apodera dos recursos estatais e empregos públicos, políticas sociais dirigidas aos grupos que menos as necessitam e uma estrutura tributária regressiva, que cobra proporcionalmente mais impostos de quem ganha menos.

"O Brasil tem um histórico de desigualdade bastante elevado e a pesquisa mostra que o problema persiste", afirmou o coordenador de Trabalho do IBGE, Cimar Azeredo.

DO MAR PARA O ESPAÇO ANA PIRES É A PRIMEIRA CIENTISTA-ASTRONAUTA PORTUGUESA


Adriano Miranda
 
Do mar para o espaço: Ana é a primeira cientista-astronauta portuguesa. É engenheira geotécnica e sempre se dedicou ao estudo dos mares mas, recentemente, Ana Pires quis dar um salto até ao espaço. Participou no Possum, um programa de investigação que estuda as nuvens noctilucentes e prepara astronautas para voos suborbitais. E isso valeu-lhe o diploma de cientista-astronauta, a primeira mulher portuguesa a receber este título.

“Quando somos pequeninos e nos perguntam o  que queremos ser quando crescermos, muitos respondemos que queremos ser astronautas.” Quem o diz é Ana Pires, investigadora de 38 anos e a primeira mulher portuguesa a receber o título de cientista-astronauta. A “curiosidade pelo espaço, pelo incógnito e desconhecido” levaram-na a candidatar-se ao Polar Suborbital Science in the Upper Mesosphere (Possum), um programa de investigação apoiado pela NASA, que se debruça sobre o estudo das nuvens noctilucentes e prepara cientistas-astronautas para voos suborbitais.

Terminou o curso em Outubro depois de um mês e meio intensivo de aulas práticas e teóricas, na Universidade Aeronáutica de Embry Riddle, na Florida, e outro de aulas virtuais, enquanto ainda cá estava. Mas antes das nuvens, Ana Pires estudava os mares: “A minha área de investigação sempre foi a parte das geotecnologias do mar.

Trabalhava com cartografia, sistemas de informação geográfica e aplicação da rocha nas obras marítimas”, conta. À licenciatura em Engenharia Geotécnica, mestrado na área dos minerais e rochas industriais e doutoramento no ramo das geociências, junta-se agora um novo mestrado, desta vez em Robótica e Sistemas Autónomos — área na qual está a trabalhar no Instituto Superior de Engenharia do Porto (ISEP). E foi nesta altura que Ana Pires se interessou no programa. “O professor [Rui Moura] tem muitos conhecimentos e estava numa perspectiva diferente da minha, até porque é piloto, mas eu fiquei sempre curiosa”, conta. Dois anos mais tarde, concorreu, foi uma dos 11 escolhidos e, com a ajuda das instituições a que está ligada, o ISEP, o Inesc-Tec e o Instituto Politécnico do Porto (IPP), conseguiu pagar a propina(o custo do curso) de cinco mil euros que lhe garantia a entrada.

A sonda Voyager 2 já chegou ao espaço interestelar

O principal objectivo do Possum é “medir características das nuvens noctilucentes, de forma a obter dados para conseguir ter algum feedback em termos de mudanças climáticas”, explica. As nuvens noctilucentes são as nuvens mais altas da atmosfera — estão a 83 quilómetros, na mesosfera — e têm interesse porque são sensíveis às mudanças climáticas, influências solares e terrestres: pequenas mudanças no ambiente atmosférico podem levar a grandes alterações nas propriedades destas nuvens.

O Possum quer chegar a elas, mas, para isso, precisa de voar até à mesosfera e voltar à Terra: “Para observar as nuvens noctilucentes, há que fazer quase um arco que nos leva ao nosso objectivo e depois cair de volta à Terra”, por outras palavras, há que fazer um voo suborbital. Até hoje, só foram realizados nove voos suborbitais tripulados — o último, realizado na semana passada pela Virgin Galactic, levou dois pilotos e um manequim —, mas o grupo que Ana Pires integrou também recebeu formação para participar num voo destes: Tivemos a oportunidade de, num simulador, fingir que estamos num voo suborbital, onde tínhamos que recolher informação, tirar fotografias e filmar o que estávamos a ver”, refere a investigadora.
  
  PÚBLICO -

António Costa promete continuidade do novo governo português


António Costa – MEGA

 2019-10-16 12:04:22丨portuguese.xinhuanet.com

Lisboa, 15 out (Xinhua) -- O primeiro-ministro português, António Costa, prometeu na terça-feira a continuidade e a estabilidade de seu novo governo minoritário.

Costa anunciou a formação do novo governo depois de se reunir com o presidente Marcelo Rebelo de Sousa no Palácio de Belém em Lisboa e obter sua aprovação.

Costa disse aos jornalistas que o novo governo apresenta-se como a continuidade daquilo que foi a governança anterior, mas reforçado politicamente pelos resultados eleitorais.

Costa, também secretário-geral do Partido Socialista (PS), liderou seu partido à vitória nas eleições de 6 de outubro, conquistando 106 cadeiras na assembleia de 230 membros.

O último governo minoritário de Costa obteve excelentes resultados econômicos nos últimos quatro anos, com o apoio do Bloco de Esquerda (BE) e do Partido Comunista Português (PCP).

No novo governo, Mário Centeno, considerado o "mentor" por trás do primeiro orçamento equilibrado do país endividado em mais de quatro décadas, manteve seu cargo de ministro das Finanças, enquanto cinco novos rostos ingressam no governo pela primeira vez.

O cargo de Pedro Siza Vieira foi ampliado de ministro da Economia para ministro da Economia e da Transição Digital, mostrando que o novo governo prestará mais atenção à economia digital para promover o papel do país na quarta revolução industrial.

O novo governo vai ser inaugurado na próxima semana com uma data não especificada, de acordo com uma nota publicada no site da Presidência.

 Esta foi a lista entregue ao Presidente da República por António Costa e que já foi validada pelo Chefe de Estado: – Primeiro-Ministro – António Costa; – Ministro de Estado, da Economia e da Transição Digital – Pedro Siza Vieira; – Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros – Augusto Santos Silva; – Ministra de Estado e da Presidência – Mariana Vieira da Silva; – Ministro de Estado e das Finanças – Mário Centeno; – Ministro da Defesa Nacional – João Gomes Cravinho; – Ministro da Administração Interna – Eduardo Cabrita; – Ministra da Justiça – Francisca Van Dunen; – Ministra da Modernização do Estado e da Administração Pública – Alexandra Leitão; – Ministro do Planeamento – Nelson de Souza; – Ministra da Cultura – Graça Fonseca; – Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior – Manuel Heitor; – Ministro da Educação – Tiago Brandão Rodrigues; – Ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social – Ana Mendes Godinho; – Ministro da Saúde – Marta Temido; – Ministro do Ambiente e da Ação Climática – João Pedro Matos Fernandes; – Ministro das Infraestruturas e da Habitação – Pedro Nuno Santos; – Ministra da Coesão Territorial – Ana Abrunhosa; – Ministra da Agricultura – Maria do Céu Albuquerque; – Ministro do Mar – Ricardo Serrão Santos; – Secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares – Duarte Cordeiro; – Secretário de Estado Adjunto do Primeiro-Ministro – Tiago Antunes; – Secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros – André Moz Caldas.