Uma das manifestações coreográficas mais belas do Pará. Contam
os estudiosos que os negros escravos iam para o trabalho na lavoura
quase sem alimento algum. Só tinham descanso no final da tarde, quando
podiam caçar e pescar.
Como a escuridão dificultava a caça na floresta,
os negros iam para as praias tentar capturar alguns peixes. A quantidade
de peixe, entretanto, não era suficiente para satisfazer a fome de
todos.
Certa tarde, entretanto, como se fora um verdadeiro milagre, surgiram
na praia centenas de siris que se deixavam pescar com a maior
facilidade, saciando a fome dos escravos. Como esse fato passou a se
repetir todas as tardes, os negros tiveram a idéia de criar uma dança em
homenagem ao fato extraordinário. Já que chamavam cafezá para plantação
de café, arrozá para plantação de arroz, canaviá para a plantação de
cana, passaram a chamar de siriá, para o local onde todas as tardes
encontravam os siris com que preparavam seu alimento diário.
Ativistas
contra o racismo realizaram uma manifestação neste domingo (31), no Rio
de Janeiro, contra a morte de jovens negros pela polícia, mas acabaram
sendo alvo de ações violentas por parte da polícia no final do ato.
O ato denominado "Vidas negras importam"
foi realizado em frente ao Palácio Guanabara, sede do governo do
estado, e ocorreu pacificamente até as 16h30, quando foi formalmente
encerrado. Segundo informações do G1, após a chegada de novos manifestantes ao local, a polícia reagiu com tiros de bala de borracha e bombas de efeito moral.
Nas redes sociais, circularam vídeos de um dos manifestantes, negro,
sendo abordado por um policial apontando um fuzil para ele.
Primeiramente, fontes policiais disseram que ele teria jogado uma pedra
contra os policiais. Depois, foi dito que ele teria sido detido por
fumar maconha durante o ato.
A manifestação no Rio foi motivada pelo recente caso do menino João Pedro,
adolescente de 14 anos, também negro, morto dentro de casa durante uma
ação policial em São Gonçalo, na Região Metropolitana. Os atos também
coincidem com uma nova onda de manifestações que tomou conta dos Estados Unidos, nos últimos dias, também pela morte de mais um cidadão negro pelas forças policiais.
O Brasil registrou 956 novas mortes por COVID-19 nas últimas 24 horas, somando o total de 28.834.
O
resultado, divulgado neste sábado (30) no balanço do Ministério da
Saúde, representou um aumento de 3,4% em relação à sexta-feira (29),
quando foram contabilizados 27.878 óbitos provocados pela doença, informou Agência Brasil.
Foram incluídas nas estatísticas 33.274 pessoas infectadas com o novo coronavírus,
somando 498.440 casos confirmados. O resultado marcou um acréscimo de
7,2% em relação à sexta-feira, quando o número de pessoas infectadas
estava em 465.166.
Do total de casos confirmados, 268.714 (53,9%) estão em
acompanhamento e 200.892 (40,3%) pacientes se recuperaram. Há ainda
3.862 óbitos sendo analisados.
São Paulo continua como epicentro da pandemia
no país, com o maior número de mortes (7.532). O estado é seguido pelo
Rio de Janeiro (5.277), Ceará (2.956), Pará (2.900) e Pernambuco
(2.740).
Além disso, foram registradas mortes no Amazonas (2.047), Maranhão
(932), Bahia (638), Espírito Santo (583), Alagoas (424), Paraíba (347),
Rio Grande do Norte (305), Minas Gerais (263), Rio Grande do Sul (218),
Amapá (215), Paraná (181), Piauí (157), Rondônia (151), Distrito Federal
(162), Santa Catarina (136), Sergipe (149), Acre (142), Goiás (122),
Roraima (110), Tocantins (71), Mato Grosso (57) e Mato Grosso do Sul
(19).
Já em número de casos confirmados, aparecem nas primeiras posições do
ranking São Paulo (107.642), Rio de Janeiro (52.420), Ceará (46.056),
Amazonas (40.560) e Pará (37.296). Entre as unidades da federação com mais pessoas infectadas estão ainda Pernambuco (33.427), Maranhão (32.620), Bahia (17.626), Espírito Santo (13.437) e Paraíba (12.862).
George Floyd tinha 46 anos e era pai de uma menina de 6 anos Imagem: TWITTER/RUTH RICHARDSON
29/05/2020 11h43Atualizada em 29/05/2020 16h21
"O racismo não está piorando, só está sendo gravado agora."
Com
essas palavras o ator americano Will Smith explicou anos atrás como as
câmeras de celulares estavam permitindo gravar a violência policial
contra negros nos Estados Unidos.
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Isso
voltou a acontecer na segunda-feira passada, e pela terceira noite
consecutiva, a cidade de Minneapolis, no noroeste dos EUA, voltou a ser
tomada por protestos e confrontos violentos com a polícia por causa da
morte de George Floyd, um cidadão negro de 46 anos.
O que aconteceu?
Darnella
Frazier, que passava pela rua, sacou seu celular enquanto assistia
horrorizada à cena em que Floyd, no chão de uma rua, algemado e
desarmado, fica inconsciente sob a pressão do joelho de um dos policiais
brancos que o haviam detido.
Ao que parece, pouco antes, Floyd,
que trabalhava como segurança em um restaurante, tentou fazer uma compra
com uma cédula falsa de US$ 20.
Depois de implorar por sua vida
várias vezes e dizer "não consigo respirar", Floyd perdeu os sentidos;
pouco depois de ser levado por uma ambulância, ele foi declarado morto.
'Bom companheiro'
Sua
irmã Bridgett Floyd disse a veículos de imprensa locais que George era
um homem temente a Deus, independentemente do que havia feito.
Policial que sufocou Floyd durante detenção foi identificado como Derek Chauvin
Imagem: DARNELLA FRAZIER
"Todos temos os nossos defeitos. Todos cometemos erros. Ninguém é perfeito."
"A
forma como ele morreu é cruel", disse a mãe de sua filha de 6 anos,
Roxie Washington, ao jornal Houston Chronicle. "Eles o roubaram da minha
filha."
Nascido em Houston, George Floyd se dedicou em sua cidade
natal ao basquete e ao futebol. Ele também atuou na cena local de
hip-hop, onde era relativamente conhecido.
Mas quando se mudou
para Minneapolis começou uma nova vida como segurança do restaurante
latino-americano Conga Latin Bistro, no centro da cidade.
Manifestações contra a morte de George Floyd acabaram em violência
Forte, mas 'super doce'
O segurança ganhou rapidamente o apelido dos colegas de "Big Floyd" (Grande Floyd).
"Era
alto e musculoso", descreve um colega de trabalho, Vernon Sawyerr. "Era
simplesmente amável. Quando nos deparamos com alguém desse tamanho,
pode parecer imponente, mas era super doce."
Em 2017 e 2018, Floyd
havia sido segurança particular de um abrigo de emergência para pessoas
sem teto ligado à organização beneficente Exército da Salvação, em
Minneapolis. "Que trágico e triste é isso tudo", afirmou Brian Molohon,
diretor-executivo da entidade.
Polícia americana utilizou gás lacrimogêneo para tentar dispersar a multidão de manifestantes
Imagem: Reuters
"Para
trabalhar em um abrigo de emergência é preciso ser um tipo especial de
pessoa. É realmente muito difícil ver essa angústia todos os dias",
disse Molohon. "Não tenho dúvidas de que George, como muitos outros
trabalhadores de abrigos na nossa comunidade, tinha um coração que se
preocupava com as pessoas e nossa comunidade."
A ex-estrela da NBA
Stephen Jackson publicou em seu perfil no Instagram o lamento de ter
perdido alguém que considerava um irmão. Ambos eram muito próximos e se
apelidaram de "gêmeos".
"Me enfurece tanto que, depois de todas as
coisas pelas quais você passou e se comportou da melhor maneira
possível, eles o levaram dessa maneira", escreveu o ex-jogador de
basquete.
'Não consigo respirar'
No
vídeo de 10 minutos, Derek Chauvin, policial branco de 44 anos que
imobiliza Floyd, ignora as reclamações tanto do detido quanto das
testemunhas sobre sua violência extrema.
Seu colega de patrulha, o
corpulento Tou Thao, observa a cena impassível e trata de obstruir a
visão das pessoas que transitam pela rua. Os dois policiais foram
demitidos.
Darnella Frazier decidiu publicar seu vídeo nas redes
sociais e as ruas de Minneapolis viraram palco de uma onda de protestos
que se espalhou pelos Estados Unidos.
O flagrante dela foi visto mais de 1 milhão de vezes.
As
palavras "Eu não consigo respirar", que Floyd repetia ao policial que o
mantinha imobilizado no chão, se multiplicaram em cartazes e camisetas
de manifestantes em protestos em Minneapolis como um lema contra a
violência policial no tratamento a negros nos EUA.
Imagem: Reuters
Ficha corrida do policial Derek Chauvin
Esta
não foi a primeira vez que o policial Derek Chauvin se envolve em
episódios violentos, segundo registros do departamento de polícia.
Segundo
a agência de notícias Associated Press, ao longo de 19 anos de
carreira, Chauvin foi alvo de quase 20 queixas formais e duas cartas de
reprimenda. A maioria foi arquivada.
Em 2006, ele foi um dos seis
policiais que dispararam contra Wayne Reyes, que segundo os agentes
apontou uma escopeta de cano serrado para eles depois de esfaquear duas
pessoas. O júri decidiu que o uso da força havia sido justificado contra
Reyes, de ascendência indígena.
Dois anos depois, Chauvin atirou
duas vezes contra um homem negro depois que o policial e seu parceiro
atenderam a uma denúncia de violência doméstica.
Os agentes
afirmaram que Ira Latrell Toles tentou pegar a arma de Chauvin, e,
por isso foi atingido. Por outro lado, Toles afirmou ao site Daily Beast
que foi agredido por Chauvin mesmo sem ter reagido à ação policial.
De
ascendência asiática, Tou Thao, dupla de Chauvin que estava presente no
momento em que George Floyd morreu sufocado, também já havia respondido
a queixas por atos violentos.
Em 2014, um homem negro, Lamar
Ferguson, denunciou Thao e outro agente sob acusação de ter sido
agredido sem motivo enquanto caminhava em direção à casa de sua
namorada. Três anos depois, foi firmado um acordo de US$ 25 mil para
encerrar o caso.
Eric Garner
A morte de Floyd remete ao
assassinato de Eric Garner, um homem negro de 43 anos que morreu
enquanto era detido em Nova York em 2014.
A frase "não consigo
respirar", repetida 11 vezes por Garner antes de morrer, se tornou grito
de guerra para ativistas que protestam contra a brutalidade policial
que atinge os negros.
Garner, que estava desarmado, foi detido
pela polícia sob suspeita de vender cigarros ilegalmente. Ele morreu
pouco depois que um policial lhe aplicou um golpe de estrangulamento por
trás, também conhecido como "gravata" ou "mata-leão".
Em novos protestos,
manifestantes ateiam fogo a delegacia em Minneapolis
29/05/2020 00h18Atualizada em 29/05/2020 09h10
Autoridades dos Estados Unidos decidiram nesta quinta-feira (28) enviar
reforços a Minneapolis para conter a violência depois de dois dias de
confrontos entre a polícia e os manifestantes chocados pelo brutal
assassinato na segunda de um homem negro, que estava sob custódia da
polícia.
Durante a madrugada desta sexta-feira, manifestantes invadiram uma
delegacia e atearam fogo. Os policiais que estavam no local conseguiram
abandonar o prédio. Não há informações de feridos.
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Autoridades dos Estados
Unidos decidiram nesta quinta-feira (28) enviar reforços a Minneapolis
para conter a violência depois de dois dias de confrontos entre a
polícia e os manifestantes chocados pelo brutal assassinato na segunda
de um homem negro, que estava sob custódia da polícia.
Durante a madrugada desta sexta-feira, manifestantes invadiram uma
delegacia e atearam fogo. Os policiais que estavam no local conseguiram
abandonar o prédio. Não há informações de feridos.
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Autoridades dos Estados
Unidos decidiram nesta quinta-feira (28) enviar reforços a Minneapolis
para conter a violência depois de dois dias de confrontos entre a
polícia e os manifestantes chocados pelo brutal assassinato na segunda
de um homem negro, que estava sob custódia da polícia.
Durante a madrugada desta sexta-feira, manifestantes invadiram uma
delegacia e atearam fogo. Os policiais que estavam no local conseguiram
abandonar o prédio. Não há informações de feridos.
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O fim do domínio econômico global dos EUA sem oposição chegou mais
cedo do que o esperado, graças aos mesmos neocons que deram ao mundo as
guerra sujas no Iraque, na Síria e na América Latina. Assim como a
Guerra no Vietnã retirou os Estados Unidos do padrão-ouro em 1971, a sua
violenta campanha de guerra de mudanças de regime contra a Venezuela e a
Síria – e as ameaças de sanções contra outros países se não se
associarem a essa cruzada – estão levando nações europeias e outras a
criarem suas próprias instituições financeiras alternativas.
Esta ruptura vem sendo construída há algum tempo e estava fadada a
ocorrer. Mas quem teria pensado que Donald Trump se tornaria o seu
agente catalisador? Nenhum partido de esquerda, nenhum líder socialista,
anarquista ou nacionalista estrangeiro em qualquer lugar do mundo
poderia ter realizado o que ele está fazendo para detonar o império
americano.
O Estado Profundo está reagindo em choque ao modo como este
especulador imobiliário de direita conseguiu levar outros países a
defenderem-se desmantelando a ordem mundial centrada nos EUA. Para
conseguir isso, está usando incendiários neoconservadores do tempo de
Bush e Reagan, John Bolton e agora Elliott Abrams, para atiçarem as
chamas na Venezuela. É quase como uma comédia política de humor negro. O
mundo da diplomacia internacional está sendo virado do avesso. Um mundo
onde já não existe a pretensão de aderir às normas internacionais,
quanto mais a leis ou tratados.
Os Neocons(novos conservadores) que Trump nomeou estão conseguindo o que parecia
impensável não há muito tempo: Juntar a China e a Rússia – o grande
pesadelo de Henry Kissinger e Zbigniew Brzezinski. Estão também levando a
Alemanha e outros países europeus para a órbita da Eurásia, o pesadelo
“Heartland” de Halford Mackinder de um século atrás.
A raiz do problema é clara: após o incremento das falsidades e
embustes sobre o Iraque, Líbia e Síria, juntamente com a nossa (dos EUA)
absolvição do regime sem lei da Arábia Saudita, os líderes políticos
estrangeiros estão começando a reconhecer aquilo que as sondagens de
opinião à escala mundial detectaram ainda antes de os rapazes do
Iraque/Irã-Contras terem voltado a atenção para as maiores reservas de
petróleo do mundo na Venezuela: os EUA são agora a maior ameaça à paz no
planeta.
Chamar defesa da democracia ao golpe que os EUA vêm patrocinando na
Venezuela revela o duplipensar subjacente à política externa dos EUA.
Define “democracia” como significando apoio à política externa dos EUA, a
privatização neoliberal de infraestruturas públicas, desmantelamento da
regulação governamental e seguimento da orientação das instituições
globais dominadas pelos EUA, desde o FMI ao Banco Mundial e à OTAN.
Durante décadas, as guerras estrangeiras daí resultantes, os programas
de austeridade doméstica e as intervenções militares trouxeram mais
violência, não democracia.
A ofensiva
global dos EUA constitui uma enorme ameaça. Mas também está produzindo
fraturas internas no sistema do capitalismo global, deslocações e
rearrumações de forças. A quebra do poderio econômico dos EUA não pode
ser indefinidamente compensada pelo seu colossal poderio militar. – Michael Hudson
No Dicionário do Diabo que os diplomatas dos EUA são ensinados a usar
como seu manual de redação para o duplo discurso hipócrita, um país
“democrático” é aquele que segue a liderança dos EUA e abre sua economia
ao investimento dos EUA, e à privatização patrocinada pelo FMI e pelo
Banco Mundial. . A Ucrânia é considerada democrática, juntamente com a
Arábia Saudita, Israel e outros países que atuam como protetorados
financeiros e militares dos EUA e estão dispostos a tratar os inimigos
dos EUA como inimigos seus.
Teria de se chegar a um ponto em que essa política colidisse com o
interesse próprio de outras nações, rompendo finalmente a retórica de
relações públicas do império. Outros países estão efetuando a
des-dolarização e substituindo aquilo a que a diplomacia estadunidense
chama de “internacionalismo” (significando o nacionalismo estadunidense
imposto ao resto do mundo) pelo seu próprio interesse nacional.
Essa trajetória já podia ser vista há 50 anos (a descrevi em Super Imperialism [1972] e Global Fracture [1978].)
Tinha que acontecer. Mas ninguém pensou que o fim chegaria da forma
como vem acontecendo. A história converteu-se em comédia, ou pelo menos
em ironia, à medida que se desdobra o seu trajeto dialético.
Nos últimos cinquenta anos os estrategistas dos EUA, o Departamento
de Estado e o National Endowment for Democracy (NED) receavam que a
oposição ao imperialismo financeiro dos EUA viesse de partidos de
esquerda. Por isso, gastavam enormes recursos manipulando partidos que
se denominavam socialistas (o Partido Trabalhista Britânico de Tony
Blair, o Partido Socialista francês, o Partido Social-Democrata alemão
etc.) a fim de adotarem políticas neoliberais que eram o oposto
diametral do que a social-democracia significava há um século. Mas os
planejadores políticos dos EUA e os organistas do Grande Wurlitzer
negligenciaram a ala direita, imaginando que ela apoiaria
instintivamente o gangsterismo dos EUA.
A realidade é que os partidos de direita querem ser eleitos, e um
nacionalismo populista é hoje o caminho para a vitória eleitoral na
Europa e em outros países, tal como o foi para Donald Trump em 2016.
A agenda de Trump pode realmente ser acabar com o Império Americano,
usando a antiga retórica isolacionista do Uncle Sucker (tio Sam) de há
meio século. Ele está certamente atingindo os órgãos mais vitais do
Império. Mas é ele um agente antiamericano consciente? Poderia muito bem
ser – mas constituiria um errado salto mental usar o “quo bono” para
assumir que ele é um agente consciente.
Afinal, se nenhum empreiteiro, fornecedor, sindicato ou banco dos EUA
quer negociar com ele, serão Vladimir Putin, China ou Irã mais
ingênuos? Talvez o problema tivesse de irromper como resultado da
dinâmica interna do globalismo patrocinado pelos EUA se tornar
impossível de impor quando o resultado é austeridade financeira, ondas
de populações em fuga das guerras patrocinadas pelos EUA e, acima de
tudo, a recusa dos EUA em aderir às. regras e leis internacionais que
ele próprio patrocinou há setenta anos, após a Segunda Guerra Mundial.
Desmantelar o direito internacional e os seus tribunais
Qualquer sistema internacional de controle requer o primado da lei.
Pode ser um exercício implacável de poder, sem lei moral, que impõe a
exploração predatória, mas é ainda a Lei. E precisa de tribunais para o
aplicar (apoiado pelo poder de polícia para a concretizar e punir os
infratores).
Esta é a primeira contradição legal na diplomacia global dos EUA: os
Estados Unidos sempre resistiram a permitir que qualquer outro país
tivesse voz nas políticas internas dos EUA, no processo legislativo ou
na diplomacia. Isso é o que faz da América “a nação excepcional”. Mas
por setenta anos os seus diplomatas fingiram que a sua arbitragem
superior promove um mundo pacífico (tal como o Império Romano afirmava
ser), que permitia que outros países compartilhassem prosperidade e
crescentes padrões de vida.
Nas Nações Unidas, os diplomatas estadunidenses insistiram no poder
de veto. No Banco Mundial e no FMI, asseguraram também que a sua
participação no capital fosse suficientemente grande para lhes dar poder
de veto sobre qualquer empréstimo ou outra política. Sem esse poder, os
Estados Unidos não se juntariam a nenhuma organização internacional.
Entretanto, ao mesmo tempo, descreviam seu nacionalismo como protetor da
globalização e do internacionalismo. Foi tudo um eufemismo para aquilo
que na realidade era tomada de decisão unilateral pelos EUA.
Inevitavelmente, o nacionalismo norte-americano teve que romper a
miragem do internacionalismo do Mundo Único e, com ele, qualquer ideia
de um tribunal internacional. Sem poder de veto sobre os juízes, os EUA
nunca aceitaram a autoridade de nenhum tribunal, em particular o
Tribunal Internacional das Nações Unidas em Haia. Recentemente esse
tribunal realizou uma investigação sobre os crimes de guerra dos EUA no
Afeganistão, desde as políticas de tortura até o bombardeamento de alvos
civis como hospitais, casamentos e infraestruturas. “Essa
investigação concluiu por encontrar ‘uma base razoável para acreditar
que crimes de guerra e crimes contra a humanidade foram cometidos”.
O conselheiro de segurança nacional de Donald Trump, John Bolton,
entrou em fúria, alertando em setembro que: “Os Estados Unidos usarão
todos os meios necessários para proteger os nossos cidadãos e os dos
nossos aliados de processos injustos por este tribunal ilegítimo”,
acrescentando que o Tribunal Internacional da ONU não deve ser tão
ousado a ponto de investigar “Israel ou outros aliados dos EUA”.
Isso levou um juiz sênior, Christoph Flügge da Alemanha, a renunciar
em protesto. Na verdade, Bolton disse ao tribunal para se manter fora de
quaisquer assuntos envolvendo os Estados Unidos, prometendo proibir os
juízes e promotores do Tribunal de entrarem nos Estados Unidos. Bolton
explicitou a ameaça dos EUA assim: “Vamos sancionar os seus fundos no
sistema financeiro dos EUA, e vamos processá-los no sistema criminal dos
EUA. Não vamos cooperar com o TPI. Não forneceremos assistência ao TPI.
Não vamos juntar-nos ao TPI. Vamos deixar o TPI morrer sozinho. Afinal,
para todos os efeitos, o TPI já está morto para nós”.
O que isso significava, o juiz alemão explicitou: “Se estes juízes
alguma vez interferirem nos assunto domésticos dos EUA ou investigarem
um cidadão estadunidense, [Bolton] disse que o governo americano faria
todo o possível para garantir que esses juízes não teriam mais permissão
para viajar para os Estados Unidos – e que talvez até fossem
processados criminalmente ”.
A inspiração original do Tribunal – usar as leis de Nuremberg que
foram aplicadas contra os nazistas alemães para instaurar processos
similares contra qualquer país ou autoridades consideradas culpadas de
cometer crimes de guerra – já havia caído em desuso com o fracasso para
indiciar por crimes de guerra os autores do golpe chileno, do
Irã-Contras ou da invasão do Iraque pelos EUA.
Desmantelando a hegemonia do dólar do FMI para SWIFT
De todas as esferas da política atual de poder global, as finanças
internacionais e o investimento estrangeiro tornaram-se o principal
ponto crítico. As reservas monetárias internacionais deveriam ser as
mais sacrossantas e as obrigações da dívida internacional ser-lhes
intimamente associado.
Os bancos centrais detêm há muito o seu ouro e outras reservas
monetárias nos Estados Unidos e em Londres. Em 1945 isso parecia
razoável, porque o Federal Reserve Bank de Nova York (em cujo porão era
guardado o ouro de bancos centrais estrangeiros) era militarmente
seguro, e porque o London Gold Pool era o veículo pelo qual o Tesouro
dos EUA mantinha o dólar “tão bom quanto ouro ” a 35 dólares a onça. As
reservas estrangeiras sobre ouro foram mantidas sob a forma de títulos
do Tesouro dos EUA, para serem compradas e vendidas nos mercados de
câmbio de Nova York e Londres para estabilizar as taxas de câmbio. A
maioria dos empréstimos estrangeiros a governos era denominada em
dólares americanos, de modo que os bancos de Wall Street eram
normalmente nomeados como agentes pagadores.
Esse foi o caso do Irã sob o xá, que os Estados Unidos haviam
instalado após patrocinarem o golpe de 1953 contra Mohammed Mosaddegh
quando ele tentou nacionalizar a Anglo-Iranian Oil (agora British
Petroleum) ou pelo menos taxá-la. Depois que o Xá foi derrubado, o
regime de Khomeini pediu ao seu agente pagador, o banco Chase Manhattan,
que usasse seus depósitos para pagar aos seus detentores de títulos.
Sob orientação do governo dos EUA o Chase recusou-se a fazê-lo. Os
tribunais dos EUA declararam então que o Irã estava em situação de
inadimplência e congelaram todos os seus ativos nos Estados Unidos e em
todos os outros lugares em que puderam.
Isso mostrou que a finança internacional era um braço do Departamento
de Estado dos EUA e do Pentágono. Mas isso foi há uma geração, e só
recentemente os países estrangeiros começaram a sentir-se desconfiados
em deixar as suas posses de ouro nos Estados Unidos, onde poderiam ser
confiscados à vontade para punir qualquer país que pudesse agir de
maneira que a diplomacia estadunidense considerasse ofensiva. Então, no
ano passado, a Alemanha teve finalmente a coragem de pedir que parte de
seu ouro fosse enviado para a Alemanha. As autoridades estadunidenses
fingiram sentir-se chocadas com o insulto de que poderiam fazer a um
país cristão civilizado o que fizeram com o Irã, e a Alemanha concordou
em desacelerar a transferência.
Mas então veio a Venezuela. Desesperada para utilizar as suas
reservas de ouro para disponibilizar importações para a sua economia
devastada pelas sanções americanas – uma crise que os diplomatas
estadunidenses culpam o “socialismo”, não as tentativas políticas dos
EUA de “fazer a economia gritar” (como disseram funcionários da
administração Nixon sobre o Chile de Salvador Allende) – A Venezuela deu
em dezembro de 2018 instruções ao Banco da Inglaterra para transferir
alguns dos seus US $ 11 bilhões em ouro mantidos nos seus cofres e os de
outros bancos centrais. Algo tão trivial como um cliente de banco
contar que um banco pague um cheque que esse cliente tivesse passado.
A Inglaterra recusou-se a honrar o pedido oficial, seguindo a
orientação de Bolton e do secretário de Estado dos EUA, Michael Pompeo.
Assim reportou a Bloomberg: “As autoridades dos EUA estão tentando
transferir os ativos da Venezuela no exterior para [o Chicago Boy Juan]
Guaidó para ajudar a aumentar as suas possibilidades de efetivamente
assumir o controle do governo.
Os 1,2 bilhões de dólares em ouro
representam uma grande fatia dos 8 bilhões de dólares em reservas
externas mantidas pelo banco central venezuelano”.
A Turquia parecia ser um destino provável, levando Bolton e Pompeo a
advertirem os turcos para deixarem de ajudar a Venezuela, ameaçando
sanções contra eles ou qualquer outro país que ajudasse a Venezuela a
enfrentar a sua crise econômica. Quanto ao Banco de Inglaterra e outros
países europeus, o relatório da Bloomberg concluiu: “Foi ordenado às
autoridades do banco central em Caracas que não entrassem mais em
contato com o Banco de Inglaterra. Foi dito a esses banqueiros centrais
que os funcionários do Banco da Inglaterra não iriam responder-lhes”.
Isso levou a rumores de que a Venezuela estava vendendo 20 toneladas
de ouro e usando como transporte um Boeing 777 russo – cerca de 840
milhões de dólares. O dinheiro teria provavelmente sido usado para pagar
detentores de títulos russos e chineses, além de comprar alimentos para
aliviar a fome local A Rússia negou este relatório, mas a Reuters
confirmou que a Venezuela vendeu de um total de 29 toneladas de ouro
previsto aos Emiratos Árabes Unidos , com outras 15 toneladas a serem
enviadas na sexta-feira, O senador “batista-cubano” de
extrema-direita Rubio acusou isto de “roubo”, como se alimentar o povo
para aliviar a crise patrocinada pelos EUA fosse um crime contra a
chantagem diplomática estadunidense.
Se há algum país que os diplomatas dos EUA detestem mais do que um
país latino-americano recalcitrante é o Irã. A ruptura pelo presidente
Trump dos acordos nucleares de 2015, negociados por diplomatas europeus e
pela administração Obama, escalou a ponto de ameaçarem a Alemanha e
outros países europeus com sanções punitivas se eles não violarem também
os acordos que assinaram. Somando-se à oposição dos EUA à importação de
gás russo pela Alemanha e outros países europeus, a ameaça dos EUA
levou finalmente a Europa a encontrar uma maneira de se defender.
As ameaças imperiais já não são militares. Nenhum país (incluindo a
Rússia ou a China) pode executar a invasão militar de outro país de
maior dimensão. Desde a era do Vietnã, o único tipo de guerra que um
país democraticamente eleito pode travar é a atômica, ou pelo menos o
bombardeamento pesado como o que os Estados Unidos infligiram ao Iraque,
à Líbia e à Síria. Mas agora a guerra cibernética tornou-se uma maneira
de afetar as conexões de qualquer economia. E as principais conexões
cibernéticas são as de transferência de dinheiro, lideradas pela SWIFT,
sigla da Society for Worldwide Interbank Financial Telecommunication,
que tem sede na Bélgica.
A Rússia e a China já tomaram a iniciativa de criar um sistema-sombra
de transferência bancária, caso os Estados Unidos os desconectem do
SWIFT. Mas agora, os países europeus perceberam que as ameaças de Bolton
e Pompeo podem levar a multas pesadas e à captura de ativos se
continuarem o comércio com o Irã, conforme exigido pelos tratados que
negociaram.
A família Pinto tem o seu espaço aqui no Brasil. Se você pertence a esta família, vai gostar de saber um pouco mais sobre sua origem, modelo de brasão e outras curiosidades interessantes.
O sobrenome Pinto, assim como tantos outros, não surgiu no Brasil, por uma simples razão de que o Brasil foi colonizado e habitado primeiramente por estrangeiros. Dessa forma, os sobrenomes vêm de outros países e acabam ganhando popularidade uma vez que os imigrantes fizeram do Brasil sua nova morada.
Origem da família Pinto sobrenome português primitivo de origem portuguesa.
Ele é considerado como sendo derivado de uma alcunha (apelido), metáfora que faz alusão ao reino animal.
Algumas pesquisas realizadas mostram que em documentos arcaicos de Portugal se registra o uso desta alcunha antes do século XIII, porém não oficialmente.
D. João Garcia de Sousa, neto do Conde D.Mendo, foi o primeiro que teve a alcunha de Pinto reconhecida como sobrenome foi chamado de Pinto por suas muitas perfeições e naturais gentilezas.
Algumas histórias contam que o sobrenome também foi adotado por um cavaleiro, também na forma de apelido. Este teria chegado da guerra muito machucado, cheio de sangue. Desse modo, seria como se ele estivesse pintado de vermelho, o que acabou se tornando um apelido que posteriormente foi passado as suas filhas na forma de sobrenome.
Curiosidades
Existe um relato que diz que este também pode ser um sobrenome de origem italiana. Mesmo assim, o que prevalece seria a sua origem portuguesa. Podem existir outras origens para este sobrenome, uma vez que é um nome relativamente comum.
Variantes do sobrenome Pinto
Não existem muitas variantes deste sobrenome. Ele sempre foi adotado na mesma forma desde que surgiu. Mesmo assim, é possível encontrar traduções, variantes linguísticas, uma vez que esta é uma palavra comum para todos os idiomas.
Brasão da Família Pinto
O brasão da família Pinto encontrado, que ao que parece é o mais oficial é constituído de um escudo de prata com cinco símbolos, que aparentemente parecem luas ou chapas de ferro utilizadas em armas medievais. Estes símbolos estão na cor vermelha. Para o timbre deste brasão não foram encontradas informações concretas. Mesmo assim, com essas descrições, é possível reconhecer o brasão dos Pinto.
O
ministro Alexandre de Moraes, do STF, deu prazo de cinco dias para o
ministro da Educação, Abraham Weintraub, explicar declaração feita
durante reunião ministerial de 22 de abril.
No
encontro realizado no Palácio do Planalto, divulgado como parte de
investigação sobre interferência do presidente Jair Bolsonaro em
investigações da Polícia Federal, Weintraub afirmou: "Eu, por mim, colocava esses vagabundos todos na cadeia, começando no STF".
Moraes determinou nesta terça-feira (26) que o ministro preste
depoimento à Polícia Federal, no âmbito de inquérito do Supremo Tribunal
Federal, aberto em março de 2019, que investiga ataques e notícias
falsas contra a corte e seus ministros.
O juiz apontou que Weintraub pode ter cometido os crimes de injúria e difamação, assim como crimes previstos na Lei de Segurança Nacional, de 1983, redigida no final do regime militar.
'Ameaça à segurança dos ministros'
"A manifestação do Ministro da Educação revela-se gravíssima, pois,
não só atinge a honorabilidade e constituiu ameaça ilegal à segurança
dos ministros do Supremo Tribunal Federal, como também reveste-se de
claro intuito de lesar a independência do Poder Judiciário e a
manutenção do Estado de Direito", escreveu Moraes em seu despacho
Além disso, na segunda-feira (25), o Senado aprovou
convocação de Weintraub à Casa, ainda sem data definida, para explicar
as declarações. O comparecimento é obrigatório, com base na Constituição
Federal. Caso contrário, Weintraub pode responder por crime de
responsabilidade.
Além de defender a prisão dos ministros do STF e de chamá-los de
"vagabundos", Weintraub disse que odiava os termos "povos indígenas" e
"povo cigano" e classificou Brasília como "uma porcaria", "um cancro de
corrupção, de privilégios".
270 anos da presença Açoriana em Santa Catarina
Autor:
Sérgio Luiz Ferreira
( Museu Etnográfico Casa dos Açores - Biguaçu)
Durante o período das Grandes Navegações e da ocupação da América, o Sul do Brasil era um território que não se sabia ao certo a quem pertencia, a Portugal ou à Espanha. Tudo porque o famoso Tratado de Tordesilhas, firmado entre Portugal e Espanha em 1494 e que, hoje sabemos, passaria ao Norte pela Ilha de Marajó e ao Sul pela cidade de Laguna, em Santa Catarina, nunca fora estabelecido de fato. Dessa forma, vamos ver espanhóis e, sobretudo, portugueses tentando avançar o quanto pudessem pelo sertão adentro.
Até meados do século XVII, poucas foram as tentativas de povoamento do Sul do Brasil. No século XVIII, as divergências entre Portugal e Espanha acerca da soberania sobre as terras da América chegaram ao seu auge, culminando no Tratado de Madrid, de 1750, calcado no princípio do “Uti possidetis”, ou seja, a Coroa que ocupa efetivamente a terra, através de seus súditos, tem direito a ela.
A ocupação dos paulistas ou vicentistas, como eram chamados, era muito fraca. Algumas centenas de pessoas espalhavam-se pelo litoral catarinense. Em 1739, a Coroa portuguesa criou a Capitania de Santa Catarina, desmembrando-a de São Paulo. Foi seu primeiro governador, o Brigadeiro José da Silva Paes que, de imediato, começou a construir as fortalezas da Ilha de Santa Catarina (Anhatomirim, Ponta Grossa e Ilha de Ratones). Silva Paes trabalhara nos Açores e sabia das dificuldades que aquela população enfrentava para se manter no arquipélago.
Entre 1747 e 1753, embarcaram cerca de 6 mil homens, mulheres e crianças no Porto de Angra, na Ilha Terceira com destino a Santa Catarina. Foram 14 viagens, realizadas por 6 navios diferentes. Cerca de 280 pessoas morreram na travessia.
O influenciador e empresário Felipe Neto, em entrevista ao programa Roda
Viva, da TV Cultura, afirmou hoje que admite uma "mea-culpa" por ter
sido a favor do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff.
"Em
primeiro lugar, a mea-culpa eu faço sem problema algum. Quem acompanha
minha história sabe muito bem que um defeito que não tenho é de teimosia
e não pedir desculpas. Errei muito no passado e aprendi com esses
erros, E não afirmo aqui que hoje seja um adorador ou participante de um
projeto petista, mas não tenho dúvidas de que no momento do
impeachment, que podemos chamar de golpe, a minha colaboração embora
fosse nada se comparável com a força que tenho hoje nas redes sociais,
sem dúvida ela existiu e foi usada de maneira errada", disse ele.
"O governo atual do Brasil, infelizmente, vive do caos", diz Felipe Neto
Felipe Neto aponta filtros contra fake news, mas diz que WhatsApp é 'arma'
Felipe Neto nega interesse político e diz que 'não há salvadores da pátria'
O
youtuber foi questionado sobre sua mudança de postura nas redes sociais
a respeito de temas políticos e disse que seu pensamento passado era
"por falta de estudo, profundidade, por elitismo". "E passei os últimos
três anos tentando corrigir esse erro e tentando afastar o máximo
possível essa possibilidade de opressão que a gente vê hoje."
O que cabe a Felipe Neto?
No início do mês, Felipe divulgou em rede social uma "vídeo-carta aberta para todos os artistas e influenciadores do Brasil" cobrando manifestações da classe a respeito das atitudes do presidente Jair Bolsonaro
(sem partido). Questionado sobre "o que cabe a Felipe Neto fazer"
enquanto influenciador, ele disse sobre ter noção da responsabilidade
que tem na função.
"Não tenho a mínima noção do tamanho das coisas
que posto. Tento ao máximo ter responsabilidade sobre isso, mas não
consigo mensurar o tamanho dessa força", declarou ele. "Sinceramente, a
força política que me dão hoje, a importância política que me dão hoje, é
uma importância que nunca pedi. Vale falar sobre isso, é uma
importância que reflete um pouco do cenário brasileiro, quando um
youtuber, que está fazendo vídeos de humor, diversão, Minecraft, se
torna uma referência política no Twitter, isso é um sinal claro de
carência, de carência de posicionamento de pessoas que deveriam se
posicionar e não se posicionam", acrescentou.
Sem salvador da pátria
Com
mais de 39 milhões de inscritos em seu canal, Felipe Neto também negou
interesse em entrar para o mundo da política e disse que "não há
salvadores da pátria".
"Nesse momento não tenho qualquer interesse
político. O 'nesse momento' é importante porque já falei tantas coisas
que cravei e depois mudaram de cenário... Não me imagino virando
político", pontuou.
"A gente não vai ter salvadores da pátria. O Bolsonaro não tem como salvar a pátria. O [ex-ministro e juiz da Lava Jato] Sergio Moro
não tem como salvar a pátria e ninguém tem como, isoladamente, salvar a
pátria. É importante que as pessoas assimilem isso de uma vez por
todas", disse ele.
Ditadura
O youtuber afirmou ter nascido
em 1988 e crescido com a herança do período do regime militar. Durante a
entrevista, ele disse que as gerações mais novas foram criadas com um
distanciamento muito grande em relação à ditadura militar no país e que
isso as deixa menos preocupadas com o autoritarismo.
"Estamos
vivendo um momento de carência no Brasil em relação à cultura e opinião.
E eu torço muito para que esses comunicadores comecem a falar mais. A
gente teve durante o período da ditadura militar, eu não estava vivo,
mas nasci em 1988, o ano da criação de nossa Constituição, e lembro de
crescer com medo da ditadura militar. Acho que a geração atual, mais
recente, já cresceu com outra referência. Ela tem um desligamento tão
grande do período da ditadura militar... eles tratam diferente", disse.
O chefe da diplomacia da China, Wang Yi, disse que seu país e os EUA estão "à
beira de uma Guerra Fria" e que Pequim não pretende pagar qualquer
indenização pela COVID-19.
Ainda de acordo com a autoridade, "a China não tem intenção de mudar, muito menos de substituir os EUA" na arena internacional.
Em declarações feitas por
vídeoconferência hoje (24), Wang Yi afirmou que seu país "mantém-se
preparado para trabalhar com os EUA em espírito de cooperação e respeito mútuo".
Para ele, ambos os países "irão ganhar com a cooperação, mas perder
com a confrontação". Além disso, a China e os EUA "precisam começar a
coordenar" políticas macroeconômicas tanto para suas economias como para
a global.
Wang ressaltou que a China e os EUA devem encontrar uma forma de
coexistência pacífica e cooperação mutuamente benéfica e provar que isso
é possível entre países com sistemas e culturas diferentes.
Ao mesmo tempo, Wang Yi alertou que as duas potências estão "à beira de uma Guerra Fria".
Hong Kong
Comentando o retorno das tensões em Hong Kong, o chanceler chinês
afirmou que, ao invés de estarem preocupadas, as pessoas deveriam estar
mais confiantes na estabilidade de Hong Kong.
Enquanto moradores do ex-território
britânico protestam contra novas leis sobre segurança nacional apoiadas
por Pequim, Wang Yi afirmou que a nova legislação "não impactará nas liberdades,
bem como nos direitos e interesses das empresas estrangeiras", mas que
as leis de segurança devem ser impostas "sem qualquer demora".
Coronavírus
Enquanto os EUA acusam a China de cometer erros no contexto da
pandemia, Wang Yi afirmou que seu país está pronto para unir esforços
com a comunidade internacional para encontrar a origem do coronavírus.
Contudo, ele alertou que tal processo não deve ser político. Além disso, ações judiciais contra a China devido à pandemia não teriam base legal, e quem deseja que a China pague compensações pela propagação do SARS-CoV-2 "está sonhando", segundo Yi.
Sputnik Brasil
23:09 22 Maio 2020
COVID-19 no mundo
Casos confirmados:
5.129.349
Pacientes recuperados:
1.966.524
Mortes:
333.496
Urgente: COVID-19: Brasil ultrapassa a Rússia em infecções e chega a 21 mil mortes
DEPOIS DO CORONAVÍRUS "O TRATADO DE CÉUS ABERTOS" OUTRA AMEAÇA PARA OS POVOS DO MUNDO!
Jens Stoltenberg.
Porta-voz da OTAN e ex-primeiro ministro da Noruega, Jens Stoltenberg
OTAN apela à Rússia para que cumpra plenamente o Tratado de Céus Abertos
A Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) pediu à Rússia que cumpra totalmente o Tratado de Céus Abertos, declarou o secretário-geral da aliança, Jens Stoltenberg.
"O retorno da Rússia ao cumprimento é a melhor maneira de preservar os benefícios do tratado", afirmou Stoltenberg em comunicado publicado no site da OTAN.
O chefe da aliança lembrou que "os aliados pediram à Rússia que cumprisse totalmente o tratado desde a Cúpula de Gales em 2014, um apelo que repetiram na Cúpula de Varsóvia em 2016 e na Cúpula de Bruxelas em 2018".
"Os aliados da OTAN e os países associados mantiveram contatos com a Rússia, tanto das capitais quanto da OSCE [Organização para Segurança e Cooperação na Europa] em Viena", para trazer Moscou "de volta ao cumprimento o mais rápido possível".
Além disso, segundo Stoltenberg, os países da OTAN "permanecem abertos ao diálogo no Conselho Rússia-OTAN sobre redução de riscos e transparência".
A OTAN e seus aliados, prosseguiu ele, estão interessados em ter "um relacionamento construtivo" com a Rússia, uma vez que suas ações tornem isso possível.
EUA anunciam saída
Na quinta-feira (21), o presidente dos EUA, Donald Trump, confirmou que seu governo abandonará o Tratado de Céus Abertos e explicou que a decisão se dará por supostas violações do acordo por parte da Rússia.
No entanto, o presidente mencionou a possibilidade de reverter essa decisão ou elaborar um acordo semelhante, se a Rússia cumprir o tratado novamente.
Por sua vez, o secretário de Estado dos Estados Unidos, Mike Pompeo, afirmou em comunicado que seu país deixará o Tratado de Céus Abertos dentro de seis meses a partir desta sexta-feira (22).
O vice-ministro das Relações Exteriores da Rússia, Alexandr Grushko, afirmou que a Rússia respeitará o Tratado de Céus Abertos enquanto permanecer em vigor e confia que outros Estados-partes farão o mesmo.
O Tratado de Céus Abertos, assinado em 1992 em Helsinque, permite que observadores militares realizem voos desarmados de vigilância aérea para obter imagens de movimentos de tropas e navios em um vasto território, da cidade canadense de Vancouver ao porto de Vladivostok, no Extremo Leste da Rússia.
Hoje, esse documento, em vigor desde 2002, possui 34 signatários, incluindo a Rússia, que o ratificou em maio de 2001.
O Algarve, região no extremo sul de Portugal, é conhecida pelas praias do Mediterrâneo e pelos resorts de golfe. Vilas de pescadores caiadas em despenhadeiros baixos com vista para enseadas de areia foram transformadas na década de 1960, e agora a costa central entre Lagos e Faro é repleta de mansões, hotéis, bares e restaurantes. A costa atlântica ocidental da região e o interior de relevo acidentado são menos desenvolvidos.
Área: 4.997 km²
População: 451.006 (2011)
O Ministério da Saúde divulgou nesta terça-feira (19) o balanço mais recente da situação do novo coronavírus no Brasil.
De
acordo com a pasta, nas últimas 24 horas foram registradas 1.179 novas
mortes pela COVID-19 no país, subindo o número total de óbitos para
17.971 mortes. Essa foi a primeira vez que o país ultrapassou a marca de mil mortes diárias causadas pelo novo coronavírus.
O balanço também mostra que o Brasil agora registra 271.628 casos confirmados da doença
, um aumento de 17.408 em relação ao que foi contabilizado na segunda-feira (18).
A letalidade da COVID-19 no país é de 6,6%.
Os números foram divulgados na plataforma do Ministério da Saúde.
D️e acordo com o Ministério da Saúde, há 146.863 pacientes em acompanhamento e outros 106.794 recuperados.
A deputada do Partido Social Liberal (PSL), Janaina
Paschoal, ex-aliada do Presidente brasileiro, comparou Jair Bolsonaro ao
ditador soviético Estaline, afirmando que o 'bolsonarismo' pode
"manchar a honra e a credibilidade da verdadeira direita".
Janaina Paschoal,
A deputada do Partido Social Liberal (PSL), Janaina Paschoal, ex-aliada
do Presidente brasileiro, comparou Jair Bolsonaro ao ditador soviético
Estaline, afirmando que o 'bolsonarismo' pode "manchar a honra e a
credibilidade da verdadeira direita".
Em entrevista à agência Lusa, a advogada e professora Janaina Paschoal, deputada mais votada na história do país no sufrágio de 2018, elegeu-se pelo PSL, a anterior formação política de Jair Bolsonaro, mas teme que o fenómeno 'bolsonarista' prejudique a direita do país.
"Sinto que esse fiasco 'bolsonarista' pode manchar a honra e a credibilidade da verdadeira direita. Eles [apoiantes de Bolsonaro] são muito mais parecidos com a esquerda do que com uma verdadeira direita. Bolsonaro lembra-me Stalin. Já na convenção do PSL, eu avisei que 'bolsonaristas' poderiam ser 'petistas' [do Partido dos Trabalhadores] com sinal trocado", afirmou a deputada, sem aprofundar as comparações com o ditador soviético.
Janaina Paschoal ganhou notoriedade no Brasil após ter sido umas das autoras do pedido de destituição ('impeachment') contra a ex-Presidente Dilma Rousseff
(PT), afastada do cargo em 2016, após o congresso ter concluído que
cometeu crime de responsabilidade, por alegada falsificação das contas
públicas.
Atualmente, e após um grande sucesso nas eleições de 2018, o nome da deputada é apontado por outros parlamentares do PSL como a principal aposta para a sucessão de Bolsonaro na corrida presidencial, em 2022.
Questionada sobre o que a levou a entrar em rutura com o atual chefe de Estado, Janaina
apontou o momento em que começaram a surgir acusações contra os filhos
do Presidente, contrariando tudo aquilo por que sempre lutou.
"Um ano antes das eleições, eu jamais me imaginaria a votar em Bolsonaro.
Nós, que acompanhamos e denunciamos os graves crimes do PT, ficamos sem
alternativa. Era necessário apoiar a alternativa à quadrilha conhecida
e, com chances reais de vitória, só havia Bolsonaro", disse a deputada, numa entrevista concedida por 'e-mail' à Lusa.
"Ademais, deve-se lembrar que, antes da eleição, ninguém sabia das acusações que viriam a pesar sobre o seu filho Flávio Bolsonaro. Então, Bolsonaro era visto como o único capaz de enfrentar um sistema completamente corrompido. Eu já não concordava com o estilo Bolsonaro
de ser, mas quando as acusações contra Flávio surgiram, comecei a
duvidar da veracidade do que fora anunciado durante a campanha",
justificou.
O senador Flávio Bolsonaro, filho mais velho do Presidente, é investigado desde janeiro
do ano passado pela alegada prática de crimes de peculato e
branqueamento de capitais no seu gabinete na Assembleia Legislativa do
estado do Rio de Janeiro.
A investigação do Ministério Público do Rio de Janeiro apura um esquema de "rachadinha" - prática em que funcionários devolvem parte dos seus salários pagos pelo estado a quem os contrata -, quando Flávio Bolsonaro ainda era deputado estadual, com base em relatórios de inteligência financeira.
Janaina frisou que apenas votou em Bolsonaro por falta de uma outra opção que considerasse viável para o futuro no país: "Sinto a falta de preparo de Bolsonaro e do grupo que o cerca, mas eu não tinha alternativa, jamais votaria no PT, eles não me enganam. Nada pode ser pior que o PT".
Na realidade, uma grande parte dos eleitores de Bolsonaro seguiram a lógica de Janaina,
de não quererem novamente o PT no poder, devido aos esquemas de
corrupção que mancharam o histórico do partido, e que acabaram por
elevar o atual chefe de Estado ao estatuto de única figura capaz de romper com esses crimes económicos.
Porém, no seu quase ano e meio de mandato, Bolsonaro
acumula já cerca de 30 pedidos de destituição, justificados por alegada
prática de crimes de responsabilidade, atentados à saúde pública no
combate à pandemia da covid-19, entre outros.
Janaina Paschoal, que foi das vozes mais ativas durante todo o processo de destituição de Dilma Rousseff, confessou à Lusa sentir-se "insegura" em tomar qualquer providência para tirar Bolsonaro do poder, por temer "aqueles que serão beneficiados pelo afastamento" do atual Presidente.
"O comportamento de Bolsonaro
desagrada-me muito. Eu venho sendo muito crítica aos erros do Governo
desde o princípio, tanto é assim, que sou mais atacada pelos 'bolsonaristas' do que pelos próprios 'petistas'. Aliás, ando intrigada com a crescente semelhança entre 'petistas' e 'bolsonaristas'", assumiu.
"Apesar
de ser muito atacada por eles e de entender que esse comportamento
estranho está a prejudicar o país, confesso ter ainda insegurança em
tomar qualquer providência para retirá-los do
poder. A nossa situação não é simples. Não sabemos bem como pensa o
vice-Presidente [Hamilton Mourão]. Ainda estou a observar melhor todo o
nosso contexto", avaliou a deputada de São Paulo.
Contudo, Janaina
não tem dúvidas em afirmar que os danos causados pelo Partido dos
Trabalhadores, que esteve no poder cerca de 14 anos, com Lula da Silva e
Dilma Rousseff, foram "muito mais graves" do que os do atual executivo.
"Não há comparação, o 'petismo'
desviou milhares de milhões para países governados por ditadores
aliados, por meio de empresas escolhidas a dedo, empresas de amigos, que
foram muito beneficiadas por contratos públicos superfaturados. As 'pedaladas fiscais' foram o meio que o PT elegeu para esconder os desvios. Sob o aspeto criminal, os crimes do PT foram muito mais graves", advogou.
"Até agora, Bolsonaro peca pelo seu comportamento, não pelos ilícitos típicos da história nacional, ilícitos esses potencializados na era PT a patamares jamais vistos", acrescentou a deputada do PSL, ex-partido do Presidente.
Porém, a política de 45 anos admitiu preferir que o próprio renunciasse ao cargo presidencial.
"Não
obstante, esse comportamento errático, reiterado, do Presidente, gera
muita instabilidade. Eu preferiria que ele saísse, falo isso com pesar,
gostaria de poder defendê-lo, mas é muita loucura para um Governo só", avaliou Janaina Paschoal.
O Brasil é o país lusófono mais afetado pela pandemia de covid-19, com mais de 15 mil mortes e mais de 233 mil infeções.
Neste sábado (16), o Brasil registrou 816 novas mortes e chegou a 15.633 óbitos por COVID-19.
Funcionária de hospital no Rio de Janeiro retira o corpo de uma vítima da coronavírus
O
novo balanço do Ministério da Saúde também aponta que o Brasil tem
233.142 casos confirmados da doença causada pelo novo coronavírus.
Apenas nas últimas 24 horas foram 14.919 casos confirmados.
Na sexta-feira (15), o Brasil registrava 218.223 casos e 14.817 mortes causadas pela COVID-19.
O estado mais afetado no Brasil é São Paulo, que neste sábado (16),
acumula 61.183 casos da doença e 4.688 óbitos. O estado tem hoje mais
mortes registradas por COVID-19 do que a China, o primeiro foco da
pandemia.
No momento da divulgação dos novos dados, o Brasil tornou-se o 4º
país do mundo em número de casos confirmados de COVID-19, atrás apenas
de Estados Unidos, Espanha e Rússia.
Em número de mortes, o Brasil permanece como o sexto país com mais
óbitos causados pela doença, atrás de EUA, Reino Unido, Espanha, Itália e
França.
No mundo inteiro, segundo os dados da Universidade Johns Hopkins, 4.626.632 casos da doença foram confirmados, com 311.363 mortes causadas pela COVID-19.
O
chefe do Fundo de Investimento Direto da Rússia informou que o
favipiravir teve uma taxa de sucesso de 60% em pacientes com COVID-19 ao
fim de cinco dias.
Os primeiros resultados dos ensaios clínicos do medicamento favipiravir dizem que este pode ser o mais eficaz no tratamento da COVID-19, disse Kirill
Dmitriev, o chefe do Fundo de Investimento Direto da Rússia (RDIF, na
sigla em inglês) em uma entrevista coletiva on-line.
Em março, o conselho de supervisão do fundo aprovou a criação de uma
colaboração com o grupo de empresas KhimRar e com a Mirai Genomics
japonesa para produzir o favipiravir.
A pesquisa do medicamento está sendo realizada em centros aprovados na Rússia com a participação de 330 pacientes.
"De acordo com os resultados dos
primeiros 60 pacientes em seis centros, vemos estatísticas muito
importantes que dizem que 60% dos pacientes que tomam o medicamento têm
um teste de coronavírus negativo logo no quinto dia de terapia", afirma
Dmitriev.
Ele acrescentou que isso é confirmado por ensaios clínicos chineses,
que mostraram que o medicamento reduz a duração da doença de 11 dias
para quatro ou cinco.
De acordo com Dmitriev, tais resultados reduzirão a carga dos centros médicos e diminuirão o número de pacientes epidemiologicamente perigosos pela metade.
O chefe do fundo ressaltou que o medicamento só pode ser usado por
prescrição e sob supervisão médica. Além disso, está contraindicado
durante a gravidez.
"Esperamos concluir os ensaios clínicos até o final deste mês", concluiu Dmitriev.
Coordenadas: 38° 43' N 9° 9' A
Localização de Portugal
Capital. Lisboa
38° 42' N 9° 10' A
Cidade mais populosa Lisboa
(Pop. 2015: 504 471)
Área Metropolitana (Pop. 2015: 2 812 678)
Língua oficial Português
Governo República
constitucional unitária
semipresidencialista
- Presidente Marcelo Rebelo de Sousa
- Presidente da Assembleia da República Eduardo Ferro Rodrigues
- Primeiro-ministro António Costa
Formação 868 d.C.
- Independência 1139
- Reconhecida pelo Reino de Leão 1143
- Reconhecida pela Igreja Católica 1179
Entrada na UE 1 de janeiro de 1986
Área
- Total 92 25km² (112.º)
- Água (%) 0,48
Fronteira Espanha
População
- Estimativa para 2014 10 374 822 hab.
- Censo de 2011 10 562 178 hab.
- Densidade 115,3 hab./km² (66.º)
PIB (base PPC) Estimativa de 2017
- Total US$ 307 512 mil milhões (56.º)
- Per capita US$ 29 239(42.º)
PIB (nominal) Estimativa de 2018
- Total US$ 252 158 mil milhões * (46.º)
- Per capita US$ 23 976 (36.º)
IDH (2018) 0,850 (40.º) – muito alto
Gini (2009) 33.7Moeda Euro
Fuso horário WET (UTC−1 a 0)
- Verão (DST) WEST (UTC+1)
Clima Temperado Mediterrânico (Portugal Continental e Madeira)
e Temperado Oceânico (Açores)
Org. internacionais UE, NATO, FMI, OCDE, OEI, União Latina, CPLP
Cód. ISO PRT
Cód. Internet .pt
Cód. telef. +351
Website governamental Governo de Portugal
Site da Presidência de Portugal
é um país soberano[nota 10] unitário localizado no sudoeste da Europa, cujo território se situa na zona ocidental da Península Ibérica e em arquipélagos no Atlântico Norte. O território português tem uma área total de 92 090 km², sendo delimitado a norte e leste por Espanha e a sul e oeste pelo oceano Atlântico, compreendendo uma parte continental e duas regiões autónomas: os arquipélagos dos Açores e da Madeira. Portugal é a nação mais a ocidente do continente europeu. O nome do país provém da sua segunda maior cidade, Porto, cujo nome latino-celta era Portus Cale.
O território dentro das fronteiras atuais da República Portuguesa tem sido continuamente povoado desde os tempos pré-históricos: ocupado por celtas, como os galaicos e os lusitanos, foi integrado na República Romana e mais tarde colonizado por povos germânicos, como os suevos e os visigodos. No século VIII, as terras foram conquistadas pelos mouros. Durante a Reconquista cristã foi formado o Condado Portucalense, estabelecido no século IX por Vímara Peres, um vassalo do rei das Astúrias. O condado tornou-se parte do Reino de Leão em 1097, e os condes de Portugal estabeleceram-se como governantes independentes do reino no século XII, após a batalha de São Mamede. Com o estabelecimento do Reino de Portugal em 1139, cuja independência foi reconhecida em 1143. Em 1297 foram definidas as fronteiras no tratado de Alcanizes, tornando Portugal no mais antigo Estado-nação da Europa. Nos séculos XV e XVI, como resultado de pioneirismo na Era dos Descobrimentos, Portugal expandiu a influência ocidental e estabeleceu um império que incluía possessões na África, Ásia, Oceânia e América do Sul, tornando-se a potência económica, política e militar mais importante de todo o mundo. O Império Português foi o primeiro império global da História e também o mais duradouro dos impérios coloniais europeus, abrangendo quase 600 anos de existência, desde a conquista de Ceuta em 1415, até à transferência de soberania de Macau para a China em 1999. No entanto, a importância internacional do país foi bastante reduzida durante o século XIX, especialmente após a independência do Brasil, a sua maior colónia.
Com a Revolução de 1910, a monarquia terminou, tendo desde 1139 até 1910, 34 monarcas. A Primeira República Portuguesa foi muito instável, devido ao elevado parlamentarismo. O regime deu lugar à ditadura militar devido a um levantamento em 28 de maio de 1926. Em 1933, um novo regime autoritário, o Estado Novo, presidido por Salazar até 1968, geriu o país até 25 de abril de 1974. A democracia representativa foi instaurada após a Revolução dos Cravos, em 1974, que terminou a Guerra Colonial Portuguesa. As províncias ultramarinas de Portugal tornaram-se independentes, sendo as mais proeminentes Angola e Moçambique.
Portugal é um país desenvolvido, com um Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) considerado como muito elevado. O país foi classificado na 19.ª posição em qualidade de vida (em 2005),tem um dos melhores sistemas de saúde do planeta e é, também, uma das nações mais globalizadas e pacíficas do mundo. É membro da Organização das Nações Unidas (ONU), da União Europeia (incluindo a Zona Euro e o Espaço Schengen), da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) e da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP). Portugal também participa em diversas missões de manutenção de paz das Nações Unidas.