A Igreja Nosso Senhor do Bonfim é um templo católico localizado na Sagrada Colina, na península de Itapagipe, em Salvador, Brasil. É lá que são distribuídas as famosas fitinhas do Bonfim.
Para o povo baiano, a Igreja do Bonfim é o maior centro da fé católica, e ainda daquelas que, pelo sincretismo, têm no local o ponto máximo da religião.
As imagens de Nosso Senhor do Bonfim e de Nossa Senhora da Guia vieram de Portugal para a Bahia,
através do capitão da marinha portuguesa Theodozio Rodrigues de Faria,
chegando no dia 18 de abril de 1745, num domingo de Páscoa e ficando
abrigadas na Igreja da Penha, edificada na ponta da península itapagipana, até 1754.
História
A
imagem de Nosso Senhor do Bonfim foi trazida de em razão de uma promessa
feita pelo capitão-de-mar-e-guerra da marinha portuguesa, Theodózio Rodrigues de Faria,
que, durante forte tempestade prometeu que se sobrevivesse traria para o
Brasil a imagem de sua devoção. Assim, em 18 de abril de 1745, réplica
da representação do santo existente em Setúbal
foi trazida daquela vila, terra natal do capitão, e abrigada na Igreja
da Penha até o término da construção da Igreja do Senhor do Bonfim. Em
1754, a parte interna da Igreja do Senhor do Bonfim foi finalizada e as
imagens transferidas para lá em procissão, onde foi celebrada missa
solene.
A ILUMINAÇÃO DA IGREJA
A iluminação era feita através de lampiões, até que em junho de
1862 foi implantada a iluminação pública, feita com lâmpadas de gás
carbônico. As instalações elétricas realizadas em 1902 foram mantidas
até 1998, quando a igreja foi restaurada.
A LAVAGEM DA IGREJA
A lavagem da igreja teve início em 1773, quando os integrantes da
"irmandade dos devotos leigos" obrigaram os escravos a lavarem a igreja
como parte dos preparativos para a festa do Senhor do Bonfim, no
segundo domingo de janeiro, depois do Dia de Reis.
Com o tempo, adeptos do candomblé passaram a identificar o Senhor do Bonfim com Oxalá. A Arquidiocese de Salvador, então, proibiu a lavagem na parte interna do templo e transferiu o ritual para as escadarias e o adro.
Durante a tradicional lavagem as portas da igreja permanecem fechadas durante a lavagem — as baianas despejam água nos degraus e no adro, ao som de toques e cânticos africanos.
É uma das mais tradicionais igrejas católicas da cidade, dedicada
ao Senhor do Bonfim, padroeiro dos baianos e símbolo do sincretismo
religioso da Bahia
Foi erguida a partir de 1745, ano em que chegaram as imagens do Senhor Jesus do Bonfim e de Nossa Senhora da Guia, trazidas de Portugal pelo capitão Theodózio Rodrigues de Faria, estando concluída em 1772.
Arquitetura
Altar-mor
Construída em estilo neoclássico com fachada em rococó, essa típica igreja colonial possui duas torres sineiras
laterais. A Igreja do Bonfim de Salvador chama a atenção por suas
dimensões e pela posição de destaque na elevação onde foi instalada.
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