A
retenção em Portugal de mais de US$1,7 bilhões da Venezuela é a
demonstração de que "estamos vivendo em um mundo sem lei", disse o
analista internacional Sergio Rodríguez Gelfenstein à Sputnik.
Através de uma rede de rádio e televisão, o presidente venezuelano Nicolás Maduro afirmou que um banco português congelou uma conta bancária com US$ 1,72 bi que o governo usaria para comprar medicamentos e alimentos. "Estou pedindo ao governo de Portugal para liberar os recursos. Por que eles estão tirando esse dinheiro de nós?" questionou Maduro.
![Nicolás Maduro, presidente da Venezuela (foto de arquivo) Nicolás Maduro, presidente da Venezuela (foto de arquivo)](https://cdnbr1.img.sputniknews.com/images/1325/24/13252446.jpg)
Maduro exige que Portugal desbloqueie fundos da Venezuela no valor de US$ 1,7 bilhão
Para
Sergio Rodríguez Gelfenstein, a decisão de Portugal é influenciada
pelos EUA, que "dirigem todas as operações contra a Venezuela" e buscam
isolar o país por meio de "ameaças".
Como exemplo, Gelfenstein apontou a decisão do presidente dos EUA, Donald Trump, de revogar o visto da procuradora do Tribunal Penal Internacional (TPI) Fatou Bensouda, a multa de US$1,3 bi imposta ao banco italiano Unicredit por realizar operações com Cuba e a detenção "ilegal" em Londres do fundador do Wikileaks, Julian Assange.
O analista destacou que o governo da Venezuela mostra que "os Estados Unidos ameaçaram metade do mundo", construindo "um estado de terror". Além disso, ele ressaltou que a retenção de dinheiro é um "ato artístico", porque "de um momento para outro [a Venezuela] descobriu que não podia usá-lo".
Como exemplo, Gelfenstein apontou a decisão do presidente dos EUA, Donald Trump, de revogar o visto da procuradora do Tribunal Penal Internacional (TPI) Fatou Bensouda, a multa de US$1,3 bi imposta ao banco italiano Unicredit por realizar operações com Cuba e a detenção "ilegal" em Londres do fundador do Wikileaks, Julian Assange.
"Todo o direito internacional está desmoronando
e as Nações Unidas estão perdendo força", disse ele. "É o
desaparecimento do direito internacional.
Retornaremos a um sistema em
que prevalece a lei do mais forte, sem qualquer contrapeso a qualquer
contratempo que os EUA possam fazer em qualquer parte do mundo".
O analista destacou que o governo da Venezuela mostra que "os Estados Unidos ameaçaram metade do mundo", construindo "um estado de terror". Além disso, ele ressaltou que a retenção de dinheiro é um "ato artístico", porque "de um momento para outro [a Venezuela] descobriu que não podia usá-lo".
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