A
mensagem enviada pela frota naval chinesa desafia a hegemonia dos EUA,
deixando claro que aumentará sua presença na região no futuro e que não
teme nenhum tipo de ameaça.
Uma frota de treinamento da Marinha da China
retornou à base depois de uma missão ousada, percorrendo pela primeira
vez diversas áreas do oceano Pacífico, região onde os EUA alegam ter
supremacia, informa o Global Times.
A missão no Pacífico foi completada com sucesso, tendo uma duração de
41 dias, nos quais foram realizados diversos treinamentos, como
disparos com canhões primários e secundários, mísseis, reabastecimento e
resgate.
Destróier de mísseis da Marinha chinesa no desfile naval dedicado ao Dia da Marinha da Rússia, na cidade russa de Kronstadt
Com isso, a Marinha chinesa cruzou a Linha Internacional de Mudança de Data, que separa o Oeste do Leste.
"Atravessar a Linha Internacional de
Mudança de Data significa que a Marinha chinesa está ativa não apenas no
oceano Pacífico Ocidental, mas que avançará no Pacífico Central e
Oriental gradualmente", afirmou o especialista naval de Pequim, Li Jie.
A frota chinesa incluía o destróier de mísseis guiados Hohhot, a
fragata de mísseis guiados Xianning, o navio de vigilância eletrônica
Tianshuxing e o navio de reabastecimento Chaganhu.
De acordo com Li, a China pode acabar com a supremacia norte-americana nos oceanos, navegando frequentemente e cada vez mais longe, até mesmo no oceano Atlântico.
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