![Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, durante coletiva de imprensa no Palácio Miraflores, em Caracas, Venezuela, 12 de março de 2020 Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, durante coletiva de imprensa no Palácio Miraflores, em Caracas, Venezuela, 12 de março de 2020](https://cdnbr3.img.sputniknews.com/img/1539/99/15399948_0:0:3071:1662_1000x541_80_0_0_b159cc0560aeaf0bf23d9d6ac7180137.jpg)
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REUTERS / Manaure Quintero
O
presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, no âmbito da operação militar
Escudo Bolivariano 2020, anunciou a mobilização de peças da artilharia
no país, sem apresentar detalhes das manobras.
Maduro,
em pronunciamento transmitido do Palácio de Miraflores pela TV e pelo
rádio, ressaltou a necessidade de um acordo humanitário.
"Nas próximas horas eu ordenei, no âmbito da operação permanente Escudo Bolivariano, a mobilização de peças de artilharia a serem preparadas para a luta pela paz, pelo cessar-fogo, por um acordo humanitário", disse o chefe de Estado nesta sexta-feira.
Durante reunião com um grupo de especialistas médicos para lidar com a pandemia da COVID-19, Maduro disse que existem grupos contrários ao seu governo que estão preparando ações armadas.
"Existem grupos que não conseguem lidar com o ódio que carregam e que atualmente preparam ações armadas e violentas contra a paz na Venezuela. Repito, sei o que estou dizendo", afirmou o presidente.
O presidente Maduro garantiu que estes são grupos irregulares e
financiados pelos Estados Unidos e Colômbia, e que pretendem usar a
quarentena e a pandemia para realizar um "golpe terrorista".
Desse modo, o presidente garantiu que está na vanguarda de todas as
operações, para que a Venezuela tenha paz e "esteja preparada para
qualquer combate necessário".
Nicolás Maduro condenou o governo dos Estados Unidos por enviar navios de guerra para o Caribe, onde supostamente combaterão o narcotráfico.
A Casa Branca enviou a frota dias depois de acusar o presidente
Nicolás Maduro e altos funcionários do governo venezuelano de integrar
um cartel de narcotráfico e oferecer US$ 15 milhões por sua captura.
O governo da Venezuela acusa os Estados Unidos de usar seu país para distrair a opinião pública da crise na saúde enfrentada por Washington, em função do aumento nos casos de COVID-19.
Durante seu discurso, o presidente venezuelano também pediu aos
governos da Colômbia e do Equador que deixem de lado as diferenças
políticas e garantiu que estava disposto a oferecer seu apoio diante da
crise provocada pelo coronavírus.
Maduro também lançou um apelo à companhia aérea venezuelana Conviasa
para repatriar centenas de seus compatriotas retidos nos Estados Unidos.
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