![Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes na Universidade Nove de Julho (UNINOVE) durante evento em São Paulo. Foto de arquivo Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes na Universidade Nove de Julho (UNINOVE) durante evento em São Paulo. Foto de arquivo](https://cdnbr1.img.sputniknews.com/img/07e5/09/03/17971983_0:0:3001:1624_1000x541_80_0_0_da486362760c69a7d4ec816ea172d3f8.jpg.webp)
O blogueiro cearense Wellington Macedo é alvo de investigação por incitação a atos violentos e financiamento de atos contra as instituições e a democracia.
A Polícia Federal (PF) prendeu nesta sexta-feira (3) o blogueiro cearense Wellington Macedo de Souza. A ação foi autorizada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes e atende a um pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR).
"A medida, cumprida em Brasília, tem o objetivo de aprofundar investigações em curso nos autos de inquérito que tramita naquela Corte", diz o comunicado da PF citado pelo portal G1.
Macedo divulgou vídeos convocando apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) para um ato no feriado de 7 de setembro para pedir a deposição de ministros do STF e se apresentar como coordenador das manifestações. Em um dos vídeos, o blogueiro contou com a participação do cantor Sérgio Reis.
![Sérgio Reis Sérgio Reis](https://cdnbr1.img.sputniknews.com/img/05/19/051990_0:0:1692:1323_1692x1323_80_0_0_e3268ea9e372fea4712bdc4a02edc6b5.jpg.webp)
Macedo já havia sido alvo de mandados de busca e apreensão no âmbito do inquérito dos atos antidemocráticos. A ação investiga, além dele, o cantor Sérgio Reis e o deputado federal Otoni de Paula (PSC-RJ) por incitação a atos violentos e ameaçadores contra a democracia. O mandado de prisão foi cumprido em um hotel, em Brasília.
Atos contra STF
Em 20 de agosto, a PF visitou pelo menos quatro endereços em Brasília e Rio de Janeiro ligados ao deputado federal Otoni de Paula (PSC-RJ) e ao cantor Sérgio Reis.
Em nota, a PF afirmou que o objetivo das buscas consistiu na apuração de um crime possível "de incitar a população, através das redes sociais, a praticar atos violentos e ameaçadores contra a Democracia" e várias instituições estatais do poder.
Otoni de Paula passou a ser investigado no ano passado pelos supostos crimes de difamação, injúria e coação em vídeos com ataques e ofensas ao ministro Alexandre de Moraes. No vídeo, Otoni chamou Moraes de "lixo", "tirano" e "canalha". Posteriormente, o deputado pediu desculpas pela publicação do conteúdo.
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