Venezuela pede que Brasil entregue militares retidos na fronteira 28 dez 2019 16h35



Regime de Caracas acusa cinco militares venezuelanos que foram localizados pelo Exército brasileiro em uma reserva indígena em Roraima de participação em ataque a uma base militar há uma semana.

O governo da Venezuela anunciou neste sábado (28/12) que ativou "trâmites diplomáticos" para solicitar ao Brasil a entrega de cinco militares "desertores" venezuelanos que foram retidos em Roraima e que supostamente estão envolvidos no ataque a uma base militar no sul do território venezuelano. 

Maduro acusou os governos de Colômbia, Peru, Equador e Brasil de "usar" os militares desertores para "semear a violência, a destruição e a morte na Venezuela" "Já começaram os trâmites diplomáticos necessários para solicitar e facilitar a entrega deste grupo de cidadãos envolvidos em fatos tão graves", informou o Ministério das Relações Exteriores da Venezuela. 

 "A Venezuela espera contar com uma maior colaboração por parte das autoridades do Brasil, como resultado da cooperação que deve imperar entre os Estados na luta contra o terrorismo e as ameaças à paz social", diz o documento. 

 O Exército do Brasil reteve cinco militares venezuelanos na quinta-feira passada em uma reserva indígena em território brasileiro e os conduziu a um interrogatório para estabelecer as razões de sua presença no país. A nota divulgada pelos ministérios da Defesa e das Relações Exteriores indica que os militares estavam desarmados, não informa se foram detidos. 

 A Venezuela disse neste sábado que esses combatentes são "desertores" das Forças Armadas e responsáveis pelo ataque de 22 de dezembro contra uma instalação militar em Gran Sabana, que terminou com a morte de um oficial e o roubo de 120 fuzis e nove lança-granadas. O governo de Nicolás Maduro acusou os governos de Colômbia, Peru, Equador e Brasil de "usar" os militares que abandonaram as Forças Armadas venezuelanas e procuram refúgio nesses países para "semear a violência, a destruição e a morte na Venezuela". 

 O governo brasileiro negou "qualquer participação no episódio" e ressaltou que "o Exército Brasileiro intensificou o patrulhamento na região da faixa da fronteira".

CARLOS DO CARMO AOS 79 ANOS DEIXA OS PALCOS


Carlos do Carmo apresentou-se este sábado à noite no Coliseu dos Recreios, em Lisboa, naquele que foi anunciado como o seu último concerto, “Obrigado!”. “É altura de acalmar”, disse o fadista em entrevista à agência Lusa, recordando que começou a cantar há 57 anos. “É só uma saída de cena, dos palcos”, sublinhou Carlos do Carmo, afirmando que a decisão “não foi difícil” de tomar, "foi pensada” e “este era o momento". “Tomei-a no ano passado. São 57 anos a cantar, quase no mundo inteiro. São poucos os países onde não cantei. Foi muita viagem, foram muitos hotéis, muitos palcos, é muita coisa e é uma altura boa de acalmar. E como gosto muito de ouvir cantar bem, ainda me vou desforrar a ouvir quem canta bem”, disse o fadista à Lusa.

(RAEM 20) Presidente Xi parte para Beijing depois de participar das celebrações do aniversário de retorno de Macau


2019-12-20 20:03:22丨portuguese.xinhuanet.com
CHINA-MACAO-XI JINPING-SEEING-OFF CEREMONY(CN)
 (Xinhua/Ju Peng)


Macau, 20 dez (Xinhua) -- O presidente chinês, Xi Jinping, concluiu sua viagem a Macau e partiu para Beijing na tarde desta sexta-feira, depois de participar das celebrações do 20º aniversário de retorno de Macau à pátria e da inauguração do governo de quinto mandato da Região Administrativa Especial de Macau (RAEM), entre outras atividades.

Durante sua estadia em Macau, Xi participou de um banquete de recepção realizado pelo governo da RAEM e uma festa de gala, se reuniu com os ex-chefes do Executivo da RAEM, Ho Hau Wah e Chui Sai On, o chefe do Executivo de quinto mandato da RAEM, Ho Iat Seng, os principais funcionários do governo da RAEM, os representantes das forças de segurança e de todos os círculos sociais, além da chefe do Executivo da Região Administrativa Especial de Hong Kong, Carrie Lam.
Xi, também secretário-geral do Comitê Central do Partido Comunista da China e presidente da Comissão Militar Central, inspecionou a Guarnição do Exército de Libertação Popular Chinês em Macau, além de ter se encontrado com os moradores locais.

Na cerimônia de despedida, crianças de Macau ofereceram buquês de flores para Xi e sua esposa Peng Liyuan. Xi acenou em um gesto de adeus para o multidão.

O QUE É O NATAL


   O que é o Natal:

O Natal é uma data comemorativa que simboliza o nascimento de Jesus Cristo. Esta celebração acontece há mais de 1.600 anos no dia 25 de dezembro.
Natal se refere a nascimento ou ao local onde alguma pessoa nasceu. Por exemplo, a expressão "cidade natal" indica a cidade onde um determinado indivíduo nasceu. A palavra "natal" significa "do nascimento".

Origem do Natal

O Natal é a data em que os cristãos comemoram o nascimento de Jesus Cristo. Durante muitos anos após seu nascimento, essa comemoração era feita em dias diferentes, pois não se sabia a data exata de seu nascimento.
Foi somente no século IV que se estabeleceu a comemoração do natal no dia 25 de dezembro, pelo Papa Julius.

Além da inexistência de documentos históricos que confirmem a data de nascimento de Cristo, uma das explicações para a escolha do dia 25 eram as festas pagãs que costumavam ser realizadas nesse dia.
Essa era a data em que os romanos comemoravam o solstício de inverno. A celebração era uma homenagem ao Deus Sol (natalis invicti solis) e era o momento em que os romanos pediam por fartura.
Anos mais tarde, o Deus Sol foi substituído por Mitra, um Deus da mitologia grega.

Além desses rituais, outra celebração que pode ter influenciado a definição da data do Natal é o Yule ou Jól, uma comemoração realizada pelos nórdicos da Era Viking, também em celebração ao solstício de inverno.
Acredita-se que a escolha do dia 25, portanto, era uma forma de conseguir mais adeptos ao cristianismo, utilizando-se de algumas referências dos rituais pagãos.
Saiba quem eram os pagãos e o que significa solstício de inverno.

História do Natal

De acordo com as história bíblicas, Jesus Cristo nasceu em Belém (Palestina) e era filho de José e Maria. José era um judeu e precisava ir para Belém participar de um censo que seria realizado pelo Império Romano.
José e Maria saíram de Nazaré e viajaram 140 km até Belém, pelas margens do Rio Jordão. Maria fez a viagem montada em uma mula, pois precisava poupar energia para o parto.
Chegando na cidade, Maria e José não conseguiram lugar na hospedaria, que estava lotada. O casal, então, foi colocado em uma caverna que era utilizada como estábulo.
Maria deu à luz a Jesus Cristo naquela noite e colocou o bebê em uma manjedoura. Logo após seu nascimento, Maria e José receberam a visita dos Três Reis Magos - Melchior, Baltazar e Gaspar.

Segundo histórias da Bíblia, os Reis Magos foram guiados pela Estrela de Belém até o local do nascimento e entregaram como presentes à família ouro, mirra e incenso.

Significado dos Símbolos de Natal

Durante as comemorações de Natal, vários símbolos são utilizados para celebrar o nascimento de Jesus Cristo. Conheça os principais objetos e rituais dessa celebração:

Árvore de Natal

A árvore de Natal é um dos símbolos mais populares do Natal. Há muitas versões sobre a associação da árvore ao Natal. Uma delas é que o formato triangular do pinheiro representaria a Santíssima Trindade.
Arvore de Natal
O costume de trazer árvores para dentro de casa e enfeitá-las data da antiguidade, mas começou a ser utilizada pelos cristãos por volta de 1500, com Martinho Lutero.
Na América Latina, apenas no século XX teve início essa tradição. Atualmente, as árvores são naturais ou artificiais e costumam ser enfeitadas com bolas coloridas, luzes e estrelas.

Papai Noel

O Papai Noel é um dos símbolos mais importantes do Natal. Sua criação foi inspirada no bispo São Nicolau, que costumava ajudar as pessoas pobres e foi canonizado pela Igreja Católica.
Papai noel
A primeira imagem do Papai Noel foi desenhada pelo alemão Thomas Nast, no final do século XIX. Esse desenho inspirou Haddon Sundblom, o desenhista que criou o Papai Noel para as publicidades da Coca-cola.
As propagandas do refrigerante foram responsáveis por popularizar a imagem do Papai Noel como conhecemos hoje.

Estrela de Belém

Segundo o relato do Evangelho de Mateus da Bíblia, a Estrela de Belém guiou os Três Reis Magos até o local do nascimento de Jesus. Para a religião cristã, a Estrela de Belém simboliza uma estrela-guia para a humanidade.
Um dos enfeites mais importantes da árvore de Natal, inclusive, é a estrela, que é colocada em seu topo.
Estrela de belém
Estrela de Belém.
 Presentes de Natal

A tradição dos presentes do natal é inspirada na história dos Três Reis Magos, que levaram ao menino jesus ouro, mirra e incenso de presente.
Essa tradição também foi influenciada pelo bispo Nicolau, que se tornou São Nicolau e é a inspiração para a figura do Papai Noel. Nicolau era um homem generoso e costumava ajudar as pessoas mais necessitadas.
Presente natal

Velas de Natal

Há uma lenda de que na Alemanha, um senhor costumava colocar velas nas janelas para iluminar os caminhos dos viajantes que se perdiam. Essa tradição se mesclou com o símbolo de jesus, que seria aquele que iluminaria os caminhos da humanidade, que a tiraria das trevas.
Vela de natal

Presépio

A tradição do presépio foi iniciada por São Francisco de Assis no século 13, quando ele reproduziu a cena do nascimento de Jesus Cristo com objetos. De origem hebraica, a palavra presépio significa manjedoura de animais ou estábulo.
Atualmente, é comum que as pessoas montem seus presépios próximos à árvore de Natal.
Presépio
 manjedoura.

Guirlandas

As guirlandas são feitas de ramos verdes e frutas vermelhas. Acredita-se que elas sejam uma referência à coroa usada por cristo durante sua crucificação e que as frutas vermelhas simbolizem o sangue.
Hoje as guirlandas costumam ser penduradas nas portas das casas e simbolizam um convite para que o espírito natalino entre na casa.
Guirlanda

Ceia de Natal

As ceias de Natal são tradições que vêm dos povos antigos europeus, que costumavam fazer banquetes para celebrar os alimentos e a fartura do ano.
As ceias de Natal hoje costumam ser realizadas na noite do dia 24 de dezembro e são uma das ocasiões mais importantes para a reunião das famílias cristãs.
Ceia de natal








A TODOS OS INTERNAUTAS UM BOM NATAL E UM FELIZ ANO NOVO

Às portas de mais um Natal e um Novo Ano, não poderia deixar de agradecer aos nossos amigos internautas o apoio dado ao blog da lusofilia, cuja missão é lutar contra o separatismo existente no seio desta comunidade de mais de 200 milhões de corações lusófonos. Mas esse trabalho é muito árduo, pois o separatismo existente na mesma, através da grande mídia, dos governos, das religiões e da própria cúpula desta é muito insistente e perverso. 

Aproveitando esta brecha que a Internet nos tem dado até ao momento, resolvi apostar neste projeto, que é mostrar às nossas elites e ao povo lusófilo em geral,   que chegou o momento de nos assumirmos de vez e marcharmos juntos rumo a um
futuro melhor, onde nossos filhos não precisem sair de seu país  e  muitas vezes serem submetidos a uma guerra psicológica depreciativa, quando na verdade, nasceram em países ricos em riquezas naturais e muita cultura como é o caso de Portugal, Brasil e demais irmãos da África lusófona.

Agradeço a vocês o apoio dado a este projeto e repito mais uma vez, que ele não tem dono. O dono são vocês, Somos todos nós. 

Unidos Venceremos!!!

Abraço e Boas Festas a todos...        

Xi participará da celebração do 20º aniversário do retorno de Macau à pátria


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Ruínas de S. Paulo
2019-12-14 15:43:21丨portuguese.xinhuanet.com
Beijing, 14 dez (Xinhua) -- O presidente chinês Xi Jinping estará em Macau de 18 a 20 de dezembro para assistir a uma conferência em celebração ao 20º aniversário do retorno de Macau à pátria.
Xi, também secretário-geral do Comitê Central do Partido Comunista da China e presidente da Comissão Militar Central, estará presente na cerimônia de inauguração do quinto mandato do governo da Região Administrativa Especial de Macau (RAEM).
Ele também realizará uma inspeção na RAEM.

Com Bolsonaro, Brasil vive “tentativa de imbecilização coletiva”, diz filósofo português

Com Bolsonaro, Brasil vive “tentativa de imbecilização coletiva”, diz filósofo português





Diogo Sardinha prepara novo livro que aborda o contexto político e social do Brasil nos últimos anos

Os últimos anos da política brasileira, desde as manifestações de junho de 2013 até a eleição do presidente de extrema direita, Jair Bolsonaro, passando pelo impeachment de Dilma Roussef, chamaram a atenção da comunidade internacional. 

O filósofo Diogo Sardinha, pesquisador da Universidade de Lisboa e ex-presidente do Colégio Internacional de Filosofia sediado em Paris, é mais um membro da academia que viu no contexto brasileiro um terreno rico para uma reflexão sobre a democracia e sobre a fragilidade do sistema representativo. Em entrevista à RFI, ele detalhou as ideias contidas em seu próximo livro sobre as “grandes tendências da sociedade brasileira”.

A nova obra de Diogo Sardinha, que será lançada nos próximos meses em São Paulo pela editora Contracorrente, ainda não tem título definido, mas tratará do contexto político e social do Brasil dos últimos anos. “Sobretudo esse período que vai de junho de 2013, com a reeleição de Dilma Roussef, até os dias de hoje. A situação brasileira atual desperta atenção em todo o mundo. Paris é um dos centros de debates sobre o que está acontecendo no Brasil”, afirmou Diogo Sardinha à RFI.

De acordo com o pesquisador, os governos do PT fizeram com que a comunidade internacional acreditasse em uma sociedade de democracia saudável, “com instituições estáveis”, o que não era o caso. A impressão, para Diogo Sardinha, era de que essa situação de “direitos garantidos” iria se manter “porque estava consolidada”.

 “Compreendi mais tarde, lendo e conversando com amigos, que essa não é a realidade. O Brasil viveu um período de início de construção de democracia, especificamente no sentido de integração nos direitos econômicos e sociais”, reflete o filósofo.

“Tudo isso que foi desenvolvido num período de aceleração da história entre 2002 e 2016, foi uma exceção na vida da sociedade e das instituições políticas brasileiras.”

Nos últimos anos, entretanto, ficou claro que o Brasil não tinha instituições sólidas para garantir oxigênio suficiente à democracia, de acordo com o pesquisador. “Vemos isso no caso do poder judiciário, que é um poder dominado por um grupo de pessoas de um certo perfil e que toma decisões ao sabor daquilo que alguns magistrados sentem que é o desejo político das pessoas ou da população”, afirma, ressaltando que existem algumas exceções de juízes “comprometidos com o exercício equilibrado” da profissão.

Homem branco: chave da compreensão da situação brasileira

Para Diogo Sardinha, a figura do “homem branco das classes privilegiadas” é um elemento-chave para entender a situação brasileira atual – um personagem onipresente que participa de todos os grandes momentos da história do país. Eles dominam áreas de poder como, por exemplo, o judiciário, ressalta Sardinha, citando Sérgio Moro, ministro da Justiça, como representante desse “perfil”.

O impeachment de Dilma Roussef foi outro “momento decisivo” da história brasileira povoado por “homens brancos”. Com o agravante, segundo Sardinha, de que, dessa vez, eles se uniram para tirar uma figura feminina do governo. “Foi claramente uma afirmação do grande poder econômico e político branco das grandes cidades e das grandes famílias contra uma mulher. O impeachment não se resume a isso, mas ele é incompreensível sem isso.
Claro que houve mulheres, como Janaína Paschoal, mas quando vemos o núcleo central dos opositores são os homens brancos da elite familiar brasileira.”

O processo de destituição de Dilma teve como objetivo reforçar o poder de grupos que foram ligeiramente afastados dele, de acordo com Sardinha, que cita polos importantes da sociedade brasileira, como a igreja ou o exército.

Tentativa de “imbecilização coletiva”

Parte dos eleitores do presidente Jair Bolsonaro, no entanto, são pessoas de classe baixa, negros e mulheres e elegeram, democraticamente, um homem branco da elite para governar o País. Diogo Sardinha apresenta diversos argumentos para decifrar esse episódio da história brasileira e lembra, antes de tudo, que nem todos se sentiram representados no discurso do chefe de Estado.


“É complexo. Muitas vezes, as pessoas votam contra seus próprios interesses. Mas o que se passa no Brasil é muito curioso: poderíamos chamar de ‘tentativa de imbecilização coletiva’ É como vemos agora com o caso do hacker envolvendo Sérgio Moro e [Deltan Martinazzo] Dallagnol”, explica. “Tem esse velho provérbio que diz que, quando o sábio aponta para a lua, o imbecil olha para o dedo. Ao invés de olharmos para o que foi revelado entre a troca de conversas entre Moro e Dallagnol, isso não interessa, o importante é saber quem encontrou ‘criminosamente’ essas mensagens. É o processo de imbecilização, com um grupo de pessoas dizendo ao povo para ‘olhar para o dedo’”.

De acordo com Diogo Sardinha, esse fenômeno é o mesmo responsável para que “negros votem em um candidato racista e mulheres em um anti-feminista”.
“Agora, vamos tentar fazer com que as pessoas se dêem conta do erro em que caíram. Nem todas, mais uma vez, mas é preciso trabalhar para que aqueles que se equivocaram compreendam isso e entendam que o erro pode ser corrigido”, conclui.

BIOGRAFIA DE DIOGO SARDINHA
Origem: Wikipédia a enciclopédia livre.

Diogo Sardinha é um filósofo português nascido em Lisboa em 1971
Autor de livros sobre o pensamento moderno e contemporâneo, estudou primeiro na universidade de Lisboa e depois na universidade de Nanterre sob a orientação de Étienne Balibar. Em 2013 foi eleito presidente do Collège international de philosophie, em Paris, tendo sido o primeiro estrangeiro a ocupar este cargo desde a fundação daquela instituição francesa, em 1983. Durante a crise que afetou o Collège em 2014 por falta de financiamento da parte do estado Francês, Diogo Sardinha conduziu uma mobilização internacional que culminou com o restabelecimento da verba atribuída e com o reforço da instituição.



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faculdade de direito da Universidade de Lisboa

 

Pedro Teixeira, um sertanista, inicia a conquista da Amazônia em 1637


Resultado de imagem para pedro teixeira amazonasNo longínquo 28 de outubro de 1637, um fato estava fadado a marcar definitivamente a história do Brasil em seu longo e seguro processo de ocupação do que é hoje a Amazônia. O sertanista Pedro Teixeira, com uma expedição integrada por mil e duzentos índios de remo e peleja, 70 soldados portugueses, 47 canoas mais algumas mulheres e curumins, totalizando mais de duas mil pessoas, partiu de Cametá, no Pará, com dois objetivos bem claros: chegar a Quito, no então Vice-Reino do Peru e, na viagem, fazer um reconhecimento mais pormenorizado do Rio Amazonas. Segundo relata Nelson Figueiredo Ribeiro, no livro A Questão Geopolítica da Amazônia - da Soberania Difusa à Soberania Restrita, Edições do Senado Federal, o governador do Grão-Pará, Jácome Raimundo Noronha, ao ordenar a viagem de Teixeira, tinha um objetivo oculto: ocupar a vasta área da Amazônia para a Coroa portuguesa. 


Dois anos antes da partida de Teixeira do leste para o oeste, chegaram à Foz do Amazonas, mortos de fome e esfarrapados, dois freis, alguns soldados espanhóis e índios com uma história fantástica. Tinham partido de Quito rio abaixo, mas foram massacrados por índios conhecidos como Cabeludos, na Amazônia equatoriana.
Essa informação foi fundamental para que o governador Noronha se apressasse para não perder a posse de uma região que já levantara muitas expectativas em torno do mundo por ocasião da viagem, um século antes, de Francisco Orellana, que fizera o percurso de oeste para o leste. A viagem foi um sucesso. Recebido com festas na capital equatoriana, na volta Teixeira resolveu parar por alguns meses na confluência dos rios Aguarico e Napo, para reabastecer a sua frota e descansar.
A história estava recebendo uma página estratégica: ali fundou uma povoação sob o nome Franciscana, em homenagem aos freis espanhóis que escaparam anos antes do massacre indígena. Chegou ao requinte de jogar simbolicamente um punhado de terra para o ar e mandou lavrar uma ata do evento político e administrativo. Transcorria o dia de 16 de agosto de 1639.
A iniciativa de Noronha e Teixeira rompeu o Tratado de Tordesilhas na prática e terras então espanholas passaram a ser controladas por portugueses. A pendência geopolítica, que se agudizou quando os reinos Portugal e Espanha voltaram a se separar, só foi resolvida pelo Tratado de Madri, em 1750. Considerado o conquistador da Amazônia, Teixeira tem seu nome relembrado nas letras de hinos militares, cantados em coro por soldados em solenidades de formatura.
Fonte: Agência Senado



...E ASSIM NASCEU FORMIGA EM MINAS GERAIS


 FORMIGA E SUA HISTÓRIA

Os primeiros registros de desbravamento da região são relacionados à criação da Picada de Goiás, em 1737. Também chamada de Caminho de Goiás, era uma das Estradas Reais, que ligavam minas e permitiam explorar e escoar o ouro. Com o tempo, a Coroa proibiu, sob pena de morte, a criação de caminhos que levassem às minas. A Picada de Goiás ligava São João del-Rei ao rio São Francisco. Até 1748, Goiás era uma simples comarca da capitania de São Paulo.
Em 1744, os portugueses da comarca de São João del-Rei, a mando de Gomes Freire, tomaram da Vila de Pitangui, comarca de Sabará, o Arraial do Tamanduá.
Dali para a frente, até o rio São Francisco, tudo ficava "entre a capitania de Minas Gerais e de Goiás", inclusive o Quilombo do Ambrósio, que, conforme sempre afirmou o historiador Leopoldo Corrêa, ficava ao norte da atual Cristais-MG.

 A capitania de São Paulo foi extinta em 1748, quando passou a ser subordinada à do Rio de Janeiro. Nesse mesmo ano, foram criadas as capitanias de Goiás e de Mato Grosso. Nessa ocasião, Gomes Freire usurpou da extinta São Paulo o que é o atual Sudoeste de Minas Gerais. Contudo, ele não teve o mesmo êxito na tentativa de agregar o Triângulo, então goiano, à capitania mineira. Inconformado por não ter conseguido destruir os quilombos em 1746 — o que causou a extinção do imposto de capitação —, Gomes Freire mandou invadir, em 1759, o Triângulo e subjugar os rebeldes do Sudoeste. Ainda assim, o Triângulo continuou goiano.

Desse modo, Inácio Correia Pamplona, segundo ele mesmo declarou em processo de justificação de 1803, foi contratado pelo próprio Gomes Freire para continuar a empreitada de tomar de Goiás o atual Triângulo Mineiro, o que teria feito a partir de 1766, passando sempre, no seu ir e vir, por Formiga e região (como consta no diário e roteiro da suposta expedição que, em 1769, empreendeu a mando do conde Valadares). Desde então, Inácio Correia Pamplona passou a parasitar política e administrativamente toda a região, sempre tentando distorcer os fatos de maneira a puxar, para a sua história, fatos e feitos de outras pessoas, como Antônio João de Oliveira, Bartolomeu Bueno do Prado, Inácio de Oliveira Campos, João de Godoy Pinto da Silveira e muitos outros. Com o passar do tempo, vários sesmeiros começaram a se instalar pelo caminho, dando origem a diversas fazendas. Foram concedidas 25 sesmarias aos desbravadores, para que pudessem desenvolver a região. Com a instalação dessas fazendas, também deu-se início à fuga de escravos.

Registra-se, à época, uma carta a D. Maria I relatando a imensa quantidade de escravos fugidos na região. Houve várias expedições para capturar os fugitivos e destruir os quilombos formados. A mais célebre, registrada em documentos da época, foi a investida do capitão Manoel de Sousa Portugal contra o Quilombo do Ambrósio.

 A respeito do Quilombo do Ambrósio e os demais quilombos do Caminho de Goiás, Luiz Gonzaga da Fonseca, em "História de Oliveira", narra os ataques dos quilombolas: "Não há dúvida que esta invasão negra fora provocada por aquele escandalosa transitar pela picada, e que pegou a dar na vista demais. Goiás era uma Canaã. Voltavam ricos os que tinham ido pobres. Iam e vinham mares de aventureiros. Passavam boiadas e tropas. Seguiam comboios de escravos. Cargueiros intérminos, carregados de mercadorias, bugigangas, miçangas, tapeçarias e sal.
Diante disso, negros foragidos de senzalas e de comboios em marcha, unidos a prófugos da justiça e mesmo a remanescentes dos extintos cataguás, foram se homiziando em certos pontos da "Picada de Goiás". Essas quadrilhas perigosas, sucursais dos quilombolas do Rio das Mortes, assaltavam transeuntes e os deixavam mortos no fundo dos boqueirões e perambeiras, depois de pilhar o que conduziam. Roubavam tudo. Boiadas. Tropas. Dinheiro. Cargueiros de mercadorias vindos da Corte (Rio de Janeiro). E até os próprios comboios de escravos, matando os comboeiros e libertando os negros trelados. E com isto, era mais uma súcia de bandidos a engrossar a quadrilha.

E do combate a essa praga é que vai surgir a colonização do território e região.  passando por Itapecerica (à época Tamanduá), pela Fazenda do Pouso Alegre e pelo Quilombo de Formiga, onde residia o sesmeiro, Antônio José, o Torto, sob o comando do qual criou uma Esquadra de Cavalaria Auxiliar.

Dali, prosseguiu sua viagem de 365 léguas visando a consolidar o abocanhamento do atual Sudoeste de Minas que, até 1748, pertencera à extinta Capitania de São Paulo. Objetivando desenvolver os povoados da região, a fim de diminuir o número de pessoas desocupadas no estado, ele convida Inácio Correia Pamplona para se instalar na região. Em 1767, o governador concede a Inácio Correia Pamplona e seus acompanhantes 20 sesmarias na região.

A de Inácio, posteriormente, deu origem ao município de Bambuí. A região, que mais tarde se tornaria os município de Formiga e Córrego Fundo, foi entregue a Domingos Antônio da Silveira. Entre a concessão das 25 semarias da Picada de Goiás e a concessão das 20 sesmarias por Luís Diogo Lobo da Silva; houve a abertura de mais uma picada entre Tamaduá e Piumhi. Essa picada, visava um encurtamento de caminho entre os povoados. Esse caminho, que foi aberto pelos primos Estanislau de Toledo Pisa e Feliciano Cardoso de Camargos, seguia um antigo caminho feito por índios e escravos fugidos.

 
A Picada de Taanduá am Piumí, como ficou conhecida, foi a que deu origem ao povoamento de Formiga. A origem do nome Segundo a tradição popular, o nome da cidade surgiu graças à denominação dada ao rio que a corta. Conta-se que um grupo de tropeiros passando pelo caminho, resolve fazer paragem à beira do rio. Durante a noite, seu carregamento de açúcar é atacado por formigas. Dado esse episódio, resolveram nomear o rio de Rio Formiga. A origem do nome também é atribuída a Inácio Correia Pamplona, que equiparou os penedos da região, aos Ilhéus das Formigas, nos Açores. A versão histórica mais aceitável, é que a origem do nome da cidade é proveniente dos índios e escravos fugidos que passavam pelo local. Considerando que a Picada de Tamandua a Piumí visava a redução do caminho, é de se pensar que havia trânsito constante também de índios e escravos fugidos pelo caminho. Foram estes então, que deram nome ao rio que, posteriormente, deu nome ao povoado que se ergueu.
O primeiro morador Estima-se que os primeiros habitantes começaram a se estabelecer na região, de forma definitiva, em 1749. A primeira capela foi erguida por solicitação de João Gonçalves Chaves, no ano de 1765. Segundo Saint-Hilaire, em sua passagem na região no ano de 1819, ele encontrou um homem centenário, que se dizia o primeiro a estabelecer-se no local e que fora quem lançou os alicerces da capela. Sendo assim, João Gonçalves Chaves é considerado o primeiro morador do povoado. Saint-Hilaire Em 1819, o naturalista francês Auguste de Saint-Hilaire, em expedição pelo Brasil, passou por Formiga. Em seu livro Viagem às nascentes do rio S. Francisco e pela província de Goiás, ele relata sua passagem pelo então Arraial de Formiga: "Chegado a Formiga fui apresentar ao comandante da povoação a carta que o capitão-mor de Tamanduá em entregara para ele, e na qual lhe dava ordem para e arranjar um pedestre para me escoltar até Pium-í. O comandante me recebeu muito bem e me recriminou por me ter apeado no albergue. Encontrei reunidos na sua casa, os principais habitantes de Formiga, que eram mercadores e pertenciam à nossa raça. Segundo o costume em vigos nos lugarejos e pequena cidades, usavam uma vestéa de chita, e, por cima desta, uma capa de tecido grosso de lã; seus modos eram mais ou menos dos nossos burguêses do campo. Falou-se muito da França, e me inquiriam se era verdade que as mulheres lá gosavam de tanta liberdade como um outro francês assegurara, passando por esta zona algum tempo antes. Confirmei o que dissera meu compatriota, e as explicações que fiz a respeito pareceram tão estranhas, que um dos assistentes exclamou, pondo as mãos na cabeça: Deus nos livre de semelhante desgraça! Essa pobre gente não pensava que o prisioneiro julga em não tem obrigação nenhuma com o carcereiro que o guarda, e que mais frequentemente se é enganado pelo seu escravo do que pelo homem livre em que se depositou confiança. O arraial de Formiga está situado perto do rio que tem o seu nome, em um grade vale limitado por colinas cobertas de pastagens e bosques. As ruas dessa povoação são mal alinhas, as casas afastada das outras, e quase todas pequenas e mal conservadas. A Igreja está construída na extreidade de uma grande praça, sobre uma plataforma um pouco mais elevada que o resto da vila; não tem teto, é quase nua no interior, e corresponde perfeitamente ao estado miserável das casas.

Vêm-se em Formiga, várias lojas e vendas mal sortidas. Uma taboleta muito visível, encimada pelas armas de Portugal, indicava então aonde se vendia as bulas da Santa Cruzada. A loja melhor provida, pareceu-me ser a do boticário; o que exercia essa profissão era ainda um padre, que ele mesmo preparava os remédios, vendia-os e não deixava de dizer missa todos os dias," o Padre Doutor Salvador.

  VALÉRIA DE CARVALHO 


EM BRAGA JÁ É NATAL

DIA DE SÃO MARTINHO





Dia de São Martinho
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Dia de São Martinho
Procissão em honra de S. Martinho em Poznań, 2006
Outro(s) nome(s) Festa de São Martinho
Tipo Cristão
Data 11 de novembro
Tradições Magusto, água-pé, castanhas, fogueiras, procissões
Frequência Anual



O Dia de São Martinho é uma festa litúrgica celebrada anualmente a 11 de novembro em honra de Martinho de Tours.

Nascido na Hungria por volta do ano 316, São Martinho de Tours foi um soldado romano que, depois de receber o batismo e renunciar a milícia, fundou um mosteiro em Ligugé, França, onde viveu a vida monástica. Mais tarde, recebeu a ordem sacerdotal e foi eleito bispo. Faleceu a 8 de novembro de 397. A lenda mais conhecida indica que Tours encontrou-se com um mendigo durante uma tempestade de neve e, com a sua espada, cortou o seu manto ao meio para partilhar com o pedinte e resguardá-lo da chuva. Nessa mesma noite, Martinho sonhou com Jesus vestido com a metade da sua capa e que, apontando para um grupo de anjos, lhe disse: "Foi São Martinho catecúmeno quem me agasalhou".

Celebrações no mundo

Suécia

Bolo de maçã sueco

Na Suécia, a festa de São Martinho – em sueco Mårtensafton ou Mårtensgås - é celebrada a 10 de novembro, na véspera do dia de comemoração do enterro do militar. Antigamente este dia era aproveitado para o último grande jantar antes do período de recolhimento do Natal. Tradicionalmente, esta refeição começa com a sopa negra – svartsoppan, seguida de ganso assado – stekt gås, e termina com um bolo de maçã típico sueco - skånsk äppelkaka.

Portugal

Em Portugal, a data é comummente associada à celebração da maturação do vinho do ano, sendo tradicionalmente o primeiro dia em que o vinho novo, também chamado de água pé pode ser degustado. 
É tradição fazer-se um grande magusto, castanhas assadas nas brasas da fogueira (às vezes figos secos e nozes), e beber-se uma bebida alcoólica local chamada água-pé, resultante da adição de água ao bagaço da uva, ou jeropiga (um licor doce obtido de forma muito semelhante, que inclui ainda aguardente).


O autor José Leite de Vasconcelos afirmou que o magusto representa um sacrifício em honra dos mortos, explicando que em tempospassados, nalguns locais, era tradição acender as fogueiras e preparar, à meia-noite, uma mesa com castanhas para os mortos da família irem comer.

Um ditado típico português relacionado ao dia de São Martinho diz o seguinte:

Artigo de Xi sobre estado socialista e sistemas jurídicos com caraterísticas chinesas é publicado


2019-12-01 18:37:31丨portuguese.xinhuanet.com
As pessoas estão em uma festa noturna na Praça Tian'anmen para celebrar o 70º aniversário da fundação da República Popular da China (RPC), em Beijing, capital de China, em 1º de outubro de 2019. (Xinhua/Huang Jingwen)

Beijing, 1º dez (Xinhua) -- Um artigo do presidente chinês Xi Jinping sobre defesa, melhora e desenvolvimento do sistema do estado socialista e dos sistemas jurídicos com características chinesas foi publicado neste domingo na 23ª edição da Revista Qiushi deste ano.

No artigo, Xi, também secretário-geral do Comitê Central do Partido Comunista da China (PCC) e presidente da Comissão Militar Central, diz que o sistema do estado socialista e os sistemas jurídicos com características chinesas foram gradualmente formados nas últimas sete décadas desde a fundação da Nova China.

O Partido inteiro deve nutrir uma confiança mais forte no caminho, teoria, sistema e cultura do socialismo com características chinesas, e continuar avançando ao longo do caminho certo, aponta o texto.

A publicação indica que o estado socialista e os sistemas jurídicos com características chinesas foram formados por práticas e explorações de longo prazo.

O novo tipo de sistema de estado fundado pelo PCC permitiu à China criar um milagre do rápido crescimento econômico e estabilidade social de longo prazo, e ofereceu uma nova opção para os países em desenvolvimento alcançarem a modernização, ressalta o presidente.

O artigo salienta que o estado socialista e os sistemas jurídicos com características chinesas são sistemas científicos que foram comprovados pela prática e têm vantagens significativas.

Além de defender e implementar o estado socialista e os sistemas jurídicos com características chinesas, o texto também enfatiza a importância de melhorar e desenvolver os sistemas.

Xi Jinping pede no artigo, esforços constantes para fortalecer a inovação institucional na luz das condições nacionais da China.