...E ASSIM NASCEU VISEU


Viseu
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.


Coordenadas: 40° 40' N 7° 55' O
Gentílico: Viseense
Área: 507,10 km²
População: 99 016 hab. (2008)
Densidade populacional: 195 hab./km²
N.º de freguesias: 34
Presidente da Câmara Municipal: Não disponível
Fundação do município (ou foral): 1123 (foral)
Região (NUTS II): Centro
Sub-região (NUTS III): Dão-Lafões
Distrito: Viseu
Antiga província: Beira Alta
Orago: orago maior: N. Sra. da Assunção
orago menor: São Teotónio
Feriado municipal: 21 de Setembro
Código posta:l 3514 Viseu
Endereço dos Paços do Concelho - Praça da República
3514-501 Viseu
Sítio oficial www.cm-viseu.pt
Endereço de correio electrónico apoiomunicipe@cm-viseu.pt

Sé de Viseu
Viseu é uma cidade portuguesa, capital do Distrito de Viseu, na região Centro e sub-região de Dão-Lafões com 47 250 habitantes, sendo por isso a terceira maior e mais populosa cidade no Centro de Portugal, a seguir a Coimbra e Aveiro.

É sede de um município com 507,10 km² de área, com 34 freguesias e 99 016 habitantes segundo os últimos dados do INE (Instituto Nacional de Estatística) de 2008. O município é limitado a norte pelo município de Castro Daire, a nordeste por Vila Nova de Paiva, a leste por Sátão e Penalva do Castelo, a sueste por Mangualde e Nelas, a sul por Carregal do Sal, a sudoeste por Tondela, a oeste por Vouzela e a noroeste por São Pedro do Sul.

A Porta dos Cavaleiros
Para além de sede de distrito e de concelho, Viseu é igualmente sede de Diocese e de Comarca. Alberga inúmeros serviços estatais.

Segundo um estudo da DECO de 2007 sobre qualidade de vida, Viseu é a 17ª melhor cidade europeia, entre as 76 do estudo, sendo ainda a primeira das 18 cidades capitais de distrito portuguesas com melhor qualidade de vida, quando inquiridas as populações destas cidades.


 Símbolos e etimologia

Segundo a lenda da cidade, em pleno processo de Reconquista, um membro de um grupo de guerreiros chegado à cidade pelo lado oriental, onde se intersectam os rios Pavia e Dão, perguntou: «Que viso (vejo) eu?». Desta pergunta, nasceria o nome da cidade.

No entanto, entre os anos 712 e 1057, intervalo da ocupação árabe, Viseu era conhecida por Castro Vesense — Vesi significada "visigodo".

Outra lenda, mais verossímil e referida no brasão da cidade, sugere que teria vivido na região um rei de nome D. Ramiro II (provavelmente Ramiro II de Leão) que, em viagem para outras terras, conheceu Sara, a irmã de Alboazar, rei do castelo de Gaia, por quem se apaixonou. Tal foi a paixão que se apoderou do rei, que este raptou Sara. Ao saber do sucedido, o irmão de Sara vingou-se raptando a esposa do rei, D. Urraca. Ferido no orgulho, D. Ramiro teria escolhido em Viseu alguns dos seus melhores guerreiros para o acompanharem, penetrando sorrateiramente no castelo, e deixando os guerreiros nas proximidades. Enquanto Alboazar caçava, D. Ramiro conseguiu entrar no castelo e encontrar D. Urraca que, sabendo da traição do marido, recusou-se a acompanhá-lo. Quando Alboazar regressou da caça, D. Urraca decide vingar-se do marido mostrando-o ao raptor. Ramiro, aprisionado e condenado à execução, pede para, como último desejo, morrer ao som da sua buzina, que era o sinal que tinha combinado com os soldados para entrarem no castelo. Ao final do sexto toque, os soldados cercam imediatamente o castelo, incendiando-o. Alboazar morreria às mãos dos soldados do rei Ramiro.

História

As origens de Viseu remontam à época castreja e, com a Romanização, ganhou grande importância, quiçá devido ao entroncamento de estradas romanas de cuja prova restam apenas os miliários (passíveis de validação pelas inscrições) que se encontram: dois em Reigoso (Oliveira de Frades), outros dois em Benfeitas (Oliveira de Frades), um em Vouzela, dois em Moselos (Campo), um em São Martinho (Orgens), um na cidade (na Rua do Arco), outro em Alcafache (Mangualde) e mais dois em Abrunhosa (Mangualde); outros mais existem, mas devido à ausência de inscrições, a origem é duvidosa. Estes miliários alinham-se num eixo que parece corresponder à estrada de Mérida (Espanha), que se intersectaria com a ligação Olissipo-Cale-Bracara, outros dois pólos bastante influentes. Talvez por esse motivo se possa justificar a edificação da estrutura defensiva octogonal, de dois quilómetros de perímetro — a Cava de Viriato.

Viriato

Viseu está associada à figura de Viriato, já que se pensa que este herói lusitano tenha talvez nascido nesta região. Depois da ocupação romana na península, seguiu-se a elevação da cidade a sede de diocese, já em domínio visigótico, no século VI. No século VIII, foi ocupada pelos muçulmanos, como a maioria das povoações ibéricas e, durante a Reconquista da península, foi alvo de ataques e contra-ataques alternados entre cristãos e muçulmanos. De destacar a morte de D. Afonso V rei de Leão e Galiza no cerco a Viseu em 1027 morto por uma flecha oriunda da muralha árabe (cujos vestígios seguem a R. João Mendes, Largo de Santa Cristina e sobem pela R. Formosa). A reconquista definitiva caberia a Fernando Magno, rei de Leão e Castela depois de assassinar em 1037 o legítimo Rei Bermudo III (filho de Afonso V) vencedor da batalha de Cesar em 1035 (segundo a crónica dos Godos).

Mesmo antes da formação do Condado Portucalense, Viseu foi várias vezes residência dos condes D. Teresa e D. Henrique que, em 1123 lhe concedem um foral. Seu filho D. Afonso Henriques terá nascido em Viseu a 5 de Agosto de 1109, segundo tese do historiador Almeida Fernandes. O segundo foral foi-lhe concedido pelo filho dos condes, D. Afonso Henriques, em 1187, e confirmado por D. Afonso II, em 1217.



Viseu foi constituído senhorio pela primeira vez a 7 de Julho de 1340, data em que D. Afonso IV o doou a sua nora D. Constança, quando do seu casamento com seu filho sucessor, o futuro D. Pedro I. Por morte desta rainha, seu marido doou o senhorio, a 9 de Junho de 1357, a sua própria mãe, a rainha D. Beatriz, viúva de D. Afonso IV. Quando D. Beatriz morreu, em 1359, o senhorio de Viseu voltou à coroa, até que a 2 de Outubro de 1377 o rei D. Fernando I, filho da antedita rainha D. Constança, o doou a sua filha natural a condessa D. Isabel, que foi senhora de Viseu até 1383 e aí mandou construir uma torre, onde ficava quando estava na cidade. Com a crise dinástica, o senhorio voltou à coroa, até à criação do ducado de Viseu em 1415.

Já no século XIV, durante a crise de 1383-1385, Viseu foi atacada, saqueada, e incendiada pelas tropas de Castela e D. João I mandou erigir um cerco muralhado defensivo[6] — do qual resta pouco mais que a Porta dos Cavaleiros e a Porta do Soar, para além de escassos troços de muralha — que seriam concluído apenas no reinado de D. Afonso V — motivo pelo qual a estrutura é conhecida pelo nome de muralha afonsina — já com a cidade a crescer para além do perímetro da estrutura defensiva.

No século XV, Viseu é doada ao Infante D. Henrique, na sequência da concessão do título de Duque de Viseu, cuja estátua, construída em 1960, se encontra na rotunda que dá acesso à rua do mesmo nome. Seu irmão D. Duarte, (rei) nasceu em Viseu, 31 de Outubro de 1391.

No século XVI, em 1513, D. Manuel I renova o foral de Viseu, e assiste-se a uma expansão para actual zona central, o Rossio que, em pouco tempo, se tornaria o ponto de encontro da sociedade, e cuja primeira referência data de 1534. É neste século que vive Vasco Fernandes, um importante pintor português cuja obra se encontra espalhada por várias igrejas da região e no Museu Grão Vasco, perto da Sé.

No século XIX é construído o edifício da Câmara Municipal, no Rossio, transladando consigo o centro da cidade, anteriormente na parte alta. Daí ao cume da colina, segue a Rua Direita, onde se encontra uma grande parte de comércio e construções medievais.

Viseu tem uma posição central em relação ao Distrito e ao Município, localizando-se no designado "Planalto de Viseu".

É envolvida por um sistema montanhoso, constituído a norte pelas Serras de Leomil, Montemuro e Lapa, a noroeste a Serra do Arado, a sul e sudoeste as Serras da Estrela e Lousã, e a oeste a Serra que mais directamente influencia esta área, a do Caramulo. O município caracteriza-se por uma superfície irregular com altitudes compreendidas entre os 400 e os 700 m.

Vista Aérea de Viseu.

Situado numa zona de transição, o concelho apresenta um conjunto de microclimas. A Serra do Caramulo, localizada a oeste do Concelho, assume um papel de relevo em termos climáticos, ao atenuar as influências das massas de ar de oeste (embora o vale do Mondego facilite a sua penetração). Assim, o clima de Viseu caracteriza-se pela existência de elevadas amplitudes térmicas, com Invernos rigorosos e húmidos e verões quentes e secos.

A maior extensão do município é composta por granitos, sendo esta rocha a principal responsável na formação dos solos existentes. Em menor percentagem ocorrem formações quartezitas e gneisses do pré-câmbrico e arcaico.

Rios

O município de Viseu é atravessado por quatro rios:

* Rio Vouga
* Rio Dão
* Rio Paiva
* Rio Pavia

Clima

Viseu, como cidade localizada no encaixe entre o Norte e o Centro de Portugal, e "enclausurada" pelas Serras do Caramulo, Buçaco, Estrela, Leomil e Montemuro, tem um clima mediterrânico com influência continental e marítima. O seu clima é caracterizado por invernos frescos a frios, com temperaturas médias mensais entre os 6°C e os 9 a 10°C, húmidos, com uma precipitação total de cerca de 499,4 mm, e relativamente ventosos, em especial no mês de Janeiro. A primavera é amena, com alguma precipitação, concentrada nos primeiro dois meses, máxima que podem tocar os 28 a 30°C e mínima que vão desde os 3 a 5°C até os 15°C, em dias de muito calor diurno. O verão é quente e seco, com máximas entre os 22 a 25°C e os 30 a 33°C, mínima entre os 12 e os 25°C. O Outono é húmido e fresco, com bastante precipitação e concentrada nos últimos dois meses da estação. As temperaturas vão desde a mínima na ordem dos 4 a 15°C, ou mais nos dias de Setembro e máxima que podem ir aos 30°C em Setembro e os 15°C no fim de Novembro.

Mais detalhadamente, Janeiro é caracterizado por semanas chuvosas e relativamente frias, podendo ocorrer um nevão ou outro, por vezes até relativamente fortes, intercaladas com alguns dias de céu limpo, algum vento, por vezes forte com rajadas e mínima fria, que pode ser negativa: a temperatura média não oficial é de 6,2°C e a precipitação média não oficial é de 193,1 mm. Fevereiro é o mês típico dos aguaceiros como reza o ditado popular, é caracterizado por noites frescas e dias chuvosos com regime de aguaceiros, marcadamente forte quando da proximidade de uma depressão cavada, ventos moderados a fortes e dias amenos: a temperatura média não oficial é de 7,2°C e a precipitação média não oficial é de 123,4 mm. Março é um mês caracterizado por noites frias, tardes já mais quentes e algum vento, como reza o ditado "Em Março ainda a velha queima o carro e o carril", a precipitação é abundante mas menos presente que nos anteriores meses: a Temperatura média não oficial é de 9.8°C e a precipitação média não oficial é de 182,3 mm. Abril é um mês novamente chuvoso, pouco ventoso e ameno, com probabilidade de algumas tardes serem já de Verão: a temperatura média não oficial é de 11,9°C e a precipitação média não oficial é de 104,5 mm. Maio é o mês das trovoadas e da convecção, a presença da humidade e a subida das temperaturas dá uma mistura explosiva para a formação de fortes tempestades pela tarde, com tardes algo ventosas e manhãs amenas, com tardes quentes e nubladas por vezes: Temperatura média não oficial é de 14,3°C e a precipitação média não oficial é de 93,6 mm. Junho é um mês calmo, com pouca precipitação, temperaturas algo elevadas e pouca humidade no ar, as tardes são quentes e as manhãs amenas a tropicais(temperatura mínima maior que 20°C): Temperatura média não oficial é de 18,1°C e a precipitação média não oficial é de 39,6 mm. Julho é um mês quente, o mais quente do ano, com dias bem calorosos, temperatura acima dos 28°C, podendo as mínimas serem maiores que 21°C (tropicais): Temperatura média não oficial é de 20,2°C e a precipitação média não oficial é de 14,9 mm. Agosto é um mês menos quente que Julho ainda assim bem caloroso, mas é o mais seco do ano: Temperatura média não oficial é de 20,0°C e a precipitação média não oficial é de 22,9 mm. Setembro é um mês ainda bastante quente, mas onde a precipitação faz o seu regresso e começa cada vez mais a marcar os dias: Temperatura média não oficial é de 17,8°C e a precipitação média não oficial é de 24,8 mm. Outubro é um mês ameno, noites amenas e dias amenos, com fracas amplitudes térmicas e bastante precipitação: Temperatura média não oficial é de 13,7°C e a precipitação média não oficial é de 108,0 mm. Novembro é uma mês chuvoso e fresco, com noites frescotas e dias amenos, precipitação é abundante e duradoura: Temperatura média não oficial é de 9,6°C e a precipitação média não oficial é de 163,8 mm. Dezembro é um mês frio, caracterizado por semanas chuvosas em que o sol pode nem sequer aparecer no céu, graças à forte capa nebulosa, é caracterizado por noites frias e tardes frescas, podendo ocorrer um nevão ou outro, não muito forte: Temperatura média não oficial é de 6,8°C e a precipitação média não oficial é de 193,2 mm.

Vegetação

Era ainda sede da antiga província da Beira Alta, Viseu tem sido apropriadamente chamada Cidade do Verde Pinho, pois está rodeada de imensos pinheirais. Subsistem, no entanto, extensas manchas de vegetação autóctone, especialmente soutos de castanheiros e carvalhos-negral. Em núcleos restritos, como a Mata do Fontelo, o Parque Aquilino Ribeiro ou a Quinta da Cruz, existem espécies exóticas e endémicas, conferindo à cidade um manto vegetal luxuriante.

Demografia

A cidade tem três freguesias no centro histórico (São José, Santa Maria, Coração de Jesus), que contabilizam 21 555 habitantes e na cidade nova há mais seis freguesias parcialmente inseridas na cidade (Abraveses, Campo, Mundão,Orgens, Ranhados, Repeses, Rio de Loba, São Salvador e São João de Lourosa) que contabilizam 29 028 habitantes, que totalizavam 50 583 habitantes na soma dos habitantes, mas 47 250 no perímetro urbano.

Município e organização administrativa

Freguesias

As freguesias de Viseu são 34 e são as seguintes:

* Abraveses (expansão urbana)
* Barreiros
* Boa Aldeia
* Bodiosa
* Calde
* Campo (expansão urbana)
* Cavernães
* Cepões
* Coração de Jesus (centro)
* Cota
* Couto de Baixo
* Couto de Cima
* Fail
* Farminhão
* Fragosela (expansão urbana)
* Lordosa
* Mundão (expansão urbana)
* Orgens (expansão urbana)
* Povolide
* Ranhados (expansão urbana)
* Repeses (expansão urbana)
* Ribafeita
* Rio de Loba (expansão urbana)
* Santa Maria de Viseu (centro)
* Santos Evos
* São Cipriano
* São João de Lourosa
* São José (centro)
* São Pedro de France
* São Salvador (expansão urbana)
* Silgueiros
* Torredeita
* Vil de Souto
* Vila Chã de Sá

Cidades geminadas

* Viseu está geminada com:
  • Espanha: Ciudad Rodrigo
  • Espanha: Oviedo
  • Itália: Arezzo
  • França: Marly-le-Roi
  • Portugal: Santa Maria da Feira
  • Portugal: Aveiro
  • Polónia: Lublin
  • Brasil: Anápolis
  • Bulgária: Khaskovo
  • Cabo Verde: São Filipe

Património


Igreja do Carmo



No Largo da Sé está localizada a Igreja da Misericórdia, que datada do século XVII e a também vestígios da antiga muralha.







Igreja da Misericórdia de Viseu

Arqueologia


* Cava de Viriato
* Muralha romana de Viseu
* Basílica altomedieval de Viseu

Arquitectura militar

* Muralhas de Viseu: Porta do Soar e Porta dos Cavaleiros, portas antigas de Viseu

Arquitectura religiosa

* Sé de Viseu
* Igreja da Misericórdia de Viseu
* Igreja dos Terceiros
* Igreja do Carmo
* Igreja de Santo António (Viseu)
* Igreja de Nossa Senhora da Conceição da Ribeira
* Igreja de São Miguel do Fetal
* Igreja do Seminário Maior
* Capela de Nossa Senhora da Vitória (Viseu)
* Capela da Via Sacra
* Capela de Nossa Senhora dos Remédios
* Capela de São Sebastião

Arquitectura civil

* Paço da Torre da rua de D. Duarte (antiga rua da Cadeia)
* Casa do Miradouro
* Paço dos Três Escalões - ocupado pelo Museu Grão Vasco
* Solar dos Condes de Prime - ocupado pelo espaço Internet
* Solar dos Condes de Treixedo - ocupado pelo Montepio Geral
* Casa de São Miguel
* Casa do Rossio
* Casa de Henrique Felgar na Cava do Viriato
* Casa do Lago na Quinta da Machada (Cava do Viriato)
* Solar do Vinho do Dão - Antigo Paço Episcopal
* Edifício da Câmara Municipal
* Banco de Portugal
* Casa da Quinta da Cruz
* Palácio dos Melos, Hotel de charme de 5 estrelas
 
Palácio do Gelo
















Cultura



Praça 2 de Maio

Desde o século XVIII, Viseu passou a dispor de duas feiras: a de todas as primeiras terças-feiras de cada mês, que actualmente se realiza às terças-feiras, todas as semanas; e a Feira Franca, anual, cuja referência se tem durante um inquérito realizado para o Dicionário Geográfico de Luís Cardoso, em 1758, em que um cura da cidade afirma, que as produções agrícolas da cidade «não só fazem a terra abundante mas sustentam por mais de doze dias, quatro ou cinco mil pessoas que efectivamente habitam nesta cidade pelo tempo da Feira Franca».

Alguns autores atribuem a criação da feira a D. Sancho I (1188) e a sua legalização por D. João I, mas foi D. Duarte que a transferiu para a Ribeira, mais tarde denominado Campo de Viriato, e para o dia 21 de Setembro, dia de São Mateus. A feira seria suspendida até ao restabelecimento por D. Afonso V, agora de duração de 15 dias, e com início a 20 de Outubro, a decorrer novamente dentro da Cava. Já no reinado de D. Manuel I, a feira é deslocada para o Rossio de Santo António, actual Praça da República e, mais tarde, retransladada para o Campo de Viriato, desta vez a decorrer entre 5 de Outubro e 8 de Setembro. Nos dias de hoje, a feira tornou-se também conhecida por Feira de São Mateus.

Museus

Museu Grão Vasco

A Sé e o Museu Grão Vasco As pinturas de Vasco Fernandes e de outros artistas da escola de Viseu, são apreciadas pelo seu naturalismo e pelas paisagens de fundo. O tratamento da luz revela uma influência flamenga. No terceiro piso do museu são exibidas as obras-primas que outrora adornavam um retábulo da catedral.



Teatro Viriato

File:Viseu - Teatro Viriato (2).jpg

Casa Museu Almeida Moreira


O museu está instalado na casa que foi residência do capitão Francisco António de Almeida Moreira, a qual, com o recheio constituído por biblioteca e peças várias, pinturas, mobiliário, porcelanas e escultura, doou para museu-biblioteca patente ao público.

Outros museus importantes

* Museu de Arte Sacra na Sé de Viseu
* Casa da Ribeira - museu do artesanato ** Eco Museu Torredeita
* Museu Etnográfico de Silgueiros
* Museu Etnográfico de Vila Chã de Sá ** Solar do Vinho do Dão - museu do vinho
o Museu do Quartzo - museu do quartzo
o Museu Municipal de Viseu
o Museu Etnográfico da Cava de Viriato

Salas de espectáculos

  • Centro de Artes e Espectáculos de Viseu na Avenida Europa com 740 lugares - final de 2010
  • Teatro Viriato na Avenida Emidio Navarro com 350 lugares
  • Pavilhão Multiusos de Viseu no Campo de Viriato com 2500 lugares
  • Auditório Mirita Casimiro (Cine Clube de Viseu) na Rua Alexandre Lobo com 250 lugares
Galerias de Arte

Viseu tem 3 galerias de arte contemporânea e 3 espaços de exposição de arte contemporânea:

* Galerias:
  • António Henriques
  • 4 Montras (Vitrines)
  • Mitóarte - escola e galeria de arte

* Espaços:

  • Pavilhão Multiusos - exposições temporárias
  • Teatro Viriato - exposições temporárias
  • Auditório Mirita Casimiro - exposições temporárias

Economia

Economia da Cidade
Centro comercial Forum Viseu

Centro comercial Forum Viseu
Viseu caracteriza-se como um centro administrativo, de comércio e de serviços. O sector agrícola ocupa apenas 2% da população activa, em especial na produção hortícola, fruta, designadamente maçã e viticultura, especialmente os vinhos maduros DOC Dão e os verdes de Lafões. Até à década de 1980, houve a extração de minério de tungsténio e quartzo na exploração mineira do Monte de Santa Luzia, para alimentação da ENU - Empresa Nacional de Urânio e dos Fornos Eléctricos de Canas de Senhorim, entretanto, desactivada.

O sector secundário, com uma actividade centrada em empresas de média dimensão, ocupa 16% da população. A indústria viseense produz, essencialmente, têxteis e têxteis-lar, mobiliário, metalurgia, máquinas e equipamentos industriais, agroquímicos e componentes automóveis. Importante, igualmente, a indústria da construção civil. O sector de serviços ocupa 83% da população activa.

Viseu possui a sede do maior grupo empresarial do país, a Visabeira. Possui no seu distrito das maiores frábricas de Portugal tais como: Martifer- Empresa de Grande dimensão virada para o comércio e implementação de grandes estruturas metálicas e, mais recentemente, apostou nas energias renováveis sendo já um dos maiores fabricantes mundiais de torres Eólicas e Futuramente painéis Fotovoltáicos. Visabeira. Soima - Considerada um dos maiores Fabricantes de gruas da Europa. PSA Peugeot Citroen - Uma das maiores fábricas de automóveis de Portugal. Emprega cerca de 4000 funcionários.

Viseu pela sua importância regional, é há muito tempo chamada o centro comercial da beira, ora antes pelo seu imenso comércio, ora actualmente pela sua oferta diversificada de centros comerciais.

Pontos Comerciais

A Cidade de Viseu possui diversas áreas comerciais, entre as quais:

Palácio do Gelo Shopping: Inaugurado oficialmente a 15 de Abril de 2008, este é o maior centro comercial de Portugal em área comercial (175 000 m²) e possui 164. Conta como lojas âncoras o Hipermercado Jumbo, Fnac (2.ª maior do país), Rádio Popular (a maior do país), Izi, C&A, H&M, Sport Zone, T&R, Natura, Polar e Brincar e ForLife, e Desigual. Das seis salas de cinema Zon Lusomundo, uma delas tem equipamento 3D. As principais atracções são o Bar de Gelo (único em Portugal e na Europa), a Pista de Gelo e ainda os Terraços Panorâmicos com vista para as Serras da Estrela e Caramulo. Catarina Furtado é a 'imagem' do centro comercial.

Fórum Viseu:
Aberto desde o feriado municipal de 2005, esta área comercial junta 82 superfícies comerciais, com a beleza do centro da cidade e também do Rio Pavia.

Viseu Retail Park:
Conta com 15 lojas. Situado na freguesia de Fragosela, foi aberto em Maio de 2007.

Soima Multiusos:
Área comercial com algumas lojas comerciais e ainda um pequeno SPA. Pertencente ao Grupo Soima.

Viseu Shopping:
Com a abertura do Continente no Viseu Retail Park, o Centro Comercial Continente de Viseu será alvo de uma profunda remodelação, ficando semelhante ao Centro Comercial Continente de Portimão. Terá 40 a 60 lojas e 6 salas de cinema.
Devido à existência cada vez mais de grandes centros comerciais foi lançada a ideia de se constituir um centro comercial a céu aberto só de comércio tradicional localizado na Rua Direita e transversais com 300 lojas (as existentes), instalando uma cobertura de vidro e melhorando as condições de estacionamento.

A ideia foi apoiada pelo Grupo Visabeira e pela Associação Comercial de Viseu.

Turismo, Festas e Efemérides

Feira de S. Mateus

A Feira Franca foi criada por D. Sancho I em 1188 (não tendo esse nome inicialmente), havendo documentação a partir de 1392, passando mais tarde no século XVI a chamar-se Feira de S.Mateus. A história diz que a Feira Franca foi uma prenda de D. João I de Portugal, Mestre de Avis, por Viseu ter sido a única cidade portuguesa a estar a seu lado na crise de 1383-1385. A sua ligação a Viseu não acaba aqui, tendo o seu filho D. Duarte nascido aqui e os seus filhos D. Henrique e D. Fernando sido os primeiros duques de Viseu.

Numa área de 18 000 m² estão presentes centenas de expositores e feirantes representando todos os sectores de actividade com relevo para o artesanato. São rejeitados em média 400 expositores por edição de feira, dizendo os feirantes que é a feira mais rentável em Portugal.

Semana Académica

A Semana Académica de Viseu, ocorrendo normalmente na segunda quinzena de Maio, arrasta até à cidade milhares de pessoas para participarem nas diversas actividades, quer sejam familiares dos estudantes das diversas instituições de ensino superior, quer meros turistas curiosos. Não tendo uma tradição tão antiga como as suas congéneres de Coimbra, Lisboa, Porto ou Évora, a Academia de Viseu, já com cerca de 11 000 alunos, promove eventos como a Serenata Monumental, o Cortejo Académico, o Encontro de Tunas ou a Bênção das Pastas que se constituíram momentos importantes do calendário cultural da cidade.

Cavalhadas de Vildemoinhos

Todos os anos, na manhã de 24 de Junho, dia de São João, a cidade assiste a um cortejo alegórico com dezenas de carros alegóricos, cavaleiros, bandas musicais, majoretes e ranchos folclóricos, atraindo sempre mais de 50 000 visitantes. A festividade remonta a 1652, surgindo como um agradecimento dos moleiros de Vildemoinhos, aldeia então a cerca de 5 km da urbe, hoje bairro citadino, por lhes ter sido reconhecida a razão em tribunal numa querela relativa à utilização das águas do rio Pavia. Os moleiros, em trajes festivos, montavam os seus cavalos e seguiam em romagem até à capela de São João da Carreira, a montante no curso do rio.

Feira à Moda Antiga


Recentemente, outro evento passou a marcar a agenda cultural da cidade e a atrair inúmeros visitantes. Todos os anos, no feriado de 5 de Outubro, por iniciativa do INATEL (Instituto Nacional de Telecomunicações) , recria-se um mercado de venda de produtos tradicionais da região, nomeadamente olarias e tecelagens, ferragens, ferramentas agrícolas, produtos hortícolas, castanhas, enchidos, pão, mel e vinho do Dão, replicando a feira que, nos anos 1920 e 30 do século XX, tinha lugar na Praça de Dom Duarte. Para além disso, assiste-se à actuação de grupos etnográficos e ranchos folclóricos.

Viseu Cidade Natal

Os festejos natalícios enchem as ruas da cidade de cor e turistas. As iluminações e as decorações das rotundas (Rotatórias), constituem-se como uma imagem de marca viseense. A Aldeia do Natal, em pleno Rossio, atrai os turistas para as barracas de comes e bebes e para os carrosséis. Ao longo de todo o mês de Dezembro, sucedem-se os encontros de cantadores de Janeiras e a animação das ruas da cidade com duendes e Pais Natais (Papai Noel). Na última noite do ano, a Noite Encantada leva milhares de pessoas ao recinto da Feira de São Mateus para aí se despedirem do ano velho e darem as boas vindas ao novo, com um espetáculo piro-musical, iluminado com um esplendoroso fogo de artifício emoldurado pela paisagem nocturna do centro histórico e da Sé Catedral.

Transportes

A capital portuguesa (Lisboa) esta localizada a 292 kms de Viseu ; a cidade de Porto esta localizada a 133 kms de Viseu.

Vias de comunicação


A requalificar

* 1ª Circular Sul, ligação Ramalhosa-Rio de Loba à EN (Estrada Nacional) 16.
* 1ª Circular Norte, ligação EN 229 - ligação Ramalhosa.
* Duplicação da EN 229 desde a 1ªCircular Norte à rotunda do Sátão . (em requalificação)
* Requalificação da EN 229 entre a Rotunda do Sátão e o cruzamento para o Parque Industrial de Mundão.
* Duplicação da EN 2 desde o Lidl - Repeses até ao Bairro de Sta. Eulália.(1ªa fase finalizada)
* Duplicação da EN 16 desde o IP5 (Itinerário Principal) - Pascoal até à Avenida da Europa - Abraveses. (em requalificação)
* Duplicação da EN 231 desde a rotunda de Teivas - S. João de Lourosa até ao Palácio do Gelo - Ranhados.

Ligações à cidade

A cidade é servida por uma complexa e completa rede viária, fazendo a ligação a todos os concelhos do distrito, bem como aos portos próximos, às fronteiras espanholas em Vila Verde da Raia e Vilar Formoso e às principais cidades portuguesas.

* A25 - (Aveiro até Vilar Formoso) Concluída em 2006, e sendo uma das mais importantes auto-estradas portuguesas, a A25 tem quatro saídas disponíveis para a entrada na cidade: Viseu Norte (IP5), Viseu (A24), Viseu / Nelas (EN231), Viseu Este (IP5).
* A24 - (Viseu até Chaves) Tal como a A25, tem quatro saídas disponíveis para a cidade: Moselos (EN 16), Viseu Norte (IP5), Viseu (A25), Fail (EN 2). Em 2011, estará pronto o último troço desta auto-estrada que ligará Viseu a Coimbra, reduzindo a distância entre estas duas cidades para 70 km. O traçado deste último troço da A24 passará a oeste do actual IP3, passando por Vale de Besteiros, Mortágua e Souselas, utilizando apenas alguns trechos do actual IP3.
* IP3 - (Coimbra até Viseu) Com início num dos nós da A1, o IP3 percorre os distritos de Coimbra e Viseu. Em 2012, esta estrada será totalmente substituída, aquando da conclusão da A24.
* IP5 - Aquando da inauguração da A25, foi desqualificado da rede nacional de estradas. Usado ainda para ligação a alguns pontos da cidade. Apelidada anteriormente de Estrada da Morte, servirá da circular à cidade na concessão futura
* EN 229 - Ligação de Viseu ao Sátão, sendo uma das entradas da cidade com mais tráfego, em breve vai ter uma requalificação até ao Parque Industrial de Mundão (construção de 7 rotundas pela EP: PEM, Mundão, Catavejo, IP5, Travassós de Cima, 1ª Circular, Gumirães), sendo seguida de uma segunda requalificação, esta camarária que vai permitir a duplicação da via desde a 1ª Circular até à Estrada de Circunvalação.
* IC37 - Ligação de Viseu a Seia, substituindo a EN 231 que faz o mesmo percurso, sendo esta construída em perfil de via rápida, com três vias - perfil 1X1 com via de lentos em subida - (ligando o nó da A25 em Viseu ao nó do IC6 / IC7 em Seia).
* EN337 - Ligação de Viseu a Vouzela, e a Carregal do Sal.
* EN323 - Ligação de Viseu a Vila Nova de Paiva.

Funicular de Viseu

O funicular de Viseu ligará a Rua Ponte de Pau, à Cava, ao topo da Calçada de Viriato, junto à Casa do Adro, em Viseu.

Aeroporto Regional de Viseu

 O Aeroporto Gonçalves Lobato é uma estrutura que tem de momento uma pista asfaltada de 1200 m de comprimento com 30 metros de largura.

Autocarros

Viseu tem 24 linhas de autocarros urbanos.
Tem mais duas linhas de mini autocarros eléctricos que não têm paragens pré definidas (linhas azuis):

1ª Circula pelo centro passando pelos mais importantes pontos comercias e históricos.

2ª Liga a Central de Camionagem ao Hospital de São Teotónio

Comboios (Trens)

Viseu, juntamente com Bragança, é uma das duas únicas capitais de distrito dos países da antiga União Europeia dos quinze, que não tem uma serventia ferroviária.

Está prevista a construção de uma estação no TGV (Trem de Alta Velocidade) a servir a cidade, ficando localizada no Norte da mesma junto ao Parque Empresarial de Lordosa. A linha da Beira Alta serve indirectamente a cidade e o concelho por 2 estaçoes( a de Nelas a 25 km e a de Mangualde a 18 km)

A Linha do Dão, entre Santa Comba Dão e Viseu fechou em 1988, enquanto que a Linha do Vouga, entre Sernada do Vouga e Viseu, encerrou em 1990.

Educação

As escolas do ensino básico do 1º ciclo de Viseu têm 4527 alunos..
Possui também jardins de infância.

Ao nível do ensino secundário, existem três escolas: Alves Martins, Viriato e a Escola Secundária Emídio Navarro. Ao nível do 2º e 3º ciclo existem oito escolas públicas:

  • EB23 Azeredo Perdigão, EB23 Grão Vasco, EB23 do Viso, EB23 Infante D.Henrique, EB23 de Silgueiros, EB12 João de Barros, EB23 de Mundão e EB 2,3 de D. Duarte, Vil de Soito. Para além destas, funcionam três colégios privados: Colégio da Via Sacra, Colégio da Imaculada Conceição e EBIS Jean Piaget.
Agrupamentos de Escola em Viseu

* Agrupamento de Escolas do Viso

 viso

* Agrupamento de Escolas de Grão Vasco
* Agrupamento de Escolas de Marzovelos
* Agrupamento de Escolas de Silgueiros
* Agrupamento de Escolas de Vil de Soito
* Agrupamento de Escolas do Infante D. Henrique
* Agrupamento de Escolas do Mundão
* Agrupamento de Escolas Dr. Azeredo Perdigão

Viseu dispõe igualmente de ensino profissional na Escola Profissional Mariana Seixas, na Escola Profissional de Torredeita e na Profitecla.

Instituições de ensino superior

Públicas

* Instituto Politécnico de Viseu


Privadas

* Escola Superior de Educação Jean Piaget
* Escola Superior de Saúde Jean Piaget
* Instituto Superior de Estudos Interculturais e Transdisciplinares de Viseu
* Universidade Católica Portuguesa
* Instituto Superior de Ciências Educativas de Mangualde

Biblioteca Municipal


Biblioteca Municipal Dom Miguel da Silva
A Biblioteca Municipal D. Miguel da Silva

Espaço Cultural > Biblioteca
Rua Aquilino Ribeiro, 10 - 3500 Viseu
A Biblioteca Municipal D. Miguel da Silva fica situada na Rua Aquilino Ribeiro. Foi inaugurada no dia 31 de Maio de 2002.

Infra-estrutura

Equipamentos

* Salas de estudo
* Arquivo Municipal e Distrital
* Funicular
* Nova Feira Semanal

Espaços industriais

* Parque Empresarial de Lordosa
* Parque Empresarial de Mundão
* Parque Industrial de Coimbrões

Avenida da Europa

Via estruturante que pretende consolidar urbanisticamente a cidade a Norte, criando uma nova centralidade na cidade e estendendo a cidade até Abraveses.

No total, apresenta 1,5 km de extensão, por uma média de 35 a 40 m de largura, sendo uma avenida especial em relação à maior parte existente em Portugal. Não sendo muito extensa, é de facto muito larga, ficando assim muito agradável para ser usufruída.

Parques e jardins


* Quinta da Cruz
* Parque Urbano da Aguieira
* Parque Linear do Pavia
* Parque do Fontelo
* Jardim das Mães
* Jardim de Santa Cristina
* Jardim Santo António
* Jardim do Paço dos Bispos
* Jardim Tomás Ribeiro
* Parque Aquilino Ribeiro



Parque da Cidade
Fontes

* Fonte de S. Francisco
* Fonte Joanina
* Fonte das Três Bicas






Espaço Internet

Espaço Internet de Viseu

A cidade de Viseu tem um Espaço Internet situado no Solar dos Condes de Prime.

Segurança

* Bombeiros Municipais na Avenida Alberto Sampaio
* Bombeiros Voluntários na Rua José Branquinho
* Polícia Municipal no Pavilhão Multiusos
* Polícia de Segurança Pública no Bairro do Serrado
* Guarda Nacional Republicana em Abraveses
* Protecção Civil



Desporto

Futebol

As equipas de futebol de Viseu são o Sport Viseu e Benfica,[24] Académico Viseu Futebol Club, Lusitano Futebol Clube, Repesenses, Futebol Clube de Ranhados, Grupo Desportivo de Abraveses e Dínamo da Estação (camadas jovens).

Os estádios de Viseu são o Estádio do Fontelo, localizado no parque Florestal do Fontelo e o Estádio dos Trambelos em Vildemoinhos.

Equipamentos Municipais

* Ecopista de Viseu
* Estádio do Fontelo
* Estádio dos Trambelos
* Campo Alves Madeira
* Campo 1º de Maio
* Campo da Quinta da Cruz
* Campo de Futebol de Sete do Fontelo
* Pavilhão Polidesportivo do Fontelo
* Complexo Municipal de Piscinas do Fontelo
* Campo de Ténis do Fontelo
* Polidesportivo do Fontelo
* Campo de Futebol de Cinco do Fontelo
* Pavilhão de Judo do Fontelo
* Circuito de Manutenção do Fontelo
* Pista de Corta-Mato
* Campo/Zona de lançamentos
* Cerca de 90 polidesportivos espalhados pelo concelho
* Pavilhão Desportivo Via Sacra
* Pavilhão Desportivo / Piscina - Vilabeira - Repeses
* Pavilhão Desportivo INATEL
* Pavilhão Desportivo Folgosa - Lordosa
* Pavilhão Desportivo do RI 14

Full-Contact

Modalidade desportiva promovida pela Associação Full-Contact de Viseu com sede na Quinta da Carreira, Freguesia de São José em Viseu, no âmbito da sua longa e relevante actividade que, rapidamente se expandiu para além do distrito, dinamizando a pratica do Full-contact e mobilizando milhares de atletas de todos os distritos do país, originou assim, a fundação, também em Viseu, da Federação Portuguesa de Full-Contact.

Dos eventos realizados pela Associação Full-contact de Viseu, destaca-se pela sua dimensão e representatividade internacional o Ultimate Full Contact - Trofeu Feira de São Mateus realizado anualmente no Campo de Viriato inserido no programa da Feira de S. Mateus.

Gastronomia

Como toda a cozinha portuguesa, a gastronomia de Viseu é muita rica, é variada e baseia-se numa tradição que se mantém viva.

Vinhos

* Vinho do Dão
* Vinho Regional Beiras

Carne

* Vitela assada com arroz de forno
* Cabrito assado
* Rojões com morcela e bauus cozidas
* Rancho à moda de Viseu
* Entrecosto com grelos e chouriço caseiro
* Arroz de feijão
* Arroz de carqueja

Peixe

* Bacalhau à lagareiro
* Trutas de escabeche
* Bacalhau assado na brasa

Doces

* Castanhas de ovos de Viseu
* Doces de ovos de Viseu
* Lampreia de ovos
* Pão-de-ló
* Leite creme
* Arroz-doce
* Pastéis de feijão
* Pastéis de Vouzela

Comunicação

Televisão

A cidade de Viseu tem uma televisão regional VTV - Viseu TV, Lda, a funcionar na internet desde 2006. O site apresenta informações da região, mas dá igualmente atenção às actividades de índole sócio-cultural, económica e desportiva da região de Viseu.

Rádio

O concelho possui diversas emissoras de rádio de âmbito local e regional entre elas:

  • Estação Diária - 96.8
  • Rádio Sim Viseu - 103.6
  • RCI (Raimundo Comunicações Independentes) - 105.5
  • Rádio NOAR - 106.4
  • RFM - 91.4/ 104.6
Jornais

Viseu possui diversos jornais impressos diários, semanais ou bi-semanais. São eles:

* Gazeta de Viseu
* Noticias da Região
* Voz das Beiras
* Notícias de Viseu
* Jornal Via Rápida
* Jornal do Centro
* Tribuna de Lafões
* Gazeta da Beira
* Jornal da Beira

Administração Local

* Presidente da Câmara Municipal - Dr. Fernando de Carvalho Ruas
* Presidente da Assembleia Municipal - Dr. António Almeida Henriques

Vereadores

* Dr. Américo Nunes - Ambiente e Segurança.
* Dr. José Moreira Amaral - Educação e Cultura.
* Prof. António da Cunha Lemos - Freguesias, Urbanismo e Obras.
* Dr. Guilherme Almeida - Juventude, Desporto e Tempos Livres.
* Dr. Hermínio Magalhães - Modernização Administrativa, Actividades Económicas, Recursos Humanos e Habitação Social.

Este mandato acabou em 2009

Serviços

 O Hospital de São Teotónio.

Equipamentos de Saúde

Viseu é uma cidade que conta com um hospital central, com uma clínica privada e três centros de saúde (desdobrados agora em cinco USF).

* Hospital de São Teotónio
* Clínica Privada
* USF (Universidade São Francisco) :
  • Grão Vasco e Dom Duarte no CS3 em Jugueiros cada uma com cerca de 15000 utentes
  • Infante Dom Henrique em Sta. Maria no edifício da segurança social com cerca de 20 000 utentes
  • Abraveses junto ao Continente com cerca de 15 000 utentes
  • Orgens junto ao Bairro de Sto. Estevão com cerca de 15 000 utentes
  • Rio de Loba em Travassós de Cima com cerca de 15 000 utentes

A taxa média de mortalidade infantil é mais baixa no concelho de Viseu, é de 3,7‰, do que na região de Dão-Lafões, é de 4,8‰, o mesmo se registando para o indicador número de médicos por 1000 habitantes com o valor de 3,8‰ no concelho e de 1,7‰ na região.

Estações de Correios

Viseu é servida por oito estações de correios, estando uma situada no centro, outra na vila de Torredeita e as outras 6 em grandes zonas habitacionais (Abraveses, Ranhados, São José, Coração de Jesus, Jugueiros, Viriato), faltando apenas uma na freguesia de Rio de Loba que é a segunda maior do concelho.

Outros


Viseenses ilustres


Estátua do Rei D. Duarte, Viseu.

* D. Afonso Henriques, (1109 - 1185) primeiro rei de Portugal (segundo tese de Almeida Fernandes, segundo outras teses terá nascido em Coimbra e por tradição apontasse Guimarães)
* D.Duarte, Rei de Portugal, (1391 - 1438)
* António Barreiros de Seixas (c. 1520 – c. 1590)
* Augusto Hilário (1864 - 1896)
* António Gonçalves da Costa (Sabugosa) (1889 - 1984)
* António Madeira (1913 - 2002)
* Emídio Navarro (1844-1905)
* Francisca de Campos Coelho (1640 – 1708)
* Conego Gaspar Barreiros (c. 1515 – 1574)
* Vasco Fernandes, Grão Vasco (c. 1475 - c.1542)
* Henrique Felgar (1893 - 1986)
* João de Barros (c. 1496 - 1570)
* João Victorino de Sousa e Albuquerque (1767 – 1854)
* José Victorino de Sousa e Albuquerque (1843 – 1916)
* Maximiano de Aragão (1853 - 1929)natural de Mangualde
* Paulo Emílio de Sousa de Lemos e Menezes (1812 – 1870)
* Silvério Augusto de Abranches Coelho e Moura (1813 – 1896)
* Armindo Viseu (1916 - 2004)
* Eduardo Abranches de Soveral (1927 – 2003)
* Rolando Oliveira (1937 – 1976)
* Carlos Lopes (1947)
* Julio Seara Loureiro da Cruz (1960 – 2011)
* Paulo Sousa (1970)


Matéria em construção...

FELIPE DOS SANTOS FREIRE



Biografia de Felipe dos Santos Freire

Felipe dos Santos Freire nasceu em Portugal e viveu em Vila Rica (posterior Ouro Preto)no estado de Minas Gerais no Brasil. Liderou a chamada revolta de Vila Rica, movimento político no Brasil colonial contra as autoridades portuguesas. No ano de 1720, ocorreram duas rebeliões contra a proibição da saída de ouro em pó da região das Minas, ambas sufocadas por D. Pedro de Almeida Portugal, conde de Assumar, governador da capitania. A primeira, encabeçada pelo paulista Domingos Rodrigues do Prado, foi em janeiro na localidade de Pitangui. A segunda, em 28 de junho, ocorreu em Vila Rica. Ambas eram revoltas contra a lei de 11 de fevereiro de 1719, que obrigava a transformação do ouro em pó em barras de ouro nas casas de fundição locais. Desse modo, só podiam ser negociadas barras cunhadas com as armas del-Rei e com desconto de um quinto do montante, que ficava para a coroa. Às onze horas da noite de 18 de junho de 1720, sete mascarados, acompanhados de muitos negros escravos, invadiram Vila Rica, depredaram residências e exigiram aos gritos que o governador não abrisse as casas de fundição. No dia 2 de julho, mais de mil insurretos ocuparam Ribeirão do Carmo, onde se alojava o conde, e obtiveram a promessa do governador de que a lei seria suspensa e o motim perdoado. Nova revolta, porém, eclodiu no dia 12 de julho do mesmo ano. O conde de Assumar, no dia seguinte, colocou a prêmio as cabeças dos revoltosos: ofereceu cem oitavas de ouro a quem matasse qualquer um deles e autorizou a população a atirar nos mascarados que perturbavam a ordem pública. Em 14 de julho, tendo reunido forças suficientes, o conde esmagou a rebelião. O local onde costumavam se refugiar os mascarados, o arraial do Morro, em Ouro Podre, foi incendiado. O chefe ostensivo do movimento era o impetuoso Felipe dos Santos Freire, que, durante uma pregação revolucionária em Cachoeira do Campo, foi preso e condenado à morte. Em 21 de julho de 1720, Felipe dos Santos Freire foi enforcado em Vila Rica e em seguida teve o corpo atado às caudas de quatro cavalos e esquartejado. A pena foi considerada excessiva pelas autoridades portuguesas, mas o conde de Assumar justificou o rigor pela necessidade de dar exemplo e intimidar a população.

Filipe dos Santos Freire (c. 1680 — 1720) foi um português (tropeiro e minhoto, talvez) representante das camadas populares de Vila Rica, instigou a revolta de Vila Rica, em 28 de junho de 1720. Por sua participação no movimento foi preso e condenado à morte.

Os outros revoltosos foram perdoados, como os portugueses frei Vicente Botelho e seu pai o Ouvidor Manuel Mosqueira da Rosa. Mas Filipe dos Santos, capturado em Cachoeira do Campo, foi enforcado e seu corpo atado a quatro cavalos, sendo despedaçado. A ordem partiu de D. Pedro de Almeida Portugal, conde de Assumar, governador da capitania de São Paulo e Minas do Ouro, que para isso não tinha jurisdição.

...E ASSIM NASCEU OURO PRETO



Ouro Preto nasceu sob o nome de Vila Rica, como resultado da épica aventura da colonização do interior brasileiro, que ocorreu no final do século XVII. Em 1698, saindo de Taubaté, São Paulo, a bandeira chefiada por Antônio Dias descortina o Itacolomi do alto da Serra do Ouro Preto, onde implanta a capela de São João. Ali, tem início o povoamento intenso do Vale do Tripui que, trinta anos depois, já possuía perto de 40 mil pessoas em mineração desordenada e sob a louca corrida pelo ouro de aluvião.

Em 1711, dá-se o conflito emboaba, luta pela conquista de terras entre paulistas, portugueses e baianos, (no fundo mesmo tudo luso brasileiros, como se verifica pelos seus sobrenomes). O Conde de Assumar, D. Pedro de Almeida, luta para implantar em Vila Rica a cobrança do quinto, imposto devido à Coroa, e assumir o comando do território, fazendo de Felipe dos Santos, que era português, sua primeira vítima, em 1720, morrendo enforcado.

Vila Rica cresce e exaure-se o ouro, mas cria uma civilização ímpar, com esplendor nas artes, nas letras e na política.

A Inconfidência Mineira é o apogeu do pensamento político e faz mártires entre padres, militares, poetas e servidores públicos, liderados por Tiradentes, também um luso descendente, filho de pai português e mãe afro-brasileira, nascido entre São João del- Rei e S. José do Rio das Mortes, sofreu forte descriminação por parte da Coroa Portuguesa por ter aderido à Maçonaria, tendo com isso suas promoções congeladas no exército colonial.

Com a Independência, a antiga Vila Rica, recebe o nome de Ouro Preto e torna-se a capital de Minas Gerais, até 1897. É instituída Patrimônio da Memória Nacional a partir de 1933 e tombada pelo IPHAN em 1938. Em 1980 é considerada Patrimônio Cultural da Humanidade, pela UNESCO.

O surgimento e apogeu da arte colonial em Minas Gerais - barroco mineiro - é um fenômeno inteiramente ligado à exploração do ouro, acontecido no século XVIII, que veio criar uma cultura dotada de características peculiares e uma singular visão do mundo.

À medida que se expandia a atividade mineradora, o barroco explodia na riqueza de suas formas, na pompa e no fausto de suas solenidades religiosas e festas públicas, vindo marcar, de maneira definitiva, a sociedade que se constituiu na região.

Ouro Preto - hoje Patrimônio Histórico Mundial - representa inquestionavelmente a síntese da arte colonial mineira, não apenas pela expressão de sua história mas pelas excepcionalidade do acervo cultural que preservou.

Fonte: Secretaria de Cultura de Ouro Preto

Atrativos
MUSEU DE ARTE SACRA DE OURO PRETO

Inaugurado em maio de 2000, o museu conta com um acervo de 400 peças feitas dos séculos XVII a XIX. São imagens, banquetas, documentos e até vestimentas que, dividas em oito vitrines temáticas, recontam a história da antiga Vila Rica.

Localização: igreja Matriz de Nossa Senhora do Pilar
Ingresso: R$ 3 (com meia entrada para estudantes)
Visitação: terça-feria a domingo, das 9h às 10h45 e 12h às 16h45

MUSEU DA INCONFIDÊNCIA

Inaugurado em 1944, ano do bicentenário de nascimento do poeta Tomás Antônio Gonzaga, reúne documentos e objetos que evocam a Inconfidência Mineira e obras diversas do patrimônio histórico e artístico de Minas Gerais. Obras do Aleijadinho estão reunidas em uma sala especial.

Localização: Praça Tiradentes, 139 - Centro - (031) 551.1121
Visitação: 3ªf a domingo, das 12h às 17h30m

CASA DOS CONTOS

Um dos mais belos exemplares da arquitetura civil do período colonial. Possui salas de exposição permanente com mobiliário e objetos dos séculos XVIII e XIX, documentos manuscritos e mostra numismática. Hoje abriga o Centro de Estudos do Ciclo do Ouro e a Agência da Receita Federal.

Localização: Rua São José, 12 - Centro - (031) 551.1444
Visitação: 3ªf a sábado, das 12h30m às 17h30m; domingo e feriado, 8h30m às 13h30m

MUSEU DE MINERALOGIA

O museu foi montado a partir de 1877 com minerais trazidos pelo francês Henri Gorceix, fundador da Escola de Minas e Metalurgia de Ouro Preto. O acervo reúne mais de 20 mil amostras do mundo inteiro. Em 1984, sala especial foi organizada sob moderna concepção museológica.

Localização: Praça Tiradentes, 20 - Centro - (031) 551.1530
Visitação: 2ªf a 6ªf, das 12h às 17h; sábado, domingo e feriado, 9h às 13h

MUSEU DAS REDUÇÕES

Quatro irmãos, inspirados nos museus de Haya, na Holanda, e de Londres, na Inglaterra, criaram o museu confeccionando réplicas reduzidas dos principais monumentos históricos nacionais com o mesmo material empregado na construção dos edifícios originais.

Localização: Rua A, 131 - (031) 553.5183 - Distrito de Amarantina
Visitação: 4ªf a 2ªf, das 9h às 17h30


MUSEU CASA GUIGNARD

Inaugurado em 1987, reúne mostra significativa da obra do pintor modernista Alberto da Veiga Guignard, que viveu em Ouro Preto entre 1961 e 1962. Apaixonado pela antiga Vila Rica, deixou várias obras que mesclam a habilidade de seu traço ao lirismo da paisagem mineira.

Localização: Rua Conde de Bobadela, 110 - Centro
Visitação: 3ªf a 6ªf, das 10h às 12h e 13h às 18h; sábado, domingo e feriado, 9h às 15h.

MUSEU DO ALEIJADINHO

Instalado na sacristia da Matriz de Nossa Senhora da Conceição de Antônio Dias, reúne obras do maior escultor brasileiro do período barroco - Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho.

Localização: Matriz de Nossa Senhora da Conceição de Antônio Dias (sacristia)
Visitação: 3ªf a domingo, das 8h às 11h45 e 13h30 às 16h45


MUSEU DO ORATÓRIO

O acervo de oratórios da colecionadora Ângela Gutierrez é uma mostragem da fé brasileira, e especialmente mineira, inserida no cotidiano dos anos setecentos e oitocentos, numa tentativa de amoldar a beleza estética aos usos e costumes da época da formação de uma sociedade tipicamente religiosa.

Localização: Antiga casa do Noviciado na Igreja de Nossa Senhora do Carmo.

FARMÁCIA MAGALHÃES

Réplica de uma farmácia típica do século XIX, possui belos frascos, porcelanas e antigos equipamentos farmacêuticos.

Localização Rua Costa Sena, 171 - Centro - (031) 559.1663 ramal 236



Matéria em Construção...

HOMENAGEANDO OS HERÓIS DA UNIDADE NACIONAL BRASILEIRA

Neste dia 22 de abril, o Primeiro Centro Cultural Luso Brasileiro, quer parabenizar todos os Obreiros da Unidade Nacional, por esta obra bonita, chamada Brasil. Obra, que, embora imcompleta, acolhe sob a proteção de seu teto, forasteiros dos mais distantes pontos da Terra. Incompleta, porque falta-lhe ainda o acabamento da luso brasilidade, que, as camadas mais altas de nossa sociedade, tudo farão para que nunca se complete, compromissadas que estão com outros interesses, que não os da lusofonia.
Mas, como diz o velho ditado, água mole em pedra dura, tanto bate até que fura, cabe a nós, o povo, maioria absoluta deste país, unir-mo-nos e insistir, tal como nossos antepassados dos dois primeiros séculos de nossa História-Comum. Naqueles primeiros anos também o Brasil esteve à beira da ruptura! O separatismo não dava trégua! Mas, homens como Tomé de Sousa, Mem de Sá, Nóbrega, Anchieta, Tibiriçá, Diogo Álvares Correia(Caramurú), Araribóia, Felipe Camarão, Jerônimo de Albuquerque, Duarte Coelho, Pedro Teixeira(O herói da Amazônia), Pedro Tourinho, Pedro Álvares Cabral, também não deram trégua a esse separatismo, principalmente calvinista, humilhando-o e derrotando-o...
Hoje não temos mais esses heróis do passado e o separatismo não para de nos perseguir, a ponto do Brasil estar novamente à beira da ruptura!
Antes, o separatismo vinha pelos mares. Agora vem pelas parabólicas. Mas o alvo é sempre o mesmo, a família luso brasileira, pois esta representa a sombra amiga e protetora desta diversificada família brasileira.
Esses heróis do passado já não estão mais entre nós! Os heróis de hoje somos todos nós, a maioria do nosso povo, seja ele de que raíz for, que irá para as ruas defender esta ainda "Unidade Nacional", que o mundo separatista de hoje tanto inveja, mas que é a garantia de paz para todos os brasileiros.
O cclbdobrasil.blogspot.com está fazendo a sua parte, mas você precisa fazer também a sua, unindo-se a ele ou até mesmo criando outros blogs, que difundam esta nossa cultura-comum. Pense! Eles estão de olho neste gigante e ainda unido Brasil, sabendo que a melhor maneira de destruí-lo é apagar de sua gente este sentimento universalista, humanístico e hospitaleiro da lusofonia...
Portanto, vamos comemorar sim, não só o 22 de abril, mas todas as datas ligadas à nossa cultura-comum, tais como os aniversários de nossas cidades, de nossos monumentos históricos, de nossas festas religiosas, etc., etc.
Nós, que amamos e defendemos nossa cultura-comum, não vamos desistir, enquanto neste país e nos demais países da PALOP(Países de Língua Oficial Portuguesa) não se comemorarem as datas mais importantes de nossa História-Comum! É revoltante a audácia desse separatismo mau e perverso, que substitui os verdadeiros heróis nacionais por super heróis importados! Tudo isto num país onde tudo se comemora...É duro também saber que este separatismo está presente, nas próprias instituições que se intitulam lusófonas!
E, pior ainda, que esta depressão cidadã, causada na grande maioria do povo brasileiro, de avós portugueses, é o perigo que corremos, de, um dia destes, ver nosso querido Brasil, transformado num desses infernos separatistas e sangrentos, que é o mundo atual!

Nosso Blog, está aberto a todas sugestões e críticas, desde que abordem tão somente os assuntos da Luso Brasilidade...

A todos uma feliz Páscoa, aproveitando para pedir a Deus, que nos dê força para lutar para que um dia, todos os 22 de abril, sejam lembrados nas nossas escolas e nossos lares e se tornem um fator de reaproximação de povos irmãos, que o separatismo há mais de 200 anos tenta separar...

Muitos de vocês devem estar curiosos em saber o que é separatismo!
Não vos preocupeis, que, ao longo das postagens do nosso Blog, vocês irão entender o significado desta odiosa palavra...

Separatismo

Palavra que como o nome já diz, separa...
Separa o quê? Como separa? Com que finalidade?
Separa povos ou pessoas, aproveitando-se da desinformação, baixa escolaridade e carências materiais destas. A estratégia separatista é muito rica e variada, mas a sua mais eficiente arma é com certeza a mídia, praticamente toda em seu poder.
Depois há o separatismo a nível de governos, da sociedade civil e dos próprios líderes, que se dizem combatê-lo... A finalidade é: - "dividir para unir"
Como estamos falando de luso brasilidade, vamos abordar apenas o separatismo das relações luso brasileiras desde o começo de nossa História-Comum até aos dias atuais.
Nossos antepassados descobriram o país, mas preocupados com os lucrativos negócios da Índia, deixaram de lado a colonização, permitindo que piratas, corsários e outros aventureiros, formassem forte resistência à nossa lusofonia, chegando mesmo a ameaçá-la como aconteceu em 1567 e 1648, com franceses e holandeses.
As Capitanias Hereditárias entregues aos cristãos novos(judeus portugueses) também não deram certo, pois estes, além de não encontrarem ouro, também nutriam um certo ranço anti-lusófono, pois haviam sido expulsos de Portugal por D. Manoel em 1500. A questão da Inquisição também pesou nesta decisão dos cristãos novos.
Assim o separatismo contra a lusofonia de nosso povo, foi-se arrastando até aos nossos dias, dificultando nossa aproximação e impedindo que comemoremos juntos o 22 de abril.

Matéria incompleta...

Jorge Pedroso de Lima

Fundador do Centro Cultural Luso Brasileiro



A HORA DE DORMIR

O VASCO É BOA ONDA

OLIVEIRINHA DA SERRA

DOIDAS ANDAM AS GALINHAS

AS POMBINHAS DA CATRINA

A MACHADINHA

COMO GRELHAR PEIXES

BACALHAU AO FORNO

A PÁSCOA DE MINHA INFÂNCIA


O significado da Páscoa

A Páscoa é uma festa cristã, que celebra a ressurreição de Jesus Cristo. Depois de morrer na cruz, seu corpo foi colocado em um sepulcro, onde ali permaneceu, até sua ressurreição, quando seu espírito e seu corpo foram reunificados. É o dia santo mais importante da religião cristã, quando as pessoas vão às igrejas e participam de cerimônias religiosas.

Muitos costumes ligados ao período pascal originam-se dos festivais pagãos da primavera. Outros vêm da celebração do Pessach, ou Passover, a Páscoa judaica. É uma das mais importantes festas do calendário judaico, que é celebrada por 8 dias e comemora o êxodo dos israelitas do Egito durante o reinado do faraó Ramsés II, da escravidão para a liberdade. Um ritual de passagem, assim como a "passagem" de Cristo, da morte para a vida.

No português, como em muitas outras línguas, a palavra Páscoa origina-se do hebraico Pessach. Os espanhóis chamam a festa de Pascua, os italianos de Pasqua e os franceses de Pâques.
Fonte:
http://venus.rdc.puc-rio.br/kids/kidlink…


Devido a deturpação do significado da Páscoa, ela hoje é associada a coelho, ovo de chocolate, banquete etc. Mas quando Deus a instituiu, o seu significado, seus elementos e o seu propósito era bem diferente de tudo isso que vemos hoje, sendo chamado de festa da páscoa. Vamos aprender um pouco mais sobre a verdadeira páscoa.

Êxodo 12:1-14
I – A PÁSCOA, UMA FESTA DE LIBERTAÇÃO

A Páscoa é a comemoração da libertação do povo de Deus da escravidão egípcia. Deus ouviu o clamor e viu o sofrimento, opressão e a aflição do seu povo, que era explorado como escravo no Egito há cerca de 400 anos e decidiu libertá-lo (Êxodo 3:7-8). Deus sempre nos ouve quando clamamos por Ele!

Observamos a pressa que o povo tinha em sair do Egito, antes que o faraó mudasse de ideia, como fez anteriormente pelo menos por 10 vezes e sofreu 10 pragas para poder permitir que o povo saísse. Daí a orientação de celebrar a Páscoa preparando-o para a fuga, apressadamente (EX 12:11).
Quem vive em opressão e escravidão tem pressa em ser liberto.
Jesus tomou o lugar do “cordeiro da páscoa”, sendo imolado na cruz e o seu sangue derramado por nós, a fim de nos libertar da escravidão do pecado e da opressão do Inimigo. Ele mesmo disse, que “quem comete pecado é escravo do pecado”, mas se “O Filho de Deus nos libertar, verdadeiramente seremos livres” (João 8: 34 e 36).
Você está precisando de libertação em alguma área da sua vida? Você se sente oprimido? Convide Jesus, o Cordeiro da Páscoa, para entrar em seu coração e te trazer libertação, paz, alegria e felicidade!

II- A PÁSCOA, UMA FESTA DE SALVAÇÃO

Faraó enfrentou 10 pragas terríveis, cada uma pior do que a outra, para que permitisse a saída dos seus escravos. Mas a décima e última praga era a praga que iria provocar o maior sofrimento para ele e para todo o Egito, era a “praga da morte dos primogênitos”. Essa praga viria sobre toda família no Egito. A única forma de se livrar dessa praga e assim salvar a vida dos primogênitos era colocar o sangue do cordeiro da Páscoa na porta de cada casa (Ex 12:22-23). A família que estivesse marcada com o sangue do cordeiro, assim como Deus tinha ordenado, “o destruidor não entraria nela para a ferir”.
Vemos hoje tantas famílias sofrendo com a “entrada do destruidor” que provoca a separação conjugal, a discórdia, contenda, intriga, a pobreza e miséria. Tantas famílias que vivem sofrendo e até que são destruídas pela investida do Diabo, mas não sabem que existe salvação para elas, não sabem como se defender do Diabo.

A marca do sangue do Cordeiro da Páscoa que é Jesus, colocada sobre a família, traz proteção, livramento e salvação. E essa marca hoje é o selo do Espírito Santo de Deus (Efésios 1:13) que Deus imprime em todo aquele que crê em Jesus como seu Senhor e Salvador. Decida hoje crer em Jesus como seu Salvador e receba livramento e salvação de Deus para a sua vida!

CONCLUSÃO: A verdadeira Páscoa instituída por Deus não tem coelho, ovo de chocolate, bebedeiras ou pecado, mas tem o Cordeiro de Deus e a presença daquele que pode gerar a união das famílias, libertação e salvação para você e toda a sua família. Celebre a sua Páscoa com Jesus no coração e tenha uma feliz Páscoa!

http://www.icdlondrina.com.br/icdl/index…

http://www.jesusvoltara.com.br/atuais/pa

Páscoa em Portugal

É nesta altura em que se limpam muito bem as casas, se pintam (ou caiam, nas zonas em que isso é habitual) e se arranjam pois irá passar o Compasso (a Visita Pascal), que é uma ida do padre a cada casa para abençoar (e benzer) aquele lar e os que ali vivem.
É claro que esta tradição do compasso é mais enraizada nas aldeias e o padre, o coroínha e seus acompanhantes, são "obrigados" a beber o vinho, quase sempre feito nos quintais das casas que visitam. Lá pelas tantas é comum a todos atropelarem o próprio passo...

Tudo isto ligado à Ressurreição de Cristo e à celebração da Vida.

Para além de todas as celebrações e significados da Páscoa, em Portugal é também uma festa especial dos padrinhos (e madrinhas).

Tradicionalmente, para além das amêndoas (porque parecem ovos pequeninos) e dos ovos (símbolo da vida), existe o pão-de-ló e os folares que se oferecem às crianças (especialmente pelos padrinhos).

Estes doces também estão em cada casa para receber o Compasso.
É um sinal de hospitalidade para o padre e os seus acompanhantes (que, para não ficarem embuchados, têm também à disposição um copinho de licor ou um cálice de vinho do Porto).

Os folares, como sabem, têm um ou mais ovos dentro - e lá voltamos aos símbolos da Páscoa.

Antes da Páscoa, na Quaresma, o tempo é de jejum - evita-se comer carne e a ementa das sextas-feiras deve ser peixe (bem, na verdade, não deve é ser carne) por respeito, pois foi na sexta-feira que Jesus foi crucificado e morreu.

Mas como no Domingo de Páscoa se celebra a festa da Ressurreição (voltar à vida, ressuscitar), volta a comer-se carne: cabrito ou borrego, como se fazia nos tempos antigos. E os doces, claro, que incluem todos os tradicionais e os folares, como dissemos.

Só mais uma coisa.

Também acontece em muitas localidades celebrar-se a Semana Santa (a semana em que Jesus foi preso, julgado e condenado) com procissões de velas, à noite, ou representações teatrais (populares) desses acontecimentos.

Páscoa no Brasil

24 de abril de 2011

Depois do Carnaval e dos 40 dias da Quaresma, chega ao calendário litúrgico, a Páscoa. Entre o Domingo de Ramos e o Domingo de Ressureição, o Cristianismo celebra a semana mais importante do ano: a Semana Santa, que comemora a Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus.

No Brasil, um país de grande tradição católica, a Sexta-feira Santa (morte) e o Domingo de Páscoa (ressurreição) são as data mais festejadas, com grande conteúdo simbólico. Procissões, missas, rituais, peças de teatro, muitas manifestações rendem homenagem à data, tanto nas grandes cidades, como nos povoados mais remotos.

A Páscoa, além de uma data religiosa, é também um dia lúdico para as crianças. O costume no Brasil é de presentear ovos de chocolate ou ovos pintados à mão, recheados com doces. Na verdade, esses ovos são trazidos pela coelhinha da Páscoa. O coelho é um animal com capacidade de gerar grandes ninhadas, o que simboliza a vocação da Igreja em produzir novos discípulos. Mas para os pequenos, a imagem está relacionada com diversão. Os ovos são deixados em "ninhos" ou cestos, e a busca desse "tesouro" é uma verdadeira festa.

Além da troca de ovos de Páscoa, as famílias se reúnem no domingo para celebrar um almoço, com direito a pratos especiais, mensagens de Páscoa e inclusive, músicas de Páscoa.

Data da Páscoa

A páscoa judaica (Pesach), que ocorre 163 dias antes do início do ano judaico, foi instituída na epoca de Moisés, uma festa comemorativa feita a Deus em agradecimento à libertação do povo de Israel escravizado pelo Faraó, o rei do Egito. Esta data não é a mesma da Páscoa Juliana e Gregoriana.

O dia da Páscoa cristã, que marca a ressurreição de Cristo, de acordo com o decreto do papa Gregório XIII (Ugo Boncampagni, 1502-1585), Inter Gravissimas em 24.02.1582, seguindo o primeiro concílio de Nicéia de 325 d.C., convocado pelo imperador romano Constantino, é o primeiro domingo depois da Lua Cheia que ocorre em ou logo após 21 de março , data fixada para o equinócio de primavera no hemisfério norte. Entretanto, a data da Lua Cheia não é a real, mas a definida nas Tabelas Eclesiásticas, que, sem levar totalmente em conta o movimento complexo da Lua, podia ser calculada facilmente, e está próxima da lua real.

De acordo com essas regras, a Páscoa nunca acontece antes de 22 de março nem depois de 25 de abril. A Quarta-Feira de Cinzas ocorre 46 dias antes da Páscoa e, portanto, a Terça-Feira de carnaval ocorre 47 dias antes da Páscoa.

Para calcular a data da Páscoa para qualquer ano no calendário Gregoriano (o calendário civil no Brasil), usa-se a seguinte fórmula, com todas as variáveis e operações inteiras, com os restos das divisões ignorados. Usa-se a para ano, m para mês, e d para dia.

c = a/100
n = a - [19×(a/19)]
k = (c - 17)/25
i = c - c/4 - [(c-k)/3] +(19×n) + 15
i = i - [30×(i/30)]
i = i - {(i/28)×[1-(i/28)]×[29/(i+1)]×[(21-n)/11]}
j = a + a/4 + i + 2 -c + c/4
j = j - [7×(j/7)]
l = i - j
m = 3 + [(l+40)/44]
d = l + 28 - [31×(m/4)]

Por exemplo, para o ano de 2000,

a=2000
c=2000/100=20
n=2000-19×(2000/19)=2000-19×105=5
k=(20-17)/25=0
i=20-(20/4)-[(20-0)/3]+(19×5)+15=20-5-6+95+15=119
i=119-30×(119/30)=119-(30×3)=29
i=29-{(29/28)×[1-(29/28)]×(29/30)×[(21-5)/11]}=29-{1×0×0×1}=29
j=2000+500+29+2-20+5=2516
j=2516-[7×(2516/7)]=2516-[7×359]=3
l=29-3=26
m=3+[(26+40)/44]=3+1=4
d=26+28-(31×1)=23

com a páscoa em 23 de abril de 2000. Este algoritmo é de J.-M. Oudin (1940) e impresso no Explanatory Supplement to the Astronomical Almanac, ed. P.K. Seidelmann (1992).