OS JUDEUS EM PORTUGAL E NO BRASIL

Judeus no Brasil Colônia

Muitos judeus migraram ao Brasil Colônia para escapar à Inquisição portuguesa (gravura a cobre de Jean David Zunner).

 Neste vídeo de excelen te qualidade, cabe uma pequena correção:- os nomes, Oliveira, Pereira, etc., etc., são nomes de cristãos velhos, que os cristãos novos utilizaram na Península Ibérica para fugirem da Inquisição.
JPL

Mais Comentários

andreskizzo--8 milhoes de habitantes? Esse documentario deve ser muito antigo. Tem 10,5 milhoes. Faltou a parte da 2ª guerra mundial, onde Portugal ajudou os judeus da Europa a sairem do continente.

JPL--Em 2013, Portugal contava com 10.46 milhões de habitantes, mas atualmente é possível que essa população seja menor devido à política desnacionalizante do atual governo liberal de Pedro Passos Coelho, que obriga os jovens a emigrar para outros países em busca de trabalho.

JPL-- Quando terminou a segunda guerra mundial, entraram em Portugal 20.000 judeus, contra a vontade de Salazar, levados pelo então embaixador português na França, Aristides Pereira.

Realmente este vídeo é muito importante, pois nos mostra a vantagem da cultura lusíada em relação a outras culturas na sua capacidade integracionista e humanística. Diferentemente de outras minorias, como é o caso dos ciganos e judeus, que preferem casar-se entre si, os portugueses, devido às dificuldades e aventuras das grandes navegações, não tiveram outra opção, senão assimilar e miscigenarem-se com outros povos.

OS HEBREUS

Os hebreus, como o próprio significado do termo revela, são um povo peregrino. Eles são uma etnia que se espalhou por todo o mundo e não foi diferente no Brasil Colônia, aonde eles também chegaram e se estabeleceram, fundindo-se com a cultura cristã ou mesmo rejeitando-a. Temos aqui apresentado um pouco da história e da situação dos indivíduos de ascendência israelita no Brasil, de 1500 aos primeiros anos da década de 1620, o que será feito de uma forma bem sintética pelo facto de tratar-se de um pequeno ensaio. Primeiro traçaremos um breve retrato da posição da “gente da nação” em Portugal, para então partir para o Brasil, comentando a sua participação na “descoberta” e colonização da América Portuguesa. Depois o enfoque passará para as visitações do Tribunal do Santo Ofício no Brasil, relatando alguns de seus principais feitos, sem, no entanto, expor denúncias ou confissões ocorridas ou mesmo construir profundas análises sobre o assunto. O encerramento do trabalho se dará buscando o intento de algumas explicações para a não fixação de um Tribunal do santo Ofício da Inquisição em território brasileiro.

Antecedentes

Sabe-se que a presença hebraica na península ibérica é muito antiga, tendo eles seguramente precedido os godos, mouros e talvez até mesmo os romanos. Entretanto, a história desse povo em Portugal (tratando-se de Idade Média e até mesmo um pouco depois do século XVI) ainda é pouco conhecida, se comparada aos progressos neste campo na Espanha. Mesmo assim, muitos fatores importantes que precederam a vinda da população de origem judaica para o Brasil são conhecidos e ajudam a explicar determinados fatos.
No período Medieval, Portugal foi o primeiro país a reconhecer os direitos dos judeus e também foi onde a propaganda ideológica antijudaica penetrou mais tarde. Isso foi fundamental para os judeus espanhóis que não aceitaram se converter, que então partem para Portugal onde suas condições de sobrevivência seriam possíveis. Alguns anos mais tarde, depois do estabelecimento da inquisição na Espanha, D. Manuel I, rei de Portugal, pressionado pela nação vizinha concorda em expulsar os judeus, mas para não agravar a crise que já estava instalada na península (tendo em vista que estes concentravam em suas mãos parte importante do poder econômico), proíbe-lhes que saiam e obriga-os a converter-se ao catolicismo com um decreto outorgado em 31 de Março de 1496.
Após estes fatos, os conversos, perante a lei tornavam-se imediatamente cristãos imbuídos dos mesmos direitos dos outros. Logo, as duas etnias deveriam somar-se e não se apartar. Contudo, a burguesia cristã-velha, tendo o cristão-novo como principal concorrente econômico, e ainda alimentada pela diferença de padrões culturais, criou o preconceito.Para então tornar eficiente a exploração econômica, essa burguesia portuguesa (assim como já havia ocorrido na Espanha), utiliza-se dos preconceitos e mitos, que através dos séculos XVI e XVII vão penetrar e criar raízes nas mentes da maioria da população da Península Ibérica. Isso principalmente nas camadas inferiores, que vão assimilar o mito da pureza de sangue para poder (atitude praticamente inconsciente) identificar-se com os nobres e honrados, já que de outra forma não o poderiam fazer. Já do lado dos cristãos-novos, poderia se dizer que em Portugal estes organizaram uma espécie de “força de resistência” ,pois com a instituição do Tribunal do Santo Ofício da Inquisição em Portugal a 6 de Julho de 1547, muitos voltaram à velha fé, às vezes até obsessivamente, reforçando então o criptojudaísmo existente no país.
As classes dirigentes os colocavam como razão da situação desastrosa na qual encontrava-se o Reino e a Inquisição, que se prestava a esta casta, justificava neste ínterim a sua existência, a qual era financiada pelos confiscos dos bens de cristãos-novos condenados, muitas vezes até injustamente, pois parafraseando um contemporâneo destes acontecimentos, o Embaixador Coutinho, diz João Lúcio de Azevedo: “...tinham eles em mira apossar-se da fazenda dos réus, para a desfrutarem, e não, como diziam, para os converter” .Desde a descoberta do Brasil em 1500, as atenções de muitos cristãos-novos se voltaram para a terra recém descoberta, pois estes ansiavam deixar Portugal. Seria então em um contexto similar e resultante do exposto acima que existiriam os cristãos-novos brasileiros.

Primeiros cristãos-novos no Brasil

Gaspar da Gama

As provas históricas disponíveis registram a presença de um único cristão-novo em meio aos primeiros portugueses que vieram ao Brasil: Gaspar da Gama. Anteriormente, mais precisamente no ano de 1498, estava ele a serviço do Governador muçulmano de Goa na ocasião em que Vasco da Gama encontrava-se ali nas proximidades, quando Gaspar aproximou-se da nau capitânia portuguesa, exprimindo seu contentamento em ver um navio de sua terra natal (a Espanha) e logo pediu consentimento para poder subir a bordo, no que foi prontamente atendido e sendo recebido, a princípio, cordialmente, até que o aprisionaram, suspeitando que fosse um espião, e por isso torturaram-no para extirpar-lhe confissões. Ele declarou, meio a outras coisas, ser judeu de Granada. Vasco da Gama recusou-se libertá-lo pois objetivava tirar benefício de seu conhecimento sobre a Índia e do fato de saber muitas línguas, levando-o a Portugal onde, apadrinhado por Vasco, recebeu o batismo forçadamente, recebendo a partir daí o nome cristão Gaspar da Gama (não se sabe seu nome judeu). Por seu poliglotismo foi designado pelo rei como conselheiro e intérprete de Pedro Álvares Cabral na expedição que chegaria ao Brasil.
Quando Nicolau Coelho pisou em solo brasileiro pela primeira vez, estava acompanhado por Gaspar, que por sua vez tentou frustradamente comunicar-se, juntamente com outro intérprete, com os índios tupis em africano (língua da Guiné) ou em arábico (aravigo). Após essa expedição, diz-se que Gaspar da Gama ainda prestou serviços valiosos na Índia à coroa portuguesa. Não se sabe se e judaizante ou bom católico.

Fernão de Noronha

Em 1501 Portugal enviou uma expedição comandada por Américo Vespúcio à nova terra para a avaliação da qualidade e valor do território. Como Vespucci relatou que o local não possuía ouro e prata, nem pedras preciosas, ou mesmo outros materiais importantes.
D. Manuel resolve então arrendar o Brasil a homens com poder econômico, que poderiam arriscar seu próprio dinheiro para colonizar e explorar a terra, sendo a primeira concessão feita a um consórcio de cristãos-novos, encabeçado por Fernão de Noronha (também conhecido por Fernão de Loronha). Esses arrendatários teriam o monopólio do país para o corte e exploração do pau-brasil e para o comércio de escravos e todas as demais mercadorias lucrativas, tendo como dever mandar seis barcos ao Brasil por ano, descobrirem 300 léguas de novas terras e também construir e manter fortificações nesses territórios (o primeiro acordo estabelecia três anos, sendo o primeiro ano isento de taxas, mas no segundo e no terceiro seriam pagos 1/6 e 1/4 do valor dos bens, respectivamente). O consórcio despachou os seis primeiros navios com mercadorias e tropas em 1503 e Fernão de Noronha, que estava presente na expedição, descobriu no mesmo ano uma ilha próxima à costa setentrional do Brasil, à qual nomeou de São João – mas que ficou conhecida por Ilha de Fernão de Noronha (actual Fernando de Noronha) – e colonizou 50 léguas de terras na costa brasileira.
Por estes fatos, e também por outros serviços prestados no passado e por outros que se esperavam no futuro, D. Manuel I, o nomeou Cavaleiro da Coroa e donatário vitalício da ilha de São João – sendo seu primogênito o herdeiro do direito da Capitania – por decreto de 16 de janeiro de 1504, tornando-se, deste modo, o primeiro donatário do Brasil. Recebeu também o direito de ficar com os lucros obtidos da exploração daquele território, mediante a obrigação de colonizar por conta própria determinada área. Noronha também arrendou a concessão da exportação de pau de tinta (pau-brasil) para Portugal por 4.000 ducados pagos anualmente à Coroa, que por sua vez proibiu a competição do pau de tinta vindo da Índia. A quantidade exportada anualmente era de vinte mil quintais (2.000 toneladas), que custavam ao arrendatário com todas as despesas incluídas, meio ducado enquanto que em Lisboa cada quintal seria vendido por dois e meio ou três ducados cada quintal, conferindo ao grupo de Noronha um lucro líquido anual de cerca de cinquenta mil ducados(32). Não se pode afirmar com certeza, mas esse contrato provavelmente abrangia os anos de 1503 a 1512 ou 1503 a 1515.
Pelo que parece, Fernão de Noronha não foi batizado à força (o batismo compulsório em Portugal foi decretado em 1497 e desde 1494 ele já era Cavaleiro da Casa Real, tendo, segundo os testemunhos, adotado voluntariamente a religião cristã) e seu padrinho, de quem herdou o nome Noronha, era descendente de Henrique II, rei de Castela e fazia parte de uma das mais importantes famílias da Península Ibérica.

Diogo Fernandes

Em 1516 foi decretado por El-Rei D. Manuel que fossem entregues aos emigrantes que fossem para o Brasil todos os equipamentos necessários e também um perito que auxiliasse na introdução da indústria açucareira na colônia. Como o Oriente ainda absorvia grande parte do interesse do cristão-velho, provavelmente eram muitos os cristãos-novos a se aventurarem nesta empresa, pois faziam parte de uma classe detentora de muitos recursos financeiros. O sociólogo Gilberto Freire afirma que a mecânica judaica da indústria do açúcar teve de ser importada pelo Brasil, e isso é confirmado pela historia de Duarte Coelho, o primeiro a ocupar-se do desenvolvimento intensivo e sistemático da indústria do açúcar, e donatário de Pernambuco, que trouxe feitores treinados e trabalhadores qualificados das Ilhas da Madeira e de São Tomé (regiões nas quais a cultura açucareira já era desenvolvida e que proporcionaram a Portugal a liderança no mercado mundial de açúcar) para o Brasil, que provavelmente eram em sua maioria judeus, que eram o melhor elemento econômico do tempo, e lucravam com fugir à fúria religiosa que grassava na Península . Não obstante, não se deve esquecer do fato de que no Brasil muitos senhores de engenho eram judeus. Dos cinco engenhos existentes em 1550, ao menos um pertencia a judeus, o Engenho de Santiago, propriedade do judeu Diogo Fernandes e seus associados também judeus. Segundo consta, este era um grande engenho, com boas terras e águas, além de muita madeira. Entretanto foi destruído mais tarde em uma guerra com índios de Igaraçu, o que fez com que Diogo e sua família ficassem muito pobres. O governador de Pernambuco, Jerônimo de Albuquerque fez saber o acontecido ao rei de Portugal, D. João III, e na carta enviada, após contar o episódio dos índios, afirmava que na habilidade e conhecimentos necessários para administrar engenhos, ninguém no Brasil se igualava a Diogo, que sem dúvida era realmente, entre os técnicos trazidos ou chamados por Duarte Coelho, o mais importante.

Outras participações

A colonização era um verdadeiro combate, pois além dos perigos naturais que a nova terra oferecia, os colonos tinham que enfrentar também as populações indígenas. Logo, cristãos-novos e cristãos-velhos, que na Europa (generalizadamente) se odiavam, por falarem ambos o português, por padecerem de vicissitudes análogas e encerrarem interesses comuns, praticamente se irmanam na conquista do solo brasileiro. Seria esta a única alternativa passível de sucesso. Muitos marranos e cristãos-novos participaram de alguma forma nas expedições que dilataram a colonização para o Norte, para o Oeste e para o Sul, pois participações importantes de elementos de sangue judeu são notadas nas conquistas do Rio Grande, do Rio de Janeiro, da Paraíba, de Sergipe e do Maranhão.

O Tribunal do Santo Ofício da Inquisição e o Brasil

Em 1535 era adotada em Portugal a prática de deportar criminosos para o Brasil, e desde a introdução da Inquisição naquele país os judeus também eram tratados da mesma forma. Apesar da Inquisição nunca ter sido formalmente inserida no Brasil, o Santo Ofício de Lisboa chegou a conceder poderes inquisitoriais ao Bispo da Bahia na década de 1580, que enviava os acusados para serem julgados em Lisboa e alguns anos depois fez algumas visitações no território brasileiro. Com isso, a "gente da nação" nunca mais pôde viver tranquilamente, ainda que fossem cristãos sinceros, pois havia muitas falsas acusações forjadas por inimigos e mesmo que fossem absolvidos, estavam marcados para o resto de suas vidas.

Visitação do Santo Ofício na Bahia (1591-93)

Um dos principais objetivos da visitação era a denúncia de lares judaizantes (mas havia outros fins, como denunciar lares Luteranos e determinadas práticas sexuais). Ao chegar, o visitador Heitor Furtado de Mendonça nomeou uma comissão inquisitorial, publicou um Auto-de-Fé, uma Carta de Graça para a cidade da Bahia e seus arredores e uma Carta Monitoria que em um de seus trechos menciona as seguintes práticas e cerimônias judaicas que deveriam ser confessadas ou denunciadas (trata-se apenas de um pequeno resumo): observância do Sábado de acordo com a tradição judaica; matança de aves e animais de acordo com a tradição judaica; não comer carne de certos animais e peixes; observância dos dias de jejum judaicos; celebração dos dias de festa judaicos; recitação de preces judaicas; recitação dos Salmos da Penitência, omitindo o Gloria Patri, et Filio, et Espiritu Sancto; o tratamento, sepultamento dos cadáveres e o luto segundo o costume judaico; colocar ferro, ou pão, ou vinho, em jarros ou cântaros na véspera de S. João e na noite do Natal, para simbolizar a crença de que nessas ocasiões a água se transformava em vinho; a bênção das crianças, de acordo com a tradição judaica; circuncidar os meninos e atribuir-lhes, em segredo, nomes judaicos; raspagem do óleo e do crisma após o batismo da criança. Também era exigida a denunciação de qualquer tentativa de converter cristãos-velhos ou novos ao judaísmo (ou mesmo ao islamismo) . A Igreja não pôde intervir com os cripto-judeus, apenas incomodando aos que não se precaviam para esconder este fato. Inicialmente a visitação causou alvoroço entre os judaizantes, porém a maioria dos processos contra os judaizantes da Bahia foram incapazes de condená-los por insuficiência de provas, sendo que pouquíssimos foram levados à sede do Tribunal em Lisboa.

Visitação do Santo Ofício em Pernambuco (1593-95)

Após chegar em Recife, o visitador Mendonça estabeleceu os órgãos e fez as promulgações, em Olinda e em alguns outros locais e paróquias, similares às realizadas na Bahia. Os relatos desta visitação mostraram que uma parte relevante da população branca era constituída de judaizantes que começaram a chegar no século XVI, e que eram, em sua maioria, homens de poder econômico (fazendeiros, comerciantes, etc.) .

1596 – 1624

Com a partida do visitador coube novamente ao bispo da Bahia as atividades que caberiam à Inquisição. O resultado do relatório do visitador que colocava em questão a sinceridade do clero brasileiro foi a criação de uma lei em 1603 que estipulava que só poderiam ser nomeados oficiais da Igreja cristãos-velhos. Por outro lado, em 1601, o decreto de 1587 que proibira a saída de cristãos-novos foi revisto e a partir daí eles poderiam sair de Portugal ou vender suas propriedades sem necessitar de permissão. Com isso iniciava-se uma melhora na situação geral dos cristãos-novos. Em 1605, o rei obteve um perdão geral do Papa, que valia por um ano, e que compreendia todos os cristãos-novos portugueses. O preço deste ato foi de 1.700.000 cruzados em dinheiro, mais a anulação do débito do tesouro real em 225.000 cruzados. Assim, 410 prisioneiros foram postos em liberdade pelos tribunais inquisitoriais e foi proibido referir-se a um cristão-novo como “judeu”. A quantia de 1.700.000 foi dividida entre todos os cristãos-novos de Portugal e a parte dos brasileiros foi firmada em dezoito contos. Mesmo com esses acontecimentos, a atitude discriminatória para com eles continuou e fica evidente a intenção da Coroa em somente obter mais dinheiro, pois novas leis os proibiam de ingressar no “serviço das letras” e de sair de Portugal sem antes pagar sua parte na tributação(53), além de que pessoa alguma da “Nação Hebraica” estava isenta de sua quota, nem nobres, nem cavaleiros, fidalgos ou mesmo casos individuais. Após o definhamento do ano do perdão, a Inquisição reiniciou a perseguição aos cristãos judaizantes.

Visitação do Santo Ofício na Bahia (1618)

O visitador Marcos Teixeira, ao chegar na Bahia, logo organizou uma comissão inquisitorial e um tribunal. Os relatórios desta visitação mostraram que os judeus confessos de Flandres e os marranos brasileiros mantiveram constantes comunicações entre si, exercendo desta maneira, através de seus familiares e de suas ligações comerciais, um papel muito importante na organização da exportação do açúcar do Brasil. Esta visitação produziu resultados praticamente insignificantes, contudo causou grandes preocupações em muitos narramos que inclusive resolveram deixar o Brasil. Depois da partida do visitador, um decreto real de 1623 nomeou Marcos Teixeira (outro Marcos Teixeira, não o visitador) como Bispo do Brasil encarregado de todos os assuntos da Inquisição no país.

Possíveis motivos da não criação do Santo Ofício no Brasil

É bem provável que algumas vezes se tenha cogitado a criação do Santo Ofício para o Brasil, tendo como incentivo os das terras americanas sob domínio espanhol e o de Goa, porém uma série de dificuldades poderiam ter impedido esta realização, sendo elas : o grande número de despesas geradas pelo funcionamento de um tribunal inquisitorial; um tribunal apenas para um país com grande extensão como o Brasil não daria resultados eficientes; o estabelecimento de um (ou mais)Tribunais do Santo Ofício no Brasil traria grandes prejuízos econômicos, pois com a falta de estabilidade, os cristãos-novos poderiam mudar-se para uma região ou país considerados mais seguros, levando então consigo seus capitais; a própria vida da Igreja seria desorganizada, já que grande parte dos clérigos e de outros religiosos era cristãos-novos e além disso, muitos outros eclesiásticos não dariam (e muitos não deram realmente) apoio a este tentame, já que os recursos que os sustentavam eram provenientes dos dízimos, cujos contribuintes principais eram sujeitos de linhagem israelita ou seus consórcios.

JUDEUS ANTI SIONISTAS DIZEM PORQUE SÃO CONTRA O ESTADO DE ISRAEL






Nosso blog na palavra de seu fundador, não poderia deixar de agradecer à Wikipédia e aos autores destes vídeos a contribuição oferecida a esta postagem  tão importante para a descoberta da identidade nacional, da paz e da aproximação entre cristãos velhos,  cristãos novos,  judeus ortodoxos, muçulmanos, asiáticos, africanos, europeus e demais etnias, que sob a proteção da frondagem da árvore lusófila, são um exemplo para os demais povos ainda em conflito por este mundo afora!   


Matéria em construção...

























GUITARRA PORTUGUESA




Guitarra portuguesa

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Guitarra Portuguesa
2 guitarras portuguesas (esquerda: guitarra de Coimbra; direita: guitarra de Lisboa)
Informações
Classificação Cordas
Classificação Hornbostel-Sachs
  • Cordofone
Instrumentos relacionados
Guitarra
Bandolim
A guitarra portuguesa é um instrumento musical de cordas.

História

Assim como outros cistres europeus, ela representa tanto ao nível da afinação como ao nível da construção do seu interior e exterior um dos desenvolvimentos diretos do cistre europeu renascentista. Este instrumento esteve fortemente presente na música de corte de toda a Europa, mas especialmente na Itália, França e Inglaterra desde meados do século XVI até finais do século XVIII.
Deste instrumento existem ainda centenas de exemplares bem conservados espalhados em vários museus por toda a Europa. Os primeiros cistres com ligeiras alterações em dimensão da caixa de ressonância, braço, material das cordas, etc, divulgaram-se a partir do inicio do século XVIII como um instrumento também bastante usado pela Burguesia para interpretar música mais ao seu gosto (como suites, minuetos, modinhas, etc) e, em dado momento, nalgumas regiões também usado pelas camadas mais populares para interpretar música popular (das quais nos resta menos documentação).
O cistre terá, por sua vez, baseando-se no vasto legado iconográfico da Idade Média, como antepassado mais provável a cítola medieval, da qual existem várias imagens, esculturas e relatos em crônicas da época e um único exemplar num museu em Inglaterra, do século XIII.
O cistre inglês do século XVIII (em Portugal chamada Guitarra Inglesa), por vezes erroneamente considerada o antepassado da guitarra portuguesa, é também uma descendente do cistre renascentista, mas acrescentada de alterações substanciais, como uma afinação e uma construção interior completamente diferentes das típicas do cistre. Nao é pois um antepassado, mas sim parente próximo. O único elemento que a guitarra portuguesa provavelmente assimilou "por empréstimo" da guitarra inglesa, foi a mecânica de afinação, posteriormente alterada e aprimorada esteticamente em Portugal.
Nas suas origens remotas e mais incertas, esta família de instrumentos remonta provavelmente à cítara grega e aos primeiros instrumentos de corda com braço, dos quais os vestígios mais antigos foram encontrados na presente Turquia (não confundir com o alaúde, que é muito mais tardio e ao nível da construção e afinação, apesar das semelhanças na forma, pertence a outra genealogia de instrumentos).

Guitarristas

Gonçalo Paredes e Flávio Rodrigues, entre outros, foram os compositores do sec. XX mais respeitados dentro do estilo solista tradicional. Posteriormente Artur Paredes surgiu com a sua abordagem e interpretação pessoal do instrumento, ampliando a versatilidade, o reportório, a expressividade, a tecnica e até melhorando em colaboração com construtores a acústica do instrumento.
Trabalhando com a família de construtores Grácio, de Coimbra, Paredes trouxe o instrumento para a era moderna, onde ele se mantém hoje, como perfeitamente actual.
Carlos Paredes, filho de Artur Paredes e neto de Gonçalo Paredes, criou novas melodias e tornou a Guitarra Portuguesa num instrumento de concerto, tocando a solo ou em grupo com músicos de alto gabarito, como músicos de jazz como Charlie Haden, entre outros. Simultaneamente, em Coimbra, António Brojo e António Portugal e tantos outros desenvolveram tanto a Guitarra Portuguesa como o Fado de Coimbra, ultrapassando limitações anteriores, quer na composição quer na improvisação. Carlos Paredes fez pela composição o que seu pai fez pelo instrumento propriamente dito.
Será também de referir o papel fundamental de Pedro Caldeira Cabral na divulgação a nível internacional da Guitarra Portuguesa como instrumento solista e em Portugal a vários níveis, nomeadamente na compilação e publicação de "A Guitarra Portuguesa", editado pela Ediclube, e na composição, nos arranjos e interpretação de repertório erudito para a Guitarra Portuguesa.

Lista de guitarristas

  • António Chainho.
  • António Parreira.
  • Custódio Castelo.
  • Fontes Rocha.
  • Gentil Ribeiro.
  • Luís Guerreiro
  • Ricardo Rocha.
  • Raul Nery.

GUITARRAS DE PORTUGAL

22 DE ABRIL! ...E FINALENTE UMA LUZINHA NO FIM DO TÚNEL

No dia 21 de abril à rua Leandro de Freitas nº 55, bairro de Dr. Mesquita em Barra do Piraí, foi finalmente comemorado o 22 de abril!!! Aleluia, Aleluia, Aleluia!!!!!!!!!!
Num esforço grande, sem apoio sequer de um comerciante ou de alguma
 instituição ou orgão público locais, o cclbdobrasil.blogspot.com, fez acontecer uma feijoada, onde compareceram aproximadamente umas 300 pessoas, futuramente daremos o nº correto e o lucro arrecadado com especificação contábil, que será depositado em conta do Centro Cultural Luso Brasileiro num banco ainda a ser escolhido pela diretoria.
Fizemos uma comemoração dos dias 21 e 22 simultaniamente para provar que este feriado, 21/4, também deveria incluir o 22/4, pois assim estaríamos apagando uma ingratidão de 300 anos e comemorando duas datas ligadas intrínsicamente à Lusofilia!
Tivemos a apresentação do grupo de danças Rolezinho Cultural de Barra do Piraí, do conjunto Leandro e Cássio, além de um telão onde foram mostradas várias músicas de cantores portugueses, brasileiros e africanos. Enfim, foi uma tarde de confraternização, mas também cultural, pois aqueles jovens ouviram falar pela primeira vez a palavra lusofilia, o que não foi surpresa, pois tem muita gente adulta por aí, inclusive com curso superior, que também nunca ouviu!
Que esta singela, mas autruística e grata comemoração da Leandro de Freitas sirva de estímulo para toda a cúpula desta imensa colônia "luso-brasileira" espalhada por todo o Brasil no sentido de combater este separatismo perverso que nos acompanha há mais de 300 anos e impede que povos de mesma língua e cultura se aproximem se conheçam e se realizem! É hora de saber se estes senhores que "dirigem" a enorme comunidade luso-brasileira querem ou não deixar de lado suas vaidades pessoais e assumir suas responsabilidades perante a lusofilia e provarem que são realmente portugueses, brasileiros ou separatistas infiltrados nas "Associações Luso-Brasileiras"! A verdade é que chegou a hora da definição! A Seara Da Lusofilia precisa urgentemente desta definição para erradicar esta Erva Daninha chamada separatismo !!!
Antes que seja tarde demais! Antes que o Brasil vire um desses infernos separatistas que é o mundo de hoje!!!


































 








O CCLBDOBRASIL.BLOGSPOT.COM AGRADECE A TODOS AQUELES QUE PRESTIGIARAM ESTE SEU PRIMEIRO EVENTO, QUE, SE NO ASPECTO FINANCEIRO NÃO FOI UM SUCESSO, POIS DEIXOU UM LUCRO DE APENAS R$165,45, NO ASPECTO SOCIAL FOI UM SUCESSO TOTAL. 

JPL


















...E ASSIM NASCEU MAFRA

Mafra (Portugal)





Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Coordenadas: 38º 56' N 9º 20' O
Mafra
Brasão de Mafra Bandeira de Mafra
Brasão Bandeira
Palácio Nacional de Mafra.jpg
Palácio Nacional de Mafra
Localização de Mafra
Gentílico Mafrense
Área 291,66 km2
População 76 685 hab. (2011)
Densidade populacional 262,93 hab./km2
N.º de freguesias 11
Presidente da
Câmara Municipal
Hélder Sousa Silva (PSD)
Fundação do município
(ou foral)
1189
Região (NUTS II) Lisboa
Sub-região (NUTS III) Grande Lisboa
Distrito Lisboa
Antiga província Estremadura
Orago Santo André
Feriado municipal Quinta-feira de Ascensão
Código postal 2640 Mafra
Sítio oficial www.cm-mafra.pt
Municípios de Portugal Flag of Portugal.svg

Mafra é uma vila portuguesa no Distrito de Lisboa, região de Lisboa e sub-região da Grande Lisboa, com cerca de 11 150 habitantes.
É sede de um município com 291,66 km² de área e 76 685 habitantes (2011),subdividido em 11 freguesias. O município é limitado a norte pelo município de Torres Vedras, a nordeste por Sobral de Monte Agraço, a leste por Arruda dos Vinhos, a sueste por Loures, a sul por Sintra e a oeste tem litoral no oceano Atlântico.
Mafra é famosa pelo seu palácio-convento, mandado construir por D. João V no século XVIII e que constitui a mais grandiosa obra do barroco português.

Demografia

População do concelho de Mafra (1801 – 2011)
1801 1849 1900 1930 1960 1981 1991 2001 2011
4 200 10 734 25 021 29 750 35 739 43 899 43 731 54 358 76 685

Freguesias

 

Freguesias do concelho de Mafra.
Desde a reorganização administrativa de 2013, o concelho de Mafra está dividido em 11 freguesias:
  • Azueira e Sobral da Abelheira
  • Carvoeira
  • Encarnação
  • Enxara do Bispo, Gradil e Vila Franca do Rosário
  • Ericeira
  • Igreja Nova e Cheleiros
  • Mafra
  • Malveira e São Miguel de Alcainça
  • Milharado
  • Santo Isidoro
  • Venda do Pinheiro e Santo Estêvão das Galés
História




Vestígios arqueológicos sugerem que o povoado hoje denominado por Mafra foi habitado pelo menos desde o Neolítico. A origem do termo Mafra continua envolta em mistério, sabendo-se apenas que evoluiu de Mafara (1189), Malfora (1201) e Mafora (1288).
Alguns autores encontraram na sua origem o arquétipo turânico Mahara, a grande Ara, vestígio de um culto de fecundidade feminina outrora existente no aro da vila. Outros, radicaram o nome no árabe Mahfara, a cova, na presunção de que a povoação se encontrava implantada numa cova, facto desmentido pelo reconhecido arabista David Lopes. A vila está, isso sim, situada numa colina, cercada por dois vales onde correm as ribeiras conhecidas por Rio Gordo e Rio dos Couros.

O Real Convento de Mafra
é um dos mais sumptuosos monumentos portugueses.
Certo também é que Mafra foi uma vila fortificada, podendo ainda hoje encontrar-se, na Rua das Tecedeiras, um pouco da muralha que a cercava.
Os limites do castelo, que tudo leva a crer assenta sobre um povoado neolítico, sucessivamente reocupado até à Idade do Ferro, compreendiam toda a zona da "Vila Velha", que hoje se inclui no espaço delimitado a Oriente pelo Largo Coronel Brito Gorjão, a Sul pela Rua das Tecedeiras, a Ocidente pelo Palácio dos Marqueses de Ponte de Lima e a Norte pela Rua Mafra Detrás do Castelo. A designação desta rua deve-se ao facto de a povoação ter voltado, literalmente, as costas ao flanco norte, por ser o mais exposto aos ventos. A densa floresta que, consta, existiu até ao século XIX na Quinta da Cerca, constituída por árvores de grande porte, reforçaria o paravento.
Em 1147, Mafra é conquistada aos Mouros por D. Afonso Henriques, e em 1189 a vila é doada pelo Rei D. Sancho I ao Bispo de Silves, D. Nicolau, que no ano seguinte lhe confere o primeiro foral.

 O Foral Novo

Em 1513 o Rei D. Manuel concede Foral Novo a Mafra, o que subentende a relativa importância da vila, que em breve diminuiria drasticamente. Um censo da população datado de 18 de Setembro de 1527 apura 191 vizinhos, dos quais apenas quatro vivem em casais na vila. Quando, em 1717, o Rei D. João V lança a primeira pedra da construção do Palácio, Mafra resumia-se a uns casarios, aglomerados a centenas de metros do Monumento.
Ao longo do século XIX começou a povoação a crescer em direcção ao Monumento, embora o seu aspecto rural de vila saloia só tenha sido perdido no século XX, como provam as palavras de José Mangens, em 1936, ao descrever a antiga Rua dos Arcipestres, parte dela actual 1º de Maio: "(.) nada oferece de interessante e mais parece uma vila de aldeia sertaneja, com os seus casebres arruinados e típicos portais de quintais, blindados com latas velhas (.)".

As invasões e as fugas

Corria o dia 8 de Dezembro de 1807 quando as tropas de Napoleão entraram em Mafra para montar quartel-general no Palácio. Parte do exército seguiu para Peniche e Torres Vedras, enquanto o restante ficou aquartelado no Palácio e Convento, e os oficiais nas casas da vila, sob o comando do General Luison.
A invasão duraria cerca de nove meses. No dia 2 de Setembro o exército inglês irrompia em Mafra, saudado com grande alegria pela população e ao som dos carrilhões.
A 5 de Outubro de 1910 de novo o povo de Mafra viveria um dia único. A revolução republicana estalara na véspera em Lisboa, o Rei D. Manuel II refugiara-se durante a noite no Palácio e abandonava Mafra, num automóvel escoltado, acompanhado da sua mãe e avó, rumo à Ericeira, onde o Iate D. Amélia os conduziria a Gibraltar e ao exílio.
Volvidos quatro anos sobre a fuga de El-Rei, novo sobressalto em Mafra: no dia 20 de Outubro, um grupo de monárquicos reuniu-se no largo D. João V e, munido de algumas armas, encaminhou-se para a Escola Prática de Infantaria, instalada no Convento, depois de cortar os fios telefónicos e telegráficos. A revolta foi facilmente anulada pelos militares, acabando na cadeia de Mafra cerca de uma centena de pessoas.

Mafra e os Militares

Desde a construção do Monumento que os militares conferem parte do ambiente humano à Vila de Mafra.
A partir de 1840 o Convento passou a ser ocupado por tropa, e em 1859 cerca de quatro mil recrutas ali assentaram praça para receber instrução no Depósito Geral de Recrutas, criado por D. Pedro V. Esta instituição seria extinta no ano seguinte, após 94 recrutas terem falecido supostamente devido a doença infecto-contagiosa. De 1848 a 1859, e de 1870 a 1873 o Convento alberga o Real Colégio Militar.
Em 1887 é criada a Escola Prática de Infantaria e Cavalaria e no ano seguinte é construída, na Tapada de Mafra, a carreira de tiro, de que passou a ser frequentador o Rei D. Carlos, entusiasta dos concursos de tiro. Em 1896 é criada a Escola Central de Sargentos, dependente da Escola Prática de Infantaria.
Em 1911 é fundado o Depósito de Remonta e Garanhões, que dá lugar, em 1950, à Escola Militar de Equitação e sete anos mais tarde ao Centro Militar de Educação Física, Equitação e Desportos.
Hoje continua a funcionar o agora denominado (desde 1993) Centro Militar de Educação Física e Desportos, no Largo General Conde Januário, e a Escola Prática de Infantaria, no Convento de Mafra.

O Novo Milénio

A partir do ano de 2000, o concelho tem-se desenvolvido e crescido de uma maneira espantosa, quase que duplicando a população em apenas 20 anos. Isto deveu-se principalmente ao melhoramento das infra-estruturas rodoviárias, em particular da A8 e a construção da A21.
Graças à sua proximidade a Lisboa, o concelho de Mafra torna-se atractivo para as pessoas, daí que não seja de espantar o aumento da população, e dos movimentos pendulares. A realização de eventos como o ASP World Tour e o Sumol Summer Fest trazem prestigio, e definem Mafra como um dos concelhos emergentes da Área Metropolitana de Lisboa.

Política

O município de Mafra é administrado por uma câmara municipal, composta por um presidente e oito vereadores. Existe uma Assembleia Municipal, que é o órgão legislativo do município, constituída por 38 deputados (dos quais 27 eleitos diretamente).
O cargo de Presidente da Câmara Municipal é atualmente ocupado por Hélder Sousa Silva, eleito em 2013 pelo Partido Social Democrata, tendo maioria absoluta de vereadores na câmara (5). Existem ainda três vereadores eleitos pelo PS e um pela CDU. Na Assembleia Municipal, o partido mais representado é novamente o Partido Social Democrata, com 13 deputados eleitos e 10 presidentes de Juntas de Freguesia (maioria absoluta), seguindo-se o PS (9; 1), a CDU (3; 0), a coligação Mafra Merece Mais (CDS-PP/MPT/PPM - 1; 0) e o Bloco de Esquerda (1; 0). O Presidente da Assembleia Municipal é José Bizarro, do PSD.
Eleições de 2013
Órgão PSD PS PCP-PEV CDS/MPT/PPM BE
Câmara Municipal 5 3 1 0 0
Assembleia Municipal 23 10 3 1 1
dos quais: eleitos directamente 13 9 3 1 1

Educação




O concelho de Mafra é rico em escolas com um alto nível de excelência. Assim a Educação, está dividida em vários estabelecimentos de ensino, privados ou públicos.

Economia

Hotel na Ericeira - o turismo desempenha um papel essencial na economia do concelho
Grande parte da economia do concelho de Mafra passa pelo turismo, que se concentra principalmente em dois pólos: na freguesia de Mafra, onde encontramos o Convento de Mafra e a Tapada Nacional de Mafra, e na freguesia da Ericeira, conhecida pela sua vila pitoresca, praias, gastronomia e o surf. Apesar da terciarização verificada nos últimos anos no concelho, a indústria também tem um papel essencial na economia local, com importantes fábricas localizadas principalmente no eixo Venda do Pinheiro-Malveira, entre elas a Fábrica da Sicasal e da Schweppes. Ao longo dos anos, o sector primário foi perdendo a importância que teve na vida do concelho, empregando apenas 1,6% da população, contra os 59,50% do sector terciário e os 38,80% do sector secundário. No total, estão registadas 2.124 empresas a operar no concelho.

Transportes

Rede Rodoviária

A 8 perto da Malveira.
O Concelho de Mafra é constituído por uma rede viária que serve toda a região, tendo como eixos principais as estradas nacionais - EN 8, EN 9, EN 116 e EN 247 - e asa estradas secundárias (municipais), permitindo a ligação os municípios de Torres Vedras, Sintra, Loures, Sobral de Monte Agraço e Lisboa.
Para além destas estradas, o Município é servido, ainda, pela Auto-Estrada A8 (Lisboa - Leiria, com as seguintes saídas no Concelho de Mafra: Venda do Pinheiro, Malveira e Enxara dos Cavaleiros), e pela A21 (Ericeira – Mafra – Malveira, com as seguintes saídas: Ericeira, Mafra Oeste, Mafra Este, Malveira e Venda do Pinheiro), contribuindo para a melhoria das deslocaçtrões de passageiros e mercadorias e, consequentemente, para o desenvolvimento do próprio Concelho.Em relação ao serviço de transportes públicos rodoviários de passageiros, este é assegurado pelas empresas Barraqueiro Transportes, SA (Barraqueiro Oeste e Mafrense); Rodoviária de Lisboa; e Isidoro Duarte. A oferta rodoviária concentra-se nos seguintes troços principais:
Mafrense: Principal operador de transporte público rodoviário no concelho, existindo em Mafra, na Malveira e na Ericeira, ligações para Torres Vedras, Sintra, Loures e Lisboa (Campo Grande e Colégio Militar).
Barraqueiro Oeste: Ligação de Torres Vedras e de Sendieira para Lisboa (Campo Grande), passando pela Malveira e por Loures.
Rodoviária de Lisboa: Ligações da Malveira para Almargem do Bispo e para Bucelas
Isidoro Duarte: Efectua ligações nas zonas de Milharado e Venda do Pinheiro, e também para a zona ocidental do concelho de Loures e para o Campo Grande, em Lisboa.

Rede Ferroviária

O concelho é servido pela Linha do Oeste, com estações em Mafra (estação Mafra-Gare) e Malveira, e apeadeiros em Alcainça–Moinhos e Jeromelo, desempenhando funções, essencialmente, interurbanas e regionais, quer em termos de transportes de mercadorias (sobretudo na estação da Malveira), quer em termos de passageiros.

Eventos

  • Festa do Marisco de Ribamar em Ribamar
  • Festas em honra de Nossa Senhora da Nazaré - boas-vindas e despedidas - de 17 em 17 anos, em Agosto e ou Setembro. Mais recentes festejos: 1993 (boas-vindas)/1994 (despedidas) e 2010 (boas-vindas)/2011 (despedidas)7

Cidades geminadas

Fonte:
  • França Fréhel, França
  • Alemanha Leimen, Alemanha
  • Cabo Verde Mindelo, Cabo Verde
Doces de Mafra




Mafra é uma vila portuguesa no Distrito de Lisboa, região de Lisboa e sub-região da Grande Lisboa.
É sede de um município  subdividido em 17 freguesias. O município é limitado a norte pelo município de Torres Vedras, a nordeste por Sobral de Monte Agraço, a leste por Arruda dos Vinhos, a sueste por Loures, a sul por Sintra e a oeste tem litoral no oceano Atlântico. Mafra é famosa pelo seu palácio-convento, mandado construir por D. João V no século XVIII e que constitui a mais grandiosa obra do barroco português.
Adicionar legendaO Real Convento de Mafra


 Quando D. João V casou com D. Maria Ana de Áustria, ao fim de três anos ainda não havia descendência, pelo que D. João decidiu prometer mandar construir um convento, na Vila de Mafra, se Deus lhe concedesse filhos. Certo é que semanas depois, a Rainha conseguiu engravidar e meses depois nasceu uma menina, D. Maria Bárbara, esta que viria a ser mais tarde a Rainha de Espanha.
O Rei cumpriu a sua promessa e em 1717 começou a construção deste monumento mais tarde em 1730 oficializado como templo sagrado.
É considerado o monumento mais importante do barroco português.
Os Doces de Mafra mais típicos são os Pasteis de Feijão e Amêndoa.

As Trouxas da Malveira, que são uma tortinhas de pão-de-ló e creme de ovo muito finas que podemos encontrar na Vila da Malveira na pastelaria Fabrica das Trouxas da Malveira que existem desde 1906

Pelos doces de Mafra e pelos monumentos, é um lugar a visitar!

IMPERIAL FUTEBOL CLUBE

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Imperial

Imperial FC.jpg
Nome Imperial Futebol Clube
Fundação 2 de abril de 2004 (11 anos)
Presidente Brasil Cláudio Antônio Roche Moreira
Treinador Brasil Gustavo Leal
Competição Rio de Janeiro Campeonato Carioca - Série B


Cores do Time Cores do Time Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time

Uniforme
titular
Cores do Time Cores do Time Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time

Uniforme
alternativo
Imperial Futebol Clube é uma agremiação esportiva da cidade do Petrópolis fundada a 2 de abril de 2004. Foi criado a partir da venda do Estácio de Sá Futebol Clube, o qual foi vinculado à Universidade Estácio de Sá. Desde a segunda metade de 2011, o clube pertence ao Movimento Esportivo de Petrópolis (MEP), passando se intitular Imperial Futebol Clube, agora sediado no município de Petrópolis. Em sua campanha no Campeonato Carioca de Futebol de 2012 - Série B, atua no Estádio do Esporte Clube Cascatinha, o Ozório Júnior.
Equipe profissional do Imperial.
Foto cedida por Gustavo Soares
Uniforme segundo do Imperial.
Foto cedida Por Gustavo Soares
História

Como Estácio costumava treinar e mandar os seus jogos no estádio Eustáquio Marques, em Curicica. O seu material esportivo era fornecido pela Kappa.
Estreou no profissionalismo ao disputar, em 2004, a Terceira Divisão do Rio de Janeiro. Na primeira fase se classificou em segundo lugar, atrás somente do CFZ do Rio Sociedade Esportiva e à frente de União de Marechal Hermes Futebol Clube, Esporte Clube Lucas e Deportivo La Coruña Brasil Futebol Clube. Na segunda fase foi eliminado ao ficar em segundo na sua chave, atrás do classificado Barra da Tijuca Futebol Clube e à frente de Profute Futebol Clube e Futuro Bem Próximo Atlético Clube.
Formação profissional do antigo
Estácio de Sá, em 2011
Em 2005, se classifica em terceiro no seu grupo na primeira fase atrás de Villa Rio Esporte Clube e Esporte Clube Tigres do Brasil, e à frente de Duquecaxiense Futebol Clube, Campo Grande Atlético Clube, Teresópolis Futebol Clube e Nilópolis Futebol Clube. Nas quartas-de-final eliminou o Profute Futebol Clube em dois jogos, vencendo por 1 a 0 e 3 a 1. Na semi-final eliminou o Esporte Clube Miguel Couto também em dois jogos pelo placar 3 a 1 e 1 a 1. Chegou finalmente à final contra o Rubro Social Esporte Clube que eliminara o Esporte Clube Tigres do Brasil. O Estácio venceu o primeiro jogo por 4 a 1 e o segundo por 1 a 1 e se sagrou campeão estadual da Terceira divisão na sua segunda participação desde a sua criação.
Segundo uniforme do Estácio de Sá,
em 2007. Foto de Paulo Roberto Rodrigues
Em 2006, já na Segunda Divisão, participa da primeira fase se classificando em segundo na sua chave, atrás somente do Esporte Clube Miguel Couto e à frente do outro classificado Guanabara Esporte Clube e dos eliminados Céres Futebol Clube, Angra dos Reis Esporte Clube, Clube Esportivo Rio Branco, Casimiro de Abreu Esporte Clube e Teresópolis Futebol Clube. Na segunda fase é eliminado ao ficar em segundo na sua chave, atrás do classificado Boavista Sport Club e à frente dos outros eliminados CFZ do Rio Sociedade Esportiva e Artsul Futebol Clube.
Em 2007, foi eliminado precocemente na primeira fase ao ficar em quinto, penúltimo, na classificação do seu grupo atrás dos classificados Guanabara Esporte Clube, São Cristóvão de Futebol e Regatas, Goytacaz Futebol Clube e Associação Atlética Portuguesa, e à frente do Profute Futebol Clube.
Em 2008, também é eliminado na primeira fase do campeonato ao ficar em quinto na sua chave, à frente somente do Esporte Clube Miguel Couto e Céres Futebol Clube, e atrás de Bangu Atlético Clube, Sendas Pão de Açúcar Esporte Clube, Angra dos Reis Esporte Clube, e Nova Iguaçu Futebol Clube, que se classificam para a fase seguinte.
Em 2009, se licencia dos campeonatos promovidos pela FFERJ. Em 2010, prolonga a sua ausência do profissionalismo, mas volta a disputar o Torneio Otávio Pinto Guimarães de Juniores, promovido pela FFERJ. Obrigado a disputar a Série B, em 2011, a equipe faz boa campanha e se classifica para a segunda fase. No final de 2011 o clube foi vendido ao Movimento Esportivo de Petrópolis, o mesmo que assumira o Serrano Foot Ball Club no ano anterior, sem sucesso, e cria o Imperial Futebol Clube.

Elenco Atual

Goleiros

Brasil Jéferson

Brasil Jonathan

Brasil Tiago Cunha
Laterais

Brasil Gabriel

Brasil Joel Baiano

Brasil Marllon

Brasil Raí
Zagueiros

Brasil Bruno Aguiar

Brasil Elton

Brasil Léo Mota

Brasil Julio

Brasil Muniz

Brasil Willian
Volantes

Brasil Brunão

Brasil Deivson

Brasil Juninho

Brasil Léo Barcellos

Brasil Paulista

Brasil Rodrigo

Brasil Yuri
Meio-campistas

Brasil Alex Aquino

Brasil Farinha

Brasil Elivelto

Brasil Gilmar Bala

Brasil Maycon

Brasil Ricardinho

Brasil Yuri Messias
Atacantes

Brasil Darvilis

Brasil Fidélis

Brasil Lino

Brasil Gabriel Moscoso
Técnico
Brasil Gustavo Leal

Títulos

Estaduais

  • Rio de Janeiro Campeonato Carioca da Terceira Divisão: 2005 (como Estácio de Sá);
  • Campeonato do Torneio Amistoso da FERJ: 2014;
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