CUT QUER A DILMA QUE O POVO ELEGEU

25/dez/2015, 10h41min

‘CUT quer a Dilma que o povo elegeu’, diz central em nota

Da RBA
Freitas, na manifestação do último dia 16 em defesa do mandato da presidenta Dilma | RBA

Freitas, na manifestação do último dia 16 em defesa do mandato da presidenta
Dilma | RBA
A CUT divulgou ontem (22) nota por meio da qual o presidente da entidade, Vagner Freitas, manifesta sua preocupação com as primeiras falas do novo ministro da Fazenda, Nelson Barbosa. Destaca o fato de o novo titular repetir o discurso de seu antecessor, Joaquim Levy, na virada de 2015. “Ele falou em reforma da Previdência Social, retirada de direitos da classe trabalhadora, flexibilização da CLT e ajustes”, diz a nota.
Segundo Freitas, há outras possibilidades para a economia. “Para equilibrar as contas públicas, em vez de tirar dos trabalhadores, é preciso tirar do capital. Do contrário, gera desconfiança na classe trabalhadora.”
O dirigente cobra da presidenta Dilma uma postura imediata em favor da classe trabalhadora. “O povo quer a Dilma que elegeu. Esse foi o canto que ecoou nas ruas em todas as manifestações que fizemos, especialmente, a do último dia 16, quando milhares de pessoas foram às ruas de mais de 70 cidades do Brasil e o Distrito Federal dizer que quer a Dilma que elegeu.”

Leia a íntegra

Em 29 de dezembro do ano passado, a sociedade brasileira foi surpreendida com o pacote de maldades do governo, o chamado ajuste fiscal, que tirou direitos da classe trabalhadora, paralisou a economia e gerou juros altos, recessão e desemprego.
Durante este ano, a CUT lutou, negociou e reivindicou nas ruas mudanças na política econômica e a não retirada de direitos dos/as trabalhadores/as. Simultaneamente, o mandato da Presidenta Dilma Rousseff sofreu ataques dos golpistas, aqueles que não aceitaram o resultado das eleições de 2014. E a CUT, novamente, foi às ruas defender o projeto que ajudou a eleger, a democracia e o respeito à vontade popular que se expressou nas urnas elegendo Dilma.
Nós não temos dúvida nenhuma que foi por conta da reação do povo nas ruas que o mandato de Dilma não foi cassado este ano. Mas, queremos que fique claro, não existe cheque em branco. O povo quer a Dilma que elegeu. Esse foi o canto que ecoou nas ruas em todas as manifestações que fizemos, especialmente, a do último dia 16, quando milhares de pessoas foram às ruas de mais de 70 cidades do Brasil e o Distrito Federal dizer que quer a Dilma que elegeu.
Agora, novamente no fim do ano, assisto atônito as mesmas cenas do ano passado. Muda o ministro da economia, mas não muda a política econômica. Era justamente isso que temíamos. Isso não vai acontecer.
A primeira fala do novo ministro da Fazenda, Nélson Barbosa, é semelhante à primeira de Joaquim Levy. Ele falou em reforma da Previdência Social, retirada de direitos da classe trabalhadora, flexibilização da CLT e ajustes. Há outras possibilidades. Para equilibrar as contas públicas, ao invés de tirar dos/as trabalhadores/as é preciso tirar do capital. Do contrário, gera desconfiança na classe trabalhadora.
Exigimos, e temos autoridade política e sindical para fazê-lo, que nos próximos dias, ao invés desse discurso conservador ultrapassado e subordinado ao mercado, o governo anuncie medidas de interesse da classe trabalhadora, como a retomada do crescimento, com geração de emprego e distribuição de renda.
2016 só será um ano diferente, se o governo agir diferente. Caso contrário, acredito que o governo não terá a mesma sorte que teve em 2015. Os golpistas estão de plantão com pedidos de impeachment ou renúncia. E as ruas só vão defender o projeto democrático popular se tiverem o que defender. A continuidade da atual política econômica, voltada aos interesses do mercado, vai gerar mais inflação, desemprego e cortes nas políticas sociais.
Para a CUT, qualquer discussão sobre direitos sociais, dos/as trabalhadores/as e Previdência Social tem de ser debatida no âmbito do Fórum de Debates sobre Políticas de Emprego, Trabalho e Renda, criado pelo governo este ano, espaço onde os/as trabalhadores/as e a sociedade podem se manifestar e defender seus direitos e interesses. Nenhum direito menos. Não ao golpe. E pelo fim do ajuste fiscal, e uma nova política econômica.
             

MENSAGEM DE NATAL 2015

Mais uma vez aqui estou para desejar a todos os amigos internautas um Natal intrinsicamente Feliz e um Ano Novo repleto de realizações, Nosso Blog continua crescendo e hoje já ultrapassa os 230.000 acessos e as 454000 páginas visualizadas, mas ainda é muito pouco em relação ao número de lusófonos calculado em mais de 200 milhões.
Confesso que é muito difícil o nosso trabalho, principalmente num mundo onde  a globalização cultural é um fato consumado em proveito de uma cultura imposta pelos meios de comunicação que nada tem a ver com o sentimento do povo lusófilo. Mas eles estão na deles, pois os povos desprovidos da cultura de seus avós são um povo fácil de dominar e domesticar! Mas, confesso a vocês que não vou desistir deste projeto, que considero importante para a paz e segurança de nossos povos de expressão lusófona! Está aí o terrorismo a confirmar o que digo! Mas quando falo em terrorismo falo do terrorismo bilateral, falo também de suas causas, pois considero que a ganância e a belicidade do Ocidente para com os muçulmanos é a grande causa desta matança de seres humanos como eu e vocês.
Por isso minha mensagem neste Natal vai para os senhores do mundo, que dentro de seus escritórios de ar refrigerado nas principais capitais do mundo ocidental, mandam nossos filhos para a linha de frente para matarem crianças e velhinhos na Síria e em outros países da África e do Oriente destruindo seu  patrimônio histórico e cultural e ainda contaminarem o ar que respiramos, para que aproveitem esta data tão contemplativa e sublime para se arrependerem de seus crimes odiondos e mandarem seus efetivos militares retornarem para casa!!!
Aproveito também para pedir a Jesus que continue sempre abençoando este Brasil e Portugal, ainda lusófilos e afaste para sempre de nós este separatismo  
que nos acompanha há mais de 500 anos e que não permite sequer que comemoremos o nosso 22 de abril para que amanhã não aconteça com nossos filhos o que está acontecendo com os filhos de outros povos irmãos.


       

...E ASSIM NASCEU PARATY

 Paraty
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
 
 
Município de Paraty
Vista de Paraty a partir do mar. Em destaque, a Igreja de Santa Rita de Cássia.

Vista de Paraty a partir do mar. Em destaque, a Igreja de Santa Rita de Cássia.
Bandeira de Paraty
Brasão de Paraty
Bandeira Brasão

Aniversário 28 de fevereiro
Fundação 28 de fevereiro de 1667 (348 anos)
Gentílico paratiense
CEP 23970-000
Prefeito(a) Carlos José Gama Miranda (PT)
(2013–2016)
Localização
Localização de Paraty
Localização de Paraty no Rio de Janeiro
Paraty está localizado em: Brasil
Paraty
Localização de Paraty no Brasil
23° 13' 21" S 44° 42' 50" O
Unidade federativa  Rio de Janeiro
Mesorregião Sul Fluminense Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística/2008
Microrregião Baía da Ilha Grande Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística/2008
Municípios limítrofes Angra dos Reis (N), Cunha (O) (SP), Ubatuba (S) (SP) e Oceano Atlântico (L)
Distância até a capital 258 km
Características geográficas
Área 928,467 km²
População 39 965 hab. IBGE/2014
Densidade 43,04 hab./km²
Altitude 5 m
Clima tropical Aw
Fuso horário UTC−3
Indicadores
IDH-M 0,693 (RJ: 62º; BR: 2105°) – médio PNUD/2010
PIB R$ 447 788,746 mil Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística/2008
PIB per capita R$ 12 727,78 Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística/2008
Página oficial

Rua de Parati inundada pela maré
alta. Ao fundo, a
Igreja de Santa Rita de Cássia.
Paraty é um município brasileiro do estado do Rio de Janeiro. Localizado no litoral sul do estado, dista 258 quilômetros da capital, a cidade do Rio de Janeiro.
Em 1667, teve sua emancipação política decretada após várias revoltas populares contra o centralismo que Angra dos Reis exercia sobre a cidade, em especial após a revolta liderada por Domingos Gonçalves de Abreu, tornando-se assim independente.
Junto ao oceano, entre dois rios, Paraty está a uma altitude média de apenas cinco metros. Hoje, é o centro de um município com 930,7 km² com uma população de 39 965 habitantes (densidade demográfica: 35,6 h/km²).
A cidade foi, durante o período colonial brasileiro (1530-1815), sede do mais importante porto exportador de ouro do Brasil.
Por estar localizada quase ao nível do mar, a cidade foi projetada levando em conta o fluxo das marés. Como resultado, muitas de suas ruas são periodicamente inundadas pela maré.
Segundo estimativas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística para 2014, possuí 39.965 habitantes, ocupando a 43ª posição entre os municípios do estado do Rio por população . O seu Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) é de 0.693, segundo dados de 2010 do PNUD (publicados em 2013 ), considerado como "mediano".




Topônimo

O tupinólogo Eduardo de Almeida Navarro aponta, para o topônimo "Paraty", a etimologia tupi parati'y, com o significado de "rio dos paratis", pela junção de parati (parati) e 'y (rio). "Parati" era o nome tupi de uma espécie de peixe da família dos mugilídeos.
Em vez de Parati, a prefeitura decidiu-se por usar a grafia Paraty, incorreta segundo a ortografia vigente.

Subdivisões

Bairros

Parati possui cerca de cinquenta bairros e localidades. Os mais populosos são o Parque da Mangueira, com cerca de 7 000 moradores e Ilha das Cobras, que tem cerca de 2 000 habitantes.
Os que concentram maior renda são os de Laranjeiras, Mambucaba e Centro Histórico.
Outros bairros importantes que estão próximos ao Centro são: Chácara, Chácara da Saudade, Bairro de Fátima, Patitiba, Parque de Mangueira, Ilha das Cobras, Parque Ipê, Portão de Ferro I, Portão de Ferro II, Portão de Ferro III, Vila Colonial, Parque Imperial, Caborê, Pontal, Jabaquara, Portal das Artes e Dom Pedro.
Rua de Paraty.
Alguns bairros que ficam distantes do Centro: Ponte Branca, Caboclo, Cabral, Portão Vermelho, Pantanal, Parque Verde, Condado, Penha, Corisco, Corisquinho, Coriscão, Patrimônio, Vila Oratório, Trindade, Quilombo Campinho da Independência, Córrego dos Micos, Pedras Azuis, Boa Vista, Várzea do Corumbê, Corumbê, Praia Grande, Barra Grande, Graúna, Colônia, Serraria, Taquari, Sertão do Taquari, São Gonçalo, Tarituba e São Roque.

Infraestrutura

Transporte

A cidade é cortada pela rodovia Rio-Santos BR-101, que é o principal meio de acesso ao resto do estado do Rio de Janeiro e ao litoral norte de São Paulo.

Segurança e criminalidade

Polícia Militar
O policiamento ostensivo da cidade está a cargo da 3ª Companhia do 33º Batalhão da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro (33º BPM/3ª Cia), com sede no Centro do município, responsável pela guarda do fórum municipal, ao qual está subordinado, também, o Destacamento de Policiamento Ostensivo no distrito de Patrimônio, próximo à divisa com o estado de São Paulo, na estrada de acesso à Trindade. Há, ainda, uma Unidade de Policiamento Ambiental da Polícia Militar, localizada em Paraty-Mirim, responsável pela repressão especializada a crimes ambientais no município.
Corpo de Bombeiros Militar
O Ações de salvamento e combate a incêndios e sinistros no município ficam por conta do 26º Grupamento do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro (26º GBM), cujo quartel fica no bairro Centro, que possui, ainda um destacamento no distrito de Mambucaba.
Polícia Rodoviária Federal
A BR-101 possui um posto da Polícia Rodoviária Federal, a cerca de dois quilômetros da entrada da cidade, no sentido Santos, subordinado à Delegacia da PRF em Itaguaí.
Polícia Civil
A Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro mantém no município a 167ª Delegacia Policial (167ª DP), subordinada ao 5º Departamento de Policia de Área (5º DPA), funcionando no Centro do município.
Defesa Civil e Guarda Municipal
A prefeitura possui uma equipe de defesa civil, para monitoramento e auxílio da população em caso de desastres naturais, e uma Guarda Municipal, responsável pela organização do trânsito.

Turismo

Charrete atravessando
ponte sobre o Rio Perequê-açu
Cachoeira do Tobogã
Igreja Matriz de Nossa
Senhora dos Remédios
Cais
Tradicional comunidade caiçara
Casas à beira do Rio
Perequê-açu
O longo processo de estagnação vivido por Paraty ao longo do século XX manteve, paradoxalmente, o casario colonial, conservado no conjunto conhecido como Centro Histórico, tornando a cidade um dos destinos turísticos mais procurados do país.
Pelas ruas de pedra irregular, circulam, a pé – a entrada de veículos é proibida na maior parte do Centro Histórico -, turistas do mundo inteiro, atraídos pela beleza da arquitetura típica do Brasil Colônia. As casas históricas foram requalificadas como pousadas, restaurantes, lojas de artesanato e museus, em meio a apresentações de músicos populares e de estátuas vivas.
No entanto, Paraty é muito mais que apenas uma pequena cidade histórica. Costeada por montanhas cobertas do denso verde da mata atlântica, a cidade é rodeada de Parques e Reservas Ecológicas, fazendo da região uma das mais preservadas do Brasil. Há mais de 60 ilhas e 90 praias em Paraty, boa parte delas acessível somente de barco ou trilhas. As praias de Trindade são uma atração à parte: em fevereiro de 2009, o governo federal delimitou a Praia do Meio, em Trindade, como parte integrante do Parque Nacional da Serra da Bocaina.
Outro aspecto de relevo no setor é a prática de esportes de aventura. Nas trilhas de Paraty pode-se caminhar por dias a fio. O roteiro mais tradicional entre os amantes da caminhada é a Travessia da Juatinga, que costeia toda a Península da Juatinga, em trilhas de servidão que datam do tempo dos escravos e passam por diversas comunidades caiçaras, responsáveis pela hospedagem e alimentação dos turistas. Dentre outras modalidades pode-se praticar a canoagem oceânica, a vela, o surf e o mergulho autônomo. As águas calmas, cristalinas e sempre tépidas da Baía da Ilha Grande são ideais para essa prática, atraindo grande número de praticantes. Várias operadoras de mergulho oferecem seus serviços na cidade e nas marinas, atendendo não apenas às escolas de mergulho, mas também a turistas interessados em conhecer a Parati subaquática. A canoagem também é idealmente praticada nas águas calmas da baia, destacando os roteiros de mais de um dia que exploram a Baia da Cajaíba e o Saco do Mamanguá. Já o surf é praticado na costa aberta ao mar, que se inicia na ponta da Juatinga e engloba as praias da Sumaca, Martin de Sá, Antigos, Sono e todas da Vila de Trindade.
A rede hoteleira é formada de pequenas pousadas, muitas delas situadas no Centro Histórico.

Lugares de interesse

  • Chafariz do Pedreira - à entrada da cidade, em mármore, foi iniciado em 1851 e inaugurado em 1853 pelo conselheiro Luís Pedreira do Couto Ferraz, então presidente da província do Rio de Janeiro, que, na ocasião, bebeu, em copo de ouro, as suas primeiras águas.
Chafariz do Pedreira
  •  Sobrado dos Bonecos e Passos da Paixão - localizado à Rua Tenente Francisco Antônio, nele se destaca o beiral em telhas de louça. O nome dos Bonecos veio das estátuas que encimavam a sua platibanda. No prédio vizinho, existe uma capela dos Passos da Paixão, aberta apenas para as procissões da Semana Santa.
  • Antiga Cadeia Pública - atualmente, sedia a Secretaria de Cultura, Turismo e Esportes do município e o Instituto Histórico e Artístico de Parati.
  • Igreja de Santa Rita de Cássia
  • Rua do Fogo - é uma das poucas ruas da cidade que conserva o seu primitivo nome. Comunica um dos vértices do Largo de Santa Rita à Rua Maria Jácome de Melo.
  • Rua Dona Geralda - Geralda Maria da Silva nasceu em Parati em 1807. Benemérita, herdou de seu pai grande fortuna, que a lenda local associa à descoberta de um tesouro de piratas.
  • Mercado do Peixe - localiza-se à beira-mar, comercializando verduras e frutas.
  • Rua da Praia - comunica o Mercado do Peixe à beira do rio Perequê-açu. Em determinadas luas, é inundada pelas águas da maré alta, que refletem o seu casario, espetáculo que atrai a atenção dos turistas.
  • Rua Fresca - outrora denominada Rua das Dores (por abrigar a Igreja de Nossa Senhora das Dores), Rua Alegre e Rua do Mar, nela, se destaca o Sobrado dos Orleans e Bragança, próximo à Igreja de Nossa Senhora das Dores.
  • Igreja de Nossa Senhora das Dores
  • Praça do Imperador
  • Igreja Matriz de Nossa Senhora dos Remédios
  • Sobrados coloniais
  • Santa Casa de Misericórdia de Parati
  • Forte Defensor Perpétuo e Casa da Pólvora - o forte abriga o Centro de Artes e Tradições Populares de Parati.
  • Capela da Generosa - localiza-se no Beco do Propósito, à margem do Rio Perequê-açu, onde morreu afogado Teodoro, um ex-escravo liberto, que ali se atreveu a pescar em uma sexta-feira santa. Em memória do fato, uma senhora de nome Maria Generosa, aí, fez erguer a capela, sob a invocação da Santa Cruz, que recebeu o nome da benfeitora.
  • Igreja de Nossa Senhora do Rosário e prefeitura
  • Oratório de Santa Cruz das Almas - também conhecido como Oratório de Santa Cruz dos Enforcados, localiza-se no antigo caminho para o pelourinho.
  • Engenho da Muricana
  • Engenho da Boa Vista - onde residiram os avós de Heinrich e Thomas Mann. O antigo engenho a vapor adquiriu fama por suas aguardentes, como a Azulina, produzida em alambique de barro e destilada com folhas de tangerina.
  • Engenho do Bom Retiro - em 1908, a sua aguardente recebeu medalha de ouro na Exposição Nacional Comemorativa do 1º Centenário da Abertura dos Portos do Brasil.
  • Aldeias guaranis de Araponga e Paratimirim - se localizam nos arredores da cidade . Para sua visitação, é necessária uma autorização no posto da Fundação Nacional do Índio que se localiza nessas aldeias.
Araponga (nome de uma das aldeias indígenas) (ara=ave / ponga=ruído – “nome de uma ave que faz um ruído como uma batida de martelo”)
 Cultura

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Festa Literária Internacional de Parati
Vários eventos culturais têm Parati como sede, sendo o mais concorrido e conceituado a Festa Literária Internacional de Parati (FLIP).
Realizada desde 2003, a FLIP conta com a presença de escritores nacionais e estrangeiros que participam de palestras e debates nos prédios históricos ou em tendas armadas nas ruas. A cada ano, a festa é dedicada à memória de um grande escritor já morto. Em 2003, o homenageado foi Vinícius de Moraes; em 2004, Guimarães Rosa; em 2005, Clarice Lispector; em 2006, Jorge Amado; em 2007, Nelson Rodrigues; em 2008 Machado de Assis; em 2009 Manuel Bandeira; em 2010, Gilberto Freyre e, em 2014, Millôr Fernandes.
Outros eventos importantes que ocorrem na cidade são: Festival da Pinga, Festa do Divino Espírito Santo, Festa de Nossa Senhora dos Remédios, Festa de Santa Rita, Parati em Foco e a Mostra Rio-São Paulo de Teatro de Rua.
   
Eventos culturais e folclóricos
  • Festival de Música Sacra
  • Festival da Cachaça
  • Encontro de Teatro de Rua
  • Carnaval
  • Festa Literária Internacional de Parati
  • Festival Internacional de Fotografia - Paraty em Foco
  • Encontro de Ceramistas
  • Bourbon Festival
  • Tollosa (Festival de bandas de rock independentes)

Eventos religiosos

  • Semana Santa
  • Festa do Divino Espírito Santo

Festa do Divino em Paraty 2016
Festa do Divino

Atribuída à Rainha Isabel (1271 - 1336), a Festa do Divino chegou ao Brasil trazida pelos colonizadores e vem acontecendo em Paraty desde o século XVIII. Realizada no dia de Pentecostes (50 dias após a Páscoa), a festa homenageia a Terceira Pessoa da Santíssima Trindade. Pelas suas enormes proporções, envolvendo praticamente toda a comunidade, a festa começa a ser organizada um ano antes de sua realização: escolhido pela Paróquia, um "festeiro" administra dezenas de voluntários - às vezes mais de um para cada atividade, seja religiosa ou profana.
  • Festa de Santa Rita de Cássia
  • Corpus Christi
  • Festas em homenagem a São Pedro, Nossa Senhora dos Remédios, São Benedito e outros santos.

Patrimônio edificado

  • Forte Defensor Perpétuo

  • Igreja Matriz de Nossa Senhora dos Remédios
  •  Igreja de Santa Rita de Cássia
  • Igreja de Nossa Senhora do Rosário e São Benedito
  • Igreja de Nossa Senhora das Dores

  Cidades-Irmãs

  • Portugal Ílhavo, Portugal - Lei nº 254/2007 de 25 dezembro de 2007.
  • Brasil Cunha, Brasil - Lei municipal nº 49 de 10 outubro de 2013.
  • Itália Capri, Itália - Lei municipal nº 1805/2011 de 15 de maio de 2011.




Matéria em construção...

O MASSACRE DE NANQUIM EM 1937

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.


Segunda Guerra Sino-Japonesa,
 Segunda Guerra Mundial

Nanking bodies 1937.jpg
Corpos das vítimas do massacre no rio Qinhuai com um soldado japonês ao lado
Data: 13 de dezembro de 1937 – Janeiro de 1938
Local: Nanquim
República da China China

Desfecho
50.000–300.000 mortos (fontes primárias)
40.000–300.000 mortos (consenso acadêmico)
300.000 mortos (governo chinês, consenso acadêmico na China)



O Massacre de Nanquim, também conhecido como o Estupro de Nanquim, foi um episódio de assassinato em massa e estupros em massa cometidos por tropas do Império do Japão contra a cidade de Nanquim, na China, durante a Segunda Guerra Sino-Japonesa, na Segunda Guerra Mundial. O massacre ocorreu durante um período de seis semanas a partir de 13 de dezembro de 1937, o dia em que os japoneses tomaram Nanquim, que na época era a capital chinesa. Durante este período, dezenas de milhares, se não centenas de milhares de civis chineses e combatentes desarmados foram mortos por soldados do Exército Imperial Japonês. Estupros e saques também ocorreram. Vários dos principais perpetradores das atrocidades, na altura rotulados como crime de guerra, mais tarde foram julgados e considerados culpados pelo Tribunal Militar Internacional para o Extremo Oriente e pelo Tribunal de Crimes de Guerra de Nanquim, e foram executados. Outro autor chave, o príncipe Asaka, um membro da Família Imperial, escapou da acusação por ter imunidade, que foi anteriormente concedida pelos Aliados.
O número de mortos no massacre não pode ser estimado com precisão porque a maioria dos registros militares japoneses sobre os assassinatos foram deliberadamente destruídos ou mantidos em segredo logo após a rendição do Japão, em 1945. O Tribunal Militar Internacional para o Extremo Oriente estimou, em 1948, que mais de 200 mil chineses foram mortos no incidente. A estimativa oficial da China é de mais de 300 mil mortos, com base na avaliação do Tribunal de Crimes de Guerra de Nanquim em 1947. O número de mortos tem sido ativamente contestado entre os estudiosos desde a década de 1980, com estimativas que variam de 40 mil a mais de 300 mil seres humanos mortos.
O evento continua a ser uma questão política controversa, já que vários dos seus aspectos foram contestados por alguns revisionistas históricos e japoneses nacionalistas, que alegam que o massacre foi exagerada ou totalmente fabricado para fins de propaganda. Como resultado dos esforços nacionalistas para negar ou racionalizar os crimes de guerra, a controvérsia em torno do massacre continua a ser um obstáculo nas relações sino-japonesas, bem como nas relações japonesas com outras nações da Ásia-Pacífico, como Coreia do Sul e do Filipinas.
Embora o governo japonês admita que os assassinatos de um grande número de não-combatentes, saques e outras violências cometidas pelo Exército Imperial Japonês depois da queda de Nanquim; japoneses veteranos que serviram em Nanquim naquela época, confirmaram que um massacre ocorreu, mas uma presente minoria tanto no governo quanto na sociedade japonesa tem argumentado que o número de mortos era de natureza militar e que tais crimes de guerra nunca ocorreram. A negação do massacre (e um conjunto divergente de revisionismos dos assassinatos) tornou-se um ponto importante do nacionalismo japonês. No Japão, a opinião pública dos massacres varia e poucos negam a ocorrência total do massacre. No entanto, as tentativas recorrentes de negacionistas de promover uma história revisionista do incidente criaram uma polêmica que repercute periodicamente na mídia internacional, em particular na China, na Coreia do Sul e em outros países do Leste Asiático. 




Ponte de Nanquim













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...E TOME DEGOLA!!!

Um clube de tamanha tradição, um clube que representa a nossa lusofilia, a nossa cultura-comum, enfim, as nossas raízes, jamais poderia encontrar-se na situação de humilhação em que se encontra, não fossem essas administrações salazaristas e separatistas que há mais de 40 anos dele se apoderaram e difíceis de serem afastadas, pois quase todos seus dirigentes se acham donos do clube!
Aliás, são estes mesmos senhores que também se apoderaram das casas regionais do Rio de Janeiro, onde outra coisa não acontece a não ser almoços de confraternização. São dezenas de casas espalhadas pela Tijuca, que bem poderiam ser transformadas em centros culturais em benefício da comunidade e da cultura luso-brasileira ou outros eventos.
Isto acontece também em São Paulo, onde a nossa querida Portuguesa de Desportos também agoniza, também por culpa da cúpula desta comunidade Separatista e Salazarista!   
Só não foi um domingo muito triste para mim este 6/12/15, porque eu já estava preparado para o pior desde o começo do campeonato, pois senti que nossos jogadores não tiveram uma pré-temporada ideal para disputarem uma maratona de jogos como é o campeonato brasileiro.  
Agora só nos resta torcer para que voltemos de novo à primeira divisão e que aprendamos mais esta lição...
Esperamos que esta diretoria não dispense esta comissão técnica, pois jogadores e treinador não tiveram culpa de nada.
Apenas, repito, o preparo físico de nossos atletas foi mais uma vez o pior de todo este campeonato, melhorando um pouqinho agora já no final com o técnico Jorginho. Aliás isto já vem acontecendo há mais de 40 anos!
Enfim, o nosso Clube precisa urgente investir nesse setor e na modernidade em geral, senão corremos o risco de não voltar tão cedo à primeira divisão.

 JPL

EU A VIOLA E DEUS






Biografia de Rolando Boldrin


Rolando Boldrin, ítalo-brasileiro, nasceu em São Joaquim da Barra, interior de São Paulo. Família grande, eram 12 irmãos, sendo Rolando o 7º. Ele nasceu em 1936.

Começou a cantar, ao lado do irmão, na cidade de Guaira. Com 16 anos veio sozinho para a capital paulista. Fez de tudo um pouco, foi sapateiro, garçon, frentista de posto de gasolina. Aos 18 anos serviu o Exército em Quitaúna. Mas seu desejo era cantar, tocar violão e “deitar prosa”.

Em 1958 apareceu nas Emissoras Associadas, depois de ter tentado as Rádios São Paulo e Record. Assinou o primeiro contrato como radiator. Fez radionovelas, mas era bonitão, ou bonitinho, pois era magrinho e então foi para a televisão. Fez: “Direito de Nascer”; “Alma Cigana”; “O Bem Amado” – primeira versão televisiva, sob a autoria de Dias Gomes e direção de Benjamim Catan. Fez “TVs de Vanguarda” e “Grandes Teatros TUPI”. Fez: “A Sereia “; “Quem Casa com Maria”; “O Direito dos Filhos”; “A Viagem”; “O Profeta “; “Roda de Fogo”; “Se o Mar Contasse”; “Ovelha Negra”. Mostrou-se um bom ator, tanto que foi chamado pela TV Record, onde apareceu em “Algemas de Ouro” ; “As Pupilas do Senhor Reitor; “Os Deuses Estão Mortos”.

Quando a TV TUPI foi fechada, Rolandro Boldrin foi para a TV Bandeirantes, no ano de 1979. Ali fez: “Cara a Cara”; “Pé de Vento”, “Cavalo Amarelo”; “Os Imigrantes”. Mas foi por essa época que Boldrin ganhou nome nacional. Ele foi contratado pela Rede Globo de Televisão, onde lançou um programa em que fazia o que mais ama e sabe: tocar violão, cantar e “contar causos”.

O nome do programa: “Som Brasil” – Inesquecível programa, que foi a abertura para outros programas similares. Boldrin depois lançou na Rede Bandeirantes: o “Empório Brasileiro” e no SBT, mais tarde, o “Empório Brasil”. Dono de uma musicalidade ímpar e uma enorme simpatia, Rolando Boldrin é casado com também cantora Lourdinha Pereira. Com ela e com outros parceiros já lançou na praça inúmeros discos. E ele é, de fato, o maior “contador” do Brasil.

Por isso mesmo, viaja constantemente com seus shows, pois ele quer ir onde o povo está. Além disso, com seu grande coração, mantém uma atividade de benemerência uma entidade, para onde dá tudo de si, ajudando crianças necessitadas. Atualmente (2007) apresenta o programa "Sr. Brasil", na TV Cultura.

VILA FRANCA - JORGE SALGUEIRO






Jorge Salgueiro

Jorge Salgueiro nasceu em Palmela, Portugal em 1969. Até 1998 dividiu a sua actividade compositor com a de intérprete tendo ingressado na Orquestra das Escolas Particulares (1986), Banda da Armada (1987), Orquestra Sinfónica Juvenil e Orquestra dos Jovens do Mediterrâneo (1988), Orquestra Sinfónica de Corfu/Grécia (1989), Orquestra de Câmara de Torres Vedras e Banda de Jovens da Comunidade Europeia (1990), Orquestra Portuguesa da Juventude (1991). Foi por diversas vezes solista e em 1988 ganhou o 1º prémio de nível superior em trompete nos concursos promovidos pela Juventude Musical Portuguesa.
Dirige obras suas desde os 17 anos: Orquestra Juvenil dos Loureiros (1987/1993); Café Orquestra (1993); Coral Infantil de Setúbal (1992/1998); Orquestra e Coros do Conservatório de Viseu (2003); Orquestra Nacional do Porto e Coros do Círculo Portuense de Ópera (2004); Negros de Luz (1995/2005). Orquestra e Coros do Gabinete Coordenador de Educação Artística da Madeira (2005). Dirige actualmente a Orquestra Didáctica da Foco Musical desde 1998 ( www.focomusical.pt ) e a ópera Pino do Verão desde 2000.
Compõe regularmente desde os catorze anos, sendo autor de cerca de 130 obras entre as quais são de referir a Sinfonia n.º 1 A Voz dos Deuses, a Sinfonia n.º 2 Mare Nostrum, a fábula sinfónica A Quinta da Amizade, a cantata O Conquistador, as óperas O Achamento do Brasil e Pino do Verão, o Requiem pela Humanidade e a Abertura para o Gil, entre diversa música para orquestra, banda, coro, de câmara e para crianças. Realizou mais de 300 arranjos de obras de outros autores. Actualmente é compositor residente da Banda da Armada e do Grupo de Teatro O Bando.
Foi distinguido pela Juventude Musical Portuguesa (1988), Academia Luísa Tody (1989), Marinha (1996 e 2005), Costa Azul (2002) e Rotary Club (2004).

CULINÁRIA DA GALIZA

A culinária da Galiza tem uma grande tradição e variedade, sendo um dos aspetos mais importantes na cultura e sociedade galegas. As grandes refeições em grupo, tanto em família como em eventos ou encontros é um hábito muito arreigado na Galiza, onde têm lugar um grande número de festas gastronómicas, a maioria delas no verão. Um dos seus maiores estudiosos foi o escritor Álvaro Cunqueiro.
Um dos produtos mais importantes e conhecidos da cozinha galega é o marisco, sobretudo nas zonas costeiras. "Cultivado" (em viveiros) nas rias galegas, muito ricas biologicamente, a sua qualidade é reconhecida mundialmente. A carne e a verdura constituem igualmente a base de grande parte dos pratos da cozinha galega, que tipicamente são abundantes e com elevado teor calórico. Supostamente, isso deve-se à longa tradição de economia de subsistência, sobretudo nas zonas rurais, e à necessidade de ingerir alimentos com gorduras para combater o frio.Petiscos
Cozido galego
O petisco é um elemento caraterístico da gastronomia galega. Consiste numa pequena porção de comida, inferior a uma "dose" (em galego e espanhol: ración) habitualmente servida com uma bebida, em muitas ocasiões de forma gratuita, dependendo principalmente da província ou localidade, variando no preço e quantidade conforme os locais. Ao contrário de outras regiões, os petiscos galegos são substanciais e não se reduzem a simples azeitonas ou batatas. É frequente serem gratuitos ou de preço reduzido, sobretudo na província de Lugo, onde a sua gratuitidade, acompanhada por um vinho ou uma caña (equivalente ao chope, imperial ou fino) é uma tradição convertida em reclame turístico.
Alguns exemplos de petiscos são:
  • Orelha e focinho (orella e morro) de porco, temperados com sal e pimenta.
  • Raxo ou zorza — lombo de porco temperado, o segundo mais condimentado e com pimenta.
  • Tortilla — conhecida em Portugal como tortilha espanhola, é uma espécie de omelete de batata.
  • Batatas cozidas, usualmente com pimenta ou em allada (molho à base de alho); é usual que as batatas novas sejam cozidas com casca (cachelos). A batata da Galiza (pataca de Galicia) é uma Indicação Geográfica Protegida (IGP).
  • Lacão (lacón) ou presunto (xamón) assado, com molho; o lacão ou chispe é a pata dianteira do porco. O lacão da Galiza é uma Indicação Geográfica Protegida.
  • Cogumelos ou champignons (os galegos fazem essa distinção), temperados e com salsa.
  • Lula (chipirón) e chocos (Sepia officinalis), fritos com a sua tinta ou guisados em molhos.
  • Polbo con cachelos — polvo, que pode ser á feira (polvo à galega; ver descrição abaixo) com pedaços de batatas (cachelos) que foram cozidas com casca apenas em água e sal, muitas vezes com um loureiro.
Há também pratos que tanto são consumidos como petiscos como durante as refeições:polvo á feira, pimentos de Padrón, empanadas, caldo galego, etc.



Pratos

  • Caldo galego — Feito com grelo, couve-galega ou repolho, batatas, banha gordura de porco para dar substância, feijão e chouriço, lacão ou toucinho entremeado (com febra). Serve-se muito quente e antigamente era muitas vezes o único prato; atualmente serve-se como primeiro prato. A variedade do caldo sem verdura é conhecido como caldo branco.
Ingredientes

03 colheres de sopa de azeite de oliva
½kg de lingüiça calabresa defumada em rodelas
1 cebola em cubos
6 dentes de alho fatiados
300g de feijão branco
2 folhas de louro
2 colheres de chá de tomilho fresco
2 colheres de chá de alecrim fresco
2 cravos da Índia
200g de carne de porco salgada - lavada
2L de água
2 xícaras de chá de batatas cortadas em cubos
2 xícaras de chá de couve (ou repolho) picada
Sal e pimenta-do-reino a gosto

Modo de Fazer

Numa panela funda, refogue a lingüiça no azeite até que core.
Adicione a cebola e o alho à panela e refogue por mais alguns minutos.
Junte o feijão, as ervas, cravos, carne de porco e a água.
Quando ferver, abaixe o fogo e deixe cozinhar por 1½ hora, escumando quando necessário (escumar é retirar os resíduos que se formam na superfície do caldo que está sendo cozido – para isso, usa-se a escumadeira).
Adicione as batatas e cozinhe por mais 1 hora, mexendo de vez em quando.
Junte a couve, mexa bem e deixe no fogo baixo até o ponto desejado (até 1 hora, para sopa bem cremosa)
Sirva com uma boa regada de azeite e um bom pão.
  • Polbo á feira (polvo à feira) — É conhecido fora da Galiza por polvo à galega. Deve o seu nome ao facto de tradicionalmente ser preparado pelas pulpeiras (à letra: "polveiras") nas feiras de gado ou, mais recentemente, nas festas e romarias. O polvo é cozido e temperado com sal grosso, pimenta e azeite. É acompanhado com cachelos.
    Polbo á feira, conhecido
    fora da Galiza como polvo à galega
 Ingredientes
  • 1 polvo de 1,5kg em média;
  • 2 folhas de louro;
  • 3 dentes de alho;
  • 1 colher de sopa de páprica picante ou doce, escolha ao seu gosto;
  • 3 à 4 colheres de sopa de azeite de oliva;
  • 1 colher de sopa de sal grosso;
  • Sal;
  • Batatas, quantas achar necessário.
 Para um polvo suave
Antes de começar você deve realizar um dos dois métodos de suavizar o polvo. Ambos os modos servem para que se rompam os tecidos do polvo e deixem sua carne mais macia.
  • Golpeie repetidamente com um martelo pesado
  • OU congele-o por dois dias e descongele-o embaixo d’água para que escorra o suco
O congelamento faz com que a água do próprio polvo congele e, aumentando seu volume dado ao congelamento, as fibras de tecido se rompem e suavizam a carne.
Escolha o método e prossiga.
Cozimento
  • Ferva cerca de 2 litros de água em uma panela grande (se houver uma panela de cobre é o ideal pela tradição);
  • Adicione as folhas de louro, sal e os alhos, e deixe ferver;
  • Quando ferver, mergulhe o polvo três vezes seguidas e deixe-o repousar um pouco fora da panela (isto fará com que a pele não se solte);
  • Coloque o polvo na água fervente e deixe cozinhar por cerca de 50 minutos (o tempo de cozimento varia conforme o tamanho do polvo);
  • Retirar, escorrer e cortar o polvo em rodelas de cerca de 1cm de espessura e coloque em uma tigela grande, preferencialmente de madeira;
  • Cozinhe as batatas já cortadas em pedaços grossos na água em que foi cozido o polvo e coloque em outro recipiente, preferencialmente de madeira;
  • Polvilhe o sal grosso e regue as rodelas com o azeite misturado com a páprica. Se preferir, polvilhe a páprica e depois regue com azeite de oliva. Faça o mesmo com as batatas;
  • Deixe o polvo repousar para que o sabor do azeite e páprica se incorporem;
  • Chouriço com cachelos (batatas cozidas) — Geralmente é também acompanhado com algumas verduras. É muito usual no meio rural, onde se usava um chouriço negro, confecionado especialmente para ser cozido, com as carnes menos valiosas procedentes da matança, principalmente coração e outras vísceras e gordura, junto com cebola e alho picados, pimentão e sal. Outra variedade muito popular é o "chouriço ceboleiro".
  • Cozido galego — É semelhante ao cozido madrileno, mas tende a ser mais abundante e pesado. Costuma levar toucinho, chouriço, frango ou galinha, grão-de-bico (garavanzo) e verduras.
A receita:
2 paios
1k pernil de porco
1k costela de porco defumada (ou salgada)
1k peito de frango
1k músculo de boi
2k batata
300g de grão-de-bico
1 repolho
Sal
Pimentón Dulce
Pimentón Picante
1 cebola grande
5 dentes de alho
2 folhas de louro
Azeite
A escolha das carnes é de acordo com o gosto da família, o importante é observar que sejam apenas cozidas, sem refogar.

Como fazer:
No dia anterior
Prepare com antecedência a costela defumada ou salgada, passando por diversas vezes em água fervendo para tirar o corante ou o sal.
O peito de frango deve passar por uma fervura rápida para eliminar a espuma normal de cozimento.
No dia
 
Comece a preparação do prato umas 4 horas antes de servi-lo, pois o ideal é que as carnes cozinhem na panela comum sem o uso de pressão.
Coloque o grão-de-bico de molho em uma bacia com água fria.
Em um caldeirão coloque água, sal, uma cebola inteira, 3 dentes de alho inteiros e o louro. Coloque a carne de boi e deixe cozinhar em fogo baixo por uma hora. Acrescente a carne de porco e deixe cozinhar por mais uma hora.  Junte o paio e o frango.
Coloque o grão de bico embrulhado em um saco de pano e bem amarrado para não se espalhar na panela, deixe cozinhar com as carnes por mais uma hora. Verifique se as carnes já estão macias, mas ainda firmes.
Acrescente as batatas inteiras descascadas, corrija o sal e acrescente os temperos necessários para ajustar o sabor.
Após quarenta e cinco minutos de cozimento coloque o repolho desfolhado. Deixe cozinhar por 15 minutos e desligue o fogo.
Reserve.
Coloque uma xícara de azeite em uma frigideira, frite o restante do alho picado. Apague o fogo e acrescente uma colher de sopa de Pimentón Dulce e meia colher de café de Pimentón Picante, sirva o molhinho separado.
Dicas: de hora em hora são acrescentados os ingredientes sem retirar nada da panela, sem necessidade de mexer a panela.
Tudo deverá estar sempre coberto de água devendo ser acrescentada mais água fervendo sempre que necessário (não use água fria pois pode endurecer as carnes)
Montagem do prato
 
Tire as carnes e corte em porções individuais. Disponha todas as carnes em uma única travessa.
Retire o grão-de-bico do saco de pano e coloque em uma travessa. Por último retire as batatas e corte-as em 4 partes colocando-as em uma travessa decorada com o repolho cozido. Regue tudo com um fio de azeite e leve à mesa juntamente com a molheira de azeite e algo temperado.
  • Churrasco — Carne assada, geralmente na brasa (grelhada), mas também pode ser feito no forno. Usualmente servido com batatas fritas e com dois molhos (salsas), um picante e outro de alho.
  • Mariscada — Consiste num sortido de diversos mariscos, como lingueirão (navalha), lavagante (lumbrigante), lagosta, lagostim (cigala) ou camarão (gambas). Outros mariscos populares são a santola (centolo, centola), navalheira (nécora, uma espécie de caranguejo, sapateira (ou caranguejola, outra espécie de caranguejo; em galego: boi; em espanhol: buey de mar), o percebe, a vieira, a ferreirinha (ou bruxa; em galego e espanhol: santiaguiño) e a ostra. A mariscada pode ser servida numa grande bandeja com os diferentes mariscos ou em bandejas com os produtos separados. Habitualmente é acompanhada com arrozes ensopados (que em Portugal se chamariam "malandros") e vinho branco.

  Ingredientes
  • 5 ou 6 camarões secos inteiros com casca e cabeça
  • 10 camarões frescos graúdos sem casca
  • 400 g de lula em rodelas
  • 300 g de polvo cortado em pedaços de 2 cm
  • 2 colheres de chá de assafrão
  • 1 colher de chá de pimenta chili em pó (opcional)
  • 1 colher de chá de pápicra picante
  • 1 cebola pequena picada
  • 1 tomate picado
  • 2 dente de alho picado
  • 4 rodelas de 1/2 cm de espessura de pimentão verde, 4 do amarelo e 4 do vermelho
  • Sal e pimenta do reino a gosto
  • Brócolis e couve-flor (opcionais)
 Modo de Fazer
  1. Lavar o camarão seco em água corrente 2 vezes
  2. Depois ferver em um pouco de água, separar o camarão e reservar a água
  3. Em uma vasilha, misturar o camarão seco, o camarão fresco, a lula, o polvo, o açafrão, a pimenta chili , a pápicra, um pouco de azeite, sal e pimenta a gosto, e deixar marinando por no mínimo 30 minutos na geladeira
  4. Para cozinhar, refogue a cebola, tomate, alho em óleo ou azeite por 5 minutos
  5. Acrescente as rodelas de pimentão e cozinhe por 3 minutos
  6. Acrescente a marinada e mexa bem para misturar com o refogado
  7. Quando começar a ferver, deixe cozinhar na panela, tampada, por 5 minutos (não pode passar disso senão fica borrachudo), mexendo de vez em quando
  8. Caso necessário, ainda dentro dos 5 minutos, acrescente um pouco da água reservada (de preferência, já pré-aquecida no miroondas)
  9. Servir com arroz branco
  • Empanada — pastéis, geralmente recheados de carne ou peixe, feitos com massa de trigo, milho ou centeio; há uma grande variedade sabores e recheios. Os mais frequentes são a zorza (carne de porco) e outros tipos de carne, xouba (sardinhas pequenas), zamburiña (Chlamys varia, um bivalve semelhante à vieira, mas mais pequeno), bacalhau (geralmente com passas), atum ou vegetais.

  PARA A MASSA

Ingredientes
50 g de manteiga
250 g de farinha de trigo
de 5 a 8 colheres (sopa) de água morna
1 pitada de sal
manteiga e farinha de trigo para untar e polvilhar

Modo de Preparo 
 
1. Deixe a manteiga em temperatura ambiente. Num recipinete, coloque a farinha, o sal e a manteiga e misture, com a ponta dos dedos, até obter uma farofa.
2. Acrescente a água morna, aos poucos no recipiente, e trabalhe a massa até que fique lisa e uniforme. Embrulhe a massa em filme plástico e deixe descansar por no mínimo 4 horas.
3. Enquanto a massa descansa, comece a preparar o recheio.
4. Retire o plástico da massa e abra-a, com a ajuda de um rolo, sobre uma superfície enfarinhada. Deixe a massa com uma espessura de 2 mm.
5. Corte discos de 10 cm de diâmetro, se quiser, utilize a tampa de uma panela pequena
como cortador.
6. Coloque cerca de 2 colheres (sopa) de recheio na parte inferior do disco. Deixe uma pequena margem de massa para fechar a empanada.
7. Umedeça a borda da massa com água e feche-a formando uma meia-lua. Vire a borda da massa como se estivesse fazendo uma bainha.
8. Repita a operação com todos os discos. Ligue o forno em temperatura média (180 graus).
9. Unte uma assadeira grande com manteiga e farinha. Distribua as empanadas, uma ao lado da outra.
10. Leve a assadeira ao forno pré-aquecido até que a massa fique dourada.
11. Retire do forno e sirva a seguir.

PARA O RECHEIO

Ingredientes
250 g de contra-filé limpo
250 g de cebola picada
1 colher (sopa) de azeite
4 colheres (sopa) de água
2 colheres (sopa) de salsinha picada
2 ovos cozidos
4 colheres (sopa) de azeitonas verdes sem caroço picadas
cominho a gosto
páprica a gosto
pimenta calabresa a gosto
sal e pimenta-do-reino a gosto

Modo de Preparo 
 
1. Numa panela, coloque os ovos e cubra-os com água. Leve a panela ao fogo alto e quando começar a ferver, abaixe o fogo ao máximo. Deixe os ovos cozinharem por cerca de 15 minutos.
2. Retire os ovos da água e espere esfriar.
3. Corte o contra-filé em cubinhos pequenos. Pique a cebola e a salsinha. Retire o caroço das azeitonas e corte-as em rodelas.
4. Leve uma frigideira ao fogo alto para esquentar. Acrescente o azeite, a cebola e refogue por 2 minutos. Coloque a carne e deixe fritar bem.
5. Acrescente a água, o cominho, a páprica, as pimentas, a salsinha e o sal. Mexa bem, diminua o fogo e cozinhe, com a panela tampada, por cerca de 40 minutos ou até que a água tenha evaporado e a carne esteja macia.
6. Retire a carne do fogo e coloque num prato. Embrulhe em filme plástico e leve à geladeira para esfriar.
7. Descasque os ovos e pique em pedaços pequenos. Acrescente os ovos picados e as azeitonas no prato com a carne e mexa bem.

 Lacão (lacón) com grelos — É um prato consumido sobretudo no inverno e no entrudo (entroido), que consiste em lacão (presunto feito com as patas dianteiras do porco) que é dessalgado durante 48 horas e cozido com toucinho, chouriço, batata, grelos de nabo. Tanto o lacão como o grelo galegos são produtos com Indicação Geográfica Protegida (IGP).
Lacão com grelos
 
Ingredientes
 
1,2 quilos de joelho de porco
750 gramas de batatas
1 chouriço de carne
½ molho de grelos

Modo de Preparo

Demolhar a carne de modo a que não perca o sal todo. Colocar para cozinhar com o chouriço e, quando estiver quase cozida, retificar o sal. Juntar as batatas descascadas e partidas ao meio e os grelos, escolhidos e lavados. Deixar cozinhar, escorrer e servir.

  • Pimentos de Padrón — São uma variedade célebre de pimentos com caraterísticas únicas, típicas da freguesia de Herbón, no concelho de Padrón, província de Pontevedra. São consumidos sozinhos ou como acompanhamento de outros pratos. A sua produção está regulamentada pela Denominação de Origem Protegida (DOP) "Pimiento de Herbón". Além dos pimentos de Padrón, as seguintes variedades galegas de pimentos têm Indicação Geográfica Protegida (IGP): pimento da Arnoia", de Oímbra (comarca de Verín e do Couto (comarca de Ferrol).
Ingredientes

1,2kg pimentos padrão
1 c. de sobremesa flor de sal
5 c. de sopa azeite Gourmet Pingo Doce


 Aqueça o azeite num sauté. Junte os pimentos e salteie-os durante uns minutos. Desligue o lume e polvilhe os pimentos com flor de sal, deixando que esta se dissolva.

É comum acompanhar as refeições com pão. O pão artesanal de trigo de Cea, na província de Ourense é famoso e está inclusivamente protegido por uma Indicação Geográfica Protegida (IGP).

Sobremesas e doçaria

  • Tarte ou torta de Santiago — É um bolo feito com amêndoa e ovos. Distingue-se facilmente pela cruz de Santiago que é usada para decorar a parte superior, feita tapando o centro com um molde com a forma da cruz e polvilhando com açúcar fino; quando o molde é retirado, a cruz fica desenhada na cor mais escura da massa, que contrasta com o brano do açúcar. Está protegida por uma Indicação Geográfica Protegida.
Torta de Santiago
Para a Massa
160g de farinha de trigo
90g de manteiga
1 1/2 colher (sopa) de açúcar
1 ovo
1 colher (chá) de extrato de baunilha
Manteiga para untar e farinha de trigo para polvilhar

Recheio
3 ovos
Casca ralada de 1 limão
120g de açúcar
180g de farinha de amêndoas
30g de manteiga derretida
Para a Decoração
O molde da Cruz de Santiago
Açúcar de confeiteiro para polvilhar

  • Filloa ou freixós — Apresenta algumas semelhanças com os crepes ou panquecas. A massa é feita de farinha, leite e ovos, podendo também levar sangue de porco na época da matança deste animal. O recheio pode ser mel, nata, chocolate ou outros cremes doces.
  • Bica ou bica mantecada — É um bolo típico sobretudo na província de Ourense, muito fofo, o que o torna adequado para acompanhar queijos gordos e acompanhar café ou licor. A bica feita nos concelhos de Avión e Beariz e na zona do Ribeiro não é doce e assemelha-se a uma empanada sem recheio, embora também por vezes seja consumida com recheio.
  • Leite fritido (frito) — Ao contrário do que o nome sugere, não é frito, mas sim cozido. Leva leite, açúcar, farinha, maizena (amido de milho), canela, casca de limão e manteiga.
  • Torrijas — São basicamente rabanadas, ou seja, fatias de pão ensopado em leite, vinho, açúcar, etc., envolvido em ovo e frito.
  • Leite callado (coalhada) e requeixo — São produtos derivados da coagulação de leite que são consumidos como sobremesas.
  • Torta de Mondoñedo — É um bolo tradicional de Mondoñedo, na província de Lugo, confecionada com pão de ló (biscoito), calda de açúcar (almíbar), massa folhada, amêndoas cruas, cabelo de anxo e frutas (figos e cerejas) que é cozido no forno. O cabelo de anxo ("cabelo de anjo") é um doce elaborado com as fibras caramelizadas de abóbora ou outras frutas aparentadas (da família Cucurbitaceae). É baseado em receitas medievais e recentemente tornou-se muito conhecido.
  • Amendoados de Allariz — Originários do concelho de Allariz, na província de Ourense, são uma mistura de amêndoa moída com açúcar e clara de ovo, que depois de solidificar é cortada e colocada sobre uma massa de farinha e água (oblea) e vai ao forno.
  • Castanha — É um produto muito popular na sua época (outono) e além de ser consumida como sobremesa, é também usada como acompanhamento. No passado teve um papel importantíssimo na cozinha galega, desde os povoadores primitivos, até ao século XVIII, quando a popularização do milho e da batata, produtos originários da América a substituíram como um dos principais alimentos do povo. No início de novembro celebra-se a festa do magusto um pouco por toda a Galiza, que tradicionalmente passava pela colheita de castanhas, parte das quais eram assadas e comidas com o primeiro vinho novo. As castanhas são também usadas para confecionar marron-glacé e têm uma Indicação Geográfica Protegida ("Castaña de Galicia").

Queijos

  • Arzúa-Ulloa — Também conhecido como queijo de Lugo ou queijo de Chantada, é feito com leite de vaca e as suas caraterísticas e ingredientes estão regulamentados pela Denominação de Origem Protegida (DOP) Arzúa-Ulloa, que inclui três variedades: o Arzúa–Ulloa propriamente dito, o Arzúa–Ulloa de Granxa e o Arzúa–Ulloa Curado, este último com uma maturação mais longa, de pelo menos seis meses.
    Spanish cheese PDO Tetilla. Image: Fernando Madariaga/©ICEX
  • Tetilla — Por vezes considerado uma variedade de Arzúa-Ulloa, é outro tipo de queijo de vaca, com Denominação de Origem Protegida. Deve o seu nome à sua forma cónica que faz lembrar um seio feminino. É comum ser consumido acompanhado com marmelada. Produz-se um pouco por toda a Galiza.
  • San Simón da Costa — Outro queijo de vaca, com Denominação de Origem Protegida, produzido em vários concelhos da província de Lugo. É fumado, de meia-cura e tem uma característica forma cónica ou de pera, que termina com um bico semelhante a um mamilo.
  • Cebreiro — Produzido em vários concelhos da província de Lugo. É branco, picante, com um sabor ligeiramente metálico e aroma caraterístico. Tem a forma de um chapéu de cozinheiro ou de cogumelo. Está protegido e regulamentado por uma Denominação de Origem Protegida. Esta só permite o uso de leite de vaca, mas também se produz com uma mistura de leite de vaca e de cabra, este no máximo de 40%.
 Queso de o Cebreiro - Queixo do Cebreiro