MAL DE PARKINSON


VOCÊ SABIA QUE UMA EQUIPE MÉDICA DA UNIVERSIDADE DE COIMBRA, PORTUGAL, ACABA DE DESCOBRIR A CURA DO MAL DE PARKINSON EM 86% DOS CASOS? O REMÉDIO PORÉM, SÓ SERÁ COMERCIALIZADO A PARTIR DE FINAL DE 2014 PELO LABORATÓRIO BIAL.

FONTE: - JORNAL DA RTPI 


 VOCÊ SABIA QUE OS MORCEGOS SE COMUNICAM ATRAVÉS DE GRITOS E RUÍDOS QUE ESTÃO ACIMA DE NOSSA CAPACIDADE AUDITIVA ?



Editora Globo


Que eles se alimentam de insetos e frutas e que obtêm grande parte dos detalhes que precisam por meio da ecolocalização: cliques, ruídos e gritos emitidos em até 120 decibéis? Para nosso alívio, a barulheira desses seres é feita em ultrassom, acima do que a audição humana pode captar.

O eco dos sons fornece aos morcegos uma quantidade imensa de informação sobre os arredores. O tempo necessário para que o eco por ele emitido retorne a seu corpo, mostra a distância entre ele e o objeto visado.  Já as mudanças na frequência do som ao refletir em outra pessoa ou criatura, pode revelar a direção e a velocidade do movimento do animal. É o efeito radar, que lhe permite enxergar à noite. O som por ele emitido, 340m/s, reflete em pessoas ou objetos, voltando para ele, evitando assim possível colisão entre estes e o objeto.  

Você sabia?
 




FERREIRA GULLAR

A poesia contemporânea em debate

          É necessário, antes de tudo, a definição de poesia contemporânea. O que se chama aqui de contemporânea é, sobretudo, aquela feita após a terceira fase do modernismo (1945) até os dias de hoje. A poesia é arte e a função da arte é questionar a realidade, fazer refletir e desestabilizar, ou seja tirar-nos de nossa zona de conforto, diferente do entretenimento que acolhe, conforma, faz esquecer o indesejável da vida e do cotidiano. É a expressão da subjetividade por meio da linguagem verbal, ou seja, das palavras e  tem o papel de humanizar o ser humano.
         A poesia contemporânea é a reação da sensibilidade ao capitalismo de consumo que tira do homem moderno o individualismo, o torna anônimo, parte insignificante de uma grande massa consumidora. Cabe ao poeta dar ao homem comum a importância de ser único, incomparável e excepcional, oferece um novo olhar para a realidade,  prega um novo comportamento desse homem, uma nova relação  com o seu tempo, com o materialismo exacerbado e marcante em sua vida.  A poesia contemporânea nos possibilita sentir, de forma verdadeira, o mundo e não apenas fazer parte dele como uma peça dentro de uma grande engrenagem. Olhar como, pensar como, ser,  um outro que não nós, isso nós dá a sensação de completude e, ao mesmo tempo a percepção de sermos únicos e incomuns no mundo. A poesia nos liberta das garras e amarras do real racional e permite a transcendência do nosso corpo individual e físico para um corpo espiritual e coletivo, a poesia é, como diz Adélia Prado, uma manifestação religiosa. É, então, um constante exercício de reaprendizagem de novas possibilidades de ver um mesmo mundo.
Esteticamente, é quase impossível definir a poesia contemporânea porque ela é eclética, se apresenta de diferentes formas, pois o mundo hoje é assim, múltiplo e fragmentado, o homem moderno é, ao mesmo tempo, inúmeros e também um só  em inúmeras partes. Mas dentre as várias vertentes da poesia contemporânea é possível estabelecer três principais:
         A poesia descritiva: Dá ênfase no cenário objetivo, geralmente urbano, o poeta faz descrições das coisas, das pessoas e dos lugares que o cercam, talvez em uma busca de localização e inserção no mundo. É o tipo de poesia muito comum na internet.
        A poesia hermética: Dá voz ao inconsciente, visando dizer aquilo que ninguém sabia que se precisava dizer, isso está nas entrelinhas no texto. É a mais apreciada pelos críticos, uma vez que é mais difícil de entendimento por utilizar metáforas incomuns.
        A poesia memorialista:  O saudosismo foi um movimento estético da literatura portuguesa no início do século XX, a saudade é considerada um traço marcante da alma portuguesa, talvez por nossa herança esse tipo de poesia é ainda muito prestigiada pelo grande público. O texto resgata o passado de forma nostálgica, mas com um novo olhar sobre ele, renega o presente e o futuro, deixando a sensação de que tudo no passado era melhor.
      O que se pode afirmar é que a matéria da poesia contemporânea é o cotidiano, o comum, o ordinário, é a desmistificação dos mitos e a mitificação da experiência  pessoal. Há um grande problema na poesia brasileira, é que ela ainda vive em pequenos grupos de amigos, ainda não chegou ao grande público, há poucas, mais do que antes é verdade, mas ainda poucas, discussões  e encontros sobre poesia. E as discussões que existem se referem a uma poesia elitista, cheia de citações e referências apenas compreensível a um público seleto, letrado e bem alimentado.
      Porém a poesia por seu caráter, edificante e revolucionário, de questionar a realidade tem que chegar às calçadas, às ruas, aos guetos, enfim a todos, sem exceção, por que quando questionamos a nossa realidade racional damos vozes a nossa irracionalidade emocional e inconsciente, que é o que precisamos para entender que o ser humano necessita de algo bem mais caro do que o dinheiro pode comprar.
Fabiano Fernandes Garcez

Ferreira Gullar

   


Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Ferreira Gullar
Ferreira Gullar em 2009
Nome completo José Ribamar Ferreira
Nascimento 10 de setembro de 1930 (82 anos)
São Luís
Nacionalidade Brasileiro
Ocupação Poeta, crítico de arte, biógrafo, tradutor, memorialista e ensaísta
Prêmios Prémio Camões (2010)
Ferreira Gullar, pseudônimo de José Ribamar Ferreira (São Luís, 10 de setembro de 1930) é um poeta, crítico de arte, biógrafo, tradutor, memorialista e ensaísta brasileiro e um dos fundadores do neoconcretismo.

Biografia


Ferreira Gullar nasceu em São Luís, em 10 de setembro de 1930 com o nome de José Ribamar Ferreira, era um dos onze filhos do casal Newton Ferreira e Alzira Ribeiro Goulart.
Sobre o pseudônimo, o poeta declarou o seguinte: "Gullar é um dos sobrenomes de minha mãe, o nome dela é Alzira Ribeiro Goulart, e Ferreira é o sobrenome da família, eu então me chamo José Ribamar Ferreira; mas como todo mundo no Maranhão é Ribamar, eu decidi mudar meu nome e fiz isso, usei o Ferreira que é do meu pai e o Gullar que é de minha mãe, só que eu mudei a grafia porque o Gullar de minha mãe é o Goulart francês; é um nome inventado, como a vida é inventada eu inventei o meu nome".
Segundo Mauricio Vaitsman, ao lado de Bandeira Tribuzi, Luci Teixeira, Lago Burnet, José Bento, José Sarney e outros escritores, fez parte de um movimento literário difundido através da revista que lançou o pós-modernismo no Maranhão, A Ilha, da qual foi um dos fundadores. Muitos o consideram o maior poeta vivo do Brasil e não seria exagero dizer que, durante suas seis décadas de produção artística, Ferreira Gullar passou por todos os acontecimentos mais importantes da poesia brasileira e participou deles .
Morando no Rio de Janeiro, participou do movimento da poesia concreta, sendo então um poeta extremamente inovador, escrevendo seus poemas, por exemplo, em placas de madeira, gravando-os.
Em 1956 participou da exposição concretista que é considerada o marco oficial do início da poesia concreta, tendo se afastado desta em 1959, criando, junto com Lígia Clark e Hélio Oiticica, o neoconcretismo, que valorizava a expressão e a subjetividade em oposição ao concretismo ortodoxo. Posteriormente, ainda no início dos anos de 1960, se afastará deste grupo também, por concluir que o movimento levaria ao abandono do vínculo entre a palavra e a poesia, passando a produzir uma poesia engajada e envolvendo-se com os Centros Populares de Cultura (CPCs .

(...) toda sociedade é, por definição, conservadora, uma vez que, sem princípios e valores estabelecidos, seria impossível o convívio social. Uma comunidade cujos princípios e normas mudassem a cada dia seria caótica e, por isso mesmo, inviável.
Ferreira Gullar ,
Ganhou o concurso de poesia promovido pelo Jornal de Letras com seu poema "O Galo" em 1950. Os prêmios Molière, o Saci e outros prêmios do teatro em 1966 com Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come, que é considerada uma obra prima do teatro moderno brasileiro.
Em 2002, foi indicado por nove professores dos Estados Unidos, do Brasil e de Portugal para o Prêmio Nobel de Literatura. Em 2007, seu livro Resmungos ganhou o Prêmio Jabuti de melhor livro de ficção do ano. O livro, editado pela Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, reúne crônicas de Gullar publicadas no jornal Folha de S. Paulo no ano de 2005. Foi considerado pela Revista Época um dos 100 brasileiros mais influentes do ano de 2009.
Foi agraciado com o Prêmio Camões em 2010.
Em 15 de outubro de 2010, foi contemplado com o título de Doutor Honoris causa, na Faculdade de Letras da UFRJ.
Em Imperatriz, ganhou em sua homenagem o teatro Ferreira Gullar.
Em 1999 inaugurada em São Luís, a Avenida Ferreira Gullar
Em 20 de outubro de 2011, ganhou o Prêmio Jabuti com o livro de poesia Em Alguma Parte Alguma, que foi considerado "O Livro do Ano" de ficção.

Bibliografia

Poesia
  • Um pouco acima do chão, 1949
  • A luta corporal, 1954
  • Poemas, 1958
  • João Boa-Morte, cabra marcado para morrer (cordel), 1962
  • Quem matou Aparecida? (cordel), 1962
  • A luta corporal e novos poemas, 1966
  • História de um valente, (cordel; na clandestinidade, como João Salgueiro), 1966
  • Por você por mim, 1968
  • Dentro da noite veloz, 1975
  • Poema sujo, (onde se localiza a letra de Trenzinho do Caipira) 1976
  • Na vertigem do dia, 1980
  • Crime na flora ou Ordem e progresso, 1986
  • Barulhos, 1987
  • O formigueiro, 1991
  • Muitas Vozes, 1999
  • Um gato chamado gatinho, 2005
  • Em Alguma Parte Alguma, 2010
Antologias
  • Antologia poética, 1977
  • Toda poesia, 1980
  • Ferreira Gullar - seleção de Beth Brait, 1981
  • Os melhores poemas de Ferreira Gullar - seleção de Alfredo Bosi, 1983
  • Poemas escolhidos, 1989
Contos e crônicas
  • Gamação, 1996
  • Cidades inventadas, 1997
  • Resmungos, 2007
Teatro
  • Um rubi no umbigo, 1979
Crônicas
  • A estranha vida banal, 1989
  • O menino e o arco-íris, 2001
Memórias
  • Rabo de foguete - Os anos de exílio, 1998
Biografia
  • Nise da Silveira: uma psiquiatra rebelde, 1996
Ensaios
  • Teoria do não-objeto, 1959
  • Cultura posta em questão, 1965
  • Vanguarda e subdesenvolvimento, 1969
  • Augusto do Anjos ou Vida e morte nordestina, 1977
  • Tentativa de compreensão: arte concreta, arte neoconcreta - Uma contribuição brasileira, 1977
  • Uma luz no chão, 1978
  • Sobre arte, 1983
  • Etapas da arte contemporânea: do cubismo à arte neoconcreta, 1985
  • Indagações de hoje, 1989
  • Argumentação contra a morte da arte, 1993
  • O Grupo Frente e a reação neoconcreta, 1998
  • Cultura posta em questão/Vanguarda e subdesenvolvimento, 2002
  • Rembrandt, 2002
  • Relâmpagos, 2003
Televisão
  • Araponga - 1990/1991 (Rede Globo) - colaborador
  • Dona Flor e Seus Dois Maridos - 1998 (Rede Globo) - colaborador
  • Irmãos Coragem - 1995 (Rede Globo) - colaborador

TRADUZIR-SE

Uma parte de mim
é todo mundo:
outra parte é ninguém:
fundo sem fundo.

uma parte de mim
é multidão:
outra parte estranheza
e solidão.

Uma parte de mim
pesa, pondera:
outra parte
delira.

Uma parte de mim
é permanente:
outra parte
se sabe de repente.

Uma parte de mim
é só vertigem:
outra parte,
linguagem.

Traduzir-se uma parte
na outra parte
- que é uma questão
de vida ou morte -
será arte?

Ferreira Gullar

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Cantiga para não morrer

Quando você for se embora,
moça branca como a neve,
me leve.

Se acaso você não possa
me carregar pela mão,
menina branca de neve,
me leve no coração.

Se no coração não possa
por acaso me levar,
moça de sonho e de neve,
me leve no seu lembrar.

E se aí também não possa
por tanta coisa que leve
já viva em seu pensamento,
menina branca de neve,
me leve no esquecimento.

Ferreira Gullar

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"Dois e Dois são Quatro"

Como dois e dois são quatro
Sei que a vida vale a pena
Embora o pão seja caro
E a liberdade pequena
Como teus olhos são claros
E a tua pele, morena
como é azul o oceano
E a lagoa, serena

Como um tempo de alegria
Por trás do terror me acena
E a noite carrega o dia
No seu colo de açucena

- sei que dois e dois são quatro
sei que a vida vale a pena
mesmo que o pão seja caro
e a liberdade pequena.
Ferreira Gullar
Uma parte de mim
é todo mundo:
outra parte é ninguém:
fundo sem fundo.
Uma parte de mim
é multidão:
outra parte estranheza
e solidão.
Uma parte de mim
pesa, pondera:
outra parte
delira.

Ferreira Gullar

FILHOSES DE ABÓBORA





FOLCLORE MINEIRO

A INDEPENDÊNCIA DO BRASIL E O SEPARATISMO

QUEM FORAM OS INCONFIDENTES?



Os participantes do movimento da Inconfidência Mineira 1789 são chamados de inconfidentes. Não sabemos com exatidão quantos foram os inconfidentes. Alguns deles são mais conhecidos e a história dos mesmos acaba sendo confundida com a história do próprio movimento.
Após a devassa (investigação), vinte e quatro inconfidentes foram condenados, sendo 12 deles sentenciados à pena de morte. Porém, ao final, as punições de 11 deles foram alteradas para degredo (exílio) e apenas um deles, Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, foi morto, fazendo com que principalmente sua história fosse lembrada até hoje.
Reunimos as histórias de outros inconfidentes que valem ser lembrados.

Joaquim Silveira dos Reis Montenegro Leiria Grutes (1755 – 1819) Nasceu em Portugal, e no ano de 1776 começou a comercializar no Rio de Janeiro com o objetivo de fornecer gado e sal para regiões mineiras. Em 1777 já estava totalmente estabelecido e em 1782, arrematou um contrato das entradas para o triênio (medida de tempo equivalente a três anos, no caso de 1782 a 1784). A partir desse contrato, recebeu um convite do Governo para entrar no levante, já que era o “homem ideal”: rico, poderoso e tinha motivos para ver-se livre da opressão do fisco do governo de Portugal. Até que a Real Fazenda o chamou para “prestar contas”. O único jeito de se safar era contando tudo da conspiração, sendo assim o primeiro delator. Sem poder continuar em Minas Gerais (houve ataques contra ele) e sem amigos no Rio de Janeiro, Joaquim mudou-se para Portugal e no mesmo ano o Príncipe Regente o declarou Fidalgo da Casa Real e Tesoureiro-mor da Bula, perdoando assim, todas as suas dividas. Voltou para o Brasil para exercer tal profissão e em 1808 foi mandado para São Luiz do Maranhão onde faleceu em 1819.

Tenente Coronel Francisco de Paula Freire Andrade (1756 – 1809) Nasceu no Rio de Janeiro e era filho do segundo Conde de Bobodela que governava a capitania de Minas Gerais. Aos 12 anos entrou como cadete no Regimento da Infantaria do Rio de Janeiro, e aos 24 se tornou Coronel Do Regimento da Cavalaria de Minas Gerais. Em 1779 criou laços com Tiradentes, ainda sendo um militar de alta patente. A partir daí, se envolveu na conspiração, mesmo não concordando em iniciar uma revolta armada. Após Joaquim Silveira (citado acima) ter feito a denuncia contra a conspiração, o Coronel decidiu recuar e entregou uma carta para o governador denunciando a conspiração. Por tais atos, foi preso e condenado à morte, no qual não ocorreu, passando a ter pena perpetua no interior de Angola. No final de sua vida, mandou uma carta para o ministro querendo voltar ao Brasil. Morreu sem receber resposta.



Inácio José de Alvarenga Peixoto (1742-1792), nascido no Rio de Janeiro. Fora enviado a Coimbra em Portugal pelo pai para estudar direito, onde se formou em 1768 e também onde começou sua carreira como poeta. Apesar de seu caráter generoso, Inácio acabou se envolvendo com a conspiração por estar diante de dividas e altos impostos. Após a descoberta da conspiração Inácio foi deportado para Angola onde faleceu. Em seus poemas pode-se notar uma postura insatisfeita em relação à sociedade da época.


José Álvares Maciel (1760 – 1804), nascido em Vila Rica, formado na Universidade de Coimbra assim como Inácio José, Álvares Maciel optara por filosofia. Nessa mesma época em que se formara, passara cerca de um ano e meio estudando química e mineralogia em Londres, onde teve contato com o Iluminismo. Lá já pensava em um Brasil independente, e após seu retorno ao Brasil em 1788 acabara entrando para a conspiração, esta que já estava em estado avançado. Após a descoberta também fora deportado para Angola, passara por Portugal e encontrava-se em dificuldades antes de falecer.

Luiz Antônio Furtado de Castro do Rio Mendonça (1754 – 1830), nasceu em Lisboa. Era o sexto Visconde de Barbacena, mais tarde o primeiro conde de Barbacena. Em 1788 seguiu pra o Brasil junto com a família. Quando chegou em Vila Rica estava ocorrendo a derrama. Barbacena deixou-se por algum tempo, envolver-se pelas idéias que dominavam a sociedade em Vila Rica. A situação para ele iria se tornando delicada em Vila Rica por este motivo tratou de, discretamente, afastar-se de tão freqüentes debates, já bastante comprometedores, embora sonhasse aderir a essa causa, desde que ele tivesse chances de se tornar embaixador da nova republica que iria fundar. A estratégia usada pelo governador foi extremamente lógica e inteligente, pois ao receber a denuncia de Joaquim Silvério dos Reis mandou o delator ao Rio de janeiro para repetir a denuncia ao Vice-rei junto com oficial de sua confiança para alertar ao vice-rei que o “dedo-duro” conseguiu espionar os principais envolvidos no golpe, com isto reuniu dados para avaliar as reais proporções do movimento. Visconde de Barbacena após a devassa ainda ficou mais oito anos em Minas Gerais, e jamais foi criticado pela opinião publica e os moradores do Arraial de Capela Nove, quando da transformação em vila solicitaram o nome para Barbacena.


Padre Luiz Vieira da Silva (1735 – 1809) nasceu em Soledade. Foi o maior líder da conspiração republicana mineira de 1785 / 1789, foi um líder intelectual, coordenador, estrategista e um dos grandes oradores sacros de Minas Gerais e foi considerado sem contestação, entre os mais sábios intelectuais de sua geração. Foi preso em 1789, e óbvio que não poderia estar entre os revolucionários que formariam tropas, nem entre os que entraria com dinheiro, seu papel era o de organizador, coordenador de revolta, foi ele que elaborou o modo de rebelião militar e a forma de consolidá-lo, e em seus discursos revolucionários feitos sem qualquer temor ele pregava que o Brasil tinha o direito de ser independente e que poderia ser livre, pois não dependia em nada de Portugal. Denunciado por Basílio de Brito em Abril de 1789 ele foi preso em 22 de Junho de 1789, depondo pela primeira vez na condição de preso de 1789 na Casa dos Contos e no dia 8 de Julho de 1789. Quando depôs, foi o mais firme de todos os inconfidentes, e o mais pressionado, em seus depoimentos quando negou que soubesse qualquer coisa sabre o levante. Ficou preso na Fortaleza da ilha das Cobras onde foi interrogado mais quatro vezes e sempre negando. Ficou um ano incomunicável na prisão, saindo apenas para ouvir a sua sentença de degredo para a ilha de São Tomé. Saiu do Rio de Janeiro, chegando a Lisboa ficou preso na Fortaleza de São Julião da Barra onde ficou quatro anos, e no ano de 1796 o Padre Luiz Vieira da Silva obteve autorização para deixar a prisão e recolher-se a clausura do Convento de São Francisco da cidade onde permaneceu mais seis anos, e nos ano de 1802 obteve parecer favorável no seu processo de indulto emitido pelo Visconde De Barbacena, regressando ao Brasil aonde veio a falecer.


Capitão Manoel da Silva Brandão (sem registro) serviu no regime de Vila Rica. Era considerada figura chave na conspiração, mas em Março de 1789 foi nomeado Comandante de Destacamento Diamantino sediado em Vila do Tejuco ao norte de Minas Gerais, onde continuava a fazer os encontros conspiratórios iniciados em Vila Rica. Depois da devassa foi encontrado reunido secretamente na madrugada com o irmão do padre Rolim, foi surpreendido pelo Cadete Lourenço Orsinio, mas em golpe de sorte e meio que armado, o Capitão Brandão esquivou-se de modo suspeito deixando que o Padre Rolim escapa-se, fato que não passou despercebido ao seu comandante o Tenente Fernando de Vasconcelos que era contra os revolucionários. Por este motivo ordenou que outro oficial perseguiu-se e prende-se o Padre Rolim, intimidou Capitão Brandão a apresentarem-se em Vila Rica, quando o prende tenta intimidá-lo, mas tempos depois solta-o não o incomodando mais, embora o considerasse muito suspeito.

Tomas Antônio Gonzaga (1744 -1810) nasceu em Portugal na cidade de Porto. Mais tarde foi um dos mais importantes no movimento dos Inconfidentes de 1789, o verdadeiro líder da conspiração, moral, intelectual e decisório. Tinha a tarefa de redigir a Constituição e os documentos legais mais importantes da institucionalização da nova situação política a ser criada pelos inconfidentes. Tiradentes admirava-o muito e sabia que, com o sucesso da revolução, Gonzaga seria o primeiro entre os primeiros. Quando preso enfrentou seu destino foi interrogado várias vezes, permaneceu mais de dois anos incomunicável, mas nenhuma vez denunciou qualquer plano ou parte do plano, nem pessoas envolvidas na revolta. Assim que foi condenado ao degrado em Moçambique, Tomas Antônio Gonzaga partiu logo após a sentença no primeiro navio disponível. Logo foi nomeado como Promotor dos Defuntos e Ausentes exerceu este cargo até 1805 e no ano de 1807 tornou-se procurador da Coroa, mas em 1809 foi nomeado como Juiz da Alfândega, e pelo fato de ser o único advogado habilitado em Moçambique e assim permaneceu até ao fim de sua vida.

Por: Allan Lima, Gabriel Luiz, Natalia de Jesus Silva, Nayara Ayello, Paloma Margaritelli









Os




 
PRINCIPAIS AGENTES SEPARATISTAS

A grande mídia, os governos daqui e de lá, os currículos escolares, as artes, as Ongs, certos setores religiosos, alguns setores esportivos
Co


MASSACRES DE FERREIRO TORTO, CUNHAÚ E URUAÇU





MASSACRE NO FERREIRO TORTO


Tantos massacres se sucederam por aqui, nas denominadas terras do Rio Grande, que fica difícil não nos constrangermos com tantas barbaridades. Esses atos de violência e enorme crueldade que caracterizaram o domínio holandês, aqui nessas terras, começou pelo ataque aos moradores do engenho Ferreiro Torto. desembarcou no local conhecido por Passagem do Potigi.

Depois de terem matado algumas pessoas neste local, seguiram adiante por terra, para o já citado engenho. Hélio Galvão assegura que os " atacantes fugiram e o major Cloppenburch prosseguiu, andando mais três léguas, desde aquele ponto em que ele com os outros companheiros desembarcara. Um trecho pantanoso do caminho, já sendo tarde, impediu que atingissem o engenho, pelo que decidiram regressar à fortaleza" . Ao mesmo tempo corria o boato que forças portuguesas estariam a caminho, vindas da Paraíba, para ajudar os que alí se encontravam. Mas os holandeses não admitiam que se organizassem focos de resistência à sua autoridade. "Convocaram, então, o cacique Janduí, inimigo mortal dos portugueses. Na luta que se travou em ferreiro torto, morreram Francisco Coelho, proprietário do engenho, sua mulher, cinco filhos e sessenta pessoas que estavam lá refugiados".



 
O Massacre de Cunhaú

Fortaleza dos Reis Magos
O primeiro engenho construído no Rio Grande do Norte, foi palco de uma das mais trágicas páginas da nossa história. " Este engenho era a menina dos olhos dos holandeses por causa da fertilidade das suas terras". O ano era 1634, e nesse fatídico dia, sem que ninguém esperasse, pois foram enganados por Jacob Rabbi, o comandante da tropa de tapuias, potiguares e holandeses que ali chegaram com a ordem de matar todos que ali se encontravam. Esse homem indescritível, aportara por aqui para servir de intérprete entre os holandeses e os tapuias. Mas o ocorrido em Cunhaú, demonstrou que ele foi mais que um simples intérprete.
Diversos historiadores nos relatam que esse engenho foi fundado pelos irmãos Antônio e Matias de Albuquerque, na sesmaria que receberam do seu pai, Jerônimo de Albuquerque. Obedecendo a um pedido de Rabbi para que comparecessem à Igreja para tratar de um certo negócio e prometendo não ferir ninguém, muitas pessoas foram à capelinha, no dia marcado. Mas a intenção de Rabbi era outra. E, quando estavam todos ali reunidos começou a matança iniciada pelos tapuias chefiados por Jererera. Foram de uma crueza e violência sem par. "O oficiante voltou-se para os algozes e lhes disse na língua deles, em que era perito, que se tocassem em sua pessoa ou nos paramentos sagrados seriam castigados. Alguns recuaram outros nem o escutaram e os abateram". "Depois deste massacre, nunca mais os holandeses tiveram paz em Cunhaú, sucessivos atos de vingança foram realizados àquele engenho pelos portugueses".
A chacina desse engenho promoveu uma tomada de consciência, por parte da população portuguesa, fazendo-a empenhar-se , com redobrado vigor, à tarefa de combater e expulsar os dominadores flamengos.


 

O Massacre na casa forte de João Lostão Navarro


Quem não se refugiou nas fronteiras da Paraíba com o Rio Grande do Norte, dirigiu-se para a casa do sesmeiro João Lostão, situada no desaguadouro da lagoa de papari, barra do camurupim", que era sogro de Joris Garstman, primeiro governador holandês do nosso Estado.
Os holandeses temiam que aquele lugar viesse a se transformar em perigoso núcleo de resistência; trataram de expulsar os pobres colonos. Eles entendiam (os holandeses), que esses colonos estavam se preparando para uma rebelião. Sendo ameaçados e intimidados várias vezes por Rabbi e sua tropa, eles argumentavam que estavam ali para se protegerem, pois temiam por suas vidas, ameaçadas pelos selvagens. Mas o temível, o insaciável Rabbi não aceitou aquele argumento. Comandou e ordenou mais uma vez o ataque, promovendo outra carnificina, que foi realizada pelos Janduís e Potiguares. "Assassinaram de quinze a dezesseis pessoas, e trouxeram preso, para a fortaleza, João Lostão Navarro. Depois da matança de Cunhaú, o pânico tomou conta da população daquela região.

O Massacre de Uruaçu


Espantados com o que aconteceu em Cunhaú e na casa de João Lostão Navarro, alguns colonos "refugiaram-se nas margens do Rio Potengi, três léguas de Natal, erguendo uma defesa murada de madeira rústica" (CASCUDO: 1955, p.83). Depois de passarem por tantos massacres, tanta carnificina, resolveram se defender erguendo essa fortaleza de madeira. E mais uma vez foram enganados. Acreditando na conversa dos holandeses que poderiam sair da fortaleza pois estavam a salvos dos tapuias, os moradores acima citados caíram mais uma vez numa cilada. E foram massacrados assombrosamente pelos brasilianos que os esperavam no lugar em que foram levados pelos holandeses. E estes os ajudaram a matá-los, arrancando os olhos a uns, tirando as línguas de outros, "cortando as partes vergonhosas e metendo-lhes nas bocas" (CALADO: 1945, p. 151-2). Trazendo o restante que tinha ficado na cerca para esse mesmo local, enganando-os também, iniciaram novo massacre, sem deixar nenhum vivo. E foi de uma barbaridade tão grande que "seus membros foram divididos em partes que não se conhecia quais eram os de cada um dos ditos mártires. No mesmo instante foram os mesmos tiranos flamengos, e brasilianos à cerca, aonde somente ficaram as pobres viúvas, e órfãos, e as acabaram de despojar de todos seus bens, deixando-as a muitas nuas e com outros opróbrios, ( humilhações) que passo em silêncio".
 

A morte de Jacob Rabbi



Jacob Rabbi
Não podemos terminar a descrição destes massacres, sem darmos uma notícia sobre o final da vida do seu principal mentor: Jacob Rabbi. Ele, que colecionou tantas mortes na terra Potiguar, morreu assassinado por dois soldados, na madrugada de 5 de abril de 1646, a mando do comandante Joris Garstman, que desta maneira, vingara a morte de João Lostão Navarro, seu sogro.

Joris Garstman


Foi um militar neerlandês(holandês), a serviço da Companhia Neerlandesa das Índias Ocidentais (WIC), participou da segunda das Invasões holandesas do Brasil, durante todo o conflito (1630-1654).


Na fase inicial, da invasão a Olinda e Recife, participou como capitão em várias missões na região. A partir de 1634 destacou-se como comandante do Forte dos Reis Magos (denominado como Castelo Ceulen ou Keulen pelos neerlandeses). Foi um dos articuladores da aliança entre os Países Baixos e os Tarairius (ditos "Tapuias") na região.

Em 1637 deixou o comando do Rio Grande do Norte para atuar na conquista da Capitania do Ceará, com a ajuda do cacique Algodão. Nesse mesmo ano, em sociedade com o Conselheiro Político Baltasar Wijntges, adquiriu, por 60.000 florins, o Engenho Cunhaú, no Rio Grande. Foi ainda o mandante do assassinato de Jacob Rabe, que teria matado seu sogro, nos massacres ocorridos no Rio Grande em 1645. Faleceu em 1654, a bordo de um navio, logo após a Capitulação do Campo do Taborda naquele ano, que encerrou a dominação neerlandesa na Região Nordeste do Brasil.


A descendência do holandês Joris Garstman 

 Artigo publicado no ”O jornal de hoje” edição de 6 de Outubro de 2009.





João Felipe da Trindade (hipotenusa@digi.com.br)
Professor da UFRN, sócio do IHGRN e do INRG

No dia 3 de outubro de 1645,dia do massacre de Uruaçu, comandava a Fortaleza dos Reis Magos, naquele momento, o holandês Joris Garstman.

No livro “História da Fortaleza da Barra do Rio Grande”, Hélio Galvão escreveu: “Na família Lopes Galvão radicada na área de ocupação flamenga, é corrente a tradição de que certa moça dessa família se casou com o holandês Garstman, de onde se originou o ramo Grasciman Galvão. Nossas investigações nos têm conduzido cada vez mais, em aproximações sucessivas, à convicção de que a tradição familiar vem sendo confirmada pelos documentos até agora revelados.” Diz mais adiante Hélio Galvão: “Sabe-se, por outro lado, que o assassínio do sogro de Garstman foi a razão principal que fez deflagrar a escopeta que matou Jacob Rabe. De fato, entre os mortos de Uruaçu está Lostau Navarro, precisamente aquele que a tradição aponta como o sogro do Major Garstman.”

Deduz Hélio Galvão, por conta da suas exaustivas pesquisas, que Beatriz Lostao Casa Maior, filha de João Lostau de Navarro, se casou com o Tenente Coronel Joris Garstman. Afirma, mais ainda, que eles são os pais de Teodósio de Gracisman e Isabel de Gracisman. Joris Garstman esteve também no governo da Capitania do Ceará e entregou o forte de São Sebastião em 20 de maio de 1654, partindo em 1º de julho para as Antilhas, tendo morrido de morte natural na Martinica, segundo consta do livro acima. O estranho é que não se encontrou nenhum documento, tanto no Brasil como na Holanda, que registre o nome da esposa de Joris Garstman e nem o destino dela. Tampouco se conhece a esposa de João Lostau de Navarro.

De onde surgiu o sobrenome Galvão? 
Será que não veio da família de Sargento-mor Francisco Lopes que casou com Joana Dorneles, filha de Maria de Lostao Casa Maior, outra filha de João Lostau, que casou com Manoel Rodrigues Pimentel? O sobrenome Lopes Galvão aparece com mais freqüência nos descendentes de Cipriano Lopes Pimentel, filho de Francisco Lopes e Joana Dorneles. Galvão aparece nos filhos de Teodósio de Graciman, acredito que por conta de Paula Barbosa, filha de Francisco Lopes e Joana Dorneles. Há que se juntar ainda muitos documentos para se ter conclusões mais precisas. A tradição muitas vezes obscurece a verdade.


Matéria em construção...

Bibliografia

  • GALVÃO, Hélio. História da Fortaleza da Barra do Rio Grande. Rio de Janeiro: MEC/Conselho Federal de Cultura, 1979.

Referências Bibliográficas

CALADO, Francisco Manuel. O Valoroso Lucídeno e triunfo da liberação. São Paulo: Edições Cultura.
GALV ÃO, Hélio. História da Fortaleza da Barra do Rio Grande. Rio de Janeiro: Conselho Federal de Cultura.
MEDEIROS FILHO, Olavo. Os holandeses na Capitania do Rio Grande. Natal/RN: Instituto Histórico E Geográfico do Rn, 1998.
SUASSUNA, Luiz Eduardo Brandão; MARIZ, Marlene da Silva. História do Rio Grande do Norte Colonial: 1597/1822. Natal: Natal Editora, 1997.
SOUZA, Itamar de. Diário do Rio Grande do Norte. Projeto ler do diário de natal. Natal: 1999.
GALVÃO, Hélio. História da Fortaleaza da Barra do Rio Grande. Rio de Janeiro, Conselho Federal de Cultura.
CASCUDO, Luiz da Câmara. História do Rio Grande do Norte. Rio de Janeiro: Ministério da Educação e Cultura, 1984.

REAL CLUB DEPORTIVO DE LA CORUÑA

Real Club Deportivo de La Coruña





Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Deportivo

Deportivo de La Coruña.png
Nome Real Club Deportivo de La Coruña
Alcunhas Depor
Fundação 2 de março de 1906 (107 anos)
Estádio Riazor
Capacidade 34.600
Presidente Espanha Augusto César Lendoiro
Treinador Espanha Fernando Vázquez
Patrocinador Espanha Estrella Galicia
Material esportivo Itália Lotto
Competição Campeonato Espanhol
Website canaldeportivo.com
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Uniforme
titular
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Uniforme
alternativo
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Uniforme
alternativo


O Deportivo da Corunha, que tem por nome oficial Real Club Deportivo de La Coruña, é um clube de futebol galego fundado em 1906 na cidade da Corunha ao Noroeste da Galiza. Joga actualmente na Primeira divisão da Liga Espanhola de Futebol, depois de ter descido em 2011 e ter sido campeão da Segunda em 2012.


História

O Deportivo da Corunha nasce em 1906, com o nome oficial de Club Deportivo de la Sala Calvet, um dos ginásios que existiam na cidade na época. As primeiras partidas foram jogadas no chamado Corralón da Gaiteira, até a criação do primitivo campo de Riazor em 1909. No mesmo ano, o Rei Afonso XIII aceita a presidência de honra do clube, que passa denominar-se Real.
O Deportivo participa do primeiro campeonato da Liga celebrado em 1929, no primeiro grupo da segunda divisão. Permaneceria nesta categoria até conseguir o acesso a primeira divisão na temporada 1940-1941, ficando em quarto em sua primeira participação nesta categoria, e seu goleiro, Juan Acuña, sendo o goleiro menos vazado da competição.
A inauguração do novo estádio de Riazor, em 1944, foi o início da queda do clube novamente a Segunda Divisão. Depois de sucessivas quedas e ascensões, o Deportivo sagra-se vice-campeão da Liga na temporada 1949-50. Permanece o clube na Primeira Divisão até a temporada 1956-57, quando receberia a fama de equipe elevador por suas contínuas ascensões e quedas.
Desde a temporada 1972-73 até a 1991-92 o Deportivo não soube o que era jogar na Primeira, chegando inclusive a disputar uma temporada da terceira divisão, a 1974-75. Após a constituição em Sociedade Anónima Desportiva (1992), as contratações dos brasileiros Bebeto e Mauro Silva, na temporada 1992-93, supuseram o nascimento do que veio a se chamar Súper Depor, que esteve a ponto de conseguir sua primeira liga na temporada seguinte: um penalti mal sucedido batido pelo sérvio Miroslav Đukić no último minuto da partida que fechava o campeonato deu o título ao FC Barcelona. Não obstante, esta temporada passou a história como a primeira em que o Deportivo jogou um competição continental: a Copa da UEFA.
Na Temporada 1993/1994 , o Deportivo alcança a marca de melhor defesa da história da Liga Espanhola em uma única temporada, quando levou apenas dezoito gols .
O primeiro título, uma Copa do Rei, se conseguiu em Madri, em 1995, numa partido disputada em dois atos devido a uma grande chuva. A equipe era treinada por Arsenio Iglesias, sendo seus jogadores-chaves Cláudio, Aldana, Fran, Mauro Silva e Bebeto. Em três anos, de 1994 a 1996, o clube obteve um vice-campeonato e três terceiros lugares na Liga, além de uma Copa do Rei e uma Supercopa da Espanha.
Depois de seis participações na Copa da UEFA e uma na desaparecida Recopa Européia, o Deportivo levanta sua primeira taça de Campeão da Liga Espanhola na temporada 1999-2000, a primeira equipa da Galiza em o conseguir, com Songo'o, Djalminha, Fran, Mauro, Donato, Naybet e Makaay como protagonistas e Javier Irureta como treinador.
O Deportivo jogou a Copa da UEFA em 2008

A partir daí, se passaram cinco anos de grande sucesso na Liga dos Campeões da UEFA, onde time galego ganhou ao Arsenal, Bayern, Juventus, Milan ou Manchester United. O time chegou até as semifinais do torneio após golear 4x0 ao AC Milan de Dida, Cafú, Nesta, Maldini,Rui Costa, Gattuso, Pirlo, Seedorf, Kaká, Shevchenko, Tomasson ou Inzaghi em uma noite histórica que ficará gravada na memória da torcida deportivista. O clube consegue também dois novos vice-campeonatos da Liga e uma nova Copa do Rei em 2002, numa final disputada no Estádio Santiago Bernabéu contra o Real Madrid, no dia em que o clube merengue celebrava seu centenário.

Estádio

 
Estádio Municipal de Riazor, 34.600 lugares
  • Inauguração: 28 de outubro de 1944
  • Dimensões do campo: 105 x 68 metros

Elenco 2012/2013

  • Atualizado em 1 de fevereiro de 2013.
Goleiros
1 Espanha Dani Aranzubía
13 Argentina Germán Lux
Defensores
2 Espanha Manuel Pablo
3 Brasil Evaldo
5 Portugal Zé Castro
6 Espanha Aythami Artiles
15 Espanha Laure
17 Espanha Ayoze
19 Portugal Sílvio
23 Brasil Kaká
24 Espanha Carlos Marchena
Meio-Campistas
4 Espanha Álex Bergantiños
8 Portugal André Santos
9 Portugal Pizzi
10 Espanha Juan Domínguez
12 Brasil Paulo Assunção
14 Colômbia Abel Aguilar
16 Portugal Bruno Gama
18 Espanha Javier Camuñas
20 Espanha Jesús Vázquez
21 Espanha Juan Carlos Valerón
22 Portugal Diogo Salomão
Atacantes
11 Espanha Riki
25 Portugal Nélson Oliveira
Técnico
Espanha Fernando Vázquez

Dados do clube

  • Temporadas em 1ª: 42
  • Temporadas em 2ª: 38
  • Temporadas em 2ª B: 1
  • Temporadas em 3ª: 1
  • Melhor posição na Liga: 1º (temporada 1999-2000)
  • Pior posição na liga: 18º (temporada 2010-11)

Títulos

Liga.png Campeonato Espanhol: 1
(1999/2000)
RFEF - Copa del Rey.svg Copa do Rei da Espanha: 2
(1994/95 e 2001/02)
RFEF - Supercopa de España.svg Supercopa da Espanha: 3
(1995, 2000 e 2002)
Liga.png Segunda Divisão: 5
(1961/62, 1963/64, 1965/66, 1967/68, 2011/12)
Liga.png Segunda Divisão de Espanha Grupo I (1):
(1939/40)
Liga.png Terceira Divisão Espanhola (1):
(1974/75)

Outros Torneios

Espanha Troféu Teresa Herrera: (17):
(1955, 1962, 1964, 1969, 1995, 1997, 1998, 2000, 2001, 2002, 2003, 2004, 2005, 2006, 2007, 2008, 2012)
Espanha Troféu Ramón de Carranza: (1):
(1998)
Espanha Troféu Emma Cuervo: (9)
(1955, 1962, 1964, 1983, 1984, 1990, 1991, 1994, 1999)

Competições europeias

  • Participações em competições europeias: 11
  • Melhor classificação na Liga dos Campeões da UEFA: Semifinal (temporada 2003/04)
  • Melhor clasificação na Recopa Europeia: Semifinal (temporada 1995/96)
  • Melhor clasificação na Taça UEFA: Oitavos de final (por três ocasiões)

Jogos históricos

Campeonato Espanhol

Temporada Casa resultado Fora Tornéio Estádio
1992–93 Deportivo La Coruña 3–2 Real Madrid Riazor
1993-94 Deportivo La Coruña 4–0 Real Madrid Riazor
1993-94 Valencia 1–3 Deportivo La Coruña Mestalla
1993-94 Oviedo 2-5 Deportivo La Coruña Carlos Tartiere
1994-95 Albacete 2-8 Deportivo La Coruña Carlos Belmonte
1995-96 Deportivo La Coruña 5-0 Albacete Riazor
1995-96 Rayo Vallecano 0-6 Deportivo La Coruña Vallecas
1995–96 Deportivo La Coruña 3–0 Real Madrid Riazor
1995–96 Salamanca 0-5 Deportivo La Coruña Helmántico
1998–99 Deportivo La Coruña 4–0 Real Madrid Riazor
1999-00 Deportivo La Coruña 5-2 Sevilla Riazor
1999-00 Deportivo La Coruña 1-0 Celta Vigo Riazor
1999–00 Deportivo La Coruña 5-2 Real Madrid Riazor
1999–00 Deportivo La Coruña 2-0 Espanyol Riazor
2000-01 Deportivo La Coruña 1-0 Celta Vigo Riazor
2000-01 Barcelona 2-3 Deportivo La Coruña Camp Nou
2001–02 Deportivo La Coruña 5-0 Mallorca Riazor
2001–02 Deportivo La Coruña 3-0 Real Madrid Riazor
2002-03 Deportivo La Coruña 6-0 Alavés Riazor
2002-03 Barcelona 2-4 Deportivo La Coruña Camp Nou
2003-04 Barcelona 0-2 Deportivo La Coruña Camp Nou
2004-05 Real Madrid 0-1 Deportivo La Coruña S. Bernabéu
2007-08 Deportivo La Coruña 3-1 Valladolid Riazor

Europa

Temporada Casa resultado Fora Tornéio Estádio
1993–94 Inglaterra Aston Villa 0–1 Espanha Deportivo La Coruña UEFA Cup Villa Park
1994-95 Espanha Deportivo La Coruña 4–1 Noruega Rosenborg UEFA Cup Riazor
1994-95 Espanha Deportivo La Coruña 1–0 Alemanha Borussia Dortmund UEFA Cup Riazor
1999-00 Espanha Deportivo La Coruña 4–2 Grécia Panathinaikos UEFA Cup Riazor
1999-00 Espanha Deportivo La Coruña 2–1 Inglaterra Arsenal UEFA Cup Riazor
2000-01 Espanha Deportivo La Coruña 2–1 Alemanha Hamburger UEFA Champions League Riazor
2000-01 Espanha Deportivo La Coruña 1–0 Grécia Panathinaikos UEFA Champions League Riazor
2000-01 França Paris Saint-Germain 1–3 Espanha Deportivo La Coruña UEFA Champions League Parc des Princes
2000-01 Espanha Deportivo La Coruña 2–0 Turquia Galatasaray UEFA Champions League Riazor
2000-01 Espanha Deportivo La Coruña 4–3 França Paris Saint-Germain UEFA Champions League Riazor
2000-01 Espanha Deportivo La Coruña 2–0 Inglaterra Leeds United UEFA Champions League Riazor
2000-01 Espanha Deportivo La Coruña 0–3 Inglaterra Leeds United UEFA Champions League Riazor
2001-02 Espanha Deportivo La Coruña 2–1 Inglaterra Manchester United UEFA Champions League Riazor
2001-02 Inglaterra Manchester United 2–3 Espanha Deportivo La Coruña UEFA Champions League Old Trafford
2001-02 Espanha Deportivo La Coruña 2-0 Inglaterra Arsenal UEFA Champions League Riazor
2001-02 Espanha Deportivo La Coruña 2-0 Itália Juventus UEFA Champions League Riazor
2001-02 Inglaterra Arsenal 0–2 Espanha Deportivo La Coruña UEFA Champions League Highbury
2002-03 Alemanha Bayern Munich 2–3 Espanha Deportivo La Coruña UEFA Champions League Olympiastadion
2002-03 Espanha Deportivo La Coruña 3–1 França RC Lens UEFA Champions League Riazor
2002-03 Espanha Deportivo La Coruña 2–1 Alemanha Bayern Munich UEFA Champions League Riazor
2002-03 Itália AC Milan 1–2 Espanha Deportivo La Coruña UEFA Champions League San Siro
2002-03 Espanha Deportivo La Coruña 1–0 Suíça FC Basel UEFA Champions League Riazor
2002-03 Espanha Deportivo La Coruña 2–0 Inglaterra Manchester United UEFA Champions League Riazor
2003-04 Espanha Deportivo La Coruña 2–0 Países Baixos PSV Eindhoven UEFA Champions League Riazor
2003-04 Espanha Deportivo La Coruña 1–0 França AS Monaco UEFA Champions League Riazor
2003-04 França AS Monaco 8–3 Espanha Deportivo La Coruña UEFA Champions League Stade Louis II
2003-04 Espanha Deportivo La Coruña 3–0 Grécia AEK Athens UEFA Champions League Riazor
2003-04 Espanha Deportivo La Coruña 1–0 Itália Juventus UEFA Champions League Riazor
2003-04 Itália Juventus 0–1 Espanha Deportivo La Coruña UEFA Champions League Stadio delle Alpi
2003-04 Espanha Deportivo La Coruña 4–0 Itália AC Milan UEFA Champions League Riazor
2005 Espanha Deportivo La Coruña 2–1 Inglaterra Newcastle United UEFA Intertoto Cup Riazor
2005 Inglaterra Newcastle United 1–2 Espanha Deportivo La Coruña UEFA Intertoto Cup St James' Park
2005 Espanha Deportivo La Coruña 2–0 França Olympique de Marseille UEFA Intertoto Cup Riazor
2008 Espanha Deportivo La Coruña 2–0 (3)-(2) Noruega SK Brann UEFA Cup Riazor
2008 Espanha Deportivo La Coruña 3–0 Países Baixos Feyenoord Rotterdam UEFA Cup Riazor
2008 Espanha Deportivo La Coruña 1–0 França AS Nancy UEFA Cup Riazor

Jogadores Destacados

  • Brasil Djalminha
  • Espanha Fran
  • Argentina Scaloni
  • Argentina Coloccini
  • Países Baixos Roy Makaay
  • Marrocos Naybet
  • Brasil Mauro Silva
  • Brasil Flávio Conceição
  • Brasil Rivaldo
  • Brasil Bebeto
  • Brasil Luizão
  • Brasil Juca
  • Espanha Manuel Pablo
  • Brasil César Sampaio
  • Espanha Juan Carlos Valerón
  • Espanha Diego Tristán
  • Brasil Donato
  • Portugal Pedro Pauleta
  • Portugal Jorge Andrade

Uniformes

Uniformes anteriores

  • 2011-12
Cores do Time Cores do Time Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time

Primeiro
Cores do Time Cores do Time Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time

Segundo
Cores do Time Cores do Time Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time

Terceiro

  • 2010-11
Cores do Time Cores do Time Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time

Primeiro
Cores do Time Cores do Time Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time

Segundo
Cores do Time Cores do Time Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time

Terceiro
  • 2009-10
Cores do Time Cores do Time Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time

Primeiro
Cores do Time Cores do Time Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time

Segundo
Cores do Time Cores do Time Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time

Terceiro


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