...E ASSIM NASCEU BRAGANÇA (PORTUGAL)

Bragança (Portugal)
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.



Brasão e Bandeira de Bragança














Coordenadas: 41° 48' N 06° 45' O
Gentílico: Brigantino, Bragançano, Braganção, Bragancense (raro)
Área: 1 173,6 km²
População: 35 341 hab. (2011[1])
Densidade populacional: 30,11 hab./km²
N.º de freguesias: 49
Presidente da Câmara Municipal: António Jorge Nunes (PSD)
Fundação do município(ou foral): 1187
Região (NUTS II): Norte
Sub-região (NUTS III): Alto Trás-os-Montes
Distrito: Bragança
Antiga província: Trás-os-Montes e Alto Douro
Orago: Nossa Senhora das Graças
Feriado municipal: 22 de Agosto
Código postal: 5300

Bragança é uma cidade portuguesa, capital do Distrito de Bragança, Região Norte e sub-região do Alto Trás-os-Montes, com 20 309 m² na cidade e 25 mil habitantes, no perímetro urbano. É sede de um dos municípios portugueses com maior área, com 1 173,6 km² de área, e 35 341 habitantes (2011), subdividido em 49 freguesias.

O município é limitado a norte e leste por Espanha (províncias de Ourense e Zamora), a sueste pelo município de Vimioso, a sudoeste por Macedo de Cavaleiros e a oeste por Vinhais sendo das cidades de Portugal Continental aquela mais setentrional (que fica mais a Norte).

Os celtas baptizaram a cidade, fundada no século II a.C., com o nome de Brigantia, que se foi latinizando até passar a ser Bragança. Este nome é a origem do gentílico mais comum: brigantino.

História

Na área do atual concelho de Bragança existia já uma povoação importante ao tempo da ocupação romana. Durante algum tempo teve a designação de Juliobriga, dada a Brigantia pelo imperador Augusto em homenagem a seu tio Júlio César.

Destruída durante as guerras entre cristãos e mouros, encontrava-se em território pertencente ao mosteiro beneditino de Castro de Avelãs, quando a adquiriu, por troca, em 1130, D. Fernando Mendes, cunhado de D. Afonso Henriques. Reconstruída no lugar de Benquerença, D. Sancho I concedeu-lhe foral em 1187, e libertou-a em 1199 do cerco que lhe impusera Afonso IX de Leão, pondo-lhe então definitivamente o nome de Bragança.

O regente D. Pedro, em 1442, elevou Bragança a cabeça de ducado concedido a seu irmão ilegítimo D. Afonso, 8º conde de Barcelos, que fora genro de D. Nuno Álvares Pereira.

Em 1445, Bragança recebeu a concessão de uma feira franca, e em 1446 D. Afonso V elevou-a à categoria de cidade.

A 5 de Março de 1770, Bragança tornou-se sede duma diocese. Passou a ter unida a si, desde 27 de Setembro de 1780, a diocese de Miranda (criada a 22 de Maio de 1545), ficando a sede em Bragança, e por isso a designação oficial da diocese é de «Bragança e Miranda».

Personagens brigantinas

* D. Mendo Alão foi Senhor da então vila de Bragança, atual cidade de Bragança.
* Abade de Baçal, Francisco Manuel Alves, arqueólogo e historiador português. O qual é patrono da Escola Sec. Abade Baçal - Bragança.
* Augusto Moreno, gramático, filólogo e cultor da língua portuguesa. É patrono da Escola Basica 1,2e 3. Augusto Moreno - Bragança.
* Cavaleiro de Ferreira, jurista e Ministro da Justiça.

Monumentos

Domus Municipalis de Bragança

A Domus Municipalis localiza-se na cidade de Bragança, distrito de mesmo nome, em Portugal. Destaca-se por ser o único exemplar de arquitetura civil em estilo Românico na península Ibérica.

Foi construído no século XII.

Embora muito se tenha escrito sobre a sua finalidade, não existe um consenso entre os estudiosos. Serviu como cisterna de água, mas existem dúvidas acerca de se teria sido esta a sua função original.

A designação porque é hoje conhecida (em latim "Domus Municipalis", em língua portuguesa "Casa Municipal") deve-se a que foi utilizado como Paços do Concelho pela Administração Municipal de Bragança.

O imóvel encontra-se classificado como Monumento Nacional pelo IPPAR desde 1910.

Características

Em alvenaria de pedra, apresenta planta na forma um pentágono irregular. Possui um subterrâneo, que abriga uma cisterna abobadada.

Castelo de Bragança

Castelo de Bragança, Portugal: Torre de Menagem
Construção: Fernão Mendes ou D. Sancho I (séc. XIII)
Estilo: Gótico
Conservação: Bom
Aberto ao público

O Castelo de Bragança localiza-se na freguesia de Santa Maria, no centro histórico da cidade, concelho e distrito de Bragança, em Portugal.

Em Trás-os-Montes, no extremo nordeste do país, à margem do rio Fervença, é um dos mais importantes e bem preservados castelos portugueses. Do alto de seus muros avistam-se as serras de Montesinho e de Sanabria (a norte), a de Rebordões (a nordeste) e a de Nogueira (a oeste).

História Antecedentes

Aceita-se que primitiva ocupação humana do local deu-se em local vizinho da atual cidade, onde se ergueu um castro no período Neolítico. Após a Invasão romana da Península Ibérica essa defesa teria sido reformulada, dominando a estrada romana que teria cortado a região. Quando das invasões bárbaras foi denominada como Brigância e, posteriormente, ocupada pelos Muçulmanos, vindo a ser arrasado durante as lutas da Reconquista cristã da península.

O Castelo Medieval

Em meados do século X, à época do repovoamento da região de Guimarães pelo conde Hermenegildo Gonçalves e sua esposa Mumadona Dias, os domínios de Bragança tinham como senhor um irmão de Ermenegildo, o conde Paio Gonçalves. Posteriormente, o senhorio passou para a posse de um ramo da família Mendes, encontrando-se, conforme mencionado em documento datado 7 de Julho de 1128, no domínio de Fernão Mendes, cunhado de D. Afonso Henriques (1112-1185). Considera-se que, nesse período, por razões de defesa, a povoação tivesse sido transferida para o atual sítio, no outeiro da Benquerença, à margem do rio Fervença, reaproveitando-se os materiais na construção das novas residências e de um castelo para a defesa das gentes.

As informações, mais seguras, entretanto, referem que, pela importância de sua posição estratégica sobre a raia com a Galiza, em 1187 recebeu Carta de Foral de D. Sancho I (1185-1211). Este soberano dotou, à época, a povoação com a primeira cerca amuralhada (Março de 1188). Os conflitos entre este soberano e o rei D. Afonso IX de Leão levaram a que esta região fosse invadida pelas forças leonesas (1199) até à reação do soberano português.

Sob o reinado de D. Dinis (1279-1325), determinou-se erguer um segundo perímetro amuralhado (1293), o que indica a prosperidade do povoado. O seu sucessor, D. Afonso IV (1325-1357), ao subir ao trono, confiscou os bens de seu irmão ilegítimo, D. Afonso Sanches, que então residia na vila de Albuquerque. Defendendo os seus interesses, D. Afonso Sanches declarou guerra ao soberano e invadiu Portugal pela fronteira de Bragança, matando gentes, saqueando bens e destruindo propriedades. A paz seria acordada, com dificuldade, pela viúva de D. Dinis, a Rainha Santa Isabel.

Posteriormente, já sob o reinado de D. Fernando (1367-1383), recebeu obras de beneficiação. Nesta fase, tendo este soberano se envolvido na disputa sucessória de Castela, Bragança foi cercada e conquistada pelas tropas castelhanas, retornando à posse portuguesa apenas mediante a assinatura do Tratado de Alcoutim (1371). Na crise de 1383-1385, aberta pela sucessão deste soberano, a lealdade do alcaide de Bragança, João Afonso Pimentel, oscilou entre Portugal e Castela: partidário da herdeira D. Beatriz e de seu esposo João I de Castela, apenas por diligências do Condestável D. Nuno Álvares Pereira, em 1386, veio a reconhecer a soberania de D. João I (1385-1433). Porém, em 1398, tendo o novo soberano deixado impune o assassino de sua filha D. Brites, o alcaide de Évora, Martim Afonso de Melo, como represália retornou ao partido de Castela, para onde emigrou, fazendo-lhe menagem da sua povoação e castelo, que só retornariam à posse portuguesa, agora pelo Tratado de Segóvia (1400). D. João procedeu-lhe, a partir de 1409, à modernização e reforço das defesas, obras inscritas na tarefa maior que se impôs, de reforço daquela fronteira. O casamento de D. Afonso (1° Conde de Bragança), filho bastardo de D. João I, com D. Beatriz, filha de D. Nuno Álvares Pereira, inaugurou a Casa de Bragança. Data desse período a construção da imponente torre de menagem, estando as obras concluídas por volta de 1439, no reinado de seu sucessor, D. Duarte (1433-1438). D. Afonso V (1438-1481) elevou a vila de Bragança à condição de cidade (1466).

Sob o reinado de D. Manuel I (1495-1521), a povoação e seu castelo encontram-se figurados por Duarte de Armas (Livro das Fortalezas, c. 1509).

Da crise de sucessão de 1580 aos nossos dias

Castelo de Bragança: trecho das muralhas.

Durante a crise de sucessão de 1580, Bragança tomou partido por D. António, Prior do Crato. No século XVII, ao se encerrar o período da Dinastia Filipina, quando da Guerra da Restauração da independência portuguesa, a cerca do antigo castelo perdeu diversas ameias, devido à instalação de peças de artilharia no espaço dos adarves.Em 1762, as tropas espanholas que invadiram Trás-os-Montes sob o comando do duque de Sarria, assaltaram os muros do castelo e as casas que então se colavam às muralhas, causando extensos danos. Foram repelidas pelas forças portuguesas sob o comando do conde de Lippe.

Às vésperas da Guerra Peninsular, o trecho leste dos muros foi aproveitado para a construção do aquertelamento de um batalhão de infantaria. Nesse período repeliu as tropas napoleônicas, fase em que a região conviveu com nova ondas de saques e pilhagens.

No século XX, o castelo foi classificado como Monumento Nacional por Decreto publicado em 23 de Junho de 1910.[1] A partir da década de 1930 a Direcção Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais (DGEMN) iniciou-lhe extensa intervenção de consolidação e restauro, que compreenderam a inclusão de ameias em toda a extensão dos muros, a demolição do quartel oitocentista e de diversas edificações adossadas aos muros, bem como a reposição de troços desaparecidos de muralhas e a recente reconstrução da Porta da Traição.

Desde 1936, um museu histórico-militar está instalado nas dependências da torre de menagem (inicialmente apenas em um dos pavimentos), um dos mais movimentados do país.

Características

Castelo de Bragança: uma das janelas góticas.

O castelo, de planta ovalada, erguido na cota de 700 metros acima do nível do mar, é constituído por uma cerca ameada com um perímetro de 660 metros, reforçada por quinze cubelos. Os panos de muralhas, com espessura média de dois metros, envolvem o núcleo histórico da cidade, ocupando uma área de cerca de três hectares, e delimitam-lhe quatro espaços, orientados por dois eixos viários, cujo principal é a antiga rua da Cidadela. Em seu interior o visitante pode apreciar as edificações do Domus Municipalis (exemplar único no país da arquitectura civil românica e que se acredita tenha tido, primitivamente, as funções de cisterna), da Igreja de Santa Maria (ou de Nossa Senhora do Sardão) e o Pelourinho medieval. Nessa cerca, rasgam-se três portas (duas sob a invocação de Santo Antônio e a Porta do Sol, a Leste) e dois postigos (a Porta da Traição e o Postigo do Poço do Rei).

A principal porta de Santo Antônio, em arco de volta perfeita, entre dois torreões, é defendida por uma barbacã, na qual se situa a Porta da Vila, em arco ogival. No interior, na praça de armas, é possível observar as adaptações dos acessos e as plataformas destinadas à artilharia.

No setor Norte, onde se ergueram as instalações do Batalhão de Caçadores n° 3, destaca-se a Torre de Menagem, de planta quadrada, com 17 metros de largura, erguendo-se a 34 metros de altura, adossada à cerca. Em alvenaria de xisto, rocha abundante na região, nos cunhais e nas aberturas foi empregado o granito. O seu interior, onde se encontram o calabouço e a cisterna, divide-se em dois pavimentos, com salas cobertas por abóbadas de aresta, reforçadas por arcos torais. Primitivamente uma ponte levadiça acedia a porta em plano mais elevado, hoje substituída por uma escada externa, de alvenaria adossada à face Norte da sua couraça. Na face Sul, a meia altura da torre, encontra-se uma pedra de armas com o brasão da Casa de Avis. O topo é coroado por ameias com seteiras cruzetadas, balcões com matacães, com quatro guaritas cilíndricas nos vértices, dominando, na face Leste e na face Sul, duas janelas góticas maineladas. Uma cerca, reforçada por sete cubelos (três a Leste, três a Oeste e um a Sul) de planta circular, defendem o exterior da torre, delimitando um espaço aproximadamente retangular.

Castelo de Bragança, Portugal: Torre da Princesa.

Ainda pelo lado Norte da cerca exterior, junto a um dos cubelos, destaca-se a chamada Torre da Princesa, antigo Paço do Alcaide. Edifício de características residenciais (torre-alcáçova), a sua existência é cercada de histórias, uma das mais populares a Lenda da princesa moura. Em tempos históricos, afirma-se que foi habitada por D. Sancha, irmã de D. Afonso Henriques, a título de refúgio diante das infidelidades conjugais praticadas por seu esposo Fernão Mendes. Nela, também, esteve encarcerada D. Leonor, esposa do quarto duque de Bragança, D. Jaime, acusada (injustamente) de adultério pelo próprio marido. O duque acabou por assassinar a esposa, no Paço Ducal de Vila Viçosa, a punhaladas, a 2 de Novembro de 1512.

No setor sul, um saliente de planta quadrangular é fechado pelo chamado Poço del'Rei, estrutura quinhentista com a função de defesa de uma cisterna.

A lenda da Torre da Princesa

A tradição local refere que há muito, quando a povoação ainda era a aldeia da Benquerença, existiu uma bela princesa órfã, que ali vivia com o seu tio, o senhor do castelo. Esta princesa apaixonou-se por um nobre, valoroso e jovem cavaleiro, porém carente de recursos. Por esse motivo, o jovem partiu da aldeia em longa jornada em busca de fortuna, prometendo retornar apenas quando se achasse digno de pedir-lhe a mão. Nesse ínterim, durante anos a fio, a jovem recusou todos os seus pretendentes, até que o seu tio, impaciente, prometeu-a a um amigo, forçando-a ao compromisso.

Ao ser apresentada ao candidato do tio, a jovem confessou-lhe que o seu coração pertencia a outro homem, cujo retorno aguardava há anos. A revelação enfureceu o tio, que decidiu aumentar a coerção por meio um estratagema: nessa noite, disfarçou-se como um fantasma e, penetrando por uma das duas portas dos aposentos da princesa, simulando ser o fantasma do jovem ausente, afirmou-lhe com voz lúgubre, que ela estava condenada para sempre à danação, caso não aceitasse casar-se com o novo pretendente. Prestes a obter um juramento por Cristo por parte da princesa, milagrosamente abriu-se a outra porta e, apesar de ser noite, um raio de sol penetrou nos aposentos, desmascarando o tio impostor. Daí em diante, a princesa passou a viver recolhida na torre que hoje leva o seu nome, e as duas portas passaram a ser conhecidas como Porta da Traição e Porta do Sol, respectivamente.

Equipamentos

* Teatro Municipal de Bragança

O Teatro Municipal de Bragança é o principal teatro da cidade portuguesa de Bragança, no nordeste do país. A estrutura foi projetada pelo arquiteto português Filipe Oliveira Dias no ano de 2001, sendo já considerado uma das obras referência da arquitetura contemporânea portuguesa e a obra pública de maior expressão na cidade trasmontana. Faz parte da rede nacional de teatros portuguesa, conjuntamente com o Teatro Municipal de Vila Real, do mesmo autor.

















* Museu do Abade de Baçal



















* Museu Ibérico da Máscara e do Traje














* Centro Ciência Viva de Bragança















Clima

Bragança tem um clima temperado, com influências tanto continentais como atlânticas. O verão é tipicamente quente e seco e os dias costumam ser soalheiros, durante as ondas de calor a temperatura pode passar dos 35°C. Durante este período a precipitação é escassa e a maior parte da que cai é devido a trovoadas de fim de tarde. O inverno é longo, frio e húmido, é nesta estação que se encontram os meses mais chuvosos. Apesar disso, longos períodos com dias de sol não são incomuns. É das cidades portuguesas em que mais neva, no entanto esta pode variar bastante de ano para ano, de invernos com menos de 5 dias de neve (2007/2008) para invernos com mais de 20 dias (2008/2009). A 12 de Fevereiro de 1983 foi registada por uma estação meteorológica do IPB a temperatura de -17,5°C, a mais baixa registada em Portugal sob condições padrão.

Transportes

Estradas

* IP4
* EN15
* A4 (auto-estrada)

Aeroporto

Aeródromo de Bragança (codico BGC).

Comboio

Bragança não tem comboio desde o início da década de 1990 quando a linha do Tua foi encerrada.

Camionagem

A STUB é uma empresa que presta serviços de transporte públicos urbanos na cidade de Bragança. Tem atualmente dezasseis linhas para o espaço urbano e para a periferia.

Matéria realizada em janeiro de 2010 com os estudantes brasileiros ,que estudam em universidades federais do Brasil e estão a fazer intercâmbio no IPB (Instituto Politécnico de Bragança) em Bragança, Portugal.


Freguesias

As freguesias do concelho Bragança são as seguintes:

* Alfaião
* Aveleda
* Babe
* Baçal
* Calvelhe
* Carragosa
* Carrazedo
* Castrelos
* Castro de Avelãs
* Coelhoso
* Deilão
* Donai
* Espinhosela
* Faílde
* França
* Gimonde
* Gondesende
* Gostei
* Grijó de Parada
* Izeda
* Macedo do Mato
* Meixedo
* Milhão
* Mós
* Nogueira
* Outeiro
* Parada de Infanções
* Paradinha Nova
* Parâmio
* Pinela
* Pombares
* Quintanilha
* Quintela de Lampaças
* Rabal
* Rebordainhos
* Rebordãos
* Rio de Onor
* Rio Frio
* Salsas
* Samil
* Santa Comba de Rossas
* Santa Maria
* São Julião de Palácios
* São Pedro de Sarracenos
* Sé
* Sendas
* Serapicos
* Sortes
* Zoio



Matéria em construção...

MOQUECA CAPIXABA


















A moqueca capixaba é muito saborosa e mais leve que a baiana, pois não leva óleo de dendê. Nesta receita, você também aprende a fazer o pirão para acompanhar o prato.

Para a tintura de urucum

Ingredientes

300 g de sementes de urucum
1 l de óleo de canola

Modo de Preparo

1. Numa panela grande, coloque o óleo e as sementes de urucum. Leve ao fogo baixo e deixe ferver, mexendo sempre para misturar.

2. Quando o óleo começar a ficar avermelhado e as sementes ligeiramente pretas, retire do fogo.

3. Deixe esfriar e coe.

4. Coloque em vidro com tampa e guarde em um local seco e arejado.

Para a moqueca

Ingredientes

1 1/2 kg de badejo cortado em postas
3 tomates
3 cebolas
1 maço de coentro
1/2 maço de cebolinha
2 dentes de alho picados
3 colheres (sopa) de azeite de oliva
30 ml de tintura de urucum
100 ml de caldo de peixe (se for usar cubo, dissolva apenas 1)
suco de 2 limões
sal a gosto

Modo de Preparo

1. Coloque as postas de peixe num recipiente e tempere com sal e o suco de limão. Enquanto prepara os outros ingredientes, deixe o peixe marinando na geladeira. Os ingredientes do pirão e os do peixe podem ser preparados juntos.

2. Com uma faca afiada, corte os tomates ao meio e retire as sementes. Pique as metades em pedaços pequenos. Descasque as cebolas e corte cada uma delas ao meio. Em seguida, apóie cada metade numa tábua e corte em cubos. Lave as folhas de coentro, de cebolinha sob água corrente e seque bem. Pique as ervas.

3. Leve uma panela grande ao fogo baixo e acrescente o azeite e o óleo de urucum e deixe aquecer. Em seguida, acrescente a cebola e refogue por 2 minutos. Com uma escumadeira, retire metade da cebola e reserve.

4. Adicione metade do tomate picado e mexa bem com uma colher de pau. Em seguida, coloque as postas de peixe sobre a cebola e o tomate. Cubra as postas com a cebola reservada e o tomate restante.

5. Acrescente o coentro, o sal e o caldo de peixe. Tampe a panela e deixe cozinhar, em fogo baixo, por 10 a 15 minutos, sem mexer. Verifique os temperos e se o peixe está cozido.

Para o pirão

Ingredientes

3/4 xícara (chá) de farinha de mandioca
600 ml de caldo de peixe (se for usar cubo, dissolva apenas 1)
1/2 maço de coentro picado
1/2 cebola picada
1 tomate picado
30 ml de tintura de urucum
sal a gosto

Modo de Preparo

1. Numa panela média, leve a tintura de urucum ao fogo baixo. Quando aquecer, adicione a cebola e refogue por 2 minutos.

2. Acrescente o tomate e refogue por mais 1 minuto.

3. Junte o caldo de peixe e os temperos restantes e deixe o caldo ferver.

4. Em seguida, acrescente a farinha de mandioca aos poucos, mexendo com uma colher de pau sem parar.

5. Ajuste os temperos e sirva bem quente.

Fonte: panelinha

BATATAS AO MURRO


Ingredientes:

800g de batatinhas novas para cozer
sal
alho
azeite
sardinhas assadas na brasa para acompanhar

Preparação:

Cozer as batatas em água e sal, quando as batatas estiverem quase cozidas retirar do lume e deixar arrefecer um pouco.

Dar um murro em cada batata( eu uso o rolo da massa para dar a pancada) e colocar num tabuleiro com alho e azeite a gosto e vai ao forno a tostar.

Servir com um acompanhamento a gosto.

Fonte: ptitchef

FRANCISCO ALVES

MARTINHO DA VILA E NELSON GONÇALVES

DESGARRADA

HISTÓRIA DO RIO GRANDE DO NORTE

Historia do Rio Grande do Norte

(Por Genilson Medeiros Maia – Aluno do período 98.2)

Os holandeses mantiveram os primeiros contatos com a capitania do Rio Grande em junho de 1625 (CASCUDO: 1955), quando chegaram à Baía da Traição transportados por uma imensa esquadra comandada por Edam Boudewinj Hendrikszoon, que, não chegara a tempo para defender o domínio de Salvador, na Bahia.

Na ocasião, muitos dos marujos flamengos encontravam-se doentes, razão pela qual o comandante da esquadra procurou guarida para os mesmos em terra firme lá mesmo na Baía da Traição. Não encontrando um bom tratamento para os enfermos, pois deparou-se com muitos índios assustados com os visitantes, mas, não obstante, conseguiu observar as terras e principalmente a adesão de vários índios potiguares, que viajaram para a Holanda, de onde regressaram alguns anos ulteriores possuídos pela cultura holandesa tanto no que diz respeito ao idioma, ao credo e mormente ao ideário, para servir de peça chave quando do domínio holandês no Rio Grande, haja visto a facilidade com que conseguiram a adesão da indiaria potiguar aos fitos dos invasores.

A invasão do Rio Grande deu-se muito mais pela sua localização geográfica, servindo assim de ponto estratégico para o fortalecimento do domínio holandês no Brasil, e pela sua potencialidade no tocante ao fornecimento de provisão, sobretudo carne bovina aos moradores de Pernambuco, que pela sua produção açucareira ou até mesmo potencialidade nesta atividade econômica ou em outras atividades como a aurífera que também as interessava.

A estratégia usada para a invasão consistiu em, primeiro, obter informações sobre o poder de força lusa na capitania e, segundo, fazer o reconhecimento do litoral potiguar e buscar articulações com a indiaria. Isso se deu inicialmente em outubro de 1631 com o envio de uma grande expedição ao Rio Grande que terminou por não lograr êxito no tocante a invasão em si em razão da brava reação do então capitão-mor Cipriano Pita Porto Carreiro.

Uma outra expedição foi enviada em 1633 comandada pelos chefes militares Jan Corlisz Lichthardt e Baltazar Bijma, acompanhados de Mathijs van Keulen e Servaes Carpenter. Esta expedição aportou em Ponta Negra três dias depois de sua partida de Pernambuco, na manhã de 08 de dezembro do mesmo ano, e as tropas holandesas ajudadas pelos índios que viajaram à Holanda em 1625 avançaram sobre a Capitania sem encontrar resistência, chegando em Natal no período vespertino do mesmo dia, quando imediatamente partiram rumo ao Forte dos Santos Reis para combaterem as fracas forças portuguesas. Três dias de combates foi o bastante para que as forças portuguesas capitulassem, embora sob o protesto do capitão-mor do Forte Pero Mendes Gouveia, que se encontrava gravemente ferido. No mesmo dia da rendição os holandeses assumiram o controle do Forte tendo como comandante o capitão Joris Gastman, mudaram o nome da fortaleza para Castelo de Keulen, assim como o de Natal para Nova Amsterdã e começaram uma fase de domínio absoluto que ficou caracterizado pelo abandono, violência e rapinagem sobre os povoados então existentes.

Com a assunção do poder, os holandeses trataram de seguir as normas administrativas definidas em um regimento preparado pela Companhia das Índias Ocidentais antes mesmo da invasão a Pernambuco e posteriormente um outro trazido pelo Conde João Maurício de Nassau. Segundo estes documentos, os habitantes potiguares que aceitassem passivamente a dominação flamenga ficariam sãos de massacres e da destruição de seus bens. Quanto aos portugueses, o documento estabelecia que deveriam manter seus engenhos de cana-de-açúcar, e para tanto concedia-lhes liberdade de comércio desde que utilizassem seus navios para transportar os produtos comercializados. Os que não se sujeitassem a essa condição seriam obrigados a deixar o País e os seus bens eram confiscados.

Os holandeses, todavia, sempre dispensaram um tratamento especial aos índios, a quem chamavam de brasileiros. Os índios se configuravam como fortes aliados nas lutas contra os portugueses, que sempre tentaram escravizá-los. Eles, os índios, chegavam de certa forma a ser paparicados pelos holandeses na medida em que evitavam continuamente constrangê-los ou escravizá-los em trabalhos forçados e, ao contrário, procuravam educá-los e catequizá-los segundo à sua cultura e à sua religião cristã reformada.

No que se refere a organização administrativa os holandeses procuraram introduzir uma administração governativa igual à da metrópole e criaram as Câmara de Escabinos ou Juntas de Justiças e as Freguesias ou Comunas, as quais contavam com três membros sempre presididas pelo Esculteto que sempre era representado por um holandês. Aos índios também fora imposta essa forma governativa.

Durante esse domínio holandês (1633-1654) aconteceram massacres sanguinários em Ferreiro Torto, Cunhaú, Uruaçu, Extremoz e Guaraíras, quase sempre praticados pelos índios aliados aos novos invasores. A propósito, esse domínio holandês sobre boa parte do Nordeste do Brasil começou a dar sinais de fragilidade em 1638, quando da tentativa fracassada da conquista da Bahia, porém a sua longevidade deu-se muito mais por entendimentos políticos entre Portugal e Holanda que por superioridade das tropas flamengas sobre as portuguesas. A prova indelével disso é que quando o mestre de campo Luís Barbalho Bezerra partiu, em 1639, de Touros rumo à Bahia conseguiu seguidas vitórias sobre os holandeses, chegando, inclusive, a prender o comandante do Castelo de Keulen - Joris Gastman.

Fonte:

MAIA, G. (1998). A invasão holandesa no Rio Grande (resumo). História do RN n@ WEB [On-line]. Available from World Wide Web:




...E ASSIM NASCEU BRAGANÇA PAULISTA

Bragança Paulista
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.



Banda Marcial



"Cidade Poesia"



Brasão















Bandeira









Fundação: 24 de outubro de 1856 (155 anos)
Gentílico: bragantino
Prefeito(a): João Afonso Sólis (PSDB)-(2009–2012)
Bragança Paulista está localizado em: Brasil

Localização de Bragança Paulista no Brasil
22° 57' 07" S 46° 32' 31" O22° 57' 07" S 46° 32' 31" O
Unidade federativa: São Paulo
Mesorregião: Macro Metropolitana Paulista IBGE/2008
Microrregião: Bragança Paulista IBGE/2008
Municípios limítrofes: Atibaia, Itatiba, Jarinú, Morungaba, Pedra Bela, Pinhalzinho, Piracaia, Tuiuti e Vargem.
Distância até a capital: 88 km

Características geográficas
Área: 513,589 km²
População: 148 411 hab. Estimativa IBGE/2011
Densidade: 288,97 hab./km²
Altitude: 817 m
Clima: tropical de altitude Cwb
Fuso horário: UTC−3

Indicadores
IDH: 0,82 elevado PNUD/2000
PIB: R$ 2 186 404,536 mil IBGE/2008
PIB per capita: R$ 15 176,41 IBGE/2008

Bragança Paulista, oficialmente Estância Climática de Bragança Paulista, é um município brasileiro do estado de São Paulo. Localiza-se a uma latitude 22º57'07" Sul e a uma longitude 46º32'31" Oeste, estando a uma altitude de 817 metros. Sua população recenseada em 1º de Agosto de 2010 era de 146.663 habitantes.

História

Território


Como marco dessas bandeiras, foi erguida uma cruz, onde mais tarde seria implantada uma pequena capela, dando origem a um dos templos mais antigos da região, que ainda permanece: a Igreja Nossa Senhora Aparecida do Lopo.

No entanto, outras trilhas foram abertas, descendo pelo rio Jaguari, para descobrir pequenos veios de ouro no rio Camanducaia, atualmente banhando o município de Pedra Bela e em alguns pontos o município de Socorro. Essa trilha bem mais tarde se transformaria no antigo caminho Bragança – Pedra Bela.

Assim, já no século XVII, a Região Bragantina exercia papel importante na história do Brasil, por intermédio de bravos conquistadores: os Bandeirantes.

No século XVIII, esses caminhos começavam a ser povoados por aventureiros, pecuaristas que aproveitaram as planícies com ricas pastagens naturais para povoá-las com rebanhos bovinos e equinos.

Ainda nesse século, a Região Bragantina, acompanhando a evolução brasileira, se torna grande produtora de café, principal produto de exportação do Império Brasileiro. O clima adequado, a fertilidade dos solos nas elevações da Mantiqueira possibilitava a produção do café das variedades arábicas, que se tornaria famoso e muito procurado pelos importadores internacionais.

Em toda essa evolução, inúmeras fazendas da região tornaram-se modelos, não somente pela produtividade, mas pelo requinte de suas edificações. Muitos dos empresários rurais, antes vivendo em casebres ou choupanas, mais tarde, construíram verdadeiros palácios, reflexo do acúmulo do capital do café.

Para cumprir uma promessa, Inácia da Silva Pimentel e seu marido, Antônio Pires Pimentel, erguem uma capela em homenagem a Nossa Senhora da Conceição, numa colina à margem direita do Ribeirão Canivete (pequeno afluente do Rio Jaguari). A promessa, feita por Dona Inácia, era pela recuperação de Antônio Pires Pimentel, doente e desenganado pelos médicos. Com o passar do tempo foi surgindo ao redor da capela um pequeno povoado, fundado em 15 de dezembro de 1763 com o nome de Conceição do Jaguari.

Em 13 de fevereiro de 1765, o povoado é reconhecido oficialmente com o nome de distrito de Paz e freguesia de Conceição do Jaguari. Alguns dias depois, Conceição do Jaguari é elevada a condição de Paróquia, recebendo seu primeiro vigário.

Em 17 de outubro de 1767, Conceição do Jaguari é elevada a condição de vila com o nome oficial de Vila Nova Bragança, nome esse ligado a tradição Portuguesa, cuja dinastia durante séculos governou Portugal e o Brasil.

Em 1797, José Nogueira, Geraldo Nogueira e João Nogueira Bueno, viviam em Conceição do Jaguary (Bragança Paulista), onde na época existiam apenas 25 casas habitadas. Nesse ano, vários cidadãos, inclusive os Nogueira, assinaram uma petição, solicitando a emancipação do lugar.

Em 24 de outubro de 1856, a vila se emancipa de Atibaia recebendo o nome de Bragança.

Em 30 de novembro de 1944, para diferenciar-se da cidade do Pará de mesmo nome, Bragança passa a chamar-se Bragança Paulista.

Em 25 de agosto de 1956, quando da instituição do brasão do município, foram gravadas em seu 1º quartel , homenageando os fundadores, as armas da família Pimentel, que são: verde, com cinco vieiras de prata, em santor; bordadura de prata, carregada com oito cruzes póteas de vermelho.

Em função do excelente clima, em 28 de outubro de 1964, Bragança Paulista é elevada a categoria de estância climática.

Em 1991, os distritos de Vargem e Tuiuti se emancipam de Bragança Paulista.

Em 1994, Bragança Paulista deixa de pertencer a região de Campinas, para fazer parte da Região de Jundiaí.

A região bragantina está situada entre as estâncias climáticas conhecidas como Circuito das Águas.

Política

* Prefeito: João Afonso Sólis (Jango) (1º ADM= 2005/2008 após a cassação de Jesus Abi Chedid 2ª ADM= 2009/2012)
* Vice-prefeito: Luiz Gonzaga Pires Mathias (Gonzaguinha) (Eleito em 2008)
* Presidente da câmara: João Carlos Carvalho (2009/2010) (2011/2012)

Geografia

* Área: 513,59 km²
* Temperatura Média: 22º
* Precipitação anual: 1.600 mm
* Altitude: da cidade 817 m, média 850 m, máxima 1.700 m (Pico do Lopo)

Hidrografia

* Rio Jaguari
* Rio Jacareí
* Ribeirão Lavapés
* Ribeirão Anhumas
* Represas Jaguari e Jacareí (integrantes do Sistema Cantareira) com 50 km² de área coberta e 2,5 bilhões metros cúbicos de água.

Economia

Pescador: Fernando Morais | Peixe: Dourado | Peso: 10 kg | Data: 2/5/2006 | Local: Bragança Paulista - SP

* IDH Renda: 0,772

Comércio, escolas e faculdades compõem a maior parcela da economia local, seguidos por indústrias (celulose, alimentícia e eletrônica) e agricultura.



Turismo

Carnaval

O grupo especial é composto por 6 escolas de samba:

* GRCES Nove de Julho
* GRECES Acadêmicos da Vila
* GRFS Dragão Imperial
* GRES Caprichosos Saada Abi Chedid
* GRES Unidos do Lavapés
* GRES Sociedade Cultural Fraternidade

Demografia

* População Total: 146.663 (Censo IBGE 2010)

Dados do censo de 2010

População Total: 146.663

* Homens: 72.034
* Mulheres: 74.629
* Urbana: 142.174
* Rural: 4.489
* Eleitores: 93.835

Taxa de Natalidade: 1,88 por mulher

Infra-estrutura

* Índice de Desenvolvimento Humano (IDH-M): 0,820

Saúde

* Expectativa de vida: 73,08 anos
* IDH Longevidade: 0,801
* Mortalidade Infantil (até 1 ano): 12,57 por mil

Educação


* IDH Educação: 0,887
* Taxa de Alfabetização: 92,21%

Faculdades

* FATEC Jornalista Omair Fagundes de Oliveira
* Fesb,
* USF,
* IFSP,



Transporte Transporte Aéreo

* Aeroporto de Bragança Paulista

Ônibus Municipal (Urbano)

A cidade possui uma empresa que faz a ligação entre o movimentado centro da cidade aos demais bairros urbanos e rurais, o chamado transporte urbano. A empresa Nossa Senhora de Fátima Auto Ônibus Ltda. opera na cidade com tarifa atual de R$ 2,80. Parte de sua frota está adaptada para acessibilidade.

Ônibus Intermunicipais e Interestaduais

O terminal rodoviário de Bragança Paulista fica localizado na avenida dos Imigrantes nº 3700, no bairro do Matadouro.

* Nossa Senhora de Fátima Auto Ônibus: Suburbano - Tuiuti (Bairro do Passa Três), Vargem (Bairro do Guaraiuva).
* Expresso Metrópolis T.V.: Rodoviário - Tuiuti e Amparo.
* Rápido Fênix Viação: Suburbano - Itatiba e Jundiaí. / Rodoviário - Campinas, São Paulo (Rodovia dos Bandeirantes), Itatiba, Jundiaí.
* Viação Atibaia-São Paulo : Rodoviário - Piracaia e Joanópolis.
* Auto Viação Cambuí - Suburbano - Vargem e Extrema. / Rodoviário - Vargem, Extrema, Itapeva, Camanducaia (Monte Verde), Cambuí (Córrego do Bom Jesus, Paraisópolis, Bom Repouso), Estiva, Pouso Alegre.
* Viação Cometa : Rodoviário Piracicaba, Campinas, Extrema, Pouso Alegre, Caxambu, Juiz de Fora.
* Viação Santa Cruz: Rodoviário - Santos, São Bernardo do Campo, Extrema, Pouso Alegre, Santa Rita do Sapucaí, Itajubá, Conceição dos Ouros, Lambari, Três Corações, Borda da Mata, Piracicaba, Campinas, Juiz de Fora.
* Viação Util: Rodoviário - Lavras, Barbacena, Conselheiro Lafaiete.
* Brasil Sul Viação: Rodoviário - Londrina e Maringá.
* Auto Viação Bragança: Suburbano - Atibaia, Mairiporã, Pedra Bela, Pinhalzinho, Socorro, Lindóia, Águas de Lindóia. / Rodoviário - Atibaia, Mairiporã, Pedra Bela, Pinhalzinho, Socorro, Lindóia, Águas de Lindóia, São Bernardo do Campo, Osasco, São Paulo, Toledo, Munhoz, Bueno Brandão, Monte Sião, Ouro Fino. (Cambuí, Pouso Alegre e Varginha pega na rodovia Fernão Dias).

Rodovias

* Rodovia Fernão Dias BR-381 - São Paulo a Belo Horizonte
* Rodovia Capitão Barduíno SP-8 - Pinhalzinho, Pedra Bela, Socorro, Lindóia e Aguas de Lindóia, fazendo parte da BR 146, que liga Bragança Paulista a cidade de Patos de Minas.
* Rodovia Benevenutto Moretto SP-95 - Tuiuti, Amparo. Pedreira e Jaguariúna.
* Rodovia Alkindar M. Junqueira SP-63 - Itatiba (Jundiaí) (Campinas)
* Rodovia Padre Aldo Boline SP-63 - Piracaia
* Variante João Hermenegildo Oliveira - Liga Rod. Fernão Dias próximo a Vargem
* Rodovia D. Pedro I SP-65 - que liga a Rodovia Anhanguera no trecho Campinas à Rodovia Presidente Dutra no trecho Jacareí. A rodovia não passa por Bragança Paulista mas, corta a Estância de Atibaia, cidade Vizinha ao Sul.

Esporte

Futebol

O Bragantino é um dos raros times de futebol sediados em uma cidade de pequeno porte que compete na série B do Campeonato Brasileiro. O Bragantino é um time tradicional, tendo conquistado o campeonato paulista de 1990 e vice-campeão brasileiro em 1991, além dos títulos de campeão do brasileiro da série B e série C. Em nível amador a cidade possui um competitivo campeonato, onde se destacam times como FAC, Santa Luzia, São Lourenço e outros.

Bragantinos ilustres

* Antonio Cezar Peluso – Ministro do Supremo Tribunal Federal
* Cândido Fontoura – farmacêutico e criador do Biotônico Fontoura
* Cásper Líbero – jornalista
* Eduardo Pires – ator
* José Luís del Roio – político
* Nei – futebolista
* Rosi Campos – atriz
* Silva Leme – historiador
* Pintado - Futebolista

Referências

1. ↑ a b Divisão Territorial do Brasil. Divisão Territorial do Brasil e Limites Territoriais. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (1 de julho de 2008). Página visitada em 11 de outubro de 2008.
2. ↑ Distâncias entre a cidade de São Paulo e todas as cidades do interior paulista. Página visitada em 26 de janeiro de 2011.
3. ↑ IBGE (10 out. 2002). Área territorial oficial. Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Página visitada em 5 dez. 2010.
4. ↑ Estimativa Populacional 2011. Estimativa Populacional 2011. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (01 de setembro de 2011). Página visitada em 02 de setembro de 2011.
5. ↑ Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil. Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) (2000). Página visitada em 11 de outubro de 2008.
6. ↑ a b Produto Interno Bruto dos Municípios 2004-2008. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Página visitada em 11 dez. 2010.
7. ↑ http://noticias.portalbraganca.com.br/educacao/101-fatec/247-agora-e-oficial-fatec-de-braganca-paulista-se-chama-qjornalista-omair-fagundes-de-oliveiraq.html
8. ↑ http://www.ifsp.edu.br/lwp/workplace/!ut/p/.cmd/cs/.ce/7_0_A/.s/7_0_C2L/_th/J_0_9D/_s.7_0_A/7_0_ALH/_s.7_0_A/7_0_C2L
9. ↑ http://ligabragantina.com.br/

Matéria em construção...

RUI BANDEIRA

Música Popular


Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Música popular é qualquer gênero musical acessível ao público em geral. Distingue-se da música folclórica por ser escrita e comercializada como uma comodidade, sendo a evolução natural da música folclórica, que seria a música de um povo transmitida ao longo das gerações. Como o nome mesmo já diz, é a música do povo, oposta à chamada "música erudita" por ter o foco no intérprete e na performance numa determinada camada social.

O PREJUÍZO DE UMA UNHADA...

Você sabia, que ao passar a unha nas frutas para verificar se mesmas estão maduras, você está causando um enorme prejuízo a você mesmo? Naquele momento milhares de pessoas estarão repetindo isso em vários lugares, provocando o apodrecimento destas e consequentemente provocando o aumento de preço das mesmas e pior que isso, transmitindo doenças a outras pessoas.

INVASÃO AO VIETNAM(GUERRA DO VIETNAM)

O que é a Guerra do Vietnã ?



Introdução

A Guerra do Vietnã foi um conflito armado que começou no ano de 1959 e terminou em 1975. As batalhas ocorreram nos territórios do Vietnã do Norte, Vietnã do Sul, Laos e Camboja. Esta guerra pode ser enquadrada no contexto histórico da Guerra Fria.

Contexto Histórico

O Vietnã havia sido colônia francesa e no final da Guerra da Indochina (1946-1954) foi dividido em dois países. O Vietnã do Norte era, comandado por Ho Chi Minh, possuindo orientação comunista pró União Soviética. O Vietnã do Sul, uma ditadura militar, passou a ser aliado dos Estados Unidos e, portanto, com um sistema capitalista.

Causas da Guerra

Um bombardeiro norte-americano B-52 bombardeando cidades no Vietnã do Norte durante a Operação Linebacker II, em dezembro de 1972. Esta foi a última grande ofensiva americana na guerra, antes que o Acordos de Paz de Paris fosse assinado.

A relação entre os dois Vietnãs, em função das divergências políticas e ideológicas, era tensa no final da década de 1950. Em 1959, vietcongues (guerrilheiros comunistas), com apoio de Ho Chi Minh e dos soviéticos, atacaram uma base norte-americana no Vietnã do Sul. Este fato deu início á guerra.
Entre 1959 e 1964, o conflito restringiu-se apenas ao Vietnã do Norte e do Sul, embora Estados Unidos e também a União Soviética prestassem apoio indireto.

Intervenção militar dos Estados Unidos

Em 1964, os Estados Unidos resolveram entrar diretamente no conflito, enviando soldados e armamentos de guerra. Os soldados norte-americanos sofreram num território marcado por florestas tropicais fechadas e grande quantidade de chuvas. Os vietcongues utilizaram táticas de guerrilha, enquanto os norte-americanos empenharam-se no uso de armamentos modernos, helicópteros e outros recursos.

Invasão norte-vietnamita

No final da década de 1960, era claro o fracasso da intervenção norte-americana. Mesmo com tecnologia avançada, não conseguiam vencer a experiência e patriotismo dos vietcongues. Para piorar a situação dos Estados Unidos, em 1968, o exército norte-vietnamita invadiu o Vietnã do Sul, tomando a embaixada dos Estados Unidos em Saigon. O Vietnã do Sul e os Estados Unidos responderam com toda força. É o momento mais sangrento da guerra.

Protestos e o fim da guerra

No começo da década de 1970, os protestos contra a guerra aconteciam em grande quantidade nos Estados Unidos e em quase todo o mundo, tal as cenas chocantes na mídia. Jovens, grupos pacifistas e a população em geral iam para as ruas pedir a saída dos Estados Unidos do conflito e o retorno imediato das tropas. Neste momento, já eram milhares os soldados norte-americanos mortos no conflito. A televisão mostrava as cenas violentas e cruéis da guerra.

Sem apoio popular e com derrotas seguidas, o governo norte-americano aceita o Acordo de Paris, que previa o cessar-fogo, em 1973. Em 1975, ocorre a retirada total das tropas norte-americanas. É a vitória do Vietnã do Norte.

Resultados da Guerra

O conflito deixou mais de 1 milhão de mortos (civis e militares) e o dobro de mutilados e feridos. A guerra arrasou campos agrícolas, destruiu casas e provocou prejuízos econômicos gravíssimos no Vietnã.

O Vietnã foi reunificado em 2 de julho de 1976 sob o regime comunista, aliado da União Soviética e hoje é um país pacífico e progressista com um povo muito educado e orgulhoso de sua cultura, apesar da interferência lixo-cultural da Internet e da mídia de influência ocidental !

Fonte(s):http:suapesquisa

VILA NOVA DE POIARES - TERRA DA CHANFANA

História de Vila Nova de Poiares
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.




Bandeira de Vila Nova de Poiares



A História de Vila Nova de Poiares é a história de um concelho, como muitos outros, em que é difícil deslindar com precisão a sua origem. Esta circunstância, deve-se a variadas razões: para uns a falta de documentos é notória. Para outros, deve-se à sua estrutura geográfica, que acabou retardando sua concentração urbana, tornando mais difícil encontrar seus objetos de estudos.
Na verdade, “Poiares” foi durante muito tempo uma zona e não uma localidade. As Terras de Poyares, estendiam-se, numa zona não facilmente demarcada, por vales e serras. O topónimo Poiares encontra ainda outras utilizações pelo território Português, o que pode surgir como problema aos olhos mais desatentos. Convém frisar que se trata do “Poiares de Coimbra” visto ter pertencido durante séculos ao termo desta cidade.

Mapa de Vila Nova de Poiares

A própria origem do topónimo, tem constituído uma dificuldade para os investigadores, na medida em que se discutem várias possibilidades da origem do vocábulo “Poiares”. Alguns autores têm discutido esta matéria, mas parece encontrar-se uma certa complementaridade entre as interpretações (FERRÃO, 1905; JÚNIOR, 1978 e SERRÃO, 2001). Assim, o vocábulo ter-se-á originado a partir da antiga forma verbal “poyar”, cujo significado seria “por, assentar, pousar, desembarcar, etc.” (FERRÃO, 1905: 11), ou “subir, trepar ou ‘fazer poyo’”, isto é, subir a um lugar alto donde se aviste a paisagem (SERRÃO, 2001: 14). A primeira das hipóteses aponta como explicação o fato das Terras de Poyares constituírem uma vasta área deserta em que o poyar, isto é, o assento, o local de descanso durante a caminhada, o local de desembarque escasseava, no entanto, aqui e ali apareciam os poyar (ou poyares?). Como certamente, terá sido a Albergaria de Poiares, em Santa Maria de Arrifana, ou Vila Chã (actualmente São Miguel de Poiares). Para a segunda hipótese explicativa, o termo “Poiares” significava um lugar de acesso a sítios(lugares) altos. O maior historiador português, Hermano Saraiva, no seu programa de televisão dedicado ao concelho de Vila Nova de Poiares, aponta ainda uma outra hipótese: a de “poiares” ter evoluído desde “padalares”, passando por “paaares”. Explica que existe um documento do século IX em que aparece o topónimo Padalares e que as leis da evolução fonética apontam para este tipo de evolução (SARAIVA, 2002).

De fato, não existem dúvidas sobre a origem deste topónimo bem como o seu significado, pelo que poderemos considerar válidas todas as observações anteriores, a menos do caso único de "padalares" que se trata de uma desviante, mal dita, mal entendida ou mal escrita à época, mas com a mesma origem. Existem vários locais no território português com esta designação, pelo que não se trata de um caso fortuito. Assim, devemos deixar à toponímia o acerto deste nome. Como muitos nomes, é mais um que resulta da geografia ou orografia dos locais onde se aplica. O vocábulo Poiares é o mesmo que poiais ou Poiais, plural de poial, e que se descreve como um lugar ou local relativamente mais alto onde se pousa(m) alguma(s) coisa(s) ou pessoa(s); a evolução provável a partir da raiz e na escrita moderna será: Podi+al > Podi+al+es (plural) > Poiales (este já existente no português arcaico) > Poiares; a evolução de Poiais é fácil de admitir.

Pré-História

O vale e serras circundantes, onde se localiza atualmente o concelho de Vila Nova de Poiares, terão tido ocupação desde o período Neolítico, como prova a existência do Dólmen de S. Pedro Dias, localizado na Serra com o mesmo nome.

Da Antiguidade Clássica aos alvores da Nacionalidade

Mas, terá sido após a romanização, que terá tido maior importância, mercê das vias militares, que por aqui passavam. Na verdade, atravessavam estas terras duas vias militares: a que ligava Coimbra à Egitânia, passando por Carvalho, Santo André de Poiares e Ponte de Mucela e a que ligava Tomar a Tondela, atravessando estas terras em S. Miguel de Poiares e em Ponte de Mucela, onde havia uma importante ponte romana sobre o Rio Alva. Se recorrermos à toponímia (basta lembrar o nome de algumas localidades do concelho como “Moura Morta”) e acrescentarmos a existência de algumas lendas em que se fala invariavelmente de “Mouras”, encontramos também a possibilidade de por aqui terem vivido Muçulmanos. Para além disso, estão também documentados combates entre Cristãos e Mouros em Mucela, que terá sido completamente destruída pelos Muçulmanos em 1231. Temos fontes documentais, provando que já no século VIII havia pelo Chão de Poiares várias localidades que foram doadas ao Mosteiro de Lorvão pelo rei Ordonho II das Astúrias, como sejam “no subúrbio de Coimbra a vila chamada Algazala, bem como outros vilares junto do rio Mondego chamados Lauredo e Sautelo”, as quais corresponderiam aos lugares de Algaça, Louredo e Soutelo actuais. Outros documentos da época referenciam ainda outros lugares que ainda hoje existem como Vale de Vaíde, Vale de Afonso, Vale de Lobo, entre outros. Às Terras de Poyares está também ligada uma lenda de D. Afonso Henriques (1º rei de Portugal) ou, pelo menos, uma das suas versões. Com efeito, a lenda conta-nos, que el-rei alcançara um vil cardeal (o qual o havia excomungado, assim como à cidade de Coimbra e ao Reino) “em hum lugar a que chamão a Vimieira, que he a par de Poyares caminho da Beira” Este pequeno excerto de uma lenda, dá-nos duas pistas fundamentais, pois todas as lendas têm fundos de verdade, a saber: Em primeiro lugar, atesta que o topónimo “Poiares” era já utilizado ainda antes da nacionalidade e não para designar uma localidade, mas uma zona, tal como havíamos concluído. Em segundo lugar, mostra a o importância das vias de comunicação que cruzavam estas terras, pois eram quase obrigatórias para quem pretende-se viajar entre Coimbra e o interior das Beiras ou o resto da Península. Tal fato, confirma a necessidade de existência dos poyar nesta região.

Albergaria de Poiares

É sobre a Albergaria de Poiares, que mais documentação, desta época anterior e dos primeiros tempos da nacionalidade, há das Terras de Poyares. As albergarias desta época eram casas pias, localizadas junto a estradas importantes ou a instituições religiosas e ligadas a estas, que ajudavam os peregrinos e viajantes, principalmente os mais pobres. Desempenhavam um importante papel na assistência pública, servindo de hospitais de caridade e eram no início da nacionalidade, mercê da grande instabilidade militar, normalmente controladas pelas rainhas. A “Albergaria de Poiares” terá sido fundada no sítio de Arrifana, devido à ação da rainha D. Mafalda, esposa de D. Afonso Henriques, nesta época, como afirma o Prof. Doutor Veríssimo Serrão. No entanto, o mesmo autor e na mesma obra afirma: “a implantação da albergaria deu-se no sítio de Vila Chã, hoje identificada com São Miguel de Poiares, embora outros autores a preferiam colocar no lugar de Arrifana.” Temos conhecimento de uma Carta de Foral dada pela rainha D. Dulce, esposa de D. Sancho I, à Albergaria de Poiares e ao Convento de São Miguel, em Maio de 1195: “Em nome de Samta e Emdepartida Trindade eu a Raynha dona Doce a vos frei Joan mestre da allbarguaria do Poiares e a todolos moradores dese mesmo convemto de Sam Miguel também aos moradores e povoradores que hahy moram como aos que vierem fasemos carta de poduravel fermidom de bom foro perduravel para sempre pello qual ajades e posuades e pobredes a sobredita erdade em pas. Feita a carta de comfirmasão e de firmidõe no mês de Maio da Era de mil dusemtos e trimta e tres annos. Eu a Rainha dona Dose a vos frei Joane de allberguaria de Poiares emsembra e com meus irmãos que a mandamos escrever e com as nosas propias mãos a roboramos.” (cit. em SOARES, 2002: 10). Com esta Carta de Foral provamos a existência da Albergaria de Poiares e a sua ligação ao Convento de São Miguel, que terá existido na localidade que hoje tem esse nome, tendo assim ligações a uma instituição religiosa como muitas outras albergarias. Esta proximidade ao convento de São Miguel poderá ter sido também espacial e, se assim fora, parece que ganha consistência a ideia de alguns que afirmam ter-se a Albergaria de Poiares localizado em Vila Chã (atual São Miguel de Poiares)
Do mesmo ano de 1195, data um outro documento em que é referido o nome de Frei João da Albergaria de Poiares. Trata-se da outorga do foro e costumes de Évora aos povoadores de S. Vicente da Beira, por parte da mesma rainha D. Dulce, em que se dá a estes povoadores o direito de utilizar a Albergaria de Poiares. Deve igualmente referir-se que D. Sancho I concedeu no seu testamento de 1209 à Albergaria de Poiares 200 maravedis, o que mostra a importância da albergaria . É também referido nas inquirições de 1258, ordenadas por D. Afonso III que “D. Aldonça ou D. Dulce, esposa de D. Sancho I, comprou o Ervedal, e seu termo para fazer presente à Albergaria de Poiares”, a qual depois de alguma instabilidade terá pertencido a D. Teresa, filha de D. Sancho I, que lhe deu foral “Datum apud Monasterum de Celis Mense Januario, sub era 1249 da Era de Cristo]”. Quando D. Teresa morreu, a Albergaria de Poiares passou para os bens da coroa, para depois D. Afonso III a trocar pela vila de Arronches que pertencia ao Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra, no ano de 1264 . No entanto, o Prof. Doutor Veríssimo Serrão menciona, em “Um Passeio pela História de Poiares”, o carinho de D. Afonso III à Albergaria de Poiares, citando a carta régia de 20 de Abril de 1264: “Tomo em minha encomenda e sob a minha defensão a albergaria de Poiares com todos os seus habitantes e possessões e herdades e gados e com todas suas coisas.” (cit. em SERRÃO, 2001: 17-18). A Albergaria teria, mais tarde, regressado à coroa, mercê de legislação de D. Dinis, que restituía ao Estado alguns bens que estavam dependentes da Igreja.
Desde a Idade Média, até ao século XIX nada mais há escrito sobre a Albergaria de Poiares, à excepção de umas lápides encontradas no início do século XIX, uma delas ainda existente, servindo de ombreia da porta da sacristia da Igreja Matriz de Arrifana. No entanto, sabemos que na sessão de 25 de Abril de 1837 da, então, recém criada Câmara Municipal de Poiares foi presente um requerimento do vereador Joaquim Fernandes da Cunha, de S. Miguel de Poiares, em que pede os seus direitos enquanto cirurgião residente na Albergaria de Poiares. É-nos assim possível afirmar, que em meados do século XIX a Albergaria de Poiares ainda existia, possivelmente, num local diferente do original.

Séculos XV e XVI
Um documentário com testemunhos de vida ligados ao rio Mondego, do barqueiro mais antigo ainda vivo às lavadeiras, pescadores e pastores, estreia a 14 de Agosto na Exposição Mundial de Saragoça, Espanha, disse o realizador Tiago Pereira.

Referente ao século XV temos também alguma documentação sobre algumas povoações da Chã de Poiares. Nomeadamente, sabemos que no reinado de D. Pedro a administração da Justiça em Poiares passa do Mosteiro de Santa Cruz para o Município de Coimbra e que a Peste Negra não terá afetado esta região, visto ter aumentado a população. Do século XVI sabemos, por exemplo, que foi nomeado escrivão das sisas em Arrifana de Poiares, João Martins, corria o ano de 1520. Segundo fontes escritas daquele século, nomeadamente tombos dos Mosteiros de Lorvão, Santa Cruz e Santa Clara e da Universidade de Coimbra, grande parte das Terras de Poyares eram ocupadas por domínios senhoriais e nelas se espalhavam várias casas religiosas. A Casa dos Frades da Concha, localizada no atual lugar de Póvoa da Abraveia, e o Convento de São Miguel de Poiares, localizado no antigo lugar, são disso exemplos. Destas fontes podemos ainda identificar os proprietários da restantes terras, alguns deles nobres, e perceber as relações do Antigo Regime que se estabeleceram em Poiares entre estes senhores, eclesiásticos na sua maioria, e os pobres camponeses. Também do século XVI possuímos a primeira contagem oficial de “vizinhos” levada a cabo pelo Estado. No entanto, esta contagem não compreendeu todo o território do atual concelho, apenas persistem valores de quatro lugares. Devemos ainda referir a existência dos livros paroquiais das várias freguesias, referentes a esta época

Séculos XVII e XVIII

Do período posterior à Restauração, em 1640, dispomos de alguma documentação, designadamente relativa à incorporação de homens nos batalhões defensivos das fronteiras, à vida de alguns notáveis naturais de Poyares ou aos poucos processos do Tribunal do Santo Ofício abertos para pessoas que por estas terras viviam
Os habitantes das Terras de Poyares dos século XVII e XVIII continuam a ser “simples colonos ou servos da gleba, e não proprietários livres e independentes.” Na verdade, em vários tombos do Mosteiro de Santa Maria de Lorvão são bem definidos os laços senhoriais, que este “Senhor” eclesiástico estabelecia com os camponeses. O Regime Feudal parece estar em pleno nas Terras de Poyares desta época, controlado por Senhores Feudais, quer do Clero, quer da Nobreza. Já do século XVIII datam diversas escrituras assinadas pela Universidade de Coimbra e por vários carpinteiros, douradores e pedreiros, a fim da realização de obras nas Igrejas Paroquiais de São José das Lavegadas, de São Miguel de Poiares e de “samta maria de arrifana de Pojares”. Quanto à Igreja Paroquial de Poiares (Santo André) guarda gravadas várias datas: no arco do corpo da Igreja temos de um lado 1684 e do outro 1742 e na torre, no relógio de sol, 1744. Nas Invasões Francesas, principalmente na terceira, teve Poiares muita importância em termos estratégicos, que aliás já anteriormente lhe era reconhecida pelo governo de Sebastião Carvalho e Melo, pois serviu de primeira linha de defesa da cidade de Coimbra, possuindo uma capitania-mor. Com efeito, já em 1765 o governo de Marquês de Pombal rejeitara a eleição de um certo capitão-mor. No entanto, esta posição estratégica não valeu a Poiares um dos mestres de ler, escrever e contar que o Despotismo Iluminado distribuiu pelo país, após a expulsão dos Jesuítas . Tal situação, deve ter-se devido ao fato de Poiares não ser ainda concelho. Ao período do Despotismo Esclarecido, pertence a iniciativa de realizar o “Dicionário Geographico do Reyno de Portugal”, que hoje se afigura como fonte importantíssima (e que é necessário explorar) para a História Local. Neste dicionário encontramos variadas informações acerca da região que hoje constitui o concelho, como sejam a população, as produções mais abundantes, as condições gerais de vida da população, etc. Desta importante fonte, consta “A terra se chama o concelho de Vila Chã de Poyares [atual São Miguel de Poiares, visto a Igreja Matriz descrita ser a que ainda hoje se encontra nesta atual sede de freguesia] hua das sete varas do distrito e Albergaria de Poyares que he termo, comarqua e Bispado de Coimbra, fica na Provincia da Beyra e comprehende a freguezia de São Miguel de Poyares [atual freguesia de São José das Lavegadas? Uma hipótese a considerar, visto esta freguesia ter sido desanexada da atual freguesia de São Miguel de Poiares, antiga Vila Chã de Poiares]”. Nesta fonte depreende-se a pouca importância que teria Santo André de Poiares, que virá a ser sede de concelho, em relação a Vila Chã de Poiares (atual São Miguel de Poiares) e Santa Maria da Arrifana. Do período das invasões francesas data outra documentação importante produzida por um militar francês que inspecionou a estrada que de Coimbra se conduzia para o interior das Beiras, tendo passado por vários lugares das Terras de Poyares. Também deste período datam outras informações relativas à destruição causada pelas invasões.

Criação do concelho de Santo Andre de Poyares

Durante as lutas entre absolutistas e liberais da primeira metade do século XIX, Poiares e alguns dos seus ilustres filhos, terão tido alguma importância nesta região do país, estando, aquando do “Regimen do Terror Absolutista”, do lado dos liberais. Assim, a recompensa a Poiares, pelos serviços prestados durante a guerra civil, foi concedida pelo Governo Setembrista, de Passos Manuel, no âmbito de uma reorganização administrativa efetuada em 1836 – estava, então, criado o concelho de Santo André de Poyares . Corria o reinado de D. Maria II. A área do concelho de Poyares era, no entanto, bastante diferente da atual. Com efeito, o novo concelho compreendia as terras “na margem esquerda do Mondego, desde a foz da ribeira de Poiares, com exclusão de uns pequenos povoados, até à serra do Carvalho; na margem direita do Ceira, compreendendo o lugar de Segade, que hoje é de Miranda; Ribeira de Covellos, formando uma linha sinuosa, que passava em Monte dos Lobos, dava para Poiares Valle da Clara, Couchel e metade de Framillo, fronteira esta que ainda hoje se mantem; a freguezia de Serpins desde Valle de Madeiros, Lavegadas, Povoa, até a Lomba d’Alveite, comprehendendo as Almas da Feira, em toda a margem direita do Ceira, fazia parte deste concelho. A linha que parte do Olho Marinho a Mucella conserva-se atualmente quase inalteravel, porém desde o Barreiro até Valle de Maior, Valle do Meio e Outeiro Longo, toda a freguezia de Friumes pertencia ao primitivo concelho de Poiares.” Esta nova circunscrição administrativa era rica por natureza, quer em termos económicos, quer humanos e terá sido bem orientada pelos seus políticos, o que terá sido razão para os elogios do Governo Civil de Coimbra e para a inveja dos concelhos limítrofes, mais influentes a nível nacional . Tal situação, ocasionou a regressão espacial do concelho, sendo-lhe retiradas em 1855, a freguesia de Friúmes, para o concelho de Penacova, parte da freguesia de Serpins, para o concelho da Lousã, e parte da freguesia de Semide, para o concelho de Miranda do Corvo. Há, no entanto, quem afirme que o concelho de Poiares terá sido mesmo integrado no da Lousã em 1855, devido à ação da Junta Geral do Distrito de Coimbra. Ao que parece, esta notícia não foi bem recebida em Poiares, pois o apoio da população ao opúsculo intitulado Duas palavras em justa defeza do concelho de Poyares no districto de Coimbra, de autoria do Dr. Antonino Ferreira Lima, foi quase total. Corria o ano de 1857. Em Janeiro de 1867 terá tido papel predominante José Dias Ferreira, natural de Pombeiro, à época integrado no concelho, e que foi chamado a fazer parte do ministerio, na restauração do concelho que tinha sido suprimido no mês anterior, tendo integrado o concelho de Penacova . Nesta altura, já tinha sido construído o edifício dos Paços do Concelho (construído em 1865), o qual era visto como símbolo da autonomia municipal. No entanto, em 1878 o concelho de Poiares é suprimido e as suas terras integradas no concelho de Penacova, embora este fato não seja referido por outros investigadores. Com efeito, Dias Ferrão (1905) relata as obras efetuadas pela vereação e o fato do investimento da Câmara Municipal entre 1867 e 1887 ter sido superior a 25:000$000, assim como, a reputação dos funcionários municipais, frequentemente requisitados para outros concelhos do distrito. Na verdade, a época da Regeneração foi uma época de desenvolvimento económico das Terras de Poyares, como se depreende da investigação do Professor Doutor José Amado Mendes, da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra 2001). Entretanto, a 8 de Setembro de 1874 foi fundada a mais antiga instituição do concelho que ainda se mantém em atividade – a Filarmónica Fraternidade Poiarense . A partir de 1888 a administração municipal começa a ser menos eficaz e, por outro lado, há uma centralização da administração pública por parte do ministerio do conselheiro João Ferreira Pinto Castello-Branco, o que ditará a supressão do concelho em 1895. Após a supressão do concelho (a última Ata de reunião da Câmara Municipal de Poiares de 1895 data de 18 de Setembro, embora o concelho tenha sido legalmente extinto, segundo o mesmo livro de atas que consultámos, a 7 de Setembro), o seu antigo território foi dividido pelos concelhos de Penacova e Lousã.

Restauração definitiva do concelho

Hospital no Bairro das Necessidades
Ainda que o concelho tivesse sido extinto, os poiaristas tinham esperança na sua restauração e não deixavam de querer ajudar o concelho a progredir. Assim, foi em 1897 que surgiu a ideia, por cinco dedicados poiaristas residentes na cidade de Santos (Brasil), de equipar Poiares (que de certo ia recuperar a autonomia administrativa a breve trecho) com um Hospital de Beneficência, o qual representa uma das mais importantes obras dos finais do século XIX, início do século XX no concelho de Poiares, tendo sido inaugurada em 1909. Por decreto de 13 de Janeiro de 1898 dá-se a Restauração definitiva do Concelho de Poiares. Vivia-se numa “situação progressista”, tendo sido o responsável pela reorganização administrativa, que trouxe a restauração do concelho de Poiares, José Luciano de Castro, líder dos Progressistas, depois da intervenção do deputado Júlio Ernesto da Lima Duarte, entre outros. O Concelho de Poiares foi restaurado, mas não com a mesma área com que tinha sido criado em 1836, em vez disso ficou com a área que tinha antes da supressão de 1895, acrescentando-se-lhe a localidade de Moura Morta, da freguesia de Lavegadas . Restaurado o concelho foi, novamente, chamado à Presidência da Câmara Municipal, José Henriques Simões, proprietário, residente nos Moinhos, que lá se manteve até à instauração da República em 1910. Esta mesma vereação, a que José Henriques Simões presidia, recebeu em 1901 do poiarista Alfredo Montenegro, presidente da Commissão Iniciadora do Hospital de Beneficência Poyarense, um importante donativo: “livros, jornaes e folhetos, e bem assim as respectivas estantes, que possuia na sua casa da Louzã, a fim de que tudo depois de convenientemente catalogado se intalle n’uma salla apropriada d’este edificio municipal, facultando-se a sua leitura e consulta mediante necessário regulamento sobre a denominação de ‘Bibliotheca Publica e Popular’.”. No entanto, ao que parece, em 1905 ainda não existia Biblioteca Pública em Poiares. Entretanto, por alvará de 22 de Março de 1899 do Governador Civil do Distrito de Coimbra, João José D’Antas Rodrigues, foi legalmente aprovada a constituição da Irmandade de Nossa Senhora das Necessidades, a que seria entregue, depois de concluído, o Hospital de Beneficência Poiarense.

Elevação da sede de concelho a Vila

Já de 15 de Junho de 1905 data a ata da sessão em que “Deliberou a Câmara por unanimidade, representar ao Governo de Sua Magestade no sentido de ser dado o nome de Poiares às povoações de Santo André, sede d’este concelho, e Aldeia-Nova, que se acham quasi ligadas, pedindo também os foros de villa para as referidas povoações que ficarão a denominar-se – villa de Poiares” . Como aliás, sugeria Dias Ferrão no seu livro sobre o concelho publicado uns meses antes. Devido a este ofício, ou não, o certo é que por portaria de 17 de agosto de 1905, o pretendido pela Câmara Municipal aconteceu mesmo: Santo André e Aldeia Nova passam a chamar-se Vila Nova de Poiares, adquirindo também a sede do Concelho de Poiares os foros de Vila. Corria o reinado de D. Carlos. Porquê Vila Nova de Poiares e não Vila de Poiares, como se sugeria? Terá sido uma questão pragmática: para que se não confundisse esta nova vila com outras a norte do país. Este fato, não parece ter constituído um problema para os poiaristas, visto que a 21 de outubro do mesmo ano a Câmara recebe “um telegrama da Comissão Iniciadora do Hospital de Benificencia Poiarense, com sede em Santos (Brasil) felicitando Poiares pela elevação da sede de concelho à cathegoria de villa.” , isto é, o que interessava estava conseguido.

Dos alvores a meados do Século XX

Em 1906, através da oferta de um poiarista, desta vez residente no concelho, são finalmente reunidas algumas condições para concretizar o abastecimento público de água à sede de concelho, bem como a outras localidades, próximas dela, e ao Hospital de Beneficência Poiarense, cujas obras prosseguiam a bom ritmo. Na verdade, a Câmara Municipal analisa na sua sessão de 11 de Outubro de 1906 “um officio do Eycelentissimo Sr. Doutor António Eduardo de Souza Godinho, de S. Miguel d’este concelho” em que deseja o “melhoramento do abastecimento d’água na sede de concelho, occoreu-me, d’acordo com minha mulher, offerecermos ao municipio uma nascente d’água que possuimos n’um predio à Nogueira, limite de Venda-Nova”, impondo condições, como por exemplo, “quarta que da mesma água se desvie a agua necessaria para abastecimento do Hospital de Beneficência Poiarense” . No entanto, como se depreende das mesmas atas da vereação, o processo burocrático foi-se arrastando pelos anos de 1907, 1908, não estando ainda a obra totalmente concluída em 1909. Neste ano de 1909, mais precisamente a 27 de Julho foi inaugurado o Hospital de Beneficência Poiarense, obra muito relevante para o concelho. Quanto à Proclamação da República Portuguesa em Poiares, esta apenas ocorreu a 10 de Outubro de 1910, tendo sido proclamada por “Doutor Alfredo Lobo das Neves, médico do partido municipal, Augusto Cesar de Figeiredo, proprietário, Armando Simões Mathias, aluno do quinto anno juridico da Universidade e Ulpiano Antonio Montenegro, Professor official da escola do sexo masculino da sede de concelho”. Em 1938 recebeu Vila Nova de Poiares as suas armas municipais, as mesmas que, pela primeira vez, representaram o concelho em 1940 na Exposição do Mundo Português, em Lisboa e as que se mantêm na atualidade com a seguinte descrição: “Brasão: de prata, ao centro duas andorinhas de sua cor em direções opostas, ladeadas por dois pinheiros bravos de verde frutados, troncados e arrancados de negro. Em chefe realçada a ouro, centra-se uma abelha. Coroa mural de prata de quatro torres. Listel branco, com a legenda a negro Vila Nova de Poiares. Bandeira: Brasão sobre o fundo verde. Cordão e borlas dos mesmos esmaltes. Haste e lança de Ouro. Selo: Circular tendo ao centro o brasão sem indicação de cores e metais, tudo envolvido por dois círculos concêntricos, onde corre a legenda Câmara Municipal de Vila Nova de Poiares.” (SOARES, 2002: 302). No início da década de cinquenta do século passado foi construído o Jardim Municipal que veio requalificar um dos largos emblemáticos de Vila Nova de Poiares – o Largo da República, que é rodeado pelo edifício dos Paços do Concelho e pela Igreja Matriz de Poiares (Sto. André) e que é considerado o “centro histórico” da vila. A construção deste jardim foi custeada pelo benemérito “poiarista” Bernardo Martins Catarino, emigrante de sucesso no Brasil, tendo sido inaugurado a 12 de Agosto de 1951. O seu estado atual resulta de obras de beneficiação do início dos anos 90 do século XX. De 1952 data uma importante reforma administrativa (o Decreto-Lei 38.886 de 29 de Agosto de 1952, que veio por ordem nas fronteiras das freguesias do concelho. Ao que parece a divisão das freguesias era muito complexa, acontecendo mesmo que uma localidade cercada totalmente por uma freguesia pertencesse a uma outra. Detinha a presidência da Câmara Municipal, à época, o Dr. Augusto Henriques Simões, igualmente dirigente de outras instituições do concelho, cujo mandato se prolongou por 12 anos e que fora antecedido por individualidades estranhas ao concelho. Um acontecimento que ficou registado na memória coletiva Poiarense foi o do dia 8 de Agosto de 1953: “uma grande caravana de carros, trazendo à frente um piquete de Polícia de Trânsito em motocicletas, transportando um valioso donativo para o Hospital, com géneros e dinheiro angariado no Porto e arredores pelos Srs. Casimiro Dias Ferreira, António Dias Ferreira, Jaime Pedroso Lima, Saul Duarte de Carvalho, Joaquim Ferreira e José Ferreira Lima e outros.” Outro acontecimento marcante para os Poiarenses e os Portugueses, na sua generalidade, já que a nefasta notícia foi amplamente ventilada pela comunicação social, foi o de 1 de Julho de 1955: um desastre de aviação na Serra do Carvalho (elevação com 430 metros de altitude) em que perderam a vida oito pilotos aviadores, que comemoravam o dia da Aviação. No local foi erguido um grande cruzeiro em memória dos pilotos falecidos .


Referências

* Livros de Actas da Câmara Municipal do Concelho de Poiares de 1895 e de 1898 a 1912 (livros n.º 22 a n.º 27). Arquivo da Câmara Municipal de Vila Nova de Poiares
* Estatutos da Irmandade de Nossa Senhora das Necessidades de Vila Nova de Poiares * Penacova: Gráfica de Penacova, 1986
* Jornal da Lousã. Semanario Republicano 14º Anno, n.º 686 e 15º Anno, n.os 723, 734, 735, 736, 740 * Lousã: Typ. Louzanense, 1909
* Jornal de Penacova Anno VIII, n.o 402 (03.07.1909) Penacova: Typ. Penacovense
* O Poiarense. Semanario Independente Anno I, n.os 9, 17, 19, 23, 31 e Anno III, n.º 125 * Vila Nova de Poiares: Typ. Louzanense, 1909 e 1911
* FERRÃO, José Maria Dias – Concelho de Poiares. Memoria historica, descriptiva, biographica, economica, administrativa e critica * Lousã: Typ. Louzanense de J. Ribeira dos Santos, 1905
* JÚNIOR, Manuel Leal – Vila Nova de Poiares. Monografia * Coimbra: Atlântico Editora, 1978
* LIMA, Antonino Ferreira – Duas palavras em justa defeza do concelho de Poyares no districto de Coimbra * Coimbra, 1857
* MASCARENHAS, Teresa e SOUSA, Ana Macedo e – Vila Nova de Poiares – Cem Anos de História * Oeiras: Edições Golfinho, 1999
* SANTOS, Ana Maria Monteiro dos – O Dólmen de S. Pedro Dias (Vila Nova de Poiares) * Vila Nova de Poiares, 1997
* SANTOS, Pedro Miguel Carvalho – “Crónicas da História Local. Poiares no Século XIX – Um Nascimento Difícil” O Poiarense, n.º 196 * Vila Nova de Poiares: FIG, 2002
* SANTOS, Pedro Miguel Carvalho – “Subsídios para a História de Vila Nova de Poiares. ‘Contributos para a sua História’” Arganilia. Revista Cultural da Beira-Serra * Arganil, 2001, pp. 23–40
* SARAIVA, José Hermano – Horizontes da Memória. Ares de Poiares * Lisboa, 2002
* SERRÃO, Prof. Doutor Joaquim Veríssimo – Vila Nova de Poiares: Um Passado com Futuro * Vila Nova de Poiares: Rui Gonçalves Guedes, 2001
* SOARES, Jaime Carlos Marta (Coord.) – Vila Nova de Poiares: Um Passado com Futuro II * Vila Nova de Poiares: Edições Época de Ouro, 2002

Vila Nova de Poiares
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Brasão de Vila Nova de Poiares



Coordenadas: 40° 13' N, 8° 15' W
Paços do Concelho (Câmara Municipal)
Gentílico: Poiarense
Área: 83,82 km²
População: 7 281 hab. (2011)
Densidade populacional: 86,86 hab./km²
N.º de freguesias: 4
Presidente daCâmara Municipal: não disponível
Fundação do município(ou foral): 1836
Região: (NUTS II) Centro
Sub-região: (NUTS III) Pinhal Interior Norte
Distrito: Coimbra
Antiga província: Beira Litoral
Orago: Santo André
Feriado municipal: 13 de Janeiro
Código postal: 3350
Endereço dos Paços do Concelho: Largo da República
3350-156 Vila Nova de Poiares
Sítio oficial www.cm-vilanovadepoiares.pt
Endereço de correio electrónico cmvnp@mail.telepac.pt

Câmara Municipal de Vila Nova de Poiares e seu Presidente Jaime de Marta Soares, o Autarca mais antigo de Portugal e que nunca perdeu uma eleição.



Vila Nova de Poiares é uma vila portuguesa, localizada no Distrito de Coimbra, Região Centro e sub-região do Pinhal Interior Norte, com cerca de 3. 800 habitantes.

É sede de um município (classificado como concelho de 3.ª ordem) com 83,82 km² de área e 7 281 habitantes (2011), subdividido em 4 freguesias.


Parte antiga de V. N. Poiares


História de Vila Nova de Poiares

Vila Nova de Poiares é uma vila de fundação recente, uma vez que apenas a 17 de agosto de 1905 as povoações de Santo Andre de Poyares e Aldeia Nova viram o seu nome alterado para Vila Nova de Poiares, recebendo nessa ocasião, os foros de Vila.

Chafariz de V. N. de Poiares no centro da Vila--Onde antigamente se lavava roupa e algumas pessoas apanhavam água potável para consumo doméstico

Nora A Tirar Água para Regar os Campos


Evolução demográfica

População do concelho de Vila Nova de Poiares (1849 – 2011)
1849 1900 1930 1960 1981 1991 2001 2011
6 848 7900 7763 7518 6649 6161 7061 7281

Marchinhas de Vila Nova de Poiares


Património
Capela de Nossa Senhora das Necessidades
Capela de Santo António (São Miguel de Poiares)
Dólmen de São Pedro Dias
Igreja Matriz de Santa Maria da Arrifana
Igreja Matriz de São José das Lavegadas
Igreja Matriz de São Miguel de Poiares
Igreja Matriz de Vila Nova de Poiares
Monumento "O Cristo"
Paços do Concelho de Vila Nova de Poiares
Ponte de Mucela

Geografia

Vila Nova de Poiares é um dos 17 concelhos do distrito de Coimbra e compreende quatro freguesias: Santo André de Poiares, Arrifana, São Miguel de Poiares e Lavegadas. A distância da sede do concelho a Coimbra (sede de distrito) é de 27 km, tendo como principais acessos a Estrada da Beira (EN 17) e o IP 3 (Itinerário Principal que liga, entre outras localidades, as cidades de Coimbra e Viseu). Com apenas cerca de cem quilómetros quadrados, 7457 habitantes (2006) e 3438 edifícios (casas) (censo 2001), Vila Nova de Poiares situa-se no centro do distrito, sendo confrontado a norte pelo concelho de Penacova, a este pelos concelhos de Arganil e Góis, a sul pelos concelhos de Lousã e Miranda do Corvo e a oeste pelo concelho de Coimbra. O concelho do Pinhal Interior Norte é constituído por um vale rodeado pelas serras da Lousã, Bidueiro, São Pedro Dias (estendendo-se apenas um pouco além desta) e Carvalho(nesta serra de Poiares aconteceu o maior acidente aéreo a jato da aviação mundial por volta de 1956, quando de uma esquadrilha de 12 aeronaves, 06, se chocaram em pleno ar) e, nas suas fronteiras noroeste e nordeste, é banhado pelos rios Mondego e Alva, respectivamente. Esta situação geográfica ímpar determina um clima igualmente único com frequentes nevoeiros, chuvas e temperaturas relativamente baixas no Inverno, contrastando com as temperaturas veraneantes, por vezes, muito altas.

Organização Política e Administrativa

Administração Municipal

À semelhança de todos os municípios portugueses, Vila Nova de Poiares possui órgãos de poder autárquico:

Assembleia Municipal

Composta por 19 membros (4 Presidentes das Juntas de Freguesia e 15 eleitos diretamente pelos cidadãos eleitores do município).

Das eleições autárquicas de Outubro de 2009 resultou uma Assembleia Municipal constituída por 12 membros (9 eleitos diretamente) pelo PSD (Partido Social Democrático) e 3 eleitos diretamente) pelo PS. (Partido Socialista). A Assembleia Municipal é presidida pela social democrata Teresa Carvalho.

Câmara Municipal

Composta por 5 vereadores (sendo um deles Presidente da Câmara Municipal) eleitos diretamente pelos cidadãos eleitores do município.

Das eleições autárquicas de Outubro de 2009 resultou uma Câmara Municipal constituída por 3 vereadores do PSD e 2 vereadores do PS. A Câmara Municipal é presidida pelo social democrata Jaime Carlos Marta Soares, que permanece no cargo desde Abril de 1974, sendo atualmente o autarca em Portugal com maior número de mandatos.

Freguesias

As 4 freguesias do concelho de Vila Nova de Poiares são as seguintes:

Arrifana
Lavegadas
Santo André de Poiares
São Miguel de Poiares

Outros

O concelho de Vila Nova de Poiares faz parte da Comarca de Penacova, que por sua vez depende do Círculo Judicial de Coimbra.

A Repartição Fiscal de Vila Nova de Poiares é classificada como de 2.ª Classe.

Em termos eclesiásticos (Igreja Católica), a Unidade Pastoral de Vila Nova de Poiares, que compreende as paróquias de Santa Maria, São José das Lavegadas, São Miguel e Santo André de Poiares, integra o Arciprestado de Penacova, o qual se insere na Região Pastoral Centro da Diocese de Coimbra.



Heráldica

Armas: Escudo de prata, com duas andorinhas de sua cor acompanhadas por dois pinheiros bravos de verde frutados de sua cor, troncados e arrancados de negro. Em chefe uma abelha de negro realçada de ouro. Coroa mural de prata de quatro torres. Listel branco, com os dizeres em maiúsculas: «VILA NOVA DE POIARES», de negro.

Bandeira: de verde, cordões e borlas de prata e verde. Haste e lança de ouro.

Selo: Circular tendo ao centro o brasão sem indicação de cores e metais, tudo envolvido por dois círculos concêntricos, onde corre a legenda Câmara Municipal de Vila Nova de Poiares.

Geminações

Vila Nova Poiares encontra-se geminada com as seguintes localidades:

* Douchy-les-Mines (França);
* Mielec (Polónia);
* Liquiçá (Timor-Leste);
* Mansoa (Guiné-Bissau);
* Lichinga (Moçambique);
* Vila do Maio (Cabo Verde);
* Caué (São Tomé e Príncipe);
* Hüngen (Alemanha) - geminação em preparação.




Feiras e Romarias

* Feriado Municipal - 13 de Janeiro (Restauração Definitiva do Concelho)
* Mercado Semanal às Segundas-feiras
* Festas do Concelho, em honra de Nossa Senhora das Necessidades, padroeira do concelho, em Vila Nova de Poiares, no 2.º Domingo de Agosto
* Festas de Vale de Vaíde, em honra de Nossa Senhora das Preces - 3º Domingo de Agosto
* Festas de Arrifana - 4.º Domingo de Agosto
* Festas de São Miguel de Poiares - 1.º Domingo de Setembro
* Poiartes - Feira Nacional de Artesanato - 3.ª fim de semana de Setembro

Culinária
Vila N. de Poiares possui uma rica e variada culinária, mas seu prato mais famoso é sem dúvida a famosa Chanfana.



ACIDENTE DE AVIAÇÃO NA SERRA DO CARVALHO

Foi há 58 anos, no dia 26 de Julho de 1954, que o maior acidente de aviação da Força Aérea Portuguesa, ocorreu, na Serra do Carvalho, em Vila Nova de Poiares.
Oito dos doze aviões a jato F-84, que seguiam em direção à base da Ota, para as celebrações do 2.º aniversário da Força Aérea Portuguesa, (FAP) despenharam-se na Serra do Carvalho, tendo morrido oito pilotos dos 12 que formavam a esquadrilha. Meio século depois, a Câmara Municipal de Vila Nova de Poiares, em parceria com a FAP, inaugurou um monumento em homenagem aos pilotos.
Uma forma de assinalar, marcar e manter viva a memória histórica do acidente ocorrido naquela serra de Poiares.
«Passados 50 anos não podíamos deixar de lembrar o dia, e a lembrança é uma homenagem séria, com muito respeito pelos jovens pilotos que pereceram no acidente e por respeito às suas famílias», disse Jaime Soares, presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Poiares, naquele 26 de junho de 2005 na inauguração de um monumento aos aviadores mortos no acidente de 1º de julho de 1955 na Vila de Poiares, estendendo também a homenagem à própria FAP, «uma das melhores instituições do país».
O monumento, localizado numa nova rotunda de Vila Nova de Poiares, é constituído por oito colunas metálicas encimadas com “asas”, representando cada um dos aviadores que perdeu a vida no trágico acidente, o maior da FAP em termos de aviões envolvidos.
A obra é da autoria dos arquitetos da Força Aérea Portuguesa (FAP), cabendo à autarquia criar as infra-estruturas necessárias à colocação do monumento.
A inauguração deste monumento, teve lugar às 15h00 daquele domingo de 2005 e foi marcado pelo descerramento de uma placa, altura em que o local foi de novo sobrevoado por quatro aviões F-16.
Presentes naquelas cerimônias, que foram também as cerimônias de homenagem às FAC, estiveram presentes, o Chefe de Estado Maior da Força Aérea, o general Taveira Martins, bem como outros oficiais generais e instituições representativas do concelho de Vila Nova de Poiares.
À semelhança dos anos anteriores, a data foi também assinalada com a já habitual missa de ação de graças e sufrágio pelos mortos da Força Aérea, na Serra do Carvalho, local onde já existe uma capela em honra de Nossa Senhora do Ar e um monumento, ambos construídos pela autarquia de Poiares.

Posted by Hello

Capelinha na Serra do Carvalho e fotos dos 08 pilotos mortos




O F84 - ACIDENTE DA SERRA DE CARVALHO - ANIVERSÁRIO FAP
O F-84 entrou ao servido da Força Aérea Portuguesa (FAP) em Janeiro de1953. Foi colocado na antiga Base Aérea Nº.2, na Ota, formando a primeira unidade operacional de aviões de combate a jato de Portugal - a Esquadra 20. No ano seguinte nasceu a Esquadra 21, ficando ambas enquadradas no Grupo 201 (Grupo Operacional de Aviação de Caça).
Em 1 de julho de 1955 deu-se um dos mais lamentáveis acidentes de aviação militar em Portugal, quando oito deste aparelhos, em voo de formação, embateram contra uma serra na localidade de Carvalho, concelho de Vila Nova de Poiares, perecendo 08 dos 12 pilotos que compunham a esquadra.
A partir de 1958, os F-84 começaram a ser substituídos na função de defesa aérea, pelos F-86 Sabre, passando a ser utilizados sobretudo na função de ataque ao solo.
Em 1961, parte dos F-84 foi enviada para a Base Aérea Nº9, em Luanda, onde formaram a Esquadra 91. A partir dessa base foram utilizados em combate em Angola, na Guerra do Ultramar até 1974. Nesse período, um destacamento de F-84, esteve estacionado na Base Aérea Nº10, na Beira, em Moçambique, para defesa do porto daquela cidade, por ocasião da independência da Rodésia.
No total, a FAP dispôs de 125 aviões, sendo o último abatido em combate em 1974.

O ACIDENTE AÉREO NA SERRA DO CARVALHO

HINO DA FORÇA AÉREA

Força Aérea Portugal!
Juventude audaz, valente
Nobre povo sem igual
Rumo firme sempre em frente!

Quer de noite, quer de dia
Sulcando o céu profundo
Com rasgos de galhardia
Os rumos que tem o Mundo!

Força Aérea! Força Aérea!
Sobre a terra, sobre o mar
Alma lusa, vida etérea
Subindo supremo altar
Vigilante e imortal!

Alerta homens do ar!
Alerta, alerta, voar!

Garantindo Portugal!

Hoje, dia 1 de Julho de 2011, comemora-se o 59º aniversário da Força Aérea Portuguesa, que neste dia do ano de 1952, foi constituída como ramo independente das Forças Armadas.

Este dia está também, infelizmente, ligado a uma das páginas mais negras da história da Força Aérea, pois foi no dia em que se comemorava o seu 3º aniversário, 1 de Julho de 1955, que ocorreu o mais trágico e lamentável acidente da sua história, que vitimou oito pilotos, sendo considerado um dos maiores do género, a nível mundial, atendendo ao número de aviões envolvidos.
Um F-84 Thunderjet da FAP

Naquele dia fatídico, doze aviões F-84 Thunderjet, comandados pelo capitão Rangel de Lima, dirigiam-se em formação para a Base Aérea da Ota, para participar nas comemorações do 3º aniversário da FAP, quando pelas 10 horas da manhã o desastre aconteceu.

Segundo o Diário “as beiras online” de 4 de Julho de 2005 e de acordo com Aniceto Ferreira de Carvalho, que na altura do acidente tinha 20 anos e era mecânico da FAP, “os aviões eram doze ao todo e iam a voar em formação. Iam quatro à frente, quatro atrás mas mais baixo, por causa do remoinho (movimento do vento), e outros quatro ainda mais baixo. Nesse dia estava nevoeiro e só os primeiros quatro, nos quais se incluía o capitão Rangel de Lima passaram a serra; os restantes oito embateram no terreno, tendo os seus pilotos tido morte imediata”.

Monumento de homenagem aos pilotos falecidos. Os seus nomes estão gravados na base.















Perpetuando a memória dos pilotos falecidos, foi erguido pela Câmara Municipal de Vila Nova de Poiares, um monumento no local do acidente, assinalando um acontecimento que deixou a Força Aérea, as famílias dos pilotos e todo o país envolto num manto de luto.

Para reforçar o simbolismo do local a autarquia construiu ainda uma capela em honra de Nossa Senhora do Ar e, na passagem dos cinquenta anos sobre o desastre, em 2005, foi inaugurado um monumento numa rotunda da vila, feito em parceria com a Força Aérea Portuguesa, para assinalar, marcar e manter viva a memória histórica do acidente ocorrido naquela serra.

Pensado por um arquitecto das FAP, o monumento a que se deu o nome de “Voo dos Anjos”, é constituído por oito colunas (numa alusão directa aos oito aviões que se despenharam vitimando os respectivos pilotos), encimadas por um vidro azul céu e alguns pares de asas, uns abertos e outros fechados, a fazerem referência ao levantar e aterrar dos aviões.
"O Voo dos Anjos", monumento construido para assinalar o 50º aniversário do acidente. Foi colocado numa rotunda à entrada de Vila Nova de Poiares.

Mais alto sobe a Cruz de Cristo
Por vós elevada até ao céu
Vós sois o sol rasgando as trevas
Vós sois asas a brilhar nos céus!

Este acidente aconteceu a cerca de três dezenas de quilómetros da zona onde vivo e, apesar de ainda não ter nascido quando ele ocorreu, lembro-me, quando era criança, de ouvir os adultos falar sobre este acontecimento que pôs em estado de choque as populações da zona.

Poiares recebe Cerimónias da Força Aérea para assinalar o 50º Aniversário do acidente aéreo da Serra do Carvalho
O 50º Aniversário do Acidente Aéreo da Serra do Carvalho foi assinalado em Vila Nova de Poiares com a inauguração do monumento "Voo dos Anjos", feito em parceria com a Força Aérea Portuguesa, para assinalar, marcar e manter viva a memória histórica do acidente ocorrido naquela serra, o mais trágico da Força Aérea Portuguesa e também o maior do género a nível mundial.

O programa das cerimónias começou logo pelas 11H00, na Serra do Carvalho, onde teve lugar a Missa de Ação de Graças e Sufrágio pelos Mortos da Força Aérea. A Missa teve caracterização militar com um terno de clarins a executar vários toques nos momentos mais marcantes da cerimónia.
Após a missa foram depositadas algumas coroas de flores no monumento existente no local, altura em que ocorreu ainda uma demonstração aérea com 4 aviões F-16.
Às 15H00 foi inaugurado, numa rotunda em Vila Nova de Poiares, o monumento "Voo dos Anjos", constituído por oito colunas encimadas por ‘asas’ representando cada um dos aviadores que pereceram no trágico acidente. No momento em que era descerrada a placa do monumento, o local foi de novo sobrevoado por 4 aviões F-16. Recorde-se que foi no fatídico dia 1 de Julho de 1955, por ocasião dos festejos do Dia da Aviação que o trágico acidente ocorreu. Oito dos doze aviões, que compunham a formação comandada pelo Capitão Rangel Lima, chocaram-se na Serra do Carvalho, ficando despedaçados e os corpos dos infelizes aviadores reduzidos a pequenos fragmentos. Eram 10 horas da manhã quando tudo aconteceu. Perpetuando a memória dos pilotos falecidos, foi erigido pela Câmara Municipal um monumento no local do acidente, assinalando um acontecimento que deixou a Força Aérea, as famílias e o país envolto num manto de luto. Para reforçar o simbolismo do local a Autarquia construiu uma capela em honra de Nossa Senhora do Ar e este ano, 50 anos depois do trágico acidente, o infausto acontecimento vai ser novamente assinalado, com a inauguração de um monumento numa rotunda em Vila Nova de Poiares. As cerimónias da Força Aérea contaram com a presença do Chefe de Estado Maior da Força Aérea, General Taveira Martins, entre outros Oficiais Generais e também de instituições representativas do concelho de Vila Nova de Poiares.

Rua Herois de Quimbele - Antiga Ladeira de Aldeia Nova
Autor: Portuguese_eyes














Fundo da V. N. de Poiares
Autor: portuguese_eyes















Lago do Jardim















Jardim de V. N. de Poiares
Autor: CidonioRinaldi






















Avenida Manuel Carvalho Coelho
Autor: Barragon






















Avenida dos Bombeiros Voluntários
Autor: Barragon




















Monumento ao Cristo na Ladeira de Aldeia Nova
Autor: joaopseco


















Nêsperas(ameixas) da Quinta do Neves em Poiares












Vista de Penacova para Rio Mondego, e parque de campismo.











EB1 Vila Nova de Poiares
(284105)
Obs. Foi nesta escola, que fiz meu curso primário
Sob administração do professor Caldeira...








Mensagem aos poiarenses

A esta querida Vila, onde passei minha infância, e da qual guardo inesquecíveis recordações, embora nascido no Rio de Janeiro, presto esta singela homenagem, esperando retribuir um pouco tudo aquilo que dela recebi, através de sua gente tão simples e hospitaleira, que junto com sua paisagem, seus costumes e tradições, muito contribuiram para a formação de meu carácter e filosofia de vida.

Obrigado Vila Nova de Poiares! Obrigado povo irmão de Poiares!

Jorge Pedroso de Lima,
Fundador do cclbdobrasil.blogspot.com.
 
 


Matéria em construção...