A HISTÓRIA DO FUTEBOL CLUBE DO PORTO

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

FCP
Nome: Futebol Clube do Porto
Alcunhas: Frutistas, Dragões, Tripeiros
Mascote: Dragão
Fundação: 28 de Setembro de 1893(116 anos)
Estádio: Estádio do Dragão
Capacidade: 52.000 lugares
Presidente: Jorge Nuno Pinto da Costa
Treinador: André Villas Boas
Competição: Primeira Liga
2009-2010: 3º posição

O Futebol Clube do Porto (também conhecido por FC Porto, Porto e pelo acrónimo: FCP) é um clube desportivo português da cidade do Porto fundado em 1893. É considerado pela IFFHS o 12º melhor clube de todos os tempos. O FC Porto é o clube com maior número de títulos do futebol português, contabilizando 120 troféus oficiais: (Séniores: 2 Taças Intercontinentais, 2 Ligas dos Campeões Europeus, 1 Taça UEFA / Liga Europa, 1 Supertaça Europeia, 24 Campeonatos Nacionais, 4 "Campeonatos de Portugal" (prova precursora da Taça de Portugal), 15 Taças de Portugal, 17 Supertaças Nacionais, 1 Liga Intercalar; Juniores: 19 Campeonatos Nacionais; Juvenis: 19 Campeonatos Nacionais; Iniciados: 13 Campeonatos Nacionais; Infantis: 2 Campeonatos Nacionais). Os rivais Sport Lisboa e Benfica e Sporting Clube de Portugal contam com 116 Títulos e 84 Títulos, respectivamente. Foi penta-campeão de futebol e possui ainda o enea-campeonato em hóquei.



História

O clube foi fundado no dia 28 de Setembro de 1893 por António Nicolau d'Almeida sob o nome Foot-ball Club do Porto, um comerciante de vinho do Porto que descobriu o futebol nas suas viagens à Inglaterra. A fundação do Foot-ball Club do Porto foi notícia nos jornais da época e o evento mais significativo desta primeira e breve existência do clube foi uma partida contra o Club Lisbonense, com o alto patrocínio do Rei D. Carlos, disputada no Porto no dia 2 de Março de 1894 e na qual cada clube representou a sua cidade. Contudo, poucos dias depois da partida ouvir-se-ia falar do FC Porto pela última vez no século XIX; António Nicolau d'Almeida acedeu ao pedido da futura esposa, que considerava o futebol uma modalidade demasiado violenta, e afastou-se do clube que entrou num período de letargia.

Doze anos depois, em 1906 José Monteiro da Costa regressou de Inglaterra fascinado pelo mesmo desporto que encantara o seu amigo há mais de uma década e resolveu criar uma equipa de futebol. Foi então que António Nicolau d'Almeida lhe falou do projecto que iniciara em 1893, e José Monteiro da Costa não hesitou. Membro de uma associação denominada Grupo do Destino, sugeriu aos seus colegas que embarcassem com ele na aventura, ao que a maioria acedeu. Terminava o Grupo do Destino e renascia o FC Porto, em Agosto de 1906, assumindo desde logo uma faceta de clube eclético, no qual se praticavam também atletismo, boxe, cricket, halterofilismo, pólo aquático e natação.

O seu primeiro campo, o Campo da Rua da Rainha (que data do ano de refundação do clube), foi o primeiro campo relvado em Portugal. O FC Porto foi pioneiro também na internacionalização: foi a primeira equipa portuguesa a receber um conjunto estrangeiro (o Real Fortuna de Vigo, em 1907) e a primeira equipa a deslocar-se ao estrangeiro (a Vigo, em 1908). O primeiro título oficial do palmarés portista surge em 1912: é a Taça José Monteiro da Costa, o Campeonato do Norte de Portugal (de futebol), criado em homenagem ao refundador do FC Porto.

Ainda que forçada (pela construção de uma fábrica no espaço do antigo recinto), a mudança para o Campo da Constituição em 1912 correspondeu a uma significativa melhoria das instalações. Simultaneamente, o FC Porto crescia a nível desportivo, tendo vencido a primeira prova de âmbito nacional na história do futebol português: o Campeonato de Portugal de 1922. Nesse mesmo ano, o futebolista Simplício, também artista gráfico, conjugou o antigo símbolo do FC Porto com as armas da cidade do Porto, dando origem ao actual emblema do clube, datando da mesma altura o Hino do FC Porto, com letra de Heitor Campos Monteiro e música do Maestro António Figueiredo e Melo. O constante aumento do número de sócios e a introdução de novas modalidades (ginástica em 1910, basquetebol e hóquei em campo em 1926, râguebi em 1928, andebol de onze em 1932 e ténis de mesa em 1937) contribuíam também para o crescimento do clube.

Em meados dos anos trinta o FC Porto conhecia uma dimensão tal que o Campo da Constituição já parecia pequeno demais - começaram então os planos para a construção de um novo estádio. Como este demoraria década e meia a surgir, foi necessário procurar uma solução temporária, passando o FC Porto a jogar alguns jogos no campo emprestado do Sport Progresso (Amial) ou do Académico (Estádio do Lima).

Em 1945 o FC Porto tinha cerca de 8 mil sócios e o alargamento a novas modalidades prosseguia: bilhar e pesca desportiva em 1940, voleibol em 1943, ciclismo em 1945, campismo em 1951 e hóquei em patins em 1955. Entretanto, a equipa de futebol passava 15 anos sem títulos, entre 1941 e 1955; eram as outras modalidades, nomeadamente o andebol de onze e o ciclismo, que se encarregavam de ir aumentando o palmarés do clube. O futebol, porém, mesmo não vencendo competições oficiais, foi responsável pela mais significativa adição à sala de troféus do FC Porto na altura: em 1948 venceu o Arsenal, considerada a melhor equipa do mundo, no Estádio do Lima. Apesar de ter sido apenas um amigável, sócios e notáveis ofereceram ao clube um troféu com mais de 300 quilos, 130 dos quais em prata maciça.

O ansiado novo estádio foi inaugurado em 1952. Chamava-se Estádio do Futebol Clube do Porto, mas ficou para a história como Estádio das Antas. Inicialmente apenas um estádio, foi-se transformando ao longo dos anos num verdadeiro complexo desportivo, com a construção de uma piscina, dois pavilhões e outras instalações essenciais à prática das várias modalidades do clube.

O bom período que permitiu a quebra do jejum em 1956 (e logo com uma dobradinha, a primeira) e a conquista do título de 1959 foi sol de pouca dura para o futebol portista: avizinhava-se novo período negro, desta vez de 18 épocas. Mais uma vez, foram sobretudo o andebol (de onze e agora também de sete) e o ciclismo a trazer alegrias aos adeptos. Nos anos 1960 a actividade foi alargada aos desportos motorizados em 1960 e ao xadrez em 1967.

O afastamento dos títulos no futebol seria quebrado em 1978 pelo treinador José Maria Pedroto, "o Mestre", com Jorge Nuno Pinto da Costa como chefe do departamento de futebol e Américo de Sá na presidência. No ano seguinte, uma nota negativa: depois do ténis, do râguebi e do pólo aquático terem ficado pelo caminho, o andebol de onze cessa a actividade no clube; foram 28 títulos nacionais em 40 edições do campeonato, uma existência gloriosa de uma modalidade que praticamente não deixa rasto em Portugal nos dias de hoje.

Em 1982 Jorge Nuno Pinto da Costa sobe à presidência do FC Porto, marcando uma viragem definitiva na história do clube. Em termos desportivos, o FC Porto conquista nesse mesmo ano o seu primeiro título internacional: a Taça das Taças de hóquei em patins. Dois anos depois, chega à final da mesma competição em futebol, que perde contra a Juventus. O hóquei em patins, que até 1982 não contava com qualquer título - nacional ou internacional - fez da Taça das Taças o primeiro passo de uma caminhada rumo ao topo em Portugal e no Mundo. Volta a vencer a Taça das Taças em 1983, conquista um pentacampeonato entre 1982 e 1987 e sagra-se campeão da Europa em 1986 e em 1990. No atletismo, Aurora Cunha soma títulos, sagrando-se tricampeã do mundo de estrada (1984/85/86). Em 1987 veio a glória no futebol, com a vitória na Taça dos Clubes Campeões Europeus (em Viena, contra o Bayern de Munique, com um inesquecível golo de calcanhar de Rabah Madjer), na Taça Intercontinental (contra o Peñarol de Montevideu) e na Supertaça Europeia (contra o Ajax). Também a nível interno o FC Porto começava a desenhar um domínio que se prolonga até aos dias de hoje.

Mas o crescimento do clube revelava-se também sob outras formas, como a criação da Loja Azul (1983), da Revista Dragões (1985) e da secção de desporto adaptado (1986), e ainda o rebaixamento do relvado do Estádio das Antas (1986), aumentando significativamente a sua capacidade (o que já havia sucedido em 1976 aquando da construção das bancadas da maratona). Nessa altura o número de sócios já ultrapassava os 50 mil. Contudo, outras duas modalidades são extintas nessa mesma década - o ciclismo e o hóquei em campo, respectivamente em 1983 e 1989.

A nível institucional, o clube sofreu fortes transformações nos anos 1990 com a criação da FC Porto, Futebol, SAD, e da FC Porto, Basquetebol, SAD, sociedades comerciais que passaram a gerir o futebol e o basquetebol do clube, respectivamente. Foram ainda criadas a PortoSeguro, a PortoComercial e a PortoMultimédia, embora em termos desportivos mais três modalidades tenham sido abandonadas: voleibol (1991), ténis de mesa (1995) e xadrez (1998).

A Futebol Clube do Porto - Futebol, SAD (Sociedade Anónima Desportiva) foi constituído a 5 de Agosto de 1997, sendo seus accionistas fundadores os seguintes:

Investiantas - Investimentos Desportivos, Lda: 99.997 acções (49.9985%);
FCP: 80.000 acções (40%);
Câmara Municipal do Porto: 20.000 acções (10%).
O embrião desta nova sociedade desportiva emerge do Futebol Clube do Porto, instituição de utilidade pública com mais de 100 anos de existência. Fundado em 1893, na cidade do Porto, o FC Porto tem caracterizado a sua existência pelo fomento da prática desportiva e pela participação em competições das mais diversas modalidades. Dada a sua dimensão e ecletismo, o FCP é considerado um dos grandes clubes portugueses, caracterizando-se pelo seu carácter associativo e pelo futebol, sua principal actividade.

A criação da SAD sempre teve em vista a gestão única e exclusiva do futebol profissional do Futebol Clube do Porto. As suas orientações estratégicas fundamentais assentam na procura do sucesso desportivo de uma forma sustentada e a oferta ao público de espectáculos desportivos de elevada qualidade, de forma a satisfazer os seus adeptos e simpatizantes, a população da região em que se encontra implantado e a população do país em geral. Desta forma, as diversas actividades relacionadas com o futebol profissional terão mais e melhores condições para serem desenvolvidas com sucesso.

Os anos 1990 foram de sucesso sobretudo para a equipa de futebol que foi campeã oito vezes, cinco delas consecutivas (o histórico Penta, que nunca tinha sido atingido no futebol português). O FC Porto esteve também em evidência no hóquei em patins (inclusive a nível internacional, conquistando duas Taças CERS), no basquetebol, na natação e no boxe. Em 1995 o FC Porto ultrapassou a marca dos 100 mil sócios e no ano seguinte, pela primeira vez, uma atleta do FC Porto conquistou uma medalha olímpica: Fernanda Ribeiro venceu os 10 mil metros e trouxe o ouro de Atlanta (quatro anos depois traria o bronze de Sydney). Em andebol, o FC Porto reconquistou em 1999 o título de campeão nacional que fugia há 30 anos. Aliás, 1999, além de ter sido o ano do Penta, marcou uma época perfeita para o clube que foi campeão nas quatro modalidades mais importantes no panorama desportivo português: o futebol, o hóquei em patins, o andebol e o basquetebol.

No início do século XXI José Mourinho chegou às Antas e foi com ele que a equipa de futebol do FC Porto regressou aos títulos internacionais, conquistando a Taça UEFA em 2002/03 e a Liga dos Campeões da UEFA de 2003-04 - época em que o FC Porto voltou a lograr o pleno nacional, sagrando-se campeão nas quatro modalidades principais. No mesmo ano, já com Victor Fernandez, a Taça Intercontinental seria acrescentada ao palmarés portista.

Entretanto, em 2002 havia sido inaugurado o Centro de Treinos e Formação Desportiva PortoGaia, pela Fundação PortoGaia (criada pelo FC Porto e pela Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia), e em 2003 o Estádio do Dragão, da responsabilidade de mais uma empresa do grupo FC Porto, a PortoEstádio, e da autoria do arquitecto Manuel Salgado. As modalidades que jogam em casa emprestada desde que, em 2001, o Pavilhão Américo de Sá e as piscinas do complexo das Antas foram demolidos, aguardam ainda pelo pavilhão, também da autoria de Manuel Salgado, que surgirá junto ao actual estádio e terá o nome de Dragão Caixa, devido a um contrato de patrocínio celebrado entre o clube e a Caixa Geral de Depósitos. O Presidente Pinto da Costa já lançou a primeira pedra deste novo pavilhão, precisamente no dia em que foi reconduzido para mais um mandato à frente dos destinos do Clube e no dia em que o Porto se sagrou Bi-Campeão Nacional de Futebol, num jogo em casa frente ao Desportivo das Aves. Jesualdo Ferreira, treinador dos azuis e brancos, sagrou-se, assim, campeão nacional pela primeira vez, à imagem do que tinha acontecido na temporada transacta com o holandês Co Adriaanse. No ano de 2007/2008, o Porto consegue o tricampeonato. No ano seguinte, o Porto ganha o campeonato e concretiza o Tetra, o 2º da história do clube e Jesualdo Ferreira sagra-se como o 1º treinador português a conseguir o tricampeonato. No ano de 2009, é inaugurado o pavilhão gimnodesportivo "Dragão Caixa" e nesse pavilhão ganha no mesmo ano o octocampeonato do hoquei em patins e ganha o título nacional no handebol.

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OS POR QUES

1º) Por que o separatismo não deixa que conheçamos nossa História dos primeiros duzentos anos?

2º) Por que a mídia enfatiza tanto os crimes e as novelas desagregadoras da família, havendo tantos acontecimentos e ações da maioria do povo, que podem servir como exemplo para os jovens?

3º) Por que as igrejas, de modo geral, não combatem as causas dessa degradação?

4º) Por que o dia 1º de março, aniversário da cidade do Rio de Janeiro, não é feriado ou pelo menos lembrado na mídia? Como acontece com todas as cidades brasileiras!

5º) Por que tanta covardia contra a Líbia e outros países ricos em petróleo por parte de países que se acham o chicote do planeta?

6º) Por que os jogos de futebol não são transmitidos por todas as emissoras de TV, que se interessem, obedecendo à tão enfatizada lei da oferta e da procura?

7º) Por que os jogos paramilitares internacionais realizados no Brasil neste ano de 2011, não tiveram a ênfase que mereciam por parte da mídia, embora fossem de uma beleza incrível?

8º) Por que a educação no Brasil, por parte de todos os governos e da mídia em geral é tão maltratada?

9) Por que não se transforma o número de impostos federais existentes, num imposto único, deixando para o governo federal e o legislativo a incumbência do repasse para cada estado e município das respectivas parcelas?

10) Por que a "TROIKA" não colocou em suas exigências para liberar o empréstimo a Portugal, a retirada de todos os militares portugueses no Afeganistão e em outros lugares do mundo?

11) Por que os sacrifícios impostos aos povos do ocidente, como é o caso de Portugal no momento, só atingem da classe média para baixo, tornando os mais ricos cada vez mais ricos?

12) Por que as Igrejas cristãs,de modo geral, não levantam uma palavra de repúdio a esses países que se acham os donos do mundo e que não param de agredir e matar inocentes em África e Ásia?

13) Por que a mídia "brasileira" em geral, só se preocupa em divulgar as coisas ruíns, pregar o medo e massificar a opinião pública, quando há tanta coisa boa a divulgar neste país?

14) Por que a opinião pública nunca fica a saber quem são os responsáveis por todas essas crises financeiras que abalaram o mundo como a de 1929 e a de agora?

15) Sem essa de moralista, mas preocupado com o futuro sadio de nossas crianças, por que não se cria uma legislação urgente para a Internet e mídia de modo geral, cuja guerra contra as famílias e suas respectivas culturas, foge aos mais elementares princípios éticos e morais?

16) Por que ainda não se fundou no Brasil, Portugal e países africanos e demais regiões de expressão portuguesa, um partido que represente a nossa lusofonia?

17) Por que nos voos Rio x Lisboa, não se faz, alternadamente, uma escala na Ilha da Madeira? E nos voos Nova Iorque x Lisboa, o mesmo, no arquipélago dos Açores?

18) Por que sendo nosso povo luso brasileiro um dos povos mais despolitizados do mundo, por que ainda não se obrigou os canais privados, ou os canais do governo a criarem um programa, talvez semanal, onde fossem debatidos os diversos assuntos de interesse nacional e popular em horário nobre?    

19) Por que o separatismo neste país é tão poderoso a ponto de impedir, que, povos tão irmãos e parecidos se aproximem e se conheçam?

20) Por que até hoje, num país onde tudo se comemora, não se comemora o 22 de abril?

21) Vi em várias TVs do mundo o lindo e magestoso desfile do nove de maio, dia da vitória da Rússia sobre o nazismo, mas como eram transmissões em língua que não entendo, resolvi ligar na TV Globo no horário "nobre" das 20h 30min, jornal nacional, mas esta não mostrou nada! Por que?  

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SOBREMESAS


PURÊ DE BATATA COM ALHO E CEBOLA




PADRÃO - FERNANDO PESSOA 13 - 09 - 1918

O esforço é grande e o homem é pequeno.
Eu, Diogo Cão, navegador, deixei
Este padrão ao pé do areal moreno
E para adiante naveguei.

A alma é divina e a obra é imperfeita.
Este padrão assinala ao vento e aos céus
Que, da obra ousada, é minha a parte feita:
O por - fazer é só com Deus.

E ao imenso e possível oceano
Ensinam estas Quinas, que aqui vês,
Que o mar com fim será grego ou romano:
O mar sem fim é português.

E a cruz ao alto diz que o que me há na alma
E faz a febre em mim de navegar
Só encontrará de Deus na eterna calma
O porto sempre por achar.

Complemento: - Fernando Pessoa nesta poesia, faz uma apologia a Diogo Cão, navegador nascido em Vila Real (do norte), que, a mando de D. João II, então rei de Portugal, em duas viagens sucessivas, 1482 e 1486, chegou respectivamente à foz do rio Zaire e à Namíbia na África.
Mesmo não conseguindo ultrapassar o Cabo das Tormentas (Cabo da Boa Esperança), feito completado em 1488 por Bartolomeu Dias, Diogo Cão foi um navegador inteligente e corajoso!..

LASANHAS




...E ASSIM NASCEU BELÉM DO PARÁ

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Município de Belém
"Cidade das Mangueiras"
"Belém do Pará"
"Cidade Morena
"Metrópole da Amazônia"
Do topo, em sentido horário: Teatro da Paz; plantas vitória-régia no Museu Paraense Emílio Goeldi; vista da cidade; Mercado Ver-o-Peso e Catedral Metropolitana de Belém.

Do topo, em sentido horário: Teatro da Paz; plantas vitória-régia no Museu Paraense Emílio Goeldi; vista da cidade; Mercado Ver-o-Peso e Catedral Metropolitana de Belém.
Bandeira de Belém
Brasão de Belém
Bandeira Brasão

Aniversário 12 de janeiro
Fundação 12 de janeiro de 1616 (398 anos
Emancipação 12 de janeiro de 1616 (398 anos)
Gentílico belenense ou belemense
Lema "Nobiscum et sequátur septentrionem dicitur" (Os estados do norte estão conosco e nos seguem)
Prefeito(a) Zenaldo Coutinho (PSDB)
(2013–2016)
Localização
Localização de Belém
Localização de Belém no Pará
Belém está localizado em: Brasil
Belém
Localização de Belém no Brasil
01° 27' 21" S 48° 30' 14" O
Unidade federativa Pará Pará
Mesorregião Metropolitana de Belém
Microrregião Belém IBGE/2008
Região metropolitana Belém
Municípios limítrofes Ananindeua (leste) e Barcarena (Balsa)
Distância até a capital 2 140 km
Características geográficas
Área 1 064,918 km² 
População 1 532 844 hab. IBGE/2014
Densidade 1 439,4 hab./km²
Altitude 10 m
Clima equatorial Am
Fuso horário UTC−3
Indicadores
IDH-M 0,746 (PA: 1º) – alto PNUD/2010
PIB R$ 20 557 946,338 mil (BR: 27º) – IBGE/2012
PIB per capita R$ 14 575,66 IBGE/2012
Página oficial
Prefeitura www.belem.pa.gov.br
Câmara www.cmb.pa.gov.br




Belém, ou Belém do Pará, é um município brasileiro, capital do estado do Pará. É considerada a maior cidade na linha do Equador, a segunda cidade mais populosa da região Norte e principal cidade da maior região metropolitana da Amazônia. Com população estimada em 1.437.600 (IBGE/2009), é conhecida como "Metrópole da Amazônia". Assemelhando-se a uma península, cercada por água, áreas militares e de proteção ambiental, teve pouco espaço para expansão, ocasionando conurbação com municípios próximos, dando origem à Grande Belém, que tem população estimada em 2,1 milhões de habitantes. Belém possui o maior IDH (índice de desenvolvimento humano) entre as capitais nortistas.

Curiosidade:
Pela abundância de mangueiras em suas ruas, é popularmente chamada de "Cidade das Mangueiras". Denominada também de "Cidade Morena", característica herdada da miscigenação do povo português com os índios Tupinambás, nativos habitantes da região à época da fundação.

Historicamente, constituiu-se na principal via de entrada na região norte do Brasil, tendo uma posição geográfica privilegiada às margens do rio Guamá, próximo à foz do rio Amazonas. Abriga o moderno Aeroporto Internacional de Val de Cans. Com sua localização no extremo Norte da malha rodoviária brasileira BR-316 (nordeste), BR-010 (Belém-Brasília) e PA-150 (alça viária), Belém pode ser facilmente alcançada pelas vias terrestre, aérea e fluvial, sendo uma das principais entradas para toda a região norte.

Há 200 anos, a corte portuguesa embarcava em direção ao Brasil, numa viagem que mudaria completamente o rumo da história brasileira. A família real foi para o Rio de Janeiro, mas na região norte, outra cidade se preparou para ser a capital do reino: Belém do Pará, que virou a Capital das Especiarias. No século XX, na década de 1970, a imigração japonesa fez do Pará um dos maiores exportadores mundiais da pimenta do reino, a mais nobre das especiarias da Índia. O Pará hoje é o maior produtor de pimenta do reino do Brasil.
Em seus quase 400 anos de história, Belém vivenciou momentos de plenitude, entre os quais o período áureo da borracha, no início do século XX, quando o município recebeu inúmeras famílias europeias, o que veio a influenciar grandemente a arquitetura de suas edificações, ficando conhecida na época como Paris da América. Hoje, apesar de ser cosmopolita e moderna em vários aspectos, Belém não perdeu o ar tradicional das fachadas dos casarões, das igrejas e capelas do período colonial.

 

História

Primeiros povos e colonização europeia

Forte do Castelo
A região onde a atual cidade se localiza era primitivamente ocupada pelos Tupinambás.
O estabelecimento do primitivo núcleo do município remonta ao contexto da conquista da foz do rio Amazonas, à época da Dinastia Filipina, por forças luso-espanholas sob o comando do capitão Francisco Caldeira Castelo Branco, quando, a 12 de janeiro de 1616, fundou o Forte do Presépio.

A povoação que se formou ao seu redor foi inicialmente denominada de "Feliz Lusitânia". Posteriormente foi sucessivamente denominada como Santa Maria do Grão Pará, Santa Maria de Belém do Grão Pará, até a atual denominação de Belém. Belém foi a primeira capital da Amazônia.
Igreja de Nossa Senhora
das Mercês, construída no
século XVIII.
Nesse período, ao lado da atividade de coleta das chamadas drogas do Sertão, a economia era baseada na agricultura de subsistência, complementada por uma pequena atividade pecuária e pela pesca, praticada por pequenos produtores que habitavam, principalmente, na ilha do Marajó e na ilha de Vigia. Distante dos núcleos decisórios das regiões Nordeste e Sudeste do Brasil e fortemente ligada a Portugal. Belém reconheceu a Independência do Brasil apenas a 15 de agosto de 1823, quase um ano após a sua proclamação.

Era da Borracha

Belém no século XIX
Na Era da Borracha ou Ciclo da Borracha, Belém vivenciou a Belle Époque, momentos de luxo e glamour. Belém era na época considerada a cidade brasileira mais desenvolvida e umas das mais prósperas do mundo, não só pela sua posição estratégica - quase no litoral -, mas também porque sediava um maior número de residências de seringalistas, casas bancárias e outras importantes instituições.
O apogeu foi entre 1890 e 1920, quando a cidade contava com tecnologias que outras cidades do sul e sudeste do Brasil ainda não possuíam. A cidade possuía o Cinema Olympia (o mais antigo do Brasil em funcionamento), considerado um dos mais luxuosos e modernos de seu tempo, inaugurado em 21 de abril de 1912, no auge do cinema mudo internacional. A cidade possui o famoso Teatro da Paz, considerado um dos mais belos do Brasil, inspirado no Teatro Scala de Milão, o mercado de ferro Ver-o-Peso, a maior feira livre da América Latina, o Palácio Antônio Lemos, o Colégio Gentil Bittencourt, a Praça Batista Campos e muitos outros.
Theatro da Paz.
Pela mesma razão, foram atraídas nesse período levas de imigrantes estrangeiros como portugueses, chineses, franceses, japoneses, espanhóis e outros grupos menores, com o fim de desenvolverem a agricultura nas terras da Zona Bragantina.

A comarca da capital, com sede em Belém, envolvia, além do seu município, os de Acará, Ourém e Guamá. Possuía quinze freguesias: Nossa Senhora da Graça da Sé, Sant'Ana da Campina, Santíssima Trindade e Nossa Senhora de Nazareth do Desterro, na capital. No interior as de São José do Acará, São Francisco Xavier de Barcarena, Nossa Senhora da Conceição de Benfica, Sant'Ana de Bujaru, Nossa Senhora do Ó do Mosqueiro, Sant'Ana do Capim, São Domingos da Boa Vista, São João Batista do Conde, São Miguel do Guamá, Nossa Senhora da Piedade de Irituia e Divino Espírito Santo de Ourém.

Observa-se que nessa época o indígena teve participação direta na economia local, por já estar mais reservado nas áreas afastadas dos centros urbanos, vivendo sua própria cultura, depois de ter enfrentado os colonizadores em muitos conflitos.

Cresceu, em contrapartida, o comércio de escravos, trazidos para os trabalhos gerais necessários e surgiu a figura do caboclo, que já se desenvolvia com a miscigenação.

Cabanagem

Entre os anos de 1835 e 1840 o município esteve no centro da revolta dos Cabanos, considerada a de participação mais autenticamente popular da história do país, única em que a população efetivamente derrubou o governo local. Posteriormente receberia o título de Imperial Município, conferido por D. Pedro II (1840-1889). Entre as causas dessa revolta citam-se a extrema miséria do povo paraense e a irrelevância política à qual a província foi relegada após a independência do Brasil. A denominação Cabanagem remete ao tipo de habitação da população ribeirinha mais pobre, formada principalmente por mestiços, escravos libertos e índios. A elite fazedeira do Grão-Pará, embora morasse muito melhor, ressentia-se da falta de participação nas decisões do governo central, dominado pelas províncias do sudeste e do nordeste.

Geografia

Ocupando uma área de 1.065 km², Belém conta atualmente com 1.437.600 habitantes, é a segunda cidade mais populosa da Amazônia. Limita-se com o município de Ananindeua.

Relevo: Planície amazônica
Vegetação: Floresta Amazônica

Hidrografia

Baía do Guajará
Os rios que passam por Belém são o rio Amazonas, rio Maguari e rio Guamá. A Baía do Guajará é uma baía que banha diversas cidades do estado do Pará, inclusive sua capital. É formada pelo encontro da foz do rio Guamá com a foz do rio Acará.

Rio Amazonas – é o maior rio da Terra, tanto em volume d'água quanto em comprimento (6.992,06 km de extensão). Tem sua origem na nascente do rio Apurímac (alto da parte ocidental da cordilheira dos Andes), no sul do Peru, e deságua no oceano Atlântico, junto ao rio Tocantins.
Rio Maguari - banha a Região Metropolitana de Belém.
Rio Guamá – é um rio localizado no nordeste do Pará, cuja bacia hidrográfica drena uma área de 87.389,54 km². A navegabilidade é viável nos últimos 160 km do rio, do município de São Miguel do Guamá à Baía do Guajará. Entre seus afluentes, destacam-se os rios Acará, Capim e Moju. No rio Guamá é comum ocorrer o fenômeno da pororoca. Na sua margem direita se situa o campus principal da Universidade Federal do Pará, à altura de Belém. Cerca de 75% da água consumida na cidade vem deste rio, que recebe 11 córregos.

Problema ambiental

A rede de abastecimento chega a 80% em Belém, mas somente 4,5% da descarga domicilar está conectada à rede coletora, o que provoca o descarte inadequado des dejetos em 14 bacias que abastecem a cidade, 11 delas ligadas ao rio Guamá.

Clima

Uma tempestade se aproximando da cidade
O clima em Belém é quente e úmido, tipicamente equatorial, influência direta da floresta amazônica, onde as chuvas são constantes. O índice pluviométrico é de 2889 mm(ano). As incontáveis mangueiras existentes nas ruas da cidade ajudam a amenizar o calor, principalmente nos meses mais quentes de julho a novembro, quando a temperatura pode chegar a 35 graus, porém, a temperatura média anual é de 26 °C. Além de aliviar o calor, as mangueiras ornamentam a cidade e fazem a delícia dos amantes da manga, já que em janeiro e fevereiro, época da safra, Belém é inundada pelo fruto, sendo assim conhecida como "Cidade das Mangueiras."

Demografia

Panorama da região central da cidade
Belém, com uma população de 1.437.600 habitantes, é a 10ª cidade mais populosa do Brasil e a 2ª da região Norte. A cidade possui o maior IDH (índice de desenvolvimento humano) entre as cidades do norte e, nos últimos anos, vem se verticalizando de forma acelerada, pelo fato de não haver mais áreas horizontais, levando investimentos para sua região metropolitana. A cidade tem o 5º metro quadrado mais caro do País.

Estimativa Populacional da RMB (Região Metropolitana de Belém) - IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística)
1950 - 242.000
1955 - 303.000
1960 - 378.000
1965 - 477.000
1970 - 601.000
1975 - 726.000
1980 - 827.000
1985 - 966.000
1990 - 1.129.000
1995 - 1.393.000
2000 - 1.748.000
2010 - 2.335.000

Religião

Círio de Nossa Senhora de
Nazaré, uma das maiores
celebrações religiosas do mundo
Belém se destaca pela grande diversidade de religiões, assim como pela liberdade de escolha e pela tolerância. É possível encontrar, em toda parte da cidade, pessoas adeptas das mais diversas religiões, como o espiritismo e o protestantismo. Também estão muito presentes as religiões afro-brasileiras trazidas da África pelos escravos. Há ainda manifestações de muitas outras religiões, vindas dos mais diversos lugares do mundo, como o islamismo, o judaísmo, o neopaganismo ou o mormonismo.





Católicos

Catedral Metropolitana de Belém
A maior parte da população é católica e o município sedia o Círio de Nazaré, que acontece anualmente no segundo domingo de outubro, reunindo cerca de dois milhões de fiéis. O Círio, em devoção a Nossa Senhora de Nazaré, é a maior festa cristã do país e a maior procissão católica do mundo, sendo celebrada desde 1793, no município de Belém do Pará. Atualmente as manifestações de devoções religiosas estendem-se por quinze dias, durante a chamada quadra Nazarena. Entre os pontos altos dessa manifestação, destacam-se: romaria fluvial, romaria rodoviária, moto-romaria, transladação, procissão do Círio, o Círio propriamente dito e o recírio. A capital paraense possui inúmeras igrejas, capelas e santuários, dos quais destacam-se:
Igreja Nossa Senhora da Graça (Catedral da Sé ou Catedral Metropolitana de Belém)
Basílica de Nossa Senhora de Nazaré.
Basílica Santuário Nossa Senhora de Nazaré
Santuário de Fátima
Igreja Nossa Senhora das Mercês
Igreja Nossa Senhora do Carmo
Igreja Nossa Senhora da Trindade
Igreja Santo Antônio
Igreja Santo Alexandre
Capela de Santo Antônio
Capela de São João Batista
Capela Nossa Senhora da Graça

Evangélicos

Belém vem cada vez mais sendo marcada por outros movimentos religiosos, bastante distinto de outras épocas, quando o Brasil era predominantemente católico. Tal movimento é conhecido como Movimento Pentecostal ou simplesmente pentecostalismo. No início do século XX, dois missionários oriundos da Igreja Batista Sueca, Daniel Berg e Gunnar Vingreen, desembarcaram na terra paraense, fundando a Igreja Evangélica Assembleia de Deus, a maior igreja evangélica do Brasil. Belém se tornou o berço da doutrina pentecostal evangélica. Já foi palco de grandes eventos evangélicos. Depois do catolicismo, esta é a segunda religião mais praticada na cidade e possui um grande números de Igrejas Evangélicas, dentre as quais as principais são: Assembleia de Deus, tendo sua fundação nacional primeiramente em Belém, Igreja Internacional da Graça de Deus, Igreja Universal do Reino de Deus, Igreja do Evangelho Quadrangular, Igreja Batista, Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias e Igreja Adventista do Sétimo Dia.

Outras

Também estão presentes na cidade a Igreja Universal do Reino de Deus, A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, Igreja Adventista do Sétimo Dia e Testemunhas de Jeová.

Política Administrativa da Região Metropolitana de Belém

Orla do distrito de Icoaraci
Criada por lei complementar federal em 1973 (alterada em 1995) e em 2010, a Região Metropolitana de Belém (RMB), com 2.133.975 habitantesIBGE/2009, compreende os municípios de Ananindeua, Belém, Benevides, Marituba, Santa Bárbara do Pará e Santa Isabel do Pará. A RMB é a 179ª maior área metropolitana do mundo, a maior da região norte e uma das cinco maiores regiões metropolitanas brasileiras.

Área do Entorno

Cidades próximas como Castanhal, Abaetetuba e Barcarena encontram-se sob influência direta de Belém, sendo que as duas primeiras já ultrapassaram a marca de cem mil habitantes. A região do "Entorno de Belém", que compreende municípios em um raio de até 60 quilômetros a partir da capital paraense, apresentando integração contínua, com uma população que se aproxima de 3 milhões de pessoas, incluindo a região metropolitana.

Subdivisões

Bairros

A capital paraense possui oficialmente 71 bairros, distribuídos em 8 distritos administrativos.

Distrito Administrativo de Belém (DABEL)
Distrito Administrativo do Bengui (DABEN)
Distrito Administrativo do Entroncamento (DAENT)
Distrito Administrativo do Guamá (DAGUA)
Distrito Administrativo de Icoaraci (DAICO)
Distrito Administrativo de Mosqueiro (DAMOS)
Distrito Administrativo de Outeiro (DAOUT)
Distrito Administrativo da Sacramenta (DASAC)

Economia


Atividades Econômicas em Belém - (2012)
A economia de Belém baseia-se primordialmente nas atividades do comércio, serviços e turismo, embora seja também desenvolvida a atividade industrial com grande número de indústrias alimentícias, navais, metalúrgicas, pesqueiras, químicas e madeireiras. A cidade conta com os portos brasileiros mais próximos da Europa e dos Estados Unidos (Belém, Miramar e Outeiro), sendo que o Porto de Belém é o maior movimentador de containers da Amazônia. Com a revitalização dos distritos
Porto com o Mercado Ver-o-Peso ao fundo.
industriais de Icoaraci e Ananindeua, a implantação da Hidrovia do Tocantins e com a chegada da Ferrovia Norte-Sul, a cidade aguarda um novo ciclo de desenvolvimento. O Círio de Nazaré, a maior procissão cristã do planeta, movimenta a economia da Cidade. No período há aquecimento na produção industrial, no comércio, no setor de serviços e no turismo. A cidade começa a explorar o mercado da moda, com os eventos Belém Fashion Days (está entre os 5 maiores eventos de moda do País) e o Amazônia Fashion Week (maior evento de moda da Amazônia).

Centros comerciais

Grande porte (mais de 25.000 m² de ABL - área bruta locável)
Shopping Bosque Belém - 60 mil m² de ABL (com expansão para 90 mil m²)
Castanheira Shopping Center - 40 mil m² de ABL
Shopping Pátio Belém - 36.268 m² de ABL
Boulevard Shopping Belém - 35 mil m² de ABL
Parque Shopping Belém - 28 mil m² de ABL
Pequeno e médio porte
IT Center
Galeria São Pedro
Shopping São Brás
Small Shopping

Principais mercados municipais


Mercado do Ver-o-Peso (1688): é a maior feira livre da América Latina e também o símbolo de Belém e sua maior atração turística. Localizado na área da Cidade Velha e diretamente às margens da baía do Guajará, abastece a cidade com produtos alimentícios do interior paraense, fornecidos principalmente por via fluvial. Foi eleito entre as 7 Maravilhas do Brasil. O posto fiscal criado em 1688 no porto do Piri que, a partir de então, foi popularmente denomindo lugar de Ver-o-Peso, deu origem ao nome do mercado, já que era obrigatório ver o peso das mercadorias que saiam ou chegavam à Amazônia, arrecadando-se os impostos correspondentes.
Mercado de São Brás (1911): na Praça Floriano Peixoto, próximo à antiga "Estação de Ferro de Bragança", foi construído na primeira década do século XX, em função da grande movimentação comercial gerada pela ferrovia Belém/Bragança. Na mesma época, o intendente Antônio Lemos estabeleceu uma política para descentralizar o abastecimento da cidade, até então o Ver-o-Peso. O abastecimento começou a ser expandido para os bairros, a exemplo do que ocorreu em São Brás. O mercado de São Brás foi inaugurado no dia 21 de maio de 1911, em estilo art nouveau e neoclássico. Em suas dependências, funcionam lojas de artesanato, produtos agrícolas, domésticos e vestuário.

Turismo




Praça do Relógio
Belém, conhecida também como Portão de Entrada da Amazônia, proporciona diversas possibilidades de cultura e lazer. A cidade é rica em história, cultura, cores, cheiros, sabores e em natureza, podendo ser observado nos seus diversos pontos turísticos. A capital paraense desponta como grande roteiro turístico do Brasil, gerando uma excelente oportunidade para investimentos turísticos e está entre as 10 cidades mais movimentadas e atraentes do Brasil.

Principais atrações turísticas


Basílica Santuário de Nossa Senhora de Nazaré - A Basílica de Nazaré é a única basílica da Amazônia Brasileira. Sua história, seu simbolismo e sua importância religiosa exercem uma profunda influência no imaginário religioso paraense. Elevada no dia 31 de maio de 2006 à categoria de Santuário Mariano Arquidiocesano, passou a denominar-se Basílica Santuário de Nossa Senhora de Nazaré.
Basílica de Nossa Senhora de Nazaré em Belém.

Bioparque Amazônia – Crocodilo Safari
Bioparque Amazônia – Crocodilo Safari

Bondinho de Belém
Bondinho de Belém

Complexo Feliz Lusitânia - Localizado no bairro da Cidade Velha, faz parte do centro histórico revitalizado. O complexo contempla a Catedral Metropolitana de Belém, praça Dom Frei Caetano, Casa das Onze Janelas, Corveta Museu Solimões, Forte do Presépio e o complexo de Santo Alexandre (onde encontra-se a Igreja e o Museu de Arte Sacra do Pará, considerado um dos mais belos do Brasil).

Complexo Feliz Lusitânia

Complexo Ver-o-Peso - Composto pela Feira do Açaí, as praças do Relógio (relógio original da Inglaterra), Pescador, dos Velames, o Solar da Beira e o Mercado Municipal. O mercado de Ferro, que completa o Ver-o-Peso, foi todo transportado da Inglaterra e eleito uma das 7 maravilhas do Brasil.
Complexo Ver-o-Rio - Numa área de cinco mil metros quadrados de frente para a baía do Guajará, o projeto alia contemplação da natureza com a praticidade na utilização do espaço urbano.

Complexo Ver-o-Peso
Estação das Docas – É um complexo de arte, lazer e gastronomia. A Estação, como é conhecida, possui um moderno terminal fluvial, o Amazon River, com ancoradouro flutuante, capaz de aportar até 4 embarcações de 70 pés. Diariamente são realizados diversos passeios fluviais pela orla e ilhas de Belém.
Estação das Docas
 Espaço São José Liberto – Era um antigo presídio da capital. Em 2002 deu lugar ao Espaço, que abriga o Museu de Gemas do Pará, o Polo Joalheiro, a Casa do Artesão e uma capela. Hoje, o local é referência para o mercado joalheiro paraense por conta das jóias em ouro e gemas produzidas pelo talento dos ourives e designers paraenses.
  Espaço São José Liberto
FOTO: IGAMA/DIVULGAÇÂO

Estádio Olímpico do Pará - Com capacidade para 45.007 torcedores, foi inaugurado em 1978 e reformado em 2002. Recebeu dois jogos da seleção brasileira (1997 e 2005) e o público recorde foi de 65.000 pessoas (11 de Julho de 1999) no jogo do Clube do Remo e Paysandu Sport Club, antes da reforma. Desde 2002, é realizado no Mangueirão o GP Brasil Caixa de Atletismo, atraindo grande público. Detém o maior público já registrado nesta modalidade na América Latina.
Estádio Olímpico do Pará

Hangar - Centro de Convenções e Feiras da Amazônia - Com uma área total de 64.000m² e 25.000m² de área construída totalmente integrada ao ambiente amazônico, o HANGAR está equipado com recursos de última tecnologia e preparado para qualquer tipo de evento, como feiras, congressos, convenções, encontros, seminários, simpósios e exposições.
 

Jardim Botânico Bosque Rodrigues Alves

Jardim Botânico Bosque Rodrigues Alves
  
Mangal das Garças - Localizado às margens do rio Guamá, em pleno centro histórico, o parque é resultado da revitalização de uma área de 40.000 m², no entorno do Arsenal da Marinha.

Parque Ecológico Mangal das Garças / Divulgação
Mangal das Garças

Orla de Icoaraci – Situada no Distrito de Icoaraci, distante aproximadamente 20 km do centro, encontram-se bares e restaurantes, áreas de lazer e feiras de artesanato. O distrito destaca-se como importante polo de artesanato em cerâmica.
Orla de Icoaraci
Orla de Icoaraci
Palácio Antônio Lemos - Hoje é sede da prefeitura
Prefeitura de Belém (Palácio Antonio Lemos)

Palácio Lauro Sodré - Sede do Museu do Estado do Pará desde 1994.

Frente do Palácio Lauro Sodré
Parque da Residência - Residência oficial dos governadores do estado, agora é a sede da Secretaria Executiva de Cultura (SECULT)do estado do Pará.
No detalhe, o palácio dos governadores ao fundo. Ao lado todo em madeira o restaurante, originalmente construído para o casamento da filha de um dos últimos governadores a morar no espaço.
 Parque Zoobotânico do Museu Paraense Emílio Goeldi - Criado em 6 de outubro de 1866, é a mais antiga instituição de pesquisas da região Amazônica e referência mundial na Amazônia. O Parque Zoobotânico está situado no centro urbano de Belém, com uma área de 5,2 hectares. É o mais antigo do Brasil no seu gênero.

Planetário Sebastião Sodré da Gama - O primeiro planetário do norte e considerado um dos mais modernos do país.


Praça Batista Campos



Theatro da Paz – Inspirado no Teatro alla Scala de Milão, é o maior e mais antigo da Amazônia, construído em 1878 com recursos auferidos da exportação de látex, no Ciclo da Borracha. É considerado um dos mais luxuosos do Brasil.

Interior do Theatro da Paz

Infraestrutura

Educação

Belém, juntamente com Manaus, possui as melhores instituições de ensino da região norte. [carece de fontes]

Universidades/Faculdades

Biblioteca Central Clodoaldo
Beckmann da Universidade
Federal do Pará (UFPA)
A UFPA foi a melhor Universidade Pública da região Norte entre 2005 e 2007 (categorias: Destaque Regional/ As melhores por área de conhecimento = Ciências da Natureza). e o CESUPA é a instituição privada de ensino superior da Região Norte mais bem posicionada no ranking do Índice Geral de Cursos (IGC) em 2008, novo indicador criado pelo MEC para avaliar a qualidade das instituições de ensino superior de todo o país. (O CESUPA desponta na primeira colocação do IGC entre os estados da região Norte.). Dentre as diversas universidades/faculdades presentes em Belém, destacam-se:

Públicas

Centro de Instrução Almirante Braz de Aguiar (CIABA)
Instituto Federal do Pará (IFPA)
Universidade do Estado do Pará (UEPA)
Universidade Federal do Pará (UFPA)
Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA)
Universidade de Taubaté (Fora de sede - EAD) [43]

Privadas

Faculdade Pan Amazônica (FAPAN)
Centro de Educaçao da Amazonia (CEAMA)
Centro Universitário do Pará (CESUPA)
Escola Superior da Amazônia (ESAMAZ)
Faculdade de Belém(FABEL)
Faculdade de Tecnologia da Amazônia (FAZ)
Faculdade do Pará (FAP)
Faculdade Estudos Avançados do Pará (FEAPA)
Faculdade Ideal (FACI)
Faculdade Integrada Brasil-Amazônia (FIBRA)
Instituto de Estudos Superiores da Amazônia (IESAM)
Appa Associação Proativa do Pará (Ingrithi,Mylle)-(APPA)
Universidade da Amazônia (UNAMA)
Universidade Paulista (UNIP)
Faculdade Unibrasm - Sustentavel dos municipios(unibrasm)
[editar] Bibliotecas públicas
Biblioteca Central da Universidade Federal do Pará
Biblioteca Clara Galvão
Biblioteca Irmãos Guimarães
Biblioteca Instituto do Patrimônio Histórico e Artistico Nacional (IPHAN)
Biblioteca Municipal Avertano Rocha
Biblioteca Pública Arthur Vianna (1871)

Estrutura Urbana

Transporte

Aeroporto Internacional de Belém

Aeroporto Internacional de Belém
Aeroporto Internacional de Belém - distante 12 km do centro, o sítio aeroportuário possui uma área de 5.615.783,22 m² e transformou-se em um exemplo do padrão que a Infraero implementa em seus aeroportos. Atualmente o Aeroporto Internacional de Val-de-Cans, como é tradicionalmente denominado, opera com a capacidade de atender a demanda de 2,7 milhões de passageiros por ano, numa área construída de 33.255,17 metros quadrados, e é responsável pelo incremento do turismo na região, escoamento da produção e captação de novos investimentos. Conta com uma arquitetura futurista, projetada para aproveitar a iluminação natural do ambiente e tem seu interior ornamentado com plantas da região amazônica que se encontram cercadas por uma fonte capaz de imitar o barulho das chuvas que caem todos os dias na região. Possui estacionamento para aeronaves com 11 posições e 700 vagas para veículos; o movimento operacional em 2007 foi de 2.119.552 passageiros, conforme dados cedidos pela Infraero.
BelemInt
Aeroporto Júlio Cesar
Aeroporto Júlio Cesar - avenida Senador Lemos s/n
Aeroclube do Pará - avenida Júlio César
Terminal Rodoviário Hildegardo da Silva Nunes
Terminal Fluvial - avenida Marechal Hermes
Ferry-Boat (Belém-Marajó)
Terminal Turístico da Estação das Docas - avenida Boulevard Castilhos França


Cultura




Centros históricos

Igreja de Santo Alexandre na Cidade Velha
Cidade Velha - conhecido como Centro Histórico de Belém, o local tem como característica principal a herança arquitetônica do período Brasil Colônia. O bairro é um dos maiores referenciais do patrimônio histórico e cultural do Pará. O bairro nasceu com a construção do Forte do Presépio, hoje chamado Forte do Castelo, construído a mando da Coroa portuguesa, no início do século XVI. Na Cidade Velha surgiu a primeira rua de Belém, a rua da Ladeira, que liga a Feira do Açaí ao Largo da Sé e onde se encontram bares e restaurantes antigos e simples. Outro lugar famoso do bairro é a Praça do Relógio, onde se localiza um relógio inglês levantado na década de trinta, com seus 12 metros de altura. Nela também está localizada a Catedral Metropolitana, a praça Dom Pedro II, igreja das Mercês, o prédio da prefeitura, o complexo Feliz Lusitânia e o Mangal das Garças.
Engenho Murucutu - Ruínas do antigo engenho de cana-de-açúcar próspero, movido a vapor, que contava com muitos escravos. Foi destruído à época da Cabanagem, construído no século XVIII. Destaca-se a Capela de Nossa Senhora da Conceição 1711, em estilo neoclássico, cuja construção é atribuída a Antônio José Landi.

Museus

Museu Paraense Emílio Goeldi
Corveta Museu Solimões
Museu das Onze Janelas (artistas brasileiros do século XX)
Museu da Primeira Comissão Demarcadora de Limites
Museu da Santa Casa de Misericórdia
Museu da Universidade Federal do Pará
Museu de Gemas do Pará
Museu de Artes de Belém
Museu de Arte do CCBEU
Museu de Artes Populares
Museu de Arte Sacra
Museu do Círio
Museu do Estado do Pará
Museu do Forte do Presépio
Museu do Judiciário
Museu Naval da Amazônia
Museu do Navegação
Museu do Porto de Belém

Culinária

Hoje, pode-se dizer que a cidade é uma das capitais gastronômicas do mundo[carece de fontes]. A Belém gastronômica é um interessante caldeirão de misturas étnicas. A comida indígena paraense – única, verdadeiramente brasileira, segundo o filósofo José Arthur Gianotti - tem sabores africanos, portugueses, alemães, japoneses, libaneses, sírios, judeus, ingleses, barbadianos, espanhóis, franceses e italianos. Os povos que chegaram à capital se encantaram com a cozinha nativa e, aos poucos, foram incorporando seus ingredientes. A culinária belenense tem forte influência indígena. Possui pratos típicos como: pato no tucupi com jambu, o tacacá, a maniçoba, entre outras delícias como o açaí. Há quem diga que o sabor dos peixes e das frutas é realmente diferente. Os elementos encontrados na região formam a base de seus pratos. Com mais de uma centena de espécies comestíveis, as frutas regionais podem ser encontradas no Ver-o-Peso, feiras livres, mercados e supermercados do município; elas são responsáveis diretas pelo sabor das sobremesas que enriquecem a mesa paraense. Destacam-se: açaí, bacaba, cupuaçu, castanha-do-pará, bacuri, pupunha, tucumã, muruci, piquiá e taperebá.

 Principais mercados municipais

Ver-o-Peso
  • Mercado do Ver-o-Peso (1688): é a maior feira livre da América Latina e também o símbolo de Belém e sua maior atração turística. Localizado na área da Cidade Velha e diretamente às margens da baía do Guajará, abastece a cidade com produtos alimentícios do interior paraense, fornecidos principalmente por via fluvial. Foi eleito entre as 7 Maravilhas do Brasil. O posto fiscal criado em 1688 no porto do Piri que, a partir de então, foi popularmente denominado lugar de Ver-o-Peso, deu origem ao nome do mercado, já que era obrigatório ver o peso das mercadorias que saiam ou chegavam à Amazônia, arrecadando-se os impostos correspondentes.
    Mercado de São Brás
  • Mercado de São Brás (1911): na Praça Floriano Peixoto, próximo à antiga "Estação de Ferro de Bragança", foi construído na primeira década do século XX, em função da grande movimentação comercial gerada pela ferrovia Belém/Bragança. Na mesma época, o intendente Antônio Lemos estabeleceu uma política para descentralizar o abastecimento da cidade, até então o Ver-o-Peso. O abastecimento começou a ser expandido para os bairros, a exemplo do que ocorreu em São Brás. O mercado de São Brás foi inaugurado no dia 21 de maio de 1911, em estilo art nouveau e neoclássico. Em suas dependências, funcionam lojas de artesanato, produtos agrícolas, domésticos e vestuário.

Esporte

Futebol

Sede náutica do Clube do Remo.
Os principais clubes de futebol são Clube do Remo e Paysandu Sport Club, conhecidos por sua rivalidade. Outro tradicional clube de futebol do Pará é a Tuna Luso Brasileira, fundada pela comunidade portuguesa de Belém. Também existem outros grupos menores que disputam o campeonato, como o Abaeté Futebol Clube, o Clube Municipal Ananindeua, o Águia de Marabá Clube e o Castanhal Esporte Clube.

Remo contra Paysandu é o clássico da cidade de Belém, conhecido como Re-Pa; estes dois clubes se confrontam desde 10 de junho de 1914 (Remo 2 a 1) . Nenhum outro clássico do Brasil foi jogado tantas vezes quanto este, com mais de 700 edições, sendo considerado o maior clássico da região Norte do Brasil.

Grand Prix de Atletismo

Estádio Olímpico do Pará
O Grand Prix Brasil de Atletismo, em Belém, é realizado desde 2002 no Estádio Olímpico do Pará. Em 2004, Belém reuniu cerca de 42.640 pessoas no Mangueirão, batendo o recorde de público em competições de atletismo na América do Sul. Entre os brasileiros que estiveram em Belém destacam-se Jadel Gregório, um dos melhores do mundo no salto triplo; Maurren Higga Maggi, estrela nacional do salto em distância; Fabiana Meurer, uma das revelações do salto com vara no circuito internacional; os fundistas Hudson de Souza e Fabiano Peçanha, presentes em Belém desde 2003; e Sandro Viana, Vicente Lenilson, André Domingos e Sabine Heitling, que competem nos 3 mil metros com obstáculos. Jadel Gregório é campeão pan-americano, vice-campeão mundial e dono da melhor marca mundial entre os triplistas em atividade, com 17,90 metros. Maurren foi medalha de prata no Mundial Indoor de Valência, em março, e é recordista sul-americana da prova, com 7,26 metros e entre os atletas internacionais, os norte-americanos, J. J. Johnson (100 m e 200 m) e Joel Broen (110 m com barreiras); o queniano Julius Nyamu (3000 m com obstáculos); o cubano Osniel Tosca (salto triplo); os jamaicanos Maurice Wignall (110 m com barreiras); e Sheri-Ann Brooks (100 m e 200 m). Alguns dos principais destaques são a norte-americana Sheena Tosta, número dois do mundo em 2007 nos 400 m com barreira, e a cubana Yumisleidi Cumba, atual campeã olímpica do arremesso de peso.

Rallye du Soleil

Todo o ano Belém recebe o Rallye du Soleil, uma das mais importantes regatas do iatismo mundial.

Moda

Belém ganha seu espaço no ramo da moda com dois grandes eventos nacionais: o Belém Fashion Days, que hoje está entre os 5 maiores eventos de moda do País, e o Amazônia Fashion Week, o maior evento da Amazônia, onde a moda percorre por uma semana os principais pontos turísticos da cidade. Merece destaque também a produção de joias.

Nos dias 29 e 30 de outubro de 2009, o III Salão do Brasil em Paris teve mais de 50 expositores. Entre os produtos brasileiros que franceses e visitantes de outros países viram no Salão estavam as joias do Pará, criadas e produzidas por profissionais do Polo Joalheiro/Espaço São José Liberto.

Eventos


Por ser a cidade mais antiga da Amazônia e com todas as condições infraestruturais, como o Aeroporto Internacional de Belém, considerado um dos mais modernos e terminal de uma das maiores malhas aéreas do país, com inúmeras ligações nacionais e para o exterior, Belém é palco de grandes eventos da Amazônia, desde eventos municipais até internacionais. A cidade está entre as 5 cidades brasileiras mais citadas para a realização de grandes eventos, de acordo com pesquisa nacional feita pelo SEBRAE/FBC&VB (2002), possuindo, além da gastronomia, diversas atrações de lazer e turismo na Região Metropolitana.

A capital possui grandes eventos fixos locais, como é o caso do Círio de Nazaré (anual e maior evento religioso do país), Feira Amazônica do Livro (a 4ª maior feira do gênero no país - anual, com 350 mil participantes), Supernorte (anual, o maior evento empresarial do Norte do país – 45 mil participantes), a FITA - Feira Internacional de Turismo da Amazônia (18 mil participantes), Belém Fashion Days (está entre os 5 maiores eventos de moda do País) e o Amazônia Fashion Week (maior evento de moda da Amazônia), dentre outros.

A cidade conta atualmente com o Hangar - Centro de Convenções e Feiras da Amazônia, atualmente um dos maiores do Brasil e o maior da Amazônia, para a realização de diversos tipos de eventos, o CENTUR, o maior centro de debates e manifestações culturais do norte do Brasil, inclusive esportivos no Estádio Olímpico do Pará (Mangueirão), um dos mais completos do país, passando pelos espaços multiusos em diversos hotéis, centros particulares e espaços administrados pelo setor público.
 
 Folclore




O folclore é uma das manifestações mais ricas da cultura popular.
As músicas, as danças, as lendas e os mitos do Pará dão ao turista a idéia perfeita da magia amazônica e da força vibrante das raízes culturais do homem da região.
Os grupos folclóricos mostram coreografias diferentes e roupas coloridas típicas, que dão um toque de originalidade aos dançarinos e tocadores. Os ritmos envolventes e as danças do carimbó, siriá e lundu seduzem até o turista mais comportado.
Durante o ano todo é possível assistir e participar dessas festas populares, como o Boi-bumbá, a Marujada e o Çairé. Todos esses espetáculos, com muita música e dança, são marcados pela tradição, pela alegria e pelo orgulho de ser paraense.

Fundação de Belém do Pará - Jornada de Francisco Caldeira de Castelo Branco em 1616

Capitão Francisco Caldeira Castelo Branco (1616). Aquarela de João Affonso do Nascimento, 1915. Coleção de Obras Raras da Biblioteca Pública Arthur Vianna, Belém.
Capitão Francisco Caldeira
Castelo Branco (1616).
Aquarela de João Affonso do
Nascimento, 1915. Coleção de
Obras Raras da Biblioteca Pública
Arthur Vianna, Belém.
Francisco Caldeira Castelo Branco foi um navegador, explorador e administrador colonial português.
Foi capitão-mor no Rio Grande do Norte, de 1612 a 1614, e na Bahia, de 1615 a 1618.
Partiu de São Luís no Maranhão a 25 de Dezembro de 1615, dia de Natal, após ter ajudado na conquista da capital maranhense, tendo como missão a conquista da boca do rio Amazonas. Chegaria à mesma a 12 de janeiro de 1616, quando as três embarcações que comandava chegaram à Baía do Guajará. Nascia Nossa Senhora ou Santa Maria de Belém do Grão-Pará e Castelo Branco, a futura Belém do Pará, que tem assim em Francisco Caldeira Castelo Branco seu fundador. Em homenagem ao dia de Natal do qual partiu de São Luís, Francisco baptizou o abrigo construido pela expedição de duzentos homens que com ele vinham, de Forte do Presépio de Belém.
Ficaria conhecido como o Descobridor e Primeiro Conquistador do Rio das Amazonas, segundo o historiador brasileiro Aníbal Barretto.




O historiador maranhense Ribeiro do Amaral apresenta e analisa a trajetória heróica do patrono da fundação da cidade de Belém, no Pará. Vários documentos são expostos e discutidos mostrando as motivações, a rota, as dificuldades, os avatares daquele que foi um desbravador. Apresentando não somente a faceta heróica do fundador como também suas idiossincrasias, Ribeiro do Amaral mostra as intrigas, as disputas de poder, a motivação para desalojar os aventureiros holandeses e franceses da costa norte do Brasil e anexa cartas, mapas, documentos fidedignos que muito servirão para os estudiosos da capital paraense. Autor de obras como "O estado do Maranhão em 1896, Apontamentos para a História da Revolução da Balaiada na província do Maranhão", Ribeiro do Amaral escreveu este volume para as comemorações do tricentenário da fundação de Belém. O manuscrito permaneceu inédito durante quase um século e só agora, por iniciativa do Conselho Editorial do Senado, esta obra preciosa vem a lume.


Panorama da cidade de Belém