...E ASSIM NASCEU GOIÂNIA



Goiânia

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Aniversário: 24 de outubro de 1933

Fundação: 24 de outubro de 1933 (77 anos)

Gentílico: goianiense
Prefeito(a): Paulo Garcia (PT) (2009–2012)
Unidade federativa: Goiás
Mesorregião: Centro Goiano
Microrregião: Goiânia
Região metropolitana: Goiânia
Municípios limítrofes: Abadia de Goiás, Aragoiânia, Aparecida de Goiânia, Goianápolis, Goianira, Hidrolândia, Nerópolis, Santo Antônio de Goiás, Senador Canedo e Trindade
Distância até a capital: 209 km

Características geográficas
Área: 739,492 km²
População: 1 301 892 hab. Censo IBGE/2010
Densidade: 1 760,52 hab./km²
Clima: tropical semiúmido
Fuso horário UTC−3

Indicadores
IDH 0,832 elevado PNUD/2000
PIB: R$ 19 457 328 220 IBGE/2008
PIB per capita: R$ 15 376,50 IBGE/2008

Goiânia é um município brasileiro e capital do estado de Goiás. É a segunda cidade mais populosa do Centro-Oeste do Brasil, sendo superada apenas por Brasília, capital federal. É a sexta maior cidade do Brasil em tamanho, com 256,8 quilômetros quadrados de área urbana. Localiza-se no Planalto Central, a 48 quilômetros de Anápolis e 209 quilômetros a sudoeste de Brasília.

A cidade possui 1.301.892 habitantes, de acordo com o censo 2010 do IBGE, sendo o décimo segundo município mais populoso do Brasil. A Região Metropolitana de Goiânia possui 2.172.497 habitantes, o que a torna a décima região metropolitana mais populosa do país. Goiânia tem a maior área verde por habitante do Brasil, perdendo apenas para Edmonton no mundo.

Assim como algumas outras cidades brasileiras, Goiânia desenvolveu-se a partir de um plano urbanístico, tendo sido construída com o propósito de desempenhar a função de centro político e administrativo do estado de Goiás. Foi fundada em 24 de outubro de 1933, absorvendo, em 1937, da cidade de Goiás, a função de capital do estado.

História

Fundação (1930-1940)

Monumento em homenagem ao Pedro Ludovico Teixeira.

Desde a época colonial, entre viajantes estrangeiros e parte da elite política da região, eram comuns tanto a crítica às condições geográficas da cidade de Goiás quanto a ideia da transferência da capital da província para uma área mais conveniente à expansão e desenvolvimento urbanos.

Tal idéia permaneceu em latência até que, após a Revolução de 1930, Pedro Ludovico Teixeira foi indicado interventor federal no estado de Goiás. Por sua decisão, criou-se em 1932 uma comissão encarregada de escolher o local em que seria construída a nova capital. Em 24 de Outubro de 1933, lançou-se a pedra fundamental da construção, num gesto simbólico que marcou a fundação da nova cidade. Porém, a transferência da capital do estado para Goiânia somente foi oficializada em 1937 e a inauguração oficial da cidade somente aconteceu em 1942.

O plano piloto de Goiânia foi concebido pelo urbanista Attilio Corrêa Lima e executado pelos engenheiros Jerônimo e Abelardo Coimbra Bueno. Em conformidade com o mesmo, abriram-se três avenidas principais (Goiás, Araguaia e Tocantins), as quais confluem para a parte mais elevada do terreno do atual centro - onde por sua vez foi erigida a sede do governo estadual. Uma quarta avenida principal (Paranaíba) foi aberta perpendicularmente às três avenidas mencionadas, conectando o Parque Botafogo ao antigo aeroporto (o qual estaria localizado no atual Setor Aeroporto). Em 1936, Armando de Godoy assumiu a direção do projeto, interpondo-lhe modificações significativas. Godoy reelaborou, sobretudo, a parte sul do projeto de Correia Lima, introduzindo nesta área um bairro residencial (o atual Setor Sul), o qual concebeu sob a inspiração do movimento das cidades-jardim, fundado pelo urbanista Ebenezer Howard.

Goiânia:

Evolução Populacional
1940 - 48.166
1950 - 53.389
1960 - 151.013
1970 - 380.773
1980 - 717.526
1991 - 920.836
1996 - 1.003.477
2000 - 1.090.737
2007 - 1.244.696
2010 - 1.301.892
Fonte: Barsa Planeta
Expansão urbana (1940-atualidade)

Viaduto da Av. T-63, no cruzamento com a Avenida 85.

Boa parte das primeiras edificações de grande porte do centro de Goiânia foram construídas no estilo art déco, entre as décadas de 1940 e 1950, e constituem um acervo significativo do ponto de vista da história da arquitetura brasileira. Por esta razão, em 2003, partes do núcleo central de Goiânia - bem como do bairro de Campinas - foram incorporadas oficialmente ao patrimônio histórico e artístico nacional brasileiro.

Desde a sua fundação, Goiânia tem sido o palco de um crescimento demográfico e de uma expansão urbana vertiginosos. Em 1950, a cidade já superava as expectativas demográficas da época da sua construção, ultrapassando a cifra dos 50.000 habitantes. Em 1980, a população da cidade já era estimada em cerca de 700.000 pessoas. Desde então, no geral, tanto o crescimento demográfico quanto a expansão da área urbana do município de Goiânia se têm feito num ritmo mais lento que outrora. Ainda assim, certas regiões do municípios, nomeadamente as zonas Noroeste e Sudoeste, apresentaram, entre os anos 1991-2000, taxas de crescimento populacional anual bastante expressivas (9% e 14,5%, respectivamente). O resultado de tais processos vem sendo a periferização do espaço urbano de Goiânia - fenômeno para o qual também os altíssimos índices de crescimento populacional de alguns municípios da região metropolitana têm contribuído.

O acidente radiológico em 1987

Em 1987, houve em Goiânia o mais grave acidente radiológico já ocorrido no continente americano. Nesta ocasião, contaminaram-se centenas de pessoas com partículas da substância radioativa Césio-137, liberadas de maneira não premeditada, quando dois catadores de lixo desmontaram um aparelho utilizado em radioterapias.

Geografia

Ipê-do-Cerrado em Goiânia.

Relevo

O município de Goiânia é limitado ao norte pelos municípios de Goianira, Nerópolis e Goianápolis; ao sul, pelo de Aparecida de Goiânia; a leste, pelo de Senador Canedo e Bela Vista de Goiás; e a oeste, pelos de Goianira e Trindade. Situado em uma região de topografia quase plana, o território surge como um degrau de acesso às terras mais elevadas do Brasil Central.

Clima

O clima predominante em Goiânia é tropical úmido. À medida que o outono chega, as temperaturas mínimas vão caindo ligeiramente à medida que o ar seco avança; as tardes podem permanecer agradáveis durante o outono e início do inverno, com rápida queda de temperatura à medida que a noite cai. A temperatura anual média é de 21,9 °C, no entanto, devido às mudanças climáticas, vem aumentando consideravelmente nos últimos anos, com temperaturas máximas 60% das vezes superiores a 27 °C, e no inverno com mínimas raramente inferiores a 9 ºC. As chuvas concentram-se nos meses de verão e variam entre 1.500 e 2.000mm anuais. A estação chuvosa prolonga-se de outubro a abril, ao passo que o período seco vai de maio a setembro. As temperaturas mais baixas são normalmente registradas entre maio e agosto.(Temperaturas típicas de um dia de inverno: mín. 11 °C/máx.27 °C). Na primavera, são registradas as maiores temperaturas.. (Temperaturas típicas de um dia de primavera: mín. 21 °C/máx.33 °C). No verão as temperaturas ficam mais amenas: entre 19 °C e 28 °C. (Temperaturas típicas de um dia de verão: mín. 19°C/máx.28°C). (Temperaturas típicas de um dia de outono: mín. 15°C/máx.27°C). A primavera é regularmente a estação mais quente do ano.

A temperatura mais baixa já registrada na cidade foi de 1,2 °C; a mais alta, de 38,2 °C registrada em 17 de outubro de 2007. A média anual de precipitação é de 1.520 mm.

Vegetação

Vista do Jardim Zoológico.

Goiânia é conhecida por ter o maior índice de área verde por habitante do Brasil e o segundo no mundo, sendo superada apenas por Edmonton, no Canadá, que tem 100 m² de área verde por habitante. Atualmente, Goiânia tem 95 m² de área verde por habitante.

Áreas verdes

Mantendo uma taxa de arborização de cerca de 30% do seu território, Goiânia dispõe de um bom número de parques municipais, entre eles o Parque Flamboyant, o Vaca Brava, o Jardim Zoológico-Lago das Rosas, o Areião, Bosque Botafogo, Jardim Botânico e o Bosque dos Buritis.

A vegetação natural predominante em Goiânia é de cerrado e consiste de árvores esparsas, de tronco retorcido, bem como de plantas rasteiras.

Hidrografia

Do ponto de vista hidrográfico, Goiânia situa-se na Bacia do Rio da Prata, especificamente na micro-bacia hidrográfica formada pelo rio Meia Ponte, o qual é um afluente do rio Paranaíba.

Atravessam a área urbana de Goiânia o rio Meia-Ponte e diversos cursos d'água de menor volume, tais como os córregos Anicuns, Botafogo, Capim-Puba, Cascavel e Macambira.

Economia

Pelo fato de ser a capital do Estado, de fazer parte do eixo econômico Goiânia-Anápolis-Brasília e de estar localizada no centro de uma das maiores área agropastoris do mundo, Goiânia tornou-se sede de uma economia bastante dinâmica. Os setores econômicos em que mais se destaca são o comércio varejista, as indústrias de alimentos e de roupas e os serviços. É uma das cidades com menor índice de pobreza do país, não ultrapassa 9%. Possui um dos menores índices de desemprego do país, cerca de 8%.

Indicadores socioeconômicos

PIB municipal
R$ 13.354.065.000,00
Composição do PIB (2005)

* Agropecuária: R$ 6.306.000,00
* Indústria: R$ 2.104.299.000,00
* Serviços: R$ 9.253.907.000,00
* Impostos: R$ 1.989.553.000,00

Política

Palácio das Esmeraldas e Centro Administrativo ao fundo.

Prefeitura

Da fundação da cidade até o Golpe de 1964, a cena política goianiense foi dominada pelo Partido Social Democrático (PSD). Durante a ditadura militar (1964–1985), os prefeitos de capitais e cidades consideradas estratégicas passaram a ser nomeados pelos governadores, o que tornou a Aliança Renovadora Nacional (Arena), partido oficial do regime, predominante na política goianiense – e de todas as capitais – naquele período. Após a redemocratização, a cena política local ficou polarizada entre o Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB) e o Partido dos Trabalhadores (PT). O primeiro conquistou quatro mandatos e o último, três. Apesar disso, o Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) conseguiu conquistar um único mandato na cidade durante o período conhecido como Nova República.

Eleições gerais
Eleição Vencedor % Vencedor %
1998 (1°) FHC 63,66% Marconi 53,25%
1998 (2°) Não houve Marconi 56,74%
2002 (1°) Lula 42,65% Marconi 45,57%
2002 (2°) Lula 59,00% Não houve
2006 (1°) Alckmin 52,25% Alcides 47,27%
2006 (2°) Lula 50,50% Alcides 58,59%
2010 (1°) Serra 40,94% Marconi 41,67%
2010 (2°) Serra 57,56% Marconi 55,31%
Fontes: 1998, 2002, 2006, 2010

De acordo com dados do Tribunal Superior Eleitoral referentes aos anos de 1998 a 2010, Goiânia geralmente atua como um reduto tucano em eleições presidenciais – a despeito do PSDB ser fraco e do PT ser forte na cena política local. Com exceção das vitórias de Luiz Inácio Lula da Silva no primeiro e no segundo turno de 2002 e no segundo turno de 2006, todos os outros pleitos foram dominados pelos candidatos tucanos à presidência, inclusive o que foi vencido a nível nacional pela petista Dilma Rousseff. Nas disputas para o governo estadual, a disputa é polarizada entre PMDB e PSDB (considerando que Alcides Rodrigues, do PP, se elegeu como apadrinhado político do tucano Marconi Perillo), mais especificamente entre os grupos ligados ao ex-prefeito Iris Rezende e ao governador Marconi Perillo. Deve-se notar que, mesmo as candidaturas nacionais e estaduais do PT sendo fracas em Goiânia, sua candidata a governadora em 2002 Marina Sant'anna obteve 24,66% dos votos na capital, até hoje um recorde de votação para os governadoriáveis do partido.

Educação

Entre as universidades e faculdades localizadas em Goiânia destacam-se:

* Universidade Federal de Goiás (UFG)
* Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC Goiás)

Na cidade também estão localizadas as seguintes universidades e faculdades:

* Universidade Estadual de Goiás (UEG)
* Universidade Paulista (UNIP)
* Universidade Estácio de Sá (Estácio)
* Universidade Salgado de Oliveira (Universo)
* Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás (IFG)
* Instituto de Filosofia e Teologia de Goiás (IFITEG)
* Instituto Unificado de Educação Superior (IUESO-OBJETIVO)
* Centro Universitário de Goiás (Uni-Anhanguera)
* Escola Superior de Negócios (ESUP)
* Faculdade Alves Faria (Alfa)
* Faculdade Araguaia (Faculdade Araguaia)
* Faculdade Ávila (Faculdade Ávila)
* Faculdade Cambury (Cambury)
* Faculdade Delta (Faculdade Delta)
* Faculdade Lions (FacLions)
* Faculdade Padrão (Faculdade Pradão)
* Faculdade Sul-Americana (Fasam)
* Faculdade de Tecnologia Senac Goiás (Senac-Goiás)

A capital goiana possui um grande número de instituições universitárias que recebe estudantes do interior de Goiás e de várias outras cidades brasileiras.

Cultura e lazer

Feriados municipais

* 24 de maio - dia de Nossa Senhora Auxiliadora, padroeira da cidade
* 24 de outubro - aniversário da cidade

Esporte

Goiânia possui cinco clubes de futebol profissional (em ordem alfabética): Atlético Clube Goianiense, Goiânia Esporte Clube, Goiás Esporte Clube, Monte Cristo Esporte Clube e Vila Nova Futebol Clube. Sendo que apenas o Monte Cristo não possui título de Campeão Goiano da 1ª Divisão, os demais são os maiores campeões dos Estado.

Arenas desportivas

* Estádio Antônio Acciolly
* Estádio da Serrinha (Hailé Pinheiro)
* Estádio Olímpico (Pedro Ludovico Teixeira) (em reconstrução)
* Estádio Onésio Brasileiro Alvarenga
* Estádio Serra Dourada
* Ginásio Rio Vermelho
* Goiânia Arena

Bibliotecas públicas

* Biblioteca Cora Coralina
* Biblioteca do Instituto Histórico e Geográfico de Goiás
* Biblioteca Municipal Marieta Teles Machado
* Sistema de Bibliotecas da Universidade Federal de Goiás

Centros culturais e teatros

* Centro Cultural Martim Cererê
* Centro Cultural Oscar Niemeyer
* Centro Municipal de Cultura Goiânia Ouro
* Teatro Goiânia - o mais tradicional espaço cultural da cidade. Conta com auditório para 850 espectadores.
* Teatro Inacabado
* Teatro Rio Vermelho - localizado nas instalações do Centro de Cultura e Convenções de Goiânia, é o maior teatro de Goiânia, com capacidade para 2007 pessoas. Possui oito cabines de tradução simultânea e um palco removível.
* Teatro Madre Esperança Garrido (colégio Santo Agostinho)

Buffet Infantil

* Pluct Plact Zum
* Alegria & Cia
* Circo Magico
* Castelo da Alegria

Cinemas

A cidade oferece as seguintes opções de cinemas:

* Cine Cultura
* Cine Ritz
* Lumière Araguaia
* Lumière Portal Shopping
* Lumière Bougainville
* Multiplex Banana, Banana Shopping
* Multiplex Cinemark, Flamboyant Shopping Center
* Multiplex Araguaia, Terminal Rodoviário
* Multiplex Severiano Ribeiro, Goiânia Shopping
* Multiplex Severiano Ribeiro, Flamboyant Shopping Center

Meios de Comunicação

Canais de televisão aberta na cidade de Goiânia‎ e Região Metropolitana‎ Canais de televisão aberta na cidade de Goiânia‎ e Região Metropolitana‎

Sinal VHF 02 - TV Anhanguera (Globo) • 04 - Record GO (Record) • 05 - Fonte TV (SESC TV) • 09 - TV Serra Dourada (SBT) • 11 - TV Goiânia (Band) • 13 - TV Brasil Central (Cultura)

Sinal UHF 14 - TV UFG (TV Brasil) • 24 - UCG TV (TV Aparecida) • 29 - Boas Novas • 32 - TV Capital (Rede Minas) • 35 - Rede 21 (TV Igreja Mundial) • 38 - Gazeta • 43 - RIT • 49 - VTV Goiânia (RedeTV!) • 59 - Rede Vida

UHF digital 18 - Record GO HD • 34 - TV Anhanguera HD • 20 - TV Serra Dourada HD

Em implantação 30 - TV Goiânia HD • 31 - TV Brasil Central HD • 47 - Fonte TV HD• 51 - TV Shop Tour • 57 - Rede Vida HD

Meios de comunicação em Goiânia
FM 87,9 MHz - radiodifusão comunitária • 89,5 MHz - Paz FM • 90,1 MHz - RBC FM • 90,7 MHz - Luz da Vida FM • 91,9 MHz - Vinha FM • 92,7 MHz - Executiva • 93,9 MHz - Sara Brasil • 94,9 MHz - Interativa • 97,1 MHz - CBN • 98,3 MHz - Sucesso • 98,9 MHz - Rádio Positiva FM • 99,5 MHz - 99,5 FM • 102,9 MHz - Rádio Mil FM • 103,3 MHz - Rádio Band FM (Goiás) • 103,7 MHz - Fonte da Vida • 104,3 MHz - Rádio Terra FM (Goiânia) • 105,3 MHz - Rede Aleluia(Inhumas) • 106,1 Mhz - Rádio Mania FM • 106,7 MHz - Jovem Pan 2 FM • 107,3 MHz - Rádio 107 FM (Aparecida de Goiânia)
AM 540 KHz - Riviera • 640 KHz - Difusora (Rede Católica de Rádio) • 730 KHz - 730 • 820 KHz - Jornal • 870 KHz - Universitária • 930 KHz - Caraíba (A Voz da Libertação) • 1050 KHz - Jornal (Inhumas) • 1090 KHz - Aliança • 1230 KHz - Daqui • 1270 KHz - Brasil Central

Museus

Museu Antropológico da Universidade Federal de Goiás

O Museu Antropológico da Universidade Federal de Goiás contém 4.442 peças, importante legado da cultura no Centro-Oeste. Tendo funcionado em vários locais ao longos dos seus 40 anos de existência, o museu, inaugurado em 1970, está instalado na Praça Universitária.

Lá estăo abrigados grupos de pesquisa interdisciplinar com projetos em desenvolvimento, atividades de açăo educativa e cultural vinculadas a programas relativos aos 1º e 2º graus de ensino, açăo museológica que assessora os programas de museus do estado, exposiçăo semi-permanente e outras temporárias.

Da exposiçăo fazem parte artefatos confeccionados de matéria-prima vegetal: tronco, colmo de gramínea, estirpe, palha, raque e espinhos de palmeira, frutos, sementes e algodăo; de origem animal: ossos, dentes, cerdas, fios de cabelo, conchas, penas e plumas; e, de origem mineral: argila e pedra. O acervo contém, ainda, material cerâmico, objetos líticos, pinturas rupestres, material ósseo (humanos e restos alimentares), testemunhos antropológicos e material malacológico.

Estăo representados os grupos indígenas Apinayé, Aweti, Canela, Cinta Larga, Juruna, Kalapalo, Kamayurá, Kayabí, Krahó, Kreen Akarore, Kuikuru, Karajá, Mehináku, Suyá, Tapirapé, Txikăo, Txukarramăe, Xavante, Xerente, Yawalapiti e Waurá. Para os que necessitam de recursos bibliográficos, o Museu conta também com uma biblioteca especializada.

Museu de Ornitologia de Goiânia

A Fundaçăo Museu de Ornitologia possui um acervo de 120 mil peças avaliado em quinze milhőes de dólares. Considerado o maior do mundo, o Museu, fundado em 1968, é administrado por seu criador, o cientista José Hidasi, e tipificado como um bem cultural da cidade de Goiânia.

O Museu de Ornitologia contém uma biblioteca com livros e revistas científicas para consultas, um laboratório de Taxidermia, onde há cursos de curta duraçăo sobre empanamento de animais, e um auditório para palestras sobre educaçăo ambiental.

A exposiçăo, que conta com peças pré-históricas e curiosidades do mundo animal, tem mamíferos dos mais primitivos (canguru, equídea, ornitorrinco, coala), passando aos mais evoluídos (boto, macacos) e aos mais característicos (tamanduá, preguiça, tatu). Apresenta a coleçăo das mais belas e raras aves do mundo, como quetzal - ave sagrada dos astecas, pinguins, albatroz, apenas para destacar algumas.

Répteis, peixes, moluscos e os campeőes da diversidade animal - artrópodes, compőem a coleçăo, onde se destacam as multicoloridas borboletas de grupos ecológicos da Austrália, Estados Unidos, Canadá, Europa, Nova Guiné, Nova Zelândia, África, Cuba e espécimes animais brasileiros da Ilha do Bananal, Beira Mar, Pantanal e Cerrado.

Museu de Arte Contemporânea de Goiânia

O Museu de Arte Contemporânea desenvolve o papel, no campo das artes plásticas, de divulgar, estimular e exibir a produçăo cultural dos artistas contemporâneos. Instalado no mezanino do edifício Parthenon Center, compőe, juntamente com a Escola de Artes Visuais e o Balé do Estado, um espaço denominado Octo Marques, em homenagem a este artista plástico da cidade de Goiás.

O MAC foi inaugurado em 8 dezembro de 1988 com a realizaçăo da 1ª Bienal de Artes de Goiás. Seu acervo é composto de obras pertencentes à extinta Caixego, doadas em regime de comodato; adquiridas através de salőes (prêmios aquisiçăo), por doaçőes dos artistas que fazem exposiçőes no local e aquisiçőes de instituiçőes e de particulares.

Săo quinhentas obras, entre pinturas, esculturas, gravuras, desenhos, objetos e reproduçőes. Além da exposiçăo de suas obras, o MAC promove mostras de artistas locais e de outros estados e países, dinamizando o processo de intercâmbio cultural. Frequentemente abre espaço para exposiçőes promovidas por embaixadas, com o intuito de divulgar a cultura de outros países junto à comunidade goianiense.

O Museu tem biblioteca aberta ao público, com cerca de setecentos volumes, entre livros, periódicos e catálogos. Na Escola de Artes Visuais há cursos de desenho, pintura, gravura e modelagem para todas as idades. O MAC promove palestras com artistas plásticos, bem como mostra de vídeos e filmes de caráter cultural.
[editar] Museu de Arte de Goiânia

Sediado no Bosque dos Buritis - marco turístico da cidade - o Museu de Arte de Goiânia (MAG) foi inaugurado em 20 de outubro de 1970. Criado pela lei n º 4188, de 28 de agosto de 1969, é o primeiro museu público municipal de artes plásticas da região Centro-Oeste.

O MAG constitui-se uma instituição pública de caráter permanente, sem fins lucrativos. Tem como objetivos reunir e abrigar adequadamente as obras de seu acervo, além de estimular e divulgar a produção artística, visando promover o intercâmbio cultural.

O museu conta com três Salas de Exposição, uma delas localizada em outra sede, no SEPAC - Sala de Exposição do Palácio da Cultura, na praça Universitária, que também abriga o Museu de Escultura ao Ar Livre. Conta, ainda, com a Sala Amaury Menezes, reservada para as exposição do acervo, e a Sala Reinaldo Barbalho, para eventos e exposições. Além disso, o MAG possui setores de Intercâmbio e Exposições, Conservação e Restauração, Reserva Técnica e, na área de Ação Educativa, oficinas de artes plásticas e Biblioteca Especializada.

Museu Zoroastro Artiaga

Com arquitetura em art-déco, estilo que marcou as construçőes de sua época, o Museu Estadual Professor Zoroastro Artiaga foi fundado em 1946 com acervo formado por documentos históricos, utensílios antigos, objetos relacionados aos índios do Brasil Central e peças artísticas. Seu nome presta homenagem ao primeiro diretor, que permaneceu no cargo até 1957 e posteriormente de 1964 a 1971, sendo responsável pela caracterizaçăo da instituiçăo, enquanto museu eclético.

Funcionando em prédio próprio, o museu é frequentado por um público bastante diferenciado que abrange estudantes, turistas, pesquisadores e a comunidade de um modo geral, em busca de informaçőes sobre aspectos históricos e culturais do Estado. Na parte térrea do prédio ficam as exposiçőes; administraçăo, reserva técnica, biblioteca e folclore se localizam na parte superior.

Em uma das alas estão expostas coleçăo de arte sacra, arte popular e objetos relacionados à história da Revoluçăo Industrial, intitulada como "Industrializados". Na outra ala fica uma exposiçăo de minerais e rochas característicos de regiőes do Estado, uma de artefatos indígenas, além de dioramas, um com aves nativas do cerrado, outro sobre mineraçăo e um terceiro referente a etnologia.

A seçăo de folclore estampa a riqueza da cultura do povo goiano, registrando a presença de material representativo das várias regiőes do estado. O descaroçador de algodăo, a roda e o tear remontam o visitante aos antigos mutirőes de fiandeiras. Roupas e máscaras lembram as tradicionais cavalhadas de Pirinópolis e Santa Cruz. O departamento de imagem e som com mais de mil discos em 78 rpm completa o acervo do museu num importante resgate da história dos goianos.

Museu Pedro Ludovico Teixeira.

A antiga rua 26, atualmente Dona Gercina Borges, abriga uma casa que faz parte da história do povo goiano. Lá morou o fundador da capital, Pedro Ludovico Teixeira, que iniciou sua construçăo em 1934, tendo concluído a obra em 1937. A arquitetura em Art-Déco, em voga na época, marca o prédio, até hoje conservado assim como o deixou seu proprietário.

Tombado pelo Patrimônio Histórico Estadual, foi transformada em museu em 1987. Distribuído por toda a residência está o acervo, constituído de 1.836 peças. Săo porcelanas, mobiliário, vestuário, cristais e objetos de uso pessoal. Dois mil livros e oitocentos documentos originais datados dos anos vinte até a década de setenta, compőem a biblioteca particular de Pedro Ludovico. O acervo iconográfico contém 1.142 fotos, formando importante registro histórico.

Há ainda outra biblioteca, Antônio Borges Teixeira, que com seus 278 livros conta a história de Goiânia e do estado. O Museu passou recentemente por ampla reforma, conservando-se no entanto todo o seu acervo. O espaço permite a historiadores, estudantes, intelectuais, pesquisadores, jornalistas e curiosos fazer uma incursăo nas décadas de 30, 40, 50 e 60.

Museu Goiano de Pré-história e Antropologia

Vinculado à Vice-Reitoria de Pós-Graduaçăo e Pesquisa da Pontifícia Universidade Católica de Goiás, o Instituto Goiano de Pré-História e Antropologia é muitas vezes confundido como o Museu de Antropologia. O Instituto busca difundir o conhecimento sobre o índio brasileiro e, como tal, coordena, desenvolve, orienta e executa estudos e pesquisas nas áreas de Antropologia, Arqueologia, Meio Ambiente e Educação.

O Instituto possui um grande acervo de fitas, fotos, vídeos, filmes, slides, livros, cartőes postais e peças. O material compőe exposiçőes da vida indígena através de sua cultura material e procura educar os visitantes sobre a importância das tradiçőes culturais para a sobrevivência dos índios.

Na Exposiçăo Etnológica observam-se adornos e ornamentos de índios do Xingu e Brasil Central. Săo 87 peças entre colares, brincos, tembetá, pentes, pulseiras, batoques, máscaras e ciciares, acrescidas de mais 43 instrumentos e utensílios como esteiras, cestas, arcos, flechas e vasos de cerâmica.

Um destaque é a coleçăo de 52 peças de bonecas karajá, retratando cenas da vida cotidiana daquela tribo. Sua expressăo de arte se manifesta nas bonecas feitas em cerâmica, denominadas ritxoň. A este acervo somam-se quinze outras coleçőes, também de bonecas, fabricadas por diferentes ceramistas, aquiridas pelo Instituto, perfazendo um total de 208 peças.

A Exposiçăo Fotográfica dispőe de cem pôsteres coloridos sobre os índios da Amazônia e do Brasil Central. As Arqueológicas contêm restos cerâmicos, de alimentos, pedaços de ossos de animais e humanos e peças fósseis. Eles contam a história dos caçadores, coletores e horticultores do Estado. Há ainda painéis de pinturas rupestres e fósseis de mamíferos e malacológicos.

O acervo do Meio Ambiente contém exemplares vegetais, palinoteca com coleçăo de lâminas de pólem e carpoteca contendo frascos de frutas do cerrado. A Biblioteca, recentemente inaugurada, é fruto de doaçőes e intercâmbios com outras universidades, museus, institutos e produçőes científicas das áreas de Etnologia, Arqueologia e ciências afins.

Música

Apesar de Goiânia ser conhecida no restante do país como a cidade das duplas sertanejas, não é a música sertaneja que está influenciando a maioria da população jovem e adulta da cidade. Existe uma heterogeneidade de estilos musicais e a música sertaneja não é a mais significativa como na década de 90. A música popular brasileira - MPB ganhou espaço, assim como o blues-rock, a bossa nova, o pop e principalmente o rock. Goiânia é hoje a cidade do rock alternativo independente e até possui um festival anual, que é o Goiânia Noise Festival, atualmente o maior festival de rock alternativo independente do Brasil.

Goiânia é uma cidade bastante eclética, realizando, além do Goiânia Noise, grandes eventos para o público sertanejo (Exposição Agropecúaria e Goiânia Rodeio Festival), shows de Axé Music (Micarê Goiânia, antigo Carna Goiânia), eventos esses que são tradição no mês de Setembro na capital goiana, e as raves e shows de forró são frequentes na capital.

Turismo

Apontada entre as sete cidades brasileiras com melhor qualidade de vida, sendo a capital com maior índice de qualidade de vida, Goiânia se orgulha de encantar seus moradores e visitantes. Projetada para 50 mil pessoas, a cidade hoje tem cerca de 1,2 milhão de habitantes, segundo dados do Censo 96 do IBGE, e se destaca também por seu desenvolvimento comercial. Possui oito shoppings centers, mais um está em construção, e 19 centros comerciais de menor tamanho, além de inúmeras concessionárias de veículos nacionais e importados e uma completa rede hoteleira e de clubes. Embora seja capital de um Estado com predominância econômica agropecuária, Goiânia também se destaca por possuir uma respeitável indústria de confecções.

Pontos turísticos

São os seguintes Pontos Turísticos na capital Goiana:

* Bosque dos Buritis

O parque mais central de Goiânia. Permite um passeio por entre as alamedas cercadas de árvores e centenas de pequenos animais.

* Horto Florestal

Abriga o Lago das Rosas e o Jardim Zoológico de Goiânia, uma grande área verde que serve de lazer para famílias nos finais de semana.

* Monumento à Paz

É uma ampulheta de 5m de altura com quinhentas toneladas, que abriga terras de vários países.

* Monumento às Três Raças

É o símbolo da cidade. Ao projetá-la, a artista plástica Neusa Moraes simbolizou a miscigenação das três raças: branco, negro e índio.

* Museu da Praça Universitária

Museu a céu aberto, iniciativa da prefeitura. Disponibiliza obras de arte de escultores goianos para visitação pública.

* Museu de Arte Contemporânea

Exibe e estimula a arte contemporânea. Inaugurado em 1988, são 500 obras expostas, além de promover mostras temporárias e eventos locais.

* Museu de Arte de Goiânia

Criado em 1969, tem mais de 600 obras de diversas categorias de artistas de expressão nacional e internacional.

* Museu Goiano

Instalado num dos prédios que compõem o conjunto arquitetônico da Praça Cívica. Tem como principal missão preservar a memória de Goiás.
* Painéis da Via Sacra

A maior galeria de arte a céu aberto do mundo, são 14 painéis de 10m por 4m de altura, retratando os principais momentos da paixão de Cristo, com total de 16 km de extensão.

* Parque Areião

Composto por áreas de reflorestamento, lagos, prática de esportes, etc.

* Parque Mutirama

Parque de diversões popular, numa grande área verde, em cujo interior encontra-se o planetário.

* Parque Vaca Brava

Localizado no coração da cidade, tem um lago cercado por área verde, onde centenas de aves convivem tranquilamente.

* Parque Flamboyant

Situado no Jardim Goiás, próximo ao estádio Serra Dourada, o Parque Flamboyant Lourival Louza foi construído numa área de mais de 125 mil metros quadrados e possui dois lagos, pista para caminhada, pista para ciclismo e parque infantil, entre outras atrações.

* Feira Cora Coralina

Acontece aos sábados na tradicional Rua do Lazer. Tem o nome de uma das mais ilustres poetisas e doceiras do Estado. Mais específica para os apreciadores deste tipo de guloseima. No local são comercializados variados tipos de doces e salgados.

* Feira da Lua

Realizada nas noites de sábado na famosa Praça Tamandaré, o local apresenta os mais variados tipos de comida e produtos naturais. Conta com 930 expositores do setor de alimentos, artesanatos, produtos místicos e de recreação infantil.[39]

* Feira do Doce, do Mel e da Natureza

Ocorre sempre nas tardes de domingo na Praça do Sol. A exemplo das outras tradicionais feiras da cidade, está repleta de comidas e bebidas naturais, além de produtos artesanais. Ao total, 252 expositores trabalham na sua realização.

* Feira Hippie de Goiânia

Instalada em um ponto histórico da cidade, a antiga estação ferroviária, com vista para a Maria Fumaça. Pode-se comprar objetos artesanais, calçados, comidas típicas e produtos importados espalhados pelas 5.954 barraquinhas. É a maior feira ao ar livre da América Latina.

* Praça Universitária

Ao circular toda a praça, o visitante encontra as principais universidades do Estado de Goiás e dessa capital: Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO) e Universidade Federal de Goiás (UFG).

* Bairro de Campinas

A formação da “ Campininha das Flores”, assim chamada pelos populares, teve início em 1810, muito antes da construção de Goiânia. Porém, na década de 30, o início da construção da nova capital de Goiás na região de Campinas fez com que a pacata cidade fosse aos poucos se transformando em um movimentado e tradicional bairro de Goiânia, o Setor Campinas.

* Construções em Art Déco

Nos prédios espalhados pela capital goiana, o estilo que inspirou arquitetos do chamado Velho Mundo também influenciou construtores de Goiânia. A cidade e seus pontos em Art Déco são os único patrimônios tombados pelo IPHAN – Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico no país.

Bairros de Goiânia

Fachada do Palácio das Esmeraldas.

Existem atualmente 453 bairros em Goiânia, sendo os mais importantes:

* Bairro Alto da Glória
* Bairro dos Aeroviários
* Setor Cidade Jardim
* Setor Aeroporto
* Setor Campinas
* Bairro Eldorado
* Bairro Feliz
* Bairro da Vitória
* Bairro Goiá
* Bairro Rodoviário
* Bairro Santo Hilário
* Setor Bueno
* Bairro Capuava
* Conjunto Vera Cruz
* Setor Central
* Setor Faiçalville
* Fama (formada pelos Setores Centro-Oeste e Marechal Rondon)
* Setor Goiânia II
* Setor Jaó
* Setor Marista
* Setor Negrão de Lima
* Setor Nova Suíça
* Bairro Santa Genoveva
* Jardim América
* Jardim Balneário Meia Ponte
* Jardim Curitiba
* Jardim Europa
* Jardim Goiás
* Setor Norte Ferroviário
* Setor Urias Magalhães
* Jardim Guanabara
* Jardim Nova Esperança
* Jardim Novo Mundo
* Jardim Primavera
* Parque Amazônia
* Parque Anhanguera
* Parque Atheneu
* Parque Lozandes
* Jardim Atlântico
* Jardim Presidente
* Parque das Laranjeiras
* Parque Industrial João Braz
* Parque Oeste Industrial
* Setor Crimeia Leste
* Setor Crimeia Oeste
* Setor dos Funcionários
* Setor Goiânia Viva
* Setor Solange Park
* Setor Oeste
* Vila Novo Horizonte
* Setor Pedro Ludovico
* Setor São José
* Recanto das Minas Gerais
* Bairro Moinho dos Ventos
* Setor Perim
* Setor Sudoeste
* Setor Sul
* Setor Leste Universitário
* Vila Canaã
* Vila Itatiaia
* Vila Finsocial
* Vila Mutirão
* Setor Leste Vila Nova
* Vila Pedroso
* Vila Redenção
* Vila Rosa
* Vila União

CONDOMÍNIOS FECHADOS:

* Aldeia do Vale
* Alphaville Flamboyant
* Condomínio do Lago
* Goiânia Golf Residence
* Granville
* Jardins Atenas
* Jardins Florença
* Jardins Lisboa
* Jardins Madri
* Jardins Milão
* Jardins Munique
* Jardins Paris
* Jardins Valência
* Jardins Verona
* Monte Verde
* Portal do Sol
* Privê Atlântico

Região Metropolitana de Goiânia

Monumento aos três marcos sobre o viaduto Latif Sebba.

Criada pela Lei Complementar nº 27 de 30 de dezembro de 1999 e, posteriormente, alterada pela Lei Complementar Estadual de número 78, aprovada em 25 de março de 2010 a Região Metropolitana de Goiânia - RMG - engloba vinte municípios, incluindo Goiânia. A RMG tem por objetivos principais "integrar a organização, o planejamento e a execução de funções públicas de interesse comum dos municípios" que a integram. Conceituam-se funções públicas como aquelas que extrapolam o âmbito de apenas um município, passando a ser do interesse simultâneo de dois ou mais. É a região mais expressiva do Estado de Goiás quando se enumeram suas características, como: conter sua capital, cerca de 35% da população estadual, um terço de seus eleitores, cerca de 80% de seus estudantes universitários e aproximadamente 60% de seu PIB. Os 20 municípios que compõem a Região Metropolitana de Goiânia são: Goiânia, Trindade, Goianira, Santo Antônio de Goiás, Nerópolis, Goianápolis, Senador Canedo, Aparecida de Goiânia, Hidrolândia, Aragoiânia, Abadia de Goiás, Caldazinha, Guapó, Bela Vista, Bonfinópolis, Brazabrantes, Caturaí, Inhumas, Nova Veneza e Terezópolis de Goiás. Os últimos sete municípios, a princípio, pertenciam apenas à Região de Desenvolvimento Integrado de Goiânia (e não à região metropolitana), mas foram incluídos em redações posteriores da lei.

Em seu conjunto, a Região Metropolitana de Goiânia não é uma região de elevados níveis agrícolas. Porém, alguns de seus municípios destacam-se em determinados produtos. Salienta-se o alho em Nerópolis, o tomate em Goianápolis e a jabuticaba em Hidrolândia. Como um todo, a Grande Goiânia não se evidencia na pecuária nacional. Todavia, Trindade possui o maior rebanho bovino da região. Goiânia, Nerópolis e Hidrolândia se destacam na avicultura.

Dados divulgados em 2000 pelo IBGE mostram que a Região Metropolitana de Goiânia possuía um Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) de 0,812, o que fazia desta a décima quarta região metropolitana do país em qualidade de vida. Com a dissolução de seis regiões metropolitanas brasileiras em 2007, entretanto, a Região Metropolitana de Goiânia ascendeu para a nona posição na lista. O IDH da região é um pouco mais elevado do que a média nacional (0,800).

Transportes

Goiânia situa-se num importante entroncamento rodoviário brasileiro. A BR-153 corta a periferia da cidade, conectando-a ao norte e ao sul do país encontrando com a BR 060, que liga Brasília, passando por Goiânia e Campo Grande até a divisa entre Brasil e Paraguai. O transporte rodoviário inter-municipal faz-se a partir do Terminal Rodoviário de Goiânia, situado no Centro, alem do Terminal Rodoviario de Campinas, e outros com porte menor. Do Aeroporto Santa Genoveva também partem vôos regulares para diversas cidades brasileiras.

Goiânia dispõe de algumas vias de circulação rápida, como a Marginal Botafogo e a BR-153, porém o trânsito de veículos é congestionado em varias regiões da capital no horário de pico. O sistema de transporte público urbano é gerido em conjunto com as prefeituras das demais cidades da região metropolitana e com o governo estadual, restringindo-se a linhas de ônibus urbanos e semi-urbanos. O órgão responsável pela gestão do sistema é a Rede Metropolitana de Transportes Coletivos (RMTC).

Como na maioria das capitais brasileiras, o transporte público é deficitário, tendo experimentando graves crises nos últimos anos. Umas das opções aventadas para a resolução do problema é construção de um ramal metroferroviário, para o qual já se encontra preparado um projeto.

O Terminal Rodoviário de Goiânia situa-se na região central da cidade, no cruzamento das Avenidas Goiás e Independência. É utilizado por mais de 1,2 milhão de pessoas por mês.

O terminal de passageiros do Aeroporto de Goiânia situa-se a 8 km do centro.

A sobrecarga de passageiros levou a Infraero a iniciar a construção de um novo terminal de embarque e desembarque. Este terá uma área de aproximadamente 27.160 metros quadrados e capacidade de atendimento para 2,1 milhão de passageiros ao ano.

Relações internacionais

Cidades-irmãs

* Alemanha Idar-Oberstein, Alemanha
* Brasil Belém, Brasil
* Brasil Manaus, Brasil
* Brasil Uberlândia, Brasil
* Brasil Uberaba, Brasil
* Itália Grotte di Castro, Itália
* França Lyon, França
* França Paris, França
* Venezuela Barquisimeto, Venezuela
* Estados Unidos Seattle, Estados Unidos
* México Guadalajara, Mexico

Consulados

* Espanha Consulado Honorário da Espanha
* Itália Vice-Consulado da Itália
* Portugal Consulado Honorário de Portugal
* Roménia Consulado Honorário da Romênia
* Trinidad e Tobago Consulado Honorário de Trinidad e Tobago

Matéria em construção...

...E ASSIM NASCEU A LÍBIA

Líbia
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

ليبيا‎
(Lībiyā)
Líbia

Gentílico: Líbio; líbico
Cidade mais populosa: Trípoli
Língua oficial Árabe

Governo Disputado entre:
- Grande República Socialista Popular Árabe da Líbia Muammar al-Gaddafi
- Conselho Nacional Líbio Mustafa Mohamed Abud Al Jeleil
Independência da Itália
- Data: 24 de dezembro de 1951
Área:
- Total 1 759 540 km² (16.º)
População:
- Estimativa de 2008 6 173 579 hab. (104.º)
- Censo 2006: 5 673 000 hab.
- Densidade: 4 hab./km² (211.º)
PIB (base PPC): Estimativa de 2005
- Total US$ 67,244 bilhões USD (67.º)
- Per capita US$ 15 401 USD (49.º)

Indicadores sociais

- IDH (2010) 0,755 (53.º) – elevado[3]
- Esper. de vida 74,0 anos (72.º)
- Mort. infantil 18,0/mil nasc. (86.º)
- Alfabetização 84,2% (110.º)
Moeda Dinar (LYD)
Fuso horário EET (UTC+2)
Cód. Internet .ly
Cód. telef. +218

A Líbia (em árabe ليبيا, transl. Lībiyā, no árabe líbio Lībya; berbere ⵍⵉⴱⵢⴰ) é um país do norte de África, limitado a norte pelo Mar Mediterrâneo, a leste pelo Egito e pelo Sudão, a sul pelo Chade e pelo Níger e a oeste pela Argélia e pela Tunísia. Sua capital é Trípoli. É o país com o maior IDH da África (0,755) e um dos poucos do continente que apresentam IDH alto.

A partir de 2011 a Líbia passou a não ter governo definitivo, visto que até então o único governo que o país tinha reconhecido como legítimo era a Grande República Socialista Popular Árabe da Líbia, mas em 2011 a França reconheceu a República Líbia como o governo oficial, resultando então numa disputa entre os dois governos.

História

Antigo assentamento de povos tão díspares quanto os fenícios, os romanos e os turcos, a Líbia recebeu seu nome dos colonos gregos, no século II antes da era cristã.

Durante grande parte de sua história, a Líbia foi povoada por árabes e nômades berberes, e somente na costa e nos oásis estabeleceram-se colônias. Fenícios e gregos chegaram ao país no século VII a.C. e estabeleceram colônias e cidades. Os fenícios fixaram-se na Tripolitânia e os gregos na Cirenaica. Os cartagineses, herdeiros das colônias fenícias, fundaram na Tripolitânia uma província, e no século I a.C. o Império Romano se impôs em toda a região, deixando monumentos admiráveis (Leptis Magna).

A Líbia permaneceu como província romana até ser conquistada pelos vândalos em 455 d.C. Após ser reconquistada pelo Império bizantino, continuador do romano, a região passou a ser dominada pelos árabes em 643. Os árabes estenderam a área cultivada em direção ao interior do deserto do saara.

Durante pouco mais de três séculos, os berberes almôadas mantiveram o domínio sobre a região tripolitana, enquanto a Cirenaica esteve sob o controle egípcio.

Em 1551, Solimão I, o Magnífico, incorporou a região ao Império Otomano, estabelecendo o poder central em Trípoli. A autoridade turca, entretanto, mal passava da região para além da costa.

Dois séculos mais tarde, o reinado da dinastia Karamanli, que dominou Trípoli durante 120 anos, contribuiu para assentar mais solidamente as regiões de Fezã, Cirenaica e Tripolitânia, e conquistou maior autonomia, sendo apenas nominalmente pertencente ao Império Otomano, a região servia de base para corsários, o que motivou intervenção norte-americana, a primeira Guerra Berbere ocorreu entre 1801 e 1805.

Em 1835, o Império Otomano restabeleceu o controle sobre a Líbia, embora a confraria muçulmana dos sanusis tenha conseguido, em meados do século, dominar os territórios da Cirenaica e de Fezã (interior do país).
Zepelins italianos bombardeando posições turcas em território líbio durante a Guerra ítalo-turca (1911-1912).

O coronel Muammar Khadafi, presidente do país.

Em 1911, sob o pretexto de defender seus colonos estabelecidos na Tripolitânia, a Itália declarou guerra ao Império Otomano e invadiu o país. Fato que iniciou a Guerra Ítalo-Turca. A seita puritana islâmica dos sanusis liderou a resistência, dificultando a penetração do Exército italiano no interior. A Turquia renunciou a seus direitos sobre a Líbia em favor da Itália no Tratado de Lausanne ou Tratado de Ouchy (1912). Em 1914 todo o país estava ocupado pelos italianos que, no entanto, como os turcos antes deles, nunca conseguiram afirmar sua autoridade plena sobre as tribos sanusi do interior do deserto.

Durante a Primeira Guerra Mundial, os líbios recuperaram o controle de quase todo o território, à exceção de alguns portos. Terminada a guerra, os italianos empreenderam a reconquista do país. Em 1939 a Líbia foi incorporada ao reino da Itália. A colonização não alterou a estrutura econômica do país, mas contribuiu para melhorar a infra-estrutura, como a rede de estradas e o fornecimento de água às cidades.
الجماهيرية العربية الليبية الشعبية الإشتراكية العظمى
Al-Jamāhīriyyah al-ʿArabiyyah al-Lībiyyah aš-Šaʿbiyyah al-Ištirākiyyah al-ʿUẓmā
Grande Jamairia Socialista Árabe do Povo Líbio

Governo Jamairia

- Líder e Guia da Revolução Muammar Gaddafi
- Secretário-Geral do Congresso Geral do Povo Mohamed Abdul Quasim al-Zwai
- Secretário-Geral do Comitê Geral do Povo Baghdadi Mahmudi

Durante a Segunda Guerra Mundial, o território líbio foi cenário de combates decisivos. Entre 1940 e 1943 houve a campanha da Líbia entre o Afrikakorps do general alemão Rommel e as tropas inglesas. Findas as hostilidades, o Reino Unido encarregou-se do governo da Cirenaica e da Tripolitânia, e a França passou a administrar Fezã. Essa nações mantiveram a Líbia sob forte governo militar até que a Assembleia Geral das Nações Unidas aprovou a independência do país no primeiro dia de 1952, data a partir da qual foi adotado o nome Reino Unido da Líbia. O líder religioso dos sanusis, o emir Sayyid Idris al-Sanusi, foi coroado rei com o nome de Idris I (1951-1969).

Depois de sua admissão na Liga Árabe, em 1953, a Líbia firmou acordos para a implantação de bases estrangeiras em seu território. Em 1954, houve a concessão de bases militares e aéreas aos norte-americanos. A influência econômica dos Estados Unidos e do Reino Unido, autorizados a manter tropas no país, tornou-se cada vez mais poderosa. A descoberta de jazidas de petróleo em 1959 constituiu no entanto fator decisivo para que o governo líbio exigisse a retirada das forças estrangeiras, o que provocou graves conflitos políticos com aquelas duas potências e com o Egito. Em 1961 tem início a exploração do petróleo.

A nova história da Líbia começou em 1969, quando um grupo de oficiais radicais islâmicos derrubou a monarquia e criou a Jamairia (República) Árabe Popular e Socialista da Líbia, muçulmana militarizada e de organização socialista. O Conselho da Revolução (órgão governamental do novo regime) era presidido pelo coronel Muammar al-Khadafi. O regime de Muammar Khadafi, chefe de Estado a partir de 1970, expulsou os efetivos militares estrangeiros e decretou a nacionalização das empresas, dos bancos e dos recursos petrolíferos do país.

Em 1972, a Líbia e o Egito uniram-se numa Confederação de Repúblicas Árabes, que se dissolveu em 1979. Em 1984, a Líbia e o Marrocos tentaram uma união formal, extinta em 1986.

Khadafi procurou desencadear uma revolução cultural, social e econômica que provocou graves tensões políticas com os Estados Unidos, Reino Unido e países árabes moderados (Egito, Sudão). Apoiado pelo partido único, a União Socialista Árabe, aproveitou-se da riqueza gerada pela exploração das grandes reservas de petróleo do país para construir seu poderio militar e interferir nos assuntos dos países vizinhos, como o Sudão e o Chade (Tchad). O Chade foi invadido pela Líbia em 1980.

Depois da Guerra do Yom Kippur, a Líbia levou seus parceiros árabes a não exportar petróleo para os Estados que apoiaram Israel. Opôs-se à iniciativa do presidente egípcio Anwar al-Sadat, de restabelecer a paz com Israel, e participou ativamente, junto com a Síria, da chamada "frente de resistência" em 1978. Seu apoio à Organização para a Libertação da Palestina (OLP) se intensificou, e a cooperação com os palestinos se estendeu a outros grupos revolucionários de países não árabes, que receberam ajuda econômica líbia.

A rejeição a Israel, as manifestações anti-americanas e a aproximação com a União Soviética, por parte da Líbia, geraram sérios conflitos na década de 1980. As relações da Líbia com os Estados Unidos se deterioraram quando, em 1982, os Estados Unidos impuseram um embargo às importações de petróleo líbio. Em resposta a vários atentados contra soldados americanos na Europa e às acusações de que o governo líbio patrocinava ou estimulava o terrorismo internacional, o presidente Ronald Reagan ordenou, em abril de 1986, um bombardeio da aviação americana a vários alvos militares em Trípoli e Bengazi, em que pereceram 130 pessoas. Kadhafi, que perdeu uma filha adotiva quando sua casa foi atingida, manteve-se como chefe político, mas sua imagem internacional deteriorou-se rapidamente.

Para tirar o país do isolamento diplomático, no início da década de 1990 o chefe líbio dispôs-se a melhorar o relacionamento com as potências ocidentais e com as nações vizinhas. Em 1989, a Líbia associou-se à União de Magreb, um acordo comercial dos Estados do norte da África. Em 1991, durante a Guerra do Golfo Pérsico, a Líbia adotou uma posição moderada, opondo-se tanto à invasão do Kuwait quanto ao posterior uso da força contra o Iraque. Apesar de sua neutralidade no conflito, a Líbia se manteve sob crescente isolamento internacional até meados da década. Em 1992 os Estados Unidos, o Reino Unido e a França, com a aprovação do Conselho de Segurança das Nações Unidas, impuseram pesados embargos ao comércio e ao tráfego aéreo líbio, porque o governo se negava a extraditar os dois líbios suspeitos de terem colocado uma bomba num avião de passageiros norte-americano que explodiu sobre Lockerbie, na Escócia, em 1988, e matou 270 pessoas (Atentado de Lockerbie). Este tipo de sanção repetiu-se nos anos seguintes, mas Khadafi desrespeitou o bloqueio aéreo militar viajando para Nigéria e Níger, bem como enviando peregrinos a Meca em aviões de bandeira líbia.

Em 1993 a Líbia rompeu relações com o Irão, reagindo contra o crescimento do fundamentalismo islâmico. Em 1994, os líbios retiram-se do Chade. As relações de Khadafi com os palestinos se deterioraram, à medida que estes se mostraram dispostos a negociar uma paz com Israel, e em setembro de 1995 o dirigente líbio anunciou a expulsão de 30 mil palestinos que trabalhavam na Líbia. A medida foi suspensa depois da deportação de 1500 pessoas, e em outubro de 1996 Khadafi anunciou que estas seriam indenizadas. O regime líbio tem enfrentado uma crescente resistência de parte de grupos religiosos islâmicos, e em 1997 seis oficiais do exército foram fuzilados, acusados de espionagem. Tentando melhorar sua imagem internacional, Khadafi admitiu a possibilidade de conceder a extradição dos dois agentes acusados do atentado de Lockerbie, desde que não sejam julgados nos Estados Unidos da América ou no Reino Unido.

Lema: Liberdade, Justiça, Democracia
Governo provisório
- Presidente do Conselho Nacional de Transição Mustafa Abdul Jalil
- Chefe da Equipe Executiva Mahmoud Jebril

Revolução contra o atual regime ditatorial

Em fevereiro de 2011, manifestações contra o governo de Muammar al-Gaddafi provocaram a morte de dezenas de civis. A comunicação por telefone é difícil e o país cortou por completo o acesso dos computadores à internet. A embaixada de diversos países, incluindo Brasil e Portugal tem tomado medidas para retirar cidadãos de seus respectivos países de solo Líbio. A imprensa internacional não foi autorizada a entrar no país e o aeroporto de Tripoli teve suas pistas bombardeadas, dificultando aterrisagens e decolagens, tornando muito crítica a situação do país. Relatos provenientes de testemunhas que falaram por telefone à estação de televisão britânica BBC, contam que atiradores abrem fogo indiscriminadamente sobre pessoas que não representam nenhuma ameaça. 'Eles não fazem distinção (entre civis e militares), estão atirando para limpar as ruas. (Os atiradores) não são humanos, não sei o que são. Vi uma mulher ser morta apenas por ter ido à varanda de sua casa. Ela não estava fazendo nada, não estava protestando. Apenas olhou pela sua varanda. E minha esposa ouviu o barulho de aviões bombardeando as pessoas".

Geografia

Centro de Trípoli, a capital do país.

A Líbia situa-se no Norte de África, banhada pelo mar da Líbia, uma parte (reentrância) do mar Mediterrâneo e ladeado pelo Egito a leste e pela Tunísia e Argélia a oeste. Ao sul limita-se com o Níger e Chade e, a sudeste, um pequeno trecho com o Sudão. Divide-se em três regiões geográficas: a Cirenaica, a Tripolitânia e o Fezzan. Ao longo da costa, o clima é mediterrânico, mas o interior é o deserto muito seco do Saara, de onde por vezes sopra um siroco quente, seco e carregado de poeira (conhecido no país como ghibli). No deserto também são comuns tempestades de poeira de areia. Os recursos naturais principais do país são o petróleo, gás natural e gesso.

Demografia

Total: 6 milhões (2008), sendo árabes líbios 97%, berberes, africanos e turcos 3% (1996). Densidade: 3,15 hab./km2. População urbana: 78% (2008). População rural: 22% (2008). Crescimento demográfico: 2% ao ano (2008). Fecundidade: 3,5 filhos por mulher (2008). Expectativa de vida M/F: 72/76 anos (2008). Mortalidade infantil: 18 por mil nascimentos (2008). Analfabetismo: 15,8% (2007). IDH (0-1): 0,847 (2007).

Subdivisões

A Líbia se subdivide em 32 municipalidades (em árabe Sha'biyah, plural Sha'biyat).
As 32 municipalidades são:

1 Ajdabiya 17 Ghat
2 Al Butnan 18 Gadamés
3 Al Hizam al Akhdar 19 Gharyan
4 Al Jabal al Akhdar (Al Bayda) 20 Murzuq
5 Al Jifarah 21 Mizdah
6 Al Jufrah 22 Misratah
7 Al Kufrah 23 Nalut
8 Al Marj 24 Tajura Wa Al Nawahi AlArba'
9 Al Murgub 25 Tarhuna Wa Msalata
10 An Nuqat al Khams 26 Tarabulus (Tripoli)
11 Al Qubbah 27 Sabha
12 Al Wahat 28 Surt
13 Az Zawiyah 29 Sabratha Wa Surman
14 Banghazi 30 Wadi Al Hayaa
15 Bani Walid 31 Wadi Al Shatii
16 Darnah 32 Yafran
[editar] Economia

Economia da Líbia

A economia da Líbia depende basicamente do setor petrolífero, preenchendo cerca de 30% do Produto Interno Bruto, além de ser responsável por 95% das exportações. Os rendimentos proporcionados pelo petróleo, e o fato de a população ser reduzida, faz com que este país tenha um dos maiores rendimentos per capita da África. Contudo, há uma deficiente distribuição desses rendimentos, vivendo as classes mais baixas que chegam a apresentar dificuldades na obtenção de alimentos, devido, também, a restrições nas importações.

Cultura

Cuscous, uma tradicional refeição líbia popular.

Gastronomia

A cozinha Líbia é uma mistura de árabe e Mediterrâneo, com uma forte influência italiana. O legado da Itália de quando a Líbia era uma colônia italiana pode ser visto na popularidade das massas nos seus cardápios, particularmente macarrão.

Esporte

Embora sempre tenha existido grande paixão do povo local pelas tradições árabes, naturalmente, tem crescido no país um movimento de inclusão e difusão de diversos esportes pela população nativa. Exemplos são a Liga da Líbia, de basquete, que embora com pouca projeção vem crescendo, e a Supertaça Líbia de Futebol, principal fonte de atletas para a seleção de futebol.

...E ASSIM NASCEU COIMBRA

Coimbra
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.


Gentílico: Coimbrense, Conimbricense, Coimbrão
Área: 319,41 km²
População: 135 314 hab. (2008)
Densidade populacional: 424 hab./km²
N.º de freguesias: 31
Presidente da Câmara Municipal: João Paulo Barbosa de Melo
Fundação do município (ou foral): ANO 1111
Região (NUTS II): Centro
Sub-região (NUTS III): Baixo Mondego
Distrito: Coimbra
Antiga província: Beira Litoral
Orago: Rainha Santa Isabel
Feriado municipal: 4 de Julho
Código postal: 3000 Coimbra
Endereço dos Paços do Concelho: Praça 8 de Maio 3000-300 Coimbra
Sítio oficial www.cm-coimbra.pt
Endereço de correio eletrónico: geral@cm-coimbra.pt

Coimbra é uma cidade portuguesa, capital do Distrito de Coimbra, a maior cidade da região Centro de Portugal e situada na subregião do Baixo Mondego, com cerca de 101 069 habitantes. Sendo o maior núcleo urbano é centro de referência com a sua capitalidade inerente na região das Beiras, Centro de Portugal com mais de dois milhões de habitantes.

Cidade historicamente universitária, conta atualmente com cerca de 30 mil estudantes, grande parte dos mesmos de fora, que residem anualmente na cidade exceto nos meses de férias, somando-se ainda cerca de 40 a 45 mil entradas de população que reside em concelhos na periferia, resultando numa população citadina presente de aproximadamente 220.000 pessoas.

Banhada pelo rio Mondego, Coimbra é sede de um município com 319,41 km² de área e cerca de 135 314 habitantes (2008), subdividido em 31 freguesias.

O município é limitado a norte pelo município de Mealhada, a leste por Penacova, Vila Nova de Poiares e Miranda do Corvo, a sul por Condeixa-a-Nova, a oeste por Montemor-o-Velho e a noroeste por Cantanhede.

É considerada uma das mais importantes cidades portuguesas, devido a infraestruturas, organizações e empresas para além da sua importância histórica e privilegiada posição geográfica no centro da espinha dorsal do país. Coimbra é também referência nas áreas do Ensino e da Saúde.

O feriado municipal ocorre a 4 de Julho, em memória da Rainha Santa Isabel, padroeira da cidade.

Foi Capital Nacional da Cultura em 2003 e é uma das cidades mais antigas do país, tendo sido capital do Reino, e apresenta como principal ex-libris a sua Universidade, a mais antiga de Portugal e dos países de língua portuguesa, e uma das mais antigas da Europa.

História

Cidade de ruas estreitas, pátios, escadinhas e arcos medievais, Coimbra foi berço de nascimento de seis reis de Portugal, da Primeira Dinastia, assim como da primeira Universidade do País e uma das mais antigas da Europa.

Os Romanos chamaram à cidade, que se erguia pela colina sobre o Rio Mondego, Aeminium. Mais tarde, com o aumento da sua importância passou a ser sede de Diocese, substituindo a cidade romana de Conímbriga, donde derivou o seu novo nome. No ano de 711, os mouros chegaram à Península Ibérica e a cidade passa a chamar-se Kulūmriyya, tornando-se num importante entreposto comercial entre o norte cristão e o sul árabe, com uma forte comunidade moçárabe. Em 871 torna-se Condado de Coimbra mas apenas em 1064 a cidade é definitivamente reconquistada por Fernando Magno de Leão.

Coimbra renasce e torna-se a cidade mais importante abaixo do rio Douro, capital de um vasto condado governado pelo moçárabe Sesnando. Com o Condado Portucalense, o conde D. Henrique e a rainha D. Tereza fazem dela a sua residência, e viria a ser na segurança das suas muralhas, que iria nascer o primeiro rei de Portugal, D. Afonso Henriques, que faz dela a capital do condado, substituindo Guimarães em 1129 (é aliás esta mudança da capital para os campos do Mondego que se virá a revelar vital para viabilizar a independência do novo país, a todos os níveis: económico, político e social). Qualidade que Coimbra conservará até 1255, quando a capital passa a ser Lisboa.

No século XII, Coimbra apresentava já uma estrutura urbana, dividida entre a cidade alta, designada por Alta ou Almedina, onde viviam os aristocratas, os clérigos e, mais tarde, os estudantes, e a Baixa, do comércio, do artesanato e dos bairros ribeirinhos populares.

Desde meados do século XVI que a história da cidade passa a girar em torno da história da Universidade de Coimbra, sendo apenas já no século XIX que a cidade se começa a expandir para além do seu casco muralhado, que chega mesmo a desaparecer com a reformas levadas a cabo pelo Marquês de Pombal.

A primeira metade do século XIX traz tempos difíceis para Coimbra, com a ocupação da cidade pelas tropas de Junot e Massena, durante a invasão francesa e, posteriormente, a extinção das ordens religiosas. No entanto, na segunda metade do século XIX , a cidade viria a recuperar o esplendor perdido – em 1856 surge o primeiro telégrafo elétrico na cidade e a iluminação a gás, em 1864 é inaugurado o caminho-de-ferro e 11 anos depois nasce a ponte férrea sobre as águas do rio Mondego.

Com a Universidade como referência inultrapassável, desta surgem movimentos estudantis, de cariz quer político, quer cultural, quer social. Muitos desses movimentos e entidades não resistiram ao passar dos anos, mas outros ainda hoje resistem com vigor ao passar dos anos. Da Univesidade surgiram e resistem ainda hoje em plena atividade, primeiro o Orfeon Académico de Coimbra, em 1880, o mais antigo coro do país, a própria Associação Académica de Coimbra, em 1887, e a Tuna Académica da Universidade de Coimbra, em 1888. Com o passar dos anos, inúmeros outros organismos foram surgindo. Com presença em três séculos e um peso social e cultural imenso, o Orfeon Académico de Coimbra representou o país um pouco por todo o mundo, em todos os continentes, levando a música coral portuguesa e o Fado de Coimbra a todo o mundo.

Alcaides de Coimbra e Presidentes da Câmara Municipal

* Gabriel Ponce de Leon de Lancastre
* Gonçalo Mendes de Vasconcelos
* Martim de Freitas
* D. Pedro Pais da Silva
* Vasco Afonso ou Vasco Mouro
* Vasco Pais

Após o 25 de Abril de 1974

* Manuel Machado Partido Socialista
* Carlos Encarnação Partido Social Democrata
* João Paulo Barbosa de Melo Partido Social Democrata

Educação

Por bastantes vezes, Coimbra é chamada de "Cidade do Conhecimento" ou "Cidade dos estudantes", principalmente por ter uma das mais antigas e prestigiadas universidades da Europa – a Universidade de Coimbra (UC) é a herdeira do Estudo Geral solicitado ao Papa pelo Rei D. Dinis e por um conjunto de prelados portugueses em 1288, e que viria a obter confirmação pontifícia em 1290, tendo-se estabelecido inicialmente em Lisboa. Após uma itinerância atribulada entre Lisboa e Coimbra durante os séculos XIII e XIV, a universidade viria a estabelecer-se estavelmente em Coimbra em 1537, tendo o Rei D. João III cedido o próprio paço real para as instalações. Estas instalações foram adquiridas pela Universidade no reinado de Filipe I, sendo desde então conhecidas por Paço das Escolas. Nos dias correntes, a Universidade de Coimbra tem aproximadamente 21 000 alunos, contando com alguns dos mais selectivos e exigentes programas académicos do país, um elevado número de unidades de investigação acreditadas, e tendo cerca de 10% de alunos estrangeiros de 70 nacionalidades diferentes, sendo assim a mais internacional das universidades portuguesas.

Neste momento toda a Alta Unievrsitária e Rua da Sofia (onde a Universidade nasceu) estão em processo de modernização no âmbito da candidatura da Universidade de Coimbra a Património Mundial da Humanidade da UNESCO. Toda a Alta vai sofrer uma intervenção que a vai tornar mais aprazível, mais bonita e mais dinâmica. É também aí que vai nascer o Tribunal Universitário Europeu, numa iniciativa inédita na Europa.

É também em Coimbra que existe a mais antiga e maior associação de estudantes do país – a Associação Académica de Coimbra fundada a 3 de Novembro de 1887. Esta organização representa todos os alunos da UC.

Para além da bem conhecida Universidade de Coimbra com as suas 8 faculdades, existem muitas outras escolas e institutos de ensino superior públicos (como o Instituto Politécnico de Coimbra e a Escola Superior de Enfermagem de Coimbra) e privados (Escola Universitária Vasco da Gama, Instituto Superior Miguel Torga, Instituto Superior Bissaya Barreto (ISBB), Escola Universitária das Artes de Coimbra), o que faz com que a cidade tenha um total de cerca de 35 000 estudantes do ensino superior.

Para seguir estudos superiores, Coimbra foi durante séculos, escolhida por um largo número de jovens de todos os cantos de Portugal por ser a única universidade Portuguesa. Ainda hoje, apesar da existência de uma vasta rede de ensino superior em Portugal, a cidade goza de algum desse estatuto herdado do passado, a que não é alheia a diversificada oferta nos vários campos de educação, mas também a reconhecida qualidade e prestígio da maioria dos cursos da histórica e emblemática Universidade de Coimbra, assim bem como o seu famoso ambiente estudantil e a vasta tradição académica que lhe está associada.

A cidade tem também um vasto número de escolas públicas e privadas de ensino básico e secundário, sendo algumas, das melhores no ranking nacional – Escola Secundária Infanta Dona Maria (a melhor do país em ensino público), Escola Secundária de Avelar Brotero (pública), Colégio de São Teotónio (ensino privado), Colégio Rainha Santa Isabel (uma das melhores a nível nacional no ensino privado), Escola Secundária José Falcão (pública), Escola Secundária de Dom Duarte (pública), Escola Secundária de Dom Dinis (pública) e a Escola Secundária da Quinta das Flores (pública).

Clima

Coimbra apresenta um clima mediterrânico de acordo com a classificação climática de Köppen-Geiger. No Inverno as temperaturas variam entre 15°C diurnos e 5º noturnos no mês mais frio, podendo beirar os 0º em vagas de frio, ao passo que no Verão as temperaturas oscilam entre os 29°C diurnos e 16º noturnos podendo chegar aos 40°C e até mesmo ultrapassar.

O grande espaço museológico de Coimbra por excelência é o Museu Nacional de Machado de Castro junto à Sé Nova, instalado no antigo Paço Episcopal da cidade. Considerado um dos mais importantes museus do país, possui coleções importantes de pintura, escultura, ourivesaria, cerâmica e têxteis.

A universidade possui também colecções museológicas de raro valor, destacando-se as colecções de instrumentos científicos dos séculos XVIII e XIX do Museu de Física, e as coleções de Antropologia, Zoologia, Botânica e Mineralogia do Museu de História Natural. Recentemente, estas coleções foram agrupadas no Museu da Ciência da Universidade de Coimbra, que é assim um dos núcleos museológicos de ciência mais importantes a nível europeu.

Coimbra é também uma cidade de arte, existem 31 galerias de arte espalhadas por toda a cidade, que receberam mais de 200 000 visitantes em 2003, segundo dados do INE.

Música


Enquanto uma das primeiras capitais de Portugal e sede da mais antiga universidade Portuguesa, Coimbra tem sido ao longo dos séculos um importante centro musical. Historicamente, a Sé Nova, o Mosteiro de Santa Cruz (fundado por D. Afonso Henriques) e a Universidade (com aula de música desde 1323) constituíram os principais centros de produção e prática musical. D. Pedro de Cristo e Carlos Seixas são referências cimeiras na música portuguesa, a que se juntam os nomes de D. Pedro da Esperança, D. Francisco de Santa Maria, D. Heliodoro de Paiva, Fernão Gomes Correia, Vasco Pires, Mateus de Aranda, Pedro Thalésio ou José Maurício.

O fado de Coimbra está intimamente ligado às tradições académicas e caracteriza-se por uma guitarra com uma estrutura, configuração e afinação própria. Nomes como Adriano Correia de Oliveira e Zeca Afonso, cantores e poetas da resistência à ditadura, revolucionaram a música tradicional portuguesa.

Na música ligeira contemporânea, particularmente em géneros como o rockabilly e o blues, surgem vários nomes associados a Coimbra. Desses são exemplos JP Simões, Legendary Tiger Man (Paulo Furtado, vocalista dos WrayGunn), os WrayGunn e os Bunnyranch.

Atualmente, a cidade dispõe de vários centros de formação em música, aos mais diversos níveis, destacando-se o Conservatório de Música de Coimbra, a Escola Diocesana de Música Sacra e a Licenciatura em Estudos Artísticos da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra.

Coimbra é ainda considerada uma "cidade de coros", devido ao elevado número deste tipo de formação na cidade. Destacam-se, entre os coros académicos, o Orfeon Académico de Coimbra, o Coro Misto da Universidade de Coimbra e o Coro da Capela da Universidade de Coimbra. Outros agrupamentos ativos são o Coro dos Antigos Orfeonistas da Universidade de Coimbra, o Coro D. Pedro de Cristo, o Choral Poliphonico de Coimbra e o Coro Aeminium.

A nível do reportório e/ou da formação, há ainda grupos mais especializados como a Capela Gregoriana Psalterium, o Coro Vox Etherea, o Grupo Vocal Ad Libitum ou o Coro dos Pequenos Cantores de Coimbra.

O Orfeon Académico de Coimbra(OAC) é um dos mais ilustres representantes da cidade, da Universidade e da Academia. Nos seus 130 anos de história, tem mantido uma presença reconhecida no panorama da cidade e do país. É o coro mais antigo de Portugal, em atividade e um dos mais antigos da Europa.

Por este organismo, mais antigo que a própria Associação Académica de Coimbra, passaram inúmeros nomes de relevo da vida cultural, política e social do país. Ícones da Canção de Coimbra como Luiz Goes, José Afonso, Fernando Machado Soares, Sutil Roque e Fernando Rolim, citando apenas alguns, fizeram parte do OAC.

Até 1974 era um coro exclusivamente masculino, tendo nesse ano começado a admitir elementos femininos de modo a melhor se adaptar à realidade estudantil.

O OAC é conhecido pelas inúmeras digressões que fez pelos 4 continentes. Para além disso, já representou Portugal ao mais alto nível no Festival Europália 91, na Expo'98, na UNESCO, e foi o primeiro coro português a cantar na Basílica de S. Pedro.

Hoje continua a sua atividade com cerca de 50 coralistas, estudantes de Coimbra, e continua a levar a música coral, a canção de Coimbra (Fado de Coimbra), e a música popular a todo o país e ao estrangeiro.

Por outro lado, o papel da mulher na música da Universidade de Coimbra foi reconhecido em 1956 pelo Coro Misto da Universidade de Coimbra (CMUC), o coro misto, em atividade, mais antigo da Academia.

De fato, não se permitia até aí às mulheres a participação em grupos musicais, tendo o Coro Misto da Universidade de Coimbra sido pioneiro.

Ao longo dos seus 50 anos de história, o CMUC serviu de exemplo aos outros coros universitários, os quais acabaram por se render ao peso da mulher na Universidade e se tornar mistos.

Hoje, o Coro Misto da Universidade de Coimbra é composto por cerca de 70 elementos e distingue-se dos restantes coros da cidade pela divulgação da música de Coimbra, empenhando-se na promoção de compositores da cidade de Coimbra, além do típico repertório de música popular e erudita, nacional e estrangeira.

De destacar o recém editado CD "Miserere", que reúne a obra de Francisco Lopes de Macedo e de José Maurício, a primeira das quais não foi cantada desde o século XIX.

Outro ícone incontornável da cena musical, cultural e académica conimbricense é a Orquestra Pitagórica. Não só pela sua antiguidade, mas, sobretudo, por representarem aquilo que de mais genuíno deve haver num estudante de Coimbra: espírito crítico, irreverência e muito boa disposição, este é um grupo que marca, de forma indelével, a passagem dos estudantes por Coimbra. Datam do final do século passado as primeiras atuações da Orquestra Pitagórica. Em 1981, pouco depois da fundação da Secção de Fado da Associação Académica de Coimbra, ressurge com o objetivo primordial de preencher um lacuna muito grave em termos académicos, ou seja, o de não haver ninguém capaz de dizer coisas sérias a rir, o que equivale a dizer que a irreverência académica já não se manifestava genuinamente, isto é, que o estudante havia esquecido o que de mais sério há: a alegria e o espírito académico.

Assim, para o Sarau da Queima das Fitas de 1981, reorganizou-se a Orquestra Pitagórica, retomando o agrupamento que havia, em tempos, existido no seio da academia. Dotada de instrumentos sérios como violas, acordeão, cavaquinhos e bandolins, etc… e de instrumentos seríssimos como sanitas, sinais de trânsito, autoclismos, cântaros, chapéu de chuva de guizos, etc. …, a Orquestra Pitagórica lançou ao público o seu repertório cénico e musical de cariz vincadamente "gargalhorico" e popular, dando o toque estudantil a algumas pitorescas músicas que popularmente são entoadas por esse Portugal além. Dos seus últimos 25 anos de vida, sem interrupções, a Orquestra Pitagórica já calcorreou todo este Portugal de norte a sul, ilhas, e vários programas de televisão. Lá por fora, Espanha, França, Itália, Cuba e República Dominicana, foram os países visitados. Por duas vezes venceu o extinto festival Grito Académico Super Bock, que só teve três edições. Já editou um trabalho fonográfico denominado "A2+B2=C2" quando comemorou o seu primeiro centenário. Tem um DVD ao vivo que, enquanto não é editado, pode ser visto no Youtube.com.

Teatro

* Teatro Académico Gil Vicente
* Teatro dos Estudantes da Universidade de Coimbra (TEUC)
* Círculo de Iniciação Teatral da Academia de Coimbra (CITAC)
* Cena Lusófona
* A Escola da Noite
* O Teatrão
* Encerrado para Obras
* Bonifrates
* Camaleão
* Marionet
* Teatrar - Arzila
* Loucomotiva - Grupo Teatro Taveiro
* Grupo Teatro do CPT de Sobral de Ceira - Ceira

Habitantes famosos

* D. Afonso Henriques, primeiro rei português (1139), fundador do Reino de Portugal. Está sepultado na Igreja de Santa Cruz, em Coimbra. O local de nascimento continua uma incógnita (Guimarães, Viseu ou Coimbra).
* D. Sancho I, segundo rei português (1185), filho de D. Afonso Henriques. Nasceu e está sepultado na Igreja de Santa Cruz, em Coimbra.
* D. Afonso II, terceiro rei português (1211), nasceu e morreu em Coimbra.
* D. Sancho II, quarto rei de Portugal, nasceu em Coimbra a 8 de Setembro de 1209,
* D .Afonso III, quinto rei português, nasceu em Coimbra a 5 de Maio de 1210, sendo irmão mais novo de Sancho II..
* Santo António de Lisboa, santo católico (Lisboa, 15 de Agosto de 1195 — Pádua, 13 de Junho de 1231).
* Rainha Santa Isabel, rainha de Portugal e santa católica (Saragoça, 1271 — Estremoz, 4 de Julho de 1336).
* D. Pedro I, rei de Portugal (1357) e D. Inês de Castro, coroada rainha postumamente, protagonistas da mais romântica tragédia portuguesa na Quinta das Lágrimas, em Coimbra. Encontram-se sepultados frente a frente no Mosteiro de Alcobaça.
* Joaquim António de Aguiar, primeiro-ministro.
* Pedro Nunes, famoso matemático do século XVI.
* Cristóvão Clávio, matemático do século XVI.
* José de Anchieta, humanista e gramático do século XVI.
* Carlos Seixas, proeminente compositor do século XVIII.
* D. Pedro de Cristo, compositor do século XVI.
* Machado de Castro, escultor do século XVIII.
* Miguel Torga (1907 - 1995), médico, escritor e poeta.
* Carlos Paredes (1925 - 2004), músico português.
* Zeca Afonso (1929-1987), cantor.
* Irmã Lúcia (1907 - 2005), freira carmelita e pastora de Fátima.
* António Almeida Santos, Presidente da Assembleia da República Portuguesa.
* Vital Moreira, cabeça de lista do PS às eleições europeias de 2009.
* Sérgio Conceição, futebolista.
* Luís de Matos, mágico.
* André Sardet, cantor.
* Ana Melo, atriz.
* Pedro Tochas, comediante e ator.
* Carlos Geria, comediante e ator.
* Bruno Aleixo (1957 -), apresentador de televisão.
* Pereta Eugénia da Costa de Brito Cardoso (1911 - 1995), ginasta.
* Diana Pereira, modelo

Espaços de interesse

Coimbra é uma cidade romântica, tendo conhecido nos amores proibidos do rei Dom Pedro e Dona Inês um dos seus episódios mais marcantes.

* Mata Nacional do Choupal
* Mata Nacional de Vale de Canas
* Penedo da Saudade
* Portugal dos Pequenitos
* Aeródromo Municipal Bissaya Barreto (Coimbra)
* Universidade de Coimbra
* Parque Verde do Mondego
* Biblioteca Joanina
* Pavilhão Centro de Portugal
* Estádio Cidade de Coimbra
* Parque de Santa Cruz ou Jardim da Sereia
* Jardim Botânico de Coimbra
* Exploratório - Centro Ciência Viva de Coimbra
* Museu da Ciência
* Casa Museu Miguel Torga
* Casa da Escrita

Festas Académicas

Para além das festas da cidade ou da Rainha Santa, na primeira semana de Julho (centradas em torno do feriado municipal a 4 de Julho, festa da Rainha Santa Isabel), ‎Coimbra é também conhecida pelas festas e tradições académicas.

A primeira das duas festas é a Latada ou a Festa das Latas e imposição das insígnias, que acontece no início do ano escolar, para dar as boas vindas aos novos estudantes (caloiros ou novatos). As Latadas começaram no século XIX quando os estudantes exprimiam ruidosamente a sua alegria pelo termo do ano lectivo em Maio. Utilizavam para isso todos os objectos que produzissem barulho, nomeadamente latas. Foi a partir dos anos 1950/60 que as Latadas passaram a ocorrer, não no termo do ano letivo, mas sim no início, coincidindo com a abertura da Universidade e a chegada da população escolar de férias, o que dava à cidade um clima eminentemente académico. Atualmente os caloiros, incorporados no cortejo, vestem uma fantasia pessoal com as cores da sua faculdade ou a batina virada do avesso, transportando cartazes com legendas de conteúdo crítico, alusivos à vida escolar ou nacional. Os caloiros seguem em duas filas paralelas, com os padrinhos que devem ter um comportamento digno de um estudante de Coimbra, dando o exemplo aos novatos que se estão a iniciar na Praxe Académica. No fim do cortejo nas ruas da cidade, os novos estudantes são batizados no rio Mondego: "Ego te baptizo in nomine solemnissima praxis".

A segunda festa é a Queima das Fitas, bastante mais importante que a primeira, sendo a maior festa estudantil da Europa, tem lugar no fim do segundo semestre, mais concretamente no início do mês de Maio, começando na noite de quinta-feira para sexta-feira com a Serenata Monumental nas escadas da Sé Velha. É a maior festa estudantil de toda a Europa e tem a duração de 9 dias, um dia para cada faculdade da universidade (Letras, Direito, Medicina, Ciências e Tecnologias, Farmácia, Economia, Psicologia e Ciências da Educação e Educação Física e Ciências do Desporto) e Antigos Alunos. Apesar de existirem mais festas do género em outras cidades, o aparecimento da Queima das Fitas começou em 1899 em Coimbra, fazendo assim com que seja única no país. Ela é a explosão delirante da Academia, consistindo para os Quartanistas Fitados e Veteranos, na solenização da última jornada universitária ou seja, o derradeiro trajecto de vivência coimbrã. Os festejos da Queima das Fitas consistem sobretudo no seu programa tradicional, composto por: Serenata Monumental, Sarau de Gala, Baile de Gala das Faculdades, Garraiada (Figueira da Foz), Venda da Pasta (receitas para a Casa de Infância Dr. Elísio de Moura), "Queima" do Grelo (que deu o nome à festa) e Cortejo dos Quartanistas, Chá Dançante e as ainda chamadas Noites do Parque.

Monumentos

* Aqueduto de S. Sebastião mais conhecido por Arcos do Jardim
* Biblioteca Joanina
* Convento de Santa Clara-a-Nova
* Igreja da Graça (Coimbra)
* Igreja de Santiago
* Igreja de São Bartolomeu
* Igreja de Santo António dos Olivais
* Jardim da Manga
* Jardim botânico de Coimbra
* Mosteiro de Celas
* Mosteiro de Santa Clara-a-Velha
* Mosteiro de Santa Cruz
* Portugal dos Pequenitos
* Sé Velha de Coimbra
* Sé Nova de Coimbra
* Torre de Almedina
* Torre de Anto
* Quinta das Lágrimas

* Ruinas de Conimbriga
* Memorial da Irmã Lúcia (Carmelo de Coimbra)


Economia e indústria

No centro da espinha dorsal do país, Coimbra tem uma localização estratégica com ligação rodoviária à auto-estrada A1 que a liga ao norte e ao sul do país e também à A14 que a liga à vizinha cidade da Figueira da Foz.

Possui ligação ferroviária ao norte e ao sul através do comboio rápido Alfa Pendular que efetua paragem na Estação de Coimbra-B e aos concelhos de Lousã e Miranda do Corvo através do Ramal da Lousã, que atravessa a zona sul da cidade, ligando o centro de Coimbra a esses dois concelhos da sua área de influência.

A cidade ainda não tem aeroporto, dispondo simplesmente de um aeródromo que assegura algumas ligações de âmbito regional (Aeródromo Municipal Bissaya Barreto (Coimbra)) e ligação marítima, graças à proximidade com o porto da Figueira da Foz que é o porto que serve a cidade de Coimbra.

Segundo dados de 2005, o distrito possui 5.441 empresas com uma faturação anual de 2.318 M EUR mas apenas 29 estão entre as mil maiores empresas do país.

De qualquer forma o seu tecido empresarial tem vindo a recuperar competitividade nos últimos anos e existem perspectivas de criação de novas áreas de localização empresarial na área do município de Coimbra. A cidade possui uma emergente indústria de alta tecnologia aplicada à saúde e serviços especializados na área da saúde. Existem em Coimbra três hospitais centrais de dimensão regional: H.U.C. - Hospitais da Universidade de Coimbra, C.H.C. - Centro Hospitalar de Coimbra (que integra três estabelecimentos hospitalares: o Hospital Geral, também conhecido por Hospital dos Covões, o Hospital Pediátrico e a Maternidade de Bissaya Barreto) e I. P.O. Instituto Português de Oncologia.

Atualmente, as zonas industriais da cidade são o Parque Industrial de Taveiro, o Pólo da Pedrulha e Eiras e, brevemente, O Iparque.

Com um poder de compra per capita de 139,5 (2009) o concelho de Coimbra encontra-se em 3º lugar no ranking importância económica atrás das áreas urbanas de Lisboa e Porto.

Em Coimbra existem centros comerciais de grande dimensões, de que são exemplo o Coimbrashopping, o Dolce Vita Coimbra e o Fórum Coimbra e o Atrium Solum

Investigação e tecnologia

A cidade deve muito ao caráter inter-disciplinar da Universidade de Coimbra, que a mantém na ribalta da investigação científica. A universidade, principalmente através do Instituto Pedro Nunes e respectiva incubadora de empresas e também do Centro de Neurociências e Biologia Celular (CNC), tem aprendido a cooperar com o tecido empresarial em vários domínios e efetivado a transferência de competências para as empresas. Entre as empresas geradas em resultado da investigação científica levada a cabo na Universidade ("spin-off" universitário) contam-se as empresas Critical Software (desenvolvimento de software), WIT Software(software para aplicações móveis), ISA (telemetria e instrumentação) e Crioestaminal (criopreservação e biomedicina). A inovação tecnológica na área da saúde é um dos exemplos desse novo modelo de desenvolvimento em que a cidade tem apostado e o futuro Coimbra Inovação Parque (Coimbra iParque), previsto para a freguesia de Antanhol, é uma das estruturas que se supõe vir a concentrar mais empresas nesta área.

Freguesias do Concelho

As freguesias de Coimbra são as seguintes:

* Almalaguês
* Almedina (zona urbana de Coimbra)
* Ameal
* Antanhol
* Antuzede
* Arzila
* Assafarge
* Botão
* Brasfemes
* Castelo Viegas
* Ceira (zona urbana de Coimbra)

* Cernache
* Eiras (zona urbana de Coimbra)
* Lamarosa
* Ribeira de Frades (zona urbana de Coimbra)
* Santa Clara (zona urbana de Coimbra)
* Santa Cruz (zona urbana de Coimbra)
* Santo António dos Olivais (zona urbana de Coimbra)
* São Bartolomeu (zona urbana de Coimbra)
* São João do Campo

* São Martinho de Árvore
* São Martinho do Bispo (zona urbana de Coimbra)
* São Paulo de Frades (zona urbana de Coimbra)
* São Silvestre
* Sé Nova (zona urbana de Coimbra)
* Souselas
* Taveiro (zona urbana de Coimbra)
* Torre de Vilela
* Torres do Mondego
* Trouxemil
* Vil de Matos

Cidades gémeas

* Aix-en-Provence, França
* Beira, Moçambique
* Cambridge, Estados Unidos
* Chaves, Portugal
* Curitiba, Brasil
* Fez, Marrocos
* Halle an der Saale, Alemanha
* João Pessoa, Brasil
* Ilhas, Macau
* Mindelo, Cabo Verde
* Pádua, Itália
* Poitiers, França
* Salamanca, Espanha
* Santa Clara, Estados Unidos
* Santiago de Compostela, Espanha
* Santos, Brasil
* São Carlos, Brasil
* São Paulo, Brasil
* Yaroslavl, Rússia
* Lund, Suécia

* Esta página foi modificada pela última vez às 23h45min de 6 de março de 2011.
* Este texto é disponibilizado nos termos da licença Atribuição - Partilha nos Mesmos Termos 3.0 Não Adaptada (CC BY-SA 3.0); pode estar sujeito a condições adicionais. Consulte as condições de uso para mais detalhes.

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