Bruno Fernandes pode ficar com o 7 de Ronaldo no Manchester United




Médio leonino viajou nesta quarta feira, 29/01 para a Inglaterra para ultimar o contrato e realizar testes médicos. O número 8 que usava no Sporting já tem dono. Mas a mítica camisola 7 está disponível.



Bruno Fernandes viajou nesta quarta-feira para Manchester para realizar os habituais testes médicos e colocar a assinatura no contrato que o vai ligar aos red devils por quatro épocas e meia. E em Inglaterra já se fazem previsões sobre qual o número que o internacional português irá usar na camisola. Uma possibilidade é ficar com o famoso 7 que foi de Cristiano Ronaldo.

Uma coisa é certa: Bruno Fernandes não pode ficar com o 8 que usava no Sporting, pois esse dorsal pertence ao espanhol Juan Matta. O jornal Manchester Evening News levanta a possibilidade de o médio português poder usar o célebre 7 que esteve na posse de Cristiano Ronaldo durante os seus anos dourados no Manchester United. E que antes tinha sido de George Best, Eric Cantona, David Beckham e Michael Owen.

Desde então vários jogadores jogaram nas costas com o número 7, casos de Antonio Valencia, Angel di María, Memphis Depay e Alexis Sánchez. O jogador chileno foi o último a usar este dorsal, na época passada, mas entretanto foi cedido no início desta temporada ao Inter Milão e o 7 está por isso disponível. A não ser que esteja reservado por Sánchez...

Outro número que está disponível é o 11, embora se trate de um dorsal mais utilizado pelos extremos esquerdos, que não é o caso de Bruno Fernandes. No passado este número foi utilizado por Ryan Giggs e mais recentemente por Anthony Martial, que entretanto preferiu outro. O United tem ainda disponíveis os números 12, 18, 19, 25 e 27.
Bruno Fernandes, 25 anos, vai jogar no Manchester United, numa transferência avaliada em 55 milhões de euros, mais 25 milhões por objetivos, soube o DN. O Sporting e o clube inglês chegaram, na tarde de terça-feira, a acordo para a transferência do capitão... que poucas horas antes tinha sido colocado na rota do Barcelona e do Valência.

Os red devils pagam já 55 milhões de euros pelo passe do jogador leonino, num negócio que pode chegar aos 80 milhões, mediante objetivos. O contrato contempla vários itens: dez milhões de euros por objetivos "facilmente" atingíveis" e mais 15 milhões por "objetivos mais difíceis de atingir", apurou o nosso jornal junto de fonte conhecedora do processo.

Bruno Fernandes vai tornar-se a venda mais cara de sempre do Sporting. O Manchester United paga, para já, 55 milhões de euros (há mais 25 mas mediante objetivos), um valor que ultrapassa em muito o anterior maior encaixe feito pelos leões com a venda de um jogador.

A venda mais cara realizada pela SAD do Sporting até hoje tinha sido a de João Mário para o Inter Milão por 40 milhões de euros, na temporada 2016-17. Na lista seguia-se o avançado argelino Slimani, na mesma época, por 30,5 milhões, com destino ao Leicester de Inglaterra. Antes destes foi Nani para o Manchester United, em 2007-08, por 25,5 milhões.

Portugueses retidos em Wuhan notificados que voo foi adiado para sábado

31 jan 2020 12:02
Os 17 portugueses retidos em Wuhan, cidade chinesa colocada sob quarentena, foram notificados que o voo a partir do qual estava planeado serem retirados hoje à noite foi adiado para sábado, disseram à Lusa.

Portugueses retidos em Wuhan notificados que voo foi adiado para sábado
O voo, que partiu na quinta-feira de Portugal rumo a Paris, e de onde deveria ter saído hoje rumo a Hanói e depois a Wuhan, no centro da China, para resgatar cidadãos europeus, incluindo os 17 portugueses, aguarda autorização das autoridades chinesas para partir.

O hacker Rui Pinto está detido desde 22 de março no estabelecimento prisional anexo à Polícia Judiciária (PJ), em Lisboa, depois de ter sido extraditado da Hungria para Portugal.

A vigília à porta do Estabelecimento Prisional anexo à Polícia Judiciária (PJ), em Lisboa, foi promovida pelo Movimento Mais Cidadania e juntou cerca de duas dezenas de pessoas, que empunhavam fotografias de Rui Pinto e acenderam velas, encontrando-se entre elas a dar apoio à causa a psicóloga e comentadora Joana Amaral Dias.
HOJE 29/01/20 APOIO A RUI PINTO

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A antiga política disse que a concentração destina-se a exigir ao Estado português que aplique a 4.ª diretiva que diz respeito ao branqueamento de capitais e que determina que todos os Estados-membros da União Europeia (UE) protejam todas as pessoas que fazem denúncias desse tipo de crimes, "coisa que efetivamente Rui Pinto fez e não está a ser protegido, porque está detido [preventivamente] ao contrário de estar a ser defendido".

"Temos os ladrões à solta e aqueles que são os denunciantes estão presos. Isto existe porque a justiça não fez o seu papel, a justiça não fez o seu caminho. Esta situação do saque, do esbulho ao povo angolano é conhecida há muito tempo, foi denunciada por muitas pessoas, desde o Rafael Marques, a muitas outras, e a justiça fez alguma coisa? Se era assim tão falado porque é que não avançou, quando o próprio Rui Pinto terá feito denúncias ao Ministério Público (MP) sobre esta matéria que não foram ouvidas nem atendidas?", questionou, em declarações à agência Lusa.

Joana Amaral Dias considerou que, "entre o vazio legal que não protege o denunciante e uma justiça completamente castrada e refém de outros interesses, não havia qualquer outra possibilidade que restasse ao Rui Pinto senão cometer este ato de cidadania".

"Rui Pinto não devia estar preso, devia estar a ser chamado a colaborar com a justiça portuguesa, como tem sido na justiça belga, alemã, angolana e francesa, que já deu consequências quando foi o caso do "Football Leaks".
Entende que o estatuto de denunciante, que ministra da Justiça disse que será transposto para a lei portuguesa no prazo de um ano, "não se aplica a Rui Pinto, o que num caso lato seria o ideal, mas no concreto é restrito e tem uma aplicação muito limitada, por isso bastaria, se o Estado português quisesse aplicar a 4.ª diretiva".

"É inaceitável o que está a acontecer em Portugal atualmente, porque temos efetivamente alguém que está a contribuir para a resolução de crimes que está preso, enquanto todas as outras, desde Ricardo Salgado, a Oliveira e Costa, a Isabel dos Santos estão soltas, perante os crimes de milhões e milhões", vincou.

Joana Amaral Dias acrescentou que Rui Pinto "terá cometido os seus erros, mas deu um contributo muito importante, muito valioso para a sociedade portuguesa e ainda pode contribuir mais e por isso é que tem de ser solto".

Da mesma opinião é Carlos Magalhães, do Movimento Mais Cidadania, que entende, "sem querer meter a foice em seara alheia porque este é um problema da justiça", que na situação do Rui Pinto pode-se falar num pequeno crime porque tentou extorquir, um crime de pirataria, mas o que ele sabe poderia ser aproveitado pelas autoridades policiais e judiciárias para chegar à grande criminalidade, como é o crime de corrupção".

Também acha que devia ser libertado para colaborar com a justiça, independentemente de ser julgado e condenado 'a posteriori', nesta fase devia colaborar com as autoridades, não faz sentido estar em prisão preventiva.

"Era mais positivo do ponto de vista da cidadania e do erário público saber estas questões do submundo e dessas vigarices todas ao nível da corrupção seria mais importante libertá-lo e a polícia aproveitá-lo, de forma controlada, e depois sim, se houve crime de extorsão tem de pagar por isso", declarou à Lusa.

Apoiante, mas não favorável à libertação do 'hacker' por motivos de segurança, Hernâni Pinho compareceu na vigília, como cidadão interessado, "por uma questão de cidadania", por considerar "uma injustiça e um passo atrás, em termos civilizacionais até" que não se use a colaboração de Rui Pinto, detido preventivamente desde de 22 de março de 2019, para combater crimes de corrupção.

"Não sei se libertar, por uma razão simples, não é que ele não tenha que pagar pelo ilícito, mas já houve um que se enforcou, não sei se ele não estará mais seguro lá dentro. Agora lá dentro, mas a colaborar com a Polícia Judiciária", concluiu.

Rui Pinto, que se encontra preso preventivamente por suspeita de crime informático e tentativa de extorsão, já assumiu, segundo os seus advogados, a responsabilidade de ter entregue, no final de 2018, à Plataforma de Proteção de Denunciantes na África (PPLAAF), um disco rígido contendo todos os dados relacionados com as recentes revelações sobre a fortuna de Isabel dos Santos, sua família e todas as pessoas que podem estar envolvidos nas operações fraudulentas cometidas à custa do Estado angolano e, eventualmente, de outros países estrangeiros.

Quem são os poderosos tramados pelas denúncias do “pirata” Rui Pinto


Quem são os poderosos tramados pelas denúncias do "pirata" Rui Pinto
Rui Pinto fundador do site Football Leaks

O elenco mais caro de um filme de Hollywood fica mais em conta do que os milhões ilícitos do mundo do futebol denunciados pelo hacker Rui Pinto. Vai uma aposta? Fique a par dos terramotos que as suas fugas de informação já provocaram




Sabemos agora o que Rui Pinto fez no fim do verão de 2015, em setembro.

Licenciado em História e génio informático, decidiu abandonar a vida pacata em Vila Nova de Gaia, onde nasceu, e infiltrar-se nos bastidores opacos do mundo do futebol. Lançou o site Football Leaks, que se tornou um “tsunami” de denúncias de contratos ilegais, comissões dissimuladas, negócios proibidos e esquemas de evasão fiscal, com um oceano de milhões à mistura. Para demonstrar a sua “imparcialidade”, nem o FC Porto, de que é adepto, poupou. Ou Cristiano Ronaldo, o seu ídolo – mas apenas dentro das quatro linhas.

Do Benfica foram expostas milhares de mensagens de email trocadas entre 2008 e 2017 por responsáveis do clube da Luz, e, no estrangeiro, o Paris Saint-Germain, o Manchester City, o Real Madrid, o Barcelona e o presidente da FIFA, Gianni Infantino, viram o Football Leaks desviar documentação reservada e comprometedora.  José Mourinho, Neymar e o “superagente” Jorge Mendes foram outros dos visados do “pirata” Rui Pinto, que se apresenta enquanto “denunciante”, à imagem de whistleblowers como Edward Snowden e Julian Assange.

Em abril de 2016, o Football Leaks anunciou uma pausa, mas Rui Pinto passou a um consórcio europeu de investigação jornalística cerca de 70 milhões de documentos e 3,4 terabytes de informações, incluindo emails pessoais de algumas das figuras mais influentes do futebol mundial. E as notícias bombásticas sucederam-se.



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FERENC ISZA

“COMO SE FOSSE O BIN LADEN”

Por cá, as primeiras queixas-crime à PJ contra o Football Leaks surgiram mal o site disparou as “balas” iniciais. Logo no final de setembro de 2015, o Sporting e a Doyen Sports (um fundo privado de especulação financeira, com sede em Malta, que gere carreiras de futebolistas e treinadores) denunciaram a violação dos seus sistemas informáticos. Mas a Judiciária demoraria até janeiro passado, vigiando e perseguindo o pai e a madrasta do hacker, para descobrir o paradeiro de Rui Pinto – na capital húngara, Budapeste, cidade que conhece bem (estudou ali História, em Erasmus).

Foi então emitido um mandado de detenção europeu (MDE) contra o “pirata”, com vista à sua extradição para Portugal, assinado pela procuradora Fernanda Barão, do DCIAP (Departamento Central de Investigação e Ação Penal), que as autoridades húngaras cumpriram a 16 de janeiro, prendendo Rui Pinto. 

No MDE, a procuradora atribui-lhe indícios da prática dos crimes de extorsão qualificada na forma tentada, acesso ilegítimo, ofensa a pessoa coletiva e violação de segredo, suspeitas que respeitam apenas aos processos iniciados pela Doyen Sports e pelo Sporting.

No dia 5 de março, uma juíza de 1ª instância do Tribunal Metropolitano de Budapeste validou a extradição de Rui Pinto, 30 anos. Os advogados do hacker (com honorários pagos pela Signal Foundation, entidade dos EUA que se dedica à defesa de whistleblowers) recorreram da sentença para o Tribunal Superior da capital húngara. O seu constituinte não queria ser extraditado, alegando que não vê no nosso país motivação para “lutar contra a corrupção no futebol” e que por cá existe a “cultura do clubismo”, mesmo nas magistraturas. Sente-se tratado “como se fosse o Bin Laden” e, sendo extraditado, diz recear pela sua vida. Mas não explicou com que meios de subsistência vive na capital húngara.

Apesar dos ataques que desferiu às autoridades portuguesas, Rui Pinto, entretanto extraditado e em prisão preventiva, deverá ter atenuantes (e a integração no programa de proteção de testemunhas), de modo a obter a sua colaboração em investigações sensíveis. Sabe-se, aliás, que a PJ está desejosa de deitar a mão aos computadores e discos rígidos apreendidos pela polícia húngara ao hacker.  
No mesmo cenário, é também certo que a Parquet National Financier (unidade do Ministério Público francês de combate aos crimes económicos) há de ser rápida a pedir à Procuradoria-Geral da República a continuação da parceria que tem, desde 2016, com Rui Pinto, num processo que investiga “associação criminosa, evasão fiscal agravada e branqueamento de capitais”. Parece que, aos registos que aqui se deixam, hão de suceder-se acrescentos sonantes.



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Cristiano Ronaldo

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José Mourinho
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Jorge Mendes
Divulgação
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As provas usadas pelo Fisco espanhol, com base em fugas promovidas pelo Football Leaks, obrigaram o internacional português a pagar 18,8 milhões de euros de impostos em falta, para evitar a prisão efetiva.

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Emails fornecidos por Rui Pinto à revista alemã Der Spiegel, que serviram de ponto de partida para uma aprofundada investigação jornalística, levaram o futebolista a ser publicamente confrontado com acusações de violação, alegadamente ocorrida há anos em Las Vegas, EUA. Nasceu assim o “caso Kathryn Mayorga”.

José Mourinho
O mesmo acervo de documentos que o Fisco espanhol usou contra Ronaldo também atingiu José Mourinho – igualmente acusado de utilizar empresas offshore para dissimular rendimentos. Há pouco tempo, o treinador aceitou uma condenação a um ano de prisão, com pena suspensa, e o pagamento de uma multa de dois milhões de euros, por fraude fiscal.

Jorge Mendes
O designado “superagente” Jorge Mendes vê neste momento os seus negócios escrutinados pelas autoridades de Portugal, Espanha, Reino Unido, Irlanda e Holanda. As suspeitas são de fraude fiscal, com base em informações divulgadas pelo Football Leaks.

Os emails da “águia”
Rui Pinto é ambíguo quanto à divulgação dos milhares de mensagens de email trocadas entre 2008 e 2017 por responsáveis do Benfica, e que deram origem a uma investigação por suspeitas de corrupção. Não confirma nem desmente ter sido ele o autor das fugas.

Exposição “leonina”
O Sporting foi a primeira entidade a apresentar uma queixa-crime na PJ contra o Football Leaks. Participou uma violação do seu sistema informático, através da qual se ficou a saber, por exemplo, que o então treinador, Jorge Jesus, tinha um salário anual de cinco milhões de euros. Caso conquistasse o campeonato nacional, somaria mais dois milhões.

“Triste” com o “dragão”
Adepto portista confesso, Rui Pinto diz ter ficado “entristecido” com uma descoberta que o leva a suspeitar de um suposto “desvio de verbas” no FC Porto, ligando o caso a Alexandre Pinto da Costa, filho do presidente, e a um fundo com sede na Áustria.

O fundo especulativo
A Doyen Sports, um fundo privado de especulação financeira, com sede em Malta, que gere carreiras de futebolistas e treinadores, e que tem como investidores empresários cazaques e turcos, acusa Rui Pinto de tentar extorquir um milhão de euros à instituição. O hacker contra-ataca, chamando ao fundo “uma máfia”.

William Bourdon: “Rui Pinto deveria ser o orgulho de Portugal” 

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William Bourdon

Advogado defendeu os whistleblowers mais conhecidos, assumindo actualmente a representação do denunciante português. Bourdon acredita que, com os Luanda Leaks, mais cidadãos portugueses ficarão “agradecidos a Rui Pinto” pelos crimes revelados nestas investigações.

William Bourdon, é um advogado francês da Ordem dos Advogados de Paris que pratica o direito penal, especialmente especializado em crimes de colarinho branco, direito das comunicações e direitos humanos. Ele é especialmente especializado em defender as vítimas da globalização e crimes contra a humanidade. 

" Na primeira sessão ordinária do ano na Câmara Municipal de Araraquara (SP), a vereadora Thainara Faria do PT negou-se a ler a Bíblia


Thainara Faria
 " Na primeira sessão ordinária do ano na Câmara Municipal de Araraquara (SP), a   vereadora Thainara Faria do PT causou polêmica ao justificar aos demais vereadores por que não participará do “rodízio” para ler um trecho da Bíblia, como determina o regimento interno da casa na abertura dos trabalhos parlamentares.

“E se ao invés de chamarmos o vereador para ler um trecho da Bíblia, a gente chamasse um vereador para vir aqui e encarnar um caboclo e falar a palavra de outras religiões?”, questionou......
 
Estudante de direito, Thainara tem 22 anos, é a mulher mais jovem e a primeira negra a ocupar uma cadeira na Câmara de Araraquara.

Em seu primeiro discurso, ela afirmou que o Brasil é um Estado Laico e, por isso, as entidades governamentais têm que ser neutras em relação às religiões.

Sou católica praticante, mas não posso doutrinar minha religião aos outros, isso é um erro. Meus princípios e o princípio religioso que sigo têm que ser para ‘Thainara Faria’ pessoa.  A vereadora tem que representar o povo. Eu não posso colocar meus interesses particulares e pessoais de religião no ambiente político, isso é um erro”, justificou.

Thainara ainda sugeriu aos outros 17 vereadores a ampliação do leque espiritual, contemplando a leitura de outros livros sagrados, como o evangelho kardecista, o alcorão e até mesmo textos sobre o ateísmo.

É uma infelicidade que o povo não tenha conhecimento e domínio da lei, mas o legislador, o vereador, o parlamentar, era pra ter o conhecimento da lei e não fazer nada que ferisse a constituição. A gente espera que o parlamentar conheça a constituição, conheça os princípios do nosso país, mas eles não conhecem”, criticou a vereadora."
Thainara Faria é católica mas não vai ler o livro no início das sessões
embora o regimento interno assim determine.

Embora toda a história e cultura brasileira devam muito à obra católica de Anchieta e Nóbrega naqueles dois primeiros séculos da verdadeira construção da "Unidade Nacional", que muito ajudaram na luta dos portugueses contra este separatismo covarde que nos persegue até hoje, devo concordar com a jovem Thaís de que devemos respeitar os direitos de outras minorias religiosas. Mas, confesso que hoje em dia nem sei se não são algumas destas minorias, tal como nos dois primeiros séculos de nossa história, que estão governando o Brasil!  Mais detalhes sobre este assunto acessar os marcadores:- Massacre de Cunhaú e Ferreiro Torto e Batalhas de Guararapes neste blog. De qualquer forma, parabéns pela sua decisão. 

JPL  

OS VERDADEIROS FUNDADORES DE SÃO PAULO

...E ASSIM NASCEU A CIDADE DE SÃO PAULO




Tudo começou com a chegada do primeiro governador geral Tomé de Souza em 1549 em cuja esquadra vinha o grande padre Nóbrega, continuando com a chegada de Anchieta em 1553 na esquadra que trouxe o segundo governador geral, Duarte da Costa.
 
Nóbrega, tinha como prioridade estender a ação missionária a toda a gente, mas, estava muito preocupado com a degeneração dos costumes cristãos e com o clima de guerra que outros países incentivavam entre os nativos e os portugueses. Por isso, Nóbrega, tinha um grande projeto, que era atingir o Paraguai e catequizar os índios carijós. Para tal, pede mais padres ao rei de Portugal D. João III, enfatizando em sua carta, que este não fizesse nenhuma seleção e mandasse mesmo aqueles “doentes de corpo e fracos de engenho”.
 
Anchieta, que nascera a 19 de março de 1534 em San Cristóbal de La Laguna na ilha de Tenerife no Arquipélago das Canárias, era um desses “doentes de corpo”, pois sua coluna vertebral se assemelhava a um “S” , para ajudar Nóbrega nessa difícil missão de catequizar o Brasil.
 
Apesar dos longos 66 dias da viagem e da forte dor na coluna, que o fazia parecer mais velho, é com enorme curiosidade, que espera conhecer o país, que tanto ouvira falar no colégio de Coimbra.
 
Junto com outros jesuítas, saiu de Lisboa a 8 de maio de 1553, na esquadra que veio trazer o segundo governador geral Duarte da Costa, chegando a Salvador a 13 de julho desse mesmo ano.
 
Algumas semanas depois, padre Nóbrega distribuiu pelos vários colégios que já se espalhavam pelo Brasil, todos os padres e leigos recém-chegados.
 

Anchieta, padre Leonardo e alguns leigos, seguiram então para São Vicente, com a missão de levarem à prática as metas de padre Manuel da Nóbrega. Porém, no percurso entre Salvador e São Vicente, aconteceu um grave acidente com um dos navios da frota, que ficou totalmente destruído, na altura do rio Caravelas, obrigando-os a permanecerem parados nesse local, durante 10 dias, alimentando-se de abóboras e farinha de mandioca.
 
Ali, Anchieta, convivia com os índios pela primeira vez, observando, que as mangabas eram muito parecidas com as sorvas de Portugal e as pitangas lhe lembravam as amoras.


FUNDAÇÃO DA CIDADE DE SÃO PAULO

Para passar de São Vicente ao planalto, onde seria construída a cidade de São Paulo, era muito difícil, pois, além da difícil topografia, tinha o problema dos índios, que atacavam os portugueses. Foi, então, que a ação de um português chamado João Ramalho, possivelmente um antigo náufrago, que morava na tribo de Tibiriçá e era casado com sua filha Bartira, facilitou as coisas, conseguindo convencer os índios das boas intenções de seus compatriotas. 
 
Assim foi possível aos luso brasileiros atingir o planalto e fundar Santo André da Borda do Campo.

Logo nos primeiros dias de 1554, um grupo de religiosos, entre os quais Anchieta, sobe a serra do mar rumo ao planalto, onde iria se instalar. E, seria, nessa dura viagem a pé, que o irmão Anchieta iria manter o seu primeiro contato com a floresta tropical. A trilha aberta pelos tupis era tortuosa, e Anchieta espantou-se com as densas matas.





O PRIMEIRO BARRACÃO


A 25 de janeiro de 1554 justamente no dia da conversão do apóstolo São Paulo, celebraram então numa pequena casinha, a primeira missa da cidade.

OS VERDADEIROS FUNDADORES DE SÃO PAULO


O grupo fundador, sob a orientação de Nóbrega, compunha-se das seguintes pessoas: - Anchieta, padre Manuel de Paiva, Pero Correia, Manuel de Chaves, Gregório Serrão, Afonso Brás, Diogo Jácome, Leonardo do Vale, Gaspar Lourenço, Vicente Rodrigues, Lourenço Brás, João Gonçalves e Antônio Blasquez. 
Tempos difíceis, pois essa casinha, o barracão inicial, servia ao mesmo tempo de dormitório, enfermaria, escola, refeitório, cozinha e até de capela.
 
A esse barracão montado junto à aldeia de Tibiriçá, foram chamados de início 130 índios para o catecismo e 36 para o batismo. Eram todos os dias instruídos na doutrina católica, repetindo orações em português e na sua própria língua.
  
NO MARCADOR ...E ASSIM NASCEU SÃO PAULO... VER MAIS DETALHES DESTA QUE É A MAIOR CIDADE DA AMÉRICA DO SUL E UMA DAS 10 MAIORES DO MUNDO.

Origem da fortuna da filha do ex-presidente de Angola tem sacudido o mundo financeiro de Portugal

Origem da fortuna da filha do ex-presidente de Angola tem sacudido o mundo financeiro de Portugal

Toby Melville/Reuters - 09.01.2020

A verdadeira origem da fortuna de Isabel dos Santos, filha do ex-presidente de Angola José Eduardo dos Santos, está sacudindo o mundo financeiro de Portugal, país usado por ela para construir um império e se tornar a mulher mais rica da África, com fortuna avaliada em US$ 2 bilhões.
A revelação do escândalo "Luanda Leaks", publicado pelo Consórcio Internacional de Jornalismo de Investigação (ICIJ) em colaboração com 36 veículos de comunicação, fez Portugal revisar todos os negócios da família que dominou Angola por 38 anos.
Isabel está presente em vários setores da economia portuguesa, desde o energia ao de telecomunicações, e aproveitou-se de décadas de bom relacionamento político e financeiro do país com a ex-colônia. Tal era o poder da filha do ex-presidente angolano que, na metade da década passada, alguns diziam que ela era "dona de metade de Portugal".

Reações

A ação mais drástica foi tomada pelo banco EuroBic, do qual Isabel tem 42,% das ações. A entidade anunciou que cortará as relações comerciais com empresas controladas pela acionista angolana ou pessoas próximas a ela.
O EuroBic reconhece que a medida é uma reação ao "Luanda Leaks", que revelou que Isabel e seu marido, o congolês Sindika Dokolo, estão à frente de mais de 400 empresas e filiais, muitas delas com sedes em paraísos fiscais e que são beneficiárias de contratos públicos licitados durante o governo de José Eduardo dos Santos.

Os mais de 700 mil documentos revelados mostram que as empresas de Isabel tinham vantagens fiscais, obtiveram licenças para operar no setor de telecomunicações e de extração de diamantes apenas devido ao parentesco com o presidente de Angola, privilégio que a levou, inclusive, à presidência da empresa estatal de petróleo do país, a Sonangol.
Esse é o ponto mais delicado para EuroBic. Os documentos mostram que, antes de ser destituída do cargo pelo sucessor de seu pai na presidência de Angola, João Lourenço, em 2017, a Sonangol transferiu US$ 115 milhões a empresas no estrangeiro que pertenciam a Isabel e seus sócios.
O Banco de Portugal pediu que o EuroBic explique as transferências com urgência. A instituição também quer saber como a conta da Sonangol foi esvaziada em menos de 24 horas depois da saída de Isabel do cargo de presidente da empresa.
Eles não são os únicos em apuros. O responsável pelo departamento fiscal da PricewaterhouseCoopers (PwC) em Angola, Portugal e Cabo Verde, Jaime Esteves, deixou o cargo devido a uma análise interna realizada depois do rompimento de contratos de serviços que eram prestados a empresas controladas por Isabel.

Outras importantes companhias que tinham relações comerciais com a empresária se declaram "preocupadas" com o escândalo. É o caso do poderoso grupo Sonae, sócio da angolana Zopt, uma holding que controla 52% da operadora NOS.

Políticos em silêncio

Tanto o Partido Socialista, do primeiro-ministro do país, António Costa, como o Partido Social-Democrata, principal de oposição, estão em silêncio. A única reação oficial veio do ministro de Relações Exteriores, Augusto Santos Silva, que afirmou que cabe ao Banco de Portugal e a Comissão de Mercado de Valores Mobiliários se pronunciar sobre qualquer tipo de irregularidade em atividades bancárias.
"São órgãos de regulação independentes do governo, portanto, o governo não tem comentários a fazer. A melhor maneira de defender (as empresas e a economia portuguesa) é cumprindo a lei e sendo implacável no combate às práticas de corrupção, práticas cleptocráticas e outras práticas indevidas", disse o chanceler.

O silêncio dos partidos que governaram Portugal desde a queda da ditadura em 1974 e são testemunhas do crescimento de Isabel no país constrasta com a postura combativa de legendas de menor porte, como o Bloco de Esquerda.

"O que aconteceu ao longo dos últimos anos foi uma cumplicidade inaceitável entre os poderes político e econômico, entre representantes do governo do Partido Socialista e do Partido Social-Democrata com o governo angolano e outros grupos econômicos portugueses", disse a coordenadora-geral do Bloco de Esquerda, Catarina Martins.

"A Justiça deve atuar porque roubaram o povo angolano e também cometeram crime econômico em Portugal", completou a deputada, que era aliada de Costa até a última legislatura.




A Batalha de Uruçumirim e o nascimento do Brasil





André Luiz dos Reis

Muitos historiadores, com certa perspectiva nordestina em sua abordagem do Brasil, fazem das Batalhas de Guararapes, 1648/1649, um evento fundador da brasilidade. É como se fosse a certidão de nascimento do povo brasileiro.
Eu tendo a partilhar dessa visão, mas com maior flexibilidade. Guararapes foi um dos acontecimentos mais importantes que testemunham o nascimento de um novo povo. Mas em 1567, 81 anos antes, a Batalha de Uruçumirim, com o desbaratamento da aliança franco-tamoia, coroava um conflito pelo controle da costa do Centro-Sul.

A aliança luso-tupi que lutou pelo domínio estratégico da Baía de Guanabara se iniciou quando o Governador Mem de Sá deu a seu sobrinho a missão de defenestrar a França Antártica. 

Estácio de Sá partiu da Bahia com mais de duzentos homens. No caminho, abordou e tomou posse de um navio francês e parou no Espírito Santo, e entrou em contato com o padre jesuíta Manuel da Nóbrega.

No Espírito Santo, jesuítas e soldados portugueses teceram um acordo fundamental com o líder temiminó Arariboia, que havia sido expulso de suas terras, na Ilha do Governador, pela coalizão franco-tamoia.

O Exército rumou para a província de São Vicente, cujos habitantes desejavam uma força que os auxiliasse na pacificação dos tamoios locais. Um grande contingente de ”brasilíndios” [caboclos ou mamelucos, portugueses indianizados, indígenas etc.] se juntou às tropas de Estácio de Sá, assim como também guerreiros vindos do Norte. 
Gradualmente, os luso-tupis partiram para a Bahia de Guanabara, contando já entre eles o padre José de Anchieta.

Em 1° de março de 1565 fundaram a cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro, fortaleza que serviria de base para a guerra e para a consolidação portuguesa na região. Estácio de Sá distribuiu sesmarias e iniciou escaramuças. Recebeu reforços de Lisboa em 1566. Quando da batalha decisiva, em 20 de janeiro de 1567, dezenas de milhares de homens se digladiaram na atual Glória e na praia do Flamengo.

O heroísmo de Arariboia, o sacrifício de Estácio de Sá e a aparição de São Sebastião combatendo ao lado dos luso-tupis marcaram a vitória dos nossos e são uma importante marca na formação histórica do nosso povo. Assim como em Guararapes, os calvinistas foram derrotados entre nós por uma aliança entre indígenas, brasilíndios de diversas regiões do país, nobres e guerreiros portugueses, jesuítas e a intervenção de um mártir e santo militar da Igreja.

O Rio de Janeiro se tornou Capitania Real, sob comando direto da Monarquia. A cidade se desenvolveu em importante praça comercial para todo centro-sul da América Portuguesa, acumulando funções econômicas [produção de açúcar, construção naval, tráfico de escravos], administrativas e militares.
O Brasil começava a nascer também nessas paragens.
Neste momento tão triste depressivo e entreguista porque passa nossa ex cidade maravilhosa e o Brasil, em que os calvinistas estão de volta, resta-nos ainda a certeza de que o sacrifício destes heróis não foi em vão e que muito em breve, tal como naquela tarde/noite de 20 de janeiro de 1567 o grito  estridente de Nóbrega, volte a ecoar nesta Terra de Santa Cruz expulsando de vez estes separatistas/entreguistas.   

ANO NOVO CHINÊS EM LISBOA




















AgendaComunidadeCulturaLisboa pronta para Ano Novo Chinês 


Sob o signo do Rato,"que representa a agilidade, a inteligência e a acumulação de riqueza", actividades decorrem de 18 e 19 de janeiro.
9 de Janeiro, 202018819 min



O Ano Novo Chinês celebra-se a 25 de Janeiro, mas em Lisboa as comemorações começam no fim de semana de 18 e 19 de Janeiro. Espectáculos, desfiles e tradições não vão faltar. O Programa das Comemorações do Ano Novo Chinês em Lisboa foi apresentado esta manhã, nos Paços do Concelho de Lisboa. 
Na apresentação estiveram presentes o Embaixador da Câmara Municipal de Lisboa, Santana Carlos, a Conselheira da Cultura da Embaixada da China, Li Ji, e o Presidente da Assembleia Geral da Associação dos Novos Amigos da Rota da Seda, Choi Man Hin. A planificação das actividades ficou a cargo de Li Ji. 




O ano de 2019 celebrou o Ano do Porco e o final dos doze signos que compõem o horóscopo chinês. Este ano, é a vez do Rato, que marca assim um novo ciclo de doze anos, já que é o primeiro signo do calendário lunar e “que representa a agilidade, a inteligência e a acumulação de riqueza”.

Em Lisboa, as celebrações do Ano Novo Chinês decorrem no fim de semana de 18 e 19 de Janeiro. “Queremos que toda a comunidade local, quer seja chinesa, portuguesa ou estrangeira, esteja presente e que participe nas diversas actividades e tornar as celebrações do Ano Novo Chinês 2020 inesquecíveis”. Foi a pensar nessa inclusão que a organização decidiu agendar as festividades para o fim de semana. 
Da China, viajam dois grupos artísticos para participar nas celebrações. Um proveniente da Província de Shanxi, o outro da Universidade de Macau. Trazem danças folclóricas e músicas tradicionais alusivas ao ano novo. “É com muita satisfação que recebermos artísticas da Província de Shanxi e o Grupo Estudantil da Universidade de Macau para abrilhantar as celebrações junto de toda a comunidade chinesa que está longe da sua terra natal, assim como de todos os amigos portugueses”. 

Quanto ao desfile, realiza-se na manhã do dia 18, a partir das 11 horas. A Igreja dos Anjos é o local de partida. Depois, é feita a subida pela Avenida Almirante Reis até aos Jardins da Alameda.

Nos Jardins de Alameda, haverá a habitual Feira Temática, com espectáculos de artes marciais, bailados e teatros. Além das diversas apresentações artísticas que decorrerão no palco, haverá também diversas barracas com comida e bebidas típicas do ano novo, e de artesanato tradicional chinês. Nos dois dias de festa, a animação está garantida entre as 10 e as 17 horas em Alameda.

Durante esses dois dias, esta zona da cidade estará decorada a rigor. Dragões e Leões de Papel, Lanternas e Balões Vermelhos não podem faltar. A cor usada é a vermelha, “símbolo de transformação, movimento e vida”. 

Com Portugal e China a estarem cada vez mais próximos, faz “todo o sentido celebrar cá [Portugal] o Ano Novo Chinês, já que é celebração mais importante e aguardada pela comunidade chinesa.

Além disso, é uma oportunidade para mostrar a cooperação entre as comunidades portuguesas e chinesas. É uma forma de Portugal conhecer as nossas tradições e costumes”, disse Choi Man Hin, Presidente da Assembleia Geral da Associação dos Novos Amigos da Rota da Seda.

Além da capital, Lagoa, Coimbra, Vila do Conde e Braga preparam-se também para festejar o Ano Novo Chinês, com convívios, espectáculos e actividades temáticas. “É um momento de celebração entre família e amigos”, acrescentou.

Na conferência de imprensa, esteve também presente um representante do Grupo Fidelidade, que congratulou os esforços da organização em trazer esta tradição para Portugal.

“É com grande satisfação que mais um ano o Grupo Fidelidade associa-se a esta celebração do Ano Novo Chinês. Tendo o grupo fortes relações de cooperação com a China, torna-se uma responsabilidade natural associar-se a estas festividades, as mais importantes para a comunidade chinesa. A nossa preocupação é constante para esta comunidade”.

TINO COSTA



Natural de Portelas, Lagos, Portugal, onde estudou Música, Acordeão e Órgão,na Academia Universal de Acordeão, sob a direcção do Professor Anatólio Falé, Tino Costa, com 40 Anos de Carreira, tem actuado não só em Portugal como no Estrangeiro, em Espectáculos de Variedades, Fado, Festivais de Acordeão e Programas de Rádio e Televisão. Com 50 Singles, 8 LP’s , 2 CD’s e 12 K7’s, onde a nossa Música Popular é executada com expressão e respeito pelas nossas raízes culturais, Tino Costa, junta os sons do Acordeão Tradicional aos do Acordeão Midi – um autêntico Conjunto Musical – transmitindo as emoções das nossas Músicas, das nossas Paisagens e das nossas Tradições. Em 1994 e 1995, participou em Castelfidardo, Itália, no Prémio Internacional de Acordeão. Em 1999, representou Portugal em Chartres, França, no XIº Encontro Europeu de Acordeão. Em 2002, representou Portugal em Castelfidardo, Itália, no Prémio Internacional de Acordeão, como Concertista e Júri, ao lado de grandes Artistas e Maestros Internacionais. Em 2004, foi Presidente do Júri, no Prémio Internacional de Acordeão, em Castelfidardo, Itália. Em 2006, actuou no Palácio Paolo Soprani, em Itália, junto ao maior Acordeão do Mundo. Em 2006, para celebrar os 40 anos de Carreira, a Editora Ovação, lança 1 CD e 2 K7’s, Em Outubro de 2007 participou no 32º Festival Internacional de Acordeão de Castelfidardo, em Itália, onde recebeu o Prémio de Consagração, pelos 40 anos de Vida Artística.

Jorge Jesus depõe em Portugal em julgamento sobre agressão contra time do Sporting


Esportes
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Por Caroline Ribeiro

A poucos dias de embarcar de volta para o Rio de Janeiro, Jorge Jesus presta depoimento em um caso que movimenta o mundo esportivo português.

O técnico do Flamengo é considerado uma das principais testemunhas no julgamento de 44 acusados de agressão, sequestro, vandalismo e terrorismo. O caso ocorreu no dia 15 de maio de 2018, no centro de treinamento do Sporting Clube de Portugal, time que Jorge Jesus comandava na época.

De acordo com a investigação, o grupo, que integrava a torcida organizada Juventude Leonina (Juve Leo), invadiu o CT, na cidade de Alcochete, com muita violência. Imagens das câmeras de circuito interno mostram parte dos atos de vandalismo. Os acusados atiraram rojões e depredaram veículos na área externa, mas foi no interior da unidade que se instalou um cenário de “terror”. Os vestiários foram totalmente depredados e vários jogadores e membros da equipe técnica ficaram feridos, incluindo Jorge Jesus.

"O impacto foi muito grande. Os jogadores foram fisicamente agredidos, os depoimentos são muito fortes. Os jogadores falando que tiveram medo de morrer, gente sangrando, chorando dentro do vestiário. Depois vazaram as imagens, a gente tem imagens do vestiário todo destruído", conta à Sputnik Brasil o jornalista Mamede Filho, editor do canal português SPORT TV, que acompanha o caso desde o início.

Técnico do Flamengo, Jorge Jesus, é condecorado em Portugal.
 Jorge Jesus
© Sputnik / Caroline Ribeiro
Técnico do Flamengo, Jorge Jesus, é condecorado em Portugal.

O julgamento ocorre no tribunal de Monsanto, em Lisboa, mas Jorge Jesus depôs por videoconferência a partir do tribunal de Almada, cidade da região metropolitana. A medida também foi adotada por outras vítimas. O técnico chegou sozinho, dirigindo o próprio carro. Depois de quatro horas, deixou o local com a advogada e evitou o contato com os repórteres que aguardavam do lado de fora.

De acordo com os jornalistas que acompanharam a videoconferência dentro do tribunal de Monsanto, o técnico contou ter sido agredido com um cinto e também com socos. "Parecia um pelotão de guerra", referiu Jorge Jesus sobre os acusados.

Crise no Sporting

O ataque de 2018 “desencadeou a maior crise da história do Sporting”, diz o jornalista Mamede Filho. Na época, o time vinha em uma boa fase, com Jorge Jesus à frente dos trabalhos desde 2015.
"O time perdeu seus principais jogadores, que pediram rescisão unilateral de contrato, alegando que não tinham segurança para exercer a profissão. O Rui Patrício, goleiro que estava há 10 anos e é o titular da seleção portuguesa saiu, o William Carvalho, volante e também da seleção, o Gelson Martins, considerado a maior revelação do Sporting dos últimos anos saiu. Gerou uma crise institucional 
gigante. O Bruno de Carvalho foi tirado do cargo, assumiu um novo presidente".
Jornalistas aguardam a chegada de Jorge Jesus em frente ao tribunal de Almada, cidade da região metropolitana de Lisboa.
© Sputnik / Caroline Ribeiro
 Jornalistas aguardam a chegada de Jorge Jesus em frente ao tribunal de Almada, cidade da região metropolitana de Lisboa.

Bruno de Carvalho era o presidente do clube na época e é um dos 44 réus. Para o Ministério Público, ele é o "autor moral" dos ataques. A acusação considera que Carvalho instigou "prática de ações violentas contra os jogadores e a equipe técnica", conforme lê-se no despacho, através de posts críticos que publicou no Facebook depois de algumas derrotas sofridas pelo time.
"Existe a suspeita de que ele teria orquestrado esse ataque para dar uma dura nos jogadores. A própria reação que ele teve depois, pela televisão, foi muito mal vista. A maneira como ele se pronunciou sobre o ataque, sem ser uma condenação muito veemente, causou muita indisposição em relação a ele", analisa o jornalista Mamede Filho.
O advogado de Bruno de Carvalho, Miguel Fonseca, falou com a imprensa nesta segunda-feira (6), depois do depoimento do goleiro Rui Patrício, também por videoconferência. "Até agora não houve dias bons ou maus para a defesa de Bruno de Carvalho. Houve é testemunhas mais e menos rigorosas. O Rui Patrício, na minha opinião, teve lapsos de memória seletiva. Se foi de propósito ou não, não vou dizer", disse o advogado, citado pelo portal O Jogo.

Quem também depôs nesta segunda-feira foi o atual preparador físico do Flamengo, Márcio Sampaio, que na época também fazia parte da equipe do Sporting.
Dos 44 acusados, apenas Nuno Mendes, o "Mustafá", líder da Juventude Leonina, permanece em prisão preventiva.

O Irã admitiu que derrubou por engano o avião ucraniano que caiu na quarta-feira (8) com 176 pessoas a bordo perto de Teerã.

Uma investigação interna identificou que "mísseis foram disparados por falha humana", afirmou o presidente iraniano, Hassan Rouhani. Ele descreveu a tragédia como um "erro imperdoável".

Militares disseram que o avião voava muito perto de um lugar sensível que pertence à Guarda Revolucionária do Irã e foi considerado, por engano, uma aeronave hostil.

O voo, que seguia em direção à capital ucraniana Kyiv, caiu perto do aeroporto Imã Khomeini logo após a decolagem. Entre os mortos havia cidadãos de sete nacionalidades, entre eles 82 iranianos, 57 canadenses e 11 ucranianos.

O Irã vinha negando acusações de que teria sido responsável pela queda do avião, mas passou a ser alvo de intensa pressão internacional por causa de evidências divulgadas por autoridades de inteligência ocidentais.
O desastre com o Boeing 737-800 da Ukraine International Airlines ocorreu horas depois de o Irã lançar mísseis contra duas bases aéreas que abrigam tropas americanas no Iraque.

Esses ataques ocorreram em resposta ao assassinato do comandante militar iraniano Qasem Soleimani em uma operação com drone americano em Bagdá, em 3 de janeiro.
O que disse o Irã?

Na manhã deste sábado, um comunicado militar foi lido na TV estatal iraniana anunciando que o voo PS752 havia sido atingido por um míssil por engano.
Por causa das tensões entre EUA e Irã, segundo o documento, os militares estavam no "mais alto nível de prontidão". "Neste contexto, por causa de falha humana e sem intenção, o avião foi atingido."
Os militares pediram desculpas, afirmaram que modificariam o sistema de segurança a fim de evitar novos "erros" no futuro e anunciaram que os responsáveis serão julgados e punidos.

O presidente Rouhani prestou condolências. "(O Irã) se arrepende profundamente desse erro desastroso", escreveu no Twitter.

O chanceler do país, Javad Zarif, pediu desculpas às famílias das vítimas, mas responsabilizou também os Estados Unidos. "Uma falha humana em tempo de crise causada pela ação aventureira dos EUA levou ao desastre", afirmou.
"O Irã decidiu que deveria assumir o desastre para evitar uma nova guerra verbal com o Ocidente
A grande questão agora é: "Quem tomou a decisão de permitir que um avião civil decolasse enquanto o espaço aéreo do Irã passava por tamanha tensão?"

Quais foram as reações até agora?

O primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, afirmou que a queda do avião foi uma "tragédia nacional" — o país tem quase 210 mil descendentes de iranianos.
Em comunicado, ele cobrou "transparência e justiça para as famílias das vítimas". Ao todo, 57 canadenses morreram na tragédia.

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, pediu ao Irã que puna os responsáveis. "Nós esperamos que o Irã os leve a responder na Justiça", disse.
Nesta quinta-feira, a Ucrânia decretou um dia de luto nacional por conta do acidente.

A Boeing disse que está "pronta para ajudar de maneira que for necessária", enquanto o primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, afirmou que seu país espera participar da investigação e ofereceu assistência técnica.

Javad Zarif, falou toda a verdade; enquanto 0 imperialismo norte americano em mãos se poucas famílias, não retirar seus mais de 300 mil soldados espalhados pelos quatro cantos do mundo, vamos assistir sempre a tragédias como a da última quarta feira. Cresce em todo mundo essa consciência! Até Sunitas e Xitas  começam a concordar que a única saída para encontrar a paz entre eles é a expulsão definitiva dos norte americanos da região.



Qual o risco da crise entre EUA e Irã para o comércio exterior do Brasil?

Análise

O posicionamento inicial do governo brasileiro na crise entre os EUA e o Irã não foi bem-visto pelo governo iraniano, que convocou representantes do Itamaraty para explicações.

Um dia após a morte do general iraniano Qassem Soleimani, em ataque aéreo dos EUA, o Itamaraty divulgou uma nota em que "manifestou apoio à luta contra o flagelo do terrorismo", em conformidade com os norte-americanos.

O advogado e economista Welber Barral, ex-secretário de Comércio Exterior do Brasil, em entrevista à Sputnik Brasil, destacou que o "mercado iraniano é um mercado de 80 milhões de pessoas, uma população relativamente jovem, que já chegou a ser há 20 anos o maior importador de carne brasileira". 
"É um mercado importante, principalmente de alimentos. O Brasil atualmente exporta para o Irã diretamente uma boa parte de alimentos, principalmente carne e frango, e importa um pouco de fertilizantes", afirmou.
De acordo com ele, o Brasil é muito competitivo na parte de alimentos, o que faz com que o país garanta um superávit importante, não só no Irã, mas na Arábia Saudita e no Qatar. O especialista afirmou que uma eventual retaliação comercial do Irã em relação ao Brasil, por conta da crise no Oriente Médio, pode levar o país a sofrer com a concorrência de outros países.
"Nós não sabemos até onde vai a atual crise, se pode chegar a ter um conflito armado ou se em médio prazo pode levar o Irã a adotar medidas contra parceiros comerciais que se alinharam aos EUA. E nesse caso temos os grandes concorrentes brasileiros, a Argentina, Canadá, Austrália, até a própria Tailândia na área de frango. Então tem outros concorrentes mundiais que competem com os produtos brasileiros", observou.
De acordo com os dados do Ministério da Economia, as exportações brasileiras ao país persa em 2018 representaram um mercado no valor de R$ 9,1 bilhões.

"Se houver uma certa trégua a partir de agora, talvez isso mantenha o nível de comércio atual, até porque o Irã precisa importar esse alimentos. Agora, é interessante que já houve casos no passado em que os próprios EUA na época do Obama, quando algumas sanções contra o Irã foram reduzidas, até exportadores americanos começaram a exportar para o mercado iraniano", acrescentou.
 




Briga entre Irã e EUA chega cedo ao Brasil: comércio pode sentir o baque

Apesar de Bolsonaro ter negado que o conflito possa esfriar a relação bilateral com o Irã, há motivos para preocupação, segundo especialistas

Ontem, a representante brasileira no Irã foi convocada para explicar nota divulgada pelo Itamaraty na sexta-feira (03) sobre a morte do general Qasem Soleimani, comandante da Força Quds da Guarda Revolucionária iraniana, na qual manifesta “apoio à luta contra o flagelo do terrorismo.”

Na nota, o governo diz que “o Brasil está igualmente pronto a participar de esforços internacionais que contribuam para evitar uma escalada de conflitos neste momento”.
Apesar de não declarar diretamente apoio aos Estados Unidos, o posicionamento brasileiro causou um desgaste na relação com o Irã, segundo o embaixador Paulo Roberto de Almeida, que já serviu em embaixadas de destaque como Paris e Washington.

“Para os iranianos, a postura do Brasil é uma deslealdade em relação às boas relações que os países vinham tendo desde a revolução iraniana, nos anos 70”, diz Almeida.

Em 2018, as exportações do Brasil para o Irã representaram 0,94% (US$ 2,26 bilhões) de todos os desembarques do país, formados preponderantemente de produtos básicos, como milho, soja, açúcar e carne. Já os embarques vindos da terra persa, compostos na maioria de produtos semimanufaturados de ferro e aço, representaram 0,022% (US$ 39 milhões) das importações brasileiras.

“A participação do Irã nas exportações brasileiras não é grande, mas não podemos negar que, no médio prazo, uma situação de instabilidade pode gerar problemas para a economia global e impactar exportações para outros destinos, mais especificamente na questão de carnes”, diz Vinícius Vieira, professor de Relações Internacionais da FGV e da Faap.

O Oriente Médio abriga países com relações comerciais fortes e crescentes com o Brasil, à medida que o país goza de uma posição de destaque na produção da carne halal, técnica sagrada de abate que segue premissas do Alcorão. Esse direcionamento vem fortalecendo os laços do país com a comunidade islâmica e, consequentemente, impulsionando as exportações para países árabes.
E, se o Irã, que não é um país árabe, é responsável por menos de 1% das exportações que saem do Brasil, os países árabes, por outro lado, são responsáveis por 10% desses desembarques.

“Quem entrou nesse mercado (de carne halal) certamente acabará perdendo se a tensão na região se acentuar. Hoje, num cenário de crise e falta de clareza no cenário político-econômico internacional, qualquer perda de mercado é relevante, pois reduz a nossa capacidade de internalizar dólares por meio do comércio exterior”, diz Vieira.

Os produtores que exportam para a região podem ter de lidar também com a pressão da tensão no custo do frete cobrado no deslocamento do produto. “Ainda que não haja uma guera, as cargas podem estar sujeitas a não entrega ou a toda uma série de fatores, por conta do risco que correm por estarem na região”, diz Vieira.
No curto prazo, o exemplo mais relevante do impacto que a escalada da tensão no Oriente Médio pode trazer é a disparada do preço do petróleo. Por enquanto, os valores comercializados pela commodity subiram cerca de 4%, mas há temores de que uma expansão do conflito possa comprometer o abastecimento e, consequentemente, os preços de forma considerável.

“O impacto no setor de petróleo ou de energia em geral pode vir tanto por um ataque em novas instalações da Arábia Saudita, por exemplo, quanto com eventuais afundamentos de barcos petroleiros no estreito de Ormuz. Nesse caso, o fluxo prejudicado na região poderia reduzir 20% ou 30% do direcionamento de petróleo para países importadores e isso seria extremamente grave, não só pelo impacto nos preços”, diz Almeida.

Um eventual bloqueio do canal de Ormuz, por onde passa cerca de 35% da exportação de petróleo vindo dos países árabes e do Irã, também é um risco, segundo Michel Alaby, consultor de comércio exterior.

“Caso esse bloqueio seja feito, a tendência é que o preço do petróleo suba mais e que a volatilidade do câmbio no Brasil cresça, já que os investidores vão procurar portos seguros para investir”, diz Alaby.

Temendo o impacto do aumento dos preços na economia interna, o governo brasileiro disse nesta segunda-feira que tem trabalhado na elaboração de políticas para não ficar refém do petróleo.

Apesar de não ter detalhado o plano, o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, disse a jornalistas que a palavra “subsídio” não seria a adequada para definir o que está sendo avaliado.

  • Tensão entre EUA e Irã é teste para retomada da economia global
O que pode complicar bastante esse cenário, segundo Vieira, é o fato de o Irã ter anunciado que vai voltar a enriquecer urânio. Isso gera problemas de longo prazo e pode trazer até mais instabilidade do que o resultado da retaliação prometida contra os EUA.

“A vingança virá, mas o que mais deve preocupar o mundo é essa possibilidade de o Irã adquirir armas nucleares, o que tanto para os EUA quanto para Israel seria intolerável. E pode, no limite, ainda que não haja uma reação forte, gerar uma corrida armamentista na região”, diz Vieira.

Um agravante para o Brasil nesse contexto de brigas é o fato de o país ter se comprometido a sediar em fevereiro o encontro do processo de Varsóvia, liderado pelos EUA e tido como uma conferência internacional de luta contra o terrorismo. O encontro é visto também como uma tentativa de isolar o Irã na região.
“Até esse encontro, acho difícil o Brasil ser retaliado comercialmente. Depois disso, porém, fica mais fácil de o Irã pensar em cortar ou reduzir laços econômicos com o país”, diz Vieira.

Nesse meio tempo, a expectativa de diplomatas e consultores internacionais é de que outros países atuem para amenizar a tensão na região. “Não é interesse de ninguém que haja uma guerra. Até o Congresso dos EUA deve ter papel importante no controle dos ânimos de Trump nesse momento. A loucura, no entanto, continua”, diz o embaixador Paulo Roberto de Almeida.

Dia de Reis

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Pórtico dos Reis Magos em Natal, Rio Grande do Norte, Brasil.

O Dia de Reis, segundo a tradição cristã, seria aquele em que Jesus Cristo recém-nascido recebera a visita de "alguns magos do oriente" (Mateus 2:1) que, segundo o hagiológio, foram três Reis Magos, e que ocorrera no dia 6 de janeiro. A noite do dia 5 de janeiro e madrugada do dia 6 é conhecida como "Noite de Reis".

Histórico

A data marca, para os católicos, o dia para a veneração aos Reis Magos, que a tradição surgida no século VIII converteu nos santos Melchior, Gaspar e Baltazar. Nesta data, ainda, encerram-se para os católicos os festejos natalícios - sendo o dia em que são desarmados os presépios e por conseguinte são retirados todos os enfeites natalícios.



Tradições

Em Portugal e na Galiza, o bolo-rei ou bolo de Reis possui grande tradição e é confeccionado com um brinde e uma fava. A pessoa que encontra a fava deve trazer o bolo de Reis no ano seguinte. Por todo o país, as pessoas costumam «cantar as janeiras», «cantar os Reis» ou as «reisadas», de porta em porta. São convidadas a entrar para o interior das casas, sendo-lhes oferecidas pequenas refeições como doces, salgados, charcutarias, vinhos, etc. Neste dia eram também muito comuns os autos dos Reis Magos, peças de teatro popular.
No Brasil, geminado culturalmente com Portugal, esta tradição tem muito do que se faz no velho país. A festa é comemorada com doces e comidas típicas das regiões e até o ano de 1967, era um feriado nacional por ser considerado dia santo. Sob uma nova legislação sobre o tema, o Dia de Reis e outras comemorações católicas deixaram de existir no calendário de feriados oficiais. Há ainda festivais com as Companhias de Reis (grupo de músicos e dançarinos) que cantam músicas referentes ao evento, as conhecidas festas da Folia de Reis.
Galette des Rois


Em alguns países, como Espanha, é estimulada entre as crianças a tradição de se deixar sapatos na janela com capim antes de dormir para que os camelos dos Reis Magos possam se alimentar e retomar viagem. Em troca, os Reis magos deixariam doces que as crianças encontram no lugar do capim após acordar. A tradição também consiste em comer o Bolo de Reis.