Pedro Nuno Santos: "A TAP é demasiado importante para o país para a deixarmos cair"


PRIMEIRO MINISTRO ANTÓNO COSTA INDICA MÁRIO CENTENO PARA GOVERNADOR DO BANCO DE PORTUGAL


Governo português formaliza designação de Centeno para governador do Banco de Portugal Q

O primeiro-ministro português escreveu hoje (26/06) ao presidente da Assembleia da República a comunicar a proposta do Governo para nomear o ex-ministro das Finanças Mário Centeno para o cargo de governador do Banco de Portugal. "É intenção do Governo, na sequência de proposta do senhor ministro de Estado e das Finanças [João Leão], designar o professor doutor Mário Centeno para o cargo de governador do Banco de Portugal", lê-se na missiva enviada por António Costa a Ferro Rodrigues. Na mesma carta, à qual a agência Lusa teve acesso, o primeiro-ministro pede depois que "seja requerida a audição do indigitado na comissão parlamentar competente, nos termos do disposto na lei orgânica do Banco de Portugal". Hoje, no final da reunião do Conselho de Ministros, António Costa afirmou que já transmitira aos partidos com representação parlamentar a intenção do Governo em relação à sucessão de Carlos Costa no cargo de governador do Banco de Portugal. "Já tive a oportunidade de ter um contacto telefónico diretamente entre mim e o secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares [Duarte Cordeiro]. Já falámos com todos os partidos para os ouvir sobre a matéria. Transmitimos qual a nossa intenção", referiu o primeiro-ministro.

Brasil e EUA ficam fora de lista da UE de países com entrada liberada no bloco


COVID-19 NO MUNDO
Casos confirmados:
9.853.978
Pacientes recuperados:
4.975.246
Mortes:
495.251
Europa

Pandemia da COVID-19 no mundo no fim de junho (26)
A União Europeia (UE) planeja a abertura de suas fronteiras para 14 países, segundo lista obtida pelo jornal francês Le Monde.
A informação foi divulgada neste sábado (27) pelo jornal francês. Segundo a lista, a UE decidiu que Argélia, Austrália, Canadá, Coreia do Sul, Geórgia, Japão, Marrocos, Montenegro, Nova Zelândia, Ruanda, Sérvia, Tailândia, Tunísia e Uruguai terão a entrada no bloco liberada. A mudança passa a valer em 1º de julho deste ano.

Além destes países, o Reino Unido também foi incluído na lista, porém como membro da UE, uma vez que o processo de saída do país do bloco continental segue em andamento até o final de 2020.
A medida destaca que a China fica de fora da lista devido ao princípio de reciprocidade e pode ser incluída na permissão assim que a entrada de cidadãos da UE também seja liberada dentro do território chinês.
© AP Photo / John Minchillo

A lista pode ser recusada pelos países membros da UE de forma independente, pois a gestão das fronteiras é feita pelos Estados. Segundo o jornal Le Monde, a lista definitiva deve ser aprovada na segunda-feira (29).

Brasil e Estados Unidos, como já se especulava, ficaram de fora da permissão de viagem. As restrições levam em conta medidas de precaução em meio à pandemia do novo coronavírus, excluindo países que, pelos critérios estabelecidos pela UE, ainda não controlaram a pandemia em seus pela COVID-19.s territórios.

Conforme os dados da Universidade Johns Hopkins, EUA e Brasil são, respectivamente, o primeiro e segundo país do mundo com mais casos e mortes.

FESTAS DE SÃO PEDRO EM PÓVOA DE VARZIM


São Pedro ou São Pedro Apóstolo, em hebraico:כיפא, em grego koiné: Πέτρος, Petros, "Rocha", segundo a interpretação católica e ortodoxa, fragmento (de pedra) para alguns protestantes, em copta: Ⲡⲉⲧⲣⲟⲥ, Petros, em latim: Petrus (Betsaida, Galileia,século I a.C., — Roma, ca. 67 d.C.)foi um dos doze apóstolos de Jesus Cristo, segundo o Novo Testamento e, mais especificamente, os quatro Evangelhos. Historiadores e As Igrejas Católica e Ortodoxa consideram Pedro como o primeiro bispo de Roma e, por isso, o primeiro papa. Ele seria, até hoje segundo o catolicismo, o detentor do mais longo pontificado da história: cerca de trinta e sete anos.
 

PROVÍNCIA(ESTADO) DA BEIRA BAIXA


Beira Baixa 

A Beira Baixa,é uma das onze antigas províncias tradicionais determinadas em 1936, confina com as regiões da Beira Alta a norte, da Beira Litoral a noroeste, do Ribatejo, a sudoeste, da Estremadura a oeste, e do Alto Alentejo a sul. Faz fronteira com Espanha, a leste. Abrange uma área de aproximadamente 7 800 km2 e compreende 13 concelhos: 11 do distrito de Castelo Branco, um do distrito de Coimbra e um do distrito de Santarém. O relevo é montanhoso, com destaque para as serras da Estrela e da Gardunha, embora se encontrem também extensas áreas aplanadas, como a Cova da Beira e Idanha. O clima apresenta fortes contrastes entre o inverno, chuvoso e frio, e o verão, seco e bastante quente. Na serra da Estrela a queda de neve é frequente durante o inverno. A agricultura da região tem beneficiado de empreendimentos hidroagrícolas, pelo que as culturas de regadio têm uma importância significativa, com destaque para a fruticultura.

A Beira Baixa apresenta, nos seus principais pratos típicos, peixes de rio, lebre, perdiz e cabrito; cogumelos, castanhas e queijo da região; tigeladas e bolos de canela, de mel e de azeite. Na economia da Beira Baixa destacam-se as indústrias de lanifícios, do fabrico de produtos alimentares e de transformação da madeira. O comércio e os serviços encontram-se desenvolvidos nas três cidades da região: Castelo Branco, Covilhã e Fundão.

A Beira Baixa manifesta diversas influências étnicas, que provêm das tradições moçárabes. As insistentes perseguições religiosas e políticas imprimiram às populações características das quais se encontram ainda traços bem definidos.

As romarias nesta região são menos vivas, revelando uma certa tristeza. Um facto curioso é que, mais do que em qualquer outra região de Portugal, as festas deste povo têm um fundo acentuadamente pagão. Mas ao lado desse paganismo sobressai também o sentimento religioso, que se revela no culto à Virgem e ao Espírito Santo.

De entre os monumentos da Beira Baixa, merecem destaque o Soterrado, em Idanha-a-Velha, grande preciosidade romano-visigótica, os castelos, alguns dos quais de fundação romana ou árabe, e algumas igrejas e capelas. Os vestígios arqueológicos são numerosos em diferentes pontos da região, encontrando-se ruínas de pontes, castros, muralhas, antas e troços de estradas do período romano e de períodos anteriores.

Portugal decreta novo confinamento em Lisboa no dia em que OMS alerta sobre a pandemia na Europa

Covid-19
Casos confirmados no mundo
9.480.023
Pacientes recuperados:
4.778.518
Mortes:
483.632
Europa

Portugal decretou, esta quinta-feira (25) o "dever cívico de recolhimento domiciliário" para moradores de um bairro de Lisboa e de outros em quatro cidades da região metropolitana da capital que concentram o maior número de novos casos da COVID-19 do país nas últimas semanas.
A partir da próxima segunda-feira (29), os moradores dessas "freguesias", como são chamados os bairros, só devem sair de casa para atividades essenciais, como ir ao trabalho ou ao supermercado. Além disso, estão proibidas reuniões de mais de cinco pessoas e a realização de feiras populares.

As novas medidas reforçam as que já tinham entrado em vigor há dois dias para toda a capital e região metropolitana: proibição de venda de bebidas alcoólicas em lojas de conveniência, do consumo de bebidas em vias públicas e encerramento de comércio em geral às 20h.
"O apelo que gostaria de fazer era que todos tivéssemos consciência que é essencial fazer esse esforço acrescido. O COVID não desapareceu. O COVID não vai desaparecer enquanto não houver um remédio ou uma vacina. Por isso, a única forma eficaz de controlar essa pandemia é fazer aquilo que fizemos muito bem durante o estado de emergência, que é mantermo-nos em casa sempre que possível, mantermos a distância física sempre, manter as normas de proteção sempre, as normas de higiene sempre", disse o primeiro-ministro, António Costa, durante o anúncio das novas restrições.
Depois de dois meses de um confinamento exemplar e de ser classificado como o "milagre" do combate à pandemia pela imprensa internacional, Portugal se vê diante de um cenário que António Costa considera "controlado", mas com atenção. "71% dos novos casos registados hoje verificaram-se na área metropolitana de Lisboa", disse o primeiro-ministro.

Portugal soma 40.415 casos da COVID-19 e 1.549 mortes causada pela doença. Nesta quinta-feira (25), um estudo da Universidade de Oxford e do jornal britânico The Guardian situou o país como o 12º a registrar mais casos novos, com um crescimento de 21% em uma semana. A lista tem 45 nações e Portugal ficou na frente do Brasil, que teve crescimento de 17% no mesmo período segundo a pesquisa.

Alerta da OMS

Pouco antes do anúncio do governo português, o diretor da Organização Mundial de Saúde alertou para a situação na Europa. Tedros Ghebreyesus participou de um debate com a comissão de saúde pública do Parlamento Europeu e disse que "não é hora de baixar a guarda".
"Apesar de a transmissão em muitos países europeus ter sido interrompida, o vírus ainda circula, continua a ser mortal e a afetar as pessoas mais suscetíveis", disse o diretor da OMS.
Para o infectologista brasileiro Bruno Tavares, as incertezas sobre o novo coronavírus exigem cautela. "Algumas localidades conseguiram um controle maior e melhor do que outras, mas o que estava controlado antes nada impede de voltar a piorar. Depende da dinâmica populacional, principalmente agora com a liberação das fronteiras", diz o médico à Sputnik Brasil.
Os estados-membros da União Europeia já reabriram as fronteiras internas e a Comissão Europeia deve anunciar em breve a lista de países de fora com os quais o bloco retomará voos a partir de 1 de julho. O Brasil não deve entrar na primeira leva, que será definida por critérios sanitários.
O infectologista avalia que é preciso intensificar a quebra das dinâmicas de transmissão do vírus. "Com o distanciamento social essa dinâmica de transmissão é reduzida. A medida em que eu tenho uma flexibilização, as pessoas acabam entendendo que a vida voltou ao normal, mas não. Nesse momento em que não temos vacina, são necessárias medidas de precaução e prevenção de uma forma geral. Usar máscaras, afastar quem está doente, diagnosticar precocemente, manter a distância mínima de um metro e meio a dois metros das pessoas", diz Bruno Tavares.

Durante o debate, o diretor da OMS estimou que o mundo vai alcançar a marca de dez milhões de infectados e de 500 mil mortos na próxima semana.

Parada do 75º aniversário da Vitória na Praça Vermelha em Moscou


Covid-19 no mudo
Casos confirmados:
9.275.522
Pacientes recuperados:
4.646.684
Mortes:
477.825
75º aniversário da vitória sobre nazismo

Adiada devido à pandemia, a Parada da Vitória se realiza hoje, 24 de junho. Nesse mesmo dia, há 75 anos, decorreu a Parada dos Vitoriosos, que assinalou o fim da guerra e a derrota da Alemanha nazista.

Hoje na Praça Vermelha desfilarão 15 mil militares e 234 unidades de equipamento bélico. Na parte aérea do desfile, 80 aviões e helicópteros vão sobrevoar Moscou.

Os ensaios do desfile começaram em 8 de junho. Segundo o ministro da Defesa da Rússia, Sergei Shoigu, todos os participantes da Parada passaram o teste para o coronavírus e os espectadores cumpriram a regra do distanciamento.
Acompanhe a transmissão ao vivo da Sputnik para ver os melhores momentos do grandioso evento.

05:18
  • O desfile termina com a canção "Dia da Vitória"

    Aviões a jato Su-25BM sobrevoam a Praça Vermelha, marcando no céu as cores da bandeira russa
    © Sputnik / Vladimir Sergeev
  • 05:10

    Começa agora a parte aérea da Parada

    O desfile aéreo é aberto pelos helicópteros Mi-26 e Mi-8. A Praça Vermelha é sobrevoada por helicópteros Mi-35M e helicópteros de combate Alligator.
    Estes são seguidos por aviões pesados de transporte militar Il-76, bombardeiros estratégicos Tu-95MS e bombardeiros supersônicos estratégicos Tu-160.
    Caças de quinta geração Su-57 sobrevoam a Praça Vermelha, logo seguidos por bombardeiros táticos Su-24. Um avião Tu-160 está sendo abastecido por uma aeronave Il-78.
    O desfile aéreo termina com a exibição de grupos acrobacia aérea Strizhy e Russkie Vityazi, em caças Su-30SM e MiG-29, seguidos por aviões a jato Su-25.
    Desfile aéreo sobre a Praça Vermelha
    © Sputnik / Nina Zotina
  • 04:55

    Começa agora o desfile dos equipamentos bélicos

    Os lendários tanques T-34 abrem o desfile dos armamentos e equipamento.
    Depois seguem os veículos soviéticos de artilharia antitanque SU-100, o veículo multipropósito Tigr-M e o blindado Taifun. Veículos blindados BMP-3 e BMP-2M passam pela Praça Vermelha. Os últimos participam do desfile pela primeira vez. São seguidos por tanques T-80BVM, tanques T-14 Armata e T-90M Proryv.
    Desfilam agora obuseiros Msta-SM, o sistema de artilharia Koalitsia, seguidos por lançadores múltiplos de foguetes Tornado-S, sistemas de mísseis táticos Iskander-M, sistemas de artilharia Tor-M2 e Buk-M3.
    Sistemas de defesa antiaérea S-300V4, lançadores múltiplos de foguetes Soltsepyok passam pela Praça Vermelha, depois seguem os novíssimos lançadores múltiplos de foguetes pesados Tosochka.
    Desfilam agora os sistemas de defesa antiaérea S-400 e os sistemas de mísseis estratégicos Yars. O desfile termina com a passagem do veículo blindado Bumerang.
    Tanques T-34-85 durante a Parada dos 75 anos da Vitória na Praça Vermelha em Moscou
    © Sputnik / HOST PHOTO AGENCY
  • 04:48

    Militares marcham na Praça Vermelha

    Cadetes das escolas militares Suvorov e Nakhimov passam pela praça. Se segue o desfile das tropas terrestres, regimentos da Força Aeroespacial, da Marinha e das Tropas Estratégicas de Mísseis.
    Agora entra na praça a companhia do Serviço Federal de Segurança, seguida pelo Batalhão das Tropas de Defesa Radioativa, Química e Biológica. Em seguida, marcham os batalhões das Tropas de Comunicação, das Tropas Ferroviárias, do Serviço de Situações de Emergência e unidades do Distrito Militar Ocidental.
    A parte terrestre do desfile termina com uma marcha interpretada pela Orquestra Militar Conjunta
    Soldados russos marchando na Parada dos 75 anos da Vitória na Praça Vermelha em Moscou
    © Sputnik / HOST PHOTO AGENCY
  • 04:40

    Militares convidados de vários países

    A Praça Vermelha saúda os militares de 13 países convidados a participar da Parada da Vitória. Tropas convidadas do Azerbaijão, Bielorrússia, Índia, Cazaquistão, China, Mongólia, Sérvia e outros países marcham no desfile.
    Soldados indianos marchando na Parada dos 75 anos da Vitória na Praça Vermelha em Moscou
    © Sputnik / HOST PHOTO AGENCY
  • 04:37

    Companhias históricas passam pela Praça Vermelha

    Em trajes do tempo da Segunda Guerra, militares da infantaria, pilotos, batedores, engenheiros militares passam pela praça. Se seguem companhias das tropas de fronteiras, combatentes voluntários da época da guerra e cossacos. Várias companhias transportam as bandeiras dos fronts. A parte histórica do desfile termina com uma divisão da Academia Militar Khrulyov de Manutenção Técnica e Material.
    Militares em trajes históricos, com estandartes dos fronts durante a Parada da Vitória na Praça Vermelha
    © Sputnik / Kirill Yasko
  • 04:23

    Discurso do presidente da Rússia, Vladimir Putin

    Putin felicita os presentes pelo 75º aniversário da Vitória e salienta que neste ano a Parada decorre exatamente no dia da Parada de 1945. O presidente anuncia um minuto de silêncio. "Sempre vamos lembrar que o nazismo foi derrotado pelo povo soviético", diz o presidente.
    "O povo soviético pôs fim ao Holocausto, salvou o mundo do fascismo, é impossível imaginar o que aconteceria com o mundo se não fosse o Exército Vermelho", diz o presidente.
    "O povo da URSS pagou um preço terrível pela liberdade da Europa e o nosso dever é nos lembrarmos disso, que foi o povo soviético que suportou o fardo mais pesado do combate ao nazismo".
    "Viva a geração que venceu o nazismo! Vivam os heróis da guerra!"
    A fala do presidente termina com o hino da Rússia.
    Presidente da Rússia, Vladimir Putin, durante o minuto de silêncio na Praça Vermelha
    © Sputnik /
  • 04:16

    Ministro da Defesa cumprimenta militares

    O ministro da Defesa da Rússia, Sergei Shoigu, cumprimenta todos os militares, ao passar no Aurus pela Praça Vermelha em frente às tropas. O ministro felicita os presentes pelo 75º aniversário da Vitória na Grande Guerra pela Pátria (1941-45).
    Shoigu reporta a Putin que tudo está pronto para a parada da Vitória.
    O desfile é liderado pelo comandante-chefe das Tropas Terrestres, general de exército Oleg Salyukov.
    Ministro da Defesa da Rússia, Sergei Shoigu, durante revista das tropas na Parada dos 75 anos da Vitória na Praça Vermelha, em Moscou
    © Sputnik / HOST PHOTO AGENCY
  • 04:09

    Devido à pandemia, a Parada da Vitória foi adiada

    Entretanto, a parte aérea da cerimônia foi realizada na data habitual, em 9 de maio, em várias cidades do país. Desta vez, o desfile contará com mais aviões e helicópteros.
  • 04:04

    Atenção. Está transmitindo Moscou. Escute e veja a Praça Vermelha

    As badaladas da torre Spasskaya do Kremlin dão início à Parada da Vitória de 2020.

HISTÓRIA DE SÃO JOÃO BATISTA PRIMO DE JESUS



São João Batista nasceu milagrosamente em Aim Karim, cidade de Israel que fica a 6 quilômetros do centro de Jerusalém. Seu pai era um sacerdote do templo de Jerusalém chamado Zacarias. Sua mãe foi Santa Isabel, que era prima de Maria Mãe de Jesus. São João Batista foi consagrado a Deus desde o ventre materno. Em sua missão de adulto, ele pregou a conversão e o arrependimento dos pecados manifestos através do batismo. João batizava o povo. Daí o nome João Batista, ou seja, João, aquele que batiza.

A importância de São João Batista

São João Batista é muito importante no Novo Testamento, pois ele foi o precursor de Jesus, anunciou sua vinda e a salvação que o Messias traria para todos. João Batista era a voz que gritava no deserto e anunciava a chegada do Salvador. Ele é também o último dos profetas. Depois dele, não houve mais nenhum profeta em Israel.

Nascimento milagroso de São João Batista

A mãe de João Batista, Santa Isabel, era idosa e nunca tinha engravidado. Todos a tinham como estéril. Mas, então, o anjo Gabriel apareceu a Zacarias quando este prestava seu serviço de sacerdote no templo e anunciou que Isabel teria um filho e que este deveria se chamar João. Zacarias não acreditou e ficou mudo. Pouco tempo depois, Isabel engravidou como o Anjo havia dito.

Isabel e a Ave Maria

Nesse mesmo tempo, o anjo apareceu também a Maria e anunciou que ela seria a mãe do Salvador. Então, Maria foi visitar Isabel, pois o anjo lhe havia dito que Isabel estava grávida. Quando Maria chegou e saudou Isabel, João mexeu no ventre da mãe e Isabel fez aquela maravilhosa saudação a Maria santíssima: Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre! De onde me vem que a mãe do meu Senhor me visite? (Lc 1-41-43) Esta saudação de Isabel, inclusive, se tornou parte da oração da Ave Maria.

Vida no deserto

Quando São João Batista ficou adulto, percebeu que chegara sua hora. Então, foi morar no deserto para rezar, fazer sacrifícios e pregar para que as pessoas se arrependessem. Vivendo uma vida extremamente difícil e com muita oração, passou a ser conhecido como profeta, homem enviado por Deus. Ele sempre anunciava a vinda do Messias. Batizava a todos que se arrependiam e multidões sempre iam ver suas pregações no rio Jordão.

O batismo de Jesus

Por causa de seu carisma, algumas vezes o povo pensava que São João Batista era o Messias. Mas ele sempre dizia: Eu não sou o Cristo, eu não sou digno de desatar nem a correia de suas sandálias. (Jo. 1-27). Em outra passagem, ele disse: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo. (Jo.1-29) Quando o próprio Jesus, o verdadeiro Salvador, foi ao encontro de João Batista para ser batizado, São João disse: Eu é que devo ser batizado por ti, e tu vens a mim? (Mt3-14). Mas Jesus confirmou e São João Batista batizou Jesus. Assim Jesus começou sua vida pública.

Prisão e morte de João Batista

Nas pregações de São João ele não poupava o rei local, Herodes Antipas, Rei fantoche de Roma na Peréia e na Galileia. João denunciava a vida adultera do rei. Herodes tinha se unido a Herodíades, sua cunhada. São João Batista denunciava também a vida desregrada de Herodes em seu governo.

São Marcos em seu evangelho narra que Salomé, filha de Herodíades, dançou para Herodes. O rei ficou deslumbrado com ela e disse que daria tudo o que lhe pedisse. Então Salomé fala com sua mãe e pede a cabeça de São João Batista numa bandeja. Herodes, triste, fez como havia prometido diante dos convivas. (Mar 6.14-29)

Devoção a São João Batista

São João Batista é o primeiro mártir da Igreja, e o último dos profetas. Sua festa é celebrada desde o começo da igreja, no dia 24 de junho. Ele é venerado como profeta, santo, mártir, precursor do Messias e arauto da verdade, custe o que custar. Sua representação é mostrada batizando Jesus e segurando um bastão em forma de cruz.

Oração a São João Batista

São João Batista, voz que clama no deserto, endireitai os caminhos do Senhor, fazei penitência, porque no meio de vós esta quem não conheceis, e do qual eu não sou digno de desatar os cordões das sandálias. Ajudai-me a fazer penitência das minhas faltas, para que eu me torne digno do perdão  daquele que vós anunciaste com estas palavras: Eis o Cordeiro de Deus, eis aquele que tira o pecado do mundo. São João Batista rogai por nós. Amém. 

FESTA DE SÃO JOÃO  NA CIDADE DO PORTO - PORTUGAL

São João do Porto
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

O São João do Porto é uma festa popular que tem lugar de 23 para 24 de Junho na cidade do Porto, em Portugal. Oficialmente, trata-se de uma festividade católica em que se celebra o nascimento de São João Batista, que se centra na missa e procissão de São João no dia 24 de Junho, mas a festa do S. João do Porto tem origem no solstício de Verão e inicialmente tratava-se de uma festa pagã. As pessoas festejavam a fertilidade, associada à alegria das colheitas e da abundância. Mais tarde, à semelhança do que sucedeu com o Entrudo, a Igreja cristianizou essa festa pagã e atribui-lhe o S. João como Padroeiro.

Trata-se de uma festa cheia de tradições, das quais se destacam os alhos-porros, usados para bater nas cabeças das pessoas que passam, os ramos de cidreira (e de limonete), usados pelas mulheres para pôr na cara dos homens que passam, e o lançamento de balões de ar quente. 

Tradicionalmente, o alho-porro era um símbolo fálico da fertilidade masculina e a erva cidreira dos pelos púbicos femininos. A partir dos anos 70, foram introduzidos os martelos de plástico que desempenham o mesmo papel do alho-porro, tendo, curiosamente, também um aspecto fálico. Nos anos 70, nas Fontaínhas, vendia-se ainda, na noite de S. João, pão com a forma de um falo com dois testículos, atestando muito claramente as conotações da festa com as antigas festas da fertilidade. 
Existem, ainda, os tradicionais saltos sobre as fogueiras espalhadas pela cidade, normalmente nos bairros mais tradicionais; os vasos de manjericos com versos populares são uma presença constante nesta grande festa e o tradicional fogo de artifício à meia-noite, junto ao Rio Douro e à ponte D. Luís I. O fogo de artifício chega a durar mais de 15 minutos e decorre no meio do rio em barcos especialmente preparados, sendo acompanhado por música num espectáculo multimédia.

Além de tudo isto, existem vários arraiais populares por toda a cidade do Porto especialmente nos bairros das Fontainhas, Miragaia, Massarelos, entre outros. Nos arraiais, normalmente, existem concertos com diversos cantores populares acompanhados, quase sempre, por comida, em especial, o cabrito assado e mais recentemente grelhados de carnes e também sardinhas. A festa dura até às quatro ou cinco horas da madrugada, quando a maior parte das pessoas regressa a casa. Os mais resistentes, normalmente os mais jovens, percorrem toda a marginal desde a Ribeira até à Foz do Douro onde terminam a noite na praia, aguardando pelo nascer do sol.

Não se conhece com rigor quando teve início a festa do S. João do Porto. Sabe-se, pelos registos do Séc XIV, já que Fernão Lopes, por essa altura se terá deslocado ao Porto para preparar uma visita do Rei, tendo chegado na véspera do S. João, deixou escrito na Crónica que era um dia em que se fazia no Porto uma grande festa, descrevendo-a e como era vivida pelas gentes do Porto.

É no entanto possível que essa festa fosse mais antiga, pois existia uma cantiga da época que dizia até os moiros da moirama festejam o S. João.

Era também no dia de S. João que a Câmara Municipal do Porto se reunia em Assembleia Magna, que corresponderia à actual Assembleia Municipal, reunião essa realizada no Claustro do Mosteiro de S. Domingos, pelo seu grande espaço, onde se procedia à eleição dos Vereadores e onde se tomavam as decisões mais importantes para a cidade.
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CERCA DE 15000 IMIGRANTES VENEZUELANOS NA COLÔMBIA E BOLÍVIA TENTAM REGRESSAR À VENEZUELA




  Imigrantes da Venezuela no embarque de volta à Venezuela

Cerca de 15 mil venezuelanos tentam retornar à Venezuela vindos da Colômbia, do Peru e do Equador, fugindo da crise humanitária gerada pela covid-19 no continente.

Segundo o governo da Venezuela, no último fim de semana, 1.852 cidadãos voltaram da Colômbia — um grupo de 1.202 chegou no sábado e outro de 650, no domingo. A maioria atravessou o país de ônibus ou mesmo caminhando.


 
 Profissionais de saúde da Venezuela dando assistência aos retornados
 

A VOLTA DO BOÊMIO

Godoy é cantor, compositor e violonista autodidata. Nasceu na cidade de Serra Negra, interior de São Paulo. Iniciou sua carreira em São Paulo onde gravou em parceria com o artista baiano Naylor Carvalho o cd "O mensageiro" no ano de 1995.

LENDAS BRASILEIRAS

Portugal vai seguir Europa e pode barrar voos do Brasil na 1ª fase de reabertura internacional



COVID-19
Casos confirmados:
7.951.610
Pacientes recuperados:
3.800.117
Mortes:
434.199

Europa
Por Caroline Ribeiro

O primeiro-ministro de Portugal, António Costa, confirma que o país vai seguir a orientação da União Europeia para a reabertura das fronteiras a países de fora do bloco. A decisão, prevista para o final deste mês, pode barrar voos do Brasil por causa do cenário da pandemia.
Em resposta à Sputnik Brasil durante uma coletiva exclusiva para a imprensa internacional nesta segunda-feira (15), em que focou no bom desempenho de Portugal no combate à pandemia e na segurança que o país oferece para os turistas, António Costa afirmou que aguarda pela definição do bloco.
"A partir do momento em que houver a sinalização de parte da Agência Europeia de Prevenção da Doença, nós cumpriremos as regras comuns relativamente a países terceiros", disse o primeiro-ministro.
A medida pode ir contra a política adotada até o momento. Portugal mantém o Brasil e outros países de fora da União Europeia que têm grandes comunidades portuguesas em uma lista de exceções, com permissão de voos. "A frequência tem sido baixa, mas tem havido alguns voos neste período do Brasil para cá", disse Costa.

Segundo o primeiro-ministro, desde o dia 15 de março até agora desembarcaram em Portugal 8.767 pessoas vindas do Brasil. Mesmo com a crise pandêmica no país, Costa avalia que não houve risco para Portugal. "Desse conjunto, 11 pessoas foram dadas como infectadas. O nível de doença proveniente do Brasil é muito baixo", afirmou.

Restrição Europeia

Nesta segunda-feira (15), alguns membros da União Europeia, como Portugal, Alemanha e França, começaram a reabertura das fronteiras internas. Na semana passada, o bloco divulgou que vai voltar a receber voos dos chamados "países terceiros" a partir do dia 1 de julho. Para fazer a lista de quem entra, a Comissão Europeia vai analisar os cenários epidemiológicos de cada país, o que pode deixar o Brasil de fora no primeiro momento.

Questionado pela Folha de S.Paulo, António Costa defendeu a posição europeia. "O critério relativamente às entradas de países terceiros tem que ser de acordo com bases sanitárias", disse. "Aquilo que desejamos é que um país irmão como o Brasil rapidamente possa recuperar a sua situação epidemiológica e possa preencher todos os critérios", completou o premiê.
Os brasileiros são a maior comunidade imigrante em Portugal, com mais de 150 mil residentes, e estão no grupo dos principais turistas que visitam o país. Segundo António Costa, ainda não é possível estimar o impacto nacional que uma possível interrupção dos voos entre os dois países possa ter.
Portugal tem hoje 37.036 casos confirmados da COVID-19 e 1.520 mortes causadas pela doença.

Santo António de Lisboa ou Santo António de Pádua


Santo António de Lisboa ou
Santo António de Pádua
Santo António com o Menino Jesus em pintura de Stephan Kessler
Frade Franciscano e
Doutor da Igreja (Doctor Evangelicus)
Nascimento 15 de agosto de 1195? em Lisboa, Portugal
Morte 13 de junho de 1231 (35 anos) em Pádua, Itália
Veneração por Igreja Católica
Religiões Afro-Brasileiras
Beatificação 1232, Roma por Papa Gregório IX
Canonização 30 de maio de 1232, Catedral de Espoleto por Papa Gregório IX
Principal templo Igreja de Santo António de Lisboa, Lisboa, Portugal e Basílica de Santo António de Pádua, Pádua, Itália
Festa litúrgica 13 de junho
Atribuições livro, pão, Menino Jesus e lírio
Padroeiro Portugal (padroeiro secundário), Lisboa (padroeiro principal), Pádua, pobres, mulheres grávidas, casais, pessoas que desejam encontrar objectos perdidos, oprimidos

Santo António de Lisboa, também conhecido como Santo António de Pádua,  (Lisboa, 15 de agosto de 1195? — Pádua, 13 de junho de 1231), de sobrenome incerto mas batizado como Fernando, foi um Doutor da Igreja que viveu na viragem dos séculos XII e XIII.
Primeiramente pertenceu à Ordem dos Cónegos Regulares da Santa Cruz, que seguiam a Regra de Santo Agostinho, no Convento de São Vicente de Fora, em Lisboa, indo posteriormente para o Convento de Santa Cruz, em Coimbra, onde aprofundou os seus estudos religiosos através da leitura da Bíblia e da literatura patrística, científica e clássica. Tornou-se franciscano em 1220 e viajou muito, vivendo inicialmente em Portugal, depois na Itália e na França, retornando posteriormente à Itália, onde encerrou sua carreira. No ano de 1221 fez parte do Capítulo Geral da Ordem em Assis, convocado pelo fundador, Francisco de Assis. Posteriormente, quando sua eloquência e cultura teológica tornaram-se conhecidas, foi nomeado mestre de Teologia em Bolonha, tendo, a seguir, pregado contra os albigenses e valdenses em diversas cidades do norte da Itália e no sul França. Em seguida foi para Pádua, onde morreu aos 35 anos
A sua fama de santidade levou-o a ser canonizado pela Igreja Católica pouco depois de falecer, distinguindo-se como teólogo, místico, asceta e sobretudo como notável orador e grande taumaturgo. António é também tido como um dos intelectuais mais notáveis de Portugal do período pré-universitário. Tinha grande cultura, documentada pela coletânea de sermões escritos que deixou, onde fica evidente que estava familiarizado tanto com a literatura religiosa como com diversos aspetos das ciências profanas, referenciando-se em autoridades clássicas como Plínio, o Velho, Cícero, Séneca, Boécio, Galeno e Aristóteles, entre muitas outras. O seu grande saber tornou-o uma das mais respeitadas figuras da Igreja Católica do seu tempo. Lecionou em universidades italianas e francesas e foi o primeiro Doutor da Igreja franciscano. São Boaventura disse que ele possuía a ciência dos anjos. Hoje é visto como um dos grandes santos do Catolicismo, recebendo larga veneração e sendo o centro de rico folclore.
Santo António é o padroeiro da cidade de Lisboa (São Vicente é o padroeiro do Patriarcado de Lisboa), sendo também o padroeiro secundário de Portugal. É igualmente padroeiro da cidade italiana de Pádua.

Santo António é o padroeiro da cidade de Lisboa (São Vicente é o padroeiro do Patriarcado de Lisboa), sendo também o padroeiro secundário de Portugal. É igualmente padroeiro da cidade italiana de Pádua.

FOLCLORE ALEGRE DO ALGARVE

Província do Algarve Gentílico: algarvio.
Capital Faro, cidade mais populosa Faro.
Governo Francisco Serra
Tomada de Faro 1249
Criação da comarca do Algarve 1406
Criação do Distrito de Faro 1836
Área - Total 5,412 km²
População - Censo 2011- 451 005 hab.

Renda Per capita US$ 24,900
Clima Mediterrânico
Localização do Algarve em Portugal 


FÉRIAS NO ALGARVE - UM GUIA DO PARAÍSO EM PORTUGAL | Viajantes ...
 O Algarve no sul de Portugal está para Portugal assim como o nordeste brasileiro está para o Brasil.



Mapa de Lisboa, Portugal para Faro, Portugal


Amazônia tem maior devastação da série histórica nos primeiros meses de 2020

COVID-19 no mundo
Casos confirmados:
7.533.412
Pacientes recuperados:
3.553.504
Mortes:
421.819
Brasil
RT/Sputnik

A Amazônia tem a maior devastação já registrada para os cinco primeiros meses de um ano. De acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), houve alertas de desmatamento para 2.032 km² entre janeiro e maio de 2020.
O valor é o maior para o período desde o início da série histórica do sistema Deter-B, em 2015, 34% maior que o do mesmo período no ano passado (1.512 km²) e 49% acima da média dos quatro anos anteriores (2016 a 2019), que foi de 1.363 km².
​De acordo com o escritório brasileiro do Fundo Mundial para a Natureza (WWF-Brasil), o cenário de aumento da devastação é ainda pior quando considerado o período que se estende de agosto do ano passado a maio deste ano, e que corresponde aos 10 primeiros meses do calendário de monitoramento do desmatamento do sistema Prodes/INPE. Nesse período, o desmatamento foi de 6.499 km², o que representa um aumento de 78% em comparação ao período anterior (agosto de 2018 a maio de 2019), quando foram desmatados 3.653 km².
Além disso, esse devastação é significativamente maior do que a média de 3,6 mil km² registrada nesse período desde o início da série histórica, sendo ainda mais preocupante porque exclui os meses de junho e julho, quando o desmatamento é historicamente mais alto.
Só em maio, a área sob alertas de desmatamento foi de 829 km², a maior dos últimos cinco anos e 12% acima do registrado em 2019. No mês anterior, tinham sido devastados 407 km², a metade.
"Os dados de maio preocupam e indicam uma tendência crescente de desmatamento no período, com níveis ainda maiores do que 2019, um ano já excepcionalmente alto. Estamos diante de um cenário de total catástrofe para a Amazônia, com a expectativa de mais áreas abertas, invasões e queimadas somadas ao triste cenário do alastramento da pandemia pelo bioma”, afirma Mariana Napolitano, gerente de Ciências do WWF-Brasil, em nota enviada à Sputnik Brasil.
Para Raul do Valle, diretor de Justiça Socioambiental da instituição, "o governo federal precisa parar de enviar sinais de que está do lado dos grileiros, garimpeiros e madeireiros ilegais, como tenta fazer com a ex-MP 910 e o atual PL 2633, que pode legalizar a grilagem".

A EUROPA PODERÁ ENFRENTAR UMA NOVA ONDA DE INFECÇÕES POR COVID-19 NAS PRÓXIMAS SEMANAS


A doença do coronavírus (COVID-19) é uma doença infecciosa causada por um coronavírus recém-descoberto.
A maioria das pessoas que adoece em decorrência da COVID-19 apresentará sintomas leves a moderados e se recuperará sem tratamento especial.


Europa

Autoridades e especialistas da União Europeia disseram nesta quinta-feira (11) que a Europa pode enfrentar uma segunda onda de infecções por COVID-19 nas próximas semanas por conta dos protestos realizados nos últimos dias.
Diversas cidades no continente foram palcos de manifestações em apoio aos protestos que ocorriam nos Estados Unidos contra o racismo após o assassinato de George Floyd, homem negro morto pelas mãos da polícia.
Ao ser questionado se pode haver um aumento de infecções nos próximos 15 dias, Jozef Kesecioglu, que preside a Sociedade Europeia de Medicina de Tratamento Intensivo respondeu: "sim, mas espero estar errado".
"Se você aconselha todos a ficarem a um metro e meio uns dos outros e no final todo mundo fica perto dos outros, se abraçando, então não tenho um bom pressentimento disso", disse Kesecioglu, citado pela agência Reuters.
Antes dos protestos, a segunda onda do novo coronavírus era esperada para ocorrer somente depois do verão.
"Como em qualquer doença respiratória infecciosa, eventos em massa podem ser uma grande rota de transmissão", disse Martin Seychell, autoridade de saúde da Comissão Europeia.
A maioria dos 27 países da União Europeia já passou pelo pico da pandemia e está começando a abrir as fronteiras e os comércios locais.

DEZ DE JUNHO DIA DE CAMÕES DIA DA REFLEXÃO!



Neste tempo de pandemia em que o separatismo atinge sua escala mais elevada, a consciência humana tem que refletir para uma nova realidade. Por conta de um separatismo antigo, acrescido agora pelo coronavírus, estamos todos separados parados e amedrontados. O separatismo sempre existiu, mas as sociedades comandadas por minorias hipócritas e egoístas a serviço do grande capital sempre souberam disfarçá-lo! Agora, porém, inesperadamente uma sociedade que  corria e trabalhava sem tempo de respirar e sem saber para quem trabalhava está parada, oferecendo-nos uma oportunidade de pensar num outro modelo social onde as maiorias também participem da distribuição da renda por elas produzida, pois mesmo nos países mais industrializados, essa desigualdade se faz presente. Parece uma parada estratégica ou até mesmo Divina, pois as pessoas corriam e trabalhavam e viviam na pobreza sem sequer ter tempo para curtir seus familiares!

Mas que tem isto a ver com Camões?       

Ora, por mais que esse mesmo separatismo tente desunir os povos,  vai chegar o momento em que estes se revelarão, como já está acontecendo agora nas matrizes do mesmo, como é o caso dos EUA e da Inglaterra. E como vai acontecer em Portugal e no Brasil quando estes se conscientizarem da importância de sua cultura comum, formada por grandes acontecimentos históricos conforme Camões descreve em sua célebre obra "Os Lusíadas", mas até hoje minimizada e ridicularizada por esse vírus separatista que nos ataca há mais de 200 anos, o vírus da revolução industrial.

Aí sim, resgatando nossa raiz e nossa identidade, quem sabe, esse velho e novo separatismo não nos deixarão em paz e o Brasil lusófilo se torne a potência da justiça da paz e do amor que o mundo tanto precisa, pois trata-se de uma cultura humanista, integracionista e universalista que sabe conviver e respeitar as diferenças étnicas e culturais dos povos que habitam nosso Planeta. E o Brasil é bem um exemplo disso, pois aqui convivem minorias, que apesar de conviverem em permanentes conflitos sangrentos em seus países, como é o caso de Palestinos e israelenses, aqui vivem em perfeita harmonia entre si, dando grande contribuição ao desenvolvimento do Brasil. Poderia citar outros exemplos de separatismo a nível mundial como EUA, Europa, etc.
Enfim, a lusofilia é a  raiz desta frondosa árvore chamada Brasil que une e protege tantas etnias diferentes e neste momento de reflexão precisamos  muito dela! O separatismo provocado pelo coronavírus será erradicado pela ciência médica e poderá ter sido um sinal divino para repensarmos nossa passagem por este Planeta tão rico e tão lindo. O separatismo provocado pelos homens será erradicado pelo conhecimento de suas culturas e o florescer de uma sociedade
mais justa e humana  Então vamos pensar nisso? Vamos conhecer as nossas raízes?



Vida de Luís Vaz de Camões

Camões nasceu em 1524, foi notável em sua época e continua sendo. Escreveu várias obras, a mais famosa “Os Lusíadas”, poema épico que narra os grandes feitos dos portugueses nos mares nunca antes navegados

O local de nascimento de Luís Vaz de Camões é incerto, acredita-se que tenha sido em Lisboa, em 1524. Também não se tem certeza onde Camões estudou, mas em razão de sua erudição, é certo que teve uma excelente formação.

Camões teve uma vida bastante conturbada. Boêmio, teve muitas musas inspiradoras, entretanto, nenhuma se ligou oficialmente. Serviu Portugal no norte da África, onde foi ferido e perdeu o olho direito em batalha.  Em 1550, já estava de volta a Portugal, mas, em 1552, foi preso por ter agredido um oficial do rei. Sua “liberdade” veio em 1553, entretanto, não pôde ficar em Portugal, sendo exilado por 17 anos.

Em 1570, após a morte de D. João III, Camões voltou a Portugal. Durante o exílio, o poeta esteve nas colônias portuguesas da África e da Ásia e usou esse momento para produzir. Por isso, quando retornou, sua célebre obra “Os Lusíadas” já estava concluída e, em 1572, foi publicada pela primeira vez.

“Os Lusíadas” é um poema épico (que narra fatos heroicos) que foi dedicado a D. Sebastião, rei de Portugal, e narra os grandes feitos do povo português em suas navegações e guerras. Em gratidão, D. Sebastião concedeu uma pensão de 15 mil réis ao poeta.

Camões, sem dúvidas, foi o grande nome do Classicismo Português, suas obras são de grande valor literário. Compostas por peças teatrais, poesias líricas e épicas, além de, é claro, sua obra-prima, o soneto (14 versos com 10 sílabas, as duas primeiras estrofes com quatro versos e as duas últimas com três).
O poeta faleceu muito pobre, em Lisboa, no ano de 1580. Entretanto, sua obra segue inspirando poetas, músicos, cineastas. Acompanhe o poema lírico “Amor é fogo que arde sem ver” que foi publicado em 1595 e fala de um dos temas mais ricos da lírica camoniana, o amor.

“Amor é fogo que arde sem se ver,
é ferida que dói, e não se sente;
é um contentamento descontente,
é dor que desatina sem doer.

É um não querer mais que bem querer;
é um andar solitário entre a gente;
é nunca contentar-se de contente;
é um cuidar que ganha em se perder.

É querer estar preso por vontade;
é servir a quem vence, o vencedor;
é ter com quem nos mata, lealdade.

Mas como causar pode seu favor
nos corações humanos amizade,
se tão contrário a si é o mesmo Amor?”





O Amor de Camões e Catarina de Ataíde e a História Bíblica de Jacó e Raquel

Celso de Almeida Cini

Celso de Almeida Cini
Luís Vaz de Camões (1525 – 1580), português, Renascentista, estudioso de Coimbra, quando jovem, era irrequieto e dado a algumas demonstrações de valentia. Era uma presença gentil na Corte entre as damas sempre pronto a demonstrar sua admiração e galanteria poética. Mas, é certo que amava de paixão, a Catarina de Ataíde, filha de importante membro da administração do Império Português da época. A paixão do poeta era correspondida pelo coração da nobre e bela Catarina, linda jovem loura de olhos azuis, cuja beleza foi imortalizada pelo poeta em muitos de seus sonetos.
Entretanto, além do amor ardente, o jovem Camões era fidalgo (filho d´algo), mas de uma nobreza decaída e pobre, mas valente. E o poeta se contentava com ver sua amada no Paço do Palácio Imperial e com ela trocar juras às escondidas ou oferecer-lhe um carinho para, em troca, roubar-lhe um beijo. Aguardava uma oportunidade para pedir ao pai, austero, que lhe permitisse fazer a corte a Catarina… Queria tê-la como esposa, naturalmente. Catarina consentia e aguardava a oportuna e feliz ocasião.
Certo dia durante uma festa religiosa, uma Procissão, Camões meteu-se numa briga de rua ferindo, à espada, um funcionário, cavalariço, do Rei e foi preso.
Mais tarde, perdoado pelo Rei, prontificou-se a servir o Império e fazer o serviço militar obrigatório em Ceuta, na África. Era ainda muito jovem, o Rei aprovou sua proposta. Lá, longe da amada e de casa, ao enfrentar uma batalha de arco e flecha, Camões teve o olho direito vazado, perdendo-o. Ao retornar a Lisboa, visitou a Corte e no Palácio, ao vê-lo, uma das damas palacianas o saudou, com ironia, chamando-o “cara sem olhos“. Mas, o espirituoso vate, não deixou por menos: desfechou de improviso, com aquele mote, a seguinte resposta de gênio:
De longe vi o mal claro,
                                    Que dos olhos se seguiu,
                                    Pois cara sem olhos viu,
                                    Olhos que lhe custam caro;
                                    De olhos não faço menção,
                                    Pois quereis que olhos não sejam:
                                    Vendo-vos, olhos sobejam,
                                    Não vos vendo, olhos não são!!
Depois, decidiu-se a viajar novamente. E foi-se, como Servidor do Império, para a Índia, em Goa, passando, então, sete anos, sem ver a amada Catarina nem seu rico Portugal.

Ao retornar, coberto de algumas glórias e com importante cargo público, procurou logo saber de sua amada e prometida Catarina de Ataíde. Reunia, agora condições de levá-la ao altar. No entanto, qual não foi sua amarga surpresa ao saber que o pai, austero, a casara com um janota sem cultura, que também vivia no Paço Imperial. E, viu, que dessa forma lhe fora, assim, negada sua amada, embora contra a vontade dela! Mas, este, era também um sinal dos tempos: casamentos arranjados pelos pais, sem o conhecimento, nem o consentimento das filhas…
Luís de Camões, humilhado e defraudado, viu no gesto despótico do pai de Catarina, uma certa semelhança com o que ocorrera na bíblica história de amor entre Jacó e Raquel. De fato o Gênesis conta essa história – muito linda por sinal – que foi, em resumo, a seguinte:
O amor de Jacó,  filho de Isaac, pela prima, Raquel!
Depois de Jacó, pastor de ovelhas (que era gêmeo de Esaú), tirar de seu irmão a primogenitura (situação jurídica muito importante no direito judaico), de forma pouco amistosa (exigiu-a em troca de um prato de guisado de lentilhas, que Esaú pedira ao irmão), Esaú, que era caçador, furioso, queria matar Jacó. Rebeca, mãe dos gêmeos, aconselhou Jacó a fugir para onde vivia seu tio, Labão, irmão de Rebeca, criador de ovelhas. Lá encontrarás uma das filhas de Labão e com ela poderás casar-te, além de escapar à vingança de Esaú. Na verdade, Jacó fora concebido primeiro e, por Deus, era considerado o primogênito. Mas, os viventes não entendiam assim…
Jacó seguiu o conselho da mãe. Foi e enamorou-se da prima Raquel, porque era uma serrana muito bela, porém, mais jovem do que sua irmã, Lia. Jacó prontificou-se a trabalhar para seu tio, como pastor de seus rebanhos, por sete anos, desde que lhe fosse garantida a mão de Raquel, em casamento.

Labão, o tio, astuto pai de Lia e Raquel, concordou de pronto e assim ficou selado o pacto entre ambos. Durante esses longos sete anos, no pastoreio, Jacó cuidava e reproduzia os rebanhos, apenas contentando-se em namorar a beleza de Raquel, à distância, para vê-la sorridente e consentida, guardando para seu amado, toda a juventude e frescor,  no dia-a-dia, a espera de um só dia!

Passados os sete anos, Jacó reivindicou a Labão, o cumprimento da promessa. Ansiava pelas núpcias com Raquel, o longo amor correspondido. Grandes preparativos antecederam a grandiosa festa para o casamento de Jacó e Raquel. Muito novilho cevado, muito vinho, muita alegria, muita doçura do anfitrião, muitos convidados para o casamento, muitas esperanças dos noivos!

De forma ambiciosa e astuta, porém, Labão o pai de Raquel, planejou embriagar o inocente noivo, Jacó. Quando a festa ia alta, o noivo, já quase desacordado, foi levado à sua alcova nupcial, numa tenda especialmente preparada para os noivos. E lá, já no final da festa, pela madrugada, Labão introduziu, na tenda nupcial, a filha mais velha, Lia, que espontaneamente obedeceu ao pai, indo deitar-se com o noivo. E consumou-se então o casamento de Jacó e Lia, para tristeza de Raquel. É que o costume era casar primeiro as filhas mais velhas…

No dia seguinte, Jacó, furioso com a traição de Labão, pediu satisfações ao sogro que, de forma tão vil e humilhante, o enganara. Labão, muito esperto e gentil, não querendo perder seu eficiente Pastor, pediu-lhe calma, dizendo: Meu filho, o costume é casar primeiro as filhas mais velhas. Você terá também a sua amada Raquel. Para isso, para isso, deve servir-me por outros sete anos…!

E Jacó, muito magoado, mas ainda esperançoso, concordou em servir a Labão por outros sete anos, à espera de merecer também sua linda pastora, Raquel.

Passado esse logo período, que de fato aconteceu, recebeu, o Patriarca, Jacó, a posse de suas duas mulheres, Lia e Raquel e mais as duas respectivas amas, de suas mulheres, além de muitos rebanhos, que eram seus, por direito.

Era mister que se cumprisse o que  Deus destinara para Jacó: ser o Pai das Doze Tribos de Israel. Ele gerou doze filhos homens que, nascidos das quatro mulheres que lhe foram entregues por Labão, lideraram, cada um, sua respectiva tribo, além de receber riquezas e os  seus  imensos rebanhos de ovelhas! Raquel deu à luz dois filhos: José e Benjamim, líderes cada um de sua tribo. José foi grande no Egito, considerado Vice-Rei. O nascimento de Benjamim foi penoso e custou a vida de sua mãe, Raquel, enterrada com grande dor, por Jacó, em Belém da Judeia, cujo túmulo existe até hoje!
Então, pela semelhança de sua desdita amorosa com a bíblica história do amor entre Jacó e Raquel, Luís Vaz de Camões, decidiu contar essa história (a bíblica), como quem “bate na canga, pro burro entender” criando, para esse fim, este lindo soneto:

Sete anos de pastor Jacó servia
Labão, pai de Raquel, serrana bela;
mas não servia ao pai, servia a ela,
e a ela só por prêmio pretendia.
                       
Os dias,  na esperança de um só dia,
Passava, contentando-se com vê-la;
Porém  o pai, usando de cautela,
em lugar de Raquel, lhe dava Lia.

Vendo o triste pastor que com enganos
 lhe fora assim negada a sua pastora,
como se a não tivera merecida,

começa de servir outros sete anos,
dizendo: — Mais servira se não fora
para longo amor, tão curta a vida!

Eis aí a riqueza literária de Luís Vaz de Camões