A VEZ DO FOLCLORE



...E ASSIM NASCEU LAGES

Lages

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.





Município de Lages

"Princesa da Serra"

Bandeira de Lages








Brasão de Lages









Aniversário: 22 de novembro
Fundação: 22 de novembro de 1766 (244 anos)
Gentílico: lageano
Prefeito(a) Renato Nunes de Oliveira (PP)
(2009–2012)
Localização no Brasil
27° 48' 57" S 50° 19' 33" O27° 48' 57" S 50° 19' 33" O
Unidade federativa: Santa Catarina
Mesorregião: Serrana IBGE/2008
Microrregião: Campos de Lages IBGE/2008
Região metropolitana: Lages
Municípios limítrofes: Bocaina do Sul, Bom Jesus (RS), Capão Alto, Campo Belo do Sul, Correia Pinto, Otacílio Costa, Painel, Palmeira, São Joaquim, São José do Cerrito, Vacaria (RS)
Distância até a capital: 224 km
Características geográficas
Área: 2 644,313 km²
População: 156 737 hab. Censo IBGE/2010
Densidade: 59,27 hab./km²
Altitude: 916 m
Clima: subtropical Cfb
Fuso horário: UTC−3
Indicadores
IDH: 0,813 elevado PNUD/2000
PIB: R$ 2 361 980,037 mil IBGE/2008
PIB per capita :R$ 14 145,03 IBGE/2008

Lages é um município brasileiro da região sul, localizado no estado de Santa Catarina. A cidade possui 156.737 habitantes, conforme o Censo IBGE/2010 e faz parte da mesorregião (política) e região (geográfica) serranas do estado. Lages é o maior município em área do estado e cidade-sede da Região Metropolitana de Lages, além de ser o 8º município mais populoso do estado.

História

Fundada em 1766 pelo português Antônio Correia Pinto de Macedo, bandeirante de São Paulo.
Lages, servia inicialmente como estalagem para a rota comercial entre o Rio Grande do Sul e São Paulo, principalmente na passagem do gado dos campos gaúchos para abastecer os trabalhadores da extração de ouro em Minas Gerais.

Correia Pinto batizou-a assim, devido à abundância da pedra laje na região; o nome original era Nossa Senhora dos Prazeres dos Campos das Lajes de Pedra.

Instituída vila pelo governador de São Paulo Luís António de Sousa Botelho Mourão, Lages teve seu território transferido da capitania de São Paulo para a capitania de Santa Catarina, por D. João VI, por alvará de 9 de setembro de 1820.

Durante a Revolução Farroupilha, Lages pertenceu ao Estado do Rio Grande do Sul. Décadas após o fim da revolta, teve seu primeiro paço municipal edificado entre 1898 e 1902. O prefeito na ocasião era Vidal Ramos Júnior, e a prefeitura foi projetada por um desenhista da Diocese de Lages.

Com arquitetura neoclássica romana, tem os detalhes das aberturas em estilo coríntio; todas as estruturas em madeira são de araucária. Quando reformada pelo arq. João Preto de Oliveira, recebeu um pavimento superior.

Geografia

Lajeado dos Correias, na Coxilha Rica (interior de Lages), deságua no Rio Pelotinhas, que por sua vez deságua no Rio Pelotas.


Lages é o maior município do estado de Santa Catarina em extensão territorial com 2.651,4 km².

O município localiza-se na Bacia do rio Canoas, cujos principais rios são: Pelotas, Canoas, Lava-Tudo, da Divisa, Vacas Gordas, Pelotinhas, dos Macacos, do Pessegueiro, Caveiras, Piurras, Dois Irmãos e Limitão. O principal curso de água urbano é o Rio Caraá.


Lages também caracteriza-se por ter altitude bem elevada, que varia de 850 a 1500 metros acima do nível do mar. O terreno do perímetro urbano de Lages é bastante acidentado, os bairros mais altos estão localizados na região denominada "Cidade Alta", que permite uma vista panorâmica de 360º da cidade. A vegetação predominante é a de campos e de Mata de araucária. No interior, pode-se observar a presença da coxilha, campo cheio de elevações baixas ou altas (menores que um cerro).

Clima

O clima é subtropical, com temperatura média de 14,3°C.

* Temperatura máxima absoluta: 36°C.
* Temperatura mínima absoluta: -7°C
* Umidade relativa do ar: Média anual de 79,3%.

Durante o inverno o clima é bastante frio, onde as temperaturas podem chegar a -4°C e sensação térmica de -10°C. Na região ocorrem fortes geadas e também queda de neve. Já no verão, o clima torna-se quente e as temperaturas chegam a 35°C, podendo haver secas.

Bairros

Lages conta com 73 bairros:

* Araucária
* Área Industrial
* Bates
* Beatriz
* Bela Vista
* Bom Jesus
* Boqueirão
* Brusque
* Caça e Tiro
* Caravágio
* Caroba
* Centenário
* Centro
* Cidade Alta
* Conta Dinheiro
* Copacabana
* Conte
* Coral
* Cristal
* Cruz de Malta
* Dom Daniel
* Ferrovia
* Frei Rogério
* Gethal
* Gralha Azul
* Guadalupe
* Guadalajara
* Guarujá
* Habitação
* Ipiranga
* Jardim Celina
* Jardim Cepar
* Jardim Panorâmico
* Maria Luisa
* Morro do Posto
* Morro Grande
* Nossa Senhora Aparecida
* Nova Petrópolis
* Novo Milênio
* Passo Fundo
* Penha
* Petrópolis
* Pisani
* Popular
* Pró-Morar
* Restinga Seca
* Sagrado Coração de Jesus
* Santa Catarina
* Santa Cândida
* Santa Clara
* Santa Helena
* Santa Maria
* Santa Mônica
* Santa Rita
* Santo Antonio
* São Cristóvão
* São Francisco
* São Luís
* São Miguel
* São Paulo
* São Pedro
* São Sebastião
* Triângulo
* Tributo
* Universitário
* Várzea
* Vila Comboni
* Vila Maria
* Vila Marisa
* Vila Nova
* Vila Preá
* Vila Militar

Economia

A economia lageana é basicamente sustentada pela pecuária, agricultura (com destaque para a vinicultura), indústria madeireira (com destaque na produção de papel e celulose) e turismo rural. O parque industrial de Lages consiste, em grande parte, de empreendimentos ligados à cadeia produtiva da madeira, como madeireiras, fábricas de grampos, fábricas de portas, soleiras, batentes e congêneres.

Todavia, empresas ligadas ao setor metal-mecânico têm papel importante na geração de emprego e renda do município. Em Lages existem empresas que são sede de multinacionais no ramo de peças de tratores e outros veículos terrestres. Ademais, algumas grandes indústrias têm filiais no município, tais como uma grande cervejaria (Brahma/AmBev), uma exportadora de alimentos à base de frango (Vossko) e empresas de papel e celulose.

Lages também é um centro regional de comércio. A população de muitos municípios vizinhos encontra um ambiente propício para negócios na cidade. No inverno, o comércio é bastante incentivado com o turismo rural e com a Festa Nacional do Pinhão, o segundo maior evento gastronômico e cultural de Santa Catarina (ficando atrás apenas da Oktoberfest de Blumenau).

A economia de Lages sofreu um forte declínio com a redução sistemática da pujança do ciclo da madeira, que teve seu auge até a década de 1950. O município, outrora o maior e mais rico do Estado, teve sua fatia do PIB estadual bastante reduzida. Novos projetos industriais, desenvolvimento regional sustentável e investimentos no município têm contribuido para que a arrecadação volte a crescer.

Educação

Lages é um centro regional de educação, recebendo alunos de vários estados brasileiros. Estas são as instituições de ensino superior na cidade:

* UDESC/CAV: Lages abriga o campus III da Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), o Centro de Ciências Agro-Veterinárias (CAV), de ensino público e gratuito, e que possui excelência reconhecida nos cursos de graduação em Medicina Veterinária e Agronomia. Atualmente conta também com os cursos de graduação em Engenharia Florestal e Engenharia Ambiental. Em se tratando de pós-graduação stricto sensu oferece cursos de mestrado em Ciência Animal, Manejo de Solos e Ciências Agrárias; oferece, ainda, doutorado na área de Manejo de Solos e Ciências Agrárias área de concentração Produção Vegetal.
* UNIPLAC: a Universidade do Planalto Catarinense (UNIPLAC) oferece um grande espectro de cursos em diversas áreas do conhecimento, tendo recentemente incorporado os cursos de Engenharia Civil, Biomedicina, Odontologia e Medicina. Alguns cursos, como o de Direito, são bem referenciados a nível nacional. A universidade também possui alguns campi em cidades vizinhas, promovendo o desenvolvimento não só da cidade, mas também da região.
* (UNIVESC) é uma universidade que reúne vários cursos de graduação, em um leque bastante abrangente. Recebe alunos de várias cidades circunvizinhas, contribuindo para a profissionalização e melhoria da qualidade de vida da região.
* (UNIASSELVI) : O Centro Universitário Leonardo da Vinci tem um campus de educação à distância localizado em Lages com vários cursos de Graduação, Graduação-Tecnológica, e Pós-Graduação. www.nead.com.br.

Esportes

Na área esportiva, Lages é a cidade-sede do Lages e do Internacional de Lages.

No esporte, Lages descobriu Joana Viana Garcia, tetracampeã brasileira de Xadrez (1996,1997,2000 e 2004). Representou o Brasil no Campeonato Mundial de Xadrez, em Cannes (1997) em companhia de outra enxadrista lageana, Kelly Heidrich Heinzen. Joana nasceu em 22 de agosto de 1987 (em Lages) e conquistou seu primeiro título estadual (de Santa Catarina) em 1995, aos 7 anos de idade. No ano de 2010, Joana sagrou-se campeã por equipes dos Jogos Abertos de Santa Catarina, representando Rio do Sul e foi medalha de ouro no tabuleiro. Kelly Heidrich Heinzen nasceu em 6 de dezembro de 1984 (em Lages) e foi hexacampeã estadual, entre 1996 e 2001. Foi medalha de bronze no Campeonato Brasileiro para jogadoras até 14 anos em 1997 e conquistou o direito de representar o Brasil no Mundial, em Cannes-França.

Ainda na modalidade de Xadrez, Alfeu Junior Varela Bueno, nascido em 18 de fevereiro de 1987, é o primeiro lageano a conquistar uma titulação definitiva pela FIDE (Federação Internacional de Xadrez), como MF - Mestre FIDE. Foi três vezes vice-campeão Brasileiro Universitário e Campeão Brasileiro Juvenil em 2007.

A equipe de xadrez de Lages tem como treinador Marco Aurélio Zaror Cordeiro, tricampeão estadual absoluto de xadrez (1993,1994 e 2002).

O Xadrez Lageano é mantido pela Prefeitura de Lages e pela Fundação Municipal de Esportes, que desenvolve o projeto nas categorias de base e nos bairros da cidade.

Fontes: CBDU - Confederação Brasileira de Desporto Universitário (www.cbdu.org.br) CBX - Confederação Brasileira de Xadrez (www.cbx.org.br) FCX - Federação Catarinense de Xadrez (www.fcx.org.br) FESPORTE (www.fesporte.sc.gov.br) Fundação Municipal de Esportes de Lages-SC
Histórico

Catedral de Lages.

Data do início do século XVIII a chegada dos primeiros europeus que se fixaram no município. O povoamento dos “Campos de Lajens” decorreu da necessidade de abrir caminhos para atingir as Campinas do Rio Grande do Sul, ricas em gado, o que despertava nos paulistas e mineiros a ambição de estabelecer intenso comércio com os estancieiros gaúchos.

Os documentos primitivos mencionam a paragem chamada “Lajens”, um pouso de tropeiros, que viajavam para São Paulo ou Sorocaba (conhecida desde 1661), levando mulas, cavalos e bovinos. Correia Pinto, fundador do povoado, era tropeiro, e conduzia tropas de bois de Lajes para São Paulo. Os tropeiros primitivos, mesmo os residentes no povoado, não eram lageanos, mas na sua maioria, portugueses e açorianos. Somente mais tarde foi que tropeiros, já nascidos em Lajes, exerceram esta tradicional profissão.

Lages foi fundada em 22 de novembro de 1766. Em 1820, a vila é desanexada da província de São Paulo para fazer parte de Santa Catarina. Em 25 de maio de 1860 é elevada à categoria de cidade. Em 1960, ficou estabelecida o topônimo de Lages com “G”. (Aliás, impróprio segundo o nosso léxico).

Economicamente Lages ficou conhecida inicialmente pelas suas tradições na pecuária.
Seus primeiros ciclos econômicos, no princípio do século, foram os do couro, da carne e da erva-mate. Hoje ainda o município tem o maior rebanho bovino do Estado, com cerca de 76.000 cabeças.

O ciclo econômico que se seguiu foi o da madeira, cujo auge ocorreu entre 1950 e 1960.

Fonte: Prefeitura do município de Lages

ORQUESTRA TÍPICA ALBICASTRENSE

...E ASSIM NASCEU CASTELO BRANCO










Castelo Branco
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Coordenadas: 39° 50' N 07° 28' O
Gentílico: Albicastrense
Área: 1 438,16 km²
População: 53 909 hab. (2008)
Densidade: populacional 37 hab./km²
N.º de freguesias: 25
Presidente da Câmara Municipal: Não disponível
Fundação do município:(ou foral) 1213
Região: Centro
Sub-região: Beira Interior Sul
Distrito: Castelo Branco
Antiga província: Beira Baixa
Orago: São Vicente
Feriado municipal: Quinze dias depois do Domingo de Páscoa
Código postal: 6000 Castelo Branco
Endereço dos Paços do Concelho: Praça do Município
6000 - 458 Castelo Branco
Sítio oficial www.cm-castelobranco.pt
Endereço de correio electrónico: camara@cm-castelobranco.pt

Castelo Branco O C é uma cidade portuguesa, capital do Distrito de Castelo Branco, situada na região Centro (Beira Baixa) e sub-região da Beira Interior Sul, com cerca de 30 649 habitantes.

É sede de um dos maiores municípios portugueses, com 1 438,16 km² de área e 53 909 habitantes (albicastrenses) (2008), subdividido em 25 freguesias. O município é limitado a norte pelo município do Fundão, a leste por Idanha-a-Nova, a sul pela Espanha, a sudoeste por Vila Velha de Ródão e a oeste por Proença-a-Nova e por Oleiros.

Ao contrário de outras cidades da região, que cresceram notavelmente devido à indústria têxtil, Castelo Branco sempre teve uma importância geoestratégica e política em Portugal. Não está por esse motivo sujeita às flutuações económicas que deslocalizaram empresas têxteis - mormente de laboração manual desqualificada - como sucedeu na região norte e na Cova da Beira. A composição sociológica predominante é por esse motivo também muito diferente de outras cidades de cultura do operariado.

História
Vila de Castelo Branco numa perspectiva de Duarte d'Armas

Castelo Branco deve o seu nome à existência de um castro luso-romano, Castra Leuca, no cimo da Colina da Cardosa, em cuja encosta se desenrolou o povoamento da área.

Da história antes de 1182 pouco se sabe. Existe, porém, um documento, desta data, de doação aos Templários de uma herdade Vila Franca da Cardosa, emitido por Fernandes Sanches, um nobre. Em 1213 recebeu foral de Pedro Alvito, cedido pelos Templários, em que aparece a denominação Castel-Branco. O Papa Inocêncio III viria, em 1215, confirmar esta posse, dando-lhe o nome de Castelobranco.

Por volta desta altura ter-se-iam mandado edificar, pelos Templários, as muralhas e o castelo, entre 1214 e 1230. No interior desta delimitação encontra-se a Igreja de Santa Maria do Castelo, antiga sede da freguesia. Aqui se reuniam a Assembleia dos Homens-Bons e as autoridades monástico-militares, até ao século XIV.

Em 1510 é concedido Novo Foral a Castelo Branco, por D. Manuel I, adquirindo mais tarde o título de notável com a carta de D. João III, em 1535. Torna-se assim em 1642 a Vila de Castelo Branco, cabeça de comarca notável e das melhores da Beira Baixa. O atual Museu serviu de Liceu Central de 1911 até 1946, abrindo como museu em 1971.

Em 1771 é elevada a cidade por D. José e o Papa Clemente XIV, que cria a diocese de Castelo Branco, que viria a ser extinta em 1881. O Paço Episcopal (anexo ao atual Museu Francisco Tavares Proença Júnior) é um dos melhores exemplos. Mandado construir pelo Bispo da Guarda, D. Nuno de Noronha, entre 1596 e 1598, foi o paço de residência dos Bispos de Castelo Branco.

A 6 de Novembro de 1954 a cidade é assolada por um tornado infligindo danos consideráveis nas infrastruturas.

A 16 de Agosto de 1858 inaugura-se a linha telegráfica Abrantes - Castelo Branco e em 14 de Dezembro de 1860 a cidade inaugura a sua iluminação pública, passo importante para o desenvolvimento da cidade. Com efeito, a cidade viria a tornar-se capital do distrito em 1959.

Evolução demográfica

A população do concelho de Castelo Branco tem vindo a envelhecer ao longo das últimas décadas. Segundo o INE, cerca de 22% da população, o que corresponde a cerca de 12000 pessoas tem 65 anos ou mais. Em contrapartida, apenas 13% da população se situa na faixa etária dos 0 aos 14 anos de idade. A corroborar este fato, o índice de envelhecimento localiza-se nos 168% o que, apesar de ser um dos valores mais baixos da Beira Interior, é elevado quando comparado com a médica nacional (102%). Por outro lado, e não menos preocupante é o fato da taxa de mortalidade superar a taxa de natalidade. Enquanto a primeira se situa nos 10,3 (óbitos por cada 1000 habitantes no espaço de um ano), a segunda atinge apenas os 8,8 o que se traduz num saldo populacional negativo. Apesar de todos estes valores, a população do concelho de Castelo Branco têm-se mantido aproximadamente constante nas últimas décadas.

Geografia

Localização

A cidade de Castelo Branco localiza-se no interior de Portugal, a cerca de 50 quilómetros da fronteira com Espanha. A oeste da cidade passa o rio Ocreza e que origina a Ribeira da Líria. A este corre o rio Ponsul.

Relevo

Foi edificada inicialmente na encosta de uma monte mas cresceu e atualmente estende-se numa zona plana que ladeia a colina do Castelo. No extremo oposto da cidade ergue-se o Monte de São Martinho.

Clima

O clima no concelho de Castelo Branco é temperado mediterrâneo influenciado pela continentalidade pelo que apresenta pouca humidade ao longo do ano. A localização da cidade, numa zona transitória entre o Mar Mediterrâneo e o Oceano Atlântico, confere-lhe muitas das propriedades climatológicas que apresenta. A temperatura média do ar ronda os 15,7 °C, atingindo o seu mínimo em Janeiro (com temperaturas médias próximas dos 8 °C) e o seu máximo em Julho (onde a temperatura se situa, em média, na casa dos 25 °C). A precipitação é mais abundante de Outubro a Janeiro com valores acima dos 100mm. Em contrapartida, em Julho e Agosto, a precipitação é residual sendo estes os meses mais secos que a cidade atravessa anualmente.

Freguesias

O concelho de Castelo Branco é composto por 25 freguesias. De todas elas, uma é Predominantemente Urbana (a freguesia de Castelo Branco), duas são Medianamente Urbanas ( Alcains e Cebolais de Cima) e as restantes são freguesias Predominantemente Rurais.

1. Alcains
2. Almaceda
3. Benquerenças
4. Cafede
5. Castelo Branco
6. Cebolais de Cima
7. Escalos de Baixo
8. Escalos de Cima
9. Freixial do Campo
10. Juncal do Campo
11. Lardosa
12. Louriçal do Campo
13. Lousa
14. Malpica do Tejo
15. Mata
16. Monforte da Beira
17. Ninho do Açor
18. Póvoa de Rio de Moinhos
19. Retaxo
20. Salgueiro do Campo
21. Santo André das Tojeiras
22. São Vicente da Beira
23. Sarzedas
24. Sobral do Campo
25. Tinalhas

Cultura

Um dos produtos típicos da região são as colchas de linho bordadas com fio de seda natural, conhecidas como bordado de Castelo Branco, de inspiração oriental, que se tornaram conhecidas a partir de meados do século XVI. São conhecidos pela suas cores vivas e pelos elementos que retratam, normalmente relacionados com a natureza, destacando-se o frequente uso de árvores e pássaros.

Têm semelhanças com as colchas de Toledo e Guadalupe, na Espanha. Representaram, durante séculos, a dignidade do enxoval de qualquer noiva da região, quer fosse plebeia ou nobre.

Alguns dos elementos destes bordados são o lar e a árvore da vida, os desposados (representados por pássaros juntos), os cravos e rosas representando o homem e a mulher, respectivamente, os lírios, a Virtude, corações para o Amor, gavinhas para a Amizade, entre outros.

Museus

O Museu Francisco Tavares Proença Júnior é o mais conhecido da cidade de Castelo Branco. Fundado em 1910 é já um museu centenário embora nem sempre tenha estado aberto neste período de tempo. Guarda muitas peças identificativas da cidade e da região como achados arqueológicos, tapeçarias do século XVI e arte primitiva portuguesa.

Há também o Museu Cargaleiro, onde é possível apreciar um notável conjunto de obras, que integram o acervo da Fundação Manuel Cargaleiro: pintura, cerâmica, escultura, azulejaria, tapeçaria.

Património

Monumentos e Património Imobiliário

Castelo

Pensa-se que o Castelo da cidade tenha sido construído na Idade média, embora existam vestígios mais antigos nessa zona. É um obra dos templários pelo que é também conhecido como Castelo dos Templários. Com ele, foram também construídas em volta da cidade uma muralha e um conjunto de torres, tudo isto num período compreendido entre 1214 e 1230. E 1648, devido à Guerra da Restauração sofreu bastantes danos causados pela ofensiva espanhola. Mais tarde, na Guerra Peninsular, voltou a ser assolado pelas tropas francesas lideradas por Jean-Andoche Junot. Na zona do Castelo existe ainda a Igreja de Santa Maria do Castelo, que foi classificada recentemente como Imóvel de Interesse Público e que contém diversos túmulos, entre eles o de João Roíz de Castelo Branco.

Palácio dos Viscondes de Portalegre

Construído em 1743, o Palácio dos Viscondes de Portalegre apresenta uma arquitetura renascentista com cobertura de quatro águas e quatro chaminés rebocadas. A frontaria simétrica apresenta sinais barrocos, com reminiscências maneiristas. É desde finais do século XIX sede do Governo Civil do Distrito de Castelo Branco. No seu interior, além de um quadro a óleo de um dos proprietários, deve visitar-se a sala da música.

Cruzeiro de São João

Edificado no século XVI juntamente com uma capela que foi demolida no início do século XX e da qual não restam vestígios. É um cruzeiro manuelino granítico com um Cristo Crucificado. Localiza-se no Largo de São João e é classificado de Monumento Nacional.


Casa do Arco do Bispo

Com uma arquitetura residencial, quinhentista e seiscentista é constituída por um arco sobre o qual se ergueu uma casa. Pensa-se que foi em tempos uma das entradas na muralha que circundava Castelo Branco.


Outros

* Muralhas da cidade
* Torre do Relógio
* Banco de Portugal

Igrejas, Conventos e Capelas

Sé de Castelo Branco

A Igreja de São Miguel, Igreja Matriz ou Sé Catedral de Castelo Branco, situa-se em Castelo Branco, Portugal. Originalmente de traçado medieval, foi construída e sofrendo alterações ao longo de vários séculos, sendo hoje maioritariamente visível os elementos da arquitetura barroca e rococó.



Outras

* Igreja de Nossa Senhora de Fátima (Missionários Redentoristas)
* Igreja do Valongo
* Igreja do Cansado
* Igreja de São Tiago
* Capela de Nossa Senhora da Piedade
* Convento de Santo António

Turismo

Jardim do Paço.

Os estabelecimentos de alojamento e a restauração não têm apenas turistas como clientes. As sociedades destes ramos mais directamente ligados ao turismo sediadas no concelho representavam pouco mais de 2% do volume de negócios do mesmo.




Hotel Rainha Dona Amélia (***)

Alguns dos locais a visitar são o Jardim do Paço Episcopal (1725), o Parque da Cidade, o castelo dos Templários e o Museu Francisco Tavares Proença Júnior, sedeado no antigo Paço Episcopal rico em peças arqueológicas, tapeçarias, numismática e pintura quinhentista Portuguesa. Note-se também o crescimento de bastantes zonas de lazer, destinadas aos mais novos. O Programa Pólis criou novas piscinas municipais, novos parques para a prática de desporto e renovou o Parque da Cidade. De especial importância é também a sua vida noturna. Perfeitamente integradas no centro cívico da cidade, a Devesa, estão as "Docas", um conjunto de novos bares e cafés, de ambiente calmo, para todas as idades, que proporcionam momentos únicos a quem as visita. Sendo maioritariamente frequentados pelos naturais, também as frequentam jovens da zona de Portalegre, das zonas mais rurais do concelho e, até de Lisboa e Porto.

Espaços Públicos

* Biblioteca Municipal
* Piscina Praia
* Cine-Teatro Avenida

Espaços Verdes

* Jardim do Paço * Parque da Cidade Espaços Comerciais

* Fórum Castelo Branco
* Centro Comercial Alegro
* Centro Comercial Nuno Álvares
* Centro Comercial São Tiago

Economia

Acessibilidades

Castelo Branco, cidade, é servida por uma estação ferroviária da Linha da Beira Baixa. O concelho é servido por mais estações, predominantemente nas freguesias mais rurais. Em termos rodoviários, possui um terminal de camionagem, com carreiras para todos os pontos do País, nomeadamente Lisboa, Porto e Algarve e, também para Espanha. A cidade é servida por uma auto-estrada, a A23 (Torres Novas - Guarda) tendo três saídas; saída sul, com acesso direto à zona industrial, a saída centro, com acesso mais dirigido à zona histórica e, a saída norte, para as zonas mais habitacionais e, também já para as zonas mais rurais. Tem outras saídas para as freguesias mais rurais.

De Lisboa: Pela A1 até ao nó de Torres Novas/A23 e nesta até uma das três saídas (Norte, Centro ou Sul)

Do Porto: Pela A1 até Albergaria-a-Velha/A25, nesta até à Guarda/A23 e nesta até à saída mais conveniente.

Do Algarve: Embora existam várias alternativas, a melhor é pela A22 até Faro/IP2, esta até à Variante de Portalegre e depois A23.

Ensino

Ao nível do ensino secundário, Castelo Branco dispõe das escolas Escola Secundária Nuno Álvares (antigo Liceu), Escola Secundária Amato Lusitano (antiga Escola Industrial). Ao nível do ensino superior, o Instituto Politécnico de Castelo Branco tem diversos Campi de ensino instalados na cidade.

Ensino Secundário

* Escola secundária com 3.º ciclo do ensino básico de Amato Lusitano
* Escola secundária com 3.º ciclo do ensino básico de Nuno Álvares
* Escola secundária com 3.º ciclo do ensino básico Prof. Dr. Ant. Sena Faria de Vasconcelos

Ensino Superior

A este nível, a cidade conta com o Instituto Politécnico de Castelo Branco do qual fazem parte a Escola Superior Agrária, a Escola Superior de Educação, a Escola Superior de Saúde Dr. Lopes Dias, a Escola Superior de Artes Aplicadas, a Escola Superior de Tecnologia e o Centro de Estudos e Desenvolvimento Regional. Para além destas, também faz parte do Instituto Politécnico a Escola Superior de Gestão que se localiza em Idanha-a-Nova.

Desporto

O Sport Benfica e Castelo Branco é o clube mais emblemático da cidade. Atualmente disputa a série D da terceira divisão mas já marcou presença na Liga de Honra, tendo estado muito perto de subir ao escalão máximo do futebol português. Foi fundado em 1924 e disputa os seus jogos no Estádio Municipal Vale do Romeiro com lotação para 15000 pessoas. Existem também o Desportivo de Castelo Branco e a Associação Recreativa e Cultural do Bairro do Valongo que se dedicam apenas aos escalões mais jovens.

Espaços Desportivos

* Estádio Municipal Vale do Romeiro
* Estádio da Associação R. C. Valongo
* Estádio da Escola Superior Agrária
* Campo n.º 1 da Zona de lazer
* Campo n.º 2 da Zona de lazer
* Campo n.º 3 da Zona de lazer
* Pavilhão Municipal
* Pavilhão Municipal da Boa Esperança
* Pavilhão Escola Afonso de Paiva
* Pavilhão Escola Superior de Educação
* Pavilhão da Escola Faria de Vasconcelos
* Pavilhão da Escola Faria de Vasconcelos
* Pavilhão da Escola Dr. João Roiz
* Pavilhão da Escola Cidade de Castelo Branco
* Campos de Ténis do Albi Sport Clube
* Campos de Ténis do Hotel Colina do Castelo
* Campo de Ténis da Quinta Dr. Beirão
* Campo de Ténis do Albi Sport Clube
* Piscina Municipal
* Piscina do Centro Social Redentoristas
* Tanque de aprendizagem
* Piscina Hotel Colina do Castelo
* Eurocircuito de Autocross
* Pista de Kartcross
* Pista de Ralicross

Eventos

* A 6 de Janeiro e a 30 de Agosto - a Feira Franca
* A 4 de Outubro e 18 de Dezembro - a Feira do Gado Suíno

Quinze dias depois do Domingo de Páscoa é festejada a Feira da Senhora de Mércules. No entanto, o feriado municipal ocorre na terça-feira a seguir ao Domingo. Parte da tradição é também a Procissão dos Passos.

Imprensa

Jornais

Existem três jornais, todos semanários, que servem a cidade:

* Reconquista
* Gazeta do Interior
* Povo da Beira

Rádios

As rádios regionais são:

* Rádio Beira Interior (92.0 MHz)
* Rádio Juventude (101.8 MHz)
* UrbanaFM (97.5 MHz e 100.8 MHz).

Televisão

A Beira TV e a Localvisão são as duas televisões que transmitem, através da Internet, notícias da cidade de Castelo Branco e de toda a Beira Interior.

Organização política e administrativa

O atual presidente da Câmara é Joaquim Morão (2005), eleito pelo Partido Socialista.

Geminações

A cidade de Castelo Branco está geminada com as seguintes cidades:

* Espanha- Cáceres
* Espanha- Plasência
* Brasil- Umuarama
* Brasil- Petrolina
* Angola- Huambo
* República Popular da China- Zhuhai
* Venezuela- Guanare
* Polónia- Puławy

Estátua a Amato Lusitano no centro da cidade.
Albicastrenses ilustres

* Amato Lusitano - Famoso médico Renascentista que se notabilizou por ter descoberto as válvulas venosas e por ter escrito as «Centúrias das Curas Medicinais». Foi ainda professor universitário e médico pessoal do Papa Júlio III. Por todo o seu trabalho, é considerado o príncipe da medicina portuguesa.


* Marçal Grilo - Foi Ministro da Educação do XIII Governo Constitucional liderado por António Guterres

* Afonso de Paiva - Explorador português nomeado para recolher informações no Oriente aquando do reinado de D. João II

* João Roíz de Castelo Branco - Poeta do século XV. Um dos seus poemas mais famosos encontra-se inscrito no Parque da Cidade, em Castelo Branco.

* Vasco Lourenço - Militar português que pertenceu à Comissão Política do Movimento das Forças Armadas na época da Revolução dos Cravos.

* Ana Hormigo - Judoca que compete nas categorias de -48 kg e de -52 kg tendo já conquistado várias medalhas em provas nacionais e internacionais.

Heráldica

Agremiações culturais e desportivas

* Orquestra Típica Albicastrense
* Agrupamento nº 160 do Corpo Nacional de Escutas
* Grupo nº 67 da Associação dos Escoteiros de Portugal
* Conservatório Regional de Castelo Branco
* Sport Benfica e Castelo Branco
* Desportivo de Castelo Branco
* Orfeão de Castelo Branco
* Estudantina Académica de Castelo Branco
* Quercus- Associação Nacional de Conservação da Natureza - Núcleo Regional de Castelo Branco

AMOR DE LUÍS VAZ DE CAMÕES

CHICO BUARQUE

MINHA MÃE

FOLCLORE MINEIRO

FOLCLORE DO CHILE

MATERIAIS RADIOATIVOS

Pedimos às nossas autoridades e à mídia em geral uma maior atenção para a coleta de materiais radioativos, como pilhas de celulares, componentes hospitalares e outros, que diàriamente são atirados em nossos rios, sem nenhuma preocupação com o meio ambiente...

DULCE PONTES E E. MORRICONE

AS JANEIRAS (PT) FOLIA DE REIS (Br)

FOLIA DE REIS

TUNA LUSO BRASILEIRA



Tuna Luso Brasileira
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Nome: Tuna Luso Brasileira
Alcunhas: Cruz de Malta, Águia do Souza, Águia Guerreira, Elite do Norte
Torcedor: Tunante, Cruzmaltino, Luso
Mascote: Águia
Fundação: 1º de janeiro de 1903 (108 anos)
Estádio: Francisco Vasques
Capacidade: 5.760
Localização: Belém, PA
Presidente: Fabiano Bastos
Treinador: Flávio Goiano
Patrocinador: Microlins, Unimed, SPA Amazônia e Globo Esporte
Material esportivo: Dittz
Competição: Campeonato Paraense
Ranking nacional: 53º lugar, 357 pontos

Tuna Luso Brasileira (conhecida por Tuna Luso ou apenas Tuna) é uma agremiação esportiva da cidade de Belém, capital do Estado do Pará, fundada a 1º de janeiro de 1903.

História

Criada por vinte e um portugueses, radicados em Belém, com o objetivo de difundir e perpetuar a cultura musical portuguesa, foi inicialmente chamada de Tuna Luso Caixeiral, pelos seus fundadores portugueses, que tinham como ocupação vendedores viajantes (caixeiros). Posteriormente, em 1926, foi denominada de Tuna Luso Comercial e por fim, em 1968, como Tuna Luso Brasileira.

Sua primeira conquista foi em 5 de outubro de 1915, na partida contra o Grêmio Luzitanio, para os festejos da data, na colônia portuguesa.

Em 1937, a Tuna Luso conquista o primeiro campeonato paraense de forma invícta. O time base era: Licínio, Setenta, Cinco, Aldomário, Pellado, Setenta e Sete, Lulu, Conega, Jango, Pitota e Patesko.

Um grande momento para a Tuna foi a década de 80, quando, além de dois campeonatos estaduais (1983 e 1988), sagrou-se campeã do Brasileiro da Segunda Divisão, em 1985.

Desde 1988, a equipe não adicionou mais nenhum título estadual à sua coleção de troféus - nesse período, foi vice-campeã em cinco ocasiões, acumulando assim dez campeonatos e 18 vice-campeonatos paraenses, e confirmando ser um dos grandes do futebol estadual.

Além disso, em 1992, conseguiu outro importante título nacional, o Campeonato Brasileiro da Terceira Divisão.

Mais recentemente, na mesma Série C, em 2006, terminou na 11º posição.

No Campeonato Paraense de 2007, a Tuna venceu o primeiro turno, mas foi derrotada pelo Remo nas finais do campeonato, sagrando-se vice-campeã e credenciando-se a participar da Série C 2007.

No dia 2 de novembro de 2008, a Tuna Luso sagrou-se campeã da Copa dos Clubes Campeões do Centenário, competição promovida pela FPF, em comemoração aos 100 anos de disputa do campeonato paraense. Os clubes participantes foram: Paysandu, Remo, Tuna Luso e União Esportiva (clube extinto, mas representado pelo Ananindeua).

Remo e Paysandu desistiram da competição logo após o Remo perder por 3 a 1 para a Tuna e o Paysandu perder por 2 a 1 para o União Esportiva, alegando prejuizos financeiros com a manutenção dos elencos, devido ao fato de o torneio ter sido realizado no final da temporada 2008. Com a desistência dos dois grandes clubes do futebol paraense, a final foi entre a Tuna e a União Esportiva. Por ter vencido o primeiro jogo por 3 a 1, a equipe alviverde foi para a final com vantagem, tendo empatado por 0 a 0 e ficado com a taça.

Em 2007, a agremiação se recuperou dos vexames protagonizados nos Campeonatos Paraenses de 2005 e 2006, quando a Tuna ficou em 11º e 10º. Começou bem 2007, sendo campeão da Taça Cidade de Belém, equivalente ao 1º Turno, assegurando uma vaga para a Copa do Brasil e para a disputa da 3ª divisão.

Mas a equipe despencou no segundo turno, e na decisão, perdeu para o seu rival Remo, ficando com o vice campeonato. No Campeonato Brasileiro, a Águia do Souza fez uma bela campanha, mas foi eliminada na 3ª Fase e não se classificou no octagonal final, terminando a competição na 14º colocação com 18 pontos. Os Cruzmaltinos perderam mais terreno em 2008, fez uma péssima campanha e terminou na penúltima posição dos dez participantes da Elite do Campeonato Paraense.

Na Copa do Brasil, a Lusa foi eliminada pelo Coritiba na primeira fase em dois jogos (0x0) e (6x0).

A Tuna não conseguiu a classificação para a disputa da Elite do Campeonato Estadual, ficando a dois pontos do São Raimundo. Na 1ª Fase do Estadual, a Águia mais uma vez ficou sem disputar a Fase Principal do certame paraense, distante da vaga por apenas um ponto, perdendo a classificação para o estreante time do Cametá.

Retorno à elite

A Lusa montou um time modesto, mas competitivo em 2011. Começou de forma razoável, vencendo uma das duas partidas, mas o Sport Belém complicou a Águia, causando a demissão do técnico Carlos Lucena, que comandava a Tuna desde 2007, e com a chegada de Éverton Goiano, a Lusa venceu três partidas seguidas, entretanto, no último jogo, precisava de uma combinação de resultados para se classificar para a elite do Campeonato Paraense. Em um jogo emocionante, a Tuna venceu o Santa Rosa, em Mãe do Rio, e contou com o empate de Ananideua e Castanhal, fazendo com que a Tuna se consagrasse campeã da 1ª Fase e após mais de dois anos, voltasse a disputar a Fase Principal.

Símbolos e torcida

Bandeira da Tuna Luso.

A Tuna Luso têm como símbolo uma águia. Sua torcida é chamada de cruzmaltina.

Em 1 de junho de 2006, um grupo de quatro amigos, levados pela idéia de construir um movimento de apoio à Tuna Luso nas arquibancadas, fundou a torcida organizada Movimento Uniformizado Cruzmaltino, mais conhecida como MUC. O projeto cresceu e hoje tem cerca de 315 membros associados, com simpatizantes por todo o Brasil e no mundo (por exemplo, Japão).

Ainda em 2006 um outro grupo de torcedores da Tuna Luso formou uma associação, a Associação dos Torcedores e Amigos da Tuna (ATAT), com o objetivo de colaborar ativamente com o clube. A associação tem participado em diversas atividades administrativas e financeiras da Tuna.

Estádio

O estádio próprio da Tuna Luso chama-se Francisco Vasques, popularmente conhecido como "Souza", com capacidade para 5.000 torcedores. Contudo, os jogos de maior porte da equipe são disputados no Estádio Olímpico do Pará, com capacidade para 46.000 pessoas.

Títulos

Nacionais

* Campeonato Brasileiro Série B: 1985
* Campeonato Brasileiro Série C: 1992

Estaduais

* Campeonato Paraense: 10

(1937, 1938, 1941, 1948, 1951, 1955, 1958, 1970, 1983 e 1988).

* Copa do Centenário do Campeonato Paraense: 1

(2008).

* 1ª Fase do Campeonato Paraense 1

(2011).

Interestaduais

* Torneio Quadrangular de Belém: 1

(1964).

* Torneio Pará-Goiás: 1

(1973).

Campanhas em Destaque

* Vice-Campeonato Paraense: 18

(1931, 1934, 1940, 1943, 1945, 1950, 1953, 1962/1963/1964, 1976, 1984, 1986, 1991, 1996, 2002, 2003 e 2007).

Elenco atual

Goleiros: Adriano, Kleber, Rafael do Ó

Defensores:
Jogador -- Pos.
Bruno Prado Z
Cristovan Capitão. Z
Bruno Oliveira Z
Max Z
Hugo Deleon LD
Leandro LD
Victor Castro LD
Carlinhos Marahu LE
Leo LE

Meio-campistas
Jogador Pos.
Dudu V
Japonês V
Pitbul V
Alexandre Pinho V
André Barata M
Negreti M
Alexandre Chaves M
Welthon M
Brasil Pituta M
Atacantes
Jogador
Felipe Mamão
Adriano Miranda
Fabinho
Zazá
Elias
Kanu

Comissão técnica
Nome Pos.
Flávio Goiano T

Comissão técnica

Treinador: Flávio Goiano
Mazinho: Auxiliar Técnico
Carlos Trindade: Preparador Físico
Lubrax: Preparador de Goleiros
Elysson: Fisiologista
Hamilton: Massagista

Ranking da CBF

* Posição: 53º
* Pontuação: 357 pontos

Ranking criado pela Confederação Brasileira de Futebol que pontua todos os times do Brasil.

Em conjunto, Tuna e Cepe apresentaram, no domingo, as suas respectivas "Garotas Verão", em bela domingueira na sede da Tuna, tendo como anfitriões os presidentes Fabiano Bastos e Jessione Oliveira, na promoção das ORM que tem o patrocínio de Carmem Academia e apoio dos refrigerantes Fly e Escola de Danças Clara Pinto. O comando foi do colunista e Clara Pinto.



Sugestão do Centro Cultural Luso Brasileiro:


Fazer congressos periódicos entre os clubes de expressão lusófona no sentido de uma estreita cooperação, cultural, técnica e financeira recíproca.


Clique aqui para ver a  história da cidade onde seu clube de coração nasceu...

CAIPIRA IGNORANTE

Caipira Ignorante - by Márcio

Zé era um cara muito ignorante. Quando foi para o exército o sargento perguntou:

-Seu nome é José de Sousa, certo?

-É sim sinhô. . . - Respondeu o caipira.

-Mas é Sousa com "z" ou com "s"? - Perguntou o sargento.

-Claro que é com "s" senão seria Zouzaaa, bicho burro!

Foi dispensado e passou a vender laranjas na feira:

-Ó a laranja! Ó a laranja!

Passa uma pessoa e pergunta:

-É doce?

-Não, é laranja, senão eu gritaria: "Olha o doce, olha o doce! " - Responde o caipira.

Cobriu a bacia para não estragar e outra pessoa pergunta:

-Deixa eu ver?

-Se fosse pra vê num tava coberto! - Responde o bruto.

Não estava obtendo sucesso com as laranjas e foi tentar uma entrevista em uma empresa grande. Lá, o empregador diz:

-Vou lhe fazer 2 perguntas. Se acertar está contratado!

-Tá bom! - Responde o caipira.

-Você vem numa estrada à noite e vê duas luzes se aproximando. O que você acha que é?

-Claro que só pode sê um carro! - Respondeu.

-Mas que marca? Gm, Fiat, Volks. . .

-Ah, sei lá, como qué que eu adivinhe?

-Tá, então perdeu uma chance. Mas lá vai a última pergunta: Você olha para cima e vê um objeto com duas asas e cheio de janelinhas, o que você acha que é? - Perguntou o entrevistador.

-Só pode sê um avião, uai! - Respondeu o caipira.

-Eu sei, mas de que empresa? Vasp, Varig, Tam. . .

O caipira já indignado falou:

-O sinhô só pode tá de sacanagem comigo! Num sei não!

-Então sinto muito, você perdeu sua chance! - Respondeu o entrevistador.

Então o caipira, vendo que ele só queria tirar uma com a cara dele, fala:

-Tá bom, num tem pobrema! Mas já que o senhor é inteligente, eu só quiria te fazê uma pregunta antes de i imbora, pra vê se ocê é isperto mermo!

-Ok. - Concorda o outro.

-Ocê vem numa rua à noite e numa esquina encontra uma muié de mini saia, toda pintada se oferecendo procê. O que é?

O outro responde:

-Só pode ser uma p...a!

-Eu sei, mais eu quiria sabê se era sua mãe, sua filha ou sua muié!

PAULA FERNANDES

CÁSSIO CESAR E RODRIGO

PAULA FERNANDES

DISCO VOADOR

A VEZ DO CAIPIRA

Caipira

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

O termo caipira (do tupi Ka'apir ou Kaa - pira, que significa "cortador de mato"), é o nome que os indígenas guaianás do interior do estado de São Paulo, no Brasil, deram aos colonizadores brancos, caboclos, mulatos e negros.
É também uma designação genérica dada, no país, aos habitantes das regiões situadas principalmente no interior do sudeste e centro-oeste do país. Entende-se por "interior", todos os municípios que não pertencem às grandes regiões metropolitanas nem ao litoral onde existe o caiçara. O termo caipira teve sua origem e costuma ser utilizado com mais frequência no estado de São Paulo. Seu congênere em Minas Gerais é capiau (palavra que também significa cortador de mato), na região Nordeste, matuto, e no Sul, colono.

No sul do país (Curitiba), caipira também significa Caipirinha, bebida alcoólica brasileira. (ex: Caipira de votka)

O núcleo original do caipira foi formado pela região do Médio Tietê, estão entre as primeiras vilas fundadas no Estado de São Paulo, durante o Brasil colonial, e de onde partiram algumas das importantes bandeiras no desbravamento do interior brasileiro. Os bandeirantes partiam da Vila de São Paulo de Piratininga e desta região do Médio Tietê, nas chamadas "monções", embarcando em canoas, no atual município de Porto Feliz, para desbravarem o interior do Brasil.

No quadrilátero formado pelas cidades de Campinas, Piracicaba, Botucatu e Sorocaba, no médio rio Tietê, ainda se preservam a cultura e o sotaque caipiras. Nesta região, o caipira sofreu muitas transformações, influenciado que foi pela maciça imigração italiana para as fazendas de café.

Na região norte paulista (de Campinas a Igarapava) povoada posteriormente, no início do século XIX, a presença de migrantes de Minas Gerais foi grande dando outra característica à região. Já o Oeste de São Paulo, de colonização recente (início do século XX), já surgiu com a presença italiana, japonesa, mineira e nordestina, também formando uma cultura bem diferente das regiões mais antigas de São Paulo.

Cultura caipira

Assim, bastante isolados, geraram uma cultura bem peculiar e localizada, e, por outro lado, preservaram muito da cultura da época em que o Brasil era uma colônia de Portugal. A chamada "cultura caipira" é fortemente caracterizada pela intensa religiosidade católica tradicional, por superstições e pelo folclore rico e variado.

O caipira usa um falar, o dialeto caipira, que, muitas vezes, preserva elementos do falar do português arcaico (como dizer "pregunta" e não "pergunta") e, principalmente, do tupi e do nheengatu. Nestas duas línguas indígenas não há certos fonemas como o "lh" (ex: palha) e o "l" gutural (ex: animal). Por este motivo, na fala do caipira, a palavra "palha" vira "paia" e "animal" vira algo como "animar". Este modo de falar, o dialeto caipira, é também conhecido como tupinizado ou acaipirado.

Amadeu Amaral, em seu estudo "Dialeto Caipira" diz sobre os diversos falares do Estado de São Paulo: "No próprio interior deste Estado (São Paulo) se podem distinguir sem grande esforço zonas de diferente matiz dialetal: o Litoral, o chamado "Norte", o Sul, a parte confinante com o Triângulo Mineiro."

Música caipira

Sua música é chamada de música caipira, posteriormente, para se distinguir da música sertaneja, recebe o nome de "música de raiz" também é conhecida por 'música do interior'. o compositor Renato Teixeira, com sua composição "Rapaz Caipira", foi um dos responsáveis pela volta do nome "música caipira".

A música caipira tem uma temática rural, e, segundo Cornélio Pires, que a conheceu em seu estado original, se caracteriza "por suas letras românticas, por um canto triste que comove e lembra a senzala e a tapera" mas sua dança é alegre". Entre suas mais destacadas variações, está a moda de viola. O termo "moda de viola" usado por Cornélio Pires é o mais antigo nome da música feita pelo caipira.

A música é geralmente homofônica ou, algumas vezes, no estilo primitivo do organum.

Contos ou causos do caipira

Também é típico do caipira os "causos", (historietas contadas através de pai para filho durante séculos), que o caipira gosta de contar.

Os vários tipos de caipira

O tipo humano do caipira e sua cultura tiveram sua origem no contato dos colonizadores brancos bandeirantes com os nativos ameríndios (ou gentios da terra, ou bugres) e com os negros africanos escravizados. Os negros de São Paulo eram na sua grande maioria provenientes de Angola e Moçambique, ao contrário dos negros da Bahia na sua maioria provenientes da Costa da Guiné.

Assim, o caipira se dividia em quatro categorias, segundo sua etnia, cada uma delas com suas peculiaridades:
caipira caboclo: descendente de índios catequizados pelos jesuítas. Nele é que surgiu a inspiração para o personagem Jeca Tatu descrito no conto Urupês e no artigo "Velha Praga" de Monteiro Lobato e para a criação do Dia do Caboclo, comemorado em 24 de junho, São João Evangelista; Dele diz Cornélio Pires:

Coitado do meu patrício! Apesar dos governos os outros caipiras se vão endireitando à custa do próprio esforço, ignorantes de noções de higiene... Só ele, o caboclo, ficou mumbava, sujo e ruim! Ele não tem culpa... Ele nada sabe. Foi um desses indivíduos que Monteiro Lobato estudou, criando o Jeca Tatu, erradamente dado como representante do caipira em geral!

Cornélio Pires

* caipira negro: descendente de escravos, na época de Cornélio Pires chamado de Caipira Preto: Foi imortalizado pelas figuras folclóricas da mãe-preta e do preto-velho, que é homenageado por Tião Carreiro e Pardinho nas músicas "Preto inocente" e "Preto Velho". É, em geral, pobre. Sofre, até hoje, as consequências da escravidão; Cornélio Pires diz dele: "É batuqueiro, sambador, e "bate" dez léguas a pé para cantar um desafio num fandango ou "chacuaiá" o corpo num baile da roça".
* caipira branco: descendente dos bandeirantes, uma nobreza decaída, orgulha-se de seu sobrenome bandeirante: os Pires, os Camargos, os Paes Lemes, os Prados, os Siqueiras, os Prados, entre outros. É católico, e se miscigenou com o colono italiano. Pobre, mas é, ainda, proprietário de pequenos lotes de terras rurais: os chamados sítios. Cornélio Pires, em seu livro "Conversas ao Pé do Fogo", conta que o caipira branco, descendente dos "primeiros povoadores, fidalgos ou nobres decaídos", se orgulhava do seu sobrenome:

Se o caipira branco diz: "Eu sou da família Amaral, Arruda, Campos, Pires, Ferraz, Almeida, Vaz, Barros, Lopes de Souza, Botelho, Toledo", ou outra, dizem os caboclos: "Eu sou da raça, de tal gente"!

— Cornélio Pires

* caipira mulato, descendente de africanos com europeus. Raramente são proprietários. Cornélio Pires os tem como patriotas e altivos. Diz dele Cornélio Pires: “o mais vigoroso, altivo, o mais independente e o mais patriota dos brasileiros”. Excessivamente cortês, galanteador para com as senhoras, jamais se humilha diante do patrão. Apreciador de sambas e bailes, não se mistura com o “caboclo preto”.

Cornélio Pires informa, em Conversas ao Pé do Fogo, onde descreveu a vida do caipira, que o caipira cafuzo e o caipira "caboré" são raros no Estado de São Paulo.

O caipira na cultura brasileira

O caipira foi estigmatizado por Monteiro Lobato, que conheceu apenas o caipira caboclo, tomando-o como paradigma e protótipo de todos os caipiras.

O cineasta Amácio Mazzaropi criou uma personagem, nos anos de 1950, que fez muito sucesso no cinema brasileiro: O Jeca, inspirado no caipira branco (Mazzaropi tinha ascendência italiana).

O cartunista Maurício de Sousa também tem um personagem caipira nas histórias da Turma da Mônica que é o Chico Bento: um menino caipira que representa o confronto da cultura caipira com a urbanização do Brasil. Notável é o fato de as falas nas historietas em quadrinhos do "Chico Bento" serem escritas no dialeto caipira, em vez do português culto, contudo as falas se tornam justificáveis por serem utilizadas em negrito, tecnicamente o erro ficaria subentendido.

O caipira foi retratado com precisão e maestria pelo pintor José Ferraz de Almeida Júnior nas suas obras-primas "caipira picando fumo" e "violeiro".

O maior estudioso do caipira foi Cornélio Pires que compreendeu, valorizou e divulgou a cultura caipira nos centros urbanos do Brasil. Cornélio Pires em sua obra Samba e Cateretês, registrou inúmeras letras de música caipiras, que ouviu em suas viagens, e que, sem esta obra, teriam caído no esquecimento. Cornélio Pires registrou também a influência da imigração italiana entrando em contato com o caipira. Cornélio Pires também registrou os termos caipiras mais usados em seu Dicionário do Caipira publicado na obra "Conversas ao pé do Fogo".

Cornélio Pires foi o primeiro que lançou, em discos de 78 Rpm, a música caipira, hoje chamada de "música de raiz", em oposição à música sertaneja e produziu cerca de 500 discos em 78 rpm.

Os seguintes termos servem de sinônimo para o caipira brasileiro (sendo alguns regionais):

araruama; babaquara; babeco; baiano; baiquara; beira-corgo; beiradeiro; biriba ou biriva; botocudo; brocoió; bruaqueiro; caapora; caboclo; caburé; cafumango; caiçara; cambembe; camisão; canguaí; canguçu; capa-bode; capiau; capicongo; capuava; capurreiro; cariazal; casaca; casacudo; casca-grossa; catatuá; catimbó; catrumano; chapadeiro; curau; curumba; groteiro; guasca; jeca; macaqueiro; mambira; mandi ou mandim; mandioqueiro; mano-juca; maratimba; mateiro; matuto; mixanga; mixuango ou muxuango; mocorongo; moqueta; mucufu; pé-duro; pé-no-chão; pioca; piraguara; piraquara; queijeiro; restingueiro; roceiro; saquarema; sertanejo; sitiano; tabaréu; tapiocano; urumbeba ou urumbeva.

O Programa Revelando São Paulo

O governo do Estado de São Paulo promove anualmente, desde 1997, no mês de julho, o Festival da Cultura Paulista Tradicional Revelando São Paulo realizado em diversas cidades do interior paulista e na capital paulista com o objetivo de divulgar a cultura caipira com shows e apresentações do artesanato e da culinária caipira.

Notas

1. ↑ CHIACHIRI FILHO, 1986.
2. ↑ MARCONI, 1991.
3. ↑ MOMBEIG, 1983.
4. ↑ PIRES, Cornélio, Conversas ao Pé do Fogo, Imesp, edição fac-símile, São Paulo, 1986
5. ↑ Ferreira, Aurélio Buarque de Hollanda, "Novo Dicionário da Língua Portuguesa", 2º edição, Editora Nova Fronteira, Rio de Janeiro, 1986.

Bibliografia

* CÂNDIDO, Antônio, Os parceiros do Rio Bonito, Editora José Olympio, São Paulo, 1957.
* CHIACHIRI FILHO, José, Do Sertão do Rio Pardo a Vila Franca do Imperador, Franca, Ribeirão Gráfica, 1986.
* MARCONI, Marina de Andrade, Linguagem na Região de Franca, UNESP, Franca, 1991.
* MOMBEIG, Pierre, Pioneiros e fazendeiros de São Paulo, Editora Hucitec, São Paulo, 1983.
* MONTEIRO LOBATO, José Bento de, Urupês, Editora Monteiro Lobato e Cia., São Paulo, 1923.
* NEPOMUCENO, Rosa, Música Caipira, da roça ao rodeio, Editora 34, 1999.
* QUEIROZ, Renato da Silva, Caipiras Negros no Vale do Ribeira, Editora da USP, 1983.
* PIRES, Cornélio, Conversas ao pé do fogo, IMESP, edição fac-similar, 1984.
* PIRES, Cornélio, Sambas e Cateretês, 2º edição, Editora Ottoni, Itu, São Paulo, 2004.
* RODRIGUES, Ada Natal, O Dialeto Caipira na Região de Piracicaba, Editora Ática, 1974.

Ver também

* Dialeto caipira
* Comida caipira
* Caipirinha
* Catira
* Jeca Tatu
* Chico Bento
* Viola caipira
* Moda de viola
* Música sertaneja
* Tropeiro
* Língua geral paulista
* Dia do Caboclo
* Movimento mestiço

Ligações externas

* Dicionário do Caipira , de Cornélio Pires
* O Caipira descrito por Cornélio Pires
* Site do Caipira Piraci

Matéria em construção...

ADELAIDE CHIOZZO E ELIANA

LUÍZ GONZAGA

VIRA DAS AMENDOEIRAS

A FOME NO MUNDO

Alberto Garuti

Resolver o problema da fome
não depende só dos países em desenvolvimento

Em 1974, durante a Conferência Mundial sobre Alimentação, as Nações Unidas estabeleceram que “todo homem, mulher, criança, tem o direito inalienável de ser livre da fome e da desnutrição...”. Portanto, a comunidade internacional deveria ter como maior objetivo a segurança alimentar, isto é, “o acesso, sempre, por parte de todos, a alimento suficiente para uma vida sadia e ativa”.

E isso quer dizer:

* acesso ao alimento: é condição necessária, mas ainda não suficiente;
* sempre: e não só em certos momentos;
* por parte de todos: não bastam que os dados estatísticos sejam satisfatórios. É necessário que todos possam ter essa segurança de acesso aos alimentos;
* alimento para uma vida sadia e ativa: é importante que o alimento seja suficiente tanto do ponto de vista qualitativo como quantitativo.

Os dados que possuímos, dizem que estamos ainda muito longe dessa situação de segurança alimentar para todos os habitantes do planeta.

Quais são as causas?

A situação precisa ser enfrentada, pois uma pessoa faminta não é uma pessoa livre. Mas é preciso, em primeiro lugar, conhecer as causas que levam à fome. Muitos acham que as conhecem, mas não percebem que, quando falam delas, se limitam, muitas vezes, a repetir o que tantos já disseram e a apontar causas que não têm nada a ver com o verdadeiro problema. Por exemplo:
A fome é causada porque o mundo não pode produzir alimentos suficientes. Não é verdade! A terra tem recursos suficientes para alimentar a humanidade inteira.

A fome é devida ao fato de que somos “demais”. Também não é verdade! Há países muito populosos, como a China, onde todos os habitantes têm, todo dia, pelo menos uma quantidade mínima de alimentos e países muito pouco habitados, como a Bolívia, onde os pobres de verdade padecem fome!

No mundo há poucas terras cultiváveis! Também não é verdade. Por enquanto, há terras suficientes que, infelizmente, são cultivadas, muitas vezes, para fornecer alimentos aos países ricos!

As verdadeiras causas

As causas da fome no mundo são várias, não podem ser reduzidas a uma só. Entre elas indicamos:

As monoculturas: o produto nacional bruto (pib) de vários países depende, em muitos casos, de uma cultura só, como acontecia, alguns anos atrás, com o Brasil, cujo único produto de exportação era o café. Sem produções alternativas, a economia desses países depende muito do preço do produto, que é fixado em outros lugares, e das condições climáticas para garantir uma boa colheita.

Diferentes condições de troca entre os vários países: alguns países, ex-colônias, estão precisando cada vez mais de produtos industrializados e de alta tecnologia, que eles não produzem e cujo preço é fixado pelos países que os exportam. Os preços das matérias-primas, quase sempre o único produto de exportação dos países pobres, são fixados, de novo, pelos países que as importam.

Multinacionais: são organizações em condições de realizar operações de caráter global, fugindo assim ao controle dos Estados nacionais ou de organizações internacionais. Elas constituem uma rede de poder supranacional. Querem conquistar mercados, investindo capitais privados e deslocando a produção onde os custos de trabalho, energia e matéria-prima são mais baixos e os direitos dos trabalhadores, limitados. Controlam 40% do comércio mundial e até 90% do comércio mundial dos bens de primeira necessidade.

Dívida externa: conforme a Organização para a Alimentação e a Agricultura (FAO), a dívida está paralisando a possibilidade de países menos avançados de importar os alimentos dos quais precisam ou de dar à própria produção agrícola o necessário desenvolvimento. A dívida é contraída com os bancos particulares e com Institutos internacionais como o Fundo Monetário e o Banco Mundial. Para poder pagar os juros, tenta-se incrementar as exportações. Em certos países, 40% do que se arrecada com as exportações são gastos somente para pagar os juros da dívida externa. A dívida, infelizmente, continua inalterada ou aumenta.

Conflitos armados: o dinheiro necessário para providenciar alimento, água, educação, saúde e habitação de maneira suficiente para todos, durante um ano, corresponde a quanto o mundo inteiro gasta em menos de um mês na compra de armas. Além disso, os conflitos armados presentes em muitos países em desenvolvimento causam graves perdas e destruições em seu sistema produtivo primário, como é o caso da Líbia, do Afeganistão, do Iraque e outros, que lutam para se livrar da opressão estrangeira.

Eis o que nos dizem as estatísticas:

- Há 800 milhões de pessoas desnutridas no mundo.

- 11 mil crianças morrem de fome a cada dia.

- Um terço das crianças dos países em desenvolvimento
apresentam atraso no crescimento físico e intelectual.

- 1,3 bilhão de pessoas no mundo não dispõe de água
potável.

- 40% das mulheres dos países em desenvolvimento são
anêmicas e encontram-se abaixo do peso.

- Uma pessoa a cada sete padece fome no mundo.

Desigualdades sociais

A luta contra a fome é, em primeiro lugar, uma luta contra a injustiça social. As elites que estão no governo, controlando o acesso aos alimentos, mantêm e consolidam o próprio poder. Paradoxalmente, os que produzem alimento são os primeiros a sofrer por sua falta. Na maioria dos países, é muito mais fácil encontrar pessoas que passam fome em contextos rurais do que em contextos urbanos.

Neo-colonialismo: em 1945, através do reconhecimento do direito à autodeterminação dos povos, iniciou-se o processo de libertação dos países que até então eram colônias de outras nações. Mas, uma vez adquirida a independência, em muitos, continuaram os conflitos internos, que têm sua origem nos profundos desequilíbrios sociais herdados do colonialismo. Em muitos países, após o domínio colonial, sucederam as ditaduras, apoiadas pela cumplicidade das superpotências e por acordos de cooperação com a antiga potência colonial. Isso deu origem ao neocolonialismo e as trocas comerciais continuaram a favorecer as mesmas potências.

Quando um país vive numa situação de miséria, podemos dizer que, praticamente, todas essas causas estão agindo ao mesmo tempo e estão na origem da fome de seus habitantes. Algumas delas dependem da situação do país, como o regime de monocultura, os conflitos armados e as desigualdades sociais. Elas serão eliminadas, quando, e se o mesmo país conseguir um verdadeiro desenvolvimento. Mas outras causas já não dependem do próprio país em desenvolvimento, e sim da situação em nível internacional. Refiro-me às condições desiguais de troca entre as várias nações, à presença das multinacionais, ao peso da dívida externa e ao neocolonialismo. Isso quer dizer que os países em desenvolvimento, não conseguirão sozinhos vencer a miséria e a fome, a não ser que mudanças verdadeiramente importantes aconteçam no relacionamento entre essas nações e as mais industrializadas.

Qual então a solução definitiva?

Na minha opinião tão cedo não haverá solução definitiva. Não tanto pela disponibilidade material, pois como acima foi dito, o nosso planeta ainda dispõe de imensas reservas para poder alimentar o dobro desse contingente de famintos; e nem tão pouco somente pela ganância desmedida das elites e tantas outras causas, que acima foram mencionadas. Quantos famintos, que, por qualquer descuido passam para as elites, ao lá chegarem, não se comportam pior que as elites tradicionais!? É o caso de pessoas que ganham nas loterias, atletas que se tornam famosos, artistas, etc., etc., que até em muitos casos têm vergonha de seu passado e de seus familiares!
Infelizmente o tema fome é um prato feito para toda esta falácia separatista alimentada pelos sentimentos humanos. Nessa hora não faltam palavras de consolação: é campanha para o cobertor, para o abrigo, para o remédio, para as fraldas, para os milagres, etc., etc.
A meu ver, o problema da fome no mundo, só vai começar a resolver-se quando todas as pessoas, principalmente aquelas que ainda conseguem comer e têm acesso aos bens de consumo, se conscientizarem de que o problema da fome e outros dela resultantes, só poderão ser resolvidos quando estas mudarem sua postura em relação à sociedade em que estão inseridos...
E, é bom frizar, que estas pessoas, a maioria de classe média, têm realmente boas intenções e um forte sentimento humano...Mas, se parassem um pouquinho para pensar, veriam que estão sendo usadas pelo "sistema" , que na verdade jamais irá querer resolver o problema da fome no mundo, pois, se o quizesse, já o teria resolvido há muitos séculos!
O problema da fome no Brasil e no mundo só será minimizado, quando todos se conscientizarem de que este é um problema político abrangente e não um problema de caridade localizado, onde a classe média, aí sim, muito poderá contribuir...

POETISA BRASILEIRA



Gilka da Costa de Melo Machado (Rio de Janeiro RJ 1893 - idem 1980). Publicou seu primeiro livro de poesia, Cristais Partidos, em 1915. Na época, já era casada com o poeta Rodolfo de Melo Machado. No ano seguinte, ocorreu a publicação de sua conferência A Revelação dos Perfumes, no Rio de Janeiro. Em 1917 saiu Estados de Alma; seguiram-se Poesias, 1915/1917 (1918); Mulher Nua (1922), O Grande Amor (1928), Meu Glorioso Pecado (1928), Carne e Alma (1931). Em 1932 foi publicada em Cochabamba, na Bolívia, a antologia Sonetos y Poemas de Gilka Machado, prefaciada por Antonio Capdeville. Em 1933, Gilka foi eleita "a maior poetisa do Brasil", por concurso da revista O Malho, do Rio de Janeiro. Foram lançadas, nas décadas seguintes, suas obras poéticas Sublimação (1938), Meu Rosto (1947), Velha Poesia (1968). Suas Poesias Completas foram editadas em 1978, com reedição em 1991. Poeta simbolista, Gilka Machado produziu versos considerados escandalosos no começo do século XX, por seu marcante erotismo. Para o crítico Péricles Eugênio da Silva Ramos, ela foi a maior figura feminina de nosso Simbolismo, em cuja ortodoxia se encaixa com seus dois livros capitais, Cristais Partidos e Estados de Alma.

(Biografia: www.itaucultural.org.br)

O retrato fiel

Não creias nos meus retratos,
nenhum deles me revela,
ai, não me julgues assim!

Minha cara verdadeira
fugiu às penas do corpo,
ficou isenta da vida.

Toda minha faceirice
e minha vaidade toda
estão na sonora face;

naquela que não foi vista
e que paira, levitando,
em meio a um mundo de cegos.

Os meus retratos são vários
e neles não terás nunca
o meu rosto de poesia.

Não olhes os meus retratos,
nem me suponhas em mim.

;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;

Reflexão


Há certas almas
como as borboletas,
cuja fragilidade de asas
não resiste ao mais leve contato,
que deixam ficar pedaços
pelos dedos que as tocam.

Em seu voo de ideal,
deslumbram olhos,
atraem as vistas:
perseguem-nas,
alcançam-nas,
detem-nas,
mas, quase sempre,
por saciedade
ou piedade,
libertam-nas outra vez.

Elas, porém, não voam como dantes,
ficam vazias de si mesmas,
cheias de desalento...

Almas e borboletas,
não fosse a tentação das cousas rasas;
- o amor de néctar,
- o néctar do amor,
e pairaríamos nos cimos
seduzindo do alto,
admirando de longe!...

(in Sublimação, 1928)

;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;

FRUSTRAÇÃO

Amei o Amor, ansiei o Amor, sonhei-o
uma vez, outra vez (sonhos insanos!)...
e desespero haja maior não creio
que o da esperança dos primeiros anos.

Guardo nas mãos, nos lábios, guardo em meio
do meu silêncio, aquém de olhos profanos,
carícias virgens para quem não veio
e não virá saber dos meus arcanos.

Desilusão tristíssima de cada
momento, infausta e imerecida sorte,
de ansiar o amor e nunca ser amada!

Meu beijo intenso e meu abraço forte,
com que pesar penetrareis o Nada,
levando tanta vida para a morte!...

;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;

Fecundação

Teus olhos me olham
longamente,
imperiosamente…
de dentro deles teu amor me espia.
Teus olhos me olham numa tortura
de alma que quer ser corpo,
de criação que anseia ser criatura
Tua mão contém a minha
de momento a momento:
é uma ave aflita
meu pensamento
na tua mão.
Nada me dizes,
porém entra-me a carne a persuasão
de que teus dedos criam raízes
na minha mão.
Teu olhar abre os braços,
de longe,
à forma inquieta de meu ser;
abre os braços e enlaça-me toda a alma.
Tem teu mórbido olhar
penetrações supremas
e sinto, por senti-lo, tal prazer,
há nos meus poros tal palpitação,
que me vem a ilusão
de que se vai abrir
todo meu corpo
em poemas.

;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;

REFLEXÕES (IV)

Eu sinto que nasci para o pecado,
se é pecado, na Terra, amar o Amor;
anseios me atravessam, lado a lado,
numa ternura que não posso expor.

Filha de um louco amor desventurado,
trago nas veias lírico fervor,
e, se meus dias a abstinência hei dado,
amei como ninguém pode supor.

Fiz do silêncio meu constante brado,
e ao que quero costumo sempre opor
o que devo, no rumo que hei traçado.

Será maior meu gozo ou minha dor,
ante a alegria de não ter pecado
e a mágoa da renúncia deste amor?!...

CULINÁRIA AFRO-BRASILEIRA



Culinária Afro-Brasileira

Na época das grandes navegações, Portugal vivia de forma pioneira o fenômeno da globalização, lançando-se mar ao encontro da ampliação comercial, da conquista de novas rotas em busca de alimento e especiarias. Sem duvidas, as grandes matrizes da diversa e variada cozinha brasileira está em um Portugal ampliado com a África, com o Oriente e com as centenas de culturas indígenas. Pode-se caracterizar a cozinha de herança africana no Brasil como adaptativa, criativa e legitimadora de muitos produtos africanos e não africanos que foram incluídos regionais e em outros de presença nacional. O nosso tão celebrado coco-verde vem da índia, passando antes pela África Oriental, África Ocidental, Cabo Verde e Guiné para então fixar-se no Nordeste brasileiro. O dendê é uma das marcas da cozinha genuinamente africana no Brasil e o dendezeiro é sagrado para os Ioruba, sendo conhecido como igí-opé . A mundialização sempre aconteceu na boca.

Por volta do século 16 a alimentação cotidiana na África, que foi incorporada à comida brasileira pelos escravos, incluía arroz, feijão, sorgo, milho e cuscuz. A carne era predominantes de caça (antílopes, gazelas, búfalos e aves). Os alimentos eram preparados assados, tostados ou cozidos. Feijão variados, inhames, quiabos, acréscimos de camarões defumados, gengibre, pimentas e óleos vegetais como o azeite-de-dendê fazem a base de uma mesa em que vigoram acarajés, abará, vatapás de peixe e galinha, bobós, carurus, entre tantos outros pratos. Ainda os cardápios sagrados dos terreiros de candomblé trazem alimentos como o ipeté, amalá acaçá e bebidas como aluá, feito de milho rapadura, gengibre e água. A alimentação dos escravos nas propriedades ricas incluía canjica, feijão-preto, toucinho, carne-seca, laranjas, bananas, farinha de mandioca e o que conseguisse pescar e caçar; e nas pobres era de farinha, laranja e banana.

Os temperos utilizados na comida eram o açafrão, o óleo de dendê e o leite de coco. O cuscuz já era conhecido na África antes da chegada dos portugueses ao Brasil, e tem origem no norte da África, entre os berberes. No Brasil, o cuscuz é consumido doce, feito com leite e leite de coco, a não ser o cuscuz paulista, consumido com ovos cozidos, cebola, alho, cheiro-verde e outros legumes. O leite de coco é usado para regar peixes, mariscos, arroz-de-coco, cuscuz, mungunzá e outras iguarias.

O que vem da Costa

Genericamente os produtos originários da ampla costa atlântica do continente africano são conhecidos como da-costa, por exemplo, pimenta-da-costa, inhame-da-costa, pano-da-costa, palha-da-costa. Há um longo caminho histórico e econômico unindo o que vem da costa na formação do povo brasileiro. O amplo patrimônio gastronômico de civilizações africanas e de soluções e recriações afrodescendentes fazem um dos mais notáveis caminhos para compreender o que come o brasileiro.

Fonte: www.bahia.com.br


Quibebe

Ingredientes

Abóbora cortada em pedaços (bem madura, sem as cascas, miolo e sementes)
Óleo
Cebola batidinha
Sal
Pimenta-do-reino
1 pitada de açúcar
Cheiro-verde picadinho
Alho amassado


Modo de Preparar

Em óleo quente, frite um pouco a cebola, o alho, acrescente a abóbora, refogando bem.
Tampe a panela e leve para cozinhar em fogo brando.
Use o mínimo de água, pois a abóbora solta muita água.
Estando bem cozida, amasse-a ligeiramente com uma colher de pau ou com uma escumadeira, tempere-a com o sal, pimenta e uma colherinha de café, de açúcar.
O quibebe deve ficar bem cozido, mas sem caldo. O cheiro-verde picadinho, deve ser colocado quando o quibebe estiver pronto.
É um bom acompanhamento para carne, frango, peixe.


Acaça

Ingredientes

1 xícara e meia (chá) de farinha de arroz
1 xícara (chá) de leite de coco
1 colher (sopa) de Fondor
4 xícaras (chá) de leite


Modo de Preparar

Misture bem todos os ingredientes e leve ao fogo baixo, mexendo sempre até obter um angu consistente (que solte da panela). Sirva a seguir.

Dicas


O acaçá geralmente acompanha vatapá e outros pratos a base de peixe e frutos do mar.
Querendo o acaçá mais mole, para servir sem enformar, acrescente mais uma xícara (chá) de água e cozinhe até que fique com consistência cremosa.
Se desejar, acrescente ao acaçá uma colher (sopa) de manteiga.
Enquanto estiver no fogo mexa sempre e rapidamente para não formar grumos.
O acaçá da Bahia é feito com milho de canjica, que se deixa de molho e depois moe-se bem fino e cozinha-se com água e sal, até o ponto.

Rendimento: 8 porções


Caruru

Ingredientes

3 kg de quiabo verdinho
300 ml de azeite de dendê
250 g.de castanha de caju (triturada)
250 g. de amendoins torrados (triturado)
300 g de camarão seco (triturado)
4 cebolas médias
5 tomates médios
2 pimentões grandes
1 maço de coentro
1 maço de cebolinha
sal com alho
3 limões

Modo de Preparar


Cortar os quiabos em pedacinhos passar no liqüidificador as cebolas, os tomates, os pimentões, os coentros e as cebolinhas (separadamente). processar os camarões, os amendoins e as castanhas. tirar o suco dos limões e reservar.
Na panela coloque os ingredientes, um pouco de água, o alho e sal. vá colocando o dendê aos poucos e sempre mexendo em fogo brando.
O limão serve para cortar a baba do quiabo, e quando formar a baba deve ser retirada.

Para acompanhar: Farofa e arroz


Cuscuz Nordestino

Tempo de Preparo: 30 minutos

Ingredientes

2 xícaras (chá) de água (500ml)
1 colher (sobremesa) de sal (10g)
1 embalagem de farinha para Cuscuz (500g)

Modo de Preparo


Numa tigela, misture o cuscuz, o sal e a água até formar uma farofa úmida. Coloque essa mistura na cuscuzeira e alise sem apertar. Tampe a cuscuzeira e leve ao fogo brando durante 15 minutos. Retire e coloque num prato, corte em talhadas e sirva com manteiga, manteiga de garrafa ou com leite.

Dicas: Pode ser ensopado de leite de coco ou pode ser servido acompanhado de carne de sol ou carne de bode.