Estados do Nordeste apresentam novos documentos à Anvisa para tentar liberar Sputnik V

 Um pacote da vacina russa Sputnik V, em foto de 30 de abril de 2021, em uma indústria automotiva em Novosibirsk, na Rússia

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Brasil enfrentando COVID-19 no início de maio (20)

 Os estados do Nordeste apresentaram à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) novos documentos sobre a vacina russa Sputnik V nesta terça-feira (4).

Foram dois documentos enviados: um relatório do Centro Nacional de Pesquisa de Epidemiologia e Microbiologia Gamaleya (Centro Gamaleya) e uma manifestação técnica do Comitê Científico de Combate ao Coronavírus do Consórcio do Nordeste, formado pelos nove estados da região. Ambos foram publicados pelo site Brasil 247.

No relatório do Centro Gamaleya, que foi traduzido do inglês, há esclarecimentos sobre o imunizante. Em um dos trechos, o Centro Gamaleya aponta que houve "entendimento incorreto dos relatórios" por parte da Anvisa. Em outra parte do documento, diz que houve uma "interpretação incorreta".

Na manifestação técnica, o Consórcio Nordeste defende a eficácia e segurança da Sputnik V, argumentando que os dados já foram provados em testes clínicos e publicados em revistas científicas de alto prestígio, além de citar a vacinação em massa em diversos países.

Em paralelo ao envio dos documentos, os governadores do Piauí, Wellington Dias, e do Pará, Helder Barbalho, se reuniram com o embaixador da Rússia em Brasília, Aleksei Labetskiy. Durante a conversa, o interesse dos estados nordestinos na vacina russa foi reafirmado.

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