São Luís (Maranhão)
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Em cima, da esquerda para a direita: Prefeitura de São Luís e Lago Jansen; No meio: Avenida Colares Moreira; Em baixo, da esquerda para a direita: Entrada da Avenida Litorânea e panorama de São Luís.
"São Luíz do Maranhão"
"Ilha do Amor"
"Atenas Brasileira"
"Cidade dos Azulejos"
"Capital Brasileira da Cultura"
Aniversário: 8 de setembro
Fundação: 8 de setembro de 1612 (398 anos)
Gentílico: ludovicense
Lema: Cidade de Todos
Prefeito: João Castelo (PSDB) (2009–2012)
Localização de São Luís no Brasil
02° 31' 48" S 44° 18' 10" O02° 31' 48" S 44° 18' 10" O
Unidade federativa: Maranhão
Mesorregião: Norte Maranhense IBGE/2008
Microrregião: Aglomeração Urbana de São Luís IBGE/2008
Região metropolitana: São Luís
Municípios limítrofes: Paço do Lumiar, São José de Ribamar, Raposa
Distância até a capital: 2 157 km
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Em cima, da esquerda para a direita: Prefeitura de São Luís e Lago Jansen; No meio: Avenida Colares Moreira; Em baixo, da esquerda para a direita: Entrada da Avenida Litorânea e panorama de São Luís.
"São Luíz do Maranhão"
"Ilha do Amor"
"Atenas Brasileira"
"Cidade dos Azulejos"
"Capital Brasileira da Cultura"
Aniversário: 8 de setembro
Fundação: 8 de setembro de 1612 (398 anos)
Gentílico: ludovicense
Lema: Cidade de Todos
Prefeito: João Castelo (PSDB) (2009–2012)
Localização de São Luís no Brasil
02° 31' 48" S 44° 18' 10" O02° 31' 48" S 44° 18' 10" O
Unidade federativa: Maranhão
Mesorregião: Norte Maranhense IBGE/2008
Microrregião: Aglomeração Urbana de São Luís IBGE/2008
Região metropolitana: São Luís
Municípios limítrofes: Paço do Lumiar, São José de Ribamar, Raposa
Distância até a capital: 2 157 km
Características geográficas
Área: 827,141 km²
População: 1 011 943 hab. IBGE/2010
Densidade: 1 223,42 hab./km²
Clima: tropical Awh
Fuso horário: UTC−3
Área: 827,141 km²
População: 1 011 943 hab. IBGE/2010
Densidade: 1 223,42 hab./km²
Clima: tropical Awh
Fuso horário: UTC−3
Indicadores
IDH 0,778 médio PNUD/2000
PIB: R$ 14 724 349,610 mil (BR: 29º) – IBGE/2008
PIB per capita: R$ 14 920,92 IBGE/2008
São Luís é um município brasileiro, capital do estado do Maranhão, fundada por franceses no dia 8 de setembro de 1612 posteriomente, foi invadida por holandeses mas terminou por ser colonizada por portugueses. Localiza-se em uma ilha Upaon-Açu, no Atlântico Sul, entre as baías de São Marcos e São José de Ribamar. Quando em 1621 o Brasil foi dividido em duas unidades administrativas - Estado do Maranhão e Estado do Brasil - São Luís foi a capital da primeira unidade administrativa.
O rico acervo arquitetônico e artístico que se faz presente no seu centro histórico credenciou a cidade de São Luís, a ser declarada patrimônio histórico da humanidade pela ONU para a educação,ciência e cultura UNESCO em 1997. No último censo demográfico realizado pelo IBGE em 2010 a ilha ultrapassou a marca de mais de um milhão de habitantes que a torna a 15º cidade mais populosa do Brasil entre as mais de 5.560 cidades brasileiras, 13° entre as capitais, 4º da região Nordeste e 1° do Maranhão.
A capital maranhense tem um desenvolvido setor industrial por conta de grandes corporações e empresas de diversos áreas que se instalaram na cidade pela sua privilegiada posição geográfica entre as regiões Norte e Nordeste do país, seu litoral estrategicamente localizado bem mais próximo de grandes centros importadores de produtos brasileiras como Europa e EUA permitindo economia de combustíveis e redução no prazo de entrega de mercadorias provenientes do Brasil pelo Porto de Itaqui que é o 2º mais profundo do mundo e um dos mais movimentados, sofisticados e bem estruturados para o comércio exterior no Brasil. Tudo isso aliado a ligação por linha férrea da capital São Luís ao interior do estado, e aos estados vizinhos do Pará, Tocantins e Piauí o que facilita e barateia a escoação agrícola vinda do interior do país para o porto de Itaqui, sendo que com a conclusão de Ferrovia Norte-Sul a cidade vai estar interligada a todas as regiões brasileiras (NO, NE, CO, SE e S) por ferrovias, por rodovia a ilha já é servida pela BR-135 que a liga ao continente, e por ar conta com o recém reformado Aeroporto Internacional Marechal Cunha Machado com capacidade de atender mais um milhão de passageiros por ano, apesar de já operar com demanda quase saturada pelo movimento intenso de passageiros não somente da cidade de São Luís mais também por servir como porta de entrada por ser o maior e mais movimentado aeroporto próximo ao Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses.
São Luís destaca-se não somente pelo seu rico acervo artístico e arquitetônico, mais também pela suas manifestações culturais, como o São João do Maranhão, Tambor de crioula, Bumba meu boi do Maranhão entre outros, e pela boa estrutura da cidade que além de contar com todas essas manifestações culturais e acervo histórico dos mais relevantes na América Latina, conta também com belas praias, ampla e variada rede hoteleira, grandes centros de compras, como Shopping centers e galerias, bons restaurantes, bares e boates. E diversidade para o entretenimento como teatros, cinemas, e atividades culturais no geral.
História
IDH 0,778 médio PNUD/2000
PIB: R$ 14 724 349,610 mil (BR: 29º) – IBGE/2008
PIB per capita: R$ 14 920,92 IBGE/2008
São Luís é um município brasileiro, capital do estado do Maranhão, fundada por franceses no dia 8 de setembro de 1612 posteriomente, foi invadida por holandeses mas terminou por ser colonizada por portugueses. Localiza-se em uma ilha Upaon-Açu, no Atlântico Sul, entre as baías de São Marcos e São José de Ribamar. Quando em 1621 o Brasil foi dividido em duas unidades administrativas - Estado do Maranhão e Estado do Brasil - São Luís foi a capital da primeira unidade administrativa.
O rico acervo arquitetônico e artístico que se faz presente no seu centro histórico credenciou a cidade de São Luís, a ser declarada patrimônio histórico da humanidade pela ONU para a educação,ciência e cultura UNESCO em 1997. No último censo demográfico realizado pelo IBGE em 2010 a ilha ultrapassou a marca de mais de um milhão de habitantes que a torna a 15º cidade mais populosa do Brasil entre as mais de 5.560 cidades brasileiras, 13° entre as capitais, 4º da região Nordeste e 1° do Maranhão.
A capital maranhense tem um desenvolvido setor industrial por conta de grandes corporações e empresas de diversos áreas que se instalaram na cidade pela sua privilegiada posição geográfica entre as regiões Norte e Nordeste do país, seu litoral estrategicamente localizado bem mais próximo de grandes centros importadores de produtos brasileiras como Europa e EUA permitindo economia de combustíveis e redução no prazo de entrega de mercadorias provenientes do Brasil pelo Porto de Itaqui que é o 2º mais profundo do mundo e um dos mais movimentados, sofisticados e bem estruturados para o comércio exterior no Brasil. Tudo isso aliado a ligação por linha férrea da capital São Luís ao interior do estado, e aos estados vizinhos do Pará, Tocantins e Piauí o que facilita e barateia a escoação agrícola vinda do interior do país para o porto de Itaqui, sendo que com a conclusão de Ferrovia Norte-Sul a cidade vai estar interligada a todas as regiões brasileiras (NO, NE, CO, SE e S) por ferrovias, por rodovia a ilha já é servida pela BR-135 que a liga ao continente, e por ar conta com o recém reformado Aeroporto Internacional Marechal Cunha Machado com capacidade de atender mais um milhão de passageiros por ano, apesar de já operar com demanda quase saturada pelo movimento intenso de passageiros não somente da cidade de São Luís mais também por servir como porta de entrada por ser o maior e mais movimentado aeroporto próximo ao Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses.
São Luís destaca-se não somente pelo seu rico acervo artístico e arquitetônico, mais também pela suas manifestações culturais, como o São João do Maranhão, Tambor de crioula, Bumba meu boi do Maranhão entre outros, e pela boa estrutura da cidade que além de contar com todas essas manifestações culturais e acervo histórico dos mais relevantes na América Latina, conta também com belas praias, ampla e variada rede hoteleira, grandes centros de compras, como Shopping centers e galerias, bons restaurantes, bares e boates. E diversidade para o entretenimento como teatros, cinemas, e atividades culturais no geral.
História
A capital maranhense, lembrada hoje pelo enorme casario de arquitetura portuguesa, no início abrigava apenas ocas de madeira e palha e uma paisagem quase intocada. Aqui ficava a aldeia de Upaon-Açu, onde os índios tupinambás - entre 200 e 600, segundo cronistas franceses - viviam da agricultura de subsistência (pequenas plantações de mandioca e batata doce) e das ofertas da natureza, caçando, pescando, coletando frutas.
Em 1535, a divisão do país em capitanias hereditárias deu ao tesoureiro João de Barros a primeira oportunidade de colonizar a região.
Na década de 1550 foi fundada a cidade de Nazaré, provavelmente onde hoje é São Luís, que acabou sendo abandonada devido à resistência dos índios e a dificuldade de acesso à ilha.
Daniel de La Touche, conhecido como Senhor de La Ravardière, acompanhado de cerca de 500 homens vindos das cidades francesas de Cancale e Saint-Malo chegou à região em 1612 para fundar a França Equinocial e realizar o sonho francês de se instalar na região dos trópicos. Uma missa rezada por capuchinos e a construção de um forte nomeado de Saint Louis (São Luís), em homenagem prestada a Luís IX patrono da França, e ao rei francês da época Luís XIII. Marcaram a data de fundação da nova cidade: 8 de Setembro. Logo se aliaram aos índios, que foram fiéis companheiros na batalha contra portugueses vindos de Pernambuco decididos a reconquistar o território, o que acabou por acontecer alguns anos depois.
Comandada por Alexandre de Moura, a tropa lusitana expulsou os franceses em 1615 e Jerônimo de Albuquerque foi destacado para comandar a cidade.
Em 1535, a divisão do país em capitanias hereditárias deu ao tesoureiro João de Barros a primeira oportunidade de colonizar a região.
Na década de 1550 foi fundada a cidade de Nazaré, provavelmente onde hoje é São Luís, que acabou sendo abandonada devido à resistência dos índios e a dificuldade de acesso à ilha.
Daniel de La Touche, conhecido como Senhor de La Ravardière, acompanhado de cerca de 500 homens vindos das cidades francesas de Cancale e Saint-Malo chegou à região em 1612 para fundar a França Equinocial e realizar o sonho francês de se instalar na região dos trópicos. Uma missa rezada por capuchinos e a construção de um forte nomeado de Saint Louis (São Luís), em homenagem prestada a Luís IX patrono da França, e ao rei francês da época Luís XIII. Marcaram a data de fundação da nova cidade: 8 de Setembro. Logo se aliaram aos índios, que foram fiéis companheiros na batalha contra portugueses vindos de Pernambuco decididos a reconquistar o território, o que acabou por acontecer alguns anos depois.
Comandada por Alexandre de Moura, a tropa lusitana expulsou os franceses em 1615 e Jerônimo de Albuquerque foi destacado para comandar a cidade.
Açorianos chegaram à cidade em 1620 e a plantação da cana para produção de açúcar e aguardente tornou-se então a principal atividade econômica na região. Os índios foram usados como mão-de-obra na lavoura. A produção foi pequena durante todo o século XVII e, como praticamente não circulava dinheiro na região, os excedentes eram trocados por produtos vindos do Pará, Amazônia e Portugal. Rolos de pano eram um dos objetos valorizados na época, constando inclusive nos testamentos dos senhores mais abastados.
Em 1641, foi a vez dos holandeses de Maurício de Nassau, que já comandavam Pernambuco, tomarem a cidade. Chegaram pelo porto do Desterro, saquearam a igreja que nele fica e só foram vencidos três anos depois. Preocupado com o isolamento geográfico e os constantes ataques à região, o governo colonial decidiu então fundar o Estado do Maranhão e Grão Pará, independente do resto do país.
A criação da Companhia de Comércio do Estado do Maranhão, em 1682, integrou a região ao grande sistema comercial mantido por Portugal. As plantações de cana, cacau e tabaco eram agora voltadas para exportação, tornando viável a compra de escravos africanos. A Companhia, de gestão privada, passou a administrar os negócios na região em substituição à Câmara Municipal. O alto preço fixado para produtos importados e discordâncias quanto ao modelo de produção, geraram conflitos nas elites que culminaram na Revolta de Beckman, considerada a primeira insurreição da colônia contra Portugal. O movimento foi prontamente reprimido pelas forças governistas.
Na segunda metade do século XVIII, devido a Guerra da Secessão, os Estados Unidos interrompem sua produção de algodão e abrem espaço para que o Maranhão passe a fornecer a matéria-prima demandada pela Inglaterra. Em 1755 é fundada a Companhia Geral do Comércio do Grão Pará e o porto de São Luís ganha enorme movimento de chegada e saída de produtos. Com a proibição do uso de escravos indígenas e o aumento das plantações, sobe muito o número de escravos negros.
Se desde o final do século XVII novos elementos da civilização européia já chegavam a São Luís por vias marítimas (com destaque para os religiosos carmelitas, jesuítas e franciscanos, que também passaram a educar a população), este processo de modernização aumentou no novo ciclo econômico, trazendo benefícios urbanos para a cidade. Durante o período pombalino (1755-1777), acontece a canalização da rede de água e esgotos e a construção de fontes pela cidade.
Em 1780 é construída a Praça do Comércio, na Praia Grande, que se torna centro da ebulição econômica e cultural de São Luís. Tecidos, móveis, livros e produtos alimentícios, como o azeite português e a cerveja da Inglaterra, eram algumas das novidades vindas do velho continente.
Os filhos dos senhores eram enviados para estudar no exterior, enquanto na periferia da cidade, longe da repressão da polícia e das elites, os escravos fermentavam uma das culturas negras mais ricas do país. Entre as abastadas famílias de comerciantes estava a senhora Ana Jansen, conhecida por maltratar, torturar e até matar seus escravos.
Além de dar nome a uma lagoa que fica na parte nova da cidade, Ana Jansen é também lembrada através de uma lenda: sua carruagem, puxada por cavalos brancos sem cabeça, estaria circulando ainda hoje pelas ruas escuras de São Luís.
O grande fluxo comercial de algodão, que chegou a fazer da capital maranhense a terceira cidade mais populosa do país (atrás apenas do Rio de Janeiro e Salvador), entrou em decadência no fim do século XIX, devido à recuperação da produção norte-americana e à abolição da escravatura. A produção agrícola foi aos poucos sendo suplantada pela indústria têxtil que, além de matéria-prima, encontrou mão-de-obra e mercado consumidor na região. A nova atividade colaborou para a expansão geográfica da cidade e surgimento de novos bairros na periferia.
Faz parte do seu patrimônio cultural a riqueza de poemas e romances dos seus grandes escritores, tais como Aluísio de Azevedo, Gonçalves Dias, Graça Aranha, dentre outros, o que tornou a cidade conhecida como a Atenas Maranhense. Além da literatura, os ritmos cadenciados transbordam alegria e sensualidade, através do tambor-de-crioula, do reggae e do bumba-meu-boi.
Política
Palácio dos Leões, sede do Governo Estadual.
Em 1641, foi a vez dos holandeses de Maurício de Nassau, que já comandavam Pernambuco, tomarem a cidade. Chegaram pelo porto do Desterro, saquearam a igreja que nele fica e só foram vencidos três anos depois. Preocupado com o isolamento geográfico e os constantes ataques à região, o governo colonial decidiu então fundar o Estado do Maranhão e Grão Pará, independente do resto do país.
A criação da Companhia de Comércio do Estado do Maranhão, em 1682, integrou a região ao grande sistema comercial mantido por Portugal. As plantações de cana, cacau e tabaco eram agora voltadas para exportação, tornando viável a compra de escravos africanos. A Companhia, de gestão privada, passou a administrar os negócios na região em substituição à Câmara Municipal. O alto preço fixado para produtos importados e discordâncias quanto ao modelo de produção, geraram conflitos nas elites que culminaram na Revolta de Beckman, considerada a primeira insurreição da colônia contra Portugal. O movimento foi prontamente reprimido pelas forças governistas.
Na segunda metade do século XVIII, devido a Guerra da Secessão, os Estados Unidos interrompem sua produção de algodão e abrem espaço para que o Maranhão passe a fornecer a matéria-prima demandada pela Inglaterra. Em 1755 é fundada a Companhia Geral do Comércio do Grão Pará e o porto de São Luís ganha enorme movimento de chegada e saída de produtos. Com a proibição do uso de escravos indígenas e o aumento das plantações, sobe muito o número de escravos negros.
Se desde o final do século XVII novos elementos da civilização européia já chegavam a São Luís por vias marítimas (com destaque para os religiosos carmelitas, jesuítas e franciscanos, que também passaram a educar a população), este processo de modernização aumentou no novo ciclo econômico, trazendo benefícios urbanos para a cidade. Durante o período pombalino (1755-1777), acontece a canalização da rede de água e esgotos e a construção de fontes pela cidade.
Em 1780 é construída a Praça do Comércio, na Praia Grande, que se torna centro da ebulição econômica e cultural de São Luís. Tecidos, móveis, livros e produtos alimentícios, como o azeite português e a cerveja da Inglaterra, eram algumas das novidades vindas do velho continente.
Os filhos dos senhores eram enviados para estudar no exterior, enquanto na periferia da cidade, longe da repressão da polícia e das elites, os escravos fermentavam uma das culturas negras mais ricas do país. Entre as abastadas famílias de comerciantes estava a senhora Ana Jansen, conhecida por maltratar, torturar e até matar seus escravos.
Além de dar nome a uma lagoa que fica na parte nova da cidade, Ana Jansen é também lembrada através de uma lenda: sua carruagem, puxada por cavalos brancos sem cabeça, estaria circulando ainda hoje pelas ruas escuras de São Luís.
O grande fluxo comercial de algodão, que chegou a fazer da capital maranhense a terceira cidade mais populosa do país (atrás apenas do Rio de Janeiro e Salvador), entrou em decadência no fim do século XIX, devido à recuperação da produção norte-americana e à abolição da escravatura. A produção agrícola foi aos poucos sendo suplantada pela indústria têxtil que, além de matéria-prima, encontrou mão-de-obra e mercado consumidor na região. A nova atividade colaborou para a expansão geográfica da cidade e surgimento de novos bairros na periferia.
Faz parte do seu patrimônio cultural a riqueza de poemas e romances dos seus grandes escritores, tais como Aluísio de Azevedo, Gonçalves Dias, Graça Aranha, dentre outros, o que tornou a cidade conhecida como a Atenas Maranhense. Além da literatura, os ritmos cadenciados transbordam alegria e sensualidade, através do tambor-de-crioula, do reggae e do bumba-meu-boi.
Política
Palácio dos Leões, sede do Governo Estadual.
O poder político em São Luís é representado pelo prefeito, vice-prefeito e secretários municipais. Para o prefeito criar alguma lei, é preciso a aprovação do Poder Legislativo, sendo este composto pela Câmara dos Vereadores. A gestão do prefeito torna-se mais fácil quando recebe apoio dos vereadores. São símbolos oficiais da cidade o brasão, a bandeira e o hino. A cidade também é a sede do Governo dual, sendo o Palácio dos Leões o edifício-sede do governo. Sede política e institucional do Governo do Estado do Maranhão, o Palácio dos Leões representa um dos maiores símbolos da cultura maranhense.
Prefeitura de São Luís.
Prefeitura de São Luís.
O Palácio La Ravardière, sede do governo municipal (prefeitura), foi construído por volta de 1689, sendo o antigo prédio da Casa de Câmara e Cadeia. De fachada simétrica, em dois pavimentos, centrada por uma caitela, decorada com concha e folhas de acanto estilizado, dando idéia de pequeno frontão, todo em estuque. À frente, calçada de cantaria exibe busto de bronze de Daniel de La Touche, Senhor de La Ravardière, esculpido por Bibiano Silva.
Eleitorado
Eleitorado
São Luís conta com o maior colégio eleitoral do estado do Maranhão, seguida por Imperatriz, Caxias, Timon e Codó. Seu eleitorado total é de 483.854 (48,02% homens e 52,08% mulheres). Pertence á Comarca de São Luís.
Justiça
Justiça
São Luís é sede do Tribunal de Justiça do Estado, fundado em 1813. Também é sede do Tribunal Regional do Trabalho da 16ª Região (TRT), com jurisdição sobre o Estado do Maranhão. A Capital sedia também o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) e Tribunal de Contas do Estado, que apesar de não pertencer ao Poder Judiciário, pois constitucionalmente é um órgão vinculado ao Poder Legislativo, possui autonomia administrativa e financeira. Sua função é auxiliar o Legislativo e fiscalizar a aplicação do dinheiro público. São Luís também é sede da Procuradoria Geral de Justiça, da Procuradoria Geral do Estado e da Seccional da Ordem dos Advogados do Brasil no Maranhão (OAB-MA).
Geografia
O município de São Luís ocupa uma área de 828,01 km² e está localizado no Nordeste do Brasil a 2° ao Sul do Equador, nas coordenadas geográficas latitude S 2º31´ longitude W 44º16, estando à 24 metros acima do nível do mar. Segundo dados do Censo 2000 - IBGE, o município possuía 870.028 habitantes, sendo 837.584 na área urbana e 32.444 na área rural. Segundo este Censo 2000, a população jovem chegava a 63,87% (555.709 habitantes) com idade inferior a 29 anos, destacando-se que 375.624 (40,17%) menores de 19 anos.
O município ocupa mais da metade da ilha (57%), e conforme registros da Fundação Nacional de Saúde (1996), a população está distribuída em centro urbano com 122 bairros (que constituem a região semiurbana) e 122 povoados (que formam a zona rural). A cidade está dividida em 15 setores fiscais e 233 bairros, loteamentos e conjuntos residenciais.
Limita-se com os municípios de Paço do Lumiar, São José de Ribamar, Raposa e com o oceano Atlântico. É a maior cidade do estado.
Clima
Pôr-do-sol em São Luís.
Geografia
O município de São Luís ocupa uma área de 828,01 km² e está localizado no Nordeste do Brasil a 2° ao Sul do Equador, nas coordenadas geográficas latitude S 2º31´ longitude W 44º16, estando à 24 metros acima do nível do mar. Segundo dados do Censo 2000 - IBGE, o município possuía 870.028 habitantes, sendo 837.584 na área urbana e 32.444 na área rural. Segundo este Censo 2000, a população jovem chegava a 63,87% (555.709 habitantes) com idade inferior a 29 anos, destacando-se que 375.624 (40,17%) menores de 19 anos.
O município ocupa mais da metade da ilha (57%), e conforme registros da Fundação Nacional de Saúde (1996), a população está distribuída em centro urbano com 122 bairros (que constituem a região semiurbana) e 122 povoados (que formam a zona rural). A cidade está dividida em 15 setores fiscais e 233 bairros, loteamentos e conjuntos residenciais.
Limita-se com os municípios de Paço do Lumiar, São José de Ribamar, Raposa e com o oceano Atlântico. É a maior cidade do estado.
Clima
Pôr-do-sol em São Luís.
O clima de São Luís é tropical, quente e úmido. A temperatura mínima na maior parte do ano fica entre 20 e 23 graus e a máxima geralmente fica entre 29 e 31 graus. Apresenta duas estações distintas: a estação seca, de agosto a dezembro, e a estação chuvosa, de janeiro a julho. A média pluviométrica é de 2325 mm (CPTEC). A menor temperatura já registrada na cidade foi de 16 °C no mês de maio, e a temperatura máxima já registrada foi de 35 °C no mês de novembro. Fonte: CPTEC
Relevo
Relevo
A capital maranhense encontra-se a altitude de quatro metros acima do nível do mar. Existem baixadas alagadas, praias extensas e dunas que formam a planície litorânea.
Hidrografia
Hidrografia
Os principais rios que cortam São Luís são o Bacanga, que atravessa o Parque Estadual do Bacanga, e o Anil, que divide a cidade moderna e o centro histórico. O rio Itapecuru abastece a cidade(embora não passe pela ilha).
A laguna da Jansen (laguna, por existir saídas para o mar) é a principal e maior laguna da ilha, com seis mil metros quadrados de área.
Praias
Vista de uma das praias da cidade.
A laguna da Jansen (laguna, por existir saídas para o mar) é a principal e maior laguna da ilha, com seis mil metros quadrados de área.
Praias
Vista de uma das praias da cidade.
As principais praias da capital maranhense são: Praia Ponta d’Areia: é a mais visitada pela população e pelos turistas, devido ao fácil acesso. Encontra-se a apenas três quilômetros do centro da cidade. Praia de São Marcos: destaca-se por suas fortes ondas, e é bastante procurada por surfistas. Praia do Calhau: é uma das praias mais conhecidas da capital maranhense. Apresenta ondas fracas e dunas cobertas por vegetação. Praia Olho d’Água: localiza-se a 13 quilômetros do centro da cidade. É cercada por dunas e vegetação rasteira. Praia do Meio: localizada entre as praias de Olho D´água e Araçagy, possui águas límpidas e próprias para prática de kitesurf.
Com exceção de alguns trechos da praia do Araçagi, nenhuma outra - Ponta d’Areia, Calhau, São Marcos e Olho d’Água - está em condições para banho. Principal causa: lançamento de esgotos não tratados.
Vegetação
Com exceção de alguns trechos da praia do Araçagi, nenhuma outra - Ponta d’Areia, Calhau, São Marcos e Olho d’Água - está em condições para banho. Principal causa: lançamento de esgotos não tratados.
Vegetação
A vegetação da cidade é diversificada e, em sua maior parte, litorânea. Com grande número de coqueiros, São Luís conta também com uma quantidade considerável de manguezais. Encontram-se parques ambientais por toda a capital maranhense, entre os quais, o Parque Estadual do Bacanga que guarda restícios de vegetação da Floresta Amazônica, totalmente preservado.
Economia
A economia maranhense foi uma das mais prósperas do país até a metade do século XIX. Todavia, após o fim da Guerra Civil dos Estados Unidos da América, quando perdeu espaço na exportação de algodão, o estado entrou em colapso; somente após o final da década de 1960 no século XX o estado passou a receber incentivos e saiu do isolamento, com ligações férreas e rodoviárias com outras regiões.
No fim do século XVIII, o aumento da demanda internacional por algodão para atender a industria têxtil inglesa, aliado à redução da produção norte americana por causa da Guerra de Independência nos Estados Unidos, forneceram o cenário ideal para o estímulo da produção algodoeira no Maranhão. As companhias de navegação Southampton & Maranham Company e Maranham Shipping Company, de transporte marítimo a vapor, que realizavam o transporte do algodão dos estados da Geórgia e do Alabama, passaram a operar no eixo São Luís – Londres, levando a produção de Caxias e da Baixada Maranhense.
No fim do século XVIII, o aumento da demanda internacional por algodão para atender a industria têxtil inglesa, aliado à redução da produção norte americana por causa da Guerra de Independência nos Estados Unidos, forneceram o cenário ideal para o estímulo da produção algodoeira no Maranhão. As companhias de navegação Southampton & Maranham Company e Maranham Shipping Company, de transporte marítimo a vapor, que realizavam o transporte do algodão dos estados da Geórgia e do Alabama, passaram a operar no eixo São Luís – Londres, levando a produção de Caxias e da Baixada Maranhense.
Até o início do século XX, São Luís ainda exportava algodão para a Inglaterra por via marítima, através das linhas Red Cross Line e Booth Line (cuja rota se estendia até Iquitos) e da companhia Liverpool-Maranham Shipping Company.
Nesse período, a fase de ouro da economia maranhense, São Luís passou a viver uma efervescência cultural. A cidade, que se relacionava mais com as capitais europeias que as outras cidades brasileiras, foi a primeira a receber uma companhia italiana de ópera. Possuía calçamento e iluminação como poucas do país. Recebia semanalmente as últimas novidades da literatura francesa. As grandes fortunas algodoeiras e os comerciais locais enviavam seus filhos para estudar em Recife, Salvador, Rio de Janeiro e, principalmente, Europa.
A inauguração do Porto do Itaqui, em São Luís, atualmente o segundo em profundidade no mundo, ficando atrás apenas do de Roterdã, na Holanda, e um dos mais movimentados do país, serviu para escoar a produção industrial e de minério de ferro vinda de trem da Serra dos Carajás, atividade explorada pela Companhia Vale do Rio Doce. A estratégica proximidade com os mercados europeus e norte americanos fez do Porto uma atraente opção de exportação, mas padece de maior navegação de cabotagem.
A economia ludovicense baseia-se na indústria de transformação de alumínio, alimentícia, turismo e nos serviços. São Luís possui o maior PIB do estado, sediando duas universidades públicas(UFMA e UEMA) e vários centros de ensino e faculdades particulares. Segundo o último levantamento de dados do IBGE a cidade de São Luís possui o PIB de R$ 9.340.944.000,00 sendo assim a 29º economia nacional entre os mais de 5.560 municípios brasileiros, e ocupando a 14º posição entre as capitais.
Transporte
Nesse período, a fase de ouro da economia maranhense, São Luís passou a viver uma efervescência cultural. A cidade, que se relacionava mais com as capitais europeias que as outras cidades brasileiras, foi a primeira a receber uma companhia italiana de ópera. Possuía calçamento e iluminação como poucas do país. Recebia semanalmente as últimas novidades da literatura francesa. As grandes fortunas algodoeiras e os comerciais locais enviavam seus filhos para estudar em Recife, Salvador, Rio de Janeiro e, principalmente, Europa.
A inauguração do Porto do Itaqui, em São Luís, atualmente o segundo em profundidade no mundo, ficando atrás apenas do de Roterdã, na Holanda, e um dos mais movimentados do país, serviu para escoar a produção industrial e de minério de ferro vinda de trem da Serra dos Carajás, atividade explorada pela Companhia Vale do Rio Doce. A estratégica proximidade com os mercados europeus e norte americanos fez do Porto uma atraente opção de exportação, mas padece de maior navegação de cabotagem.
A economia ludovicense baseia-se na indústria de transformação de alumínio, alimentícia, turismo e nos serviços. São Luís possui o maior PIB do estado, sediando duas universidades públicas(UFMA e UEMA) e vários centros de ensino e faculdades particulares. Segundo o último levantamento de dados do IBGE a cidade de São Luís possui o PIB de R$ 9.340.944.000,00 sendo assim a 29º economia nacional entre os mais de 5.560 municípios brasileiros, e ocupando a 14º posição entre as capitais.
Transporte
O município conta com cinco terminais de integração (Praia Grande, São Cristovão, Cohab/Cohatrac, Cohama e Distrito industrial) que permite que o passageiro percorra toda a região metropolitana de ônibus pagando apenas uma passagem. A rede de linhas do SIT São Luís - Sistema Integrado de Transporte de São Luís - é baseada em dois tipos de linhas: as que fazem a integração bairro-terminal e as que integram o terminal ao centro da cidade ou ainda a outro terminal. Existem 21 empresas de ônibus em atuação na cidade, que detêm, conjuntamente, uma frota de cerca de 1.084 veículos e utilizam sistema de bilhetagem eletrônica. Com a conclusão do projeto de terminais de integração na administração de Tadeu Palácio, iniciou-se a última fase da reformulação do transporte coletivo de São Luís, a ampliação das linhas e da frota de veículos.
Aeroporto Internacional de SLuís.
Aeroporto Internacional de SLuís.
O Aeroporto Internacional de São Luís possui terminal com capacidade para atender um milhão de passageiros por ano. Localizado a apenas 14 quilômetros do centro da cidade, oferece aos passageiros restaurantes, praça de alimentação e espaço cultural. É servido por quatro companhias aéreas brasileiras, Azul, TAM, TRIP e Gol, com voos diários, partindo das principais capitais brasileiras.
Frota de Veículos na capital maranhense:
Frota de Veículos na capital maranhense:
Automóveis - 117.573
Caminhões - 5.893
Caminhonetas - 16.999
Micro-ônibus - 972
Motocicletas - 36.479
Motonetas - 3.247
Ônibus - 2.641
Dados do ano de 2008.
Turismo
Turismo
Os principais pontos turísticos abertos a visitação da cidade de São Luís são:
Teatro Arthur Azevedo:
Teatro Arthur Azevedo:
Segundo teatro mais antigo do Brasil, foi fundado com o nome de Teatro da União por dois comerciantes portugueses em 1817. No projeto original, o teatro se estenderia até o Largo do Carmo, mas acabou reduzido por um veto da Igreja. Baseado no chamado teatro de plateia italiano, em formato ferradura, apenas em 1922 ganhou o nome atual. Funcionou como cinema entre 1940 e 1966 e, abandonado, acabou em ruínas.
Em 1989, quando apenas a fachada original ainda resistia, foi demolido e reconstruído de acordo como o projeto original. Atualmente tem capacidade para 750 espectadores, distribuídos por 4 andares. Os espetáculos são gravados por um circuito profissional de vídeo instalado no teatro e retransmitidos pela TV Senado. Visitas guiadas: quarta a domingo, às 15h.
Palácio dos Leões:
Em 1989, quando apenas a fachada original ainda resistia, foi demolido e reconstruído de acordo como o projeto original. Atualmente tem capacidade para 750 espectadores, distribuídos por 4 andares. Os espetáculos são gravados por um circuito profissional de vídeo instalado no teatro e retransmitidos pela TV Senado. Visitas guiadas: quarta a domingo, às 15h.
Palácio dos Leões:
Aqui foi erguida pelos franceses uma fortificação em homenagem ao rei Luis XIII em 1612. A estrutura do atual prédio foi construída no final do século XVIII e passou por inúmeras reformas, até assumir o estilo neoclássico. Hoje é a sede do Governo do Estado.
Museu de Artes Visuais:
Museu de Artes Visuais:
Seu acervo é composto por azulejos coloniais, murais, fotografias e obras de artistas maranhenses. Um de seus destaques é a coleção de gravuras do escritor Arthur Azevedo. Visitação: Terça a sábado, das 9h às 19h.
Centro de Cultura Popular Domingos Vieira Filho:
Centro de Cultura Popular Domingos Vieira Filho:
Sediado num sobrado colonial de 3 pavimentos, mantém um grande acervo com peças das diversas manifestações culturais (bumba-meu-boi, tambor de crioula, carnaval, dança do coco etc) e religiosas (tambor de mina, Festa do Divino etc) do estado. Além disto, possui objetos da cultura indígena e artesanatos. Visitção: Terça a sábado, de 9h às 19h.
Museu Histórico e Artístico do Maranhão:
Museu Histórico e Artístico do Maranhão:
Funcionando no Solar Gomes de Souza, o museu foi inaugurado em 1973 e se destaca pela reconstituição da decoração típica dos sobrados do século XIX com móveis, objetos e obras de arte. Visitação: Terça a domingo, das 9h às 18h30.
Igreja da Sé Nossa Senhora da Vitória:
Erguida por ordem do terceiro capitão-mor Diogo Machado da Costa em 1629, quando a cidade passava por um surto de varíola. É uma homenagem à protetora dos portugueses na Batalha de Guaxenduba (vitória sobre os franceses). Foi reconstruída várias vezes até 1922, quando assumiu o aspecto neoclássico. No interior destaca-se o altar-mor talhado em ouro.
Convento das Mercês - Fundação da Memória Republicana:
Igreja da Sé Nossa Senhora da Vitória:
Erguida por ordem do terceiro capitão-mor Diogo Machado da Costa em 1629, quando a cidade passava por um surto de varíola. É uma homenagem à protetora dos portugueses na Batalha de Guaxenduba (vitória sobre os franceses). Foi reconstruída várias vezes até 1922, quando assumiu o aspecto neoclássico. No interior destaca-se o altar-mor talhado em ouro.
Convento das Mercês - Fundação da Memória Republicana:
Construído em 1654 e inaugurado pelo padre Antônio Vieira, aqui funcionava a sede do antigo Convento da Ordem dos Mercedários. Hoje é a Fundação da Memória Republicana (Fundação José Sarney), que reúne obras únicas da história do país, relíquias do tempo de presidência do maranhense José Sarney, presentes oferecidos por outros presidentes, além de um museu que conta sua trajetória de vida.. Visitação: Segunda, de 14h às 18h. Terça a sexta, de 12h às 18h. Sábado, das 9h às 13h.
Fonte das Pedras:
Fonte das Pedras:
Serviu de base para a tropa de Jerônimo de Albuquerque durante a expulsão dos fundadores franceses em 1615. É cercada de árvores e bancos.
Solar São Luís:
Solar São Luís:
Considerado o maior prédio em azulejos da país (tem três pavimentos), foi construído na segunda metade do século XIX. Teve seu interior destruído por um incêndio e ficou abandonado até ser adquirido e restaurado pela Caixa Econômica Federal, que nele instalou uma agência.
Museu de Arte Sacra:
Museu de Arte Sacra:
Anexo ao Museu Histórico, funciona no Solar do Barão de Grajaú. Seu acervo, que pertence em parte à Arquidiocese de São Luís, é composto por peças dos século XVIII e século XIX nos estilos mareirista, rococó, barroco e neoclássico. Visitação: Terça a sexta, das 9h às 18h. Sábado e domingo, de 14 às 18h.
Cafua das Mercês (Museu do Negro):
Cafua das Mercês (Museu do Negro):
Pequeno sobrado onde funcionava o mercado de escravos que chegavam a São Luís, hoje abriga um museu de referência da cultura negra, com peças de arte de origem africana e instrumentos musicais. Visitação: Terça a sexta, de 9h às 18h.
Centro de Atividades Odylo Costa:
Centro de Atividades Odylo Costa:
Antigo armazém reformado, abriga um espaço cultural com cinema, teatro, galeria de arte, cursos e outras atividades.
Palácio la Ravardiére:
Palácio la Ravardiére:
Construído em 1689, é a atual sede da prefeitura municipal. No largo do palácio está um busto de Daniel de La Touche, ou senhor de La Ravardière, o fundador da cidade.
Fonte do Riberão:
Fonte do Riberão:
Construída em 1796 para abastecer a cidade, tem o pátio revestido com pedras de cantaria. Suas janelas gradeadas dão acesso às galerias subterrâneas (antigas redes de esgoto) que passam pelo centro histórico.
Parque Estadual do Bacanga:
Parque Estadual do Bacanga:
Formado por uma área de 3.075 hectares, um dos principais objetivos de sua construção foi preservar o pedaço da floresta Amazônica existente no local.
Laguna da Jansen:
Laguna da Jansen:
Lago ou laguna mais famosa da cidade, destaca-se pela infra-estrutura adaptada à prática de esportes e pela noite agitada e animada, contendo uma grande quantidade de bares e restaurantes para todos os tipos e gostos.
Noite(Balada):
Noite(Balada):
A cidade tem uma das noites mais variadas do Brasil, possuindo diversidade de gosto e estilos musicais, assim como toda uma infra estrutura de Bares, Boites, Restaurantes e Casa de Shows, que agradam as mais diversas classes; Outro ponto forte são as lanchonetes e Hamburguerias que rendeu a cidade o título de Capital das Hamburguerias de Luxo, são redes Americanas, Brasileiras e Europeias que a cada dia que passa vão se instalando na Ilha. Em São Luís é fácil avistar grupos de jovens na Beira das Praias escutando som alto, dançando e bebendo em volta de seus carros com aparelhagem de sons envenenados.
Demografia
A população da cidade de São Luís é de 1.011.943 habitantes segundo o Censo 2010 do IBGE, sendo assim a maior do Maranhão, a quarta maior do nordeste e a 15ª no Brasil. Tal população encontra-se espalhada numa área de 827,141 km² o que lhe confere uma densidade demográfica de 1.241,74 hab./km². A sua área metropolitana, a Região Metropolitada da Grande São Luís, composta pela capital, São José de Ribamar, Raposa e Paço do Lumiar. Juntos, perfazem um população de 1.211.270 milhões de habitantes (IBGE/2007).
A cidade é formada por um centro urbano com 122 bairros (que constituem a região semi-urbana) e 122 povoados (que formam a zona rural). A cidade está dividida em 15 setores fiscais e 233 bairros, loteamentos e conjuntos residenciais.
De acordo com um estudo genético autossômico recente, a composição da população de São Luís foi assim descrita: 42% da herança genética é de origem Européia, 39% de origem Indígena e 19% Africana.
Sociedade
Demografia
A população da cidade de São Luís é de 1.011.943 habitantes segundo o Censo 2010 do IBGE, sendo assim a maior do Maranhão, a quarta maior do nordeste e a 15ª no Brasil. Tal população encontra-se espalhada numa área de 827,141 km² o que lhe confere uma densidade demográfica de 1.241,74 hab./km². A sua área metropolitana, a Região Metropolitada da Grande São Luís, composta pela capital, São José de Ribamar, Raposa e Paço do Lumiar. Juntos, perfazem um população de 1.211.270 milhões de habitantes (IBGE/2007).
A cidade é formada por um centro urbano com 122 bairros (que constituem a região semi-urbana) e 122 povoados (que formam a zona rural). A cidade está dividida em 15 setores fiscais e 233 bairros, loteamentos e conjuntos residenciais.
De acordo com um estudo genético autossômico recente, a composição da população de São Luís foi assim descrita: 42% da herança genética é de origem Européia, 39% de origem Indígena e 19% Africana.
Sociedade
Saúde
O município possui uma grande quantidade de hospitais públicos e particulares, além de diversos Postos de Saúde, Centros de Saúde e Unidades Mistas. Os hospitais atendem a pacientes de todo o estado e frequentemente encontram-se lotados pela falta de hospitais nos interiores. Dentre os hospitais da cidade, merecem destaque:
Hospitais públicos:
Hospitais públicos:
Hospital Municipal Djalma Marques (Socorrão I); Hospital Municipal Clementino Moura (Socorrão II); Hospital Universitário - Unidade Materno Infantil; Hospital Universitário - Unidade Presidente Dutra; Hospital da Criança; Hospital Presidente Vargas; Hospital Carlos Macieira (atende apenas funcionários públicos estaduais); Hospital Infantil Juvêncio Matos;
Santa Casa e Hospital do Coração; Hospital Sarah (antes chamado Hospital Sarah Kubitschek); Maternidade Marly Sarney; Maternidade Benedito Leite e Hospital da Mulher.
Santa Casa e Hospital do Coração; Hospital Sarah (antes chamado Hospital Sarah Kubitschek); Maternidade Marly Sarney; Maternidade Benedito Leite e Hospital da Mulher.
Hospitais particulares:
Hospital São Domingos; Hospital UDI; Hospital Aliança; Centro Médico; Hospital São Marcos; Hospital Português; Hospital Aldenora Belo (possui convênio com o SUS).
Educação
A capital maranhense possui uma grande quantidade de escolas públicas e particulares, universidades e faculdades, além de institutos federais. As instituições de ensino da capital que merecem destaque são:
Instituições públicas de ensino superior: UFMA; UEMA; UNIVIMA e IFMA.
Instituições públicas de ensino superior: UFMA; UEMA; UNIVIMA e IFMA.
Instituições particulares de ensino superior: UNICEUMA; Faculdade Santa Fé (FSF); Unidade de Ensino Superior Dom Bosco (UNDB); Faculdade Pitágoras do Maranhão (FACPITAGORAS); Faculdade do Estado do Maranhão (FACEM); FACSÃOLUIS; Faculdade Atenas Maranhense (FAMA); Faculdade Santa Terezinha (FEST); Faculdade do Maranhão (FACAM); Instituto de Estudos Superiores do Maranhão (IESEMA); Instituto de Ensino Superior do Maranhão (IESMA); Universidade Vale do Acaraú (UVA-IDEM); Faculdade Interativa C OC (UNICOC) e Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Cultura
Rua do Centro Histórico.
Rua do Centro Histórico.
São Luís tem manifestações muito fortes como o bumba-meu-boi, festa de tradição afro-indígena que aflora na cidade nas festas do mês de junho. Além disso, possui o Tambor de Crioula, o Cacuriá, o "Tambor de Mina" (religião afro-brasileira, que tem na Casa Grande das Minas Jeje - fundada em meados do século XIX - seu mais importante terreiro, ou Querebetan). Estas manifestações acontecem no período das festas juninas.
No carnaval, a tradição de São Luís é um forte carnaval de rua. Onde os blocos populares se misturam aos brincantes e às bandinhas tradicionais.
No fim do século XVIII, o aumento da demanda internacional por algodão para atender as industrial têxtil inglesa aliado à redução da produção norte americana por causa da Guerra de Independência nos Estados Unidos forneceram o cenário ideal para o estímulo da produção algodoeira no Maranhão. As companhias de navegação Southampton & Maranham Company e Maranham Shipping Company, de transporte marítimo a vapor, que realizavam o transporte do algodão dos estados da Geórgia e do Alabama, passaram a operar no eixo São Luís – Londres ou Havre, levando a produção de Caxias e da Baixada Maranhense.
Nesse período, a fase de ouro da economia maranhense, São Luís passou a viver uma efervescência cultural. A cidade, que se relacionava mais com as capitais europeias que as outras cidades brasileiras, foi a primeira a receber uma companhia italiana de ópera. Possuía calçamento e iluminação como poucas do país. Recebia semanalmente as últimas novidades da literatura francesa. As grandes fortunas algodoeiras e os comerciais locais enviavam seus filhos para estudar em Recife, Salvador, Rio de Janeiro e, principalmente, Europa.
É nessa fase que São Luís passa a ser conhecida por "Atenas Brasileira". A denominação decorre do número de escritores locais que exerceram papel importante nos movimentos literários brasileiros a partir do romantismo. Surgiu, assim, a imagem do Maranhão como o estado que fala o melhor português do país.
A primeira gramática do Brasil foi escrita e editada na cidade por Sotero dos Reis. Mesmo nos dias atuais a cidade ainda tem uma grande vocação natural para a literatura e poesia.
Patrimônio
A cidade de São Luís (Maranhão) inclui o sítio Centro Histórico de São Luís, Património Mundial da UNESCO.
Fachada azulejada de um prédio.
No carnaval, a tradição de São Luís é um forte carnaval de rua. Onde os blocos populares se misturam aos brincantes e às bandinhas tradicionais.
No fim do século XVIII, o aumento da demanda internacional por algodão para atender as industrial têxtil inglesa aliado à redução da produção norte americana por causa da Guerra de Independência nos Estados Unidos forneceram o cenário ideal para o estímulo da produção algodoeira no Maranhão. As companhias de navegação Southampton & Maranham Company e Maranham Shipping Company, de transporte marítimo a vapor, que realizavam o transporte do algodão dos estados da Geórgia e do Alabama, passaram a operar no eixo São Luís – Londres ou Havre, levando a produção de Caxias e da Baixada Maranhense.
Nesse período, a fase de ouro da economia maranhense, São Luís passou a viver uma efervescência cultural. A cidade, que se relacionava mais com as capitais europeias que as outras cidades brasileiras, foi a primeira a receber uma companhia italiana de ópera. Possuía calçamento e iluminação como poucas do país. Recebia semanalmente as últimas novidades da literatura francesa. As grandes fortunas algodoeiras e os comerciais locais enviavam seus filhos para estudar em Recife, Salvador, Rio de Janeiro e, principalmente, Europa.
É nessa fase que São Luís passa a ser conhecida por "Atenas Brasileira". A denominação decorre do número de escritores locais que exerceram papel importante nos movimentos literários brasileiros a partir do romantismo. Surgiu, assim, a imagem do Maranhão como o estado que fala o melhor português do país.
A primeira gramática do Brasil foi escrita e editada na cidade por Sotero dos Reis. Mesmo nos dias atuais a cidade ainda tem uma grande vocação natural para a literatura e poesia.
Patrimônio
A cidade de São Luís (Maranhão) inclui o sítio Centro Histórico de São Luís, Património Mundial da UNESCO.
Fachada azulejada de um prédio.
A cidade foi tombada pela UNESCO como Patrimônio cultural da Humanidade, em 1997. Possui um acervo arquitetônico colonial avaliado em cerca de 3500 prédios, distribuídos por mais de 220 hectares de centro histórico, sendo grande parte deles sobradões com mirantes, muitos revestidos com preciosos azulejos portugueses. Vários prédios foram restaurados; a Prefeitura, por exemplo, funciona no Palácio la Ravardière, construção de 1689.
Epítetos
Epítetos
"Atenas Brasileira": Devido aos filhos dos nobres que eram enviados a Coimbra, Londres e Paris para estudar e quando voltavam a maioria deles se concentravam em São Luís e no Rio de Janeiro. Devido à grande efervescência cultural que existia ali, a cidade ganhou esse epíteto.
São Luís também é a cidade onde a foi escrita e editada a primeira gramática do Brasil, pelo escritor Sotero dos Reis, e onde foi realizado o primeiro romance abolicionista por uma mulher no Brasil, a escritora Maria Firmina.
"Ilha do Amor": atribuído em função ao grande número de poetas que louvaram a cidade e pelo romantismo que a própria arte carrega.
"Jamaica Brasileira": o reggae chegou com força no Maranhão como um todo nos anos 1970, e até hoje continua forte.
"Cidade dos Azulejos": devido a arquitetura e decoração azulejada frontal dos antigos casarões, provenientes dos países europeus.
"Rainha do Maranhão": devido ser a cidade mais bonita e mais importante do Estado. Também por existirem as "princesas" que são Caxias e Pinheiro, consideradas bonitas nas suas regiões.
Matéria em construção...
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