Bolsonaro pretende celebrar golpe militar de 1964


El presidente de Brasil, Jair Bolsonaro, un militar retirado, se dispone a conmemorar el golpe de 1964.

O presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, oficial militar aposentado, prepara-se para comemorar o golpe de 1964. | Foto: EFE


Bolsonaro ameaça eliminar o sistema de saúde indígena. O porta-voz do governo de Bolsonaro, Otávio Rego de Barros, destacou que o presidente instruiu o Ministério da Defesa a realizar "as comemorações apropriadas em relação a 31 de março de 1964". A data foi incluído na agenda das Forças Armadas "e cada comandante vai decidir como fazer (a comemoração)", twittou Joice Hasselman, um dos líderes do partido do presidente na Câmara dos Deputados. Para Bolsonaro, o que aconteceu em 31 de março de 1964 não foi um golpe militar, mas uma mobilização de setores sociais junto com os militares, disse o porta-voz do presidente. O especialista belga Eric Toussaint, em um artigo publicado no site da Agência de Informação da América Latina (ALAI) afirmou que em 1964 o golpe militar brasileira contou com o "apoio ativo" dos Estados Unidos, Banco Mundial (BM) e do Fundo Monetário Internacional (FMI). Ele revelou que em abril de 2014, o Arquivo de Segurança Nacional ONG norte-americana (NSA) publicou "uma impressionante série de documentos oficiais desclassificados mostram a cumplicidade de Washington com o exército brasileiro que derrubou o governo democrático de Goulart." Enquanto isso, o Ministério Público Federal do Brasil alertou em comunicado nesta terça-feira que Bolsonaro poderia cometer um crime por "celebrar um regime inconstitucional responsável por graves crimes de violação dos direitos humanos"


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