Eleições europeias 23-26 de maio de 2019

 



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Paulo Portas
Cascais, Lisboa, 21 mai 2019 (Lusa)



O ex-líder do CDS-PP Paulo Portas regressou hoje, por uma noite, aos comícios partidários para apoiar Nuno Melo na corrida às europeias e fez um apelo aos eleitores “não socialistas”, incluindo do PSD.

Portas discursou cerca de 25 minutos, perante centenas de simpatizantes e militantes do CDS-PP, no mercado de Cascais, distrito de Lisboa, e resumiu aos três minutos iniciais as suas reflexões e apelos sobre as eleições europeias de domingo.

O ex-vice-primeiro-ministro e líder do CDS-PP “durante 16 anos”, como fez questão de lembrar do palco, lembrou que Nuno Melo, cabeça de lista, e Pedro Mota Soares, “número dois”, foram seus ‘vices’ no partido e disse ter “esperança que ambos sejam eleitos” e que o partido “avance e recupere os dois deputados” – a meta fixada pela própria direção de Assunção Cristas.

“Queria dizer aos eleitores da nossa área, não socialista. O país padece de um desequilíbrio excessivo a favor das esquerdas mais radicais e nunca a prosperidade de uma nação se construiu duradouramente com essas forças”, afirmou ainda.

Por isso, justificou, “é importante garantir que a moderação fica à frente da demagogia e que o senso comum prevalece sobre as utopias”.

A seguir, entrou na fase em que fez “algumas meditações” sobre a Europa, nomeadamente sobre a falta de liderança na União Europeia, mas “voltou” a Portugal para concordar com Assunção Cristas que “cativações e impostos é o novo nome da austeridade”.

E advertiu que, no Governo PSD/CDS-PP, entre 2011 e 2015, quando foi vice-primeiro-ministro, “reduzir défice de mais de 11% para 3% dá um pedacinho mais trabalho” do que fez o atual executivo.

Portas repetiu ainda o que confessou dizer aos seus “amigos socialistas”, depois de elogiar a conversão do PS à ideia de controlo das contas públicas.

“Quem não quer depender dos FMI da vida, de acertos e de erros, não endivida o pais loucamente”, acrescentou.

Sobre a Europa, alinhou também no discurso do combate aos populismos, à esquerda e à direita, e atribuiu culpas aos moderados na Europa, por, na crise dos migrantes, terem deixado “Itália sozinha” e agora se queixarem dos "populismos em Itália”.
European elections    

As próximas eleições europeias têm lugar entre 23 e 26 de maio de 2019, dando a todos os cidadãos adultos da UE a oportunidade de escolher os seus representantes no Parlamento Europeu. Ajude a moldar o futuro da Europa e vote!

As últimas eleições europeias em 2014 foram as maiores eleições transnacionais jamais realizadas em simultâneo. Desta vez, ainda há mais em jogo. Ao votar, ajuda a decidir que tipo de Europa teremos nos próximos anos.

As eleições europeias em maio de 2019 terão um impacto direto na sua vida. Decidirão como a Europa atuará nos próximos anos para dar resposta às suas sobre o emprego, as empresas, a segurança, a migração e as alterações climáticas.
Uma vez que a Europa pertence a todos nós, todos nós devemos tomar estas decisões em conjunto. Assim, não só é importante que vote, mas também que a sua família, os seus amigos, vizinhos e colegas votem. Quando todos votam, todos ganham.

Votar

Embora existam algumas regras comuns relativas às eleições, alguns aspetos podem variar de país para país, como, por exemplo, a possibilidade de votar por correspondência ou a partir do estrangeiro.

Dados específicos, como a identidade dos candidatos e a localização da sua assembleia de voto, ficarão gradualmente disponíveis. Para obter os dados mais recentes, informe-se junto da sua autoridade eleitoral nacional.

Se vive noutro país da UE, deve poder votar no seu deputado ao Parlamento Europeu nesse país. Se o seu país de origem permite o voto a partir do estrangeiro, poderá também ter a possibilidade de aí votar. Para saber se esta possibilidade existe, informe-se junto da sua embaixada. É claro que só pode votar uma vez. Assim, vota no seu país de origem ou no seu novo país de acolhimento, não em ambos.









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