COMEMORAÇÃO DA INDEPENDÊNCIA DA BAHIA

A temática da celebração foi "A Chama da Esperança", em simbolismo ao desejo de ultrapassar o período pandêmico e a aceleração ao processo de vacinação, para que a rotina dos baianos possa voltar a normalidade o quanto antes. Os profissionais de saúde também foram homenageados.

Com a presença do governador do estado, Rui Costa (PT), além do prefeito de Salvador, Bruno Reis (DEM), e o presidente da Assembleia Legislativa, Adolfo Menezes (PSD), as bandeiras do Brasil, da Bahia, de Salvador e do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia (IGHB) foram hasteadas.

Durante a cerimônia, heróis e heroínas da independência da Bahia receberam as devidas lembranças, a exemplo de Maria Quitéria, general Labatut, Joana Angélica, Maria Felipa e José Joaquim de Lima e Silva. Em seguida, dois profissionais de saúde acenderam a pira com fogo simbólico, em alusão ao combate dos baianos a pandemia.

O evento contou ainda com a presença da banda da Polícia Militar (PM-BA), além de membros do Batalhão Quebra-Ferro, que possuem formação estimada em cerca de 100 homens.

Vestidas de "verde esperança", pelo artista plástico João Marcelo Ribeiro, as tradicionais estátuas do caboclo e da cabocla foram posicionadas no Pavilhão 2 de Julho, no Largo da Lapinha. Pelo segundo ano consecutivo, não foi possível realizar o tradicional desfile dos carros com as estátuas. 

As forças policiais realizam o patrulhamento nas imediações, como forma de evitar possíveis aglomerações na celebração. A Superintendência de Trânsito (Transalvador) proibiu o estacionamento nos entornos do Largo da Lapoinha, além de realizar alterações na região, como a interdição do tráfego de veículos na Estrada da Liberdade.

Gestores

Primeiro a discursar durante a cerimônia, o governador do estado reverenciou os valores de luta do povo baiano e agradeceu a todos os gestores municipais na luta da Bahia contra a pandemia. Rui enfatizou a expectativa em acelerar a vacinação para toda a população, após a chegada das 10 milhões de doses da Sputnik.

Já o prefeito da capital baiana destacou o esforço realizado por todos considerados “os heróis do momento”, como os profissionais de saúde até a população, na batalha contra a pandemia. Posteriormente, em coletiva, Bruno destacou os baixos indicies de mortalidade apresentados por Salvador no enfrentamento a Covid-19 e falou que a cidade está próxima de retornar às atividades normais.

CHEGADA DO PRIMEIRO DONATÁRIO

Em 1536, chegou à região o primeiro donatário, Francisco Pereira Coutinho, que recebeu capitania hereditária de El-Rei Dom João III. Fundou o Arraial do Pereira, nas imediações onde hoje está a Ladeira da Barra. Esse arraial, doze anos depois, na época da fundação da cidade, foi chamado de Vila Velha. Os índios não gostavam de Pereira Coutinho por causa de sua crueldade e arrogância no trato. Por isso, aconteceram diversas revoltas indígenas enquanto ele esteve na vila. Uma delas obrigou-o a refugiar-se em Porto Seguro, com Diogo Álvares; na volta, já na Baía de Todos os Santos, enfrentando forte tormenta, o barco, à deriva, chegou à praia de Itaparica. Nessa, os índios fizeram-no prisioneiro, mas deram liberdade a Caramuru. Francisco Pereira Coutinho foi retalhado e servido numa festa antropofágica.

FUNDAÇÃO DE SALVADOR EM 1549
 
Em 29 de março de 1549 chegam, pela Ponta do Padrão, Tomé de Sousa e comitiva, em seis embarcações: três naus, duas caravelas e um bergantim, com ordens do rei de Portugal de fundar uma cidade-fortaleza chamada do São Salvador. Nasce assim a cidade de Salvador: já cidade, já capital, sem nunca ter sido província. Todos os donatários das capitanias hereditárias eram submetidos à autoridade do primeiro governador-geral do Brasil, Tomé de Sousa.
Com o governador vieram nas embarcações mais de mil pessoas. Trezentas e vinte nomeadas e recebendo salários; entre eles o primeiro médico nomeado para o Brasil por um prazo de três anos: Dr. Jorge Valadares; e o farmacêutico Diogo de Castro, seiscentos militares, degredados, e fidalgos, além dos primeiros padres jesuítas no Brasil, como Manuel de Nóbrega, João Aspilcueta Navarro e Leonardo Nunes, entre outros. As mulheres eram poucas, o que fez com que os portugueses radicados no Brasil, mais tarde, solicitassem ao Reino o envio de noivas.
 
TOMÉ SOUSA E SUA PAIXÃO POR SALVADOR
Salvador em 1875.

Talvez Tomé de Sousa tenha sido o primeiro visitante a apaixonar-se pelo local, como muitos após ele, pois disse ao funcionário que lhe entregou a notícia de sua volta a Portugal e que o seu substituto estava a caminho: "Vedes isto, meirinho? Verdade é que eu desejava muito, e me crescia a água na boca quando cuidava em ir para Portugal; mas não sei por que agora se me seca a boca de tal modo que quero cuspir e não posso". Após Tomé de Sousa, Duarte da Costa foi o governador-geral do Brasil, chegou a 13 de Julho de 1553, trazendo 260 pessoas, entre elas o filho Álvaro, jesuítas como José de Anchieta, e dezenas de órfãs para servirem de esposas para os colonos. Mem de Sá, terceiro governador-geral, que governou até 1572, também contribuiu com uma grande administração.
Edifícios públicos de Salvador em 1928,
destacando (em baixo e à esquerda)
a antiga Biblioteca Pública, já demolida.
A cidade foi invadida pelos neerlandeses em 1598, 1624-1625 e 1638. O açúcar, no século XVII, já era o produto mais exportado pela colônia. No final deste século a Bahia se torna a maior província exportadora de açúcar. Nesta época, os limites da cidade iam da freguesia de Santo Antônio Além do Carmo até a freguesia de São Pedro Velho. A Cidade do São Salvador da Bahia de Todos os Santos foi a capital, e sede da administração colonial do Brasil até 1763.

COMENTÁRIO

A todos os luso brasileiros e demais descendências que formam este  país que tão bem recebe todos os povos de tão diversificadas procedências, devo externar aqui meu pensamento sobre esta comemoração que considero, tal como o sete de setembro e o 21 de abril, uma comemoração separatista, que tem como alvo principal destruir o sentimento lusófilo de nosso povo. Um sentimento responsável por esta ainda "Unidade Nacional"! Um sentimento patriótico construído em memoráveis batalhas como Cunhaú, Ferreiro Torto, Guararapes e tantas outras e que gerou esta nossa identidade nacional, que este calvinismo, que nos acompanha desde a chegada dos portugueses em 1500, ainda tenta destruir, com eventos separatistas como o do passado dia 02/07. Um sentimento que a Igreja Católica e os  índios fiéis aos portugueses, durante os dois primeiros séculos ajudaram a construir, quando então, com o advento da Revolução Industrial Inglesa aí sim, não teve mais jeito, ficamos totalmente em mãos do separatismo! 

Meu pensamento, desculpem todos, é de que somos uma sociedade dividida, imbecilizada e ingrata, que não consegue entender que esse movimento de independência da Bahia nada mais foi que um movimento político e econômico dos ingleses para expandir a venda de seus produtos agrícolas  no Brasil, um movimento militar comandado pelo famoso almirante Thomas Cochrane. E assim foi feito pelos ingleses em toda a América Latina com seu apoio aos movimentos "independentistas" nas antigas colônias espanholas, que resultaram neste império liberal,  que prevalece até hoje e nos impede de conquistar a verdadeira independência. Mas, agora, a cúpula desta sociedade dividida, imbecilizada e ingrata não entende que ela está desmoralizada e que o povo que se diz representar, é que representa o verdadeiro povo do Brasil e de Portugal  o povo da lusofilia, os Oliveiras, os Ferreiras, os Pereiras, os Sousas, etc. Ela representa o ódio separatista, que impede a união de nossos povos irmãos ao nos fazer comemorar datas que nada têm a ver com as nossas raízes lusófonas! Portanto, meus irmãos lusófilos chegou a hora de comemorarmos sim, a verdadeira independência do Brasil com a união dos brasileiros de todas as matizes e não com estas minorias robóticas e separatistas que impedem a verdadeira independência do  Brasil.                   

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