Chega a Páscoa e a Primavera, e Portugal inteiro entra no rítmo de festa, até aos primeiros anúncios do outono. Rítmo que, aliás, apenas abranda nos meses de inverno. As aldeias celebram seu patrono principal na Igreja da paróquia e na praça que a rodeia ou então o santo titular de uma capela secundária, no desvio de uma rua, ou de uma ermida rural; as cidades importantes multiplicam as festividades, que culminam geralmente com a festa municipal ou do "Concelho, festa que pode durar vários dias e juntar à espontaneidade da multidão, que então ocupa a rua, as cerimônias religiosas,os espetáculos e desfiles programados e organizados pela respectiva administração; para certos santuários importantes converge a população da região, ocasionando consideráveis deslocações demográficas, quer através dos meios populares e rurais como carroças e camiões, ou até gupos de caminhantes, que invadem estradas e caminhos de regiões inteiras, quer de auto carros(ônibus) ou de combóios(trem). No Brasil, por força de nossa cultura-comum também é exatamente assim. Romaria de Nazaré em Belém do Pará, romaria dos navegantes em Porto Alegre, romaria de Aparecida em São Paulo, festa do Divino em Santa Catarina e tantas outras manifestaçôes da fé luso-católica, trazidas pelos irmãos portugueses.
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