ESPORTE CLUBE VITÓRIA

Esporte Clube Vitória


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Vitória

Toca do Leão
Nome Esporte Clube Vitória
Alcunhas Leão da Barra
Rubro-Negro
Nêgo
Leão
Torcedor/Adepto Rubro-Negro
Mascote Leão
Fundação 13 de maio de 1899 (113 anos)
Estádio Manoel Barradas
Capacidade 35.632
Localização Brasão de Salvador.jpg Salvador, Bahia BA, Brasil Brasil
Presidente Brasil Alexi Portela
Treinador Brasil Paulo César Carpegiani
Patrocinador Brasil OAS
Brasil Habib's
Itália TIM
Brasil Brahma
Brasil Petrobras
Material esportivo Brasil Penalty
Competição
(Futebol)
Bahia Campeonato Baiano
Brasil Copa do Brasil
Brasil Série B
Divisão 2012 Bahia Vice-Campeão
Brasil Quartas-de-final
Brasil Em andamento
Divisão 2011 Bahia Vice-Campeão
Brasil 1ª fase
Brasil 5º lugar
Ranking nacional 20º lugar, 1.392 pontos
Website ecvitoria.com.br
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Uniforme
titular
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Uniforme
alternativo
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Uniforme
alternativo

Esporte Clube Vitória, conhecido apenas como Vitória, é um clube esportivo brasileiro sediado na cidade de Salvador, no estado da Bahia, e fundado em 13 de maio de 1899. Suas cores são o vermelho e o preto. Foi o primeiro clube social nacional a ser fundado apenas por brasileiros e um dos primeiros clubes do Brasil a praticar o futebol, esporte no qual obtém maior destaque. O Club de Cricket Victoria, nome com o qual foi fundado em homenagem à região em que seus fundadores moravam, o Corredor da Vitória, também foi o pioneiro em diversos esportes na Bahia e no Nordeste, como o voleibol, a natação, o pólo aquático, o basquetebol e outros.
Após um longo período impróspero, com a construção do estádio próprio, o Barradão (que desde então passou a ser o grande incentivador do Vitória), o clube rubro-negro conseguiu consolidar sua hegemonia estadual nas últimas duas décadas, conquistando 4 títulos da Copa do Nordeste, se tornando o maior vencedor da competição, e 14 títulos (26, no total) do Campeonato Baiano nas últimas 20 edições, contra 6 do seu arquirrival, Esporte Clube Bahia, clube com o qual faz o clássico Ba-Vi, um dos maiores do Brasil. Destacam-se também as campanhas do Leão nos Brasileirões de 1993 e 1999, competições em que terminou em 2° e 3° colocado, respectivamente, e nas edições da Copa do Brasil de 2004 e 2010, onde foi quarto colocado e vicecampeão, respectivamente, sendo assim o único clube do estado a avançar às semifinais e chegar na final dessa certame.
A divisão de base do clube é um dos mais bem sucedidos do mundo, mantendo-se, entre 1995 e 2000, no seu auge, pelo menos 21 títulos mundiais. De lá saíram nomes que hoje figuram no futebol internacional como Hulk e David Luiz. Além de revelar jogadores como os goleiros Dida e Fábio Costa, Vampeta, Bebeto, Obina, Elkeson, Dudu Cearense, Alecsandro, Marcelo Moreno, etc.
Sua torcida é uma das maiores do futebol do Brasil, com mais de 1% na maioria das pesquisas, o que representa cerca de 2,3 milhões de torcedores no país, segundo pesquisa do instituto Ibope em 2010. A torcida do Rubro-Negro é a que mais cresce no Norte/Nordeste, tendo a segunda maior torcida da Bahia, segunda maior do Nordeste, a décima quarta maior torcida do Brasil e a oitava maior torcida jovem do país.
De acordo com a empresa de consultoria "BDO RCS Auditores Independentes", a marca do clube em 2012 é a décima sexta maior no Brasil, ultrapassando os 42 milhões de reais.

Musa do Esporte Clube Vitória
Jamile Oliveira


Futebol

 

  História

Fundação e pioneirismo

Artêmio Valente, fundador e idealizador do clube.
Fundado em 13 de maio de 1899, foi o terceiro clube brasileiro em atividade a praticar o futebol. O Vitória nasceu da iniciativa pioneira dos irmãos Artur e Artêmio Valente juntamente com outros dezenove jovens companheiros. Vindos de uma tradicional família baiana, adquiriram o gosto pelo cricket na Inglaterra, onde estudavam. Ao retornar ao Brasil, trouxeram na bagagem a paixão pelo esporte.
Na época, o cricket dominava a preferência dos baianos, mas o esporte era restrito aos imigrantes ingleses, restando aos brasileiros o podre "privilégio" de repôr as bolas em campo, quase o mesmo dever que os gandulas de hoje exercem.
Cansados dessa discriminação, dezenove jovens tiveram a ideia de criar uma agremiação que os livrariam desse fardo e não mais os privariam de praticar o esporte. Então, no dia 13 de maio, uma reunião foi marcada para a casa dos irmãos Valente, e teria ainda participação dos amigos Adolfo Irineu dos Santos, Alberto Teixeira, Antonio Giz Almeida, Antonio Peixoto Guimarães, Augusto Francisco Lacerda, Carlos Carvalho, Carlos Oliveira Teixeira, Fernando Kock, Hebert Filgueiras, Joaquim Espinheiro Costa Pinto, Joaquim Rodrigues Chaves, Jorge Wilcox, Juvenal Teixeira, Leobino Cavalcante, Octavio Castro Rabelo, Pedro Gonçalves Almeida e Quintino Fontes Ferreira, todos moradores do Corredor da Victória.
A reunião começou com muitas dúvidas sobre qual nome teria o clube que rivalizaria com os ingleses. Com esse objetivo em mente, muitas sugestões patrióticas foram dadas, como Club de Cricket Bahiano ou Club de Cricket Brasileiro. Porém, a ideia de homenagear o lugar onde todos moravam, com Victória, de Artêmio foi escolhida.
Tão grande era o desejo nacionalista de se impôr aos imigrantes da Inglaterra que as cores inicialmente escolhidas foram o verde e o amarelo. Porém, o preto e branco foi logo incorporado pela falta de material esportivo com as cores da bandeira do Brasil. O rubro-negro tradicional apenas foi adotado um tempo depois.
No cricket, o Victória vinha fazendo sucesso, mas com a volta de José Ferreira Júnior, o Zuza Ferreira, que passou alguns anos estudando em terras inglesas, à Bahia, o cenário local mudou. Zuza trouxe com ele um esporte diferente, que logo viraria febre entre os jovens baianos e brasileiros, o futebol.

Leão da Barra

Em 1902, já praticando outros esportes como futebol, remo, natação, atletismo e o próprio cricket, que levava no nome, o Club de Cricket Victoria se transformou em Sport Club Victoria. Na mesma época da mudança, o clube recebeu o apelido que leva até hoje.
Cquote1.svg Naquele primeiro ano de prática do remo, o Vitória, que dispunha dos barcos Tupy e Tabajara, conseguiu um feito inesquecível. Seus remadores saíram do Porto da Barra e foram até o Porto dos Tainheiros, em Itapagipe. O fato, que teve grande repercussão na época, originou o apelido de Leões da Barra para os atletas, e mais tarde para os próprios torcedores rubro-negros. Cquote2.svg
Relatam Alexandro Ramos e Luciano Souza no livro Barradão - Alegria, Emoção e Vitória

Começando no futebol

No futebol, o Victoria disputou sua primeira partida no dia 22 de maio de 1901 no Campo da Pólvora, contra um time formado às pressas por integrantes das tripulações dos navios ingleses atracados no porto, este por sua vez era chamado de International Sport Club. A partida teve como resultado um triunfante 3 a 2 para o time local. Dois meses após aquela partida, o Vitória mudou suas cores originais, que era preto e branco, para o vermelho e preto, que ainda até hoje está em uso.
A estréia do time principal do Vitória foi em 13 de setembro de 1902, ano da inauguração de seu departamento de futebol. Numa partida muito disputada, marcando também a inauguração do Campo dos Mártires, chamado atualmente de Campo da Pólvora, o Leão derrotou o São Paulo Bahia Football Clube, time formado por integrantes da Colônia Paulista, por 2 a 0. Em 1904, muitos outros times já tinham sido fundados na Bahia e o futebol não era um esporte tão desconhecido para o público. Grandes platéias se formavam para assistir aos jogos, ao som de bandas de música e fanfarras. Nesse ano, foi um dos fundadores da primeira Liga de Futebol da Bahia, chamada de Liga Bahiana de Desportos Terrestres, que iria organizar o primeiro Campeonato Baiano de Futebol, no ano seguinte. O Club International de Cricket levou a taça, enquanto o Vitória conquistou o terceiro lugar.
Durante essa época, cheia de novidades para os jovens que experimentavam o novo esporte, o remo, já tradicional, despontava como atividade principal do Vitória. O Vitória também revelou talentos no atletismo, polo aquático (esporte em que ficou dois anos invicto), natação e até mesmo xadrez. O pioneirismo do clube o levou até a fundar a Federação Bahiana de Pugilismo.

Primeiros títulos, amadorismo e o jejum

Elenco do Victoria campeão baiano de 1908.
O Vitória iniciou sua jornada de conquistas no futebol, após ter sido vicecampeão nas duas edições anteriores, em 1908, quando se tornou, pela primeira vez, campeão baiano num campeonato disputado apenas por três clubes pela primeira vez, devido a saída do Bahiano, que dissolveu-se. O bicampeonato veio no ano seguinte. A partir de então, de 1910 a 1952, o clube não ganharia nenhum título por causa do amadorismo.
Depois de ser vice-campeão por mais duas ocasiões, em 1911 e 1912, a liga foi abolida por prováveis divergências internas. Assim, outra liga tomou parte do campeonato em 1913, dessa vez admitindo jogadores e clubes de classes inferiores e, principalmente, negros, o que não agradou os clubes da "velha guarda". O Vitória e os outros times que faziam parte da organização dos campeonatos até então não concordaram com o novo estilo e abandonaram a liga, abrindo espaço para outros clubes se inscreverem. Assim, de 1913 a 1919, o rubro-negro não participou do certame, deixando que outros times se consolidassem no estado e tomassem conta dos títulos baianos, fazendo com que, no seu retorno, em 1920, o Leão não obtivesse o mesmo êxito com suas equipes.

Partida entre Victoria e Santos Dumont
pelo Baiano de 1907.
O Vitória ficou de fora ainda das edições de 1930, 1931 e 1937, devido ao seu problema com o amadorismo. Nas décadas de 1930 e 1940, os jogadores eram, em sua maioria, universitários, que deixavam o time assim que se formavam. Quando não, o Vitória perdia os jogadores para outros times que ofereciam altos salários, times já profissionais.
Apesar desses problemas, o rubro-negro conseguiu se sagrar hexacampeão do Torneio Início, em 1926, 1941, 1942, 1943, 1944 e 1949, torneio de grande credibilidade na época e que não deixou o time da Barra ser esquecido pelos torcedores.

Profissionalização e títulos

No começo da década de 1950, o Vitória ainda não tinha se profissionalizado totalmente, já tinha deixado de disputar diversos campeonatos e, assim, não conseguido títulos por um bom tempo. Esse "problema" foi resolvido em 1953, numa partida emocionante contra o Botafogo quando conquistou seu terceiro título do Campeonato.
Cquote1.svg Tão emocionante foi esse tento que a torcida rubro-negra vibrou de forma incomum, que um fan do clube da Barra acabou por desmaiar, somente vindo a se restabelecer muitos minutos depois [...] Meia hora antes do embate terminar e os fans do Vitória, inclusive fantasiados e mascarados, começaram a convergir para a pista Cquote2.svg
Noticiou-se numa edição do jornal A Tarde de 1954.
A partir daí, o seu rival, o Bahia então consegueria dominar o Estadual e o Vitória só ganharia os Campeonatos de 1955, de 1957 (desta vez contra o eterno rival Bahia nas duas ocasiões.), de 1964 e 1965 (primeiro bicampeonato conquistado), de 1972, de 1980, de 1985 e o de 1989.
 Bicampeonato boicotado pela imprensa
Após conquistar o primeiro turno do Campeonato Baiano de 1964, um jornalista divulgou no seu jornal que o time rubro-negro vinha escalando um jogador irregular na conquista da primeira parte do certame. Tal jornalista, alguns dias depois, foi agredido num ônibus e Ney Ferreira, presidente do Vitória, e seu diretor de esportes, Henrique Cardoso foram acusados do ato. Essas acusações serviram para que a imprensa boicotasse qualquer notícia dos dois campeonatos que o time da Barra veio a conquistar.
O professor Paulo Leandro, no seu trabalho "O jornalista e o Cartola", lembrando do Esporte Jornal, único meio de comunicação que continuou a noticiar sobre o Vitória, relatou o fato que até hoje é lembrado pelos torcedores:
Cquote1.svg Nenhum veículo impresso, exceto o Esporte Jornal, noticiou o título do Vitória, em um fato raro no mundo, em se tratando de uma grande clube, capaz de mobilizar multidões e gerar um mercado rentável. Cquote2.svg
destacou o professor

Baiano de 1972
O rival tricolor do Vitória dominava o cenário estadual nas décadas de 1930 e 40. Ao rubro-negro, restava tentar acabar com essa hegemonia a cada ano que passava. Na década de 1960, já havia conseguido um histórico bicampeonato, mas, na década seguinte, apenas em um ano algum time conseguiu fazer com que o título não fosse para o tricolor. E foi em 1972, quando o rubro-negro contava com um ataque devastador: Osni, André Catimba e Mário Sérgio.
O elenco daquela conquista é lembrado como um dos melhores de todos os tempos já formado pelo Leão. O primeiro turno foi conquistado pelo rival, depois de derrotar o Vitória, invicto até então. No segundo turno, a decisão foi mais uma vez num Ba-Vi, com o Vitória mais uma vez invicto e, dessa vez, se saindo vencedor. O terceiro turno foi decidido nos pênaltis com o tricolor se sagrando vencedor.
Assim, a final do campeonato seria decidida em mais um clássico, a décima decisão do certame estadual com um Ba-Vi. Com dois gols de Osni e um de Catimba, o Vitória venceu por 3 a 1 o segundo jogo, depois de ter triunfado por 2 a 1 no primeiro, e sagrou-se pela primeira vez campeão baiano invicto na história, a sua oitava conquista do baianão.
Com o seu rival dominando o cenário estadual durante décadas, o Vitória apenas conseguiu ser campeão baiano em 1980, 1985 e 1989.
Torneio José Américo Filho
Em 1976, ocorreu a segunda edição do Torneio José Américo Filho. Com doze equipes disputando o certame, o rubro-negro foi campeão após vencer, na final, o América de Natal por 3 a 0, com dois gols de Zé Júlio e um de Geraldão. A campanha vitoriosa teve sete vitórias, cinco empates e apenas uma derrota.
Surgimento do "Nêgo"
O grito mais famoso dos torcedores do Vitória, o "Nêgo", foi incorporado depois de um erro da torcida, fato acontecido em 1981, num jogo contra o Grêmio, contando pelo Campeonato Brasileiro. Depois de começar o segundo tempo perdendo por 1 a 0, a Vitoraça, torcida organizada do time, procurou motivar os jogadores com seus gritos. Um deles, o "Leeeeãããão", que seria usado pela primeira vez, acabou pegando, mas de outra forma. O resto do estádio ouviu errado e acabou gritando "Nêêêêgoooo", e hoje o grito é o mais usado nos jogos do rubro-negro.

Independência e hegemonia estadual

A década de 1990 foi certamente uma reviravolta na história do Vitória. Uma nova diretoria havia tomado controle do time alguns anos antes com promessas de torná-lo um clube de ponta do Brasil. A primeira conquista foi a independência financeira, já que o clube ainda vivia de doações e favores de seus torcedores ilustres. A gestão se caracterizou pelo alto investimento (ainda que baixo para os padrões do futebol brasileiro na época) nas categorias de base, o que deu resultado: com seis conquistas do Campeonato Baiano de Futebol (1990, 1992, 1995, 1996 e 1997) contra quatro do rival, o Vitória consolidou uma hegemonia estadual e diminuiu a larga vantagem do arquirrival em títulos estaduais e confrontos diretos do clássico Ba-Vi, o maior clássico do Nordeste e um dos maiores do Brasil.
Vice-campeonato brasileiro
A década começou promissora, com o terceiro bicampeonato da história do rubro-negro, em 1989-90. Três anos depois, no seu retorno à Série A, o Vitória montou um elenco modesto com uma folha de pagamento extremamente pequeno, dando prioridade à sua divisão de base, que viria a ser sua principal arma para o futuro. Nomes como Dida, Paulo Isidoro, Alex Alves, Rodrigo, Giuliano foram incorporados ao elenco principal naquele mesmo ano, e foram peças fundamentais para a campanha do Leão no certame.
Depois de eliminar times como Flamengo, Santos e Corinthians, o Vitória chegou à final contra o milionário Palmeiras. A diferença entre os dois clubes era gritante. Para se ter uma ideia, a folha salarial inteira do time baiano correspondia apenas ao salário de Edmundo, atacante do time paulista. O Palmeiras acabou vencendo os dois jogos da final, levando o título e deixando o vice-campeonato para o rubro-negro.
Tricampeonato baiano e Nordestão
Só em 1997 o Vitória voltaria a fazer uma campanha satisfatória no Campeonato Brasileiro, ano em que terminou em 9° lugar, a 1 ponto da classificação à fase final. 1997 também foi o ano do primeiro Tricampeonato Baiano do time da Barra e da sua primeira Copa do Nordeste, certame no qual obteve 5 triunfos, 2 empates e apenas 1 derrota, feitos conseguidos depois de bater o arquirrival Bahia nas finais de ambos campeonatos.
Na campanha do tricampeonato, o Leão teve 17 vitórias, 3 empates e 2 derrotas. Somando-se os números das campanhas anteriores, 1995 e 1997, tem-se 93 jogos, 62 vitórias, 20 empates e 11 derrotas.
Centenário

O tetracampeonato não veio em 1998, mas em 1999, ano do centenário do rubro-negro baiano, outra "dobradinha" veio e mais uma ótima campanha no Brasileirão, quando ficou na 3ª colocação, sendo eliminado pelo Atlético Mineiro, nas semifinais. Depois de terminar a fase de classificação na 6ª posição, o Vitória, comandado por Toninho Cerezo, enfrentou, nas quartas-de-final, o Vasco da Gama, fazendo, logo no primeiro jogo, uma partida memorável, que é muitas vezes denominada o melhor jogo do time na Era Barradão, tendo vencido por 5 a 4 o time do Rio de Janeiro. Empatou os outros dois jogos e avançou às semifinais, onde enfrentaria o Atlético Mineiro. Depois de vencer um e perder outro jogo, sucumbiu na terceira partida e deu adeus à competição.
A conquista do Baiano foi a mais polêmica da história do Vitória. Título dividido com seu rival tricolor, até hoje é motivo de discussões. A Copa do Nordeste desse ano veio novamente numa final contra o mesmo Bahia, em dois jogos, tendo o rubro-negro vencido o primeiro jogo por 2 a 0 e o rival o segundo por 1 a 0.

Domínio total estadual, Série C e retorno
Começo de década promissor
A década de 2000 começou da mesma forma da anterior, com outro bicampeonato estadual e mais planos de manter a hegemonia que, pela primeira vez depois de 80 anos, voltara do rubro-negro.
O ano de 2001 foi o único da década em que o Vitória não comemorou alguma conquista. Em todos os outros, o título estadual ou uma promoção foi motivo de orgulho para os torcedores, como aconteceu nos dois anos seguintes, quando venceu os Campeonatos Baianos de 2002 e 2003, além da Copa do Nordeste de 2003.
Série B após treze anos
O ano de 2004 foi um dos anos mais irregulares e estranhos da história do clube. Com contratações de peso como os baianos recém campeões do mundo pela Seleção Brasileira Vampeta e Edílson, esperava-se muito do time no ano. O começo foi empolgante, após ganhar o Baianão 2004, a Taça Estado da Bahia de 2004 e um início avassalador, ficando na ponta do Campeonato Brasileiro e chegando às semifinais da Copa do Brasil, diversos problemas, financeiros e sociais, abateram o elenco ainda no primeiro turno do Brasileirão e o Vitória entrou em queda livre e foi rebaixado para a Série B.
Tetracampeonato baiano e Série C
As promessas de retornar o time baiano à elite no ano seguinte da diretoria foram ajudadas pelo bicampeonato da Taça Estado da Bahia e o inédito e histórico tetracampeonato Baiano em 2005, de forma invicta, com 9 vitórias e 5 empates em 14 jogos, consolidando de uma vez por todas o domínio rubro-negro no estado.
Os números totais dos quatro campeonatos que conquistou são ainda mais expressivos. Em 54 jogos, o Vitória triunfou 35 vezes, empatou 13 e perdeu apenas 6 partidas, dando um aproveitamento total de mais de 72% ao time da Barra.
Apesar dessas conquistas, o time sofria com sua fraca defesa. Na Série B, apesar de ter lutado o campeonato inteiro por posições que o levariam à próxima fase do campeonato, o time entrou mais uma vez em queda livre e, das cinco últimas partidas disputadas, o rubro-negro só conquistou um ponto. Mesmo assim, as chances de cair ainda eram remotíssimas, era preciso uma combinação de, pelo menos, quatro resultados para fazer o Leão ser rebaixado. Mas o que parecia impossível aconteceu. Junto ao seu maior rival baiano, sucumbiu à vergonha de jogar a Série C pela primeira vez em sua história no ano seguinte terminando na 17º posição na tabela. A tragédia foi tão grande que a diretoria foi trocada, o elenco quase inteiro foi dispensado e ainda deixa suas marcas, como processos, dívidas e mágoas entre torcedores e/ou antigos funcionários do clube.
Retorno à Série A
Em 2006, o Vitória ainda sentia a tragédia e perdeu o Campeonato Baiano para o modesto e organizado Colo Colo em pleno Barradão, quebrando um tabu de quase 40 anos sem que um clube do interior conquistasse o campeonato. Mas a volta por cima ainda estava por vir. Depois de ter conquistado o tricampeonato da Taça Estado da Bahia, o Vitória, com um elenco formado basicamente por apostas e revelações, conseguiu fazer uma campanha não tão brilhante, mas melhor do que todos esperavam, se tornando vice-campeão daquele ano e ascendendo à Série B do ano seguinte.
No ano de 2007, as promessas eram mais difíceis e a expectativa era de muita competitividade na tão disputada Série B daquele ano. Mas o clube conseguiu manter uma regularidade quase nunca vista na sua história, permanecendo nas primeiras posições do campeonato o ano inteiro e voltando à elite do futebol brasileiro quando terminou o Campeonato na 4º posição, isso significou que o clube consegiu subir à elite do futebol brasileiro em apenas dois anos. Até hoje, apenas o Vitória conseguiu esse feito (ser rebaixado para a Série C e voltar à Série A dentro de campo, sem precisar de viradas de mesa, como era comum no futebol brasileiro, e permanecer na elite).
Consistência na elite e Copa Sul-Americana
Em 2008, o time começou mal o Campeonato Baiano, terminando a primeira fase na terceira colocação. Mas graças a gratas surpresas no fim do certame, o Vitória conquistou mais um bicampeonato baiano. Mas todos só tinham em mente o retorno do Leão à Série A, depois de três anos fora. A imprensa e público ficaram bastante surpresos com a campanha do rubro-negro. O time acabou terminando o primeiro turno em quinto lugar, a uma posição de uma vaga na Copa Libertadores. No segundo turno, devido à saída de jogadores chave no esquema do time e a desentendimentos entre jogadores e comissão técnica, o clube acabou perdendo a chance de brigar pelo torneiro continental, terminando o campeonato na décima colocação, garantindo vaga na Copa Sul-Americana.
O tricampeonato estadual veio em 2009, junto com a primeira participação na Copa Sul-Americana e o segundo ano de Série A após o inferno da Série C. O Vitória acabou não fazendo boa campanha no campeonato continental e foi eliminado nas oitavas-de final pelo River Plate, time uruguaio. Na Copa do Brasil, não passou pelo Vasco da Gama, nas quartas-de-final. No Brasileirão, após um começo excelente, ficando no G4 por 12 rodadas, acabou tendo a mesma queda livre do ano anterior, e terminou o certame em 13°, garantindo, ao menos, uma vaga na Copa Sul-Americana de 2010.
Bi-tetra baiano, vice da Copa do Brasil e tetra do Nordestão
Em 2010, com uma campanha superior às do rivais, sagrou-se, pela segunda vez, tetracampeão baiano, ao derrotar novamente o Bahia na final. Com o segundo tetra consecutivo, foi, ao lado do Fortaleza, o campeão estadual da década, como o maior vencedor brasileiro de campeonatos estaduais, com oito títulos.
Na Copa do Brasil, o time baiano conseguiu chegar pela primeira vez à final da competição, decidindo o título contra o Santos, time mais badalado do país (história que o clube vivera dezessete anos antes, em 1993). Após perder por 2 a 0 na Vila Belmiro e vencer por 2 a 1 no Barradão, acabou com o vicecampeonato.
Na volta do Nordestão, que não era realizado desde 2003, o clube conseguiu conquistar o seu quarto título regional, jogando com o time "B", ao derrotar o ABC na final por 2 a 1.
Novo rebaixamento e 2011
Porém, na disputa do Brasileirão, foi rebaixado ao terminar o certame na 17ª colocação, precisando vencer o Atlético Goianiense na última rodada em casa e apenas conseguindo um empate em 0 a 0. Mesmo com quase 40 mil pessoas no Barradão na partida (fato que ocorreu nos últimos quatro jogos do clube no seu estádio), o time não conseguiu marcar um gol sequer.
Em 2011, na Segunda Divisão, na campanha de acesso à elite do futebol, o time conseguia fazer bons jogos, sempre vencendo ou empatando e ficava entre os primeiros na tabela, mas na penúltima rodada do Campeonato, onde se o Vitória ganhasse o jogo decletaria de vez sua ida para Primeira Divisão, o time acabou perdendo para o São Caetano (que brigava para não cair) diante de uma virada incrível do time paulista na qual o Vitória estava ganhando a partida por 1 a 0 até os 43 minutos do 2º tempo quando o São Caetano em uma reação incrível virou a partida para 2 a 1 aos 49 minutos dos acréscimos. Diante daquela derrota, no Barradão lotado com 38 mil pessoas, o Vitória se viu mais distante de conquistar uma vaga na Série A do Campeonato Brasileiro e permeneceu mais um ano na Série B.

 2012

Perda do Baianão, eliminação na Copa do Brasil e Série B
O Vitória começou 2012 no Campeonato Baiano bem, chegou às semi-finais da competição com o Feirense onde conseguiu passar pelo time de Feira de Santana e chegou a final (a sua 11º final consecutiva, um feito inédito) contra seu principal rival, o Bahia com quem duelaria mais uma final de Campeonato Baiano. Na finalíssima, o Bahia estava com a vantagem de jogar pelo empate por ter realizado a melhor campanha no Campeonato. No primeiro jogo, no Barradão, acabou terminado em empate de 0 a 0 tendo como palco da decisão, o estádio de Pituaçu. Já no jogo de volta no Pituaçu, o Vitória tinha que vencer de qualquer maneira para poder conquistar o título. Em um jogo emocionante de 6 gols onde acontecia viradas espetaculares, o título acabou ficando mesmo com o Bahia que depois de longos 10 anos voltava a levantar o troféu do Campeonato Baiano e para o Vitória deu-se a perda da hegemonia de títulos da competição pelo 2º ano consecutivo até então (já que em 2011 acabou perdendo para o Bahia de Feira).
Na Copa do Brasil, a equipe superou sobretudo a desconfiança. Após passar pelo São Domingos na fase inicial, o Rubro-Negro enfrentou o ABC. Após empatar por 1 a 1 no jogo de ida realizado em Natal, a classificação veio no Estádio do Barradão num jogo que entrou para a história do clube. Numa atuação destacável de Neto Baiano, maior artilheiro do clube no ano e que foi autor de um hat-trick (três gols num jogo), o Vitória reverteu uma vantagem de 2 a 0 que permaneceu até os 32 minutos do 2º tempo. Aos 33, 45 e 48 minutos do 2º tempo, Neto marcou e garantiu a vaga da equipe nas oitavas-de-final.
O primeiro rival de maior expressão veio então nas oitavas, o Botafogo. No primeiro jogo, realizado no Barradão, terminou empatado em 1 a 1. Quando muitos já davam como eliminado, porque o Rubro-Negro precisaria vencer o rival no Rio de Janeiro, a equipe surpreendeu e venceu o Glorioso por 2 a 1, em pleno Engenhão. Porém, nas quartas-de-final, o adversário, o Coritiba, eliminou a equipe baiana. No primeiro jogo, em Salvador, empate sem gols. Na partida da volta, em Curitiba, a equipe até abriu o marcador, mas não suportou a pressão e acabou sendo derrotado por 4 a 1, de virada.
Para a disputa da Série B de 2012, um novo Vitória é formado. Com boa parte dos jogadores vindos da divisão de base do clube, como o meia Leílson, o goleiro Gustavo, os zagueiros Gabriel Paulista e Dankler, o atacante Willie, etc formando uma mescla com o time-base dos anos anteriores e mais algumas novas contratações, a equipe iniciou o campeonato de forma destacada, com dez vitórias e um empate nos treze primeiros jogos (a título de comparação, nos doze primeiros jogos da Série B 2012, o Vitória consegiu mais pontos do que no primeiro turno de 2011) mantendo-se invicto nos jogos realizados na sua casa, o Barradão, durante os sete primeiros meses do ano. A perda da invencibilidade aconteceu no dia 3 de agosto, em partida contra o Bragantino válida pela 15ª rodada. Três rodadas depois, na 18ª, com o triunfo por 2 a 1 sobre o Joinville em casa, no dia 17 de agosto, o Vitória assume pela primeira vez a liderança da Série B. Na rodada seguinte, agora enfrentando o Ceará em Fortaleza, mais uma boa vitória por 3 a 1 mantém o rubro-negro na liderança do campeonato no fechamento do primeiro turno. Com este resultado, além da manutenção da liderança, o Vitória obteve o recorde de melhor campanha num primeiro turno da Série B, desde que houve a inserção dos pontos corridos no campeonato, em 2006. Ao fim das primeiras 19 rodadas da Série B, o rubro-negro baiano somou 44 pontos, com 14 vitórias, 2 empates e 3 derrotas, com um aproveitamento de 77% dos pontos disputados.
Campanha "Meu Sangue é Rubro-Negro"
Durante o ano de 2012, além das boas campanhas na Série B e na Copa do Brasil, outra ação destacável do Vitória foi a campanha "Meu Sangue é Rubro-Negro". Iniciada no dia 30 de junho, na vitória por 2 a 0 sobre o Avaí, pela 8ª rodada da Série B, a campanha tinha como intuito principal incentivar os torcedores na doação de sangue. Junto a uma empresa de publicidade, o Vitória passou a usar, a partir deste jogo, o uniforme preto e branco, tornando-se alvinegro. À medida que os estoques de sangue do Hemoba (Fundação de Hematologia e Hemoterapia da Bahia) foram aumentando, a camisa voltou a ganhar as tradicionais linhas vermelhas e horizontais nas partidas seguintes realizadas no Estádio do Barradão, a casa do clube. Contra o Bragantino, algumas rodadas depois, apenas uma faixa branca restava no uniforme da equipe baiana. Na partida seguinte em casa, contra o Guaratinguetá, a equipe voltou a vestir a camisa rubro-negra.
A campanha fez bastante sucesso, e obteve resultados muito acima dos esperados quando iniciada. Segundo o departamento de marketing do Vitória, o aumento nas doações de sangue durante o período campanha foi 51%. O índice superou todas as expectativas do Hemoba, que previa um acréscimo de 40%, e também do próprio clube, que esperava uma elevação de 25%. Os resultados foram tão bons, que uma campanha de mesma finalidade foi feita pelo maior arquirrival do rubro-negro, o Bahia, algumas partidas depois. Com o sucesso do "Meu Sangue é Rubro-Negro", o Bahia lançou então a campanha "Sangue de Aço", numa partida contra o Corinthians, onde também incentivava os torcedores do clube a doarem sangue. Na ocasião, os jogadores usaram a marca da campanha em seus uniformes.

Revelação de talentos

O Vitória é um clube que se destaca também devido às suas categorias de base, que já foi apontada pelo jornal italiano La Gazzetta dello Sport como "um dos 7 maiores celeiros de craques do mundo" no ano de 2004. No seu auge, entre 1995 e 2000, o clube conquistou vinte e um títulos mundiais, contando juniores, juvenis e infantis.
Jogadores a nível de Seleção Brasileira como Bebeto, Dida, Vampeta, Rodrigo, Júnior, Dudu Cearense, Adaílton, Marcelo Moreno, David Luiz, Hulk e muitos que foram considerados grandes revelações do país na época em que foram "lançados" e/ou negociados com clubes de renome do exterior como Alex Silva, Felipe, Obina, Fábio Costa, Matuzalém, Julinho, Adaílton, Alcides, Nadson, Marquinhos e tantos outros.
Nas seleções realizadas por todo o país, o Vitória recruta futuros jogadores. Exemplos recentes de convocações para seleções de base são David Luiz, revelado pelo Vitória em 2005 e convocado para o Mundial Sub-20 2007, Marcelo Moreno, também em 2005, convocado para diversas seleções de base brasileiras e hoje para a Seleção Boliviana, Marquinhos, revelado em 2008, convocado para o Sul-Americano Sub-20 2009, considerado uma das maiores revelações do Brasileirão 2008, Victor Ramos, convocado para o Mundial Sub-20 de 2009, no Egto, e Alan Henrique, recrutado para o Sul-Americano de 2011. Entre 1994 e 2004, um total de 62 garotos foram convocados para Seleções de base do Brasil
Em 2006, o Vitória foi Campeão Baiano de juniores, juvenis, infantis e da Supercopa Baiana de Juniores em cima de seu rival, o Bahia, além de campeão da Copa Nordeste de Juniores (pela segunda vez em quatro edições, 2004 e 2006, tendo sido vice em 2003), ao derrotar o Náutico por 3 a 2, na final disputada em Maceió. Além do domínio estadual nas divisões de base, o Vitória coleciona títulos fora do Brasil, como o bicampeonato dos torneios mundiais Dallas Cup, Rotary Cup e USA Cup, o hexa do mundial Philips Cup (atual Otten Cup) e exemplos mais recentes como os Torneios de Freiburg e Oberndorf, conquistados em 2009, que tiveram participações de clubes como Barcelona, Borussia Dortmund e Stuttgart e a Copa do Brasil Sub-15.

Estatísticas

Últimas dez temporadas

Esporte Clube Vitória
Ano Campeonato Brasileiro Copa do Brasil Copa Sul-Americana Copa do Nordeste Campeonato Baiano
Div. Pos. J V E D GP GC Fase Máxima Fase Máxima Fase Máxima Pos.
2002 A 10º 25 11 4 10 46 42 2ª Fase Final (19)
2003 A 16º 46 15 11 20 50 64 Quartas-de-final Campeão (3) (20)
2004 A 23º 46 13 9 24 68 87 Semifinal Não houve. (21)
2005 B 17º 21 7 6 8 35 35 2ª Fase Não houve. (22)
2006 C 32 18 5 9 67 39 Oitavas-de-final Não houve.
2007 B 38 18 5 15 68 50 2ª Fase Não houve. (23)
2008 A 10º 38 15 7 16 48 44 2ª Fase Não houve. (24)
2009 A 13º 38 13 9 16 51 57 Quartas-de-final Oitavas-de-final Não houve. (25)
2010 A 17º 38 9 15 14 42 48 Final Fase nacional Campeão (4) (26)
2011 B 38 17 9 12 61 48 1ª Fase Não houve.
2012 B
38




Quartas-de-final Não houve.

Legenda:
     Campeão
     Campeão
     Classificado à Copa Libertadores da América
     Classificado à Copa Sul-Americana
     Rebaixado à divisão inferior
     Acesso à divisão superior

Rivalidade

O rubro-negro mantém uma rivalidade de quase 80 anos com o Esporte Clube Bahia, clube tricolor de Salvador. O Clássico Ba-Vi, como é conhecido, é um dos mais populares do Brasil. A primeira partida entre esses dois times foi em 1932, quando o Vitória estava voltando a disputar o Campeonato Baiano de Futebol, se recuperando de uma crise, e teve o tricolor como vencedor: 3 a 0. De lá para cá, são 445 jogos com 136 vitórias do Leão.
A maior goleada da história do clássico aconteceu em 8 de dezembro de 1939, quando o Bahia venceu por 10 a 1. A maior goleada do Vitória em Ba-Vis ocorreu em 1948, quando o rubro-negro aplicou 7 a 1 no rival.

Mascote

O mascote do clube é um leão apelidado de Lelê Leão e, de acordo com site oficial do Vitória, seu objetivo é estimular à apoiar o clube e os jogadores nos dias de jogos bem como também atrair jovens torcedores e contribuir para causas sociais.

 Futebol profissional

Elenco atual

Atualizado em 14 de setembro de 2012.
Capitão: Capitão
Jogador Lesionado: Jogador lesionado

Goleiros
Jogador
Brasil Deola
Brasil Douglas
Brasil Caio Secco
Brasil Gustavo
Defensores
Jogador Pos.
Brasil Victor Ramos Z
Brasil Rodrigo Z
Brasil Gabriel Paulista Z
Brasil Dankler Z
Brasil Josué Z
Brasil Nino Paraíba LD
Brasil Léo LD
Brasil Romário Jogador Lesionado LD
Brasil Carlinhos LD
Brasil Dimas LD
Brasil Mansur LE
Brasil Iuri LE
Brasil Gabriel Araújo LE
Brasil Gílson LE
Meio-campistas
Jogador Pos.
Brasil Uelliton Capitão V
Brasil Neto Coruja Jogador Lesionado V
Brasil Rodrigo Mancha V
Brasil Michel V
Brasil Fernando Bob V
Brasil Mineiro V
Brasil Ananias V
Brasil Duylio V
Brasil Esdras V
Brasil Pedro Ken M
Brasil Tartá M
Brasil Eduardo Ramos M
Brasil Willian Gerlem M
Brasil Arthur Maia M
Brasil Leílson M
Atacantes
Jogador
Brasil Marquinhos
Brasil William
Brasil Dinei Jogador Lesionado
Brasil Marco Aurélio
Brasil Marcelo Nicácio
Brasil Elton
Brasil Willie
Comissão técnica
Nome Pos.
Brasil Paulo César Carpegiani T

 Comissão técnica

Comissão Técnica
Brasil Paulo César Carpegiani Técnico
Brasil Ricardo Silva Auxiliar técnico
Brasil Flávio Tanajura Auxiliar técnico
Brasil Rodrigo Carpegiani Auxiliar técnico
Brasil Júlio César Sacramento Assistente de preparação física
Brasil Alex Fernandes Assistente de preparação física
Brasil Valter Abrantes Fisiologista
Brasil Ivan Carillo Pinto Médico
Brasil José Olímpio Azevedo Médico
Brasil Luis Felipe Fernandes Médico
Brasil Clício Alves Fisioterapeuta
Brasil Michel Aguiar Fisioterapeuta
Brasil João Alberto Souza Musculação
Brasil Frederico Penalva Dentista
Brasil Eugênio Leite Dentista
Brasil Edmilton Pedreira "Tuca" Massagista
Brasil Anderson da Purificação Massagista
Brasil Reginaldo Nunes Massagista
Brasil Adilson Santana Roupeiro
Brasil Edmílson dos Santos Roupeiro
Brasil Luis Alcides Roupeiro


[] Principais técnicos

  • Brasil Antônio Lopes (2010 e 2011);
  • Brasil Paulo César Carpegiani (2009 e atualmente);
  • Brasil Ricardo Silva (2009, 2010, 2011 e 2012);
  • Brasil Vágner Mancini (2008 e 2009);
  • Brasil Givanildo Oliveira (2007);
  • Brasil Mauro Fernandes (2006–2007 e 2009);
  • Brasil Renê Simões (2005);
  • Brasil Lori Sandri (2003);
  • Brasil Joel Santana (2002 e 2003);
  • Brasil Toninho Cerezo (1999 e 2012);
  • Brasil Ricardo Gomes (1999 e 2000);
  • Brasil Arturzinho (1997, 2000, 2001 e 2006);
  • Brasil Péricles Chamusca (1995 e 2001);
  • Brasil Geninho (1994, 1995, 1998 e 2011);
  • Brasil Hélio dos Anjos (1991 a 1992, 1996, 1998 e 2004)
  • Brasil Fito Neves (1986, 1993–1994 e 2006);
  • Brasil Orlando Peçanha de Carvalho (1980);
  • Brasil Aymoré Moreira (1977);
  • Brasil Carlos Castilho (1973 e 1974);
  • Argentina Carlos Volante (1953);
Futebolistas notáveis

Goleiros
Brasil Gelson
Brasil Dida
Brasil Nílson
Brasil Fábio Costa
Brasil Jean
Brasil Juninho
Brasil Felipe
Brasil Emerson
Colômbia Viáfara
Zagueiros
Brasil Romenil
Brasil Válter
Brasil Xaxá
Brasil Eloy
Brasil Marcelo Heleno
Brasil Flávio Tanajura
Brasil Marcos
Brasil Alcides
Brasil Adaílton
Brasil David Luiz
Brasil Anderson Martins
Brasil Alex Silva
Brasil Wallace
Brasil Victor Ramos
Laterais
Brasil Cláudio Deodato
Brasil Jorge Valença
Brasil Jairo
Brasil Rodrigo
Brasil Esquerdinha
Brasil Paulo Rodrigues
Brasil Dedimar
Brasil Júnior
Brasil Leandro
Brasil Apodi
Brasil Marcelo Cordeiro




Torcidas organizadas

Ivete Sangalo, fervorosa torcedora do clube
Atuais
  • Os Imbatíveis: fundada em 20 de outubro de 1997 por quatro torcedores que idealizavam uma torcida mais atuante e que honrasse e defendesse sempre o Esporte Clube Vitória em qualquer situação, revolucionou o modo de torcer na Bahia e criaram essa que é hoje a maior e mais conhecida torcida do Leão. Entre os sócios da torcida, estão alguns ilustres torcedores, como o pugilista Popó e o músico da Banda Tihuana, Fernando Baía, que vai ao seus shows com camisas do Vitória.
  • Camisa 12: nasceu da união de duas torcidas do clube, a Leões da Fiel e a Torcida Jovem Rubro-Negra, em 2008, visando dar mais apoio ao time e gerar mais interesse em uma torcida renovada e mais ativa.
  • Viloucura.
  • Comando Vermelho e Preto.
Extintas
  • Batucada: fundada nos anos 40, foi uma das primeiras torcidas organizadas do Brasil.
  • O Barão de Mococoff: Principal nome das lideranças individuais na torcida rubro-negra, Osvaldo Hugo Sacramento, o Barão de Mococoff, liderou os gritos que vinham das arquibancadas. Foi sucedido por Natal Silvani e, mais tarde, por Alvinho Barriga Mole e Rosicleide Aquino.
  • Vanguarda Rubro-Negra: foi a primeira torcida do Vitória a ter ações e formatos das torcidas organizadas vistas hoje no país. Fundada em 1976, era liderada por José Manta. Tinha faixas bastante famosas como as com os dizeres: "Com o Vitória onde ele estiver" e "Até que a morte nos separe".
  • Britinho e Seus Stukas.
  • Dragões da Fiel.
  • Império Rubro-Negro.
  • Vitoraça.
  • Mancha Rubro-Negra.
  • Grupo de Elite.
  • Jovem Rubro-Negra: fundada em 17 de julho de 2003, da fusão de parte da Viloucura com a Mancha Rubro-Negra.
  • Leões da Fiel: era a mais antiga torcida organizada em atividade no Vitória, fundada em 27 de fevereiro de 1984. Apresentava cerca de 15.000 membros cadastrados. Em 1993, recebeu o prêmio de melhor torcida do Brasil pela Revista Placar. Em 1995, 1996 e 1997, foi tricampeã da Taça Zuza Ferreira, concedida pela TV Bahia em parceria com a Federação Baiana. Neste evento foi escolhida melhor torcida do campeonato baiano destes anos. Estes bons trabalhos renderam patrocínios como o do Excel Econômico, COT, Vitalmed, Fiat, Mesbla Veículos, Coral, Insinuante, TAM, entre outros. Nos anos 2000, não mais com a mesma força devido ao surgimento de outras torcidas mais ativas, acabou perdendo muitos integrantes e atritos internos eram cada vez mais frequentes. Assim, junto à Torcida Jovem Rubro-Negra, formou a Camisa 12.
Presidentes
Dentre os presidentes do Vitória, destacam-se três nomes. Manoel Pontes Tanajura, de 1951 a 1953, formulou o que viria a ser o profissionalismo do clube, fazendo com o que o mesmo tomasse os formatos atuais dos clubes brasileiros.
De 1983 a 1986, José Alves Rocha foi o responsável por liderar a construção do Estádio Manoel Barradas, maior patrimônio de um clube da Bahia e um dos maiores do Nordeste, e que seria o ponto em que a hegemonia estadual viria para o lado rubro-negro.
Dando prosseguimento ao trabalho de José Rocha, Paulo Carneiro, que presidiu o clube (entre Vitória S/A e EC Vitória) de 1991 a 2005, comandou o Leão durante os momentos mais vencedores de sua história, trazendo mais títulos em quinze anos do que foram conquistados em oitenta.

Títulos

Futebol

Regionais

  • Trophy(transp).png Copa do Nordeste: 5
(1976,1997, 1999, 2003 e 2010)

Estaduais

  • Bahia Campeonato Baiano: 26
(1908, 1909, 1953, 1955, 1957, 1964, 1965, 1972, 1980, 1985, 1989, 1990, 1992, 1995, 1996, 1997, 1999*, 2000, 2002, 2003, 2004, 2005Cscr-featured.png, 2007, 2008, 2009 e 2010)
  • Bahia Taça Estado da Bahia: 3
(2004, 2005 e 2006)
  • Bahia Torneio Início da Bahia: 11
(1926, 1941, 1942, 1943, 1944, 1949, 1953, 1955, 1958, 1961 e 1980)
* Título dividido com o Bahia.
Cscr-featured.png Conquistado de forma invicta.

Categorias de base

Principais
  • Países Baixos Philips Cup Sub-20 (atual Otten Cup): 1995, 1996, 1997, 2004, 2005 e 2006
  • Estados Unidos Dallas Cup Sub-20: 1996 e 1997
  • Irlanda do Norte Milk Cup Sub-19: 1999
  • Argentina Mundialito de Futebol Sub-15: 1997 e 1999
  • Alemanha Nike Premier Cup Sub-15: 2001
  • Alemanha Torneio de Oberndorf Sub-19: 2009 e 2010
  • Brasil Campeonato Brasileiro Dente-de-Leite: 1972
  • Brasil Taça Belo Horizonte de Futebol Júnior: 1994
  • Brasil Copa Brasil de Futebol Infantil: 2000
  • Brasil Copa do Brasil Sub-15: 2010
  • Brasil Copa 2 de Julho Sub-17: 2012

Outros esportes

Remo
  • Campeonato Baiano: 2002, 2003, 2004, 2005, 2006, 2007, 2008, 2009, 2010, 2011
  • Copa Norte-Nordeste: 2003, 2007, 2008, 2009, 2012
Vôlei
  • Campeonato Baiano: 2002 e 2009
  • Copa Bahia: 2001, 2002, 2009
  • Copa Salvador: 2011
Futsal
  • Campeonato Baiano: 1994, 1995, 1996
  • Taça Estado da Bahia: 1992, 1994,
  • Campeonato Baiano Juvenil: 1998, 1999, 2001, 2003
Diretoria
 
Conselho Diretor
  • Presidente: Alexi Portela Junior
  • Vice-Presidente: Carlos Sérgio Falcão
  • Diretor de Esportes Olímpicos: Carlos Alberto de Souza
  • Diretor de Futebol Amador: Epifanio Carneiro Filho
  • Diretor Secretário: Mário Ferrari
  • Diretor Social: Nilton Gonçalves de Filho
  • Diretor de Controle e Planejamento: Nilton Teixeira Filho
  • Diretor de Patrimônio: Pedro Amâncio de Filho
  • Diretor Jurídico: Raimundo Dias Viana
  • Diretor de Marketing: Ricardo de Azevedo Lima
  • Diretor de Saúde: Rui Licinio de Castro Paixão
  • Gerente de Remo: Joel Alves Ribeiro
  • Ouvidor: Roberto Palmeira de Brito
Diretoria Executiva
  • Controller: Jose Perdiz Counãgo
  • Superintendente de futebol: cargo vago
Conselho Deliberativo
  • Presidente: José Alves Rocha
  • Vice-Presidente: Silvoney Sales de Almeida
Conselho Fiscal
  • Presidente: Nilton Teixeira Sampaio
  • Demais integrantes: Carlos Fernando Amaral, Manoelito dos S. Souza, José Rosenvaldo E. Rios e Delcker Rodrigues de Melo
Comissão de Ética
  • Coordenador: Christovão Rios de Britto
  • Demais integrantes: Luciano Patrício de Oliveira, Rui Licinho da Paixão Filho e Moisés Costa de Almeida
Patrimônio

Estádio

Vista panorâmica do estádio (com a antiga pintura).
Um jogo no Barradão em novembro de 2006.

A construção do Estádio Manoel Barradas, o Barradão como é popularmente agora chamado, foi uma reviravolta na história do futebol baiano. A hegemonia no estado, que era do rival Bahia, passou para o lado rubro-negro, com as conquistas do Tetracampeonato nordestino (1997/1999/2003/2010) e do Bi-tetra baiano (2002/2003/2004/2005 e 2007/2008/2009/2010).
Cquote1.svg Se existe a denominação antes e depois de Cristo, existe, para o Vitória, antes e depois do Barradão. Cquote2.svg
Nilton Sampaio, pres. do Conselho Fiscal.
O estádio foi inaugurado na gestão do presidente José Rocha, sendo posteriormente ampliado na gestão do presidente Paulo Carneiro. Foi nessa segunda etapa que o Barradão ganhou sua iluminação, placar eletrônico e novo traçado das vias externas. O nome do estádio é uma homenagem ao ex-presidente do clube, o Sr. Manoel Barradas, que comandou pessoalmente as obras de construção.

Toca do Leão

Até a década de 1970, os elencos que o Vitória tinha não tinham lugar fixo para treinos, tendo a diretoria do clube que, habitualmente, pedir gentilmente locais emprestados para que seus jogadores pudessem treinar. Isso mudou quando, no mandanto do então presidente Raimundo Rocha Pires, o clube comprou um terreno na Estrada Velha do Aeroporto de Salvador, precisamente em 1972. Pouco tempo depois, foi cedido pela prefeitura da cidade um outro pedaço de terreno, no qual se construiria o Estádio Barradão anexo ao adquirido pelo clube. Com o crescimento do Centro de Treinamento do Vitória, Canabrava, região carente da cidade, obteve notável desenvolvimento.
Cquote1.svg Conjuntos populares fazem a nova paisagem de Canabrava. Escolas foram edificadas, postos de gasolina abertos, supermercados inaugurados, com a geração de dezenas de empregos. A comunidade vive mais tranquila e feliz, mas ainda há necessidade de muito trabalho. Cquote2.svg
é comentado no livro Barradão - Alegria, emoção e Vitória

Complexo Esportivo Benedito Dourado da Luz
Centro de Treinamento Manoel Pontes Tanajura, Estádio Manoel Barradas (dentro dos padrões exigidos pela FIFA para sediar jogos internacionais, capacidade para 35 mil pessoas). Três campos oficiais para treinamento, prédio administrativo do futebol profissional, departamento médico e sala de musculação.
Concentração do Futebol Profissional Vidigal Guimarães
O espaço destinado aos atletas profissionais de futebol do Vitória são equipados com:
  • Área do terreno: 9.000m²
  • Casa da Administração
  • Casa com refeitório
  • Sala de jogos
  • Sala de TV
  • Ambiente para Internet
  • 8 apartamentos triplos com suíte
  • Apartamento duplo com suíte
  • Apartamento para comissão técnica com suíte
  • Salão para preleção
  • 1 capela
  • 1 enfermaria
  • 1 farmácia
  • Piscina de 50m² com aquecimento
Sede Náutica Edgar Texeira
Localizada no bairro da Ribeira, na Avenida Men de Sá, 14, com 536m², conta com uma oficina de barcos e concentração dos atletas.

Outros esportes

Apesar de ser conhecido em todo Brasil pelo seu futebol, o Esporte Clube Vitória sempre teve uma forte ligação com outros esportes. Atualmente, além do futebol, o Rubro-Negro mantém equipes nas práticas de outros esportes, como os citados abaixo.

 Rowing pictogram.svg Remo

Fora o futebol, esse é sem dúvida o esporte que o Leão mais se destaca. Desde 1901, o Vitória mantém uma tradição de títulos, tendo conseguido vencer 24 das 30 competições que disputou entre 1943 e 1972, além de manter o recorde brasileiro de títulos consecutivos, quando conquistou 11 entre 1943 e 1953.
Atualmente, as embarcações do Vitória ficam na Enseada dos Tainheiros, no bairro da Ribeira. A equipe é comandada por Antônio José da Silva, o Toinho. É o atual decacampeão da Copa Norte-Nordeste e eneacampeão baiano. Além também de ser o atual vice-campeão do Campeonato Brasileiro Master de Remo.

 Olympic pictogram Basketball.png Basquete

Na década de 1940, o Vitória era conhecido como "Academia", devido à refinada técnica de seus atletas. Hoje em dia, o Vitória continua com times competitivos, senão ganhando os campeonatos, ficando entre os primeiros.

 Olympic pictogram Football.png Futsal

Como no futebol, o Vitória terminou a década de 1990 como o melhor da Bahia. Sempre formando times fortes, O Leão continua revelando craques para o futsal nacional, como Careca, Leo e Lalau, que foram campeões mundiais universitários pela Seleção Brasileira em 2000.

 Swimming pictogram.svg Natação

Outro esporte que o Vitória se destaca. O clube, em 2004, criou a equipe Vitória/Marlyn para disputar as competições da Federação Baiana de Desportos Aquáticos e do calendário da Confederação Brasileira.
O Vitória/Marlyn foi formado por cerca de 50 atletas que nadavam pelo Aeco, Clube dos Médicos, Mendel e Colégio São José.

 Olympic pictogram Volleyball.png Vôlei

Apesar de já ter sua academia de vôlei há um bom tempo, só teve seu auge profissionalmente entre 2001 e 2003, quando dominou o esporte no cenário estadual e regional. Em 2009, após cinco anos longe das quadras, retornou triunfante, vencendo todos os torneios disputados no ano.

 Judo pictogram.svg Judô

O judô do Vitória sempre foi destaque das últimas competições disputadas tanto nas Estaduais quanto nas competições Nacionais, o Vitória/2 de Julho é formado por equipes Sub-15, Sub-17 como também Sub-20 e Sub-23.

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