Palmas
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Palmas (AFI: ['pawmas]) é um município brasileiro, sendo a capital e também a maior cidade do estado do Tocantins. A cidade foi fundada em 20 de maio de 1989, logo após a criação do Tocantins pela Constituição de 1988. Antes desta data, Palmas foi planejada inicialmente pelos arquitetos Luiz Fernando Cruvinel Teixeira e Walfredo Antunes de Oliveira Filho,
sendo que a partir daí, a cidade começou a ser construída pelos
trabalhadores que vieram do interior do Tocantins e de vários outros
estados do país. Entretanto, somente a partir do dia 1° de janeiro de 1990,
é que Palmas passou a ser a capital definitiva do estado, já que antes a
cidade ainda não possuía condições físicas de sediar o governo
estadual, que estava alocado temporariamente no município vizinho de Miracema do Tocantins.
Praia do Prata - Palmas Foto: Thiago Sá |
Segunda capital mais segura do Brasil (superada apenas por Natal), é também, a última cidade do século XX completamente planejada,
já que a cidade nasceu e foi projetada desde o início para ser a
capital do estado do Tocantins, sendo também a mais nova capital
estadual do país. O município caracteriza-se também por ser a segunda capital com melhor qualidade de vida do Norte do Brasil.
O crescimento de Palmas foi demasiado grande durante a década de 1990. Em 1991 a cidade tinha uma população de 24.261 habitantes. No ano de 2000,
a cidade já contava com 130.528 habitantes. Sua urbanização também
cresceu nos últimos anos. Apesar de uma desaceleração, Palmas tem um
crescimento econômico de 8,7%, maior do que o índice nacional e do
Tocantins.
Etimologia
O nome para batizar a capital do Tocantins, Palmas, foi escolhido em homenagem a Comarca de São João da Palma (atual Paranã),
sede do primeiro movimento separatista da região, instalada em 1809 na
barra do Rio Palma com o Rio Paranã. Outro fator que influenciou o nome
foi a grande quantidade de palmeiras na região.
História
Ocupação indígena e movimentos separatistas
Antes da chegada dos europeus ao continente americano, no século XVI, a porção central do Brasil era ocupada por indígenas do tronco linguístico macro-jê, como os acroás, os xacriabás, os xavantes, os caiapós, os javaés, entre outros povos indígenas.
A história de Palmas é intimamente relacionada com a história de seu
estado. A área que se localiza o Tocantins na atualidade era o norte do
estado de Goiás, e desde o século XIX houve alguns movimentos separatistas na região. Em 1809, um movimento separatista da região de Goiás chamada Vila da Palma foi instalado na barra do Rio Palma com o Rio Paranã. Já em 1821, após um isolamento daquela região provocada pelo rei João VI de Portugal,
causou outra revolta separatista, quando o Desembargador Joaquim
Teotonio Segundo, proclamou um governo autônomo para aquela região.
Todavia, em três anos a revolta foi contida por Caetano Maria Gama,
presidente daquela província, nomeado pelo então rei, Dom Pedro I.
A divisão de Goiás ficou em latência até os anos 70 do século XX, quando foi discutida no Congresso Nacional, e aprovada em 1988.
Nova capital
Somente anos depois, com o desmembramento do estado do Tocantins do estado de Goiás pela Constituição de 1988, é que Palmas finalmente começou a surgir. No dia 10 de janeiro de 1989, a cidade de Miracema do Tocantins foi definida como capital provisória do estado. No dia 15 de fevereiro de 1989, a Assembleia autorizou o então governador Siqueira Campos a desapropriar a área da Serra do Carmo e a leste do povoado de Canela para a criação da nova capital do estado idealizada pelo então governador da época. No dia 6 de março do mesmo ano, por decreto, foi criada a Comissão de Implantação da Nova Capital (Novacap) e, no dia 20 de maio de 1989, foi lançada a pedra fundamental da cidade, numa solenidade que reuniu cerca de dez mil pessoas na Praça dos Girassóis. No mesmo dia, o governador Siqueira Campos acionou o trator, abrindo a Teotônio Segurado, a primeira avenida da cidade. Grande parte do município foi construído por trabalhadores oriundos de várias localidades do Brasil.
No dia 19 de julho do mesmo ano, a Assembleia Estadual Constituinte
aprovou o projeto de lei do executivo criando o Município de Palmas. A
lei foi sancionada no dia 1º de agosto seguinte, quando Siqueira Campos
confirmou a transferência da capital de Miracema do Tocantins para
Palmas.
Somente em 1 de janeiro de 1990 é que Palmas assumiu sua função de
capital do estado e os poderes constituídos foram transferidos da
capital provisória, Miracema, para o plano diretor da nova cidade.
Porém, as repartições do governo ainda não existiam e não tinham
acomodações para alojar o pessoal administrativo. O primeiro prefeito do município foi Fenelon Barbosa Sales.
Hoje, a população da cidade já chega a mais de duzentas mil pessoas.
Cidade planejada, foi construída contendo avenidas largas, uma
preservação ambiental eficiente e bons locais públicos. Palmas foi a
capital com o maior crescimento demográfico durante a primeira década do
século XXI.
Geografia
Palmas é a capital do vigésimo quarto estado mais populoso do Brasil, Tocantins, situando-se próximo ao paralelo 10° 11' 04" sul e do meridiano 48° 20' 01" oeste. A área original do município, segundo o IBGE é de 2219km2. Sua altitude é de 260m. Suas cidades limítrofes são Tocantínia ao norte; Paraíso do Tocantins ao oeste; Aparecida do Rio Negro ao leste; e Porto Nacional ao sul.
Clima
Predomina em Palmas o clima tropical com estação seca (Aw, segundo a classificação climática de Köppen-Geiger). Clima quente todo o ano. Apesar de ter algumas variações, são poucas, pois a diferença entre o mês
mais quente (setembro) e o mais frio (julho) é de apenas 3 °C. A média
das máximas em setembro é de 36 °C, e a das mínimas é de 22 °C, em
julho, a média das temperaturas máximas atinge 33 °C, enquanto a das
mínimas cai para 15 °C. Assim, a temperatura média anual é de 26 °C.
Apesar de setembro ser o mês mais quente, as temperaturas mínimas
maiores acontecem em março, com 24 °C. O mesmo acontece com julho (mês
mais frio), onde a menor temperatura máxima acontece em março e
fevereiro.
A distribuição sazonal das precipitações pluviais está bem
caracterizada acusando, no ano, dois períodos bem definidos: a estação
chuvosa de outubro a abril com temperatura média que varia entre 22 °C e
28 °C, com ventos fracos e moderados e a estação seca nos meses de maio
a setembro com temperatura média que varia entre 27 °C e 32 °C e tem
como temperatura máxima 41 °C. O mês mais chuvoso é janeiro, quando
chove 241 mm, enquanto o mês mais seco é julho, quando chove apenas
5 mm.
Segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), a temperatura mínima registrada em Palmas foi de 6,0°C, ocorrida na madrugada do dia 18 de julho de 2000. Já a máxima foi de 41,2°C, observada no dia 25 de setembro de 2010. O maior acumulado de chuva registrado na cidade em 24 horas foi de 163,0 mm, em 9 de abril de 2004.
Relevo
O relevo está caracterizado pelas Serras do Carmo e do Lajeado, que
constituem um relevo basicamente escarposo, sendo que a cidade se mantêm
em uma 'planície' entre a Serra e o lago represado.
Hidrografia
O principal rio que banha o município de Palmas é o Rio Tocantins. O trecho deste rio que banha o município faz parte do lago formado pela Usina Hidrelétrica de Lajeado, que fica localizada a pouco mais de 54 km ao norte da cidade, no município vizinho de Lajeado.
Dentre os outros cursos d'água que passam pelo município, destacam-se o
Rio das Balsas, o Ribeirão das Pedras, o Ribeirão Taquaruçu, o Córrego
Macaco e o Ribeirão Taquaruçu Grande.
Demografia
Palmas possuiu as mais importantes taxas de crescimento demográfico
do Brasil nos últimos dez anos, recebendo pessoas de praticamente todos
os estados brasileiros, com destaque para os estados vizinhos ao Tocantins. Segundo estimativas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o município atingiu um crescimento populacional de mais de 110% em 2008 comparando com a população residente em 1996, saindo dos 86.116 habitantes para uma estimativa de 184.010 habitantes, segundo pesquisas divulgadas pelo IBGE.
Nos últimos anos, o desenvolvimento econômico
pelo qual tem passado o município de Palmas de certa forma tem
contribuído para a atração de um contingente populacional proveniente de
diversas partes do país. Esta corrente migratória se deve à expectativa
gerada com o surgimento de oportunidades de negócios e empregos em
função da implantação do estado e da capital.
O Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M) de Palmas é considerado elevado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), seu valor é de 0,800, sendo o maior de todo o estado de Tocantins (em 139 municípios); segundo de toda Região Norte do Brasil
(em 449) e o 559° de todo Brasil (em 5 507). Considerando apenas a
educação, o valor do índice é de 0,934 (classificado como muito
elevado), enquanto o do Brasil é 0,849. O índice da longevidade é de
0,712 (o brasileiro é 0,638) e o de renda é de 0,754 (o do Brasil é
0,723).
A cidade possui a maioria dos indicadores elevados e parecidos com os
da média nacional segundo o PNUD. A incidência da pobreza, medida pelo
IBGE, é de 5,43%, o limite inferior da incidência de pobreza é de 1,56%,
o superior é de 9,30% e a incidência da pobreza subjetiva é de 3,64%. O
coeficiente de Gini, que mede a desigualdade social, é de 0,42, numa escala entre 1,00 (pior número) e 0,00 (melhor).
Subdivisões
Além da região do Plano Diretor, da região de Taquaralto e dos Aurenys (sede municipal), o município de Palmas também possui dois distritos localizados ao longo da rodovia TO-030, sendo estes o distrito de Taquaruçu e o distrito de Buritirana. Além destas localidades, o distrito de Luzimangues, localizado na margem esquerda do Rio Tocantins, também está intrinsecamente ligado a Palmas. Este último está localizado em território do município vizinho de Porto Nacional, estando às margens da rodovia TO-080.
Economia
Anos | PIB (em reais) |
PIB per capita (em reais) |
---|---|---|
2002 | 1 220 794 | 7 189 |
2003 | 1 286 944 | 7 049 |
2004 | 1 530 883 | 8 159 |
2005 | 1 733 265 | 8 326 |
2006 | 1 961 325 | 8 879 |
2007 | 2 254 480 | 12 638 |
Palmas foi concebida para ser o centro administrativo e econômico do Tocantins, e devido a isso, o setor de serviços é o principal setor da economia palmense. A participação da agropecuária na economia palmense é menor do que a do setor de serviços, estando baseada em pequenas chácaras no entorno da cidade e das rodovias que dão acesso a Palmas, além de grandes fazendas de plantação de soja e de criação de gado no distrito de Buritirana.
A economia é predominantemente formal, formada principalmente por
sociedades limitadas e firmas individuais. As micro empresas são as mais
comuns no município, sendo que elas compõem mais de 80% das 4 394
empresas palmenses.
A cidade possui quatro distritos industriais,
sendo eles o Distrito Industrial de Palmas, o Distrito Industrial
Tocantins I, o Distrito Industrial Tocantins II e o Distrito Industrial
de Taquaralto. Todos eles ficam localizados às margens das rodovias
TO-050 e TO-010.
Hoje Palmas se transformou numa cidade pólo cuja influência socioeconômica abrange todo o estado do Tocantins, além do sudeste do Pará, do nordeste do Mato Grosso e do sul do Maranhão.
Em 2007 o Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma das riquezas
produzidas de Palmas, apresentou uma forte expansão e foi estimado em R$
2,2 bilhões, motivado por investimentos da Prefeitura de Palmas na
economia e também pelo bom momento pelo qual passa o país. O aumento do
PIB de Palmas foi de 6% e se comparado ao do Brasil foi bem
considerável, já que o país apresentou o percentual de 3,5%, e a
Capital, até o final de 2007, representava 18,4% das riquezas geradas no
Tocantins e 0,08% no país. Devido a este crescimento, Palmas tem
recebido grandes investimentos, tais como: o Capim Dourado Shopping; o pátio multimodal da Ferrovia Norte-Sul (localizado no município de Porto Nacional, às margens da TO-080); as lojas das redes varejistas: Casas Bahia e Lojas Americanas; as filiais das redes de hipermercados: Atacadão, Makro, Extra, Assaí e Mateus; além das unidades fabris da Wilson Brasil, entre outras.
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Política
De acordo com a Constituição de 1988, Palmas está localizada em uma república federativa presidencialista. A forma de Estado foi inspirada no modelo estadunidense, no entanto, o sistema legal brasileiro segue a tradição romano-germânica do Direito positivo. O federalismo no Brasil
é mais centralizado do que o federalismo estadunidense; os estados
brasileiros têm menos autonomia do que os estados norte-americanos,
especialmente quanto à criação de leis. A administração municipal se dá pelo poder executivo (Prefeitura de Palmas) e pelo poder legislativo (Câmara Legislativa de Palmas).
Em sua história, Palmas já teve cinco prefeitos. Todos foram eleitos por votação pública, sendo que Raul Filho, o atual prefeito está na prefeitura desde 2004 e foi reeleito em 2009.
Relações Internacionais
Cidades-irmãs é uma iniciativa do Núcleo das Relações Internacionais,
que busca a integração entre a cidade e demais municípios nacionais e
estrangeiros. A integração entre os municípios é firmada por meio de
convênios de cooperação, que têm o objetivo de assegurar a manutenção da
paz entre os povos, baseada na fraternidade, felicidade, amizade e respeito recíproco entre as nações. Oficialmente Palmas tem duas Cidades-irmãs, são elas:
Palmas sedia um consulado:
Estrutura urbana
Saúde
Segundo informações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística,
Palmas dispunha de um total de 144 estabelecimentos de saúde em 2009,
sendo 61 públicos e 83 privados, os quais dispunham no seu conjunto de
364 leitos para internação, sendo que quase 300 são públicos. A cidade
também conta com atendimento médico ambulatorial em especialidades
básicas, atendimento odontológico com dentista e presta serviço ao Sistema Único de Saúde (SUS). Em 2009 existiam 73 683 mulheres em idade fértil (entre 10 e 49 anos). Palmas contava em abril de 2010 com 79 anestesistas,
271 auxiliares de enfermagem, 44 cirurgiões gerais, 309 cirurgiões
dentistas, 189 clínicos gerais, 231 enfermeiros, 92 farmacêuticos, 120
fisioterapeutas, 38 fonoaudiólogos,
80 gineco-obstetras, 48 médicos de família, 17 nutricionistas, 90
pediatras, 69 psicólogos, 13 psiquiatras, 48 radiologistas e 635
técnicos de enfermagem, totalizando 2373 profissionais de saúde. Em 2008
foram registrados 3 959 nascidos vivos, sendo que 5,6% nasceram
prematuros, 53,2% foram de partos cesáreos e 17,8% foram de mães entre 10 e 19 anos (0,6% entre 10 e 14 anos). A taxa bruta de natalidade era de 21,5 por 100 mil habitantes. No mesmo ano, a taxa de mortalidade infantil era de 15,4 por mil nascidos vivos e a taxa de óbitos era de 3,2 por mil habitantes.
Segundo uma pesquisa realizada nos últimos anos, a saúde pública de Palmas traz a satisfação de 90% da população. O Hospital de Urgências de Palmas e o HGP são alguns dos principais hospitais da cidade. Entretanto, doenças como a Dengue, estão trazendo dados pouco a pouco alarmantes para a cidade.
Educação
O fator educação do IDH no município atingiu a marca de 0,934 – patamar consideravelmente elevado, em conformidade aos padrões do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) – ao passo que a taxa de analfabetismo indicada pelo último censo demográfico do IBGE em 2000 foi de 6,33%.
Nota-se que o analfabetismo vem se reduzindo nos últimos 30 anos, tanto
no município como no país (no Brasil, a taxa de analfabetismo é de
13,6%).
Palmas tem um sistema de ensino primário e secundário, público e privado, e uma variedade de profissionais de escolas técnicas. Em 2009 havia na cidade 89 estabelecimentos de ensino fundamental, 64 unidades pré-escolares, 29 escolas de nível médio e mais algumas instituições de nível superior. No total foram 36 538 matrículas e 1 536 docentes registrados em 2009. No ensino superior, destacam-se importantes universidades públicas e privadas. As instituições públicas de ensino superior sediadas em Palmas são: a Universidade Federal de Tocantins (UFT) e o Instituto Federal do Tocantins (IFTO).
Tomando por base o relatório do Índice de Desenvolvimento da Educação
Básica (IDEB) de 2005, o município obteve quase 3,3 pontos, e a
tendência é de se chegar a 5,6 em 2021. Na classificação geral do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) de 2008, nenhuma escola da cidade figurou entre as 50 melhores do ranking.
Segurança, violência e criminalidade
Palmas registrou 12,8 casos de homicídios por 100 mil habitantes, sendo tal quantidade a menor dentre as capitais brasileiras.
Habitação, serviços e comunicação
No ano de 2010, segundo o IBGE, a cidade tinha 68 679 domicílios entre apartamentos, casas,
e cômodos. Desse total, 37 113 eram imóveis próprios, sendo 31 989
próprios já quitados (46,57%),5 124 em aquisição (7,46%) e 26 299 alugados
(38,29%); 5 054 imóveis foram cedidos, sendo 951 por empregador (1,38%)
e 4 013 cedidos de outra maneira (5,84%). 213 foram ocupados de outra
forma (0,31%). Grande parte do município conta com água tratada, energia elétrica, esgoto, limpeza urbana, telefonia fixa e telefonia celular. Naquele ano, 95,52% dos domicílios eram atendidos pela rede geral de abastecimento de água; 96,99% das moradias possuíam coleta de lixo e 94,23% das residências possuíam escoadouro sanitário. Atualmente, o lixo da capital tocantinense é jogado no Aterro Sanitário
de Palmas. Criado em 2001, é considerado um modelo nacional.
Transportes
Palmas encontra-se localizada próxima à rodovia BR-153 (também conhecida como Rodovia Belém-Brasília). Pela BR-153, o município tem acesso às principais cidades do Tocantins e demais regiões do país, especialmente o Centro-Sul e os demais estados do Meio-Norte (Maranhão, Pará e Amapá). A TO-050 também é uma importante via de acesso a Palmas, sendo responsável por ligar a cidade ao município vizinho de Porto Nacional, à região sudeste do estado, ao nordeste de Goiás, ao estado da Bahia e ao Distrito Federal.
Por Palmas também passa a BR-010,
que apesar de ser uma rodovia federal, é administrada pela prefeitura
no trecho urbano da cidade e pelo governo do estado no trecho rural.
Dentro do município, segue o mesmo percurso das rodovias: TO-050 e
TO-020.
De uma forma geral, as rodovias que passam pelo município de Palmas, são: a BR-010; a TO-010; a TO-020; a TO-030; a TO-040, TO-050, TO-070, a TO-080, a TO-365 (no distrito de Taquaruçu) e a TO-453 (no distrito de Buritirana).
As empresas que operam o sistema de transporte coletivo
na cidade são a Expresso Miracema, a TCP e a Palmas Superurbano. Na
cidade existem seis terminais de integração, sendo que cada um deles
recebe o nome de uma das tribos indígenas do Tocantins. São eles: Estação Apinajé, Estação Xambioá, Estação Krahô, Estação Xerente, Estação Karajá e Estação Javaé.
Destes terminais partem todas as linhas de transporte coletivo da
cidade, sendo que a linha que interliga todos eles recebe o nome de
Eixão.
Em oito anos, a frota de Palmas teve um aumento de quase 240%, saltando de 27 219 veículos em 2001 para 92 290 em 2009.
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