DADOS GERAIS
Fundação: 17 de março de 1855 (155 anos)
Gentílico: aracajuano
Lema: Pax et Labore (Paz e Trabalho)
Prefeito(a): Edvaldo Nogueira (PC do B) (2009–2012)
Unidade federativa: Sergipe
Mesorregião: Leste Sergipano IBGE/2008
Microrregião: Aracaju IBGE/2008
Região metropolitana: Aracaju
Municípios limítrofes: São Cristóvão, Barra dos Coqueiros, Nossa Senhora do Socorro, Itaporanga d'Ajuda
Distância até a capital: 1 700 km
Características geográficas
Área: 181,801 km²
População: 544 039 hab. est. IBGE/2009
Densidade: 3 135,51 hab./km²
Altitude: 4 m
Clima: tropical As
Fuso horário: UTC-3
Indicadores
IDH: 0,794 (SE: 1º) – médio PNUD/2000
PIB: R$ 6 353 205 mil (BR: 62º) – IBGE/2007
PIB per capita: R$ 12 211,00 IBGE/2007
Aracaju é um município brasileiro e capital do estado de Sergipe. Localiza-se no litoral, sendo cortada por rios como o Sergipe e o Poxim. De acordo com a estimativa realizada, a cidade conta com 570.039 habitantes. Somando-se as populações dos municípios que formam a Grande Aracaju: Nossa Senhora do Socorro, Barra dos Coqueiros, Laranjeiras e São Cristóvão, o número passa para 800 mil habitantes. A cidade é apontada como a capital com os hábitos de vida mais saudáveis do país e a capital com menor índice de fumantes, segundo o Ministério da Saúde. O topônimo "Aracaju" deriva da expressão indígena "ará acaiú", que em tupi-guarani significa "cajueiro dos papagaios". O elemento "ará" significa "Papagaio" e "acaiú", "fruto do cajueiro".
História
A história da cidade de Aracaju está fortemente relacionada à da cidade de São Cristóvão, pois era esta a antiga capital da capitania de Sergipe, atual estado de Sergipe. Foi a partir da decisão de mudança da cidade que abrigaria a capital provincial que Aracaju pôde existir e cresceu. Fundada em 1855, foi a primeira capital planejada de um estado brasileiro; seu formato remete a um tabuleiro de xadrez. Todas as ruas foram projetadas geometricamente, como um tabuleiro de xadrez, para desembocarem no rio Sergipe. Até então, as cidades existentes antes do século XVII adaptavam-se às respectivas condições topográficas naturais, estabelecendo uma irregularidade no panorama urbano. O engenheiro Pirro contrapôs essa irregularidade e Aracaju foi, no Brasil, um dos primeiros exemplos de tal tendência geométrica.
São Cristóvão
No início da ocupação de povos não-indígenas onde hoje se encontra Aracaju e cidades vizinhas, esta região estava sob a jurisdição da capitania da Baía de Todos os Santos, que hoje é o estado da Bahia. A princípio, essa região era território do cacique Serigi, que dominava desde as margens do rio Sergipe até a do rio Vaza-Barris.
Em 1590, Cristóvão de Barros atacou as tribos do cacique Serigi e de seu irmão Siriri, matando-os e derrotando-os. Assim, no dia 1 de janeiro de 1590, Cristóvão Barros fundou a cidade de São Cristóvão junto à foz do rio Sergipe e definiu a capitania de Sergipe, ainda subordinada à Capitania da Baía de Todos os Santos. Mais tarde, a localização foi transferida para as margens do rio Poxim e, enfim, para o Rio Paramopama, afluente do Vaza-Barris.
Assim, São Cristóvão tornou-se a capital da província. Diferente do que aconteceu nos outros estados da Região Nordeste, a capital de Sergipe ficava a mais de vinte quilômetros de distância do mar. Desta forma seus portos, por onde passavam navios, ficavam nos rios.
De povoado à capital
As terras onde hoje se encontra Aracaju originaram-se de sesmarias doadas a Pero Gonçalves por volta do ano de 1602.Eram compostas de 160 quilômetros de costa, mas em todas as margens não existia nenhuma vila, apenas povoados de pescadores.
No ano de 1699 tem-se notícia de um povoado surgido às margens do rio Sergipe, próximo à região onde este deságua no mar, com o nome de Santo Antônio de Aracaju. Seu capitão era o indígena João Mulato. Em meados do século seguinte, em 1757, Santo Antônio de Aracaju vivia sem maiores crescimentos e já era incluída como sítio da freguesia de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro do Tomar do Cotinguiba.
Na então capital de Sergipe, São Cristóvão, estava-se tendo dificuldades com relação aos portos. Como a capital ficava no interior do estado, a navegação até os portos era somente fluvial, o que era um inconveniente, uma vez que os maiores navios não tinham passagem por conta da tonelagem, fazendo os portos sergipanos servirem apenas para pequenas embarcações.
A partir de 1854, a praia que hoje é de território de Aracaju, perto da foz do Rio Sergipe, despertou grande interesse do governo da província de Sergipe, que transferiu a alfândega e a Mesa de Rendas Provinciais para aquele local e construiu uma Agência do Correio e uma Sub-Delegacia Policial. Além disso, um porto foi construído na praia, denominada "Atalaia".
A província necessitava de um porto de porte maior para seu progresso. No dia 2 de março de 1855, a Assembleia Legislativa da Província abriu sessão em uma das poucas casas existentes na Praia de Atalaia. Nesta sessão, tendo previamente analisado a situação em que se encontrava a província, Inácio Joaquim Barbosa, o primeiro presidente da Província de Sergipe Del Rey, decidiu transferir a capital de Sergipe, que era São Cristóvão, para a cidade portuária que seria erguida ali. A decisão foi recebida com grande surpresa pelos presentes.
Assim, no dia 17 de março de 1855, Inácio Joaquim Barbosa apresentou o projeto de elevação do povoado de Santo Antônio de Aracaju à categoria de cidade e a transferência da capital da província para esta nova cidade, que foi chamada simplesmente de Aracaju. Foi um dos momentos mais importantes e de maior repercussão da história de Sergipe. A nova localização da capital iria beneficiar o escoamento da produção principalmente açucareira da época, além de representar um local mais adequado para a sede do governo para o desenvolvimento futuro. A cidade de São Cristóvão não se revoltou de forma violenta contra a decisão, tendo apenas feito manifestações de protesto.
Dessa forma Aracaju passou à frente de várias cidades já estruturadas, com melhores condições quanto a desenvolvimento urbano. Cidades como Laranjeiras, Maruim e Itaporanga se apresentavam em condição superior à de Aracaju.
Desde então, Inácio Joaquim Barbosa vem sendo considerado o "fundador de Aracaju", tendo atualmente um monumento em sua homenagem na Orla de Atalaia. Por não se ter tido êxito em encontrar nenhum retrato do primeiro presidente de Sergipe, o monumento não é uma estátua, mas uma estrutura de aço de 5,5 metros de altura e 2.200 quilos.
Planejamento urbano
Como Aracaju surgiu com o objetivo de sediar a capital da província de Sergipe Del-Rei, que até este momento se localizava na cidade de São Cristóvão, segundo alguns historiadores, foi idealizada com "planejamento urbano" desde o início, pois as primeiras ruas estão organizadas de forma a lembrar um tabuleiro de xadrez.
O responsável pelo desenho da cidade de Aracaju foi o engenheiro Sebastião Basílio Pirro. A construção da cidade apresentou algumas dificuldades de engenharia, pois a região continha muitos pântanos, pequenos lagos e mangues.
Apesar de se saber o dia exato de fundação da cidade, não se sabe com certeza qual foi o ponto inicial urbano. É provável que ela tenha sido ocupada a partir da atual Praça General Valadão, onde se situava o porto.
Transportes
Pode-se chegar a Aracaju por terra, ar ou mar. As ligações rodoviárias com o resto do país são feitas através das rodovias BR-101 e BR-235 e com várias cidades do interior através de rodovias estaduais. A cidade conta com o Aeroporto de Aracaju, que recebe voos regulares de diversas partes do país. E o Porto de Sergipe, que fica mais precisamente no município de Barra dos Coqueiros, na região metropolitana de Aracaju, que está apto a receber embarcações de grande porte.
TRANSPORTE URBANO
O transporte público na cidade é feito, em grande parte, por ônibus, que compõem o Sistema Integrado de Transporte. Hoje, é possível conhecer toda a cidade e algumas das cidades que compõem a Grande Aracaju (Barra dos Coqueiros, São Cristóvão e Nossa Senhora do Socorro) pagando-se apenas uma passagem. As conexões são feitas nos Terminais de Integração. As lanchas (que levam até à Barra dos Coqueiros) Foram paradas após a construção da ponte Aracaju-Barra. Aracaju não possui metrô nem linhas de trem de passageiros - apenas uma linha que transporta produtos químicos, e que passa pela avenida Augusto Franco - antiga avenida Rio de Janeiro -, o que causa uma sobrecarga no sistema de transporte feito por ônibus.
Para se chegar a vários pontos da cidade, é necessário fazer várias conexões entre terminais. Em capitais como São Paulo, o problema foi resolvido através do sistema de conexões com tempo limite, em que um usuário pode trocar de ônibus em qualquer ponto da cidade em até três horas, pagando apenas uma passagem. Aracaju já conta com o sistema integrado de transporte entre terminais. Os Terminais de integração são: o DIA [Distrito Industrial de Aracaju], Terminal do Centro (Fernando Sávio), Terminal da Rodoviária Nova [Zona Oeste], Terminal Atalaia, Terminal Mercados e Terminal Maracaju". A prefeitura, nos últimos anos, vem reformando a maioria deles, que ficaram sem manutenção adequada por vários anos.
O custo da passagem é alto, se comparado com outras cidades como Recife, São Paulo, Rio de Janeiro etc., que possuem uma área urbana extremamente maior e uma tarifa não muito mais alta. Em janeiro de 2005 foi autorizado um aumento de 1,30 real para 1,45 real, e em janeiro de 2006, para 1,55 real, atualmente a tarifa é de 2,10 real. Duas empresas detêm a maioria do controle do transporte coletivo urbano (ônibus) na cidade de Aracaju: Grupo Bomfim e Grupo Progresso.
A quantidade de táxis é acima da média de muitas cidades, o que provocou, há alguns anos, uma "guerra" entre as empresas, tornando o preço das corridas de táxi tão baixos que foi necessário um "acordo" entre elas para que o sistema pudesse ser mantido. Com exceção dos dias de chuva, é consideravelmente fácil conseguir um táxi na cidade.
Além dos táxis comuns, existem os táxis-lotação - táxis que cumprem linhas pré-determinadas - que fazem apenas algumas poucas linhas na cidade, como: Bugio/centro, 18 do Forte/centro, Lourival Batista/Centro, Sanatório/centro, Santos Dumont/Centro, Bairro Industrial/Centro, geralmente levando e trazendo moradores de São Cristóvão, Barra dos Coqueiros e Nossa Senhora do Socorro para o centro de Aracaju. A utilização desse tipo de transporte se iniciou de forma clandestina, vindo alguns anos após a se tornar legalizada, com uma frota de carros consideravelmente novos, a um preço poucos centavos mais caro que o ônibus comum.
Agora a cidade vai receber a licitação de transportes que vai melhorar mais os ônibus de Aracaju e da Grande Aracaju.
Rodoviária
O Terminal Rodoviário de Aracaju, oficialmente Terminal Rodoviário José Rollemberg Leite, está localizado às margens da Avenida Tancredo Neves, na entrada da cidade para quem vem da BR-101.
A rodoviária recebe ônibus de viações estaduais, regionais e nacionais. Pode-se ir a muitas cidades do estado e diversas cidades da região nordeste, além de outros estados do Brasil.
Cerca de quinze empresas operam com transporte interestadual em Aracaju. Do fluxo total de passageiros no terminal José Rollemberg Leite, 16% são de viajantes de outros estados. As maiores viações ali presentes, são: Itapemirim; São Geraldo; Bonfim; Real Alagoas; dentre outras.
Ciclovias
A bicicleta tem uma crescente importância. Antes apenas com duas ciclovias - a da avenida Rio de Janeiro ou Augusto Franco e da avenida Beira Mar (Zona Sul) - a cidade vem recebendo investimentos federais provenientes do Ministério das Cidades para a construção de mais. Alguns anos atrás foi construída ao longo da avenida São Paulo, dando continuidade à da avenida Rio de Janeiro, e atualmente sendo expandida para outros locais, como o Conjunto Orlando Dantas e a avenida Beira-mar, às margens do rio Sergipe. Atualmente a cidade tem 62 quilômetros de ciclovias.
Ponte Aracaju-Barra dos Coqueiros
A Ponte Aracaju-Barra dos Coqueiros (Ponte Construtor João Alves) liga a capital Aracaju ao município de Barra dos Coqueiros, cidades do litoral de Sergipe. Aracaju encontrava-se separada de sua vizinha Barra dos Coqueiros pelo Rio Sergipe. Sua inauguração estava prevista para 25 de agosto de 2006, mas foi adiada para 24 de setembro de 2006, às 18:00h. Seu propósito é aproximar a capital Aracaju ao porto do estado, à beira do oceano Atlântico, dentro do Município da Barra dos Coqueiros. Com a obra, o litoral norte do Estado, que vai da foz do Rio Sergipe, até à foz do Rio São Francisco ficará mais acessível ao turismo em Aracaju.
O projeto original é bastante arrojado para os padrões locais e segundo informava o portal oficial do governo do estado, essa é a segunda maior ponte urbana do país, sendo a maior do Nordeste. A obra empregou quase mil operários durante sua construção e chama a atenção das pessoas à margem do rio Sergipe, podendo ser vista desde o centro da cidade até a foz do rio, à beira do oceano.
Edifícios de Aracaju
O Edifício Atalaia
O Edifício Atalaia foi o primeiro arranha–céu da cidade de frente para o Rio Sergipe num dos locais mais privilegiados e de maior visibilidade da capital. O Atalaia foi projetado pelo engenheiro civil e projetista Rafael Grimaldi, foi construído em 14 meses pelo também engenheiro civil João Machado Rollemberg. O edifício foi inaugurado em 1958, a obra causou uma grande polêmica na cidade, visto que não se acreditava ser possível uma construção de tal porte em terrenos alagadiços e arenoso daquele local.
Edifício Estado de Sergipe
Em 1967, o Governador do Estado, dr. Lourival Baptista deseja concentrar suas secretarias de Estado em um só único local; ele tinha intenção de reduzir o número de imóveis ocupados pelas repartições espalhadas na cidade. Havia um terreno próximo ao Palácio que pertenceu a uma instituição e foi incorporado ao patrimônio do Estado. O Governo, então, se reuniu com seu superintendente de obras na época, dr. Paulo Barreto Menezes e lhe deu a incumbência de providenciar o projeto de arquitetura de um edifício de 12 pavimentos, onde passaria a funcionar o Banese, a comase, o Ipes e as secretarias no último andar, o gabinete oficial do governador. Ele concluiu a reunião, dizendo, que queria inaugurar o edifício em 12 meses. Sem perda de tempo, o superintendente viajou para a Bahia a onde foi se encontrar com a firma Alvarez e Pontual. Acertaram os detalhes do projeto e do prazo da edificação com apenas 12 andares, e retornou para Aracaju. Um mês depois, os arquitetos vieram para Aracaju apresentar o seu projeto para o superintendente e trouxeram a maquete. Mas invés de 12 andares como foi acertado com o Dr. Paulo, a maquete apresentava um edifício com 25 andares. O superintendente levou o projeto e a maquete para o Governador. Ele ficou entusiasmado com sua beleza e aprovou o projeto mesmo sendo alguns andares a mais. Esse edifício seria um marco da cidade, o prazo de entrega aumentou para 24 meses. A construtora Norberto Odebreght iniciou as obras a todo vapor. Alguns meses depois o governador convocou o superintendente de obras e perguntou se a estrutura suportaria mais 5 andares. O Dr. Paulo procurou saber com o engenheiro da obra e lhe disse que 5 seria muito, mas caberiam mais 3. Então a obra foi concluída com 28 andares e no dia 28 de março de 1970, o monumental edifício estava sendo inaugurado por seu Governador e equipe, e convidados.
Geografia
Inicialmente Aracaju não era a capital de Sergipe. Anteriormente a sede estadual era São Cristóvão. O solo da cidade, inclusive no bairro de Santo Antônio composto por um areal, e em zonas mais próximas ao mar (Bairros Salgado Filho, Grageru, São José) era uma área de manguezal, constantemente inundada. Hoje, essa é a área mais urbanizada da cidade, com enorme concentração de prédios, que por muitos anos possuíam altura máxima de 12 andares. Com a aprovação do "Novo Plano Diretor", essa altura máxima subiu para 23 andares.
Os prédios baixos facilitam a circulação de ar pela cidade, que por natureza é bastante quente durante a maior parte do ano. Ao contrário do que acontece nas capitais litorâneas, a zona mais rica da capital está às margens do rio Sergipe, assim como o Centro. À beira-mar, estão os hotéis e casas de veraneio, com exceção de bairros como a Atalaia e a Coroa do Meio, que contém uma grande densidade demográfica.
Hoje, a área de manguezal está coberta por concreto e é onde está localizada a parte mais nobre da cidade, com os bairros Jardins, 13 de Julho, Grageru e outros. A vegetação original e o mangue, que ficava principalmente às margens do rio Sergipe, foram quase que completamente soterrados.
As unidades que compõem o quadro morfológico são os tabuleiros sedimentares, Planície Flúvio marinha e Planície marinha. Relevo dessecado do tipo colina. Aprofundamento de drenagem muito fraca e extensão de suas formas. Os tabuleiros sedimentares são um conjunto de baixas elevações, com forma de mesa, separadas por vales de fundo chato, onde se desenvolvem amplas várzeas. O relevo plano faz com que seja bastante apropriada a prática do ciclismo, sendo este o meio de transporte incentivado pela Prefeitura. A escolha da bicicleta ajuda a diminuir os congestionamentos e libera o transporte público. Apesar disso, o ciclismo ainda é meio de transporte para as classes mais baixas. Existem algumas grandes ciclovias na cidade. As mais antigas são da avenida Augusto Franco, avenida Beira Mar, e mais recentemente, avenida São Paulo (em direção aos bairros mais periféricos), e da praia de Atalaia.
Hidrovia
A cidade tem a leste o Rio Sergipe, onde ficava localizada a praia 13 de Julho (mesmo nome do bairro). Hoje, no lugar da praia, está uma balaustrada e uma zona para atividades relacionadas com o lazer. Em seu curso por dentro da capital sergipana, o rio é considerado salobre. Nas imediações da foz o rio separa a capital da Ilha de Santa Luzia e deságua na praia da "Coroa do Meio", onde também é despejada a maior parte do esgoto doméstico. O abastecimento de água é feito a partir do rio Poxim e do Rio São Francisco. Na divisa com a cidade de São Cristóvão e Nossa Senhora do Socorro existe o Rio do Sal, de onde a Prefeitura e particulares retiram água para regar os canteiros públicos e outras tarefas onde não há necessidade de se utilizar água potável.
Sobre o rio Sergipe, foi construída a Ponte Construtor João Alves, ou ponte Aracaju - Barra dos Coqueiros, que liga Aracaju à Barra dos Coqueiros (cidade construída na Ilha de Santa Luzia). O nome da ponte é uma homenagem ao pai do governador que promoveu a construção, João Alves Filho, do DEM. Entretanto, no início da obra, muitas pessoas sugeriram a mudança do nome da ponte para Zé Peixe, uma figura conhecida da cidade por atravessar o rio Sergipe a nado, mesmo depois de idoso, sendo conhecido nacionalmente.
Clima
O clima é quente e úmido, com período chuvoso de março a agosto. A temperatura média anual é de 26 °C e precipitação média anual de 1590 mm.
O recorde de temperatura na cidade é de 40 °C e o de mínima chegou a 17,5 °C, nesse inverno de 2008.
Em Aracaju os meses mais chuvosos são entre Março e Agosto, pois o vento forte devido as temperaturas mais baixas no Sul e Sudeste do país nesses meses trazem várias nuvens carregadas. Nesse período, a quantidade média de chuva supera os 200 mm por mês. Entre esses meses, o mais chuvoso é o Abril, no qual chove cerca de 241 mm. Os meses mais secos, entre Setembro e Fevereiro, o vento fica mais fraco, só conseguindo trazer nuvens leves, então chove menos. O mês mais seco é novembro, que chove cerca de 48 mm. A média de chuvas entre esses meses é de aproximadamente entre 60 mm e 75 mm.
Demografia
Contando com 461.534 habitantes no ano de 2000 (chegando, em 2009, a 544.039, segundo a estimativa do IBGE), distribuídos em 174 km², Aracaju tem uma grande densidade demográfica, mais de 2.800 hab/km². A cidade cresceu muito desde 1960, como outras cidades brasileiras. Na época possuía 115.713. Passou a 183.670 em 1970, 293.100 em 1980 e 402.341 em 1991, tendo registrado na década de 1980 crescimento geométrico de quase 5%. A desigualdade é grande: o Coeficiente de Gini é de 0,64. Tratando-se de religião, a grande parte da população de Aracaju pratica o Catolicismo fazendo dela uma das mais católicas do pais com 77%. Existem também um número elevado de adeptos das igrejas protestantes (sobretudo o Pentecostalismo e as Igrejas Universal do Reino de Deus) e dos praticantes do Espiritismo.
Um estudo genético revelou que a ancestralidade das pessoas em Aracaju é 62% europeia, 34% africana e 4% indígena.
Economia
O produto interno bruto de Aracaju foi de R$ 6,35 bilhões bilhões em 2007, a preços correntes de mercado. Os serviços, a indústria e o turismo são a base da economia aracajuana.
Centros comerciais
Aracaju possui um centro comercial, com grandes lojas, como por exemplo a C&A, Lojas Riachuelo, Lojas Renner, Lojas Americanas, Esplanada, Ricardo Eletro, Insinuante e as rede de supermercado Gbarbosa que tem sua sede em Aracaju, o Bompreço, Atacadão, Makro e o Extra e outros, e dois shoppings: Shopping Jardins, localizado no Bairro Jardins e Shopping Riomar, localizado no Bairro Coroa do Meio, ambos contando com lojas de grifes conhecidas nacionalmente.
Fundação: 17 de março de 1855 (155 anos)
Gentílico: aracajuano
Lema: Pax et Labore (Paz e Trabalho)
Prefeito(a): Edvaldo Nogueira (PC do B) (2009–2012)
Unidade federativa: Sergipe
Mesorregião: Leste Sergipano IBGE/2008
Microrregião: Aracaju IBGE/2008
Região metropolitana: Aracaju
Municípios limítrofes: São Cristóvão, Barra dos Coqueiros, Nossa Senhora do Socorro, Itaporanga d'Ajuda
Distância até a capital: 1 700 km
Características geográficas
Área: 181,801 km²
População: 544 039 hab. est. IBGE/2009
Densidade: 3 135,51 hab./km²
Altitude: 4 m
Clima: tropical As
Fuso horário: UTC-3
Indicadores
IDH: 0,794 (SE: 1º) – médio PNUD/2000
PIB: R$ 6 353 205 mil (BR: 62º) – IBGE/2007
PIB per capita: R$ 12 211,00 IBGE/2007
Aracaju é um município brasileiro e capital do estado de Sergipe. Localiza-se no litoral, sendo cortada por rios como o Sergipe e o Poxim. De acordo com a estimativa realizada, a cidade conta com 570.039 habitantes. Somando-se as populações dos municípios que formam a Grande Aracaju: Nossa Senhora do Socorro, Barra dos Coqueiros, Laranjeiras e São Cristóvão, o número passa para 800 mil habitantes. A cidade é apontada como a capital com os hábitos de vida mais saudáveis do país e a capital com menor índice de fumantes, segundo o Ministério da Saúde. O topônimo "Aracaju" deriva da expressão indígena "ará acaiú", que em tupi-guarani significa "cajueiro dos papagaios". O elemento "ará" significa "Papagaio" e "acaiú", "fruto do cajueiro".
História
A história da cidade de Aracaju está fortemente relacionada à da cidade de São Cristóvão, pois era esta a antiga capital da capitania de Sergipe, atual estado de Sergipe. Foi a partir da decisão de mudança da cidade que abrigaria a capital provincial que Aracaju pôde existir e cresceu. Fundada em 1855, foi a primeira capital planejada de um estado brasileiro; seu formato remete a um tabuleiro de xadrez. Todas as ruas foram projetadas geometricamente, como um tabuleiro de xadrez, para desembocarem no rio Sergipe. Até então, as cidades existentes antes do século XVII adaptavam-se às respectivas condições topográficas naturais, estabelecendo uma irregularidade no panorama urbano. O engenheiro Pirro contrapôs essa irregularidade e Aracaju foi, no Brasil, um dos primeiros exemplos de tal tendência geométrica.
São Cristóvão
No início da ocupação de povos não-indígenas onde hoje se encontra Aracaju e cidades vizinhas, esta região estava sob a jurisdição da capitania da Baía de Todos os Santos, que hoje é o estado da Bahia. A princípio, essa região era território do cacique Serigi, que dominava desde as margens do rio Sergipe até a do rio Vaza-Barris.
Em 1590, Cristóvão de Barros atacou as tribos do cacique Serigi e de seu irmão Siriri, matando-os e derrotando-os. Assim, no dia 1 de janeiro de 1590, Cristóvão Barros fundou a cidade de São Cristóvão junto à foz do rio Sergipe e definiu a capitania de Sergipe, ainda subordinada à Capitania da Baía de Todos os Santos. Mais tarde, a localização foi transferida para as margens do rio Poxim e, enfim, para o Rio Paramopama, afluente do Vaza-Barris.
Assim, São Cristóvão tornou-se a capital da província. Diferente do que aconteceu nos outros estados da Região Nordeste, a capital de Sergipe ficava a mais de vinte quilômetros de distância do mar. Desta forma seus portos, por onde passavam navios, ficavam nos rios.
De povoado à capital
As terras onde hoje se encontra Aracaju originaram-se de sesmarias doadas a Pero Gonçalves por volta do ano de 1602.Eram compostas de 160 quilômetros de costa, mas em todas as margens não existia nenhuma vila, apenas povoados de pescadores.
No ano de 1699 tem-se notícia de um povoado surgido às margens do rio Sergipe, próximo à região onde este deságua no mar, com o nome de Santo Antônio de Aracaju. Seu capitão era o indígena João Mulato. Em meados do século seguinte, em 1757, Santo Antônio de Aracaju vivia sem maiores crescimentos e já era incluída como sítio da freguesia de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro do Tomar do Cotinguiba.
Na então capital de Sergipe, São Cristóvão, estava-se tendo dificuldades com relação aos portos. Como a capital ficava no interior do estado, a navegação até os portos era somente fluvial, o que era um inconveniente, uma vez que os maiores navios não tinham passagem por conta da tonelagem, fazendo os portos sergipanos servirem apenas para pequenas embarcações.
A partir de 1854, a praia que hoje é de território de Aracaju, perto da foz do Rio Sergipe, despertou grande interesse do governo da província de Sergipe, que transferiu a alfândega e a Mesa de Rendas Provinciais para aquele local e construiu uma Agência do Correio e uma Sub-Delegacia Policial. Além disso, um porto foi construído na praia, denominada "Atalaia".
A província necessitava de um porto de porte maior para seu progresso. No dia 2 de março de 1855, a Assembleia Legislativa da Província abriu sessão em uma das poucas casas existentes na Praia de Atalaia. Nesta sessão, tendo previamente analisado a situação em que se encontrava a província, Inácio Joaquim Barbosa, o primeiro presidente da Província de Sergipe Del Rey, decidiu transferir a capital de Sergipe, que era São Cristóvão, para a cidade portuária que seria erguida ali. A decisão foi recebida com grande surpresa pelos presentes.
Assim, no dia 17 de março de 1855, Inácio Joaquim Barbosa apresentou o projeto de elevação do povoado de Santo Antônio de Aracaju à categoria de cidade e a transferência da capital da província para esta nova cidade, que foi chamada simplesmente de Aracaju. Foi um dos momentos mais importantes e de maior repercussão da história de Sergipe. A nova localização da capital iria beneficiar o escoamento da produção principalmente açucareira da época, além de representar um local mais adequado para a sede do governo para o desenvolvimento futuro. A cidade de São Cristóvão não se revoltou de forma violenta contra a decisão, tendo apenas feito manifestações de protesto.
Dessa forma Aracaju passou à frente de várias cidades já estruturadas, com melhores condições quanto a desenvolvimento urbano. Cidades como Laranjeiras, Maruim e Itaporanga se apresentavam em condição superior à de Aracaju.
Desde então, Inácio Joaquim Barbosa vem sendo considerado o "fundador de Aracaju", tendo atualmente um monumento em sua homenagem na Orla de Atalaia. Por não se ter tido êxito em encontrar nenhum retrato do primeiro presidente de Sergipe, o monumento não é uma estátua, mas uma estrutura de aço de 5,5 metros de altura e 2.200 quilos.
Planejamento urbano
Como Aracaju surgiu com o objetivo de sediar a capital da província de Sergipe Del-Rei, que até este momento se localizava na cidade de São Cristóvão, segundo alguns historiadores, foi idealizada com "planejamento urbano" desde o início, pois as primeiras ruas estão organizadas de forma a lembrar um tabuleiro de xadrez.
O responsável pelo desenho da cidade de Aracaju foi o engenheiro Sebastião Basílio Pirro. A construção da cidade apresentou algumas dificuldades de engenharia, pois a região continha muitos pântanos, pequenos lagos e mangues.
Apesar de se saber o dia exato de fundação da cidade, não se sabe com certeza qual foi o ponto inicial urbano. É provável que ela tenha sido ocupada a partir da atual Praça General Valadão, onde se situava o porto.
Transportes
Pode-se chegar a Aracaju por terra, ar ou mar. As ligações rodoviárias com o resto do país são feitas através das rodovias BR-101 e BR-235 e com várias cidades do interior através de rodovias estaduais. A cidade conta com o Aeroporto de Aracaju, que recebe voos regulares de diversas partes do país. E o Porto de Sergipe, que fica mais precisamente no município de Barra dos Coqueiros, na região metropolitana de Aracaju, que está apto a receber embarcações de grande porte.
TRANSPORTE URBANO
O transporte público na cidade é feito, em grande parte, por ônibus, que compõem o Sistema Integrado de Transporte. Hoje, é possível conhecer toda a cidade e algumas das cidades que compõem a Grande Aracaju (Barra dos Coqueiros, São Cristóvão e Nossa Senhora do Socorro) pagando-se apenas uma passagem. As conexões são feitas nos Terminais de Integração. As lanchas (que levam até à Barra dos Coqueiros) Foram paradas após a construção da ponte Aracaju-Barra. Aracaju não possui metrô nem linhas de trem de passageiros - apenas uma linha que transporta produtos químicos, e que passa pela avenida Augusto Franco - antiga avenida Rio de Janeiro -, o que causa uma sobrecarga no sistema de transporte feito por ônibus.
Para se chegar a vários pontos da cidade, é necessário fazer várias conexões entre terminais. Em capitais como São Paulo, o problema foi resolvido através do sistema de conexões com tempo limite, em que um usuário pode trocar de ônibus em qualquer ponto da cidade em até três horas, pagando apenas uma passagem. Aracaju já conta com o sistema integrado de transporte entre terminais. Os Terminais de integração são: o DIA [Distrito Industrial de Aracaju], Terminal do Centro (Fernando Sávio), Terminal da Rodoviária Nova [Zona Oeste], Terminal Atalaia, Terminal Mercados e Terminal Maracaju". A prefeitura, nos últimos anos, vem reformando a maioria deles, que ficaram sem manutenção adequada por vários anos.
O custo da passagem é alto, se comparado com outras cidades como Recife, São Paulo, Rio de Janeiro etc., que possuem uma área urbana extremamente maior e uma tarifa não muito mais alta. Em janeiro de 2005 foi autorizado um aumento de 1,30 real para 1,45 real, e em janeiro de 2006, para 1,55 real, atualmente a tarifa é de 2,10 real. Duas empresas detêm a maioria do controle do transporte coletivo urbano (ônibus) na cidade de Aracaju: Grupo Bomfim e Grupo Progresso.
A quantidade de táxis é acima da média de muitas cidades, o que provocou, há alguns anos, uma "guerra" entre as empresas, tornando o preço das corridas de táxi tão baixos que foi necessário um "acordo" entre elas para que o sistema pudesse ser mantido. Com exceção dos dias de chuva, é consideravelmente fácil conseguir um táxi na cidade.
Além dos táxis comuns, existem os táxis-lotação - táxis que cumprem linhas pré-determinadas - que fazem apenas algumas poucas linhas na cidade, como: Bugio/centro, 18 do Forte/centro, Lourival Batista/Centro, Sanatório/centro, Santos Dumont/Centro, Bairro Industrial/Centro, geralmente levando e trazendo moradores de São Cristóvão, Barra dos Coqueiros e Nossa Senhora do Socorro para o centro de Aracaju. A utilização desse tipo de transporte se iniciou de forma clandestina, vindo alguns anos após a se tornar legalizada, com uma frota de carros consideravelmente novos, a um preço poucos centavos mais caro que o ônibus comum.
Agora a cidade vai receber a licitação de transportes que vai melhorar mais os ônibus de Aracaju e da Grande Aracaju.
Rodoviária
O Terminal Rodoviário de Aracaju, oficialmente Terminal Rodoviário José Rollemberg Leite, está localizado às margens da Avenida Tancredo Neves, na entrada da cidade para quem vem da BR-101.
A rodoviária recebe ônibus de viações estaduais, regionais e nacionais. Pode-se ir a muitas cidades do estado e diversas cidades da região nordeste, além de outros estados do Brasil.
Cerca de quinze empresas operam com transporte interestadual em Aracaju. Do fluxo total de passageiros no terminal José Rollemberg Leite, 16% são de viajantes de outros estados. As maiores viações ali presentes, são: Itapemirim; São Geraldo; Bonfim; Real Alagoas; dentre outras.
Ciclovias
A bicicleta tem uma crescente importância. Antes apenas com duas ciclovias - a da avenida Rio de Janeiro ou Augusto Franco e da avenida Beira Mar (Zona Sul) - a cidade vem recebendo investimentos federais provenientes do Ministério das Cidades para a construção de mais. Alguns anos atrás foi construída ao longo da avenida São Paulo, dando continuidade à da avenida Rio de Janeiro, e atualmente sendo expandida para outros locais, como o Conjunto Orlando Dantas e a avenida Beira-mar, às margens do rio Sergipe. Atualmente a cidade tem 62 quilômetros de ciclovias.
Ponte Aracaju-Barra dos Coqueiros
A Ponte Aracaju-Barra dos Coqueiros (Ponte Construtor João Alves) liga a capital Aracaju ao município de Barra dos Coqueiros, cidades do litoral de Sergipe. Aracaju encontrava-se separada de sua vizinha Barra dos Coqueiros pelo Rio Sergipe. Sua inauguração estava prevista para 25 de agosto de 2006, mas foi adiada para 24 de setembro de 2006, às 18:00h. Seu propósito é aproximar a capital Aracaju ao porto do estado, à beira do oceano Atlântico, dentro do Município da Barra dos Coqueiros. Com a obra, o litoral norte do Estado, que vai da foz do Rio Sergipe, até à foz do Rio São Francisco ficará mais acessível ao turismo em Aracaju.
O projeto original é bastante arrojado para os padrões locais e segundo informava o portal oficial do governo do estado, essa é a segunda maior ponte urbana do país, sendo a maior do Nordeste. A obra empregou quase mil operários durante sua construção e chama a atenção das pessoas à margem do rio Sergipe, podendo ser vista desde o centro da cidade até a foz do rio, à beira do oceano.
Edifícios de Aracaju
O Edifício Atalaia
O Edifício Atalaia foi o primeiro arranha–céu da cidade de frente para o Rio Sergipe num dos locais mais privilegiados e de maior visibilidade da capital. O Atalaia foi projetado pelo engenheiro civil e projetista Rafael Grimaldi, foi construído em 14 meses pelo também engenheiro civil João Machado Rollemberg. O edifício foi inaugurado em 1958, a obra causou uma grande polêmica na cidade, visto que não se acreditava ser possível uma construção de tal porte em terrenos alagadiços e arenoso daquele local.
Edifício Estado de Sergipe
Em 1967, o Governador do Estado, dr. Lourival Baptista deseja concentrar suas secretarias de Estado em um só único local; ele tinha intenção de reduzir o número de imóveis ocupados pelas repartições espalhadas na cidade. Havia um terreno próximo ao Palácio que pertenceu a uma instituição e foi incorporado ao patrimônio do Estado. O Governo, então, se reuniu com seu superintendente de obras na época, dr. Paulo Barreto Menezes e lhe deu a incumbência de providenciar o projeto de arquitetura de um edifício de 12 pavimentos, onde passaria a funcionar o Banese, a comase, o Ipes e as secretarias no último andar, o gabinete oficial do governador. Ele concluiu a reunião, dizendo, que queria inaugurar o edifício em 12 meses. Sem perda de tempo, o superintendente viajou para a Bahia a onde foi se encontrar com a firma Alvarez e Pontual. Acertaram os detalhes do projeto e do prazo da edificação com apenas 12 andares, e retornou para Aracaju. Um mês depois, os arquitetos vieram para Aracaju apresentar o seu projeto para o superintendente e trouxeram a maquete. Mas invés de 12 andares como foi acertado com o Dr. Paulo, a maquete apresentava um edifício com 25 andares. O superintendente levou o projeto e a maquete para o Governador. Ele ficou entusiasmado com sua beleza e aprovou o projeto mesmo sendo alguns andares a mais. Esse edifício seria um marco da cidade, o prazo de entrega aumentou para 24 meses. A construtora Norberto Odebreght iniciou as obras a todo vapor. Alguns meses depois o governador convocou o superintendente de obras e perguntou se a estrutura suportaria mais 5 andares. O Dr. Paulo procurou saber com o engenheiro da obra e lhe disse que 5 seria muito, mas caberiam mais 3. Então a obra foi concluída com 28 andares e no dia 28 de março de 1970, o monumental edifício estava sendo inaugurado por seu Governador e equipe, e convidados.
Geografia
Inicialmente Aracaju não era a capital de Sergipe. Anteriormente a sede estadual era São Cristóvão. O solo da cidade, inclusive no bairro de Santo Antônio composto por um areal, e em zonas mais próximas ao mar (Bairros Salgado Filho, Grageru, São José) era uma área de manguezal, constantemente inundada. Hoje, essa é a área mais urbanizada da cidade, com enorme concentração de prédios, que por muitos anos possuíam altura máxima de 12 andares. Com a aprovação do "Novo Plano Diretor", essa altura máxima subiu para 23 andares.
Os prédios baixos facilitam a circulação de ar pela cidade, que por natureza é bastante quente durante a maior parte do ano. Ao contrário do que acontece nas capitais litorâneas, a zona mais rica da capital está às margens do rio Sergipe, assim como o Centro. À beira-mar, estão os hotéis e casas de veraneio, com exceção de bairros como a Atalaia e a Coroa do Meio, que contém uma grande densidade demográfica.
Hoje, a área de manguezal está coberta por concreto e é onde está localizada a parte mais nobre da cidade, com os bairros Jardins, 13 de Julho, Grageru e outros. A vegetação original e o mangue, que ficava principalmente às margens do rio Sergipe, foram quase que completamente soterrados.
As unidades que compõem o quadro morfológico são os tabuleiros sedimentares, Planície Flúvio marinha e Planície marinha. Relevo dessecado do tipo colina. Aprofundamento de drenagem muito fraca e extensão de suas formas. Os tabuleiros sedimentares são um conjunto de baixas elevações, com forma de mesa, separadas por vales de fundo chato, onde se desenvolvem amplas várzeas. O relevo plano faz com que seja bastante apropriada a prática do ciclismo, sendo este o meio de transporte incentivado pela Prefeitura. A escolha da bicicleta ajuda a diminuir os congestionamentos e libera o transporte público. Apesar disso, o ciclismo ainda é meio de transporte para as classes mais baixas. Existem algumas grandes ciclovias na cidade. As mais antigas são da avenida Augusto Franco, avenida Beira Mar, e mais recentemente, avenida São Paulo (em direção aos bairros mais periféricos), e da praia de Atalaia.
Hidrovia
A cidade tem a leste o Rio Sergipe, onde ficava localizada a praia 13 de Julho (mesmo nome do bairro). Hoje, no lugar da praia, está uma balaustrada e uma zona para atividades relacionadas com o lazer. Em seu curso por dentro da capital sergipana, o rio é considerado salobre. Nas imediações da foz o rio separa a capital da Ilha de Santa Luzia e deságua na praia da "Coroa do Meio", onde também é despejada a maior parte do esgoto doméstico. O abastecimento de água é feito a partir do rio Poxim e do Rio São Francisco. Na divisa com a cidade de São Cristóvão e Nossa Senhora do Socorro existe o Rio do Sal, de onde a Prefeitura e particulares retiram água para regar os canteiros públicos e outras tarefas onde não há necessidade de se utilizar água potável.
Sobre o rio Sergipe, foi construída a Ponte Construtor João Alves, ou ponte Aracaju - Barra dos Coqueiros, que liga Aracaju à Barra dos Coqueiros (cidade construída na Ilha de Santa Luzia). O nome da ponte é uma homenagem ao pai do governador que promoveu a construção, João Alves Filho, do DEM. Entretanto, no início da obra, muitas pessoas sugeriram a mudança do nome da ponte para Zé Peixe, uma figura conhecida da cidade por atravessar o rio Sergipe a nado, mesmo depois de idoso, sendo conhecido nacionalmente.
Clima
O clima é quente e úmido, com período chuvoso de março a agosto. A temperatura média anual é de 26 °C e precipitação média anual de 1590 mm.
O recorde de temperatura na cidade é de 40 °C e o de mínima chegou a 17,5 °C, nesse inverno de 2008.
Em Aracaju os meses mais chuvosos são entre Março e Agosto, pois o vento forte devido as temperaturas mais baixas no Sul e Sudeste do país nesses meses trazem várias nuvens carregadas. Nesse período, a quantidade média de chuva supera os 200 mm por mês. Entre esses meses, o mais chuvoso é o Abril, no qual chove cerca de 241 mm. Os meses mais secos, entre Setembro e Fevereiro, o vento fica mais fraco, só conseguindo trazer nuvens leves, então chove menos. O mês mais seco é novembro, que chove cerca de 48 mm. A média de chuvas entre esses meses é de aproximadamente entre 60 mm e 75 mm.
Demografia
Contando com 461.534 habitantes no ano de 2000 (chegando, em 2009, a 544.039, segundo a estimativa do IBGE), distribuídos em 174 km², Aracaju tem uma grande densidade demográfica, mais de 2.800 hab/km². A cidade cresceu muito desde 1960, como outras cidades brasileiras. Na época possuía 115.713. Passou a 183.670 em 1970, 293.100 em 1980 e 402.341 em 1991, tendo registrado na década de 1980 crescimento geométrico de quase 5%. A desigualdade é grande: o Coeficiente de Gini é de 0,64. Tratando-se de religião, a grande parte da população de Aracaju pratica o Catolicismo fazendo dela uma das mais católicas do pais com 77%. Existem também um número elevado de adeptos das igrejas protestantes (sobretudo o Pentecostalismo e as Igrejas Universal do Reino de Deus) e dos praticantes do Espiritismo.
Um estudo genético revelou que a ancestralidade das pessoas em Aracaju é 62% europeia, 34% africana e 4% indígena.
Economia
O produto interno bruto de Aracaju foi de R$ 6,35 bilhões bilhões em 2007, a preços correntes de mercado. Os serviços, a indústria e o turismo são a base da economia aracajuana.
Centros comerciais
Aracaju possui um centro comercial, com grandes lojas, como por exemplo a C&A, Lojas Riachuelo, Lojas Renner, Lojas Americanas, Esplanada, Ricardo Eletro, Insinuante e as rede de supermercado Gbarbosa que tem sua sede em Aracaju, o Bompreço, Atacadão, Makro e o Extra e outros, e dois shoppings: Shopping Jardins, localizado no Bairro Jardins e Shopping Riomar, localizado no Bairro Coroa do Meio, ambos contando com lojas de grifes conhecidas nacionalmente.
Cultura
Festas populares
Em Aracaju acontecem grandes festas populares que já fazem parte do calendário nacional, como o Pré-Caju que acontece quinze dias antes do carnaval. Essa micareta reúne milhares de foliões que vão atrás do trio de grandes nomes da música baiana, Asa de Águia, Ivete Sangalo, Chiclete com banana, Banda Eva, Cláudia Leitte, dentre outros.
No mês de junho é a vez dos festejos juninos! A Capital sergipana vira um verdeiro arraial na Vila do forró, na Orla de Atalaia, e no Forró Caju, na praça dos mercados municipais, com grandes nomes do forró: Elba Ramalho, Dominguinhos, Aviões do Forró, Zé Ramalho, Calcinha Preta, Calypso e outros.
Principais Paróquias católicas
Igreja Santo Antônio
Igreja Catedral Nossa Senhora da Conceição
Igreja Có Catedral São Pio Décimo
Igreja São José
Igreja São Salvador
Igreja Conventual Franciscana do Espírito Santo
Igreja Conventual dos Capuchinhos São Judas Tadeu
Igreja São Pedro e São Paulo
Igreja Carmelita de Nossa Senhora do Carmo
Igreja Santuário Nossa Senhora Aparecida
Parques
Parque das Sementeiras
Parque da Cidade
Parque Teófilo Dantas
Parque dos Cajueiros
Parque João cleófas
Museus
Museu do Artesanato
Museu do Homem Sergipano
Centro de Memória Lourival Baptista
Memorial da Bandeira
Museu de Rua
Teatros
Teatro Tobias Barreto
Teatro Atheneu
Teatro Lourival Baptista
Teatro Tiradentes
Cinemas
Cinemark Jardins (Shopping Jardins)
Cinemark RioMar (Shopping Riomar)
Bibliotecas
Biblioteca Epifânio Dória
Biblioteca Clodomir Silva
Biblioteca Ivone de Menezes Vieira
Hospitais Públicos
Hospital da Poílicia Militar (no 18 do Forte)
Hospital João Alves Filho
Hospital e maternidade Santa Isabel(no 18 do Forte)
Hospital de Urgência de Sergipe
CEMAR Siqueira Campos
Urgência pediatrica (antiga maternidade Hildete Falcão)
CEMAR Augusto Franco (no conjunto Augusto Franco)
Maternidade Nossa Senhora de Lurdes (na avenida Tancredo Neves, próximo à sede da Petrobras UN SE/AL
Urgência geral Nestor Piva (no 18 do Forte)
Galerias de Arte
Galeria Áuvaro Santos
Ludus Artis Galeria
Galeria Horácio Hora
Galeria J. Inácio
ABT-Galeria de Arte
Galeria Acauã
Centro de Exposição
Feriados Municipais
17 de março - aniversário da cidade
24 de junho - dia de São João
8 de Dezembro - dia da Padroeira de Aracaju, Nossa Senhora da Conceição
Esporte
Futebol
Aracaju possui três clubes profissionais de futebol: Confiança, Cotinguiba e Sergipe. O Sergipe e o Confiança são os maiores vencedores do Campeonato Sergipano. A cidade conta com três estádios de futebol aptos a receber partidas profissionais: o Estádio João Hora, o Estádio Sabino Ribeiro e o Estádio Lourival Baptista, o "Batistão", este último com capacidade para 18.000 pessoas.
Clubes de futebol locais
Confiança - tem como cores o azul e o branco. Sua sede é o Estádio Sabino Ribeiro, localizado no bairro Industrial. A boa campanha no Brasileiro da Série C de 2008 ganhou grande destaque na imprensa sergipana, refletindo excelente média de público em seus jogos no Batistão. Em 2009 conquistou seu 18º título estadual.
Cotinguiba - é o clube esportivo mais antigo de Aracaju, fundado em 1909, e, assim como o Sergipe, foi inicialmente voltado para competições de remo. Possui seis títulos estaduais e está inativo desde 2008, quando disputou a Série A-2 do Estadual.
Sergipe - também conhecido como "O Mais Querido", tem como cores o vermelho e o branco. Tem estádio próprio, o Estádio João Hora, situado no bairro Siqueira Campos, porém manda a maioria de seus jogos no Batistão. É o clube mais vitorioso do estado, com 32 títulos estaduais, sendo que entre 1991 e 1996 conseguiu o hexacampeonato. Para muitos, o Sergipe tem a maior torcida do estado.
Educação
IBGE (2004)
Ensino ------------- Alunos ------------ Professores
Pré-escola ---------- 16.443 ------------- 853
Fundamental ------ 81.285 -------------- 4.206
Médio --------------- 31.685 -------------- 1.555
Superior ------------ 16.729 -------------- 749
Instituições públicas de ensino superior
Universidade Federal de Sergipe (UFS)- Campus I (no município de São Cristovão)
Universidade Federal de Sergipe (UFS)- Campus II (no bairro Santo Antônio)
Instituto Federal de Sergipe (IFS)- campus Aracaju
Instituições privadas de ensino superior
Universidade Tiradentes (UNIT)
Faculdade de Sergipe (FASE)
Faculdade de Aracaju
Faculdade Sergipana (FASER)
Faculdade de Amadeus (FAMA)
Faculdade Pio Décimo
Faculdade São Luiz de França
Faculdade de Negócios de Sergipe (FANESE)
Faculdade Atlântico
Analfabetos com mais de vinte e cinco anos: 11,62% (IBGE, Censo 2000).
Saúde
Existem quatro estabelecimentos de saúde públicos com internação e 16 estabelecimentos de saúde privados com internação. São 2.491 leitos, sendo 2.053 disponíveis ao Sistema Único de Saúde (2002, IBGE). A cidade conta com 43 unidades de saúde da família do PSF. A expectativa de vida é de 68,72 anos (IBGE, Censo 2000) e 38,95 em cada mil crianças nascidas vivas morrem antes de um ano de idade (IBGE, 2002). Recentemente a OMS divulgou uma pesquisa que indica que Aracaju é a capital brasileira com menor índice de fumantes do Brasil. Na cidade apenas 8% da população maior de 18 anos são fumantes.
Matéria em construção...
Em Aracaju acontecem grandes festas populares que já fazem parte do calendário nacional, como o Pré-Caju que acontece quinze dias antes do carnaval. Essa micareta reúne milhares de foliões que vão atrás do trio de grandes nomes da música baiana, Asa de Águia, Ivete Sangalo, Chiclete com banana, Banda Eva, Cláudia Leitte, dentre outros.
No mês de junho é a vez dos festejos juninos! A Capital sergipana vira um verdeiro arraial na Vila do forró, na Orla de Atalaia, e no Forró Caju, na praça dos mercados municipais, com grandes nomes do forró: Elba Ramalho, Dominguinhos, Aviões do Forró, Zé Ramalho, Calcinha Preta, Calypso e outros.
Principais Paróquias católicas
Igreja Santo Antônio
Igreja Catedral Nossa Senhora da Conceição
Igreja Có Catedral São Pio Décimo
Igreja São José
Igreja São Salvador
Igreja Conventual Franciscana do Espírito Santo
Igreja Conventual dos Capuchinhos São Judas Tadeu
Igreja São Pedro e São Paulo
Igreja Carmelita de Nossa Senhora do Carmo
Igreja Santuário Nossa Senhora Aparecida
Parques
Parque das Sementeiras
Parque da Cidade
Parque Teófilo Dantas
Parque dos Cajueiros
Parque João cleófas
Museus
Museu do Artesanato
Museu do Homem Sergipano
Centro de Memória Lourival Baptista
Memorial da Bandeira
Museu de Rua
Teatros
Teatro Tobias Barreto
Teatro Atheneu
Teatro Lourival Baptista
Teatro Tiradentes
Cinemas
Cinemark Jardins (Shopping Jardins)
Cinemark RioMar (Shopping Riomar)
Bibliotecas
Biblioteca Epifânio Dória
Biblioteca Clodomir Silva
Biblioteca Ivone de Menezes Vieira
Hospitais Públicos
Hospital da Poílicia Militar (no 18 do Forte)
Hospital João Alves Filho
Hospital e maternidade Santa Isabel(no 18 do Forte)
Hospital de Urgência de Sergipe
CEMAR Siqueira Campos
Urgência pediatrica (antiga maternidade Hildete Falcão)
CEMAR Augusto Franco (no conjunto Augusto Franco)
Maternidade Nossa Senhora de Lurdes (na avenida Tancredo Neves, próximo à sede da Petrobras UN SE/AL
Urgência geral Nestor Piva (no 18 do Forte)
Galerias de Arte
Galeria Áuvaro Santos
Ludus Artis Galeria
Galeria Horácio Hora
Galeria J. Inácio
ABT-Galeria de Arte
Galeria Acauã
Centro de Exposição
Feriados Municipais
17 de março - aniversário da cidade
24 de junho - dia de São João
8 de Dezembro - dia da Padroeira de Aracaju, Nossa Senhora da Conceição
Esporte
Futebol
Aracaju possui três clubes profissionais de futebol: Confiança, Cotinguiba e Sergipe. O Sergipe e o Confiança são os maiores vencedores do Campeonato Sergipano. A cidade conta com três estádios de futebol aptos a receber partidas profissionais: o Estádio João Hora, o Estádio Sabino Ribeiro e o Estádio Lourival Baptista, o "Batistão", este último com capacidade para 18.000 pessoas.
Clubes de futebol locais
Confiança - tem como cores o azul e o branco. Sua sede é o Estádio Sabino Ribeiro, localizado no bairro Industrial. A boa campanha no Brasileiro da Série C de 2008 ganhou grande destaque na imprensa sergipana, refletindo excelente média de público em seus jogos no Batistão. Em 2009 conquistou seu 18º título estadual.
Cotinguiba - é o clube esportivo mais antigo de Aracaju, fundado em 1909, e, assim como o Sergipe, foi inicialmente voltado para competições de remo. Possui seis títulos estaduais e está inativo desde 2008, quando disputou a Série A-2 do Estadual.
Sergipe - também conhecido como "O Mais Querido", tem como cores o vermelho e o branco. Tem estádio próprio, o Estádio João Hora, situado no bairro Siqueira Campos, porém manda a maioria de seus jogos no Batistão. É o clube mais vitorioso do estado, com 32 títulos estaduais, sendo que entre 1991 e 1996 conseguiu o hexacampeonato. Para muitos, o Sergipe tem a maior torcida do estado.
Educação
IBGE (2004)
Ensino ------------- Alunos ------------ Professores
Pré-escola ---------- 16.443 ------------- 853
Fundamental ------ 81.285 -------------- 4.206
Médio --------------- 31.685 -------------- 1.555
Superior ------------ 16.729 -------------- 749
Instituições públicas de ensino superior
Universidade Federal de Sergipe (UFS)- Campus I (no município de São Cristovão)
Universidade Federal de Sergipe (UFS)- Campus II (no bairro Santo Antônio)
Instituto Federal de Sergipe (IFS)- campus Aracaju
Instituições privadas de ensino superior
Universidade Tiradentes (UNIT)
Faculdade de Sergipe (FASE)
Faculdade de Aracaju
Faculdade Sergipana (FASER)
Faculdade de Amadeus (FAMA)
Faculdade Pio Décimo
Faculdade São Luiz de França
Faculdade de Negócios de Sergipe (FANESE)
Faculdade Atlântico
Analfabetos com mais de vinte e cinco anos: 11,62% (IBGE, Censo 2000).
Saúde
Existem quatro estabelecimentos de saúde públicos com internação e 16 estabelecimentos de saúde privados com internação. São 2.491 leitos, sendo 2.053 disponíveis ao Sistema Único de Saúde (2002, IBGE). A cidade conta com 43 unidades de saúde da família do PSF. A expectativa de vida é de 68,72 anos (IBGE, Censo 2000) e 38,95 em cada mil crianças nascidas vivas morrem antes de um ano de idade (IBGE, 2002). Recentemente a OMS divulgou uma pesquisa que indica que Aracaju é a capital brasileira com menor índice de fumantes do Brasil. Na cidade apenas 8% da população maior de 18 anos são fumantes.
Matéria em construção...
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