Macapá
Município de Macapá | |||||
"Capital do meio do mundo" |
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Vista noturna de Macapá. |
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Hino | |||||
Aniversário | 4 de fevereiro | ||||
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Fundação | 4 de fevereiro de 1758 (258 anos) | ||||
Localização | |||||
Localização de Macapá no Amapá
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Página oficial | |||||
Prefeitura | Prefeitura de Macapá | ||||
Câmara | Câmara Municipal de Macapá |
Macapá é um município brasileiro, capital do estado do Amapá
e o principal centro econômico, cultural e político deste estado.
Situa-se no sudeste do estado e é a única capital estadual brasileira
que não possui interligação por rodovia a outras capitais. Além disso, é a única cortada pela linha do Equador e que se localiza às margens do rio Amazonas. Macapá pertence à mesorregião do sul do Amapá, à microrregião homônima e está localizada no extremo norte do país, a 1 791 quilômetros de Brasília.
O município detém o 98º maior produto interno bruto da nação, com 5,21 bilhões de reais e é a quinta cidade mais rica do norte brasileiro, respondendo por 2,85% de todo o produto interno bruto (PIB) da região. Na Amazônia, é a terceira maior aglomeração urbana, com 3,5% da população de toda a Região Norte do Brasil, reunindo em sua região metropolitana quase 560 mil habitantes. Aproximadamente 60% da população do estado está na capital. Sua área é de 6.407 km² representando 4,4863 % do Estado, 0,1663 % da Região e 0,0754 % de todo o território brasileiro.
As estimativas de 2015 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelam que a população de Macapá é de 456 171 habitantes, sendo o 51° município mais populoso do Brasil e o quinto da Região Norte.
História
Macapá, capital do Amapá, fica situada na latitude 00° 02' 18.84" N e longitude 51° 03' 59.10" O. A toponímia é de origem tupi, como uma variação de "macapaba", que quer dizer lugar de muitas bacabas, uma palmeira nativa da região, a bacabeira, de nome científico Oenocarpus bacaba Mart. Antes de ter o nome de Macapá, o primeiro nome concedido oficialmente às terras da cidade foi Adelantado de Nueva Andaluzia, em 1544, por Carlos V de Espanha, numa concessão a Francisco de Orellana, navegador espanhol que esteve na região.
A história de Macapá se prende à defesa e à fortificação das fronteiras do Brasil Colônia, quando estabelecido um destacamento militar, criado em 1738. Posteriormente, na Praça São Sebastião (atual praça Veiga Cabral), a 4 de fevereiro de 1758, foi levantado o Pelourinho, na presença do Capitão General do Estado do Grão-Pará, Francisco Xavier de Mendonça Furtado,
fundando a Vila de São José de Macapá. A partir de então, foram
surgindo edificações, até hoje preservadas, que constituem em verdadeiro
patrimônio cultural, como a Fortaleza de São José de Macapá, uma das sete maravilhas brasileiras.
A antiga Intendência de Macapá, hoje em dia, é o Museu Histórico Joaquim Caetano da Silva. A data da inauguração deste prédio foi 15 de novembro de 1895, quando Coriolano Jucá era Intendente. O edifício, em estilo neoclássico, foi usado desde o período de Vila até o extinto Território Federal do Amapá, ornado com esculturas e figuras antropomorfas que representam as artes e a indústria. As pilhas, louvres e vasos foram confeccionados na arte da faiança em Portugal em 1932. Foi restaurado para abrigar a Prefeitura de Macapá, tendo como interventor do estado do Pará o major Magalhães Barata e como prefeito o também major Eliezer Levy.
A igreja de São José de Macapá é um marco histórico, cuja construção foi iniciada em 1752, seis anos antes da criação oficial da Vila de São José de Macapá. A igreja matriz foi inaugurada em 5 de março de 1761,
sendo o Padre Joaquim Pair o seu primeiro vigário. A imagem original do
padroeiro São José, esculpida em madeira, tem 35 cm de altura, sendo
considerada uma das relíquias sacras mais importantes do Estado. Nas
paredes, os quadros do Padre Lino retratam uma passagem bíblica. As
pinturas: do lado esquerdo de quem adentra pela entrada principal está
"Os Desterrados" ou fuga para o Egito; à direita está "São José
Carpinteiro e o Menino Jesus". Já houve um período em que a paróquia
ficou sem vigário por 40 anos. Em 1904, o padre Francisco Hiller e o intendente coronel Teodoro Mendes restauraram a igreja.
A Escola de 1º Grau Barão do Rio Branco foi a primeira escola em alvenaria de Macapá, tendo sido inaugurada em 13 de setembro de 1946,
pelo governo do Território Federal do Amapá na gestão do capitão Janary
Nunes. Nesta escola também funcionou o 1º cinema de Macapá, o ex-Cine
Territorial. As máquinas não foram mais usadas e tudo está no mais
completo abandono. Outros prédios, como o Mercado Central, o Hospital de
Especialidades e a Maternidade Mãe Luzia também fazem parte de antigas
construções das décadas de 1940, 50 e 60.
O Trapiche Eliezer Levy é uma homenagem ao então prefeito Eliezer Levy, que, na época, recebeu recursos do Interventor do Pará, Magalhães Barata, para execução da obra. Durante muito tempo foi o ponto de chegada e saída da cidade. Inspirou poetas como Alcy Araújo,
que foi chamado de "Poeta do Cais". Antes do trapiche, as embarcações
aportavam na chamada Pedra do Guindaste, onde hoje está a imagem de São
José. Na última reforma, o trapiche recebeu uma estrutura de concreto,
onde funciona um restaurante e um bondinho para transportar os
frequentadores. As embarcações aportam em outros lugares, tais como o
"igarapé das mulheres" e as rampas em frente ao bairro Santa Inês,
próximo do centro comercial. O Trapiche Eliezer Levy, com 472 metros de
comprimento, é uma das atrações turísticas da cidade.
Turismo
A capital do meio do mundo possui pontos turísticos que revelam um
pouco da história, cultura e religiosidade de pessoas que sabem
preservar e divulgar os seus valores. Os principais pontos turísticos da
capital são:
Fortaleza de São José do Macapá
Ver artigo principal: Fortaleza de São José do Macapá
Projetada pelo engenheiro Henrique Antônio Gallúcio, foi inspirada em modelo do engenheiro militar francês Sebastien Le Preste, Marquês de Vauban.
A Fortaleza de São José de Macapá é, para os amapaenses, uma das
maiores referências, por representar um marco cultural, arquitetônico e
histórico. Está localizada às margens do Rio Amazonas, em frente à capital amapaense.
Foi erguida entre 1764 e 1782 pelas mãos de negros, índios e escravos
da época da colonização portuguesa. No passado, tinha a função de
garantir o domínio lusitano no extremo norte do Brasil. Hoje, é um dos
principais pontos turísticos de Macapá.
Vista de cima, a fortaleza assemelha-se a uma estrela,
pela disposição de seus quatro baluartes, batizados, pelo então
Governador e Capitão-General Fernando da Costa de Athayde Teive, com os
nomes de: Madre de Deus, São Pedro, Nossa Senhora da Conceição e São
José.
Na parte de dentro, encontram-se os prédios que abrigavam os antigos
armazéns, capela, casa de oficiais e do comandante, casamatas, paiol e
hospital, além dos elementos externos componentes do complexo, como
revelim, redente, fosso seco e baterias baixas.
Marco Zero
Construção do monumento, com o relógio do sol,
para marcar o local onde a linha imaginária divide a Terra em dois
hemisférios,a cidade tem o privilégio de assistir ao fenômeno chamado de
Equinócio, uma manifestação em que os raios do sol, no seu movimento
aparente, incidem diretamente sobre a linha do Equador. Nesse período,
os dias e as noites têm a mesma duração em todo o planeta. A ocorrência
desse fenômeno se dá em dois momentos: em março, conhecido como
equinócio da Primavera, e em setembro, chamado de equinócio de Outono. O
Monumento Marco Zero também possui no seu terraço um espaço para shows,
além de salão para exposições, bar e lanchonete e lojas para venda de
produtos locais. É o mais conhecido ponto turístico de Macapá.
Imagem aérea de Macapá
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