Está outra vez nas mãos do povo português o destino de Portugal. Ele é que vai decidir no próximo dia quatro de outubro se está satisfeito com o atual governo da coligação PDS (Partido Democrata Social) e do CDS (Centro Democrático Social) do primeiro ministro Pedro Passos Coelho e Paulo Portas respectivamente, ou se prefere trazer de volta ao poder o PS (Partido Socialista) de Antônio Costa e Mário Soares.
A menos de 15 dias do pleito as pesquisas ainda não definem claramente quem governará Portugal nos próximos quatro anos, embora, há medida que o pleito se aproxima, se possa sentir uma aderência maior do eleitorado lusitano ao Partido de Mário Soares. São os votos dos eleitores indecisos e que são muitos, pois o povo português ainda não atingiu um grau de politização a nível desejável, que irão dizer se os portugueses em sua maioria estão ou não de acordo com a política do atual governo. Os sociais democráticos alegam que tudo que está acontecendo agora é uma herança do governo socialista, que gastou demais em obras desnecessárias ou adiáveis. Herança ou não é que quem continua pagando a conta são os trabalhadores em geral, os reformados, os pensionistas, a degradação familiar, o abandono da saúde saúde e do ensino, enfim, o PSD durante estes quatro anos outra preocupação não teve senão defender o grande capital! Os banqueiros e a TROIKA que o digam!!! Realmente é esta maioria de indecisos, que poderá decidir as eleições de quatro de outubro a favor dos socialistas, se estes tiverem competência para convencer este eleitorado de que a PEC-4 não previa esse sacrifício tão pesado sobre a maioria do povo trabalhador e nem essa entrega total da "Economia Portuguesa" ao grande capital estrangeiro.
O atual governo do PSD, desnacionalizou empresas como os estaleiros de Viana do Castelo, abarrotado de pedidos de navios, inclusive petroleiros para a Venezuela, desnacionalizou as Cimenteiras, os Correios de Portugal, uma das instituições públicas mais antigas do país, A TAP, orgulho dos portugueses, pois sempre foi considerada a companhia aérea de melhor atendimento ao público em todo o mundo. A RTP (Rádio e Televisão Portuguesa Internacional), que só ainda não foi privatizada graças à reação de seus funcionários e da opinião pública portuguesa, mas que vem sofrendo uma queda vertiginosa na qualidade de seus programas devido às aposentadorias forçadas daqueles funcionários que não rezam na cartilha do atual governo. Enfim, toda a Economia portuguesa está sendo entregue ao capital estrangeiro, o que gera revolta naqueles portugueses da gema e que ainda, apesar de tudo, são a maioria do povo português. É justamente esta maioria, que sofre na carne os efeitos negativos desta política liberal/entreguista, que no próximo dia quatro de outubro irá novamente decidir os destinos de Portugal.
O grande problema do país, responsável inclusive pelo acesso ao poder do atual governo da coligação PDS/CDS, é esta falta de união dos partidos de esquerda, como PCP (Partido Comunista Português) de Jerônimo de Sousa, BE (Bloco de Esquerda) de Catarina Martins, CDU (Coligação Democrática Unitária) de Heloísa Apolónia e outras dezenas de pequenos partidos, que insistem em avançar com candidaturas próprias, mesmo sabendo que seus candidatos irão trabalhar o voto útil em favor da direita, tal como já aconteceu na eleição passada de 2011 em que se tivessem apoiado o PS de José Sócrates teriam evitado toda essa política desnacionalizante e entreguista de Passos Coelho e evitado essa maldade da TROIKA em cima do povo português!
A PEC-4 de Sócrates teria sido menos traumatizante e evitaria essa humilhante invasão da TROIKA, que obrigou o governo a cortar investimentos onde nunca deveria ter cortado, como Educação e Saúde! Portugal, que no governo anterior havia chegado perto da cabeceira da Europa em Ciência e Tecnologia, pois houvera trazido de volta mais de mil cientistas portugueses, que trabalhavam no exterior, oferecendo-lhes salários quase iguais aos que ganhavam lá fora, de repente viu tudo a perder-se com a política liberalizante do atual governo de Pedro Passos Coelho, que sempre que era indagado sobre a fuga destes técnicos de novo para o exterior, ironizava com frases depreciativas, dizendo que ele também já fora emigrante.
Agora, a prioridade maior para os autênticos patriotas da Terra de Camões é tentar convencer os partidos políticos de esquerda a se unirem, deixando para depois das eleições suas vaidades e diferenças ideológicas e mandar para casa todos esses políticos que tanto mal causaram às famíĺias portuguesas, principalmente as de baixa renda e trazer de volta o PS, mesmo que este também por circunstâncias adversas não tenha conseguido fazer o melhor para o seu povo. Com esta atitude os partidos de esquerda, que na eleição de 2011 deram maioria absoluta ao governo de Passos Coelho, desta vez pelo menos estarão corrigindo um erro de estratégia política cujas consequências são essas que aí estão!!!
Se fizeram isso, isto é, somarem seus votos aos do PS, não estarão abdicando de suas convicções políticas ou ideológicas, mas tão somente dando uma demonstração de amor ao seu país, até porque em política como em qualquer outra coisa na vida, às vezes para se conseguir a vitória é necessário recuar e avançar...
Na quarta auscultação diária da
Universidade Católica para a RTP, a coligação Portugal à Frente
mantém-se à cabeça da corrida na estimativa de resultados, com 40 por
cento | Pedro A. Pina - RTP
Ao segundo dia de campanha, a quarta sondagem quotidiana da Universidade Católica para a RTP mantém PSD e CDS-PP à cabeça na estimativa de resultados, com uma vantagem de cinco pontos sobre o PS. Os dados sugerem uma ligeira subida da coligação nas intenções de voto. Mas a percentagem de indecisos é ainda significativa.
É este o
cenário agora em perspetiva para o dia 4 de outubro: a coligação
Portugal à Frente mantém os mesmos 40 por cento de domingo, ao passo que
os socialistas continuam a obter um score de 35 por cento.
Com oito por cento, a CDU é uma vez mais a terceira força na estimativa de resultados, preservando a vantagem de um ponto sobre o Bloco de Esquerda. “A quantidade de indecisos é ainda muito grande, o que pode afetar negativamente a qualidade das estimativas”, aponta o relatório da sondagem.
Os demais partidos somam agora quatro por cento, contra os três por cento da véspera.
Desta quarta sondagem sobressai a percentagem de eleitores que expressam a intenção de ir às urnas mas que dizem não saber a quem vão c
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Os demais partidos somam agora quatro por cento, contra os três por cento da véspera.
Desta quarta sondagem sobressai a percentagem de eleitores que expressam a intenção de ir às urnas mas que dizem não saber a quem vão c
PàF(Portugal à Frente), que é a coligação de PDS e CDS partidos liberais de direita de Passos Coelho e Paulo Portas nas pesquisas deste final de semana coservam a mesma diferença da semana anterior ou seja 40% da intenção dos votos válidos, enquanto o PS de Antônio Costa os mesmos 35%.
Era só os demais partidos da tabela abaixo, CDU, BE, e outros fazerem uma aliança de última hora com o PS para evitar o pior para Portugal.
JPL
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