A CRISE DO IRÃ

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O presidente Rouhani fez a coisa certa ao ir à TV iraniana e pelo menos reconhecer a insatisfação popular ante as graves dificuldades econômicas. A inflação está realmente alta no Irã – e o recente aumento nos combustíveis e nos preços da alimentação, de mais de 40%, não ajuda. É parte do orçamento da Equipe Rouhani para 2018, que corta subsídios para os mais pobres – traços chaves do governo de Ahmadinejad (Mahmoud Ahmadinejad, é um político iraniano, tendo sido o sexto presidente de seu país, com mandato de 3 de agosto de 2005 a 3 de agosto de 2013).
O desemprego entre os jovens também vem aumentando e por tudo isso
Rouhani deveria ter oferecido melhor contextualização para a relação direta entre as dificuldades econômicas e as sanções que os EUA impõem ao Irã, ainda ativas, para nem falar das proverbiais ameaças contra empresas ocidentais estão novamente operando no Irã.
Rouhani prometeu depois de assinar o acordo nuclear em 2015, que aquele acordo traria mais empregos e melhoraria a economia do Irã. Washington tem feito de tudo para pressionar cada vez mais, de modo a assegurar que nada de bom aconteça. Protestos legítimos contra as dificuldades econômicas, por sua vez, sempre foram parte do cenário político no Irã – de fato há décadas.
O que aconteceu agora é que esses protestos foram completamente sequestrados pelos suspeitos de sempre – que de fato influenciam uma pequena minoria de cidadãos iranianos. Na sequência, os peixes grandes pularam no aquário. Entretanto, no momento, uma guerra civil é quase impossível, pois a sociedade civil iraniana está muito politizada para cair na armadilha da CIA, mas vai continuar indo às ruas para reclamar do custo de vida e de providências oficiais.

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