* Postado por Clarinha Melo em 24 março 2009 às 9:03
No início da colonização brasileira, as terras do Maranhão não foram ocupadas pelos portugueses (apesar de duas expedições feitas nesse sentido terem terminado tragicamente), e por isso os franceses começaram a se interessar por elas. O primeiro deles que chegou foi o pirata Jacques Riffault, que por aqui esteve com uma armada de três navios (1594), retornou ao seu país e voltou mais tarde com alguns colonos.
Em 1612 foi a vez do navegador Daniel de La Touche, o Senhor de La Ravardiére (1570-1631), que com o título de vice-almirante do Brasil aportou em uma ilha do litoral centro-norte daquele estado e ali construiu um forte ao qual deu o nome de São Luis, em homenagem ao rei infante da França, Luis XIII.
Mas três anos depois, em 1615, o capitão-mor do Pará, Jerônimo Fragoso de Albuquerque (?-1619), comandou a expedição que partiu de Pernambuco com a missão de expulsar os invasores franceses, derrotando-os após alguns combates sangrentos (na ilustração, busto de Daniel de la Touche).
Conta a lenda que num deles, travado em 19 de novembro de 1615, diante do forte de Santa Maria de Guaxenduba, a situação dos luso - brasileiros era crítica, não só em virtude de sua inferioridade numérica, mas principalmente porque lhes faltavam as armas e munições com que poderiam sustentar suas posições e depois arremeter sobre os inimigos. Em determinado instante, quando o ânimo dos soldados lusitanos havia atingido o seu ponto mais baixo, surgiu entre eles uma formosa mulher irradiando luz brilhante, e ela, com suas mãos, passou a transformar a areia em pólvora e o cascalho em balas. Diante disso, os combatentes de Jerônimo de Albuquerque (ilustração) se reanimaram e acabaram infligindo aos franceses uma severa derrota, e a estes só restou, então, o recurso da rendição.
Este feito militar foi comemorado com o entusiasmo que merecia, e mais tarde, para que sua lembrança não se apagasse e caísse então no esquecimento popular, a Virgem foi aclamada como padroeira da cidade de São Luiz do Maranhão, sob a invocação de Nossa Senhora da Vitória.
O relato histórico desse acontecimento está presente no livro “Histórias da Companhia de Jesus na Extinta Província do Maranhão e Pará”, de 1759, escrito pelo padre José de Moraes, no qual, em determinado trecho, ele diz que “Foi fama constante, e ainda hoje se conserva por tradição, que a virgem Senhora foi vista entre os nossos batalhões, animando os soldados em todo o tempo do combate”.
O escritor maranhense Humberto de Campos (1886-1934) celebrou esta lenda no soneto intitulado “O Milagre de Guaxenduba”, cujos versos são os seguintes:
Minha Terra natal, em Guaxenduba;
Na trincheira, em que o luso ainda trabalha,
A artilharia, que ao francês derruba,
Por três bocas letais pragueja e ralha.
O leão de França, arregaçando a juba,
Saltou. E o luso, como um tigre, o atalha.
Troveja a boca do arcabuz, e a tuba
Do índio corta o clamor e o medo espalha.
Foi então que se viu, sagrando a guerra,
Nossa Senhora, com o Menino ao colo,
Surgir lutando pela minha terra.
Foi-lhe vista na mão a espada em brilho...
Pátria, se a Virgem quis assim teu solo,
Que por ti não fará quem for teu filho?
Catedral de São Luís do Maranhão
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
O edifício da atual Sé Catedral não foi construído com o objetivo de ser sede catedralícia. Trata-se da antiga igreja jesuíta, construída a partir de 1690 pela Companhia de Jesus, instalada no Maranhão desde os inícios do século XVII. Esta igreja, dedicada a Nossa Senhora da Luz, foi levantada com mão-de-obra indígena e inaugurada em 1699. Os planos foram traçados pelo padre luxemburguês João Felipe Bettendorf e enviados a Roma, para sua aprovação. Ao lado da igreja localizava-se o Colégio Jesuíta, um grande centro cultural da região. Em 1760, sua livraria possuía 5000 volumes.
Com a expulsão dos jesuítas em 1759, os bens da Companhia passaram à coroa. Em 1761, numa reforma urbanística ordenada pelo governador Joaquim de Melo e Póvoas, a antiga Sé foi demolida para arejar o largo em frente ao Palácio dos Governadores. Os edifícios jesuítas, que estavam desocupados, ganharam novos usos: o colégio passou a ser o palácio dos bispos e a igreja da Companhia tornou-se a catedral da cidade. A feição decorativa atual do palácio é derivada de uma reforma no século XIX. A fachada da catedral foi alterada no início do século XX, quando ganhou duas torres. Em 1921-22 foi elevada a sede de arquidiocese.
O maior destaque da catedral é o retábulo em talha dourada no altar-mor, realizado nos finais do século XVII. Trata-se de um dos melhores exemplares da época no Brasil colônia, apesar de ter sido um pouco alterado nos inícios do século XIX com a adição de um camarim na parte central. Foi desenhado pelo irmão João Felipe Bettendorf e executado pelo entalhador português Manuel Manços. O retábulo foi tombado pelo IPHAN em 1954.
Referências
- ↑ a b Dados históricos e geográficos. Arquidiocese de São Luís.
- ↑ a b Germana Costa Queiroz. Igreja Católica e Estado no Maranhão Colonial (1750-1777). Monografia – Universidade Estadual do Maranhão, 2007.
- ↑ a b Retábulo da Igreja Nossa Senhora da Vitória (São Luís, MA) no sítio do IPHAN
- ↑ Luiz Antonio Gonçalves da Silva. As bibliotecas dos jesuítas: uma visão a partir da obra de Serafim Leite. Perspect. ciênc. inf. vol.13 no.2 Belo Horizonte May/Aug. 2008
- ↑ a b Antonia da Silva Mota et al. Cais da Sagração: O Processo de Modernização da Cidade de São Luís no século XIX
- ↑ Lúcio Costa. A arquitetura dos jesuítas no Brasil. Revista do Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, n. 5, p.105-169, 1941.
Bibliografia
Retábulo da Igreja Nossa Senhora da VitóriaA catedral de São Luís, construída pelos padres jesuítas no ano de 1762, em homenagem a Nossa Senhora da Vitória. De acordo com a história, a Santa apareceu durante a batalha de Guaxenduba, para proteger os portugueses, que estavam em minoria e lutavam contra os franceses. a fim de expulsá-los das terras maranhenses. O altar-mor da igreja foi tombado pelo Patrimônio Histórico Nacional.
O cclbdobrasil.blogspot.com,
em nome de todos luso-brasileiros, que amam e cultuam suas raízes, aproveita esta página de nossa História - Comum, tão bem narrada por nossa querida internauta, a Clarinha Melo, para começar finalmente a comemorar o nosso 22 de abril e acabar de vez com este hiato separatista, que nos acompanha há mais 500 anos...
Num país onde tudo se comemora, não comemorar o 22 de abril representa a maior ingratidão para com nossos ancestrais...
Fonte: www.efecade.com.br
MILAGRES E PRODÍGIOS DA LUSO BRASILIDADE
Milagres e prodígios na História do Brasil!
Tema silenciado em nossa Historia: intervenções sobrenaturais em prol dos brasileiros, especialmente em sua luta contra o herege invasor
Carlos Sodré Lanna
A providência Divina protegeu o País desde seu descobrimento, tanto na defesa das fronteiras do oeste quanto na expulsão dos invasores estrangeiros, manifestando claramente sua predileção por nossos ancestrais luso-brasileiros. Estudando a História do Brasil, chegamos facilmente à conclusão de que a unidade religiosa e política do País foi mais obra de Deus do que dos homens. Nos estreitos limites de um simples artigo, apresentaremos alguns exemplos que ilustram esse pendor da Providência e de Nossa Senhora para com o povo brasileiro. No Brasil-colônia dos séculos XVI, XVII e XVIII era tão grande a devoção a Nossa Senhora do Carmo, que todos os postos da fronteira oeste a adotaram como Padroeira. Tal devoção já era muito antiga entre os militares portugueses, sendo a Virgem do Carmo considerada protetora dos que iam combater forças mais poderosas.
Um desses episódios milagrosos da História pátria ocorreu em 1864, quando uma flotilha paraguaia atacou o Forte de Coimbra, perto de Corumbá, no Mato Grosso do Sul, com 13 embarcações e 3.200 homens. Do lado brasileiro, havia apenas 155 homens e 70 mulheres, o que representava uma proporção de trinta para um, a favor dos paraguaios. Após dois dias de cerco e combates, a munição brasileira chegava ao fim. Entretanto, nenhum dos defensores da guarnição havia caído morto e nem eles estavam dispostos a se entregar.
Do lado inimigo, contudo, já se verifica uma perda de 42 mortos e 164 feridos. Foi quando o comandante Portocarrero recorreu à imagem de Nossa Senhora do Carmo, Padroeira do Forte, colocando-a sobre a muralha, o que acarretou a imediata paralisação do exército paraguaio. Isto permitiu aos brasileiros uma retirada com honra. Sob a proteção da noite, subiram eles o rio em direção a Cuiabá, conduzindo a imagem.
Devido a esse e muitos outros milagres, Nossa Senhora do Carmo é venerada como Padroeira da Fronteira Oeste, tendo direito à guarda de honra do Exército brasileiro correspondente ao posto de General-de-Brigada, representada na imagem do Forte de Coimbra (cfr. "Noticiário do Exército", Brasília, 15-7-92).
LUTA CONTRA O HEREGE HOLANDÊS
Durante vinte e quatro anos, de 1630 a 1654, os holandeses invadiram e permaneceram em nosso território. Eram eles calvinistas que traziam na alma sentimentos de ódio ao Catolicismo, espalhando por toda parte a morte. Violavam lares, profanavam templos católicos e praticavam os crimes mais hediondos. Deus, entretanto, protegia a Terra de Santa Cruz, suscitando para sua defesa autênticos heróis, além de operar vários milagres, comprovados por documentos históricos, em defesa dos brasileiros.
Nos dias 15 de julho e 2 de outubro de 1645, foram barbaramente assassinadas 60 pessoas nas localidades de Cunhaú e Uruaçu, pertencentes hoje aos municípios de Canguaretama e São Gonçalo do Amarante, próximos de Natal, no Rio Grande do Norte.
Martírios acompanhados de prodígios
Cunhaú era um grande engenho de açúcar, ao redor do qual surgira uma pequena vila. A chegada do delegado holandês Jacó Rabe, em 15 de julho de 1645, acompanhado de índios tapuias e potiguares, quebrou a tranqüilidade do povoado.
Toda a população foi convocada a se reunir na igreja, onde seriam transmitidas ordens do governo holandês que dominava o Nordeste. Depois de todos reunidos, Rabe ordenou que o vigário, Padre André de Soreval, celebrasse uma Missa. Prevendo que algo de pior poderia acontecer, o celebrante interrompeu o Santo Sacrifício e fez uma advertência aos índios e holandeses: aquele que tocasse nele, no altar ou nos vasos sagrados ficaria com os braços secos e morreria de modo atroz. Logo depois, os holandeses fecharam as portas da igreja e realizaram uma matança de todos os presentes, inclusive do sacerdote.
Poucos dias após a chacina, a maldição se cumpriu: os Índios que haviam desobedecido o padre ficaram com seus braços paralisados e ressequidos; e, tomados de desespero, puseram fim às suas vidas, matando-se uns aos outros.
No dia 2 de outubro, o mesmo Jacó Rabe, em companhia de 200 indígenas, invadiu a aldeia de Uruaçu e trucidou toda a população, depois de longas sessões de tortura, não permitindo que os cadáveres fossem sepultados.
Passados quinze dias, foram os parentes sepultar o que restara do morticínio. Chegando ao local, encontraram os restos mortais frescos e incorruptos, bem como o sangue a brilhar como se as vítimas acabassem de ser mortas.
Pairava no local um odor agradável e intenso que perdurou ainda por muito tempo. À noite, de retorno ao povoado, os parentes dos mártires ouviram uma música celestial, que provinha do local do sepultamento, a qual foi percebida também por muitos holandeses.
Há um pedido de exame do processo de canonização desses 60 mártires de Cunhaú e Uruaçu junto à Sagrada Congregação para as Causas dos Santos. em Roma. E entre os católicos, na região norte do País, é difundida a fama de martírio e santidade dessas vítimas do invasor calvinista.
Naquela mesma ocasião, uma menina, filha de Diogo Pinheiro, escondeu-se em seu quarto e chorava em virtude daquelas atrocidades, quando uma formosa Senhora lhe apareceu com o chicote na mão, dizendo-lhe com muita gravidade: "Não chores menina, que, com este chicote, hão de ser castigados os ministros da crueldade, que logo verás". Em seguida desapareceu. Era Nossa Senhora que fazia a previsão, sem demora cumprida: foram passados a fio de espada pelos luso-brasileiros todos os agressores, inclusive o pérfido comandante holandês Jacó Rabe.
A milagrosa vitória do Monte das Tabocas
No intervalo entre as duas chacinas acima referidas, a 3 de agosto de 1645, travou-se a famosa Batalha do Monte das Tabocas, aproximadamente a 30 quilômetros de Recife, a qual resultou na primeira derrota sofrida pelos holandeses: 400 deles foram mortos nos combates, contra 28 do lado luso-brasileiro! Narram os historiadores que, ao final da luta, os holandeses encurralavam os católicos para cima do monte, quando o Padre Manoel de Morais ergueu alto um crucifixo e bradou:
"Senhor Deus, Misericórdia. Irmãos, digamos todos uma Salve Regina à Virgem Mãe de Deus". Enquanto todo o exército rezava com fervor essa oração, os calvinistas holandeses, tomados de indescritível pânico, começaram a fugir, em grande confusão, enquanto os nossos bradavam: "Vitória!"
No dia seguinte, muitos holandeses aprisionados contaram que, no auge da batalha, viram caminhar entre os católicos uma Mulher muito formosa, com um Menino nos braços; e, junto a Ela, um venerando ancião vestido de branco. Eles davam armas, pólvora e munições aos nossos soldados, sendo tal o resplendor lançado pela Mulher e pelo Menino, que lhes cegava os olhos. Essa visão causou-lhes tanto terror, que se retiraram logo em grande confusão.
Os historiadores são unânimes em afirmar que se tratava de Nossa Senhora com o Menino Jesus e de Santo Antão - o venerando velho - ao qual estava dedicada, a curta distância dali, uma pequena igreja (cfr. Catolicismo, setembro/86).
Expulsão dos franceses nos séculos XVI e XVII
Estácio de Sá
No dia 20 de janeiro de 1567, ocorreram no Rio de Janeiro as célebres vitórias alcançadas pelos luso-brasileiros em Uruçumirim, hoje Outeiro da Glória, e em Paranapuã, atual Ilha do Governador, contra invasores franceses calvinistas. Estácio de Sá, o jovem sobrinho do Governador Geral Mem de Sá, comandou heroicamente nossos compatriotas nessas batalhas, vindo a falecer nos combates em virtude de uma flechada que atingiu seu rosto.
Foram muitos os milagres e prodígios ocorridos naquela ocasião. Conta a legenda que São Sebastião apareceu, no dia de sua festa, que se comemora a 20 de janeiro, ao lado dos luso-brasileiros em Uruçumirim, comandando-os na investida contra as posições inimigas.
As flechas dos indígenas, aliados dos inimigos, atiradas contra os padres jesuítas, não os atingiam, o que deu mais ânimo aos combatentes luso-brasileiros.
Os franceses, ao final dos combates, tiveram suas fortificações arrasadas e suas tropas desbaratadas. Desarmava assim o sonho dos hereges de instalar a França Antártica na Guanabara.
A destruição da França Equinocial
No Maranhão, 47 anos após essa derrota dos calvinistas, houve a tentativa de fundação da França Equinocial, embora, nessa ocasião, os invasores fossem católicos. Seu plano frustrou-se com a vitória de nossos compatriotas na batalha de Guaxenduba. Sob o comando de Daniel de La Touche, os franceses foram vencidos pelas forças comandadas pelo heróico Jerônimo de Albuquerque.
Trezentos franceses e dois mil índios, seus aliados, enfrentaram, em 19 de novembro de 1614, 200 brasileiros e 100 indígenas, numa batalha que durou seis horas, em uma praia localizada na Baía de São José, ao lado da capital maranhense, São Luiz. Em artigo publicado em nossa edição de março de 1992, esse assunto foi abordado especificamente, com base em sólida documentação histórica.
Narram os historiadores que, no fragor dos combates, uma Senhora de aparência radiosa apareceu entre os luso-brasileiros, percorrendo suas fileiras, enquanto os incentivava à luta. Ela apanhava areia da praia e a oferecia já transformada em pólvora, aos soldados, ao mesmo tempo em que curava os feridos. Era a Mãe de Deus que, dessa forma, revigorava nossos compatriotas com sua presença, assumindo a posição de verdadeira comandante das tropas luso-brasileiras. Com a vitoriosa batalha de Guaxenduba terminou o domínio francês no Maranhão.
Em todos esses episódios, a predileção da Providência Divina e de Nossa Senhora por nossa Pátria, desde os primórdios da colonização, fica patente. Cabe a nós, brasileiros, corresponder, com a autenticidade de um ardente Catolicismo, a tantas e assinaladas graças concedidas à Terra de Santa Cruz.
Os fatos acima descritos e tantos outros registrados em nossa história-comum ao longo dos séculos, provam a necessidade urgente de nos unir-mos para evitar que esta pátria vire um desses infernos que é o mundo separatista de nossos dias.
Matéria em construção...
BIBLIOGRAFIA
1. Manoel E. Altenfelder Silva, Brasileiros Heróis da Fé. Livraria Salesiana Editora, São Paulo, 1928.
2. Pedro Calmon, História do Brasil. Livraria José Olímpio Editora, Rio de Janeiro, 1959.
3. Mário M. Meirelles, França Equinocial. Civilização Brasileira, São Luís, 1982.
2 comentários:
Olá!
Estou a fazer uma pesquisa sobre os Centos de Cultura Luso-Brasileira.
Estou a atualizar minha lista de endereço, telefone e e-mail. Porém esta difícil saber sobre alguns Centros... Tais como: Associação de Cultura Luso-Brasileira em Minas Gerais - MG, Associação Luso-Brasileira e Tradição e Cultura Criciuma - SC, Associação Cultural Luso-Brasileira Santa Maria - RS e outros...
Então pensei que, de repente alguem aqui do blog possa me ajudar!
Grata,
Michele Ramos
Já ia me esquecendo...
Meu e-mail: michele.ramos@lawrei.com
Meu MSN: michele.mra@hotmail.com
Qualquer ajuda será muito bem vinda!
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