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Retrato de Francisco de Miranda. |
Sebastián Francisco de Miranda Rodríguez (Caracas, 28 de março de 1750 — San Fernando, Cádiz, 14 de julho de 1816) foi um militar venezuelano, precursor da independência da América espanhola. Executou um malogrado plano de independência das colônias espanholas na América Latina, mas que se reconhece como precursor dos ideais de Simón Bolívar e Bernardo O'Higgins, assim como de outros combatentes americanos que conseguiram a independência em grande parte da região.
Com a ajuda britânica, Miranda realizou uma invasão na Venezuela em
1806. Chegou ao porto de Coro, onde a bandeira venezuelana tricolor foi
içada pela primeira vez. Entre os voluntários que serviram para esta
rebelião, estava David G. Burnet, dos Estados Unidos, que seria mais tarde o presidente interino da República do Texas depois de sua separação do México em 1836. Em 19 de abril de 1810
a Venezuela iniciou seu processo de independência, pelo qual Simón
Bolívar persuadiu Miranda a voltar a sua terra natal, onde lhe fizeram
general do exército revolucionário. Quando o país declarou formalmente a
independência, em 5 de julho de 1811, ele assumiu a presidência com
poderes ditatoriais.
As forças espanholas contra-atacaram e Miranda, temendo uma derrota
brutal e desesperada, assinou um armistício com os espanhóis em julho de
1812. Bolívar e outros revolucionários acreditaram que sua rendição
correspondia a uma traição às causas republicanas, e lhe frustraram a
intenção de escapar. Entregaram Miranda ao exército real espanhol que o
levou à prisão em Cádis, Espanha, onde morreu em 1816.
Existe um monumento a Francisco de Miranda em uma das principais avenidas da cidade de São Paulo, a Avenida Paulista. A estátua fica no espaço da avenida denominado Praça do Ciclista e, segundo a placa informativa, foi doada em 1978 "pelo povo da Venezuela". Segundo a mesma placa, a estátua foi restaurada em 1988 pela prefeitura, em parceria com o Banco Union.
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