Niterói
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Município de Niterói | |||||
"Cidade-Sorriso" "Niquíti" "Terra de Arariboia "Capital estadual da qualidade de vida Nit" |
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À esquerda, o Museu de Arte Contemporânea de Niterói. Ao fundo, a Praia de Icaraí. |
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Aniversário | 22 de novembro | ||||
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Fundação | 22 de novembro de 1573 (439 anos) | ||||
Gentílico | niteroiense | ||||
Prefeito(a) | Rodrigo Neves (PT) (2013–2016) |
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Localização | |||||
Localização de Niterói no Rio de Janeiro
Localização de Niterói no Brasil |
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Unidade federativa | Rio de Janeiro | ||||
Mesorregião | Metropolitana do Rio de Janeiro IBGE/2008 | ||||
Microrregião | Rio de Janeiro IBGE/2008 | ||||
Região metropolitana | Rio de Janeiro | ||||
Municípios limítrofes | São Gonçalo, Maricá e Rio de Janeiro | ||||
Distância até a capital | 10,9 km | ||||
Características geográficas | |||||
Área | 129,3 km² | ||||
População | 487 327 hab. Censo IBGE/2010 | ||||
Densidade | 3 768,96 hab./km² | ||||
Altitude | 2 m | ||||
Clima | Tropical | ||||
Fuso horário | UTC−3 | ||||
Indicadores | |||||
IDH | 0,886 (RJ: 1º) – elevado PNUD/2000 | ||||
PIB | R$ 11 214 103,000 mil ▲ (BR: 45º) – IBGE/2010 | ||||
PIB per capita | R$ 19 317,72 ▲ IBGE/2008 | ||||
Página oficial |
Niterói é um município do estado do Rio de Janeiro, no Brasil. Conta com uma população estimada em 487 327 habitantes (2010) e uma área de 129,3 km², sendo a quinta cidade mais populosa do estado e a de maior Índice de Desenvolvimento Humano. Integra a Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Foi a capital da província (e, a partir de 1892, estado) do Rio de Janeiro de 1834 até a fusão em 1975 do estado do Rio de Janeiro com o estado da Guanabara, quando a capital estadual foi transferida para a cidade do Rio de Janeiro. Tem os apelidos de "Cidade-Sorriso", "Niquíti" e "Terra de Arariboia". Dista 10,9 Km da capital fluminense. Seus principais acessos são a Ponte Rio-Niterói e as linhas de barcas até a cidade do Rio de Janeiro.
A cidade de Niterói é um dos principais centros financeiros,
comerciais e industriais do Rio de Janeiro, sendo a 12ª entre as 100
melhores cidades brasileiras para negócios.
Niterói vem acompanhando um alto índice de investimentos na cidade,
como imobiliário e de comerciário, tanto advindos da herança de ter
sido, até a metade da década de 1970, a capital estadual, como por sua proximidade geográfica à Cidade do Rio de Janeiro, como também pelo intenso desenvolvimento das atividades de exploração de petróleo offshore da Bacia de Santos e Bacia de Campos.
Escritórios de serviços especializados, hospitais, universidades,
museus, grandes redes de supermercados, shoppings-centers, inúmeras
agências de automóveis, centenas de bares e restaurantes, etc.,
proporcionam muitas opções de entretenimento e prestação de serviços às
famílias e às pessoas. Ao mesmo tempo, o Município está absorvendo uma
série de investimentos industriais importantes nos setores ligados à
cadeia produtiva de petróleo e gás. Destaque-se a reinauguração de
estaleiros, com a reforma e a manutenção de plataformas e estruturas
off-shore, além da construção de embarcações para o transporte de
passageiros.
Segundo dados do IBGE/2010, o Produto Interno Bruto (PIB) nominal de Niterói foi de R$11,2 bilhões, figurando como o quinto município com maior PIB do Rio de Janeiro, depois da capital, a cidade do Rio de Janeiro, de Duque de Caxias, de Campos dos Goytacazes, e de Macaé, além de ser o 45º município mais rico do Brasil. Somente no setor de petróleo, a região responde por 70% do parque instalado fluminense do setor,
concentrando desde empresas de offshore a estaleiros. A cidade é o
segundo maior empregador formal do Estado do Rio de Janeiro, embora
ocupe o 5º lugar quanto ao número de habitantes, que correspondentes a
4,11% do total da população da Região Metropolitana do Rio de Janeiro.
Niterói possui o melhor IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) do Estado e terceiro do país e estudo feito pela Fundação Getúlio Vargas em junho de 2011
classificou Niterói como "a cidade com população mais rica do Brasil",
por possuir 30,7 por cento dela inserida na classe A. Considerando as
classes A e B, Niterói também aparece em primeiro lugar, com 42,9% de
sua população inserida nessas classes.
Teatro Popular de Niterói. |
Niterói é a segunda cidade do mundo, superada apenas por Brasília, com a maior quantidade de obras projetadas pelo arquiteto Oscar Niemeyer.
Em terrenos à beira mar, foram erguidos um complexo arquitetônico de
arte e cultura de caráter popular com edificações que juntas com o Museu de Arte Contemporânea de Niterói (MAC) formam ao longo da orla o Caminho Niemeyer. Composto por sete equipamentos urbanos, o Caminho abriga o Centro de Memória Roberto Silveira, a Fundação Oscar Niemeyer, e o Teatro Popular de Niterói. Ele continua pela orla da Baía de Guanabara, passando pela Praça Juscelino Kubitschek, o Museu Petrobras de Cinema até chegar ao MAC.
Topônimo
"Niterói" (anteriormente escrito "Nictheroy" ou "Nitheroy") era o termo utilizado pelos índios tupinambás para se referir à entrada da Baía de Guanabara.
Foi adotado como nome da cidade em 1834, quando a cidade se tornou a
capital da Província do Rio de Janeiro. Existem várias explicações sobre
o significado do termo na língua tupi:
- "água que se esconde";
- "porto sinuoso";
- "rio verdadeiro fria", pela junção dos termos 'y ("água, rio"), eté ("verdadeiro") e ro'y ("frio"), pois a região da entrada da baía é uma região de águas frias devido à constante entrada de água proveniente do Oceano Atlântico.
História
Arariboia
Arariboia (traduzido do tupi, "cobra da água de arara", de arara, "arara", y, "água" e mboîa, "cobra") foi um chefe da tribo dos temiminós, do grupo indígena tupi, em meados do século XVI. O seu domínio era a Ilha de Paranapuã (hoje Ilha do Governador), na Baía de Guanabara, na cidade do Rio de Janeiro, no Brasil.
Arariboia era filho do chefe temiminó Maracajá-guaçu quando os franceses, com o apoio dos Tamoios, tomaram o controle da Baía de Guanabara, na então Capitania do Rio de Janeiro, em 1555.
Tendo perdido as suas terras, a tribo temiminó seguiu para a então Capitania do Espírito Santo, onde reorganizaram a sua aldeia, foram catequizados pelos jesuítas e ajudaram os portugueses a expulsar invasores neerlandeses.
Quando a Coroa de Portugal enviou ao Brasil o seu terceiro governador-geral, Mem de Sá,
com um contingente de soldados bem armados para retomar a Baía de
Guanabara aos franceses, os portugueses estabeleceram aliança com
Arariboia, que havia sucedido a seu pai como líder dos temiminós,
conseguindo, desse modo, reforçar os seus efetivos em cerca de 8 000
indígenas conhecedores do território e inimigos tradicionais dos
Tamoios.
A esquadra francesa se instalara na Guanabara em 1556, ocupando a
Ilha de Serigipe e, ali, erguendo um forte, o Forte Coligny. Para se
contrapor às forças portuguesas, o comandante dos invasores, Nicolas Durand de Villegagnon,
firmou uma aliança com os índios tamoios, cerca de 70 000 homens
naquela faixa do litoral. O acordo permitiu que as forças enviadas de Salvador por Mem de Sá,
governador-geral do Brasil, não conseguissem uma vitória definitiva
contra os franceses. Com a unidade da colônia correndo perigo, Mem de Sá
mandou vir do reino seu sobrinho Estácio de Sá e o incumbiu de adotar a mesma estratégia dos franceses: arregimentar apoio indígena.
O confronto mais violento ocorreu em Uruçumirim, na atual Praia do Flamengo,
onde os franceses e tamoios estavam aquartelados. Galgando penhascos,
Arariboia foi o primeiro a entrar no baluarte inimigo. Empunhava uma
tocha, com a qual explodiu o paiol de pólvora e abriu caminho para o ataque. Durante a luta, uma flecha envenenada raspou o rosto de Estácio de Sá,
que morreu posteriormente, vítima de infecção. Ao ataque, seguiu-se uma
matança noturna, da qual as forças portuguesas e temiminós saíram
vitoriosas.
Em episódio com contornos de lenda, Arariboia teria atravessado as águas da baía a nado para liderar o assalto.
O fato é que, com o seu apoio, a operação portuguesa contra os
franceses foi coroada de sucesso, tendo os portugueses recuperado o
controle sobre a Baía de Guanabara. A partir daí, a cidade do Rio de
Janeiro, que, entrementes, havia sido fundada por Estácio de Sá em 1565
no sopé do Morro Cara de Cão, teve assegurada sua sobrevivência.
Após a derrota dos Tamoios, como recompensa pelos seus feitos, Arariboia recebeu da Coroa Portuguesa primeiramente um terreno no atual bairro de São Cristóvão,
que fica próximo à Ilha do Governador. Posteriormente, em 1573, recebeu
um terreno no outro lado da baía, onde teria a missão de proteger o
outro lado da entrada da Baía de Guanabara. Tal sesmaria recebeu o nome de São Lourenço dos Índios, a qual foi o início da atual cidade de Niterói (termo que, traduzido da língua tupi,
quer dizer "água escondida". Esse era o nome que os índios davam à
entrada da Baía de Guanabara, onde as águas do mar parecem se "esconder"
na Baía de Guanabara.). Converteu-se ao cristianismo e adotou o nome de Martim Afonso de Sousa, em homenagem ao homônimo navegador português .
Terminou os seus dias em conflito com o novo governador-geral da Repartição Sul do Estado do Brasil (com sede no Rio de Janeiro), Antônio Salema
(1575-1577). Na cerimônia oficial de posse, tendo Arariboia se
deslocado de Niterói até ao Rio de Janeiro, sentou-se à moda indígena
(com o tronco sobre as pernas cruzadas). O fato veio a desagradar o
governador, que o repreendeu. Arariboia rebateu tal repreensão
retrucando: Minhas pernas estão cansadas de tanto lutar pelo seu Rei,
por isto eu as cruzo ao sentar-me, se assim o incomodo, não mais virei
aqui!
O idoso cacique voltou para a sesmaria de Niterói, não mais tendo
retornado ao Rio de Janeiro. Por incrível que pareça, segundo informa o Dicionário de curiosidades do Rio de Janeiro, Arariboia teria morrido afogado nas proximidades da Ilha de Mocanguê-mirim, ainda em 1574.
É considerado o fundador da cidade de Niterói e uma estátua sua, erguida em 1965, pode ser vista em uma praça homônima no centro da cidade, fronteira à estação das barcas, com os olhos voltados para a Baía de Guanabara e protegendo a cidade de Niterói às suas costas. A antiga sede da prefeitura municipal tem o nome de Palácio Arariboia em sua homenagem.
Senhor de grande personalidade, teria servido de inspiração a José de Alencar na criação de sua obra O Guarani.
França Antártica
No ano de 1555, o navegador francês Nicolas Durand de Villegaignon se aliou aos índios tupinambás que dominavam a Baía de Guanabara e instituiu uma colônia francesa na região, a França Antártica. A região era evitada pelos portugueses por causa da hostilidade dos tupinambás.
A região desenvolveu-se sob o comando de Villegaignon, que planejou construir uma cidade na região. Passado algum tempo, calvinistas
que haviam imigrado da França para a colônia regressaram à França, onde
acusaram Villegaignon de preconceito contra os protestantes e de má
administração. O navegador francês teve de voltar à França para
explicar-se.
Na ausência do governador francês, em 1560, Mem de Sá
atacou e destruiu o forte francês que se localizava na Baía de
Guanabara, o Forte Coligny, sem, contudo, conseguir expulsar
definitivamente os franceses da região. Estácio de Sá, sobrinho de Mem de Sá, que continuaria com o comando da guerra, recorreu à ajuda do chefe dos índios temiminós, Arariboia
(que é um termo tupi que significa "cobra de água de arara"). Arariboia
havia sido expulso pelos franceses de sua terra natal, a ilha de
Paranapuã (hoje Ilha do Governador) e se refugiara na Capitania do Espírito Santo,
onde se aliou aos portugueses e os ajudou a expulsar invasores
neerlandeses. Arariboia aceitou o pedido do governador para ajudar os
portugueses a expulsar os franceses da Baía de Guanabara, na esperança
de reconquistar a ilha-mãe.
Com o fim da guerra, em 1567, Arariboia recebeu o nome cristão de
Martim Afonso. Mas Estácio de Sá resolveu ocupar a ilha de Paranapuã,
tornando-a a Ilha do Governador.
Para manter a segurança na Baía de Guanabara, Estácio de Sá insistiu
com Arariboia para não voltar para a Capitania do Espírito Santo e
convenceu-o a ocupar o lado direito da entrada da Baía de Guanabara, no
lado oposto à cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro fundada por
Estácio em 1565. Dessa forma, a entrada da baía ficaria totalmente
protegida contra invasões. O local a ser ocupado por Arariboia era
conhecido como Banda d’Além e foi para lá que Arariboia levou sua tribo,
fundando a vila de São Lourenço dos Índios.
Elevação a capital
No início, as atividades navais foram as maiores responsáveis pelo
progresso da região, que se desenvolveu e adquiriu importância até
tornar-se a Vila Real da Praia Grande, em 1819, quando foi reconhecida pelo Reino de Portugal, que estava sediado naquele momento na cidade do Rio de Janeiro.
Em 1834, o Ato Adicional à Constituição de 1824
fez da Vila Real da Praia Grande a capital da província do Rio de
Janeiro e transformou a cidade do Rio de Janeiro, então capital do
império, em um município neutro.
No ano seguinte, 1835, a cidade passou a se chamar Nictheroy, que quer dizer águas escondidas
em tupi. Era esse o nome que os índios tupis davam à entrada da Baía de
Guanabara. A condição de capital trouxe uma série de desenvolvimentos
urbanos como a barca a vapor, iluminação pública a óleo de baleia,
abastecimento de água e novos meios de transporte para ligar a cidade ao
interior da província.
Nove anos depois, o imperador dom Pedro II concedeu à cidade de Niterói o título de Imperial Cidade. A nomeação era dada às cidades mais importantes, conferindo-lhes certa autonomia e poder regional.
No fim do século XIX, por volta de 1885, foram fundados alguns
sistemas de bonde, o que possibilitou a expansão da cidade para bairros
como Icaraí, Ponta d’Areia e Itaipu. A Revolta da Armada, em 1893, prejudicou as atividades produtivas e forçou a transferência da sede da capital para Petrópolis.
Em 1903, Niterói voltou a ser a capital do estado fluminense. Isso
ocasionou um novo impulso de modernização na cidade com construção de
praças, deques, parques, estação hidroviária e rede de esgotos, além de
alargamentos das ruas e avenidas principais.
História Recente
Ainda podem ser encontrados trilhos de bonde(elétrico) espalhados em trechos de várias ruas da cidade |
Os anos seguintes foram considerados os anos do desenvolvimento que resultaria na atual Niterói, com o melhor Índice de Desenvolvimento Humano do Rio de Janeiro. Isso se deu por intermédio do trabalho de alguns prefeitos. Paulo Pereira Alves, defensor do meio ambiente e incentivador do potencial turístico da Região Oceânica, foi idealizador da avenida na Praia de Icaraí. João Pereira Ferraz teve gestão marcada pela urbanização e Feliciano Sodré
continuou o trabalho com objetivo de embelezar e também foi responsável
pela implantação da rede de saneamento em alguns bairros. Ernani do Amaral Peixoto era o governador do estado quando houve o aterro da Praia Grande, os parcelamentos de áreas na Região Oceânica e a construção de avenida que ganhou seu nome.
O aterro da Praia Grande possibilitou grandes obras de potencialidades econômicas e turísticas, como o Caminho Niemeyer, a Praça Juscelino Kubitschek e a Estação das Barcas.
Mas o maior marco para o crescimento econômico da cidade viria em plena ditadura militar (1964-1985), quando foi inaugurada a Ponte Presidente Costa e Silva,
mais conhecida como Ponte Rio - Niterói, em 1974. Foi o sinal para o
redirecionamento de investimentos públicos, da especulação imobiliária,
da infraestrutura e ocupação de bairros da Região Oceânica.
Com a fusão do estado da Guanabara com o estado do Rio de Janeiro, em 1975, Niterói deixou de ser a capital, transferindo o título para o Rio de Janeiro.
Hoje, a cidade apresenta o terceiro melhor índice de desenvolvimento humano do Brasil.
Em abril de 2010, houve uma grande tragédia na cidade, no Morro do Bumba,
onde quase duzentas pessoas morreram após as chuvas que causaram o
desabamento de encostas. As casas do local foram construídas em cima de
um lixão desativado, num terreno fragilizado e que não suportou a
quantidade de chuvas de verão. Inclusive, os bairros próximos são
bairros com o menor índice de desenvolvimento humano da cidade.
Após o deslizamento do Morro do Bumba, a cidade passou a esbarrar em
outro problema: o crescimento acelerado e desordenado iniciado na década
dos anos 2000, principalmente impulsionado pela chegada de novos
moradores, provenientes da cidade do Rio de Janeiro. Eles emigraram para
Niterói com o objetivo de fugir da violência urbana, que tinha níveis
elevados. Com isso, bairros como Icaraí passaram a registrar um aumento
exponencial de construções de prédios de condomínios ao mesmo tempo em
que o crescimento populacional passou a atingir também bairros afastados
como a Região Oceânica como um todo, além da região da Pendotiba.
De modo a tentar resolver esses problemas, a última administração do
prefeito Jorge Roberto Silveira (2009-2012) tomou algumas medidas para
tentar melhorar o fluxo de veículos nos horários de pico, como a
conversão da Avenida Roberto Silveira em mão única e a construção de um
mergulhão ligando as avenidas Jansen de Melo e Marquês de Paraná, sendo
esta cercada de muitas controvérsias e cuja conclusão ainda está
bastante incerta. Há ainda a construção do Corredor Metropolitano da
Alameda São Boaventura, que consiste em uma pista exclusiva para ônibus,
de forma a desafogar esta via.
Política
A cidade de Niterói, município do Estado do Rio de Janeiro, pertence a Região Metropolitana do Rio de Janeiro, e como qualquer outro município tem seu poder político dividido em dois poderes, Legislativo, constituído pela Câmara Municipal de Niterói, e Executivo, pela Prefeitura de Niterói.
A cidade tem sua vida política influenciada por toda uma série de
fatores, em especial, são eles: ter sido ex-capital do estado, inclusive
ainda abrigando vários órgãos do governo do estado, por ser muito
próxima da Cidade do Rio de Janeiro, por ser uma das cidades mais ricas do estado e do Brasil, pelo seu alto PIB per capita, parque industrial vinculado à indústria naval e offshore, complementada pela construção do COMPERJ
na vizinha cidade de Itaboraí; a forte expansão imobiliária, alimentada
pela migração de cariocas para a cidade em busca da qualidade de vida; e o fato de ser a principal cidade e a mais rica do Leste Fluminense, o que atraí pessoas das cidades vizinhas e do interior para uso dos serviços públicos.
Esses fatores fazem com que, inclusive, a vida política da cidade
influencie na dinâmica política das cidades vizinhas e até do Estado,
apesar dessa capacidade ter se esvaído um pouco, diante da perda da
condição de capital estadual e de duas década de perdas econômicas do
setor industrial local (no momento, em recuperação). Mesmo na
atualidade, muitos de seus prefeitos tornaram-se governadores e muito
dos deputados estaduais e federais pelo Rio de Janeiro vieram de, ou
residem em, ou iniciaram sua carreira política em Niterói, e a cidade
seja um colégio eleitoral importante ou determinante nas eleições.
Subdivisões
O município é dividido em 52 bairros que são agrupados em cinco regiões de planejamento.
Região | População | Nº de bairros | Bairros |
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Praias da Baía | 191 464 | 17 | Boa Viagem, Cachoeiras, Centro, Charitas, Fátima, Gragoatá, Icaraí, Ingá, Jurujuba, Morro do Estado, Pé Pequeno, Ponta d'Areia, Santa Rosa, São Domingos, São Francisco, Viradouro e Vital Brasil |
Norte | 156 996 | 12 | Baldeador, Barreto, Caramujo, Cubango, Engenhoca, Fonseca, Ilha da Conceição, Santa Bárbara, Santana, São Lourenço, Tenente Jardim e Viçoso Jardim |
Oceânica | 55 790 | 11 | Cafubá, Camboinhas, Engenho do Mato, Itacoatiara, Itaipu, Jacaré, Jardim Imbuí, Maravista, Piratininga, Santo Antônio e Serra Grande |
Pendotiba | 49 620 | 10 | Badu, Cantagalo, Ititioca, Largo da Batalha, Maceió, Maria Paula, Matapaca, Muriqui, Sapê e Vila Progresso |
Leste | 5 581 | 2 | Rio do Ouro e Várzea das Moças |
Total | 459 451 | 52 |
- Regiões Administrativas
A prefeitura costuma trabalhar com a divisão do município em doze
regiões administrativas, porém essa divisão existe apenas para efeito
técnico e estatístico, não sendo usada nem conhecida pela população. O
nome da região normalmente é o mesmo do maior bairro inserido nela. As
doze regiões administrativas são: Barreto, Centro, Engenhoca, Fonseca,
Icaraí, Ingá, Pendotiba, Região Oceânica, Rio do Ouro, Santa Bárbara,
Santa Rosa e São Francisco.
Geografia
- Região Oceânica
A Região Oceânica é o grande ponto de belezas naturais, pois conta
com as melhores praias - Praia de Fora e Praia do Imbuí, com seus
valores históricos; Praia de Piratininga, Praia de Camboinhas, Praia de
Itaipu e Praia de Itacoatiara, as mais famosas e visitadas, Praia do
Sossego, Praia Adão e Eva e Prainha, locais calmos e paradisíacos; além,
da Lagoa de Piratininga e a Lagoa de Itaipu.
Niterói tem uma área de 129,375 quilômetros quadrados localizada entre a Baía da Guanabara (oeste), o Oceano Atlântico (sul), Maricá (leste) e São Gonçalo (norte).
Relevo
O relevo é constituído por terrenos cristalinos, divididos em maciços
e colinas costeiras. Os maciços predominam no sul e formam as serras do
Malheiro, do Calaboca e da Tiririca, onde está a Pedra do Elefante,
ponto mais alto do município, a 412 metros acima do nível do mar.
As planícies costeiras são constituídas de sedimentos localizadas,
obviamente, próximas ao mar. A mais extensa abrange toda área das lagoas
de Piratininga e Itaipu.
Fauna e Flora
À época do descobrimento, predominava a Mata Atlântica,
que, hoje, só está preservada em poucos locais, como, por exemplo, na
Serra da Tiririca. Há, também, áreas de restinga e de mangue.
- Horto Botânico de Niterói
O Horto Botânico de Niterói (Também conhecido por Jardim Botânico de
Niterói), no bairro do Fonseca, foi criado, por decreto do governador
Nilo Peçanha, em maio de 1906, com a finalidade de cultivar e distribuir
aos lavradores sementes e mudas de frutíferas e plantas medicinais. Sua
história é marcada por sucessivas fases de prestígio e declínio e
sofreu duas grandes reformas, em 1950 e 1975.
Com mais de um século de existência, o horto conta com espécies de
plantas e árvores como jatobás, jequitibás, jacarandás e sapucaias e
também com espécies raras, como o pau-mulato, só encontrado no Jardim Botânico do Rio de Janeiro e na Amazônia.
Com área de 258 000 metros quadrados, recebe, diariamente, cerca de
trezentas pessoas em busca de ar puro, contato com a natureza e
tranquilidade para práticas esportivas e de lazer.
Funciona no local, também, o Jardim Zoológico de Niterói, onde animais machucadas são tratados e, depois, muitas vezes, devolvidos a natureza.
- Parque da Serra da Tiririca
- Parque Darcy Ribeiro
- Parque da Cidade
Reserva biológica e florestal do município numa altitude de 270
metros, ocupando uma área de 149 388,90 metros quadrados, que possui um
mirante da onde pode-se ter uma visão panorâmica da Região Oceânica e Icaraí, da Baía de Guanabara e do mar aberto.
Hidrografia
- Praia de Itaipu
- Praia do Sossego
- Praia de Icaraí
- Praia da Boa Viagem
- Praia de Camboinhas
- Praia de São Francisco
- Praia Adão e Eva
- Praia da Maçã
- Praia da Várzea
- Praia da Areia Grossa
- Praia de Fora
- Praia de Imbuí
- Praia de Piratininga
- Praia da Charitas
- Praia de Itacoatiara
- Praia de Caximbau - Ilha da Conceição
Clima
O clima de Niterói é tropical do tipo Aw, com verões quentes e invernos moderados. Sua temperatura média é de 22,6°C, sendo 20,2°C a temperatura média do mês mais frio (julho) e 25,6°C do mês mais quente (fevereiro). A pluviosidade tem média de 1 093 mm anuais. Não há estação seca no município, apenas uma redução no regime de chuvas durante o inverno.
No inverno, compreendido entre junho, julho, agosto e setembro, a presença de frentes frias oriundas do avanço de massas polares ocasionam quedas bruscas de temperatura, amenizadas pela maritimidade.
Neste período a estiagem é bastante comum, podendo ficar semanas sem
chover devido a essa presença de massas secas de origem polar e seus
centros de alta pressão atmosférica que, por sua vez, divergem os ventos e dificultam a formação de nuvens de chuva. Outro evento bastante comum é a formação de nevoeiro durante a madrugada pelo resfriamento atmosférico e ausência de ventos, muita das vezes ocasionando o fenômeno da inversão térmica.
Algumas madrugadas, porém, podem não ser tão geladas para os padrões
niteroienses. Isso ocorre quando há uma frente fria estacionada no
local, suas nuvens funcionam como um cobertor impedindo que o calor
absorvido durante o dia possa retornar à atmosfera durante a noite. Um exemplo de temperatura baixa recentemente registrada foi de 11,2°C durante o inverno de 2010. Entretanto, a temperatura mais baixa registrada recentemente foi de 1°C nas redondezas de Niterói em 2000.
No verão, compreendido entre dezembro, janeiro, fevereiro e março, a
influência de massas equatoriais e dos ventos provenientes da Amazônia
formam um canal de umidade entre o Norte e o Sudeste, determinando o
clima quente e úmido desta época do ano com suas típicas tempestades
vespertinas. As manhãs costumam ser calorosas e abafadas, durante a
tarde costuma-se ter formação de tempestades com ventos fortes e pela
noite o tempo volta a abrir. Há picos comuns de trinta graus centígrados
e, devido à alta umidade, sensações térmicas superiores.
O outono, entre março e junho, é marcado por dias limpos de céus
azuis e temperaturas frescas, principalmente pela manhã. As massas
polares começam a atingir a região com significância e as temperaturas
caem progressivamente. Algo curioso de se ressaltar é quando o intervalo
entre essas frentes frias
é muito grande e, já que formam contínuos centros de alta pressão
divergindo as nuvens, sua umidade despenca e a temperatura pode atingir
picos de até trinta graus centígrados em pleno outono, caracterizando o
fenômeno conhecido como veranico.
A primavera, compreendida entre os meses de setembro, outubro,
novembro e dezembro, é chuvosa, pois ainda são sentidas frentes frias
tardias deixadas pelo inverno, a temperatura não sobe muito, até se
aproximar dezembro (verão). As massas úmidas equatoriais oriundas da amazônia também começam a agir, causando uma forte instabilidade atmosférica, sendo o tempo modificado várias vezes em um mesmo dia.
As duas estações acima são meramente de transição, sentidas apenas
pelos habitantes (queda de temperatura no outono e aumento térmico na
primavera), porém raramente pelas plantas. É comum ver algumas plantas
perderam folhas ou florescerem em todas as estações do ano. Importante
ressaltar, também, que a vegetação dominante em Niterói (Mata Atlântica) é uma floresta com características tropicais, ou seja, é perenifólia (não costuma perder suas folhas).
Outro ponto importante é a demora do aquecimento térmico até o verão e
a lentidão do resfrimento das temperaturas até chegar o inverno, como
mostra o gráfico climático. Isso se deve ao fato de Niterói se localizar
no hemisfério sul com presença de grandes oceanos e massas de água. A água, por sua vez, tem um calor específico
alto, cerca de 1 cal/g.°C, o que conserva energia térmica e então
demora na absorção e perda de calor. Por isso, pode-se observar queda de
temperatura com frentes frias ainda durante o verão e dias de calor
abafado ainda durante o inverno.
Demografia
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O município possui uma população estimada em 487 000 habitantes, segundo dados de 2010.
Em um relatório divulgado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento,
no ano 2000, Niterói apresentou um índice de desenvolvimento humano
entre os mais elevados do país (o terceiro lugar dentre os 5 700
municípios brasileiros), de acordo com os padrões da Organização das Nações Unidas.
Economia
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Niterói é um dos principais centros financeiros e comerciais do estado do Rio de Janeiro. O município vem acompanhando um alto índice de investimentos na Região Metropolitana da cidade do Rio de Janeiro,
com quem é altamente conurbada, como investimentos no setor
imobiliário, atividades financeiras e comerciário. Segundo os dados do
censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística de 2010, a cidade é a que possui a maior renda per capita domiciliar do Brasil, com média de R$3.037,30 por pessoa, fazendo com que seja considerada a "cidade com a população mais rica do Brasil".
Em 2009, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o Produto Interno Bruto (PIB) nominal de Niterói foi de R$10,8 bilhões, figurando como o terceiro município com maior PIB do Rio de Janeiro, depois da cidade do Rio de Janeiro e de Duque de Caxias e o 41º município mais rico do Brasil. Em 2009, o setor que mais predominou na economia da cidade, e que foi o responsável por 97,1% do PIB é o de setor de comércio e serviços, seguido do setor industrial, com cerca de 2,9% e do setor agricola, com menos de 0,001%.
Transporte
Ônibus
O serviço de ônibus urbanos consiste no único meio de transporte
público intramunicipal da cidade de Niterói. Há pouco menos de cinquenta
linhas em atividade, todas operadas por empresas particulares. A maior
parte das linhas de ônibus municipais têm ponto final no Centro (no Terminal Rodoviário João Goulart), ou passam pelo Centro.
Transporte marítimo
A travessia marítima entre Niterói e o município do Rio de Janeiro é feita por duas rotas, ambas tendo como destino a estação carioca da Praça 15 de Novembro. As estações, em Niterói, localizam-se na Praça Arariboia, no Centro e no bairro de Charitas.
A travessia entre a Praça Arariboia e a Praça 15 de Novembro é feita
por barcas de grande porte, com capacidade para até 2 000 passageiros,
num trajeto que dura cerca de vinte minutos.
Desde 2006, as barcas vêm sendo, gradativamente, substituídas por catamarãs
de grande porte, com capacidade inferior (até 1 200 passageiros), porém
perfazendo um tempo de travessia menor, entre doze e quinze minutos.
Além disso, há o transporte seletivo (com passagens mais caras),
feito por catamarãs de menor porte e lanchas rápidas. O tempo de
travessia é de, aproximadamente, nove minutos.
A travessia entre a estação de Charitas e a da Praça 15 de Novembro é
feita por catamarãs de pequeno porte, sendo esse serviço também
considerado transporte seletivo.
Transporte ferroviário
Existe um ramal ferroviário para transporte de passageiros, com 33 km de extensão, ligando Niterói ao município de Itaboraí, passando por São Gonçalo. O ramal, operado pela empresa estatal Central (sucessora do espólio da Flumitrens
que não foi privatizado) encontra-se em decadência. São realizadas
apenas duas viagens diárias, uma em cada sentido, utilizando um trem
obsoleto dos anos 1950.
sendo que no futuro utilizar o leito desse ramal para a implantação de parte da projetada Linha 3 do Metrô.
Turismo
Niterói é a terceira cidade que mais recebe turistas do Estado do Rio de Janeiro, atrás apenas da capital e de Búzios.
A cidade atrai basicamente pelos seus centros culturais e históricos e
pelas sua praias oceânicas. Paralelamente, a rede de hotelaria da cidade
é bem restrita. Isso se dá pelo fato de que a maioria dos turistas vem a
Niterói como uma extensão ao passeio pela cidade do Rio, ou seja,
passam apenas um ou dois dias na cidade, mas se hospedam na capital.
Entre suas atrações mais visitadas, estão a Praia de Icaraí, principal bairro de Niterói, com as pedras de Itapuca e do Índio; o Caminho Niemeyer, conjunto arquitetônico que contém, como centros culturais, o Museu de Arte Contemporânea de Niterói, a Praça Juscelino Kubitschek, o Teatro Popular de Niterói, a Estação Hidroviária de Charitas, a Fundação Oscar Niemeyer e outros quatro projetos em andamento e o Complexo dos Fortes de Niterói.
Principais pontos turísticos
- Icaraí
Principal bairro de Niterói, possui belo urbanismo e contém dois monumentos naturais famosos, as pedras de Itapuca e do Índio, pontos para pescadores locais e apreciadores da Praia de Icaraí e do resto da Baía de Guanabara. Ostenta o título de ser um dos mais belos, cosmopolitas e pujantes bairros da cidade.
- Caminho Niemeyer
Um complexo arquitetônico e um corredor de aparelhos culturais sob o projeto arquitetônico de Oscar Niemeyer, concentrado no Centro da cidade mas com alguns edifícios em outros bairros, especialmente pela orla praiana. É composto pelo Museu de Arte Contemporânea de Niterói (o prédio mais famoso), o Memorial Roberto Silveira, a Fundação Oscar Niemeyer, o Teatro Popular de Niterói, a Praça Juscelino Kubitschek, o Museu Petrobras do Cinema Brasileiro (em construção) e a futurista Estação de Barcas de Charitas.
- Cantareira
A Cantareira é como popular e festivamente é chamada a Praça Leoni Ramos e seus arredores, no histórico bairro de São Domingos. Também é chamada de "Lapa de Niterói", em comparação ao bairro da Lapa na cidade do Rio de Janeiro,
reduto da boêmia, à medida que em volta da Praça Leoni Ramos há vários
bares, pubs e restaurantes em construções históricas, frequentados por
jovens e estudantes universitários. Ainda nas nas casas da vizinhança
abrigam dezenas de atelieres de artes plásticas, formando um corredor
cultural e artístico, que lembra o bairro carioca de Santa Teresa. Abriga o espaço cultural Estação Cantareira - em um edifício histórico que deu apelido ao lugar - restaurado e adaptado a esse fim.
- Fortaleza de Santa Cruz
A Fortaleza de Santa Cruz,
com seu complexo arquitetônico imponente e grandioso, causa ao
observador o impacto do susto e o apaziguamento da beleza. As celas de
prisioneiros, a lembrança das câmaras de tortura, as grades
impenetráveis que miram a antiga forca vigiada por guarita interna, as
marcas de fuzilamento no paredão; a capela de Santa Bárbara, em estilo colonial, são elementos que constituem a Fortaleza.
- Forte do Pico e Forte São Luís
Forte de São Luís, Niterói: aspecto de uma guarita. |
As construções do pico ainda preservam com imponência e grandiosidade
guaritas e muros de pedra já cobertos de vegetação, dois imponentes
portões de acesso, corredores, galerias e túneis carregados de mistério e
largos pátios rochosos.
- Costão de Itacoatiara
Este monolito rochoso adentra o oceano, formando a Ponta de Itacoatiara.
Com aproximadamente 250m de altura, esta rocha pertence ao Parque
Estadual da Serra da Tiririca e possui uma vegetação predominantemente
rupícola, com muitas bromélias e orquídeas, além de dois "oásis" de Mata Atlântica, um em seu cume e outro em sua encosta leste.
- Morro do Santo Inácio
- Pedra do Elefante
- Morro do Cantagalo
- Campo de São Bento
O parque, grande área verde do bairro Icaraí,
é freqüentado assiduamente pela população. Abriga um pequeno parque de
diversões e nos finais de semana uma feira de artesanato. Oferece
inúmeras atrações, como retrata, encontros do Clube do Curió, reuniões
do grupo Otakontro em Niterói, exposições, lançamentos de livros, shows, cursos e apresentação de filmes e vídeos.
- Enseada de Jurujuba
Possui trezentos metros de extensão, margeada por estreita calçada. Jurujuba é uma colônia de pescadores, que é cenário da Festa de São Pedro
dos Pescadores, realizada anualmente em 29 de Junho. Além da Igreja de
São Pedro dos Pescadores, na orla há vários restaurantes típicos de
frutos do mar.
- Jardim São João
- Basílica Nossa Senhora Auxiliadora
- Forte Imbuí e Barão do Rio Branco
- Jardim de Icaraí
- Forte Gragoatá
- Casa Oliveira Viana
- Solar do Jambeiro
- Praça Juscelino Kubitschek
- Torre de Niterói
- Estátua de Arariboia
- Praça da República
- Paço Municipal de Niterói
- Palácio Arariboia
- Palácio da Justiça
- Campus do Gragoatá
- São Domingos
Educação
Niterói tem o melhor nível de alfabetização do estado do Rio de Janeiro. É nessa cidade que se encontram as principais estruturas da Universidade Federal Fluminense, bem como a maioria de seus cursos.
A educação no município é marcada pela presença do Colégio Pedro II
- UNED, única escola secundarista federal da cidade e pela Faetec
Henrique Lage, que, por sua vez, são os melhores colégios públicos da
região. De resto, também há a Fundação Municipal de Educação, que atua
em noventa unidades escolares da Rede Municipal de Educação; 36 creches
comunitárias; dezoito Unidades de Educação Infantil; 36 unidades com
ensino Fundamental; na Educação de Jovens e Adultos (EJA), atendida em
quinze Unidades de Ensino fundamental; no
Colégio Pedro II à Av. Marechal Floriano na atualidade. |
Programa de Educação; na
Leitura e Escrita –PELE, em cinquenta Instituições e/ou escolas (875
alunos), (dados de julho 2007) e cem por cento das unidades escolares
possuem alunos com necessidades especiais (cerca de setecentos alunos).
Em 2007, foi concluído o projeto municipal para erradicar o analfabetismo, que apesar da redução do índice, nao atingiu o objetivo. Niterói conta com 3,55% de analfabetos(pessoas
com mais de quinze anos), enquanto que a estarrecedora média nacional é
de 13,63% (que obviamente nao pode ser usada para uma boa referência
comparativa).
Cultura
Niterói é um dos maiores centros históricos-culturais do Brasil, pois
tem sua cultura caracterizada por vilas de pescadores (Jurujuba),
fortalezas, museus e monumentos futuristas, como o Museu de Arte Contemporânea, o símbolo do município, construído pelo arquiteto modernista Oscar Niemeyer e o Teatro Popular de Niterói.
A arquitetura de Niterói é caracterizada por um contraste entre o passado e o presente. Edifícios históricos, como a Biblioteca Pública Estadual de Niterói, o Fórum, os Correios, o Teatro Municipal de Niterói, a Estação Cantareira, o Palácio do Ingá, o Solar do Jambeiro e a Câmara Municipal de Niterói, ficam lado a lado com obras de vínculo futurista, como, por exemplo, o Museu de Arte Contemporânea, o Teatro Popular de Niterói e o resto do
Caminho Niemeyer e a Praça Juscelino Kubitschek.
Biblioteca Estadual de Niterói |
As igrejas católicas também expressam bastante a cultura niteroiense.
A Igreja de São Lourenço dos Índios, o marco de fundação do município, a
Igreja de São Sebastião de Itaipu, a Igreja da Boa Viagem e a Basílica
Nossa Senhora da Auxiliadora embelezam as ruas com suas arquiteturas
barrocas, clássicas e coloniais.
A cultura social se baseia numa população muito hospitaleira, que resultou no apelido de Niterói: "Cidade-sorriso".
- Centro de Artes Universidade Federal Fluminense
O Centro de Artes UFF é um centro cultural, organizado e mantido pela Universidade Federal Fluminense, localizado no prédio da Reitoria da UFF, bairro de Icaraí, reunindo a Orquestra Sinfônica Nacional (OSN-UFF), a Galeria de Arte UFF, o Espaço UFF de Fotografia, o Espaço Aberto UFF, o Cine Arte UFF e o Teatro da UFF.
- Cantareira
Busto de Dom Pedro II na praça Leoni Ramos |
A Cantareira (ou Catarreira) é como é chamada a Praça Leoni Ramos e seus arredores, no histórico bairro de São Domingos. Seu nome se deve à Estação Cantareira, um centro cultural e casa de show
(com funcionamento intermitente) construído nas ruínas da antiga
estação de barcas e estaleiro possuído pela empresa Cantareira e Viação
Fluminense. Também é chamada de "Lapa de Niterói", em comparação ao
bairro carioca da Lapa, pois em volta da praça há vários bares, pubs,
prostíbulos e restaurantes em casarões históricos que reúnem muitos
jovens. Nas casas pelas vizinhanças do bairro de São Domingos,
atualmente, funcionam vários ateliês de artes plásticas, formando um
plano cultural e artístico. Ainda pode-se encontrar trilhos de bonde
em trechos de ruas em suas cercanias, recentemente redescobertos pela
Prefeitura, e um casario antigo com grande valor arquitetônico.
Religião
- Centro Israelita de Niterói
É uma pequena comunidade judaica da cidade, integrada à Federação Israelita do Rio de Janeiro.
- Matriz São Lourenço da Várzea
Igreja do século XIX, destaca-se por sua grande volumetria. O seu interior é amplamente decorado. O altar-mor tem colunas salomônicas ladeando o nicho, onde se encontra a imagem de São Lourenço vinda de Portugal em 1897.
- Igreja de São Lourenço dos Índios
É considerado o monumento de fundação da cidade de Niterói. Sua
arquitetura jesuíta é do século XVII. No altar-mor, encontra-se um
retábulo que é um precioso exemplar da arte barroca do fim do século
XVI, assim como outras peças históricas toralmente restauradas.
- Centro Evangelístico Internacional
Uma das principais igrejas evangélicas da cidade, presidida pelo
pastor Custódio Rangel Pires, que também é o líder mundial da Associação
de Homens de Negócios do Evangelho Pleno.
- Igreja Presbiteriana
Foi uma das primeiras igrejas protestantes a se instalarem na cidade, fruto do trabalho missionário da Igreja Presbiteriana do Rio de Janeiro.
Sua organização deu-se em 1 de fevereiro de 1899. Seu primeiro templo
estava situado na Rua São Sebastião com Rua General Andrade Neves.
Segundo historiadores, o templo foi vendido para uma empresa do setor
hoteleiro. Seu templo atual, situado a Rua 15 de Novembro, é de estilo
moderno. Seu primeiro pastor foi o reverendo Erasmo Braga, sendo o atual, em 2009, o reverendo Fernando Cabral. A Igreja Presbiteriana de Niterói é uma igreja histórica. Possui, para acompanhar seus cultos, um órgão litúrgico Hammond. É de linha tradicional, ligada ao Supremo Concílio da Igreja Presbiteriana do Brasil, sínodo Leste fluminense, presbitério de Niterói.
- Basílica de Nossa Senhora Auxiliadora
Com data de lançamento da Primeira Pedra em 8 de dezembro de 1901, um
ano após a inauguração do Monumento de Maria Auxiliadora. Foi
inaugurada no dia 24 de dezembro de 1918. Seus quatro sinos da torre
pesam 2 220, 1 160, 685 e 480 quilos, com tonalidades dó, mi, sol e lá, que é o início da antiga melodia gregoriana Salve, Regina.
- Capela Nossa Senhora da Conceição
Lançamento da Pedra Fundamental
no dia 30 de setembro de 2000.Está situada no alto de uma ladeira na
Estrada Matapaca, em Pendotiba. A origem desta Capela está num grupo de
católicos do Rio, reunidos em torno da pessoa de um grande escritor e
jornalista, falecido em 1978, chamado Gustavo Corção. A obra deste
escritor foi relegada ao esquecimento, devido à sua posição católica
tradicional, defensor de tudo o que se relaciona com o nome católico,
combativo polemista contra os progressistas que conseguiram desfigurar
completamente a Igreja, espalhando pelo mundo uma doutrina contrária ao
que a Igreja ensinou ao longo de dois mil anos.
Com a Missa tradicional tridentina (em latim)e canto gregoriano, a
Capela Nossa Senhora da Conceição destaca-se pela vivência católica
familiar tradicional e ensino do catecismo.
- Igreja Cristã Maranata
- Centro Israelita De Niterói
- Igreja de Nossa Senhora da Boa Viagem
- Igreja Nossa Senhora da Conceição
- Igreja São Lourenço dos índios
- Igreja Messiânica Mundial do Brasil - Johrei Center Niterói
- Primeira Igreja Evangélica e Congregacional de Niterói
- Primeira Igreja Batista de Niterói
- Igreja Metodista Central de Niterói
- Centro Evangelístico Vida Nova de Itaipu
- Igreja Batista Betânia em Icaraí
- Igreja Universal do Reino de Deus
- Igreja Nova Vida Ministério É de Deus
- Primeira Igreja Batista em Jurujuba
Gastronomia
interior do Mercado São Pedro |
A gastronomia de Niterói é bem marcante, pois atravessa gostos diversos, desde frutos do mar e cozinha mineira até as cozinhas portuguesa e australiana.
A orla de São Francisco e Charitas são dominadas por restaurantes e bares, servindo de point noturno, o mesmo acontecendo nass ruas do Jardim Icaraí, nos bairros de Icaraí e Santa Rosa, que transformou-se em um polo gastronõmico. Por sua vez, nos arredores da Cantareira, no bairro de São Domingos, há um intensa atividade boêmia, com vários restaurantes e bares.
Os restaurantes de frutos do mar de Jurujuba são símbolos do intenso sistema pesqueiro da vila de Jurujuba. Outra dica gastronômica é o Mercado de São Pedro, um mercado público de peixe e frutos do mar de dois andares, com 39 boxes
do segmento e mais sete ambientes divididos em restaurantes,
mercearias, quiosques e lojas de conveniência. No andar de baixo, bancas
de temperos e frutos do mar dos mais diversos. No andar de cima, você
come tudo o que vê nas bancadas inferiores e pode, inclusive, mandar
fazer o seu prato com sua própria compra.
No Centro e na Ponta d'Areia (no trecho conhecido como "Portugal Pequeno"), há vários restaurantes e bares de cozinha portuguesa e de cozinha de boteco.
Teatro
- Teatro Popular de Niterói
O Teatro Popular de Niterói é um moderno teatro pertencente ao Caminho Niemeyer.
Teatro Municipal João Caetano |
- Teatro Municipal João Caetano
Teatro antigo totalmente restaurado e modernizado. Joia da história do teatro brasileiro.
- Teatro Abel
- Teatro UNIMED-AMF
- Teatro da UFF
Teatro pertencente ao Centro de Artes UFF.
- Teatro MPB-4 do DCE-UFF
Museus
- Museu de Arquelogia de Itaipu
Inaugurado em 1977, o Museu de Arqueologia de Itaipu
desenvolve um programa educativo-cultural voltado para as escolas e
para a comunidade local, tendo como tema central a arqueologia
pré-histórica e histórica. O seu acervo, composto por objetos dos povos
indígenas que viveram no litoral fluminense antes de 1500, tem como
destaques blocos-testemunho (entre os quais o do Sambaqui de Camboinhas,
datado de 6000 a.C.), machados de pedra e material lítico em geral,
pontas de ossos, lascas de quartzo, polidores, peças de cerâmica e
conchas. O museu organiza cursos e exposições, recebe visitas guiadas e
promove diversos eventos culturais. As visitas podem ser feitas de
quarta-feira a domingo, das 13h às 17h.
- Museu de Arte Contemporânea de Niterói
Projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer, o Museu de Arte Contemporânea de Niterói, construído no Mirante da Boa Viagem, local privilegiado que se debruça sobre as águas da Baía de Guanabara e que leva o olhar do visitante até o outro lado, onde estão o Corcovado e o Pão de Açúcar.
Niemeyer afirmava que, ao visitar o local, "imaginou o museu como
qualquer coisa solta na paisagem, um pássaro branco a se lançar sobre o
céu e o mar de Niterói".
- Museu Antônio Parreiras
O Museu Antônio Parreiras conta com o maior acervo do pintor Antônio Parreiras, instalado em seu antiga residência.
- Museu do Ingá ou Palácio Nilo Peçanha ou Palácio do Ingá
Palácio neoclássico no bairro do Ingá, que abriga acervo histórico,
belas-artes e artes populares, instalado na antiga sede do governo do
estado do Rio de Janeiro (Palácio do Ingá), antes da fusão com o estado da Guanabara e transferência da capital para a cidade do Rio de Janeiro.
- Museu de Arte Sacra de Niterói
Mantido com o acervo da Arquidiocese de Niterói, o museu é situado no salão nobre da Igreja Nossa Senhora da Conceição, Rua da Conceição, 216, no centro de Niterói. Possui rico acervo de valor histórico e religioso, como uma Pia Batismal em mármore do século XVIII, pratarias do século XIX, imagens de arte imaginaria dos santos esculpidas em madeira do século XIX, entre outros, incluindo, a peça de maior importância, um Relicário do século XVIII, com fragmentos da Cruz de Cristo, que na Sexta-Feira da Paixão, sai para veneração. Funciona no primeiro domingo de cada mês, das 9h às 11h, com entrada franca.
Edmundo |
A cidade de Niterói também marca sua presença na história do esporte e do carnaval carioca. No esporte, além de ser cidade natal de craques como Edmundo e Gérson, a cidade é também terra natal do Canto do Rio Football Club, fundado em 1913 e que era o único clube de fora da cidade do Rio de Janeiro a participar do Campeonato Carioca nos anos 1940. O clube teve, inclusive, seu hino composto por Lamartine Babo, compositor dos hinos de Vasco, Flamengo, Botafogo, Fluminense e América,
além de outros cinco clubes. Lamartine compôs hinos para os onze
participantes do campeonato carioca de 1941 devido a uma campanha de uma
rádio. O alvi-anil de Niterói está afastado da elite do campeonato
estadual desde 1964, quando um incidente no Estádio Caio Martins num jogo contra o Fluminense
resultou no afastamento do clube niteroiense da primeira divisão. A
última participação do "Cantusca" no campeonato estadual foi em 2008, na
terceira divisão. O clube foi impedido de participar da terceira
divisão de 2009 pela FFERJ devido a uma confusão no jogo contra o La Coruña.
Gérson |
Outros clubes de futebol da cidade são o Fonseca Atlético Clube, que, recentemente, anunciou o seu retorno ao futebol profissional e o Rio Cricket and Athletic Association,
que participou do primeiro campeonato carioca, ficando em terceiro e
tendo o campeonato definido em seu estádio. O Rio Cricket participou,
também, da (possivelmente) primeira rivalidade do futebol carioca, com o
Paissandu Atlético Clube, clube da cidade do Rio de Janeiro que foi fundado por fundadores do Rio Cricket e que possui um título carioca de futebol.
A cidade possui também o Estádio Caio Martins, situado no bairro de Santa Rosa e que foi, por anos, a casa do Canto do Rio e, mais recentemente, do Botafogo nos anos 2000. Em 2007, o ginásio do estádio foi palco da final da Superliga Feminina de Vôlei, que terminou com vitória da equipe do Rio de Janeiro. Hoje em dia, o estádio é usado para treinos do Botafogo e em jogos marcados pela FFERJ. Em sua maioria, em campeonatos de divisões inferiores.
No carnaval, a cidade marca presença com seus blocos e com escolas de samba, principalmente a Unidos do Viradouro.
A Viradouro foi fundada em 1946 mas começou a participar dos desfiles
na elite do samba carioca apenas em 1991, depois de ser dezoito vezes
campeã em Niterói e campeã do grupo de acesso carioca. Apenas seis anos
depois de estrear na Passarela Darcy Ribeiro
como escola do grupo especial, a vermelho-e-branco de Niterói foi
campeã do carnaval carioca com o enredo "Trevas! Luz! A Explosão do
Universo!" com desfile assinado pelo carnavalesco Joãosinho Trinta e com uma paradinha de funk na bateria comandada por Mestre Jorjão, algo inovador e surpreendente na época e que é muito copiado até hoje. Pela escola passaram, além de Joãosinho Trinta, Dominguinhos do Estácio, Juliana Paes, Mestre Ciça e o grande nome da nova geração de carnavalescos, Paulo Barros, que inovou na escola, colocando a bateria em um carro alegórico pela primeira vez.
A escola participou dez vezes do desfile das campeãs, sendo oito
seguidas, de 1997 a 2004. A partir de 2008, a escola começou uma
reformulação, demitindo Paulo Barros e Dominguinhos do Estácio. Em 2009,
perdeu Mestre Ciça. Todas essas mudanças foram ruins para a Viradouro,
visto que, em 2010, a escola foi rebaixada ao grupo de acesso com o
enredo "México, o Paraíso das Cores, sob o Signo do Sol", depois de
dezenove anos no grupo especial.
A Acadêmicos do Cubango
é outra escola de destaque na cidade. A escola foi quinze vezes campeã
em Niterói até que, nos anos 1980, passou a desfilar no Rio de Janeiro.
Esse ano, se manteve no grupo de acesso e, em 2011, estará nesse mesmo
grupo com a Viradouro.
Feriados municipais
- 24 de junho - Dia de São João (Padroeiro da Cidade)
- 22 de novembro - Aniversário da Cidade
Números
- Cerca de 100% do município tem água tratada.
- 97% do território de Niterói é coberto pelo tratamento de esgoto, enquanto a média nacional é inferior a 20%;
- 97,45% da população acima de quinze anos é alfabetizada; censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística de 2010.
Grande Niterói ou Leste Metropolitano do Rio de Janeiro
A Região Metropolitana do Rio de Janeiro é vasta e agrupa uma variedade de municípios com trajetórias históricas e urbanas distintas. Além da capital, da Baixada Fluminense, também agrupa um conjunto de municípios chamados de Leste Metropolitano do Rio de Janeiro, como também é chamado a sub-região da Região Metropolitana II, ou simplesmente Leste Metropolitano Fluminense, reunindo os municípios da porção leste da região e margem oriental da Baía de Guanabara.
Esta sub-região corresponde a antiga região da Grande Niterói, região que durante o extinto Estado do Rio de Janeiro (antes da fusão em 1975 com o Estado da Guanabara
para formar o atual Estado do Rio de Janeiro) reunia a cidade de
Niterói, sua então capital, e as cidades vizinhas. Era, portanto,
composta além de Niterói, pelos municípios de São Gonçalo, Maricá,Itaboraí e Rio Bonito.
A Grande Niterói, contrapunha-se a região do Grande Rio Fluminense,
isto é, aos municípios do extinto Estado do Rio de Janeiro (os
municípios da Baixada Fluminense) que conformavam uma aglomeração
metropolitana com a cidade do Rio de Janeiro, então Distrito Federal
(até 1960) e depois Estado da Guanabara (1960-1975).
De certa maneira, Niterói continua polarizando os municípios
vizinhos, e tenha uma dinâmica econômica e urbana própria, fazendo com
que a porção leste da Região Metropolitana do Rio de Janeiro seja
identificada como parte distinta
ou demande planejamento urbano ou políticas públicas próprias e que
frequementemente tal sub-região seja mesmo hoje em dia chamada de Grande
Niterói.
Por sua vez, esses municípios possuem relações com os da Região dos Lagos e Mesorregião das Baixadas Litorâneas, conformando a chamada região do Leste Fluminense.
Matéria em construção...
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