Rolando Boldrin, ítalo-brasileiro, nasceu em São Joaquim da Barra, interior
de São Paulo. Família grande, eram 12 irmãos, sendo Rolando o 7º. Ele
nasceu em 1936.
Começou a cantar, ao lado do irmão, na cidade de
Guaira. Com 16 anos veio sozinho para a capital paulista. Fez de tudo
um pouco, foi sapateiro, garçon, frentista de posto de gasolina. Aos 18
anos serviu o Exército em Quitaúna. Mas seu desejo era cantar, tocar
violão e “deitar prosa”.
Em 1958 apareceu nas Emissoras
Associadas, depois de ter tentado as Rádios São Paulo e Record. Assinou o
primeiro contrato como radiator. Fez radionovelas, mas era bonitão, ou
bonitinho, pois era magrinho e então foi para a televisão. Fez: “Direito
de Nascer”; “Alma Cigana”; “O Bem Amado” – primeira versão televisiva,
sob a autoria de Dias Gomes e direção de Benjamim Catan. Fez “TVs de
Vanguarda” e “Grandes Teatros TUPI”. Fez: “A Sereia “; “Quem Casa com
Maria”; “O Direito dos Filhos”; “A Viagem”; “O Profeta “; “Roda de
Fogo”; “Se o Mar Contasse”; “Ovelha Negra”. Mostrou-se um bom ator,
tanto que foi chamado pela TV Record, onde apareceu em “Algemas de Ouro”
; “As Pupilas do Senhor Reitor; “Os Deuses Estão Mortos”.
Quando
a TV TUPI foi fechada, Rolandro Boldrin foi para a TV Bandeirantes, no
ano de 1979. Ali fez: “Cara a Cara”; “Pé de Vento”, “Cavalo Amarelo”;
“Os Imigrantes”. Mas foi por essa época que Boldrin ganhou nome
nacional. Ele foi contratado pela Rede Globo de Televisão, onde lançou
um programa em que fazia o que mais ama e sabe: tocar violão, cantar e
“contar causos”.
O nome do programa: “Som Brasil” – Inesquecível
programa, que foi a abertura para outros programas similares. Boldrin
depois lançou na Rede Bandeirantes: o “Empório Brasileiro” e no SBT,
mais tarde, o “Empório Brasil”. Dono de uma musicalidade ímpar e uma
enorme simpatia, Rolando Boldrin é casado com também cantora Lourdinha Pereira. Com ela e com outros parceiros já lançou na praça inúmeros discos. E ele é, de fato, o maior “contador” do Brasil.
Por
isso mesmo, viaja constantemente com seus shows, pois ele quer ir onde o
povo está. Além disso, com seu grande coração, mantém uma atividade de
benemerência uma entidade, para onde dá tudo de si, ajudando crianças
necessitadas. Atualmente (2007) apresenta o programa "Sr. Brasil", na TV
Cultura.
Jorge Salgueiro nasceu em Palmela, Portugal em 1969.
Até 1998 dividiu a sua actividade compositor com a de intérprete tendo
ingressado na Orquestra das Escolas Particulares (1986), Banda da Armada
(1987), Orquestra Sinfónica Juvenil e Orquestra dos Jovens do
Mediterrâneo (1988), Orquestra Sinfónica de Corfu/Grécia (1989),
Orquestra de Câmara de Torres Vedras e Banda de Jovens da Comunidade
Europeia (1990), Orquestra Portuguesa da Juventude (1991). Foi por
diversas vezes solista e em 1988 ganhou o 1º prémio de nível superior em
trompete nos concursos promovidos pela Juventude Musical Portuguesa.
Dirige obras suas desde os 17 anos: Orquestra Juvenil dos Loureiros
(1987/1993); Café Orquestra (1993); Coral Infantil de Setúbal
(1992/1998); Orquestra e Coros do Conservatório de Viseu (2003);
Orquestra Nacional do Porto e Coros do Círculo Portuense de Ópera
(2004); Negros de Luz (1995/2005). Orquestra e Coros do Gabinete
Coordenador de Educação Artística da Madeira (2005). Dirige actualmente a
Orquestra Didáctica da Foco Musical desde 1998 ( www.focomusical.pt ) e
a ópera Pino do Verão desde 2000.
Compõe regularmente desde os catorze anos, sendo autor de cerca de 130 obras entre as quais são de referir a Sinfonia n.º 1 A Voz dos Deuses, a Sinfonia n.º 2 Mare Nostrum, a fábula sinfónica A Quinta da Amizade, a cantata O Conquistador, as óperas O Achamento do Brasil e Pino do Verão, o Requiem pela Humanidade e a Abertura para o Gil,
entre diversa música para orquestra, banda, coro, de câmara e para
crianças. Realizou mais de 300 arranjos de obras de outros autores.
Actualmente é compositor residente da Banda da Armada e do Grupo de
Teatro O Bando.
Foi distinguido pela Juventude Musical Portuguesa (1988), Academia Luísa
Tody (1989), Marinha (1996 e 2005), Costa Azul (2002) e Rotary Club
(2004).
A culinária da Galiza tem uma grande tradição e variedade,
sendo um dos aspetos mais importantes na cultura e sociedade galegas. As
grandes refeições em grupo, tanto em família como em eventos ou
encontros é um hábito muito arreigado na Galiza, onde têm lugar um grande número de festas gastronómicas, a maioria delas no verão. Um dos seus maiores estudiosos foi o escritor Álvaro Cunqueiro.
Um dos produtos mais importantes e conhecidos da cozinha galega é o marisco, sobretudo nas zonas costeiras. "Cultivado" (em viveiros) nas rias galegas, muito ricas biologicamente, a sua qualidade é reconhecida mundialmente.
A carne e a verdura constituem igualmente a base de grande parte dos
pratos da cozinha galega, que tipicamente são abundantes e com elevado
teor calórico. Supostamente, isso deve-se à longa tradição de economia
de subsistência, sobretudo nas zonas rurais, e à necessidade de ingerir
alimentos com gorduras para combater o frio.Petiscos
Cozido galego
O petisco é um elemento caraterístico da gastronomia galega. Consiste numa pequena porção de comida, inferior a uma "dose" (em galego e espanhol: ración)
habitualmente servida com uma bebida, em muitas ocasiões de forma
gratuita, dependendo principalmente da província ou localidade, variando
no preço e quantidade conforme os locais. Ao contrário de outras
regiões, os petiscos galegos são substanciais e não se reduzem a simples
azeitonas ou batatas. É frequente serem gratuitos ou de preço reduzido, sobretudo na província de Lugo, onde a sua gratuitidade, acompanhada por um vinho ou uma caña (equivalente ao chope, imperial ou fino) é uma tradição convertida em reclame turístico.
Alguns exemplos de petiscos são:
Orelha e focinho (orella e morro) de porco, temperados com sal e pimenta.
Raxo ou zorza — lombo de porco temperado, o segundo mais condimentado e com pimenta.
Tortilla — conhecida em Portugal como tortilha espanhola, é uma espécie de omelete de batata.
Batatas cozidas, usualmente com pimenta ou em allada (molho à base de alho); é usual que as batatas novas sejam cozidas com casca (cachelos). A batata da Galiza (pataca de Galicia) é uma Indicação Geográfica Protegida (IGP).
Lacão (lacón) ou presunto (xamón) assado, com molho; o lacão ou chispe é a pata dianteira do porco. O lacão da Galiza é uma Indicação Geográfica Protegida.
Cogumelos ou champignons (os galegos fazem essa distinção), temperados e com salsa.
Lula (chipirón) e chocos (Sepia officinalis), fritos com a sua tinta ou guisados em molhos.
Polbo con cachelos — polvo, que pode ser á feira (polvo à galega; ver descrição abaixo) com pedaços de batatas (cachelos) que foram cozidas com casca apenas em água e sal, muitas vezes com um loureiro.
Há também pratos que tanto são consumidos como petiscos como durante as refeições:polvo á feira, pimentos de Padrón, empanadas, caldo galego, etc.
Pratos
Caldo galego — Feito com grelo, couve-galega ou repolho, batatas, banha gordura de porco para dar substância, feijão e chouriço, lacão ou toucinho
entremeado (com febra). Serve-se muito quente e antigamente era muitas
vezes o único prato; atualmente serve-se como primeiro prato. A
variedade do caldo sem verdura é conhecido como caldo branco.
Ingredientes
03 colheres de sopa de azeite de oliva ½kg de lingüiça calabresa defumada em rodelas 1 cebola em cubos 6 dentes de alho fatiados 300g de feijão branco 2 folhas de louro 2 colheres de chá de tomilho fresco 2 colheres de chá de alecrim fresco 2 cravos da Índia 200g de carne de porco salgada - lavada 2L de água 2 xícaras de chá de batatas cortadas em cubos 2 xícaras de chá de couve (ou repolho) picada Sal e pimenta-do-reino a gosto
Modo de Fazer
Numa panela funda, refogue a lingüiça no azeite até que core. Adicione a cebola e o alho à panela e refogue por mais alguns minutos. Junte o feijão, as ervas, cravos, carne de porco e a água. Quando ferver, abaixe o fogo e deixe cozinhar por 1½ hora, escumando quando necessário (escumar é retirar os resíduos que se formam na superfície do caldo que está sendo cozido – para isso, usa-se a escumadeira). Adicione as batatas e cozinhe por mais 1 hora, mexendo de vez em quando. Junte a couve, mexa bem e deixe no fogo baixo até o ponto desejado (até 1 hora, para sopa bem cremosa) Sirva com uma boa regada de azeite e um bom pão.
Polbo á feira (polvo à feira) — É conhecido fora da Galiza por polvo à galega. Deve o seu nome ao facto de tradicionalmente ser preparado pelas pulpeiras (à letra: "polveiras") nas feiras de gado ou, mais recentemente, nas festas e romarias. O polvo é cozido e temperado com sal grosso, pimenta e azeite. É acompanhado com cachelos.
Polbo á feira, conhecido
fora da Galiza como polvo à galega
Ingredientes
1 polvo de 1,5kg em média;
2 folhas de louro;
3 dentes de alho;
1 colher de sopa de páprica picante ou doce, escolha ao seu gosto;
3 à 4 colheres de sopa de azeite de oliva;
1 colher de sopa de sal grosso;
Sal;
Batatas, quantas achar necessário.
Para um polvo suave
Antes de começar você deve realizar um dos dois métodos de suavizar o
polvo. Ambos os modos servem para que se rompam os tecidos do polvo e
deixem sua carne mais macia.
Golpeie repetidamente com um martelo pesado
OU congele-o por dois dias e descongele-o embaixo d’água para que escorra o suco
O congelamento faz com que a água do próprio polvo congele e,
aumentando seu volume dado ao congelamento, as fibras de tecido se
rompem e suavizam a carne.
Escolha o método e prossiga. Cozimento
Ferva cerca de 2 litros de água em uma panela grande (se houver uma panela de cobre é o ideal pela tradição);
Adicione as folhas de louro, sal e os alhos, e deixe ferver;
Quando ferver, mergulhe o polvo três vezes seguidas e deixe-o
repousar um pouco fora da panela (isto fará com que a pele não se
solte);
Coloque o polvo na água fervente e deixe cozinhar por cerca de 50
minutos (o tempo de cozimento varia conforme o tamanho do polvo);
Retirar, escorrer e cortar o polvo em rodelas de cerca de 1cm de
espessura e coloque em uma tigela grande, preferencialmente de madeira;
Cozinhe as batatas já cortadas em pedaços grossos na água em que foi
cozido o polvo e coloque em outro recipiente, preferencialmente de
madeira;
Polvilhe o sal grosso e regue as rodelas com o azeite misturado com a
páprica. Se preferir, polvilhe a páprica e depois regue com azeite de
oliva. Faça o mesmo com as batatas;
Deixe o polvo repousar para que o sabor do azeite e páprica se incorporem;
Chouriço com cachelos (batatas cozidas) — Geralmente é também
acompanhado com algumas verduras. É muito usual no meio rural, onde se
usava um chouriço negro, confecionado especialmente para ser cozido, com
as carnes menos valiosas procedentes da matança, principalmente coração
e outras vísceras e gordura, junto com cebola e alho picados, pimentão e sal. Outra variedade muito popular é o "chouriço ceboleiro".
Cozido galego — É semelhante ao cozido madrileno, mas tende a ser mais abundante e pesado. Costuma levar toucinho, chouriço, frango ou galinha, grão-de-bico (garavanzo) e verduras.
A receita:
2 paios
1k pernil de
porco
1k costela
de porco defumada (ou salgada)
1k peito de
frango
1k músculo
de boi
2k batata
300g de grão-de-bico
1 repolho
Sal
Pimentón
Dulce
Pimentón
Picante
1 cebola
grande
5 dentes de
alho
2 folhas de
louro
Azeite
A escolha
das carnes é de acordo com o gosto da família, o importante é observar que
sejam apenas cozidas, sem refogar.
Como fazer:
No dia
anterior
Prepare com
antecedência a costela defumada ou salgada, passando por diversas vezes em água
fervendo para tirar o corante ou o sal.
O peito de
frango deve passar por uma fervura rápida para eliminar a espuma normal de
cozimento.
No dia
Comece a
preparação do prato umas 4 horas antes de servi-lo, pois o ideal é que as
carnes cozinhem na panela comum sem o uso de pressão.
Coloque o
grão-de-bico de molho em uma bacia com água fria.
Em um
caldeirão coloque água, sal, uma cebola inteira, 3 dentes de alho inteiros e o
louro. Coloque a carne de boi e deixe cozinhar em fogo baixo por uma hora.
Acrescente a carne de porco e deixe cozinhar por mais uma hora. Junte o paio e o frango.
Coloque o
grão de bico embrulhado em um saco de pano e bem amarrado para não se espalhar
na panela, deixe cozinhar com as carnes por mais uma hora. Verifique se as
carnes já estão macias, mas ainda firmes.
Acrescente
as batatas inteiras descascadas, corrija o sal e acrescente os temperos
necessários para ajustar o sabor.
Após
quarenta e cinco minutos de cozimento coloque o repolho desfolhado. Deixe
cozinhar por 15 minutos e desligue o fogo.
Reserve.
Coloque uma
xícara de azeite em uma frigideira, frite o restante do alho picado. Apague o
fogo e acrescente uma colher de sopa de Pimentón Dulce e meia colher de café de
Pimentón Picante, sirva o molhinho separado.
Dicas: de
hora em hora são acrescentados os ingredientes sem retirar nada da panela, sem
necessidade de mexer a panela.
Tudo deverá
estar sempre coberto de água devendo ser acrescentada mais água fervendo sempre
que necessário (não use água fria pois pode endurecer as carnes)
Montagem
do prato
Tire as
carnes e corte em porções individuais. Disponha todas as carnes em uma única
travessa.
Retire o
grão-de-bico do saco de pano e coloque em uma travessa. Por último retire as
batatas e corte-as em 4 partes colocando-as em uma travessa decorada com o
repolho cozido. Regue tudo com um fio de azeite e leve à mesa juntamente com a
molheira de azeite e algo temperado.
Churrasco — Carne assada, geralmente na brasa (grelhada), mas também pode ser feito no forno. Usualmente servido com batatas fritas e com dois molhos (salsas), um picante e outro de alho.
Mariscada — Consiste num sortido de diversos mariscos, como lingueirão (navalha), lavagante (lumbrigante), lagosta, lagostim (cigala) ou camarão (gambas). Outros mariscos populares são a santola (centolo, centola), navalheira (nécora, uma espécie de caranguejo, sapateira (ou caranguejola, outra espécie de caranguejo; em galego: boi; em espanhol: buey de mar), o percebe, a vieira, a ferreirinha (ou bruxa; em galego e espanhol: santiaguiño) e a ostra.
A mariscada pode ser servida numa grande bandeja com os diferentes
mariscos ou em bandejas com os produtos separados. Habitualmente é
acompanhada com arrozes ensopados (que em Portugal se chamariam
"malandros") e vinho branco.
Ingredientes
5 ou 6 camarões secos inteiros com casca e cabeça
10 camarões frescos graúdos sem casca
400 g de lula em rodelas
300 g de polvo cortado em pedaços de 2 cm
2 colheres de chá de assafrão
1 colher de chá de pimenta chili em pó (opcional)
1 colher de chá de pápicra picante
1 cebola pequena picada
1 tomate picado
2 dente de alho picado
4 rodelas de 1/2 cm de espessura de pimentão verde, 4 do amarelo e 4 do vermelho
Sal e pimenta do reino a gosto
Brócolis e couve-flor (opcionais)
Modo de Fazer
Lavar o camarão seco em água corrente 2 vezes
Depois ferver em um pouco de água, separar o camarão e reservar a água
Em
uma vasilha, misturar o camarão seco, o camarão fresco, a lula, o
polvo, o açafrão, a pimenta chili , a pápicra, um pouco de azeite, sal e
pimenta a gosto, e deixar marinando por no mínimo 30 minutos na
geladeira
Para cozinhar, refogue a cebola, tomate, alho em óleo ou azeite por 5 minutos
Acrescente as rodelas de pimentão e cozinhe por 3 minutos
Acrescente a marinada e mexa bem para misturar com o refogado
Quando
começar a ferver, deixe cozinhar na panela, tampada, por 5 minutos (não
pode passar disso senão fica borrachudo), mexendo de vez em quando
Caso
necessário, ainda dentro dos 5 minutos, acrescente um pouco da água
reservada (de preferência, já pré-aquecida no miroondas)
Servir com arroz branco
Empanada — pastéis, geralmente recheados de carne ou peixe, feitos com massa de trigo, milho ou centeio; há uma grande variedade sabores e recheios. Os mais frequentes são a zorza (carne de porco) e outros tipos de carne, xouba (sardinhas pequenas), zamburiña (Chlamys varia, um bivalve semelhante à vieira, mas mais pequeno), bacalhau (geralmente com passas), atum ou vegetais.
PARA A MASSA
Ingredientes 50 g de manteiga 250 g de farinha de trigo de 5 a 8 colheres (sopa) de água morna 1 pitada de sal manteiga e farinha de trigo para untar e polvilhar
Modo de Preparo 1. Deixe a manteiga em temperatura ambiente. Num recipinete, coloque a farinha, o sal e a manteiga e misture, com a ponta dos dedos, até obter uma farofa. 2. Acrescente a água morna, aos poucos no recipiente, e trabalhe a massa até que fique lisa e uniforme. Embrulhe a massa em filme plástico e deixe descansar por no mínimo 4 horas. 3. Enquanto a massa descansa, comece a preparar o recheio. 4. Retire o plástico da massa e abra-a, com a ajuda de um rolo, sobre uma superfície enfarinhada. Deixe a massa com uma espessura de 2 mm. 5. Corte discos de 10 cm de diâmetro, se quiser, utilize a tampa de uma panela pequena como cortador. 6. Coloque cerca de 2 colheres (sopa) de recheio na parte inferior do disco. Deixe uma pequena margem de massa para fechar a empanada. 7. Umedeça a borda da massa com água e feche-a formando uma meia-lua. Vire a borda da massa como se estivesse fazendo uma bainha. 8. Repita a operação com todos os discos. Ligue o forno em temperatura média (180 graus). 9. Unte uma assadeira grande com manteiga e farinha. Distribua as empanadas, uma ao lado da outra. 10. Leve a assadeira ao forno pré-aquecido até que a massa fique dourada. 11. Retire do forno e sirva a seguir.
PARA O RECHEIO
Ingredientes 250 g de contra-filé limpo 250 g de cebola picada 1 colher (sopa) de azeite 4 colheres (sopa) de água 2 colheres (sopa) de salsinha picada 2 ovos cozidos 4 colheres (sopa) de azeitonas verdes sem caroço picadas cominho a gosto páprica a gosto pimenta calabresa a gosto sal e pimenta-do-reino a gosto
Modo de Preparo 1. Numa panela, coloque os ovos e cubra-os com água. Leve a panela ao fogo alto e quando começar a ferver, abaixe o fogo ao máximo. Deixe os ovos cozinharem por cerca de 15 minutos. 2. Retire os ovos da água e espere esfriar. 3. Corte o contra-filé em cubinhos pequenos. Pique a cebola e a salsinha. Retire o caroço das azeitonas e corte-as em rodelas. 4. Leve uma frigideira ao fogo alto para esquentar. Acrescente o azeite, a cebola e refogue por 2 minutos. Coloque a carne e deixe fritar bem. 5. Acrescente a água, o cominho, a páprica, as pimentas, a salsinha e o sal. Mexa bem, diminua o fogo e cozinhe, com a panela tampada, por cerca de 40 minutos ou até que a água tenha evaporado e a carne esteja macia. 6. Retire a carne do fogo e coloque num prato. Embrulhe em filme plástico e leve à geladeira para esfriar. 7. Descasque os ovos e pique em pedaços pequenos. Acrescente os ovos picados e as azeitonas no prato com a carne e mexa bem.
Lacão (lacón) com grelos — É um prato consumido sobretudo no inverno e no entrudo (entroido),
que consiste em lacão (presunto feito com as patas dianteiras do porco)
que é dessalgado durante 48 horas e cozido com toucinho, chouriço,
batata, grelos de nabo. Tanto o lacão como o grelo galegos são produtos com Indicação Geográfica Protegida (IGP).
Lacão com grelos
Ingredientes
1,2 quilos de joelho de porco 750 gramas de batatas 1 chouriço de carne ½ molho de grelos
Modo de Preparo
Demolhar a carne de modo a que não perca o sal todo. Colocar para
cozinhar com o chouriço e, quando estiver quase cozida, retificar o sal.
Juntar as batatas descascadas e partidas ao meio e os grelos,
escolhidos e lavados. Deixar cozinhar, escorrer e servir.
Pimentos de Padrón — São uma variedade célebre de pimentos com caraterísticas únicas, típicas da freguesia de Herbón, no concelho de Padrón, província de Pontevedra. São consumidos sozinhos ou como acompanhamento de outros pratos. A sua produção está regulamentada pela Denominação de Origem Protegida (DOP) "Pimiento de Herbón". Além dos pimentos de Padrón, as seguintes variedades galegas de pimentos têm Indicação Geográfica Protegida (IGP): pimento da Arnoia", de Oímbra (comarca de Verín e do Couto (comarca de Ferrol).
Ingredientes
1,2kg pimentos padrão
1 c. de sobremesa flor de sal
5 c. de sopa azeite Gourmet Pingo Doce
Aqueça o azeite num sauté. Junte os pimentos e salteie-os durante uns
minutos. Desligue o lume e polvilhe os pimentos com flor de sal,
deixando que esta se dissolva.
É comum acompanhar as refeições com pão. O pão artesanal de trigo de Cea, na província de Ourense é famoso e está inclusivamente protegido por uma Indicação Geográfica Protegida (IGP).
Sobremesas e doçaria
Tarte ou torta de Santiago — É um bolo feito com amêndoa e ovos. Distingue-se facilmente pela cruz de Santiago que é usada para decorar a parte superior,
feita tapando o centro com um molde com a forma da cruz e polvilhando
com açúcar fino; quando o molde é retirado, a cruz fica desenhada na cor
mais escura da massa, que contrasta com o brano do açúcar. Está
protegida por uma Indicação Geográfica Protegida.
Para a Massa
160g de farinha de trigo
90g de manteiga
1 1/2 colher (sopa) de açúcar
1 ovo
1 colher (chá) de extrato de baunilha
Manteiga para untar e farinha de trigo para polvilhar
Recheio
3 ovos
Casca ralada de 1 limão
120g de açúcar
180g de farinha de amêndoas
30g de manteiga derretida Para a Decoração
O molde da Cruz de Santiago
Açúcar de confeiteiro para polvilhar
Filloa ou freixós — Apresenta algumas semelhanças com os crepes ou panquecas. A massa é feita de farinha, leite e ovos, podendo também levar sangue de porco na época da matança deste animal. O recheio pode ser mel, nata, chocolate ou outros cremes doces.
Bica ou bica mantecada — É um bolo típico sobretudo na
província de Ourense, muito fofo, o que o torna adequado para
acompanhar queijos gordos e acompanhar café ou licor. A bica feita nos
concelhos de Avión e Beariz e na zona do Ribeiro não é doce e assemelha-se a uma empanada sem recheio, embora também por vezes seja consumida com recheio.
Leite fritido (frito) — Ao contrário do que o nome sugere, não é frito, mas sim cozido. Leva leite, açúcar, farinha, maizena (amido de milho), canela, casca de limão e manteiga.
Torrijas — São basicamente rabanadas, ou seja, fatias de pão ensopado em leite, vinho, açúcar, etc., envolvido em ovo e frito.
Leite callado (coalhada) e requeixo — São produtos derivados da coagulação de leite que são consumidos como sobremesas.
Torta de Mondoñedo — É um bolo tradicional de Mondoñedo, na província de Lugo, confecionada com pão de ló (biscoito), calda de açúcar (almíbar), massa folhada, amêndoas cruas, cabelo de anxo e frutas (figos e cerejas) que é cozido no forno. O cabelo de anxo ("cabelo de anjo") é um doce elaborado com as fibras caramelizadas de abóbora ou outras frutas aparentadas (da família Cucurbitaceae). É baseado em receitas medievais e recentemente tornou-se muito conhecido.
Amendoados de Allariz — Originários do concelho de Allariz,
na província de Ourense, são uma mistura de amêndoa moída com açúcar e
clara de ovo, que depois de solidificar é cortada e colocada sobre uma
massa de farinha e água (oblea) e vai ao forno.
Castanha
— É um produto muito popular na sua época (outono) e além de ser
consumida como sobremesa, é também usada como acompanhamento. No passado
teve um papel importantíssimo na cozinha galega, desde os povoadores
primitivos, até ao século XVIII, quando a popularização do milho e da batata, produtos originários da América a substituíram como um dos principais alimentos do povo. No início de novembro celebra-se a festa do magusto
um pouco por toda a Galiza, que tradicionalmente passava pela colheita
de castanhas, parte das quais eram assadas e comidas com o primeiro
vinho novo. As castanhas são também usadas para confecionar marron-glacé e têm uma Indicação Geográfica Protegida ("Castaña de Galicia").
Queijos
Arzúa-Ulloa
— Também conhecido como queijo de Lugo ou queijo de Chantada, é feito
com leite de vaca e as suas caraterísticas e ingredientes estão
regulamentados pela Denominação de Origem Protegida (DOP) Arzúa-Ulloa, que inclui três variedades: o Arzúa–Ulloa propriamente dito, o Arzúa–Ulloa de Granxa e o Arzúa–Ulloa Curado, este último com uma maturação mais longa, de pelo menos seis meses.
Tetilla
— Por vezes considerado uma variedade de Arzúa-Ulloa, é outro tipo de
queijo de vaca, com Denominação de Origem Protegida. Deve o seu nome à
sua forma cónica que faz lembrar um seio feminino. É comum ser consumido acompanhado com marmelada. Produz-se um pouco por toda a Galiza.
San Simón da Costa
— Outro queijo de vaca, com Denominação de Origem Protegida, produzido
em vários concelhos da província de Lugo. É fumado, de meia-cura e tem uma característica forma cónica ou de pera, que termina com um bico semelhante a um mamilo.
Cebreiro
— Produzido em vários concelhos da província de Lugo. É branco,
picante, com um sabor ligeiramente metálico e aroma caraterístico. Tem a
forma de um chapéu de cozinheiro ou de cogumelo. Está protegido e
regulamentado por uma Denominação de Origem Protegida.
Esta só permite o uso de leite de vaca, mas também se produz com uma
mistura de leite de vaca e de cabra, este no máximo de 40%.
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Hoje estaremos contando sobre a chegada dos Portugueses ao Brasil.
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Descobrimento do Brasil - Chegando ao Brasil (2/4)
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Descobrimento do Brasil - Portugal a caminho do mar (1/4)