Governo tenciona "eliminar" benefícios e deduções fiscais que são sobretudo usados "pelos contribuintes com mais recursos"
Os
escalões do IRS vão ser novamente alterados para que a carga fiscal
sobre os particulares seja mais justa e equilibrada e se "alivie o
esforço fiscal da classe média". Além disso, alguns benefícios
regressivos concedidos a contribuintes mais ricos vão acabar ou ser
reduzidos de forma significativa, diz o programa do novo Governo,
entregue à Assembleia da República, este sábado. Todo o sistema de
benefícios fiscais vai ser "revisto".
Segundo o governo, "a progressividade dos impostos sobre o rendimento individual é um mecanismo básico de redistribuição".
No
entanto, para ser eficaz, é preciso haver "uma maior equidade no
tratamento de todos os tipos de rendimento e a eliminação de soluções
que, beneficiando sobretudo os contribuintes com mais recursos, induzam
dinâmicas contrárias de regressividade".
Apesar
de manchas de óleo terem reaparecido em algumas praias do Nordeste
neste sábado (26), o presidente em exercício, Hamilton Mourão, disse que
a substância já foi recolhida e o mar está próprio para o banho.
"Estão
[boas para banho]. O óleo já foi recolhido. Hoje acredito que não tem
mais nenhuma praia suja no Nordeste. Todas estão com óleo recolhido. À
medida que vai aparecendo, nós estamos deslocando os especialistas para
lá, eles fazem a limpeza e pronto, a praia está em condições de banho",
afirmou Mourão ao ser perguntado sobre a balneabilidade das praias,
segundo publicado pelo portal G1. O vice de Jair Bolsonaro assumiu a presidência durante a viagem do titular para a Ásia e o Oriente Médio.
Manchas reapareceram na Bahia, Pernambuco e Sergipe
No entanto, neste sábado surgiram relatos de que o óleo retornou para
alguns pontos do litoral da Bahia, Sergipe e Pernambuco. Novas manchas
surgiram em Porto de Sauípe, no município de Entre Rios, na Bahia. A
informação é da Superintendência de Proteção e Defesa Civil da Bahia
(Sudec) e do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema).
O estado está em situação de emergência.
Em Pernambuco, o óleo apareceu em praias da cidade de Cabo de Santo
Agostinho, onde a substância já tinha sido removida. Voluntários e
equipes da prefeitura voltaram a fazer a limpeza da área afetada. Entre
17 e 25 de outubro, foram recolhidas 1.447 toneladas de resíduos no
estado.
Em Aracaju, capital do Sergipe, foram observadas manchas em algumas praias.
Marinha afirma que volume de óleo começa a diminuir
O produto começou a atingir as praias do Nordeste no final de agosto. Cerca de 200 cidades foram afetadas. Na sexta-feira, a Petrobras informou que a substância é proveniente de três campos de petróleo da Venezuela, mas isso não significa que o óleo tenha vazado desses locais. Uma hipótese é de que o material tenha saído de algum navio.
Segundo o comandante de operações navais da Marinha, almirante de
esquadra Leonardo Puntel, as manchas que apareceram nesta sábado não
foram consideráveis e o volume de óleo no litoral começa a diminuir.
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A expansão marítima do século XV é também chamada de GRANDES NAVEGAÇÕES.
Ela
surgiu na necessidade de encontrar um caminho marítimo para o oriente,
depois que Constantinopla foi tomada pelos turcos, dificultando a
aquisição de especiarias.Ela foi um movimento
de expansão responsável pela descoberta e colonização de várias regiões
até então desconhecidas pelos povos da Europa Ocidental, como várias
regiões da África e a América.As Grandes Navegações foram influenciadas pelo Renascimento e pela expansão do Capitalismo Comercial.
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Fatores que contribuíram para a expansão marítima portuguesa Posição
geográfica do país, extremamente favorável, às navegações, já que
Portugal, banhado pelas águas do Atlântico, era o reino mais ocidental
da Europa;A existência de um poder centralizado e de um Estado unificado, sem dimensões internas;Longa experiência de pescadores e marinheiros lusitanos na costa do Atlântico;Uma burguesia aliada ao rei, disposta a investir no comércio marítimo.
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Objetivos da expansão marítima A busca de novas minas (ouro e prata);Expandir a fé católica;A busca por especiarias;Novas terras.
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Mitos e crenças. Acreditava-se que a terra era plana e que o oceano terminava em um abismo sem fim;Que os grande oceanos eram povoados por monstros marinhos;Que poder-se-ia encontrar o paraíso terrestre, muitas vezes representado pelo reino mitológico de Prestes João.
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A Escola de Sagres Centro de Estudos
Náuticos, fundado pelo infante Dom Henrique, o qual manteve até a sua
morte, em 1460, o monopólio régio do ultramar.O
"Príncipe perfeito" Dom João II ( ) continuou o aperfeiçoamento dos
estudos náuticos com o auxílio da sua provável Junta de Cartógrafos, que
teria elaborado em detalhe o plano de pesquisa do caminho marítimo para
as índias
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Tecnologia náutica
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Para atingir seus objetivos e chegar às Índias, os navegadores desenvolveram instrumentos náuticos: - Astrolábio- BússolaCriaram navios mais rápidos e seguros- A caravela- A nauDesenvolveram a Cartografia
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A Descoberta da América Em 1492
o navegador Genovês Cristóvão Colombo, financiado pela rainha Isabel de
Castela, da Espanha, chega à América navegando para o Oeste.Ele acreditava que a terra era redonda e que navegando em linha reta, daria a volta ao mundo e chegaria às Índias.Ao chegar à América ele deu aos seus habitantes o nome de índios, acreditando ter atingido seu objetivo.Colombo morreu sem saber que tinha encontrado um novo continente.
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Vasco da Gama chega às Índias O navegador português Vasco da Gama conseguiu chegar às Índias em 1498, tornando-se o primeiro grande herói lusitano moderno.Com esta descoberta, Portugal torna-se a maior potência comercial de sua época.
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Américo Vespúcio Américo Vespúcio foi o
o navegador e cartógrafo que descobriu que as terras encontradas por
Colombo faziam parte de um novo continente.A este continente ele deu o nome de AMÉRICA.
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O Tratado de Tordesilhas
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A DESCOBERTA DO BRASILO Brasil foi
descoberto, em 1500, por Pedro Álvares Cabral, durante a segunda viagem
dos Portugueses às Índias e após a assinatura do Tratado de Tordesilhas.A Descoberta do Brasil pelos portugueses ocorreu oficialmente no dia 22 de abril.Na época os portugueses disseram que a descoberta foi acidental. Hoje sabemos que foi PROPOSITAL.
O
novo governo de Portugal será empossado pelo presidente da República
neste sábado (26). O primeiro-ministro socialista, António Costa, terá
mais quatro anos de trabalho pela frente, agora acompanhado por 19
ministros e 50 secretários de Estado.
É
o maior Executivo já visto em Portugal na história democrática do país,
desde 1976, quando foram realizadas as primeiras eleições legislativas
depois de 40 anos de ditadura. No entanto, para seguir governando, António Costa e a equipe
ainda precisam apresentar para votação no Parlamento o Orçamento de
Estado para 2020. É só com a aprovação do plano que o governo garante
condições de iniciar a nova legislatura. Os 230 deputados eleitos assumem os cargos um dia antes da tomada de posse do governo,
nesta sexta-feira (25). A sessão de abertura dos trabalhos na
Assembleia da República já deve dar uma prévia do que vem por aí. O
Parlamento está mais diversificado, com três novos partidos, que
elegeram um deputado cada, fazendo sua estreia.
"Há um conjunto de pessoas
significativo que, agora, tem a sua representação no Parlamento. É
sempre bom quando mais pessoas estão representadas na 'casa da
democracia'. O inconveniente, em tese, seria uma maior dificuldade de
governação, porque precisa haver muito mais negociação, à imagem do
Parlamento brasileiro, que tem uma hipérbole de forças políticas que têm
que se estar sempre a negociar", explica o analista político Pedro
Marques Lopes à Sputnik Brasil.
A expectativa é para ver como o Partido Socialista
(PS) vai se articular com as demais siglas para garantir o apoio ao
governo de António Costa. O partido elegeu 108 deputados, o que não
representa a maioria. Atualmente, o PS governa com a chamada
"geringonça", uma aliança com outros partidos de centro-esquerda que
garante apoio de mais da metade dos 230 parlamentares. "A grande
diferença é que o governo, neste momento, está dependente de coligações
ou abstenções dos outros partidos na Assembleia da República. Vai ter de
negociar caso a caso com todos os partidos a aprovação de todas as
leis. Portanto, temos a democracia parlamentar a funcionar em absoluto
pleno", explica o analista político.
Projeto orçamental
Na semana passada, o governo enviou para a Comissão Europeia o esboço
do Orçamento de Estado para 2020. O documento prevê crescimento
econômico de 1,9% para 2019, atrás dos 2,4% de 2018, mas que voltaria a
subir para 2% em 2020. Já a estimativa para o déficit nacional em 2019
sai do atual 0,2% para 0,1%. Com relação à dívida pública portuguesa, a
projeção é de que suba 3,9%, ultrapassando o aumento máximo recomendado
pela Comissão Europeia de 1,5%. Para o comissariado europeu, o documento não traz medidas efetivas
planejadas para 2020, mas apenas repete o que já está em vigor, além de
apresentar riscos significativos de desvio das diretrizes da União
Europeia. Por isso, o ministro das Finanças, Mário Centeno, que vai se
manter no cargo, foi intimado a apresentar o quanto antes um plano
atualizado. Para especialistas, Portugal agora tem a missão de tentar entender
quais são os desafios estruturais para manter um bom ritmo de
crescimento.
"Este governo teve um mérito muito
forte em concluir o 'restaurar' do nosso sistema financeiro, da dívida
portuguesa perante os nossos credores. Acho que isso foi iniciado no
governo anterior e foi conduzido de forma competente depois disso. Acho
também que tiveram uma grande ajuda, que foi pegar no país numa altura
em que só dava para ir pra cima, não pra baixo. Agora o desafio vai
estar em perceber como será o novo ciclo governativo. Muita da boa
vontade das forças que deram estabilidade ao governo não irá mais
existir nessa segunda legislatura", analisa Pedro Brinca, professor de
macroeconomia da School of Business and Economics da Universidade Nova
de Lisboa, para a Sputnik Brasil.
O economista aponta avanços, mas ainda abaixo do esperado. "Em 2013
tínhamos menos de 20% de pessoas com o ensino superior, neste momento
temos 25%. No caso da abertura da economia para o exterior, temos uma
taxa de abertura - exportações mais importações - na casa dos 80%, mas o
problema é que economias comparadas a nossa tem, talvez, 120%, 130% e
no caso da formação, ainda estamos abaixo dos 30% da União Europeia.
Apesar do crescimento, estamos a crescer abaixo do que outras economias
comparáveis em termos de desenvolvimento na Europa. Eslovênia, República
Tcheca… Esses países do leste, quando entraram na União Europeia,
estavam abaixo do PIB per capta português ou muito próximo e neste
momento já nos ultrapassaram".
Primeiro-ministro
e líder do Partido Socialista português, António Costa, celebrando os
resultados primários da votação parlamentar em Portugal
Pedro Brinca destaca que as previsões são de que a União Europeia deverá entrar em crise,
o que reverbera no país. "Creio que ao primeiro sinal de abrandamento
da economia as pessoas venham pra rua, como não vieram antes. Por isso
acho que este governo terá, sem dúvida, um trabalho mais difícil nesta
segunda legislatura."
Rio de Janeiro, 16 out (Xinhua) -- A diferença de renda obtida com o
trabalho no Brasil entre os mais ricos e os mais pobres atingiu em 2018
sua maior diferença histórica, segundo um relatório divulgado nesta
quarta-feira pelo governo, que aponta que 1% dos mais ricos ganhavam
33,8 vezes mais que os 50% mais pobres do país.
Os dados, apresentados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE), mostram que o rendimento médio do grupo de 1% mais
rico do Brasil cresceu 8,4% em 2018, enquanto a renda dos 50% mais
pobres caiu 3,2%.
A renda média dos mais abastados foi de R$ 27.744 (US$ 6.685)
mensais, enquanto a metade mais pobre do país ganhou apenas R$ 820 (US$
197).
Trata-se da maior diferença entre os dois segmentos desde 2012, quando a desigualdade começou a ser medida.
Segundo o IBGE, a desigualdade aumentou porque a renda real da metade
mais pobre caiu ou subiu menos que o crescimento do grupo de 1%,
principalmente nos últimos anos, fruto da recessão econômica e do
aumento da precarização do mercado de trabalho, com crescimento dos
empregos informais.
"Os mais pobres acabam sofrendo mais do que aqueles com contrato
formal ou que são funcionários públicos, por exemplo", afirmou Maria
Lúcia Vieira, gerente da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios
Contínua (Pnadc), que trata de todas as fontes de rendimento, divulgada
nesta quarta-feira pelo IBGE.
Desde o início da série, em 2012, e coincidindo com o aumento da
desigualdade, houve uma diminuição do número de domicílios brasileiros
inseridos no programa de assistência social Bolsa Família, de 15,9% em
2012 para 13,7% em 2018.
No ano passado, 10% da população com mais renda concentrava 43,1% de
toda a massa de rendimentos, enquanto os 10% mais pobres tinham 0,8%.
O índice de Gini, que mede a desigualdade em uma escala de 0 a 1
(quanto mais perto de 1, pior) aumentou em todas as regiões do país e
registrou seu maior nível, ao chegar a 0,509.
Em 2018, o rendimento médio mensal de todos os trabalhos no Brasil
foi de R$ 2.234 (US$ 540), abaixo do recorde de R$ 2.279 (US$ 549) de
2014. O nordeste, a região mais pobre, é a que tinha os menores
rendimentos (R$ 1.497 ou US$ 360), enquanto no sudeste, a mais rica, a
média dos salários era maior: R$ 2.572 (US$ 620).
Segundo os especialistas, a desigualdade de renda no Brasil é alta e
persistente devido a fatores históricos e estruturais, como herança da
escravidão, o patrimonialismo que se apodera dos recursos estatais e
empregos públicos, políticas sociais dirigidas aos grupos que menos as
necessitam e uma estrutura tributária regressiva, que cobra
proporcionalmente mais impostos de quem ganha menos.
"O Brasil tem um histórico de desigualdade bastante elevado e a
pesquisa mostra que o problema persiste", afirmou o coordenador de
Trabalho do IBGE, Cimar Azeredo.
Do mar para o espaço: Ana é a primeira cientista-astronauta portuguesa. É engenheira geotécnica e sempre se dedicou ao
estudo dos mares mas, recentemente, Ana Pires quis dar um salto até ao
espaço. Participou no Possum, um programa de investigação que estuda as
nuvens noctilucentes e prepara astronautas para voos suborbitais. E isso
valeu-lhe o diploma de cientista-astronauta, a primeira mulher
portuguesa a receber este título.
“Quando somos pequeninos e nos perguntam o
que queremos ser quando crescermos, muitos respondemos que queremos ser
astronautas.” Quem o diz é Ana Pires, investigadora de 38 anos e a
primeira mulher portuguesa a receber o título de cientista-astronauta. A
“curiosidade pelo espaço, pelo incógnito e desconhecido” levaram-na a
candidatar-se ao Polar Suborbital Science in the Upper Mesosphere
(Possum), um programa de investigação apoiado pela NASA, que se debruça
sobre o estudo das nuvens noctilucentes e prepara
cientistas-astronautas para voos suborbitais.
Terminou o
curso em Outubro depois de um mês e meio intensivo de aulas práticas e
teóricas, na Universidade Aeronáutica de Embry Riddle,
na Florida, e outro de aulas virtuais, enquanto ainda cá estava. Mas
antes das nuvens, Ana Pires estudava os mares: “A minha área de
investigação sempre foi a parte das geotecnologias do mar.
Trabalhava
com cartografia, sistemas de informação geográfica e aplicação da rocha
nas obras marítimas”, conta. À licenciatura em Engenharia Geotécnica,
mestrado na área dos minerais e rochas industriais e doutoramento no
ramo das geociências, junta-se agora um novo mestrado, desta vez em
Robótica e Sistemas Autónomos — área na qual está a trabalhar no
Instituto Superior de Engenharia do Porto (ISEP). E
foi nesta altura que Ana Pires se interessou no programa. “O professor
[Rui Moura] tem muitos conhecimentos e estava numa perspectiva diferente
da minha, até porque é piloto, mas eu fiquei sempre curiosa”, conta.
Dois anos mais tarde, concorreu, foi uma dos 11 escolhidos e, com a
ajuda das instituições a que está ligada, o ISEP, o Inesc-Tec e o
Instituto Politécnico do Porto (IPP), conseguiu pagar a propina(o custo
do curso) de cinco mil euros que lhe garantia a entrada.
O principal objectivo do Possum é
“medir características das nuvens noctilucentes, de forma a obter dados
para conseguir ter algum feedback em termos de mudanças
climáticas”, explica. As nuvens noctilucentes são as nuvens mais altas
da atmosfera — estão a 83 quilómetros, na mesosfera — e têm interesse
porque são sensíveis às mudanças climáticas, influências solares e
terrestres: pequenas mudanças no ambiente atmosférico podem levar a
grandes alterações nas propriedades destas nuvens.
O Possum
quer chegar a elas, mas, para isso, precisa de voar até à
mesosfera e voltar à Terra: “Para observar as nuvens noctilucentes, há
que fazer quase um arco que nos leva ao nosso objectivo e depois cair de
volta à Terra”, por outras palavras, há que fazer um voo suborbital.
Até hoje, só foram realizados nove voos suborbitais tripulados — o
último, realizado na semana passada pela Virgin Galactic,
levou dois pilotos e um manequim —, mas o grupo que Ana Pires integrou
também recebeu formação para participar num voo destes: Tivemos a
oportunidade de, num simulador, fingir que estamos num voo suborbital,
onde tínhamos que recolher informação, tirar fotografias e filmar o que
estávamos a ver”, refere a investigadora.
Lisboa, 15 out (Xinhua) -- O primeiro-ministro português, António
Costa, prometeu na terça-feira a continuidade e a estabilidade de seu
novo governo minoritário.
Costa anunciou a formação do novo governo depois de se reunir com o
presidente Marcelo Rebelo de Sousa no Palácio de Belém em Lisboa e obter
sua aprovação.
Costa disse aos jornalistas que o novo governo apresenta-se como a
continuidade daquilo que foi a governança anterior, mas reforçado
politicamente pelos resultados eleitorais.
Costa, também secretário-geral do Partido Socialista (PS), liderou
seu partido à vitória nas eleições de 6 de outubro, conquistando 106
cadeiras na assembleia de 230 membros.
O último governo minoritário de Costa obteve excelentes resultados
econômicos nos últimos quatro anos, com o apoio do Bloco de Esquerda
(BE) e do Partido Comunista Português (PCP).
No novo governo, Mário Centeno, considerado o "mentor" por trás do
primeiro orçamento equilibrado do país endividado em mais de quatro
décadas, manteve seu cargo de ministro das Finanças, enquanto cinco
novos rostos ingressam no governo pela primeira vez.
O cargo de Pedro Siza Vieira foi ampliado de ministro da Economia
para ministro da Economia e da Transição Digital, mostrando que o novo
governo prestará mais atenção à economia digital para promover o papel
do país na quarta revolução industrial.
O novo governo vai ser inaugurado na próxima semana com uma data não
especificada, de acordo com uma nota publicada no site da Presidência.
Esta foi a lista entregue ao Presidente da República por António Costa e
que já foi validada pelo Chefe de Estado:
– Primeiro-Ministro – António Costa;
– Ministro de Estado, da Economia e da Transição Digital – Pedro Siza
Vieira;
– Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros – Augusto Santos Silva;
– Ministra de Estado e da Presidência – Mariana Vieira da Silva;
– Ministro de Estado e das Finanças – Mário Centeno;
– Ministro da Defesa Nacional – João Gomes Cravinho;
– Ministro da Administração Interna – Eduardo Cabrita;
– Ministra da Justiça – Francisca Van Dunen;
– Ministra da Modernização do Estado e da Administração Pública –
Alexandra Leitão;
– Ministro do Planeamento – Nelson de Souza;
– Ministra da Cultura – Graça Fonseca;
– Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior – Manuel Heitor;
– Ministro da Educação – Tiago Brandão Rodrigues;
– Ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social – Ana Mendes
Godinho;
– Ministro da Saúde – Marta Temido;
– Ministro do Ambiente e da Ação Climática – João Pedro Matos Fernandes;
– Ministro das Infraestruturas e da Habitação – Pedro Nuno Santos;
– Ministra da Coesão Territorial – Ana Abrunhosa;
– Ministra da Agricultura – Maria do Céu Albuquerque;
– Ministro do Mar – Ricardo Serrão Santos;
– Secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares – Duarte Cordeiro;
– Secretário de Estado Adjunto do Primeiro-Ministro – Tiago Antunes;
– Secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros – André
Moz Caldas.
Nesta quinta
(17), o Irã apresentou o Yasin, seu primeiro caça com tecnologia 100%
nacional e desenvolvido para o treinamento de pilotos, durante cerimônia
na cidade de Hamadan.
A
aeronave foi chamada de Yasin. Com 12 metros de comprimento e quatro de
altura, o Yasin deverá ser usado pelos pilotos militares do Irã a uma
altitude máxima de 12 km.
Conforme publicou a agência de notícias iraniana Mehr, a aeronave é equipada com um poderoso motor de 7.000 libras de empuxo. A principal função do Yasin será treinar os pilotos da força aérea do país.
A cerimônia de estreia do Yasin foi realizada hoje (17), na base aérea de Noje, na cidade iraniana de Hamadan.
Italianos que sonham em se tornarem influenciadores de moda agora podem se matricular em um curso de graduação para aprimorar suas habilidades no Instagram.
A universidade online eCampus, promovida pelo jogador de futebol Cristiano Ronaldo,
oferece diploma de influência em redes sociais em um novo curso de três
anos. Ronaldo, que aparece na nova campanha publicitária da faculdade,
também está financiando 36 bolsas de estudo como parte de seu
compromisso.
O objetivo do curso é “preencher a lacuna educacional atual” e ajudar
alunos a adquirirem as habilidades técnicas necessárias para seguir uma
carreira de influenciador, segundo comunicado publicado no site da
universidade italiana.
O eCampus oferecerá aulas de psicologia da moda, semiótica e
filosofia da linguagem, história da TV, comunicação intercultural e
tecnologia da informação, entre outras. A instituição, que também
oferece diplomas em engenharia, direito, artes e psicologia, tem mais de
30 mil alunos matriculados, de acordo com o site.
Com muitos seguidores, um número cada vez maior de blogueiros,
Instagrammers e You-Tubers agora ganha a vida como influenciadores.
Empresas, marcas e até países aproveitam a exposição dos
influenciadores nas redes sociais, oferecendo contratos de marketing
lucrativos.
“Muitas pessoas interpretaram mal o fato de que tentar ser um
influenciador e saber trabalhar com marketing de influenciador e marca
pessoal não são a mesma coisa”, disse Maurizio Pasquetti, diretor de
marketing da eCampus, em entrevista por telefone. “Há conhecimento
técnico e específico que você precisa dominar.”
O anúncio sobre o programa de graduação provocou um intenso debate
nas redes sociais na Itália, como o questionamento se um influenciador
pode ser considerado uma profissão. Muitos também elogiaram o curso,
pois o programa pode ajudar jovens e pessoas inexperientes a desenvolver
habilidades de marketing em um país onde o desemprego juvenil chega a
27%.
Pedro
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C4 Pedro
Informação geral
Nome completo Pedro Henrique Lisboa Santos
Também conhecido(a) como C4 Pedro
Nascimento 7 de julho de 1983 (36 anos)
Local de nascimento Luanda
País Angola
Nacionalidade angolano
Género(s) Kizomba e House Music
Ocupação(ões) Cantor e Compositor
Instrumento(s) Piano
Período em actividade 2009-presente
Editora(s) Sony Music Portugal
Afiliação(ões) Silas Nev G, Ary, Big Nelo, Nelson Freitas, Prodígio, Edmázia Mayembe, Agir, Lil Saint, Kaysha, Pérola, Zona 5, NGA, Dj Maphorisa, Titica, Mr Eazy
Página oficial www.c4pedro.net
C4 Pedro (Sambizanga, Luanda, 7 de Julho de 1983), é o nome artístico de Pedro Henrique Lisboa Santos.
É um músico da nova geração angolana. Ele é intérprete, compositor, guitarrista, produtor e empresário. C4 Pedro deu os seus primeiros passos musicais na Bélgica onde viveu durante dez anos.
Começou a sua carreira musical ao lado de seu irmão Lil Saint. Seu pai Lisboa Santos é músico e a sua mãe é estilista. C4 Pedro lançou o album Lágrimas com seu irmão mais novo Lil Saint, Calor e Frio eKing Ckwaa solo e Los Compadres em colaboração com o rapper angolano Big Nelo.
Índice
1 Carreira
2 Discografia
3 Participação
4 Nomeações e prémios
5 Referências
6 Ligações externas
Carreira
Em 2007, C4 PEDRO lança o seu álbum de estreia “Lágrimas – Um Só Povo Uma Só Canção” na Bélgica, que posteriormente (2009) é editado em Angola, aquando do seu regresso à sua terra-natal.
O seu segundo registo de originais “Calor e Frio”, chega aos escaparates em 2011 e catapulta a carreira do artista, aumentando exponencialmente a sua notoriedade. A digressão deste álbum, fruto do excelente desempenho dos temas de sucesso “Dá Só”, “Calor e Frio”, “Pokémon e Picachu”, “Casamento” e “Bo Tem Mel” (tema produzido por si e cantado com parceria de Nelson Freitas) leva o músico e produtor a esgotar pela primeira vez o Coliseu dos Recreios em Julho de 2013.
O ano de 2013 vê nascer o projecto B4 (C4 PEDRO e Big Nelo), que toma de assalto a indústria musical com o êxito “É Melhor Não Duvidar”. O vídeo do tema atingiu cerca de 25 milhões de visualizações no YouTube desde então, e a dupla percorreu vários países em digressão até ao fim do projecto em Setembro de 2015, não antes sem esgotar o Campo Pequeno em Lisboa (Maio 2014), encher o Coliseu dos Recreios (Outubro 2014) e actuado em vários eventos e festivais, entre os quais o Meo Sudoeste. O CD/DVD “Los Compadres – Ao Vivo em Lisboa”, gravado em Maio de 2014 durante o espetáculo esgotado no Campo Pequeno e editado no fim de 2014, manteve-se durante muito tempo no topo da tabela nacional de vendas em Portugal.
O videoclipe do tema “Quem Será (O Verdadeiro Amor)”, registou mais de 500.000 visualizações em apenas 2 semanas e entrou directamente para o top dos vídeos mais vistos do YouTube em Portugal.
Entre 2014 e 2015, a carreira de C4 PEDRO a solo tem assumido bastante destaque por toda a Europa, onde o músico e produtor participou em eventos e festivais como o Meo Sudoeste (Lisboa), África Dançar (Milão), entre muitos outros. O músico e produtor é actualmente o mais solicitado por vários artistas nacionais e internacionais, e esteve também envolvido em vários êxitos como “Bo Tem Mel” (Nelson Freitas), “Fica Parado” (Pérola), entre muitos outros.
A versatilidade e polivalência de C4 PEDRO levou-o a participar recentemente na telenovela portuguesa “A Única Mulher” e a dar voz a duas dos personagens do filme de animação “HOTEL TRANSYLVANIA 2”, que estreia em Portugal a 10 de Dezembro de 2015. C4 Pedro faz parte do elenco da versão em português, juntamente com Rita Pereira e João Manzarra, entre outros, que dão vida a estes personagens do filme.
Em Setembro de 2015 C4 PEDRO o album “KING CKWA”, com o selo Sony Music Entertainment, e rapidamente passou ao nº 1 do iTunes e entrou directamente para o nacional de vendas em Portugal. A obra inclui o êxito “Vamos Ficar Por Aqui”, “Tu és a Mulher”, “Spetxa One”, “African Beauty” (feat. Dj Maphorisa), entre outros.
Pérola, Zona 5, Big Nelo, Nelson Freitas, Dj Maphorisa, Kaysha, Edmázia Mayembe, Prodígio, Francis "MC Cabinda", são os convidados deste álbum ecléctico que percorre sonoridades desde a pop ao afro beat, afro house, passando pelo r’n’b, zouk ou kizomba
O
Brasil conquistou, esta terça-feira, a Copa do Mundo masculina de
voleibol, que decorreu em Hiroshima, no Japão, após vencer os onze jogos
do torneio, garantindo o título de tricampeão.
A seleção
brasileira venceu a Itália por 3-0, pelos parciais de 25-20, 25-22 e
25-25, apesar de já terem conquistado o título do torneio na
segunda-feira, ao vencer o Japão por 3-1. Com esta vitória, os
brasileiros repetem a proeza conquistada em 2003, quando também
conquistaram o Campeonato Mundial de forma invicta.
O
capitão Bruninho prestou declarações aos jornalistas, no final do jogo:
«Foi difícil, foram 11 jogos em 15 dias, enfrentámos grandes seleções,
como a Polónia, Estados Unidos, além do Japão e Itália. Tentamos manter o
foco nesta partida contra os italianos, apesar de já termos conquistado
o título na véspera. Agora sim é hora de comemorar.
Foi um grande
torneio para nós».Com a conquista do ouro em Hiroshima, o
Brasil torna-se a única seleção do mundo a conseguir o feito de ser
tricampeão nos três principais torneios de voleibol ao nível
internacional: Olimpíadas, Mundial e Copa do Mundo.
HomeSaúde‘Medicamentos que curam não são rentáveis e, portanto, não são produzidos’, diz Nobel de Medicina
Saúde
written by Portal Saúde Integrativa
A indústria farmacêutica na realidade não quer curar
ninguém, e por um motivo muito simples e direto: a cura é menos rentável
que a doença.
Quem diz isso não é nenhum teórico da
conspiração ou profeta do apocalipse, mas sim um vencedor do prêmio
Nobel de medicina, o bioquímico e biólogo molecular inglês Sir Richard
J. Roberts.
Sir Richard, em entrevista, denuncia o que parece evidente para
todos, mas raramente é dito em alto e bom som por uma autoridade: é a
própria indústria quem detêm o progresso científico.
Sua
principal questão é o quão ético e correto pode ser uma indústria com a
importância da farmacêutica ser regida pelos mesmos princípios e valores
que o mercado capitalista.
O hábito de gastar centenas de
milhões de dólares anualmente para em pagamentos à médicos para que
promovam seus medicamentos torna a prática da indústria algo semelhante
às práticas da máfia.
Suas descobertas na estrutura do DNA constituem um dos fundamentos da crescente biotecnologia dos dias de hoje, uma contribuição premiada com o Nobel de Fisiologia e Medicina em 1993.
Diretor de pesquisa da empresa de biotecnologia New England Biolab, em
Massachusetts (EUA), o biólogo molecular britânico Richard J. Roberts
(1943), de origem operária que conseguiu estudar graças às diversas
bolsas que conquistou, é conhecido por seus ataques contra a indústria
farmacêutica e o movimento antitransgênicos.
Esperançoso com relação ao que poderá ser proporcionado pelo CRISPR, o
revolucionário copia-e-cola genético, Robert é um dos expoentes da
ciência que apoia como uma grande esperança contra a fome a agricultura
de precisão, baseada nos organismos geneticamente modificados (OGM) e
sem os problemas do cultivo tradicional.
E sua denúncia prossegue: a indústria prefere investir em
pesquisas que venham a ser rentáveis, muitas vezes não pela cura, mas
para remédio que realizam espécie de manutenção da cronicidade de uma
doença.“O que é bom para os dividendos das empresas nem sempre é bom para as pessoas”, ele diz. “Nós
estamos falando sobre nossa Saúde, nossas vidas e as dos nossos filhos e
de milhões de seres humanos. Mas se eles são rentáveis investigarão
melhor”.
“Se só pensarem em lucros, deixam de se preocupar com
servir os seres humanos. Eu verifiquei a forma como, em alguns casos, os
investigadores dependentes de fundos privados descobriram medicamentos
muito eficazes que teriam acabado completamente com uma doença.
Mas as empresas farmacêuticas muitas vezes não estão tão interessadas
em curar as pessoas como em tirar-lhes dinheiro e, por isso, a
investigação, de repente, é desviada para a descoberta de medicamentos
que não curam totalmente, mas que tornam crônica a doença e fazem sentir
uma melhoria que desaparece quando se deixa de tomar a medicação”, ele
acusa.
“Ao capital só interessa multiplicar-se. Quase todos os políticos, e
eu sei do que falo, dependem descaradamente dessas multinacionais
farmacêuticas que financiam as campanhas deles. O resto são palavras”,
afirma o Nobel, dizendo que todos suspeitam mas não possuem conhecimento
– ou coragem – para de fato afirmar.
Crítico pesado da industria farmacêutica, ele afirma categoricamente
que eles preferem investir em medicamentos que façam as pessoas tomar
pelo resto da vida do que investir na cura das doenças. Veja o que ele
respondeu quando perguntado sobre isso.
Critico que a indústria diga que quer curar doenças
quando não o faz, porque não é um bom negócio. Durante anos houve
tentativas de interromper pesquisas que desmentem certas coisas. O
melhor exemplo é a Helicobacter pylori. Barry Marshall e Robin Warren
descobriram que essa bactéria causava as úlceras, não só o ácido. A
indústria tentou eliminar a pesquisa. Se houvesse medicamentos que
acabassem com as células cancerígenas por imunoterapia, seriam muito
difíceis de comercializar: se o câncer se detivesse totalmente
tomando-os duas ou três vezes, onde estaria o dinheiro? Interessa mais à
indústria tentar conter o avanço do câncer do que eliminá-lo.
Perguntado sobre os transgênicos, ele respondeu:
Na Europa, temia-se que as grandes empresas agrícolas
expulsassem os [pequenos] agricultores do negócio. Foi muito fácil criar
todo tipo de história, como fazem os políticos: primeiro infundem o
medo, e depois prometem nos proteger. Os carros matam muita gente a cada
ano, mas não parece que eles nos preocupem tanto como os transgênicos,
apesar de não haver nestes nenhum indício de perigo. Uma vez que as
pessoas têm medo, fica difícil tranquilizá-las.
As organizações ambientalistas se deram muito bem
arrecadando dinheiro. Na Europa não necessitamos de transgênicos, não
vemos as pessoas morrerem de desnutrição na rua. Mas os países em vias
de desenvolvimento precisam de uma agricultura melhor, precisam dos
transgênicos. Acho criminoso que se continue dizendo que eles são
perigosos.
Os cientistas locais em Uganda, não a Monsanto,
desenvolveram uma banana resistente a murchar por causa da
[proteobactéria] Xanthomonas. Há muitos exemplos de cientistas e
pequenas empresas locais que podem fazer isso sem depender de nenhuma
multinacional.
Com 73% das urnas apuradas, o Partido Socialista
obteve até o momento 38%, enquanto Partido Social-Democrata, o principal
opositor, tem 30
Primeiro ministro António Costa comemorando a vitória de seu partido o PS
O Partido Socialista de Portugal, do atual primeiro-ministro, António
Costa, venceu as eleições realizadas neste domingo (6) no país com uma
ampla vantagem sobre os adversários, mas insuficiente para conquistar a
maioria no parlamento.
Com 73,94% das urnas apuradas, segundo a Secretária de Administração
Interna de Portugal, o Partido Socialista obteve até o momento 38% da
preferência do eleitorado, seguido do Partido Social-Democrata (PSD), o
principal de oposição, que vem com 30,85%.
Caso a tendência se mantenha até o fim da apuração, Costa será obrigado
a buscar apoios para voltar a governar, como já fez a quatro anos,
quando recorreu aos demais partidos de esquerda do parlamento para
assumir o cargo de primeiro-ministro em um pleito vencido pelo PSD.
Outros resultados
Os atuais aliados de Costa, o Bloco de Esquerda e a coalizão entre o
Partido Comunista de Portugal e Os Verdes (CDU), têm, segundo os
resultados parciais, 8,13% e 5,22% dos votos, respectivamente.
Atrás dos dois estão os democratas-cristãos do Partido Popular
(CDS-PP), com 4,58%. Outro possível parceiro em uma nova coalizão de
governo, o Partido Pessoas, Animais e Natureza (PAN) vem na sexta
posição, com 2,24%.
As pesquisas de boca de urna já apontavam uma vitória dos socialistas,
com uma margem entre 34% e 40%. Confirmada a tendência, os resultados de
hoje representarão um grande avanço para Costa e seus correligionários,
que obtiveram 32,3% dos votos em 2015.
Os Açores foram o círculo eleitoral onde as mesas de voto tiveram menos eleitores, sendo Vila
Franca do Campo, na ilha de São Miguel (Açores) a ter o recorde de
maior abstenção. No concelho 70,37% dos 10.588 inscritos optaram por não
ir votar nestas legislativas.
Considera-se
que a implantação do Liberalismo em Portugal ocorreu em 1834, quando os
partidários de D. Pedro IV derrotam D. Miguel absolutista. D. Maria II
sobe ao trono. Contudo, a luta política vai reacender-se logo em 1836,
com a Revolução de setembro, que opôs cartistas (defensores da Carta
Constitucional) e setembristas (defensores de uma nova Constituição). Em
1842, Costa Cabral encabeça um golpe e repôs a Carta Constitucional. O
seu governo procurou promover a modernização do país.
É
nesse contexto que se dá a Revolta do Minho, iniciada em março de 1846,
também conhecida como "Revolta da Maria da Fonte" por atribuir a uma
camponesa da aldeia de Fonte Arcada um papel de destaque no levantamento
popular. O governo de Costa Cabral (1842-1846) determinou o enterro em
cemitérios (e não junto das igrejas), o que despoletou um grande
descontentamento popular.
Em abril a agitação continuou, com ataques a
funcionários do governo acusado de estar a preparar novos impostos.
Costa Cabral deu ordens ao exército para reprimir os protestos, o que
teve como efeito a propagação da revolta a outras zonas do país. Após a
sua demissão houve um período de acalmia, a que se seguiu a guerra
civil da Patuleia (1847).
Só em 1851 se inicia um período conhecido como
Regeneração, que se estendeu até 1890, em que não se conheceram
conflitos políticos e sociais graves no nosso país.
José Afonso escreveu a canção "As sete mulheres do Minho", que enaltece a coragem das mulheres minhotas contra o governo de Costa Cabral.
O
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva concedeu uma entrevista
exclusiva ao canal russo Russia Today (RT) em que fala sobre o cenário
político internacional.
Em
uma prévia divulgada pela RT nesta quinta-feira (3), Lula elogia o
papel desempenhado pelo presidente Vladimir Putin e critica o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
"O Brasil é muito grande, pode ser um país soberano. O Brasil pode
ser um país protagonista da política internacional, sabe? Uma coisa que
eu estou orgulhoso é o papel do Putin na história mundial atual, o que
significa que o mundo não pode ser tomado como refém pela política
estadunidense. Pela loucura de Trump, a loucura de um presidente
estadunidense que acha que pode invadir qualquer país, matar qualquer
presidente, sabe? Alguém precisa detê-lo! E o Brasil pode detê-lo”,
afirmou Lula.
Lula
também aproveitou para falar sobre a situação da Venezuela, criticou o
que chamou de tentativas de "intromissão" e chamou Guaidó de "mentira".
“Não estou de acordo com a intromissão estadunidense, a intromissão
brasileira, a intromissão colombiana, qualquer que seja a intromissão,
tratando de governar um país soberano. Inventando um candidato, sabe?
Inventam uma mentira como Guaidó, sou totalmente contra isso. Essa é uma
coisa que todo país democrático deve assumir”, disse.
O ex-presidente também comentou a situação política do Peru, em que nesta semana o presidente Martin Vizcarra dissolveu o Parlamento, que por sua vez declarou vacância do presidente.
“Só há uma forma de resolver isso, se chama democracia. Então, se a
situação do Peru é ruim, que sejam convocadas novas eleições”, disse.
Viseu, 02 out 2019 (Lusa) - O secretário-geral do PS
fez hoje um veemente apelo para que ninguém olhe para as sondagens a
pensar em que vai votar no domingo e prometeu estar concentrado nos
problemas reais das pessoas e não "em questiúnculas".
António
Costa falava no final de um comício com elevada assistência na Praça do
Rossio, em pleno centro de Viseu, num discurso que abriu com elogios ao
antigo campeão olímpico da maratona Carlos Lopes, que estava sentado na
primeira fila, e à "entrega à militância do PS" do antigo ministro Jorge
Coelho.
Na sua intervenção, tal como em anteriores comícios, o
líder socialista considerou que nas eleições legislativas está em causa a
continuidade do rumo seguido pelo atual Governo e a existência de
estabilidade política em Portugal.
"Que ninguém se ponha a olhar
para sondagens a pensar como vai votar, porque existem sondagens para
todos os gostos: Um dia temos maioria absoluta, noutro dia estamos em
queda, mas depois já estamos a recuperar. Nós só temos o resultado no
próximo domingo. E o resultado que tivermos não é o resultado que as
sondagens nos dão, mas o somatório do voto de cada um dos portugueses",
salientou.
Para afastar eleitores que eventualmente temam uma
maioria absoluta do PS, optando assim por votar em outra força política,
António Costa foi ainda mais direto na sua mensagem: "Não há contas a
fazer, há votos a dar ao PS para mais quatro anos de estabilidade
política", argumentou.
Neste seu discurso, o secretário-geral do
PS recordou também um episódio que se passou consigo na campanha para as
eleições legislativas de 2015, em que encontrou a Dona Fernanda à porta
de uma drogaria da rua Direita, em Viseu.
António Costa conversou com ela e, depois, percebeu que iria perder
as eleições, porque a Dona Fernanda não acreditava naquilo que se
propunha fazer.
Agora, quatro anos depois, segundo António Costa, a Dona Fernanda já acredita no Governo do PS.
"As
donas Fernandas que desconfiaram de nós, aquilo que podemos dizer hoje é
muito claro: Sim, nós devolvemos os salários antes cortados, devolvemos
as pensões que tinham sido cortados, eliminámos a sobretaxa e poupámos
aos portugueses 1000 mil de euros em IRS. E sim, nós temos o défice mais
baixo da nossa democracia - e vamos continuar a baixar o défice
A sondagem da Católica para a RTP e jornal Público
revela que o PS continua como o partido que reúne mais intenções de
voto (37%), mas sem deputados suficientes para conseguir uma maioria
absoluta. Os socialistas terão de procurar apoio de outros partidos para
governar, mas desta vez bastará um único partido à esquerda para ter
maioria no Parlamento. O PSD pode chegar aos 30% e o Bloco de Esquerda
volta a aparecer como a terceira força política. O PAN poderá, pelo
menos, duplicar o número de deputados, e Iniciativa Liberal e Livre
podem conseguir eleger um deputado. No caso de um acordo pós-eleitoral,
uma solução tipo “geringonça” é a que reúne maior aceitação entre os
inquiridos.
Na última
semana antes das eleições, 61 por cento (%) dos inquiridos garantiam que
iam votar. No extremo oposto, 10% garantiam que de certeza não iam
votar. Para 17%, votar poderá ser algo que “em princípio vão fazer" e
12% apenas ainda não sabiam se iam votar.
Baseados nas respostas daqueles que disseram ir votar “de certeza”, a estimativa de resultados eleitorais aponta para os socialistas à frente com 37% (intervalo 35% a 39%) à data da inquirição.
Em
2015, o PS conseguiu 32,32% dos votos, a coligação Portugal à Frente
(PSD e CDS) chegaram aos 38,56%, o BE teve 10,19%, a CDU (PCP e PEV)
teve 8,25% e o PAN chegou aos 1,39%.
PSD surge em segundo lugar, a sete pontos, com 30% (intervalo 28% a 32%).
Presidente do PSD Rui Rio
O Bloco de Esquerda surge como a terceira força política mais votada, com 10% (intervalo de 9% a 11%) tal como nas eleições de 2015.
Para a CDU, a estimativa de resultados eleitorais é de 6% (intervalo de 5% a 7%).
O CDS-PP chega aos 5% (intervalo de 4% a 6%) e o PAN 3% (intervalo de 2% a 4%).
Dos partidos sem assento parlamentar, o Iniciativa Liberal e o Livre são os que estão mais próximos de eleger um deputado, por Lisboa.
A sondagem foi realizada entre os dias 26 e 29 de
setembro de 2019. Foram obtidos 3226 inquéritos válidos, sendo 55% dos
inquiridos mulheres. A margem de erro máximo é de 1,7%, com um nível de
confiança de 95%.
As estimativas eleitorais são obtidas calculando a percentagem de
intenções diretas de voto em cada lista em relação ao total de votos
válidos (excluindo abstenção, não respostas e indecisos) e apenas são
considerados os inquiridos que disseram que “de certeza” vão votar.
As estimativas são baseadas nas seguintes intenções diretas de voto:
Nas intenções diretas de voto, destaque para uma maior abstenção entre
os mais jovens e uma maior dispersão de intenções de voto.
A intenção de votar é mais forte entre as pessoas com menor grau de instrução.
Distribuição de deputados
Os resultados desta sondagem da Católica apontam para uma bancada socialista com, no mínimo, 97 deputados e, no máximo, 107, do total de 230 deputados. O PSD teria entre 79 e 87 deputados.