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Duas bombásticas revelações do serviço de Inteligência russa sobre a desestabilização da América Latina
Após alguns meses reunindo informações sobre o subcontinente, os agentes russos entregaram um relatório cujo conteúdo foi revelado nesta quinta-feira (25/4), em entrevista coletiva do chefe-adjunto do Departamento Central de Inteligência (GRU, por sua sigla em russo) Igor Kortiukov.
''Os resultados dessas atividades desestabilizadoras (dos Estados Unidos na América Latina) já são visíveis em países como Afeganistão, Iraque, Síria e Líbia'', afirmou o chefe-adjunto do Departamento Central de Inteligência russo.
A primeira delas tem a ver com os planos dos Estados
Unidos para fortalecer sua presença militar na América Latina, com o
objetivo principal de viabilizar um ataque contra a Venezuela
Segundo Kortiukov, os Estados Unidos têm a intenção de promover uma “transição forçada (na Venezuela), utilizando os esforços da Colômbia”.
O funcionário russo revelou que as informações recebidas por seus informantes “demonstram que as atividades subversivas dos Estados Unidos contra a República Bolivariana se incrementaram, e visam criar as condições para um ataque ao país, especialmente com as ações para gerar um sentimento de inconformidade na população, e sua posterior transformação em uma explosão social, até a implementação de cenários de força contra Caracas”. As declarações aconteceram durante sua intervenção na VIII Conferência sobre Segurança Internacional, em Moscou.
“Washington quer organizar uma invasão do território venezuelano, através dos seus aliados, principalmente a Colômbia”, acrescentou.
As informações da GRU também relatam a conformação de grupos armados ilegais integrados por desertores venezuelanos, membros de organizações criminosas de países centro-americanos e de grupos rebeldes colombianos, que já estão operando em sabotagens contra as infraestruturas da nação bolivariana.
Não obstante, a Kostiukov também afirmou que os Estados Unidos “não se importam com o fato de que a população civil é a primeira vítima a sofrer as consequências de suas ações”.
Anteriormente, o presidente estadunidense, Donald Trump indicou a intervenção militar na Venezuela é “uma das opções” sobre a mesa para resolver a situação que enfrentada pela nação sul-americana.
Kostiukov também indicou que o país norte-americano gasta anualmente 1,5 milhões de dólares na “intensificação de sua influência” na América Latina, e denunciou que “a política exterior de Washington no hemisfério ocidental é a “principal ameaça para a segurança na região latino-americana”.
“Washington está praticamente pronto para declarar o governo venezuelano como `patrocinador do terrorismo internacional´, e usar este pretexto para justificar o uso da força e mais sanções contra Caracas Os resultados dessas atividades desestabilizadoras já são visíveis em países como Afeganistão, Iraque, Síria e Líbia”, completou o funcionário.
Por outro lado, o chefe-adjunto do GRU advertiu que a “revolução colorida” que os Estados Unidos tentam introduzir na Venezuela poderia ser aplicada, futuramente, em países próximos como Nicarágua e Cuba.
Por sua parte, a porta-voz do Ministério de Assuntos Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, declarou nesta mesma quinta-feira que os Estados Unidos continua trabalhando para aumentar a probabilidade do uso da força na Venezuela, apesar de que a “a grande maioria dos países se opõem claramente” a uma intervenção armada neste país latino-americano.
Presença de Al-Qaeda e Estado Islâmico
A segunda revelação feita pelo chefe-adjunto do Departamento Central de Inteligência russo, (GRU, por sua sigla em russo), o vice-almirante Igor Kostiukov, diz respeito ao surgimento na América Latina de campos de treinamento jihadista, e que extremistas islâmicos vinculados ao Estado Islâmico (EI) e à rede Al-Qaeda estão operando na região.
“Entre os novos fatores de risco existentes no subcontinente, é possível destacar a aparição de campos de treinamento e refúgios jihadistas”, assegura Kostiukov.
Segundo o funcionário russo, os extremistas vinculados às organizações terroristas atuam “recrutando combatentes para engrossar suas filas no Oriente Médio e no norte da África, arrecadando fundos financeiros necessários e promovendo a ideologia extremista” na América Latina.
Anteriormente, o Ministério de Assuntos Exteriores da Rússia havia advertido que o Estado Islâmico estava intensificando seus esforços para criar “posições” em diferentes regiões do mundo, o que inclui a América Latina. O vice-diretor do Departamento de Novos Desafios e Ameaças (ligado ao mesmo Ministério), Dmitri Feoktistov, expressou sua preocupação pela “intensificação das atividades de recrutamento dos extremistas”, especialmente em países do Caribe, “onde há uma alta proporção de cidadãos que professam o islã”.
Ademais, Feoktistov indica que os países latino-americanos “poderiam ser utilizados como uma zona de trânsito para os complexos esquemas de rotas de contrabando” do EI. O funcionário declarou que os jihadistas pretendem utilizar seus próprios canais para movimentar os ativos na região, e recordou que Moscou trabalha para prestar mais atenção a qualquer tentativa dos terroristas de obter acesso aos sistemas financeiros e a outras infraestruturas desses países.
PSOE vence eleições na Espanha, mas sem maioria para governar
Coalizão de esquerda soma 165 assentos, 11 a menos que necessário
Evento de fechamento de campanha do PSOE em Valência, com Pedro Sanchez como protagonista. |
Publicado em 28/04/2019 - 20:01
Por
Agência Brasil*
Brasília
Com 99,41% dos votos contados na Espanha, o Partido Socialista Operário da Espanha (PSOE) soma 123 deputados. A legenda Unidos Podemos conquistou 42 assentos. Ambos têm 165 deputados, longe da maioria absoluta de 176. A coalizão de esquerda precisará do apoio de outros partidos para governar.
O bloco da esquerda venceu a coalizão de direita e extrema-direita, que ficou ainda mais longe da maioria, com 147 deputados. O Partido Popular (PP) obteve o pior resultado da história, com 66 cadeiras. O Ciudadanos, partido de centro-direita, conseguiu 57 assentos. A legenda de extrema-direita Vox estreou no parlamento, com 24 deputados.
No discurso da vitória, o atual primeiro-ministro e líder socialista, Pedro Sánchez, deixou recados. Ele afirmou que trabalhará por liderança pró Europa e uma Espanha unida sob a Constituição.
Sánchez só poderá governar com alianças. O líder do Unidos Podemos, Pablo Iglesias, quer ser vice-presidente do governo. O Podemos foi o maior apoiador dos socialistas na legislatura anterior
O peso dos independentistas e nacionalistas moderados catalães será determinante. Isso porque diversos membros do PSOE deixaram claro que não desejam aproximar-se de Albert Rivera, presidente do Ciudadanos.
O presidente do Ciudadanos, Albert Rivera, felicitou Sánchez e deu como fato consumado que os socialistas e o Podemos de Pablo Iglesias formarão governo.
Fragmentação
Pablo Casado, líder do PP, falou ao mesmo tempo que Pedro Sánchez e afirmou que o resultado do seu partido foi “muito mau”, culpando a “fragmentação da direita”. Ele citou “ataques recebidos nos últimos dias de campanha”.O líder popular afirmou ainda que iniciou uma “reflexão sobre os resultados”. “Sou uma pessoa que não foge às responsabilidades, o resultado foi muito mau”, afirmou. “Ao PP, agrada-lhe ganhar e gostar de vencer sempre e há várias eleições que o nosso resultado eleitoral tem vindo a piorar. Vamos pôr-nos a trabalhar desde já.”.
“O eleitorado de centro-direita deve perceber que um voto fragmentado beneficia apenas um governo de Pedro Sánchez”, concluiu Casado, numa referência ao Ciudadanos, que quase igualou o PP no resultado da votação.
Casado felicitou Sánchez pela vitória por telefone, antes de se dirigir aos apoiadores.
Direita derrotada
O grande derrotado foi o Partido Popular, que, em 2016, conseguiu 137 cadeiras e, agora, apenas 66. O Cidadanos, também de direita, que nasceu em 2013 junto com o Podemos, que é de esquerda, praticamente alcançou o PP. Com os resultados deste domingo, o Cidadanos se tornou o terceiro partido espanhol, já muito próximo do PP. O quarto é o Podemos, que foi o terceiro nas últimas eleições.SPORTING É CAMPEÃO EUROPEU DE FUTSAL
Vitória na UEFA Futsal Champions League
O Sporting sagrou-se campeão europeu de futsal neste domingo ao vencer o Kairat Almaty na final da UEFA Futsal Champions League por 2-1.
Cavinato e Alex Merlim apontaram os golos dos leões que alcançaram o ´primeiro título europeu depois de terem sido finalistas vencidos nas duas últimas edições.
Com o marcador a indicar 0-0 ao intervalo, os leões marcaram nos momentos iniciais do segundo tempo, perante um Kairat que jogava em casa.
Douglas Júnior ainda reduziu a quase dois minutos do final, insuficiente para impedir os leões de chegarem ao título.
É o segundo troféu europeu de clubes para o futsal português, depois de o Benfica ter conquistado a prova em 2010.
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Venezuela coopera militarmente com a Rússia para garantir a paz
Postado: sábado, 27 de abril de 2019 17:44
Atualizado: sábado, 27 de abril de 2019 21:24
Major General Pascualino Angiolillo Fernandez
A cooperação militar entre a Venezuela e a Rússia serve para garantir a paz no país sul-americano diante dos planos dos EUA.O Secretário do Conselho de Defesa da Nação da Venezuela, Major General Pascualino Angiolillo Fernandez, denunciou neste sábado os ataques constantes dos EUA e seus aliados contra Caracas, e medidas hostis tais como sanções e bloqueio econômico.
"Os americanos aplicam medidas para criar as condições para que a população mundial perceba que na Venezuela há uma crise humanitária e uma importante afetação do estado de bem-estar da nação. Trata-se de uma afetação como consequência do poder duro, isto é, os bloqueios e boicotes que o governo norte-americano impõe à Venezuela ", censurou.
Falando na Conferência de Segurança Internacional, Oitava realizada em Moscou (Rússia), Angiolillo Fernández condenou também as tentativas da administração dos EUA para entrar à força na Venezuela com a desculpa de uma suposta "ajuda humanitária", que, alertaram, esconde o seu plano de intervir no país com vistas a roubar seus recursos naturais.
É um poder da Venezuela a abordagem e cooperação militar com quem quiser. Agora vamos fazer com a Rússia "disse Angiolillo Fernández, enquanto sublinhou que a cooperação militar russo-venezuelano pretende" garantir a segurança e a paz e não a guerra ", esclarece o secretário do Conselho de Defesa a Nação da Venezuela, Major General Pascualino Angiolillo Fernández.
A Venezuela defende seu direito de manter a associação militar com a Rússia, China e Turquia, bem como o da Colômbia, de entrar na Otan.
Essas ações, acrescentou o alto comando militar venezuelano, fizeram os venezuelanos se aproximarem, criarem consciência e identificarem fraquezas, "levando a Venezuela a um intercâmbio militar com outros países para preservar a paz".
"É um poder da Venezuela a abordagem e cooperação militar com quem quiser. Agora nós fazemos isso com a Rússia ", disse Angiolillo Fernández, enfatizando que a cooperação militar russo-venezuelana procura" garantir segurança e paz, e não fazer uma guerra ".
Os USA apoiam abertamente um golpe de estado na Venezuela, intensificam suas sanções contra a nação bolivariana e repetidamente ameaçam usar a opção militar para materializar seus desejos de golpe.
Diante desse cenário, diferentes países, como Rússia, China, Turquia e Irã, ratificaram seu apoio ao governo legítimo da Venezuela, presidido por Nicolás Maduro. Moscou fortaleceu ainda mais seus laços militares com a Venezuela e enviou militares no âmbito de acordos de cooperação entre ambas as partes.
A NOVA ROTA DA SEDA DA CHINA
China reúne 40 chefes de Estado em fórum sobre Nova Rota da Seda
Um discurso do presidente Xi Jinping abriu em Pequim, nesta sexta-feira (26/04) um fórum sobre a chamada Nova Rota da Seda, que pretende conectar a China com partes da Europa, da África e da Ásia, por meio de estradas e portos.
O presidente chinês buscou aliviar os temores sobre o ônus econômico e o crescente poder de Pequim e afirmou que o programa “não é um clube exclusivo” e promove “prosperidade comum no desenvolvimento”.
Afirmou ainda que a concepção da Nova Rota da Seda deve ser “aberta,
verde e limpa” e que terá “tolerância zero com a corrupção”, além de
fornecer crescimento econômico a todos os países envolvidos.
O governo chinês quer dissipar os temores de críticos de que os
projetos de infraestrutura alimentem a corrupção local e deixem países
com dívidas e danos ambientais.
O fórum de três dias reúne representantes de mais de cem países,
incluindo 40 chefes de Estado e de governo que buscam participar e se
beneficiar dos projetos chineses, além do secretário-geral da ONU,
o português António Guterres, e da diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional
(FMI), Christine Lagarde.
A expectativa é que os líderes de países asiáticos e africanos peçam
ao governo chinês que reduza os custos de financiamento para os projetos
da iniciativa, que é uma prioridade do governo chinês.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, e o primeiro-ministro da
Itália, Giuseppe Conte, estão entre os principais convidados. Alemanha e
França enviaram ministros, e os Estados Unidos despacharam apenas uma
delegação de baixo escalão.
No fórum, Putin disse que a concepção de uma chamada Nova Rota da
Seda se encaixa perfeitamente nos objetivos da União Econômica
Euroasiática (UEE), liderada por Moscou. A organização agrupa a Rússia
num mercado comum com Armênia, Belarus, Cazaquistão e Quirguistão.
Segundo Putin, os cinco países apoiaram unanimemente a ideia de
vincular a Comunidade Econômica Euroasiática à iniciativa chinesa.
O fórum é “uma boa oportunidade para conhecer as políticas que a
China visa adotar e a maneira como se deseja relacionar com os outros
países”, acrescentou Putin. “Consideramos que a iniciativa tem o
objetivo de unir diferentes partes da Eurásia, o que está de acordo com a
nossa política de conectividade.”
“Na Eurásia, todos queremos um desenvolvimento pacífico e mais
comércio, e a Rússia está pronta para trabalhar com outros parceiros da
nossa região para criar uma comunidade econômica, com um mercado único e
livre circulação de capitais e pessoas”, acrescentou.
Putin considerou ainda que o projeto internacional de infraestruturas
lançado pela China permite “abordar de forma comum desafios” como
“baixo nível de desenvolvimento e falta de acesso a tecnologia”, que,
segundo ele, impulsionam a “imigração, escalada de conflitos regionais e
guerras comerciais”.
A ascensão ao poder de Donald Trump nos EUA deu início a uma guerra
comercial entre Washington e Pequim – os dois países impuseram elevadas
taxas alfandegárias a produtos do outro.
Além de exigir uma balança comercial mais equilibrada, Trump quer que
a China ponha fim a subsídios estatais para certas indústrias
estratégicas – Pequim busca transformar as empresas do país em
importantes atores em atividades de alto valor agregado, como
inteligência artificial ou robótica, ameaçando o domínio americano
nessas áreas.
A chamada Nova Rota da Seda é um projeto prioritário da política
externa do presidente chinês. Trata-se de uma estratégia que envolve
desenvolvimento de infraestrutura e investimento em 152 países. O
objetivo é restabelecer conexões tradicionais por terra da China com
outras partes da Ásia, da Europa e além.
A China também busca construir fortes conexões marítimas –
denominadas de Rota da Seda Marítima do Século 21 – no Mar da China
Meridional, no Pacífico Sul e no Oceano Índico. Também está previsto uma
nórdica Rota da Seda do Gelo.
Desde que a iniciativa foi lançada, em 2013, a China investiu cerca
de 90 bilhões de dólares em projetos – bancos forneceram entre 200
bilhões e 300 bilhões de dólares.
NA ESPANHA A ESQUERDA CRESCE MAS AINDA PRECISA DE APOIOS PARA GOVERNAR
PSOE, Podemos e Compromís somariam 165 cadeiras, ficando a 11 da maioria no Congresso. Ainda há 26% de eleitores indecisos
El País
Madri
O primeiro ministro espanhol Pedro Sánchez
chega à semana decisiva da campanha como claro favorito para vencer as
eleições de domingo, 28, mas necessitará do apoio dos nacionalistas para
construir uma maioria absoluta que sustente um Governo estável, devido à
rejeição frontal do partido Ciudadanos (Cs) a uma composição, segundo os resultados de uma pesquisa da empresa 40dB para o EL PAÍS.
O Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE)
obteria 28,8% dos votos e 129 cadeiras, ampliando sua vantagem sobre o
segundo (o PP, que obterá 17,8% e 75 deputados, seu pior resultado
histórico) em relação à sondagem de um mês atrás. Sánchez reunirá mais
cadeiras que os populares e o Cs juntos e seu avanço permite uma clara
vantagem do bloco de esquerda sobre uma direita que se afasta da maioria
absoluta apesar da ascensão do Vox, com 32 deputados.
Sánchez foi nomeado pelo Parlamento espanhol como substituto do premiê conservador, Mariano Rajoy, do Partido Popular (PP),
em junho de 2018. Na época, o líder socialista conseguiu reunir apoios
de diferentes partidos de esquerda até então inimizados, e especialmente
dos nacionalistas, inimigos históricos do PP, para uma moção de censura,
que acabou por destituir o conservador. Porém, apenas oito meses e meio
após assumir o cargo, Sánchez teve que convocar novas eleições por
conta da rejeição dos independentistas catalães, que foram cruciais para
levá-lo ao poder, aos Orçamentos Gerais.
Neste domingo, a campanha de 28 de abril entra em sua semana final
com dois debates sucessivos na televisão que podem ser determinantes
devido à alta porcentagem de indecisos e com Pedro Sánchez na cabeça de
todas as pesquisas.
Quase três anos depois de ter obtido o pior
resultado dos socialistas na democracia, Sánchez parece ter tudo em seu
favor para encerrar seu complexo percurso diante do PSOE, com a primeira
vitória de seu partido nas urnas em 11 anos.
No entanto, o panorama da governabilidade continua sendo complexo. O bloco de esquerda PSOE-Unidas Podemos-Compromís
soma 165 deputados, segundo conclui a pesquisa (realizada com 2.000
entrevistas entre segunda-feira e quinta-feira, em plena campanha e com
todas as estratégias sobre a mesa). São 11 abaixo da maioria absoluta
(176 cadeiras em um Congresso de 350). Os sete parlamentares que os
socialistas ganhariam segundo os dados da sondagem da 40dB para este
jornal há quase um mês compensam os que deixariam a aliança encabeçada
por Pablo Iglesias, e afiançam a vantagem da esquerda diante da queda de
populares e Cs.
Um acordo entre socialistas e Cs, que somariam, segundo a sondagem,
178 parlamentares, é cada vez mais duvidoso, devido às reiteradas
afirmações de Albert Rivera nas últimas semanas, enquanto o PSOE se
limita a não fechar portas e opinar que um triunfo claro de sua sigla
fará mudar de opinião o Ciudadanos.
Assim, para continuar no Palácio da
la Moncloa, a sede central da Presidência do Governo de Espanha, Sánchez
deverá buscar parceiros entre aqueles que o apoiaram na moção de
censura que derrubou Mariano Rajoy.
Uma das melhores opções para o PSOE — formar uma aliança entre Unidas
Podemos e Compromís e PNV, partidos com os quais já cogoverna na
Comunidade Valenciana e no País Basco, respectivamente — o deixaria,
segundo a pesquisa, às portas da maioria absoluta, com 170 cadeiras.
Nessas circunstâncias, tem importância-chave o resultado dos
separatistas catalães — os possíveis aliados mais arriscados para
Sánchez, em pleno desafio separatista e com a Catalunha transformada em
pedra angular da oposição e da campanha da direita — e em especial do
ERC, cujas boas perspectivas o estudo ratifica, segundo o qual passaria
de suas nove cadeiras atuais para 13, claramente acima das cinco dos
Junts per Catalunya.
A aliança que os pesquisadores preferem continua sendo a da
moção de censura: um acordo entre socialistas, Unidos Podemos e
nacionalistas é a eleição de 36,9% dos pesquisados, quase três pontos
acima de quando, em março, foram questionados quanto à mesma opção e 14
acima da opção seguinte, um tripartite PP-Cs-Vox semelhante ao acordo
andaluz.
Cúpula histórica: Kim Jong-un chega em um trem blindado a Vladivostok para conhecer Vladimir Putin pela primeira vez
O líder norte-coreano, Kim Jong-un, chegou à Rússia em seu trem blindado para se encontrar pela primeira vez com seu colega russo, Vladimir Putin. Na praça da estação, a delegação norte-coreana foi saudada por uma orquestra militar da guarda de honra que realizou os hinos da Coreia do Norte e da Rússia.
É a primeira reunião entre os dois líderes e a primeira visita estrangeira de Kim Jong-un desde a sua reeleição, em 11 de abril, como presidente do Conselho de Estado norte-coreano.
Após a cerimônia de boas-vindas, as limusines da delegação norte-coreana partiram para a ilha vizinha de Russki, onde está localizado o campus da Universidade Federal do Extremo Oriente, onde o líder norte-coreano se encontra com Vladimir Putin.
Sobre o que os líderes falarão?
O foco das negociações será a busca de uma solução pacífica para a questão nuclear na Península Coreana, de acordo com o assistente disse terça-feira o presidente russo, Yuri Ushakov.
Ushakov disse que esta visita é considerada "um evento-chave nos últimos anos," será importante "para facilitar a resolução política e diplomática dos problemas da península coreana e garantir a segurança do nordeste da Ásia em geral."
Veja a galeria completa
"Não há dúvida de que a Rússia está pronta para fazer todo o possível para contribuir, com o melhor de suas habilidades, o processo de desnuclearização da península coreana", disse o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, chamando a atenção para o fato que estes são dois países com uma fronteira comum bastante grande.
.
O analista político Javier Martínez destaca a importância do encontro entre Putin e Kim para conseguir a desnuclearização da península coreana, porque a Rússia está disposta a discutir com respeito e não unilateralismo, o que poderia tornar o resultado bem sucedido.
PORTUGAL SÓ CRESCEU QUANDO COMEÇOU A SE PREOCUPAR COM AS PESSOAS
Enquanto o Presidente do Governo espanhol, Pedro Sánchez, dirigiu um debate na televisão espanhola e pediu uma votação para remediar, entre outras questões, o risco de pobreza sofrida por 2,7 milhões de crianças, em Portugal Eles se prepararam para as comemorações do 45º aniversário da Revolução dos Cravos (25 de abril). E é que Portugal é o país dos milagres, do democrático e também do econômico.
Porque enquanto em Espanha a crise continua a mostrar a sua face mais implacável, com o crescimento incluído desde a extrema direita, em Portugal quase tudo é parabéns. O mundo parece surpreso com Portugal, a Espanha assiste com desconfiança. Os portugueses fizeram exatamente o oposto dos espanhóis quarenta e cinco anos atrás: eles caminharam em direção à democracia nas mãos do povo enquanto a Espanha o fez nas mãos do sucessor do ditador: Juan Carlos I. Quase meio século depois, de volta: Portugal decidiu caminhar em direção a regeneração econômica acompanhada de social, a Espanha fez com homens de preto. Com os banqueiros, os políticos, os empresários e os capitalistas austeros que, curiosamente, continuaram a enriquecer-se com o empobrecimento da maioria.
'Não' para austericide
Com a crise econômica, as taxas de desemprego aumentaram, os cortes salariais aumentaram e os itens sociais foram cortados de forma selvagem, mas Portugal disse "não". O que a Grécia não podia e não podia fazer antes, o pequeno mas digno Portugal em 2015 manteve o seu “não” à austeridade. Os cortes salariais, previdenciários ou previdenciários foram eliminados, e ainda mais foi alcançado: o salário mínimo foi aumentado e os dias de férias que haviam sido tomados durante a crise foram devolvidos. E as empresas foram incentivadas com ajuda ao desenvolvimento, melhorias fiscais e financiamento.
O milagre foi o produto de uma aliança de esquerda que inclui os comunistas e a esquerda com letras maiúsculas. A esquerda que vai além da social-democracia liberal. "Luis Gonzalo Segura, Exército exteniente da Espanha. Os corvos, sinistro, protestou. Desconfiava. A oposição e os credores se opunham. Mas as empresas começaram a ganhar confiança, maior produção e exportação, e em 2018 Portugal registou o maior crescimento económico nos últimos dez anos: o turismo conheceu um boom, o desemprego foi reduzido em mais de metade (de 16% em 2013 para 6 , 7% em 2018) e o investimento estrangeiro aumentou exponencialmente.
O milagre foi o produto de uma aliança de esquerda que inclui, oh, surpresa !, os comunistas e a esquerda com letras maiúsculas. Uma esquerda que vai além da social-democracia liberal que, localizada no centro ou centro-esquerda, ocupa há décadas a grande maioria do eleitorado progressista em Portugal, na Espanha e em grande parte da Europa.
Aqueles catalogados por muitos como "anti-sistema", liderados por Antônio Costa, reduziram o déficit de 4,4% para 1% e espera-se que em 2020 um superávit seja alcançado pela primeira vez em um quarto de século. Como é possível que gastar mais em cidadania seja cada vez menor? Reduzir os gastos em infraestrutura e outros setores. Reduzir o gasto público, tanto quanto possível, sem reduzir o custo da cidadania. No social.
O Primeiro Ministro de Portugal, Antonio Costa, chega ao Conselho Europeu em Bruxelas (Bélgica), 10 de abril de 2019. / Aris Oikonomou / AFP
Tudo somado, Portugal ainda tem muitos problemas. Os salários ainda são muito baixos em relação ao resto dos países europeus, a insegurança no trabalho é uma epidemia e os sindicatos exigem que se continue com a melhoria do trabalho e aumente os gastos sociais. Algo que o déficit herdado, aquele grande fardo que está sufocando muitos países e cidadãos, o impede. Uma dívida que já começou a ser reduzida porque Portugal reembolsou antecipadamente o FMI os montantes emprestados e conseguiu que o défice fiscal passou de 11% em 2010 para 0,5% em 2018 e a dívida caiu de 133% para 124% no mesmo período.
EIS AÍ UM EXEMPLO QUE DEVERIA SERVIR PARA O BRASIL E TODOS OS DEMAIS PAÍSES OCIDENTAIS, APESAR DE PORTUGAL AINDA CONTINUAR SOB O CHICOTE LIBERAL!
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Quando os portugueses assombravam o mundo com barcos, canhões e ferocidade
Houve um tempo em que os portugueses se transformaram no assombro do
mundo. No final do século XV, o pequeno país do canto da Europa
empreendeu uma extraordinária aventura naval que levou seus barcos e
expedicionários a ultrapassar os limites do mundo conhecido no Ocidente.
Numa empreitada marcada por arrojo, punições, inveja, fanatismo
religioso e uma exacerbada violência, além de curiosidade, os
portugueses ganharam a corrida para chegar à Índia e se transformaram
nos senhores do Oceano Índico para controlar o comércio de especiarias,
seguindo os passos do lendário Simbá, o Marujo, na base do canhão.
O historiador britânico Roger Crowley (Cambridge, 1951), autor dos best-sellers Impérios do Mar (Ed. Três Estrelas), Constantinopla e City of Fortune [sobre Veneza], publica agora Conquistadores — Como Portugal Forjou o Primeiro Império Global
(Ed. Crítica), um ensaio apaixonante em que ele imprime toda a emoção
daquele episódio histórico desconhecido para muitos. É uma história de
30 anos, a partir de 1497 (a volta ao Cabo da Boa Esperança), repleta de
momentos incríveis, de maravilhas, de histórias sensacionais, de
barbaridades — em Goa, mataram tanta gente que os famosos crocodilos
locais não davam conta — e de grandes personagens (Cabral,
Vasco de Gama, o terrível Afonso de Albuquerque, Duarte Pacheco Pereira
e Francisco de Almeida).
A chegada de Vasco da Gama a Calcutá, numa imagem de época. |
Crowley conta que os portugueses, que
acreditavam ter chegado aos domínios do mítico Preste João e
consideravam o hinduísmo uma forma estranha de cristianismo, levaram
elefantes e rinocerontes da Índia até Lisboa, e enviaram um exemplar de
cada espécie a Roma como presente para o Papa.
Ruínas do forte português A Famosa, em Malaca, Malásia.
Por que é tão desconhecida a empreitada portuguesa? “Também era para
mim”, responde Crowley, um homem simpático e tão apaixonado quanto os
seus livros. “[Cristóvão] Colombo e 1492 certamente ofuscaram o império dos portugueses.”
Será que eles erraram, deixando passar a oportunidade de serem eles os
que apoiaram Colombo? “Naquele momento o correto, segundo todas as
evidências que tinham, era não lhe dar muita importância. Os cálculos de
Colombo obviamente estavam errados. Tornavam o mundo 25% menos do que
era na verdade. É lógico que os portugueses, que possuíam grandes
astrônomos, matemáticos e geógrafos — entre eles judeus que fugiram da
Espanha —, com conhecimentos muito mais precisos, praticamente riram
dele. Era melhor ir ao Leste. Evidentemente, logo ficou claro que
Colombo havia descoberto algo grande, mas ele próprio não sabia bem o
quê. Achava que tinha chegado ao Japão. Ninguém sabia que a América existia. Todo mundo ficou surpreso ao ver que ele regressava e com pessoas como souvenir que não pareciam da Índia. Somente com Magalhães ficou claro para os portugueses que ele tinha descoberto um novo continente.”
Os conquistadores portugueses se comportavam de forma diferente em
relação aos espanhóis? “Os espanhóis desembarcavam com intenção de se
apoderar de terras. Eram um império colonial terrestre. Os portugueses
não eram muitos, seu império era mais marítimo e se baseava no controle
de pontos estratégicos onde construíam fortes, e no poder naval mais do
que na conquista de grandes extensões de terra, exceto no caso do
Brasil”, diz o escritor. Crowley afirma que os portugueses criaram o
primeiro império marítimo, prefigurando o dos holandeses e o dos
britânicos. Como Portugal pôde fazer isso? “Sim, parece difícil de
entender, é extraordinário; mas eles tinham 60 anos de aprendizagem na
costa africana. Durante esse tempo, desenvolveram conhecimentos de
navegação, engenharia naval, cartografia e um projeto nacional. Uma
diferença em relação aos espanhóis é que esse projeto foi dirigido
diretamente pelos reis e controlado absolutamente por eles. Já no caso
espanhol, houve muitos aventureiros, que agiram por conta própria, como freelancers”, diz.
Histórias e mistérios de um empreendimento incrível
Entre as muitas proezas contadas por Crowley, ficamos encantados pela
do marinheiro do Porto André Fernández que, em uma batalha naval com
uma frota muçulmana, se entrincheirou na torre de vigia de seu barco e
rechaçou todas as tentativas do inimigo de desalojá-lo lançando pedras e
proferindo insultos durante dois dias.
O autor indica que ainda há muitos mistérios na navegação portuguesa. Talvez tenham avistado a América? “É uma questão interessante. Avançavam muito para o Atlântico para pegar os ventos que os levavam a circunavegar a África, e muitos registros se perderam no terremoto que arrasou Lisboa em 1755. É de se perguntar por que moveram a linha do tratado de Tordesilhas se ignoravam a existência do Brasil. Pessoalmente não acredito que tenham chegado e, de fato, não há nenhuma prova, mas...”.
Crowley menciona algumas mulheres nas viagens portuguesas à Índia. “Temos alguns nomes, mas não sabemos com que finalidade iam. Talvez fossem prostitutas. Em todo caso, não eram muitas e os portugueses se casaram com muita frequência com mulheres locais, o que indica que não as levavam para colonizar.”
O autor indica que ainda há muitos mistérios na navegação portuguesa. Talvez tenham avistado a América? “É uma questão interessante. Avançavam muito para o Atlântico para pegar os ventos que os levavam a circunavegar a África, e muitos registros se perderam no terremoto que arrasou Lisboa em 1755. É de se perguntar por que moveram a linha do tratado de Tordesilhas se ignoravam a existência do Brasil. Pessoalmente não acredito que tenham chegado e, de fato, não há nenhuma prova, mas...”.
Crowley menciona algumas mulheres nas viagens portuguesas à Índia. “Temos alguns nomes, mas não sabemos com que finalidade iam. Talvez fossem prostitutas. Em todo caso, não eram muitas e os portugueses se casaram com muita frequência com mulheres locais, o que indica que não as levavam para colonizar.”
O autor diz que a empreitada portuguesa inspirou a NASA. “[A agência
espacial americana] levou em consideração como os portugueses dedicaram
muito tempo ao aprendizado da exploração antes de realizar suas grandes
viagens”, afirma. Mantendo essa comparação espacial, às vezes parece que
os portugueses se lançaram sobre o Oceano Índico e o Mar Vermelho como
os invasores extraterrestres de Independence Day — O Ressurgimento
sobre a Terra. “Há um componente de violência e depredação sem
escrúpulos. Eram homens sedentos de riqueza, ouro e especiarias, e com
fome de poder. O Índico era um lugar tranquilo. Não quero parecer
inocente e romântico, mas, embora houvesse conflitos pontuais e
pirataria, não existia violência em grande escala. Havia muitos agentes
diferentes e livre comércio. A ideia europeia de monopólio era
completamente estranha. O mar era de todos. Os portugueses levaram o
terror e o caos a este mundo.”
Crowley afirma em seu livro que as frotas chinesas precederam as
portuguesas, “mas sua mentalidade era completamente diferente, o dos
chineses era um empreendimento de conhecimento e de propaganda, não
aspiravam a conquistar espaço comercial e não representaram uma irrupção
traumática nesse mundo como os portugueses”.
A violência com que os portugueses entraram na rede de cidades e
reinos das costas da África, na península arábica, na Índia,
especialmente na costa de Malabar, e até Malaca, pareceu incompreensível
e aterradora. “Tinham forjado um fanatismo religioso na cruzada no
Marrocos, que foi seu campo de treinamento, e de fato fizeram planos
para destruir Meca, profanar o corpo de Maomé e liberar a Terra Santa. E
também é verdade que empregaram a violência para intimidar, como arma
psicológica que compensava o baixo contingente de suas tropas: tinham de
inspirar medo. Havia mesmo assim algo de loucura em alguns
conquistadores portugueses, como Vasco da Gama, um homem extremamente
violento”. Almeida, por sua vez, com a razão comprometida pela morte de
seu filho Lourenço em combate à bordo do São Miguel, chegou a decorar as
portas da cidade de Diu (Gujarat) com pedaços de corpos desmembrados de
seus habitantes. Com frequência se ultrajava os prisioneiros com a
merdimboca, que significa exatamente isso. Para os maometanos,
acrescentava-se bacon.
Tecnologicamente, a conquista portuguesa é explicada pela
qualidade de seus barcos e a eficácia de suas armas, especialmente de
sua artilharia, muito mais moderna que as de seus inimigos. Isso explica
(além da agressividade), por exemplo, como em Mombaça em 1505 os
portugueses tenham matado 700 muçulmanos e perderam apenas 5 de seus
soldados.
Com frequência se ultrajava os prisioneiros com a
merdimboca, que significa exatamente isso. Para os maometanos,
acrescentava-se bacon.
A cultura da fidalguia, a honra, a virilidade, a necessidade de
demonstrar coragem pessoal, aponta Crowley, também influíram na
desmesura da conquista portuguesa. “Compartilhavam isso com os
espanhóis, passavam horas discutindo quem ia ao ataque primeiro, se
lançavam ao corpo a corpo, esse tipo de coisas. Eram pessoas modernas,
mas ao mesmo tempo medievais. Há um lado aí também de influência
britânica em Portugal: a corte portuguesa foi influenciada pelos códigos
e histórias de cavalaria.”
Em seus livros, Crowley consegue colocar o leitor no clima da época.
“Tento narrar de uma forma muito evocadora e visual para recriar o
passado. Viajei de caravela, em uma réplica. Eram barcos pequenos e
assustadores. De vinte metros por seis. Quando se tem consciência do que
era viajar para lugares distantes e desconhecidos em um barco assim se
entende muita coisa. Em cinco anos, os portugueses perderam 35% de sua
frota em naufrágios. Há um dito português que sintetiza o que era a
navegação: ‘Se quiser aprender a rezar, vá para o mar’. Era horrível.
Uma expedição de Vasco da Gama passou 90 dias no mar, mais do que
Colombo em sua primeira viagem à América”.
JOÃO FÉLIX O HOMEM QUE CRISTIANO RONALDO QUER VER AO SEU LADO NA JUVENTUS
| Futebol Nacional
O jovem avançado do Benfica João Félix, de 19 anos, admitiu esta segunda-feira, em entrevista à UEFA, que ponderou deixar o futebol e começar a praticar outro desporto, numa altura em que “não tinha prazer em jogar”.
"Cheguei
a uma altura em que não jogava, parecia que sentia que já não tinha
prazer em jogar futebol. Estive mesmo para deixar o futebol e
experimentar outro desporto, mas o meu pai lá me convenceu. Disse que
nada ia ser fácil e que tudo era conquistado com sacrifício. Ouvi o que
ele disse e prossegui o meu caminho”, afirmou o jogador.
Em reportagem do organismo regulador do futebol europeu sobre a formação do Benfica, João Félix revelou ter sentido dificuldades na passagem à equipa principal do Benfica, pela qual se estreou em 18 de agosto de 2018, frente ao Boavista.
"O início foi um bocado mais complicado. Passei da equipa B para a A e a envolvência é muito maior. A responsabilidade é maior, mas com o tempo e a ajuda das pessoas certas, fui conseguindo conciliar isso. Só um lote restrito de jogadores pode jogar no Benfica. Não é quem quer que pode jogar no Benfica e isso dá-nos responsabilidade”, afirmou o jogador, que chegou aos ‘encarnados’ na temporada 2015/2016, proveniente das camadas jovens do rival FC Porto.
O avançado, que tem contrato com o Benfica até 2023 e uma cláusula de rescisão de 120 milhões de euros, explicou que tenta compensar algumas fragilidades físicas com “outras características”.
"Como não sou muito forte fisicamente, tenho de compensar com outras características e acho que penso um bocado mais à frente. Prevejo as coisas antes de acontecerem, o que me permite estar mais bem posicionado e fazer mais passes para finalização”, afirmou o jogador, que é, atualmente, uma das principais referências da equipa da Luz.
João Félix soma nove golos na liga portuguesa, o último dos quais apontado no sábado no estádio do FC Porto, na vitória por 2-1 dos ‘encarnados’, que permitiu à equipa lisboeta assumir a liderança da competição.
Em reportagem do organismo regulador do futebol europeu sobre a formação do Benfica, João Félix revelou ter sentido dificuldades na passagem à equipa principal do Benfica, pela qual se estreou em 18 de agosto de 2018, frente ao Boavista.
"O início foi um bocado mais complicado. Passei da equipa B para a A e a envolvência é muito maior. A responsabilidade é maior, mas com o tempo e a ajuda das pessoas certas, fui conseguindo conciliar isso. Só um lote restrito de jogadores pode jogar no Benfica. Não é quem quer que pode jogar no Benfica e isso dá-nos responsabilidade”, afirmou o jogador, que chegou aos ‘encarnados’ na temporada 2015/2016, proveniente das camadas jovens do rival FC Porto.
O avançado, que tem contrato com o Benfica até 2023 e uma cláusula de rescisão de 120 milhões de euros, explicou que tenta compensar algumas fragilidades físicas com “outras características”.
"Como não sou muito forte fisicamente, tenho de compensar com outras características e acho que penso um bocado mais à frente. Prevejo as coisas antes de acontecerem, o que me permite estar mais bem posicionado e fazer mais passes para finalização”, afirmou o jogador, que é, atualmente, uma das principais referências da equipa da Luz.
João Félix soma nove golos na liga portuguesa, o último dos quais apontado no sábado no estádio do FC Porto, na vitória por 2-1 dos ‘encarnados’, que permitiu à equipa lisboeta assumir a liderança da competição.
COMEMORAÇÕES DA SEMANA SANTA EM TODO MUNDO
Papa Francisco celebra Sexta-Feira Santa no Vaticano; veja FOTOS de católicos em todo o mundo
Fiéis participaram de procissões e encenações dos últimos momentos da vida de Jesus Cristo.
Por G1
Cristãos em todo o mundo participam das celebrações da Semana Santa
Católicos celebraram nesta sexta-feira a paixão (sofrimento) e morte de
Jesus Cristo. Fiéis participaram de procissões e encenações dos últimos
momentos de sua vida em vários países.
No Vaticano, o Papa Francisco participou de uma cerimônia especial da Sexta-Feira Santa.
Papa Francisco participa de cerimônia que relembra a Paixão e Morte de
Jesus Cristo, na Basílica de São Pedro, nesta sexta-feira (19) — Foto:
Tiziana Fabi/ AP
Papa Francisco participa de cerimônia que relembra a Paixão e Morte de
Jesus Cristo, na Basílica de São Pedro, no Vaticano, nesta sexta-feira
(19) — Foto: Remo Casilli/ Reuters
Israel
Peregrinos cristãos fazem procissão Via Dolorosa, na Cidade Velha de
Jerusalém. Acredita-se que Jesus Cristo tenha feito esse trajeto antes
de ser crucificado — Foto: Thomas Coex/AFP
Devotos carregam uma cruz de madeira durante procissão de Sexta-Feira
Santa na Via Dolorosa, na Cidade Velha de Jerusalém — Foto: Ammar
Awad/Reuters
Ator vestido como Jesus Cristo carrega uma cruz em caminhada pela Via
Dolorosa, na direção à Igreja do Santo Sepulcro, na Cidade Velha de
Jerusalém — Foto: Ariel Schalit/AP
República Tcheca
Com máscaras brancas, fiéis participam de procissão em Ceske Budejovice, na República Tcheca — Foto: Michal Cizek/AFP
Polônia
Católicos poloneses participam de procissão do santuário de Kalwaria
Zebrzydowska, perto de Cracóvia, nesta sexta-feira (19) — Foto: Adrianna
Bochenek/Agencja Gazeta via Reuters
Índia
Cristãos indianos levam cruzes durante procissão em Jabalpur, na Índia, na sexta-feira (19) — Foto: Uma Shankar Mishra/AFP
Devotos cristãos carregam cruzes de madeira durante procissão de Páscoa em Amritsar, na Índia — Foto: Narinder Nanu/AFP
Guatemala
Criança acompanha adultos na Procissão de Jesus Nazareno da Humildade,
marcando a Sexta-Feira Santa em Antigua, na Guatemala — Foto: Luis
Echeverria/Reuters
Filipinas
Encenação da Paixão e Morte de Jesus Cristo, na aldeia de San Pedro
Cutud, província de Pampanga, no norte das Filipinas — Foto: Iya
Forbes/AP
África do Sul
Freira carrega cruz durante procissão da Sexta-Feira Santa em Durban, na África do Sul — Foto: Rogan Ward/Reuters
Quênia
Fiéis católicos carregam cruzes de madeira reencenando os últimos
momentos de Cristo antes da crucificação em procissão de Sexta-Feira
Santa em Nairóbi, no Quênia — Foto: Reuters/Stringer
Alemanha
Comunidade italiana na cidade alemã de Bensheim, perto de Frankfurt,
reencena a crucificação de Cristo na Sexta-Feira Santa — Foto: Kai
Pfaffenbach/Reuters
Semana Santa
A Semana Santa começa no Domingo de Ramos, que lembra a entrada de Jesus em Jerusalém aclamado por ramos de palmeiras e oliveiras.
Na quinta-feira (18), os católicos participaram da cerimônia do
Lava-Pés, que marca a instituição da Eucaristia. No Vaticano, após
cerimônia na catedral de São Pedro, o Papa Francisco também lavou os pés de 12 detentos, em uma prisão na cidade de Velletri, a cerca de 60 km de Roma
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