CESÁRIA ÉVORA

 

 Cesária Évora - VAGALUME

Cesária Évora foi a cantora de maior reconhecimento internacional de toda a história da música popular cabo-verdiana. Apesar de ser sucedida em diversos outros géneros musicais, Cesária Évora foi maioritariamente relacionada com a morna, por isso também apelidada de "rainha da morna". Wikipédia

Nascimento: 27 de agosto de 1941, Mindelo, Cabo Verde
Falecimento: 17 de dezembro de 2011, Ilha de São Vicente, Cabo Verde
Filhos: Eduardo Évora, Fernanda Évora
Pais: Justino da Cruz Évora, Dona Joana

Brasil registou 193.875 mortes e 7.619.200 infeções

por Lusa

O Brasil registou 193.875 mortes e 7.619.200 infeções por covid-19 desde 26 de fevereiro, quando o primeiro caso da doença foi notificado no país, informou hoje o Ministério da Saúde.

Em 24 horas, o país sul-americano registou 55.649 casos e 1.194 óbitos provocados pelo novo coronavírus.

O Governo brasileiro também destacou que 6.707.781 pessoas infetadas já recuperaram da doença, enquanto que 717.544 pacientes contaminados estão sob acompanhamento médico.

Os números confirmam o Brasil, com seus 210 milhões de habitantes, como um dos epicentros globais da pandemia.

O país sul-americano é o segundo em número de mortes provocadas pela covid-19 no mundo, atrás dos Estados Unidos (338.656 óbitos), e o terceiro em número de casos, atrás dos Estados Unidos, que soma mais de 19,5 milhões de infetados, e da Índia, com 10,2 milhões de infetados.

O Governo local anunciou recentemente um plano de vacinação que prevê que os brasileiros serão imunizados num período total de 16 meses com um processo de cinco fases. O plano, porém, ainda não tem data para começar.

O país aguarda os resultados da vacina desenvolvida pela AstraZeneca e pela Universidade de Oxford para começar a vacinação porque comprou 100 milhões de doses deste imunizante antecipadamente.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), órgão responsável pela liberação de medicamentos no Brasil, informou hoje em nota que a Fundação Oswaldo Cruz, instituição científica brasileira que testa a vacina da Universidade de Oxford e deverá fabricá-la no país, entregará todos os documentos e apresentará o pedido de registo do medicamento até 15 de janeiro.

O uso da vacina da Universidade de Oxford já foi autorizado nesta quarta-feira pelo Reino Unido e Argentina.

Já o laboratório União Química, que tem licença para produzir a vacina russa Sputnik V contra a covid-19 no Brasil, garantiu que solicitará à Anvisa uma autorização para uso emergencial do imunizante em janeiro.

O laboratório pediu à agência reguladora do Governo brasileiro uma autorização para testar a Sputnik V massivamente em pacientes no país na última terça-feira.

A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.791.033 mortos resultantes de mais de 81,9 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

OS ILLUMINATIS


 

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Os Illuminati (plural da palavra em Latim illuminatus, "iluminados") é um nome dado a vários grupos secretos, tanto reais quanto fictícios. Historicamente, o nome geralmente se refere aos Illuminati da Baviera, uma sociedade secreta da época do Iluminismo fundada em 1 de maio de 1776. Os objetivos da sociedade eram opor-se à superstição, ao obscurantismo, à influência religiosa sobre a vida pública e aos abusos de poder do estado. "A ordem do dia," escreveram em seus estatutos gerais, "é colocar fim às maquinações dos perpetradores da injustiça, controlá-los sem dominá-los". Os Illuminati — juntamente com a Maçonaria e outras sociedades secretas — foram proibidas por um édito do soberano bávaro Carlos Teodoro, com o encorajamento da Igreja Católica, em 1784, 1785, 1787 e 1790. Muitos intelectuais influentes e políticos progressistas se consideraram membros, como Fernando de Brunsvique- e o diplomata Xavier von Zwack, que era o segundo no comando da Ordem.Atraiu literários como Johann Wolfgang von Goethe e Johann Gottfried Herder e duques reinantes de Gotha e Weimar. 0RIGENS Adam Weishaupt (1748-1830) um professor de Direito Canônico e filosofia prática na Universidade de Ingolstadt era o único professor não-clerical em uma instituição dirigida por jesuítas, cuja ordem tinha sido dissolvida em 1773. Os jesuítas de Ingolstadt, no entanto, ainda mantinham algum poder na Universidade que continuaram a considerar como sua. Foram feitas várias tentativas para frustrar e desacreditar o pessoal não clerical, especialmente quando o material do curso continha qualquer coisa que eles consideravam liberal ou protestante. Weishaupt tornou-se profundamente anti-clérigo, resolvendo espalhar os ideais do Iluminismo (Aufklärung) através de um tipo de sociedade secreta de indivíduos de opiniões semelhantes. A Ordem dos Illuminati da Baviera foi fundada na noite de 30 de abril a 1 de Maio de 1776 (véspera da famosa Noite de Santa Valburga) em uma floresta perto da cidade de Ingolstadt, no estado da Baviera, sul da Alemanha, onde um pequeno grupo de jovens criou e prometeu cumprir os fins da sociedade. Entre aqueles que estavam naquela noite, sabe-se apenas a identidade de três: Adam Weishaupt, Max Merz e Anton von Massenhausen. O fato de que não se sabe exatamente quem estava presente naquela noite foi a causa da especulação sobre o número de pessoas que criaram a ordem, alguns dizem que eram apenas quatro e outros argumentam que foram treze. Após a fundação, Adam Weishaupt (que se proclamou a si mesmo o nome simbólico de Spartacus) atraiu seus primeiros seguidores, um estudante de Munique chamado Franz Xavier von Zwack e um barão protestante de Hanôver chamado Adolph von Knigge (Frater Philon) que já havia sido iniciado na Maçonaria e, posteriormente, desenvolveu o Rito dos Illuminati da Baviera, junto com Weishaupt, a quem foi introduzido na loja de Munique: Theodor zum guten Rath.[carece de fontes] Graças às habilidades de von Knigge, os Illuminati rapidamente se espalham pela Alemanha, Áustria, Hungria, Suíça, França, Itália e outras partes da Europa e afiliando personalidades como Herder (Damasus), Goethe (Abaris), Cagliostro, o Conde de Mirabeau (Leonidas), o lendário alquimista Conde de St. Germain, entre outros. Alguns nobres como o duque de Saxe-Weimar e de Saxe-Gotha, os príncipes Ferdinando de Brunswick e Karl de Hesse, Conde de Stolberg e o Barão Karl Theodor von Dalberg, também figuraram dentro da iniciação iluminada.[carece de fontes] Incentivado pelo seu sucesso em conseguir recrutar um grande número de pensadores, filósofos, artistas, políticos, banqueiros, analistas, etc; Adam Weishaupt tomou a decisão de juntar-se a Maçonaria por meio de Von Knigge, e ordenou a infiltração e dominação da mesma.[carece de fontes] Em 16 de julho de 1782, numa reunião da maçonaria continental realizada no Convento de Wilhelmsbad, os Illuminati tentaram unificar e controlar sob a sua autoridade todos os ramos da Maçonaria. Embora tenham conseguido se infiltrar nas lojas em toda a Europa, a Grande Loja de Inglaterra, a Grande Oriente de França e os iluminados teósofos de Swedenborg decidiram não apoiar os planos de Weishaupt, contrariando assim algumas das ambições da Ordem.[carece de fontes] Devido ao fracasso do movimento, Von Knigge renunciou pensando que seria inútil continuar com os planos e foi para Bremen, onde passou seus últimos anos. Entretanto, Weishaupt recebia a ofensiva dos Maçons da Inglaterra e dos Martinistas, a quem denunciou em seus escritos, argumentando que a Grande Loja de Londres em si foi criada em 1717 por pastores protestantes, que não foram iniciados na Maçonaria, isto é, que foi fundada por profanos sem documentos válidos ou provas.[carece de fontes] Trajetória Os Illuminati da Baviera foram um movimento de curta duração de autointitulados livre-pensadores, o ramo mais radical do Iluminismo – a cujos seguidores foi atribuído o nome de Illuminati (mas que a si mesmos chamavam de “perfectibilistas” ou "perfeccionistas") – foi fundado, a 1° de maio de 1776, pelo professor de lei canônica Adam Weishaupt (1748-1830), e pelo maçom barão Adolph von Knigge na cidade de Ingolstadt, Baviera, atual Alemanha. O grupo foi criado com o nome de "Antigos e Iluminados Profetas da Baviera (Ancient and Illuminated Seers of Bavaria, AISB)" ou "Ordem dos Perfeitos", mas tem sido chamado de "Ordem Illuminati", a "Ordem dos Illuminati" e os "Iluminados Bávaros". Na Baviera, onde o Eleitor Maximiliano José III de Wittelsbach foi sucedido em 1777 pelo seu herdeiro Carl Theodor, a organização não durou muito até ser suprimida pela polícia sob acusações de conspiração. Em 1784, o governo bávaro baniu todas as sociedades secretas incluindo os Illuminati e os maçons. A estrutura dos Illuminati desmoronou logo, mas enquanto existiu, alguns intelectuais influentes se contaram entre os seus membros. Eles eram recrutados principalmente dentre os maçons e ex-maçons, juravam obediência a seus superiores e estavam divididos em três classes principais: a primeira, conhecida como Berçário, compreendia os graus ascendentes ou ofícios de Preparação, Noviciado, Minerval e Illuminatus Minor; a segunda, conhecida como a Maçonaria, consistia dos graus ascendentes de Illuminatus Major e Illuminatus dirigens, esse último algumas vezes chamado de Cavaleiro Escocês; a terceira, designada de Mistérios, estava subdividida nos graus de Mistérios Menores (Presbítero e Regente) e Mistérios Maiores (Magus e Rex). Relações com as lojas maçônicas foram estabelecidas em Munique e Frisinga, em 1780.[carece de fontes] A ordem tinha ramos na maior parte dos países europeus, mas o número total de membros parece nunca ter sido superior a 2000 durante o período de dez anos.[7] O esquema teve a sua atração para os literatos, como Goethe e Herder, e mesmo para os duques reinantes de Gota e Weimar. Rupturas internas precederam o desmoronamento da organização, que foi efetivado por um édito do governo bávaro em 1785. A ordem foi encerrada em 1788..[7] Illuminati modernos Pouca evidência pode ser encontrada para apoiar a hipótese de que o grupo de Weishaupt tenha sobrevivido até o século XIX. Contudo, diversos grupos têm usado a fama dos Illuminati desde então para criar seus próprios ritos, alegando serem os Illuminati, incluindo a Ordo Illuminatorum, Die Alten Erleuchteten Seher Bayerns, The Illuminati Order, e outros." Cultura popular Teoria da conspiração Ver artigos principais: Conspiração Illuminati e Nova Ordem Mundial (teoria conspiratória)#Illuminati Os Illuminati não sobreviveram muito tempo à sua supressão na Baviera, e seus traços e tramas adicionais na obra de Barruel e Robison devem ser considerados como invenção dos escritores. Escritores como Mark Dice, David Icke, Ryan Burke, Jüri Lina e Morgan Gricar, além de outros, têm argumentado que os Illuminati da Baviera sobreviveram possivelmente até hoje. Muitas destas teorias propõem que os eventos mundiais estão a ser controlados e manipulados por uma sociedade secreta que se autodenomina Illuminati. Os teóricos afirmam que muitas pessoas notáveis foram ou são membros dos Illuminati, incluindo Winston Churchill (que teria alertado a respeito da organização),a família Bush, Barack Obama, a família Rothschild, a família Rockefeller (incluindo David Rockefeller) e Zbigniew Brzezinski, entre outros. Muitas teorias da conspiração propõem que os eventos mundiais estão sendo controlados e manipulados por uma sociedade secreta chamando-se os Illuminati.Os teóricos da conspiração alegam que muitas pessoas notáveis eram ou são membros dos Illuminati. Presidentes dos Estados Unidos são um alvo comum para tais afirmações. Outros teóricos afirmam que uma variedade de eventos históricos foram orquestrados pelos Illuminati, desde a Revolução Francesa, Batalha de Waterloo o Assassinato de John F. Kennedy até um suposto plano comunista para acelerar o "Nova Ordem Mundial" infiltrando-se na indústria cinematográfica de Hollywood. Desde o final do século XVIII até meados do século XX, muitos teóricos têm especulado que os Illuminati sobreviveram à sua supressão, por causa de sua infiltração na Maçonaria, e se tornaram o cérebro por trás de grandes eventos históricos como a Revolução Americana, a Revolução Francesa,a Revolução Russa, as Guerras Mundiais e os ataques de 11 de setembro de 2001.

Os Aquisitores 

Os Aquisitores é o nome genérico dado a supostos grupos dissidentes que surgiram com a atuação dos Illuminati no Brasil.Sua origem está quase sempre relacionada à renuncia de Jânio Quadros, o presidente que renunciou por não aguentar o peso das "forças terríveis" ("forças ocultas") e a instauração do Regime Militar em 1964. O nome Aquisitores é uma referência a prosperidade financeira e a atuação de seus membros na economia do país, especialmente na região de São Bernardo do Campo, no ABC Paulista durante a próspera fase pela qual passou a região na década de 1970, no movimento metalúrgico e na posterior eleição do Presidente Lula.

Brasil tem 276 mortes em 24h e chega a quase 191 mil óbitos por COVID-19

COVID-19 NO MUNDO
Casos confirmados:
80.111.545
Pacientes recuperados:
52.124.755
Mortes:
1.754.695
Brasil
Brasil luta contra COVID-19 no final de dezembro 

Neste sábado (26), o Brasil registrou mais 276 mortes causadas pelo novo coronavírus, chegando a um total de 190.815 óbitos causados pela doença.

Conforme o levantamento publicado pelo consórcio dos veículos de imprensa, com informações das secretarias estaduais de Saúde, a média móvel de mortes diárias por COVID-19 no Brasil chegou a 636, o que aponta uma tendência de estabilidade em relação aos últimos 14 dias. Esse é o terceiro dia seguido com estabilidades na média. O Brasil vivia tendência de alta desde o dia 4 de dezembro.

Neste sábado (26) também foram registrados 16.995 diagnósticos da doença do novo coronavírus, totalizando 7.464.620 casos confirmados de COVID-19 no país desde a chegada da pandemia. Com isso, a média diária de casos chegou a 35.993, o que aponta queda de 16% em relação à média de 14 dias atrás.

Entre as unidades federativas, nove estados tiveram alta na média de mortes: Paraná, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Acre, Amazonas, Pará, Alagoas e Sergipe.

Pessoas andam na rua durante surto da COVID-19 em São Paulo, Brasil, 15 de dezembro de 2020
© REUTERS / Amanda Perobelli
 
Pessoas andam na rua durante surto da COVID-19 em São Paulo, Brasil, 15 de dezembro de 2020

Outros 12 estados observaram uma tendência de estabilidade na média diária de óbitos: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Espírito Santo, Goiás, Rondônia, Bahia, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí e Rio Grande do Norte.

Apenas seis unidades federativas estão com tendência de queda na média de mortes neste sábado (26): Rio de Janeiro, São Paulo, Roraima, Tocantins e Ceará.

Segundo os dados da Universidade Johns Hopkins, o Brasil é o segundo país em números absolutos de mortes por COVID-19, atrás apenas dos Estados Unidos. Os EUA registram quase 332 mil mortes causadas pela doença, além de 18.939.415 casos confirmados do novo coronavírus. A vacinação contra a doença no país já teve início, mas por enquanto está focada em grupos prioritários. O Brasil ainda não tem uma data de início da imunização contra a COVID-19 e também não aprovou nenhuma vacina contra a doença.

NATAL 2020

 

MISSA DE NATAL 2020

Que esta noite Santa de Natal seja para o mundo, mesmo para o mundo não cristão, o renascer de um tempo de paz, amor e compreensão, são os votos  do nosso cclbdobrasil.blogspot.com.br.

MISSA DE NATAL 2020 NO VATICANO

Vírus que se dissemina com mais eficácia não é boa notícia para o Brasil, afirma especialista

 

COVID-19 no mundo
Casos confirmados:
76.934.012
Pacientes recuperados:
50.323.438
Mortes:
1.695.506


Brasil luta contra COVID-19 no final de dezembro

Após diversos países proibirem a chegada de voos do Reino Unido devido à nova cepa do coronavírus descoberta no país, a Sputnik conversou com um pesquisador para saber quais os riscos dessa nova vertente e que medidas devem ser tomadas para evitar sua chegada ao Brasil.

No último sábado (19), o governo do Reino Unido anunciou que não aliviará as medidas de restrição de circulação em seu território durante as festas de fim de ano. A decisão foi tomada com base em evidências de que uma nova cepa do vírus que provoca a COVID-19, o SARS-CoV-2, estaria circulando pelo país.

Ontem (20), as autoridades sanitárias do Reino Unido afirmaram que a nova variante do vírus, chamada de B.1.1.7., estava "fora de controle", o que justificaria o aumento das restrições durante o feriado. Além disso, depois que o governo britânico informou que a nova cepa do vírus estava circulando no país, mais de 40 nações barraram os voos vindos do território britânico.

​A Organização Mundial da Saúde (OMS), por outro lado, assinalou hoje (21) que a nova variante não está fora de controle. O diretor de Emergências da entidade, Michael Ryan, disse que a cepa detectada no Reino Unido pode ser detida, mas ressaltou que seria "prudente" a imposição de restrições, com base no princípio da precaução.

Segundo o diretor-geral da OMS, o etíope Tedros Adhanom Ghebreyesus, a "nova variante é transmitida com mais facilidade, mas não há evidências, até o momento, de que seja mais provável que ela cause doença grave ou mortalidade".

Em entrevista à Sputnik Brasil, o virologista do Centro de Tecnologia de Vacinas e pesquisador do Departamento de Microbiologia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Flávio Guimarães da Fonseca, concorda com a afirmação do diretor da OMS de que não há evidências de que essa nova variante seja mais patogênica que o vírus originário.

"Não se trata exatamente de um novo vírus, ele surgiu em fevereiro e só agora se tornou prevalente em algumas populações, como por exemplo no Reino Unido. Ele, no entanto, não causa uma alteração nos quadros de virulência, ou seja, a pessoa que adquire essa nova variante do SARS-CoV-2 não fica mais doente, mas ele tem sim um aspecto que o torna mais perigoso, que é o fato de que ele entra na célula humana hospedeira com mais eficácia e, consequentemente, se reproduz mais dentro dessas células. Em outras palavras, ele tem um potencial de disseminação maior em relação a outras amostras do SARS-CoV-2, o que traz um potencial de espalhamento mais grave", opina Flávio.

Para o pesquisador da UFMG, as medidas que devem ser adotadas para evitar a propagação dessa nova cepa são idênticas às que já vêm sendo tomadas desde o começo da pandemia, como "manter o distanciamento social, utilizar máscara e outras intervenções não farmacológicas que já vêm sendo utilizadas".

Contudo, Flávio esclarece que, em termos de manutenção e de vigilância sanitária para a saúde pública, talvez fosse importante limitar o trânsito de pessoas de países onde já existe uma prevalência muito alta dessa nova variante, exatamente por causa de sua capacidade de se disseminar de forma mais rápida.

"Em um país onde a epidemia está absolutamente descontrolada como o Brasil, o vírus que se dissemina mais eficazmente não é uma boa notícia. No entanto, eu acredito que não adianta fechar a fronteira com o Reino Unido, se essa nunca foi uma política sanitária brasileira, e se esse vírus também está circulando em outros países. Seria necessário fechar com todos esses outros países, o que é uma decisão difícil", destaca o especialista.

Ao ser questionado se o Brasil teria condições de detectar se essa nova cepa já estaria circulando no país, Flávio afirmou que existem profissionais e laboratórios brasileiros capacitados para essa tarefa, mas que seria necessário um aporte maior de recursos para a aquisição de insumos que permitam uma análise em massa, pois são testes caros que demandam equipamentos e pessoal especializado, o que não é trivial.

"Para monitorar a chegada do vírus, a ação seria mais complexa do que um exame de PCR, pois não basta fazer uma reação de PCR para saber se a pessoas está infectada ou não, é preciso fazer o sequenciamento do genoma, do RNA, que é detectado pelo PCR. Só assim é possível detectar as assinaturas, as mutações, que são típicas dessa nova variante. Só assim seria possível fazer o monitoramento para saber se esse vírus está circulando no Brasil e com qual intensidade", esclarece o especialista.

Flávio assinala que os únicos laboratórios que podem realizar esse monitoramento são os de pesquisa, como os da Fiocruz, do Instituto Butantan e de universidades. Além disso, o pesquisador ressalta que o Ministério de Ciência e Tecnologia já tem uma rede chamada "Rede Vírus", que tem o sequenciamento em massa como um de seus projetos e entrará em serviço agora. No entanto, por se tratar de um projeto caro, o mesmo depende da aplicação de recursos proporcionais.

Por fim, o pesquisador da UFMG ressalta que as mutações nos vírus são esperadas, e que é preciso evitar um certo alarmismo em relação à nova cepa, pois trata-se de um comportamento natural desses organismos.

"É importante que se mantenha a atenção a essas novas variantes que vão surgindo, mas sem alarme excessivo. É natural que os vírus sofram mutações, é assim que eles existem entre nós e são os organismos mais abundantes na face da Terra", conclui Flávio Guimarães da Fonseca.

NATAL 2020

 

Origem: Wikipédia, Natal Uma representação da Natividade Celebrado por Cristãos, muitos não cristãos, tipo Cristão de origem pagã.

Data 25 de Dezembro, 7 de Janeiro (cristãos ortodoxos) 6 de janeiro (cristãos armênios) 

Celebra o Nascimento de Cristo Natal ou Dia de Natal é um feriado e festival religioso cristão comemorado anualmente em 25 de dezembro (nos países eslavos e ortodoxos, cujos calendários eram baseados no calendário juliano, o Natal é comemorado no dia 7 de janeiro). A data é o centro das festas de fim de ano e da temporada de férias, sendo, no cristianismo, o marco inicial do Ciclo do Natal, que dura doze dias. Originalmente destinada a celebrar o nascimento anual do Deus Sol no solstício de inverno (natalis invicti Solis) a festividade foi ressignificada pela Igreja Católica no século III para estimular a conversão dos povos pagãos sob o domínio do Império Romano e então passou a comemorar o nascimento de Jesus de Nazaré. 

Embora tradicionalmente seja um dia santificado cristão, o Natal é amplamente comemorado por muitos não cristãos,sendo que alguns de seus costumes populares e temas comemorativos têm origens pré-cristãs ou seculares. Costumes populares modernos típicos do feriado incluem a troca de presentes e cartões, a Ceia de Natal, músicas natalinas, festas de igreja, uma refeição especial e a exibição de decorações diferentes; incluindo as árvores de Natal, pisca-piscas e guirlandas, visco, presépios e ilex. Além disso, o Papai Noel (conhecido como Pai Natal em Portugal) é uma figura mitológica popular em muitos países, associada com os presentes para crianças. Como a troca de presentes e muitos outros aspectos da festa de Natal envolvem um aumento da atividade econômica entre cristãos e não cristãos, a festa tornou-se um acontecimento significativo e um período chave de vendas para os varejistas e para as empresas. 

O impacto econômico da comemoração é um fator que tem crescido de forma constante ao longo dos últimos séculos em muitas regiões do mundo. 

Símbolos do Natal: como surgiram?

Com o Natal surgem vários sinais representativos dessa comemoração festiva, cada qual com um significado distinto e com origem pagã ou religiosa.

Quando falamos no nascimento de Jesus, a representação mais presente na nossa cabeça é o presépio, afinal ele retrata o cenário onde o Menino nasceu.

E aí, de forma conjunta ou isolada, conhecemos os elementos que nele figuram: a sagrada família, composta por Jesus, José e Maria, os três reis magos, o anjo e a estrela.

Presépio

Presépio de Natal que representa a cena do nascimento do Menino Jesus
O presépio recria a cena do nascimento do Menino Jesus
Você sabia que o primeiro presépio foi montado por São Francisco de Assis?

Sim, foi no século XIII, na Itália, que São Francisco quis recriar a cena do nascimento de Jesus para explicar para o povo como teria acontecido.

Significado da palavra Natal

O termo Natal tem origem na palavra do latim “natalis” que, por sua vez, é derivada do verbo nascer (nāscor).

LISBOA DAS BICICLETAS

Morando em Lisboa desde o ano passado, a geógrafa cearense Yumê Mota sempre utilizou a bicicleta como meio de transporte principal e diz perceber as mudanças na cidade. "Antes, eu ia disputando com carro, moto e elétrico. Agora não, tem a ciclovia que eles fizeram. Acho que as pessoas estão andando mais, o governo também está incentivando. Do ano passado pra cá melhorou", conta à Sputnik Brasil.

A ciclovia a que Yumê se refere fica na avenida Almirante Reis, uma das principais vias urbanas de Lisboa. A implantação da faixa exclusiva para bicicletas, no mês de julho, gerou muita polêmica. Enquanto os ciclistas comemoram, motoristas reclamam do menor espaço para o trânsito dos carros.

Geógrafa Yumê Mota avalia que a pandemia tem tornado Lisboa mais favorável aos ciclistas
 Geógrafa Yumê Mota avalia que a pandemia tem tornado Lisboa mais favorável aos ciclistas
 
© Sputnik / Caroline Ribeiro
 
Controvérsias que poderiam ser resolvidas se houvesse uma "maior participação" de entidades ligadas ao ciclismo junto aos processos de definição e implantação das ciclofaixas, diz Pedro Sanches, da Associação pela Mobilidade Urbana em Bicicleta (MUBI).

"Com esse executivo temos visto a melhora da qualidade das ciclovias que vêm sendo construídas. Ainda assim há sempre coisas a melhorar. É neste sentido que achamos que poderíamos contribuir. Poderíamos opinar um bocadinho melhor sobre os tipos de solução que podem ser implantadas. Temos consciência que são pessoas competentes, mas enquanto associação teríamos todo gosto em ter uma participação mais ativa nas definições", diz Sanches à Sputnik Brasil.

Para a MUBI, o executivo municipal de Lisboa tem acompanhado a tendência de crescimento do número de usuários de bicicleta na cidade. "Este é um fenômeno, como dizemos, bola de neve. À medida em que as infraestruturas vão sendo criadas, os ciclistas vão aparecendo, porque sentem que há mais segurança no seu percurso. O aumento do número de ciclistas aumenta a necessidade de criarem mais ciclovias. De um modo geral vemos que a procura está a aumentar e a Câmara tem feito ações nesse sentido", analisa Pedro Sanches.

A 15 DE DEZEMBRO DE 1970 A SONDA ESPACIAL VENERA 7 DA UNIÃO SOVIÉTICA CHEGA A VÊNUS

 

Esquema da sonda espacial Venera 7 destinada para investigação de Vênus

Em 1970, no dia 15 de dezembro, a sonda espacial da União Soviética Venera 7 chegou a Vênus, realizando o primeiro pouso suave no planeta na história humana.

A sonda Venera 7 foi lançada em 17 de agosto de 1970. Realizando o pouso na superfície de Vênus após 120 dias de voo, o aparelho enviou dados à LoginTerra por 23 minutos, até a elevada pressão do planeta o destruir.

O objetivo principal do lançamento era a investigação da atmosfera de Vênus e uma tentativa de pouso controlado na superfície no planeta.

Pela primeira vez, a informação científica foi transmitida diretamente da superfície de outro planeta, sendo um sucesso total. Assim, se iniciaram os experimentos científicos em Vênus.

'Não vou tomar a vacina e ponto final', afirma Bolsonaro

COVID-19 no mundo
Casos confirmados:
71.826.946
Pacientes recuperados:
46.961.130
Mortes:
1.607.348
Brasil

O presidente Jair Bolsonaro disse nesta terça-feira (15) que autorizará compra e aplicação de vacinas disponíveis contra a COVID-19, mas que não tomará nenhuma e a imunização não será obrigatória.

Em entrevista para a Band, ele afirmou ainda que a cloroquina "salvou" sua vida quanto ele contraiu o coronavírus. Bolsonaro é defensor do medicamento como tratamento preventivo contra a COVID-19, embora estudos científicos apontem a ineficácia do produto. 

“Salvou minha vida”, disse o presidente. “E minha mãe de 93 anos tem sempre uma caixa do lado dela”, acrescentou. 

'Esse vírus é igual a uma chuva'

Bolsonaro garantiu que a vacina não seja obrigatória. O presidente afirmou em outras ocasiões que é contra a compulsoriedade da imunização. 

"Eu não vou tomar vacina e ponto final. Minha vida está em risco? O problema é meu", disse o presidente. "É universal, à disposição de quem quiser. Mas tem que ter responsabilidade. O fabricante fala que não é responsável por efeito colateral nenhum".

O presidente comparou a pandemia a uma chuva, que todo mundo "vai pegar". 

"Esse vírus é igual uma chuva, vai pegar em todo mundo. Você tomando a vacina, daqui a dois, três, quatro anos, tem que tomar de novo, se não você pode ser infectado. Nós devemos respeitar quem não queira tomar, como algumas autoridades dizem que deve ser obrigatória, não será obrigatória".

MP da Vacina

O presidente confirmou que o governo pretende criar um termo de consentimento responsabilizando os pacientes que tomarem a vacina emergencial por possíveis efeitos colaterais causados pelo imunizante. A medida seria introduzida na chamada MP da Vacina. Além disso, Bolsonaro disse que seriam liberados R$ 20 milhões para a compra dos imunizantes.

Apesar do aumento de casos recentes no país, o presidente afirmou que "estamos próximos a uma imunidade de rebanho". A alta, segundo ele, ocorreu porque as pessoas "se cansaram de ficar em casa" e devido ao final de campanha das eleições municipais. 


Eleições presidenciais 2021 em Portugal

Já há nove pré-candidatos a Presidente da República. Saiba quem são

07 dez, 2020 - 19:39 • Lusa

Entre os atuais nove pré-candidatos, há três repetentes - Marcelo Rebelo de Sousa, Marisa Matias e Vitorino Silva - e voltam a concorrer, tal como em 2016, duas mulheres.

Há nove candidatos a assumir o lugar de Presidente no Palácio de Belém.  Foto: Lusa
Há nove candidatos a assumir o lugar de Presidente no Palácio de Belém. Foto: Lusa

Com o anúncio de hoje do atual Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, de que irá recandidatar-se a um segundo mandato, são já nove os pré-candidatos às eleições marcadas para 24 de janeiro.

Apesar das manifestações de vontade, as candidaturas a Presidente da República só são válidas depois de formalmente aceites pelo Tribunal Constitucional, e após a apresentação e verificação de um mínimo de 7.500 e um máximo de 15.000 assinaturas de cidadãos eleitores, que terão de ser entregues até à véspera de Natal, trinta dias antes das eleições.

Há cinco anos, o Tribunal Constitucional admitiu as dez candidaturas formalizadas às eleições presidenciais de 2016, o que constituiu um número recorde.

Marcelo é recandidato porque "não troca as adversidades e impopularidade pelo comodismo"

Entre os atuais nove pré-candidatos, há três repetentes - Marcelo Rebelo de Sousa, Marisa Matias e Vitorino Silva - e voltam a concorrer, tal como em 2016, duas mulheres.

Segue-se, por ordem alfabética, a lista dos pré-candidatos já anunciados:

Ana Gomes

Ana Maria Rosa Martins Gomes, 66 anos, é jurista e antiga diplomata, tendo-se destacado como chefe da missão diplomática portuguesa na Indonésia durante o processo de independência de Timor-Leste.

Atualmente, é militante de base do PS, partido pelo qual foi eurodeputada entre 2004 e 2019 e no qual chegou a integrar o órgão restrito da direção, o Secretariado Nacional, durante a liderança de Ferro Rodrigues (2003-2004).

Foto: Daniel Rocha/Público
Foto: Daniel Rocha/Público

O PS decidiu que a orientação para as eleições presidenciais será a liberdade de voto, sem indicação de candidato preferencial, com Ana Gomes a recolher apoios de figuras socialistas como Manuel Alegre, Francisco Assis (o primeiro a falar no seu nome para Belém), Pedro Nuno Santos ou Duarte Cordeiro.

Anunciou a candidatura a Presidente da República em 08 de setembro e conta com o apoio dos partidos PAN e Livre.

André Ventura

André Claro Amaral Ventura, 37 anos, é professor universitário, presidente do partido Chega e deputado desde 2019, ano em que o partido se candidatou pela primeira vez a eleições legislativas e elegeu um parlamentar.

Foi militante do PSD e candidato por este partido à Câmara Municipal de Loures, em 2017, quando afirmações polémicas sobre a comunidade cigana provocaram a rutura da coligação com o CDS-PP no município.

Foto: Daniel Rocha/Público
Foto: Daniel Rocha/Público

Já com Rui Rio como presidente do PSD, chegou a promover uma recolha de assinaturas com vista a um congresso extraordinário para destituir o líder, mas acabou por sair do partido para fundar o Chega, constituído em abril de 2019.

Foi o primeiro a pré-anunciar a sua candidatura a Presidente da República, em 29 de fevereiro.

Bruno Fialho

Bruno Fialho, 45 anos, exerceu a profissão de advogado e é presidente do Partido Democrático Republicano (PDR).

Atualmente, é chefe de cabina de uma companhia aérea e vice-presidente do Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC).

Bruno Fialho ganhou notoriedade quando, em agosto de 2019, foi convidado a mediar as negociações entre o SNMMP (Sindicato Nacional de Motoristas de Matérias Perigosas) e a ANTRAM (Associação Nacional de Transportadores Públicos Rodoviários de Mercadorias).

Foto: Lusa
Foto: Lusa

Foi eleito presidente do Partido Democrático Republicano em 18 de janeiro de 2020, sucedendo no cargo a António Marinho e Pinto, e anunciou a candidatura a Belém em 27 de julho.

João Ferreira

João Manuel Peixoto Ferreira, 42 anos, é biólogo, eurodeputado e vereador na Câmara Municipal de Lisboa.

Integra o Comité Central do PCP, tendo sido candidato pelo partido em duas das mais recentes eleições do país: cabeça de lista a Lisboa nas autárquicas de 2017 (obtendo 9,55% dos votos) e número um nas europeias de 2019 (6,88%)

No Parlamento Europeu, João Ferreira é vice-presidente do Grupo Confederal da Esquerda Unitária Europeia/Esquerda Verdes Nórdica (GUE/NGL).

Foto: Nuno Ferreira Santos/Público
Foto: Nuno Ferreira Santos/Público

Foi o PCP que anunciou, em 12 de setembro, a sua candidatura a Belém, tendo, entretanto, recolhido igualmente o apoio do Partido Ecologista “Os Verdes”.

Marcelo Rebelo de Sousa

Marcelo Nuno Duarte Rebelo de Sousa, 71 anos (completa 72 no próximo dia 12), é professor catedrático de direito jubilado, foi comentador político na rádio e na televisão e é o atual chefe do Estado.

Entre 1996 e 1999, Marcelo Rebelo de Sousa foi presidente do PSD, partido que aprovou no final de setembro uma moção de apoio à sua recandidatura, muito antes desta ser anunciada.

Foi deputado à Assembleia Constituinte em 1975, secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros do VIII Governo Constitucional e ministro dos Assuntos Parlamentares (entre 1981 e 1982) e presidiu às assembleias municipais de Cascais e Celorico de Basto.

Foto: António Pedro Santos/Lusa
Foto: António Pedro Santos/Lusa

Assumiu a chefia do Estado em 09 de março de 2016, depois de ter sido eleito à primeira volta com 52% dos votos expressos, e só hoje anunciou a sua decisão de se recandidatar a um segundo mandato de cinco anos.

Marisa Matias

Marisa Isabel dos Santos Matias, 44 anos, é socióloga e eurodeputada eleita pelo Bloco de Esquerda desde 2009, partido de que é dirigente, integrando a Mesa Nacional e a Comissão Política.

Depois de ter encabeçado a lista do BE à Câmara Municipal de Coimbra em 2005, foi eleita eurodeputada quatro anos depois (como número dois), tendo sido reeleita em 2014 e 2019, já como cabeça de lista.

Foto: José Sena Goulão/Lusa
Foto: José Sena Goulão/Lusa

Em 2016 foi candidata às presidenciais, tendo ficado em terceiro lugar, com 10,12% dos votos, o melhor resultado de sempre de um candidato presidencial da área política bloquista.

Anunciou a sua candidatura em 09 de setembro de 2020 e conta com o apoio do seu partido, o BE.

Paulo Alves

Joaquim Paulo Pinto Alves, 51 anos, é empresário e foi candidato à Câmara Municipal de Felgueiras em 2017 pelo partido Juntos Pelo Povo (JPP).

Foto: José Coelho/Lusa
Foto: José Coelho/Lusa

Foi deputado municipal em Felgueiras (2005-2009), eleito na lista independente do movimento liderado por Fátima Felgueiras, e candidato às legislativas de 2019 pelo círculo eleitoral Fora da Europa, novamente pelo JPP.

Anunciou a sua candidatura em 05 de novembro, no Porto.

Tiago Mayan

Tiago Mayan Gonçalves, 43 anos, é advogado e um dos fundadores do partido Iniciativa Liberal, presidindo atualmente ao seu Conselho de Jurisdição.

Foi militante do PSD e esteve envolvido nas campanhas e movimento “Porto, o Nosso Partido”, que elegeram Rui Moreira para a Câmara da cidade, sendo membro suplente da Assembleia da União de Freguesias de Aldoar, Foz do Douro e Nevogilde por este movimento.

Foto: Manuel de Almeida/Lusa
Foto: Manuel de Almeida/Lusa

Anunciou a candidatura em 25 de julho de 2020 e conta com o apoio da Iniciativa Liberal.

Vitorino Silva

Vitorino Francisco da Rocha e Silva (conhecido como Tino de Rans), 49 anos, foi calceteiro e presidente da Junta de Freguesia de Rans (a sua terra natal, no concelho de Penafiel) entre 1994 e 2002, eleito nas listas do PS.

Ficou conhecido a nível nacional por um discurso que fez no XI Congresso do Partido Socialista, em 1999, que pôs os militantes a rir e terminou com um abraço ao então secretário-geral António Guterres.

Foto: Tiago Petinga/Lusa
Foto: Tiago Petinga/Lusa

Nas eleições autárquicas de 2009, concorreu como independente à Câmara Municipal de Valongo e, em 2017, à de Penafiel.

Há cinco anos foi candidato a Presidente da República, tendo conseguido 3,28% dos votos, e em 2019 fundou o partido RIR (Reagir, Incluir, Reciclar), tendo anunciado a segunda candidatura a Belém em 13 de setembro, no Porto.

MÚSICA POPULAR PORTUGUESA

Unicef: mais de 20 milhões de brasileiros deixaram de comer por falta de dinheiro durante a pandemia

 

© Folhapress / Cezar Magalhães / Raw Image
Brasil
COVID-19 e Brasil em meados de dezembro

O Fundo das Nações Unidas para a Infância aponta também que 86 milhões de brasileiros (55% da população) sofreram com queda na renda familiar durante a pandemia – entre os mais pobres, 15% perderam toda a fonte de renda.

A pandemia de COVID-19 interfere diretamente no hábito alimentar dos brasileiros: 13% da população do Brasil (cerca de 20,7 milhões de pessoas) deixou de comer porque "não havia dinheiro para comprar mais comida". É o que diz a pesquisa Impactos Primários e Secundários da COVID-19 em Crianças e Adolescentes, conduzida pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), publicada nesta sexta-feira (11).

O estudo mostra que o problema se agrava de acordo com a renda: nas classe D e E, este índice sobe para 30%; na classe C é de 14%; e na B, de 4%. Nenhuma pessoa da classe A deixou de comer por problemas financeiros durante a pandemia.

Segundo os mesmos dados, 5,5 milhões dos entrevistados que moram com pessoas menores de 18 anos declararam que as crianças e os adolescentes do domicílio deixaram de se alimentar por falta de dinheiro para comprar alimentos.

Renda familiar na pandemia

A pesquisa da Unicef aponta também que 86 milhões de brasileiros (55% da população) sofreram com queda na renda familiar durante a pandemia. Mais uma vez, este problema é mais grave entre as famílias mais pobres. Dos entrevistados com renda de até um salário mínimo, 69% afirmaram que tiveram cortes em sua renda. Entre eles, 15% afirmaram ter perdido toda a fonte de renda.

As crianças são as principais vítimas do aumento da pobreza no Brasil
As crianças são as principais vítimas do aumento da pobreza no Brasil

© AP Photo / Leo Correa
 
Crianças e adolescentes sofrem com ensino a distância

O estudo também reflete o desafio do ensino a distância no país. Somente 3% dos estudantes brasileiros de 4 a 17 anos voltaram a ter aulas presenciais. Entre adolescentes de 11 a 17 anos, 27% disseram ter sentido insônia ou excesso de sono, enquanto 28% tiveram diminuição do interesse em atividades rotineiras. No total, 54% das famílias relataram que algum adolescente do domicílio apresentou algum sintoma relacionado à saúde mental.

O ensino a distância, no entanto, deve perdurar por mais alguns meses. Nesta quinta-feira (10), o Ministério da Educação autorizou que escolas e universidades realizem aulas remotas enquanto durar a pandemia do novo coronavírus.

Crianças e adolescentes se adaptam ao ensino a distância durante a pandemia de COVID-19
Crianças e adolescentes se adaptam ao ensino a distância durante a pandemia de COVID-19

Os números da pandemia no Brasil seguem em alta. Segundo os dados divulgados nesta quinta-feira (10), 21 estados e o Distrito Federal apresentaram alta na média móvel de mortes pelo segundo dia seguido: escalada de 35% em relação à média de duas semanas atrás.

'Estrela de Natal' será visível pela 1ª vez em 800 anos durante a época festiva natalina

 Sputnik Brasil

COVID-19 no mundo
Casos confirmados:
68.419.227
Pacientes recuperados:
44.125.356
Mortes:
1.560.736
Ciência e tecnologia

A estrela de Natal deslumbrará o céu em 21 de dezembro. Os astrônomos se preparam para um acontecimento astronômico muito raro, que envolve os planetas Júpiter e Saturno.

Em 21 de dezembro, um ponto brilhante aparecerá no céu durante a noite. Os astrônomos o apelidaram de "estrela de Natal", pelo seu surgimento durante a época festiva natalina.

No entanto, o ponto não é uma estrela, mas na verdade a conjunção entre os dois maiores planetas do Sistema Solar: Saturno e Júpiter, de acordo com a revista Astronomy.

Ambos os planetas serão facilmente observados, e vão aparecer como se fossem uma estrela ao lado da Lua. Sua total proximidade permitirá a apreciação dos planetas como se fossem um único ponto brilhante.

Quando planetas se encontram tão perto uns dos outros no céu noturno, sua proximidade é chamada de Grande Conjunção.

Terremoto de Lisboa de 1755

Terremoto de Lisboa de 1755

História Geral

O terremoto de Lisboa de 1755 causou grande destruição na capital portuguesa, que precisou ser reconstruída e teve seu estilo arquitetônico reformulado. Em 1º de novembro de 1755, a cidade de Lisboa, em Portugal, foi atingida por um terremoto de grandes dimensões. A destruição da cidade foi quase que completa e a reconstrução estendeu-se por séculos. O projeto de reconstrução foi encabeçado por Sebastião José de Carvalho e Melo, futuramente conhecido como marquês de Pombal. Até hoje esse ocorrido é considerado uma das maiores tragédias naturais que atingiu Portugal.

Os impactos desse terremoto em Portugal a longo prazo foram inúmeros. Na política, o terremoto consolidou a posição de Carvalho e Melo como secretário de Estado (chefe de Estado) de Portugal. A reconstrução também deu outra cara à capital portuguesa, já que a reconstrução foi realizada no que ficou conhecido como estilo pombalino. Além disso, o terremoto de Lisboa contribuiu para consolidar estudos na área de sismologia.

Desastre

A Lisboa do século XVIII era uma cidade com ares de cidade medieval, cheio de ruas pequenas, sinuosas e sujas. O terremoto que a atingiu em 1755 ocorreu em 1º de novembro, em uma manhã ensolarada. Os relatos contam que, por volta das 9h30, a cidade foi sacudida por um terremoto de grandes proporções.

O efeito do terremoto em uma cidade nessa condição foi devastador, e os relatos contam que os tremores estenderam-se por até sete minutos, embora existam relatos que sugerem que podem ter se estendido por 15 minutos. O epicentro desse terremoto estava cerca de 200 km a 300 km de Lisboa, mais precisamente a sudoeste de Portugal continental, no meio do Oceano Atlântico. Os especialistas da área, ainda hoje, não conseguem precisar com exatidão o epicentro desse terremoto.

Existe uma teoria que sugere que o primeiro tremor aconteceu nessa área citada acima e que um segundo tremor teria acontecido na desembocadura do rio Tejo, mas a teoria mais aceita sugere que não houve esse tremor na desembocadura do Tejo. Estudos atuais calculam que o tremor de 1755 tenha alcançado 9 graus na escala Richter (a escala vai até 10).

A magnitude desse terremoto contribuiu para a destruição total da cidade. Muitas pessoas em meio ao desespero e fugindo dos desabamentos e incêndios que atingiam outras partes da cidade fugiram para Baixa de Lisboa. Lá, essas pessoas foram atingidas por um tsunami que afetou toda aquela região.

Assim, muitos dos que não morreram nos desabamentos e nos incêndios morreram com o efeito do tsunami que alagou essa parte de Lisboa. A respeito do terremoto, o historiador João Lúcio de Azevedo narrou o seguinte:

Nos altares oscilam as imagens; as paredes bailam; dessoldam-se traves e colunas; ruem as paredes com o som calvo da caliça que esboroa, e de corpos humanos esmagados; no chão onde os mortos repousam aluem os covais, para tragar os vivos […]. O horror todo do inferno em ais e tormentos. Fuga desordenada com atropelos fatais, e o tropeçar continuo em pedras e cadáveres […]. Por toda a parte ruínas

Entre os desmoronamentos, o incêndio que consumiu a cidade e as ondas trazidas pelo tsunami que alagou a Baixa de Lisboa, os especialistas apontam um alto número de mortos. Na época, Lisboa possuía cerca de 200 mil habitantes e o número de mortos varia bastante, pois existem os que apontam cerca de 10 mil mortos, enquanto outros sugerem mais de 50 mil mortos no desastre.

Além das vidas humanas, a destruição material foi enorme. A Biblioteca Real foi destruída com mais de 70 mil volumes de itens lá armazenados. A Ópera do Tejo, inaugurada naquele ano, foi destruída e foram enumeradas a destruição de 35 igrejas, 55 palácios e em toda a cidade acredita-se que cerca de 10 mil edifícios foram reduzidos a ruínas.

Reconstrução de Lisboa
 
 As ações de emergência após o terremoto foram tomadas de imediato por meio da ação enérgica de Sebastião José de Carvalho e Melo, futuro marquês de Pombal. As ações tomadas nessa ocasião são entendidas como a primeira ação de emergência tomada pelo Estado português. As obras de reconstrução da cidade estenderam-se até meados do século XIX.

A primeira grande ação tomada era a de evitar a proliferação de doenças e, assim, era necessário enterrar os mortos. Grande parte dos corpos foi incinerado com os gigantescos incêndios que espalharam-se por Lisboa, mas muitos ficaram abaixo das ruínas. Para se livrar dos corpos, os mortos foram enterrados em valas comuns e muitos foram lançados no mar com pesos atados para que afundassem.

Uma providência tomada para conter a proliferação do caos trazido pelo terremoto foi o de evitar os saques. Isso inclusive fazia parte de uma lista de catorze providências adotadas por ordem de Carvalho e Melo. Os que fossem capturados saqueando alguma residência eram enforcados pelas tropas do Reino.

Os prédios que receberam a prioridade na reconstrução foram as Igrejas – fato que demonstra o alto grau de devoção ao catolicismo da sociedade portuguesa. As Igrejas eram os únicos prédios que tinham direito à inovação na fachada. Todos os outros prédios que foram reconstruídos tinham diretrizes rígidas a serem seguidas com previsão de multa para o caso de não cumprimento.

Mapa de Lisboa de 1598 mostra o delineado das ruas da cidade. A Lisboa de antes do terremoto era desorganizada e tinha ruas estreitas e sinuosas.**
Mapa de Lisboa de 1598 mostra o delineado das ruas da cidade. A Lisboa de antes do terremoto era desorganizada e tinha ruas estreitas e sinuosas.**

A cidade de Lisboa foi remodelada durante o processo de reconstrução. A antiga cidade medieval, cheia de ruas pequenas e tortas e becos foi substituída por um estilo pombalino com ruas lineares e largas e a fachada dos prédios, como mencionado, seguia diretrizes determinadas pelo Estado. O novo projeto arquitetônico e a reconstrução da cidade ficou a cargo de Carlos Mardel, Manuel da Maia e Eugênio dos Santos.

O estilo pombalino determinou ruas lineares e largas para Lisboa e a estrutura da fachada dos prédios eram predeterminadas pelo governo.
O estilo pombalino determinou ruas lineares e largas para Lisboa e a estrutura da fachada dos prédios eram predeterminadas pelo governo.

A Baixa de Lisboa, a área mais destruída, ficou conhecida como Baixa Pombalina e recebeu uma grande inovação para a época: os edifícios projetados receberam uma estrutura antissísmica. Essa estrutura ficou conhecida como “gaiola pombalina”. Essa técnica consistia em incorporar uma estrutura de madeira junto das paredes de alvenaria.

O terremoto teve um grande impacto sobre a economia portuguesa e a reconstrução precisava ser financiada de alguma forma. Sendo assim, Carvalho e Melo determinou o aumento dos impostos nas zonas mineradoras na região de Minas Gerais. Essa ação, a longo prazo, contribuiu para aumentar a insatisfação dos colonos contra Portugal.

Repercussão do desastre

O Convento do Carmo é um dos grandes símbolos da destruição causada em Lisboa no terremoto de 1755.
O Convento do Carmo é um dos grandes símbolos da destruição causada em Lisboa no terremoto de 1755.

O terremoto de Lisboa de 1755 teve grande repercussão internacional. Os historiadores afirmam que, após a destruição da cidade, inúmeras pessoas de outros países foram a Portugal observar e relatar a destruição que a capital de Portugal havia sofrido. O terremoto influenciou o pensamento de inúmeros intelectuais como Voltaire e Kant.

O rei português – d. José I – passou a sofrer o resto dos seus dias com claustrofobia. Ele sobreviveu ao desastre, porque na hora do terremoto estava nos arredores de Lisboa. A visão da destruição e os relatos de milhares de pessoas mortas soterradas fizeram com que o rei temesse viver em locais fechados.

D. José I foi rei de Portugal até 1777 e até o fim de seus dias viveu em um complexo de tendas construído em um local de Lisboa chamado Alto da Ajuda. Esse local foi escolhido por ser elevado e ter sofrido pouca destruição e as tendas construídas lá ficaram conhecidas como Real Barraca da Ajuda. Esse complexo existiu até o fim do século XVIII, quando um incêndio o destruiu.

Na cultura popular, o terremoto fez com que muitos enxergassem o desastre como um castigo divino e o caso de Gabriel Malagrida é bastante conhecido. Malagrida era um padre jesuíta e publicou um panfleto tratando o terremoto como um castigo de Deus. Ele acabou sendo denunciado na Inquisição, acusado de heresia e morto na fogueira em 1761.

Em outro aspecto relevante, o terremoto de Lisboa contribuiu para o desenvolvimento da sismologia, a área do conhecimento que estuda os terremotos. Isso porque Carvalho e Melo enviou inquéritos para os párocos da região atingida pelo terremoto. O objetivo desse inquérito, que tinha 13 perguntas, era averiguar os impactos do terremoto.

Pouca coisa sobrou da Lisboa de antes do terremoto e tudo que se tem hoje foi resgatado pela arqueologia. Prédios que permaneceram de pé e objetos utilizados pelas pessoas comuns antes do desastre são extremamente importantes na reconstrução dos acontecimentos que se passaram com esse desastre natural. Um dos símbolos do terremoto são as ruínas do Convento do Carmo, nunca reconstruído e que hoje abriga um museu.

Por Daniel Neves
Graduado em História

Em 1º de novembro, um terremoto de até 9 graus na escala Richter destruiu Lisboa e calcula-se que cerca de 10 mil edifícios tenham desabado.*
Em 1º de novembro, um terremoto de até 9 graus na escala Richter destruiu Lisboa e calcula-se que cerca de 10 mil edifícios tenham desabado.