O Dia dos Finados é uma data marcante para milhares de pessoas no Brasil, mas a origem da celebração é desconhecida para muitos.
Na tradição da Igreja Católica, 1º de novembro é comemorado o Dia de
Todos os Santos, quando se reza por aqueles que morreram em estado de
graça, com os pecados perdoados. O dia seguinte foi considerado o mais
apropriado para fazer orações por todos os demais falecidos, que
precisam de ajuda para serem aceitos no céu. É por isso que no dia 2 de
novembro se celebra o dia de Finados.
Um dia muito triste para todos aqueles que choram seus entes queridos que partiram para a vida eterna, mas um dia de esperança e conforto espiritual para aqueles que continuam a caminhada difícil do dia a dia aqui na Terra, pois terão a certeza que algum dia se encontrarão com estes no Reino dos reinos, onde encontrarão a Paz Eterna! A Paz de Deus!!!
Évora, 31 out 2020 (Lusa) - A candidatura de Évora a Capital
Europeia da Cultura em 2027 quer envolver todo o Alentejo na iniciativa e
contar com a participação da região para a sua elaboração, afirmaram
hoje os promotores.
"Abrangente e participada são bons temas de
enquadramento da candidatura", afirmou o presidente da Câmara de Évora,
Carlos Pinto de Sá, numa conferência de imprensa de apresentação da
iniciativa, realizada na cidade.
A Câmara Municipal de Évora
assumiu publicamente a decisão de avançar com a candidatura a Capital
Europeia da Cultura em 2027, durante o Workshop Internacional "Culture
Capital Cities", que decorreu, em fevereiro de 2019, na cidade.
Além
da autarquia, a comissão executiva da candidatura integra a Turismo do
Alentejo e Ribatejo, Agência Regional de Promoção Turística do Alentejo,
Comissão de Coordenação de Desenvolvimento Regional do Alentejo,
Comunidade Intermunicipal do Alentejo Central, Direção Regional de
Cultura do Alentejo, Fundação Eugénio de Almeida e Universidade de
Évora.
Na apresentação da candidatura, na sua sede, na Torre do
Salvador, no centro histórico, o autarca vincou que se pretende "uma
participação efetiva" e que esta se "possa refletir na elaboração" da
iniciativa.
"Façam propostas, tragam ideias e apresentem
sugestões para que se possam articular esses projetos, que, obviamente,
têm de ser exequíveis, mas queremos ter a porta aberta", referiu.
Pinto
de Sá adiantou que, no âmbito do processo de participação, foram
recebidas "três ou quatro ideias para grandes projetos", realçando que
há disponibilidade para acolher iniciativas mais pequenas, "ao nível do
bairro ou da aldeia".
Essas ideias, assinalou, devem ter "um pendor cultural importante ou uma ligação fundamental com a vida das pessoas".
Por
outro lado, o presidente da autarquia defendeu que a candidatura deve
abranger todo o Alentejo e receber contributos de outros locais da
região para que as populações dessas zonas se "sintam representadas".
"Não
queremos que seja uma candidatura que parta de Évora para o Alentejo. É
uma candidatura que tem propostas de Évora, mas queremos que parta do
Alentejo para a Europa", sublinhou.
O autarca assinalou que a
"corrida" de várias cidades a Capital Europeia da Cultura em 2027 fez
com que "pela primeira vez em Portugal um conjunto significativo de
territórios aborde a estratégia para a cultura".
"No Alentejo,
temos uma vantagem: Desde o 25 de abril de 1974 que a cultura é
estratégica", notou Pinto de Sá, lembrando a classificação do centro
histórico de Évora como Património Mundial da UNESCO (Organização das
Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura), em 1986, e a
aprovação do Plano Estratégico da Cultura da cidade em 1999.
Sobre
a covid-19, o autarca admitiu que a pandemia tem condicionado a
candidatura e que o plano de ação já "foi completamente alterado", assim
como o processo de participação e o trabalho técnico da iniciativa.
A
coordenadora da equipa de missão, Paula Mota Garcia, adiantou que "a
assunção da escala humana vai ser o ponto de partida para a definição da
estratégica" da candidatura.
Foi também apresentado o lema
"Anda, acreditando" para a primeira fase da candidatura de Évora a
Capital Europeia da Cultura em 2027.
Um resumo de um povo que deu novos mundos ao mundo!!!
Os portugueses são
fruto de uma mistura de povos que migraram para a Península Ibérica no
decorrer dos séculos. A mistura básica ocorreu entre os Iberos e celtas.
... Os celtíberos são o povo que resultou, segundo alguns autores, da
fusão das culturas do povo Céltico e a do povo Ibero, nativo da
Península Ibérica.
O portuguêsé a sua língua, e o catolicismo a religião nominalmente predominante.
Portugueses no Tempo
D. Afonso Henriques
Santo António de Lisboa
Papa João XXI
João I de Portugal
Infante Dom Henrique
Damião de Góis
Vasco da Gama
Pedro Álvares Cabral
Fernão de Magalhães
Luís de Camões
João IV de Portugal
Marquês de Pombal
Manuel Maria Barbosa du Bocage
António Egas Moniz
Fernando Pessoa
Manuel II de Portugal
Maria Pia de Bragança
António de Oliveira Salazar
Manoel de Oliveira
Amália Rodrigues
José Saramago
José Manuel Barroso
José Mourinho
Maria de Medeiros
Cristiano Ronaldo
População total
~ 42 milhões
Regiões com população significativa
Portugal: 10 665 000
Brasil
+ de 5 milhões (portugueses e brasileiros filhos e
netos de portugueses, com uma população muito maior de bisnetos e demais
parentescos distantes.
Estados Unidos
1 426 121 (inclui americanos de ascendência portuguesa, independentemente do grau)
França
1 720 000 (inclui franceses de ascendência portuguesa, independentemente do grau, Também inclui portugueses nascidos em Portugal.
Canadá
550 000
Venezuela
334 775
Suíça
294 925
Alemanha
171 933
Reino Unido
140 000
Espanha
137 264
China
128 138
Macau
126 23
Angola
115 595
Luxemburgo
103 009
Bélgica
53 977
Austrália
50 157
Países Baixos
46 517
Índia
33 580
Moçambique
23 000
Andorra
12 333
Resto da América
24 776
Línguas
Português
Religiões
81% Católicos, 3,9% outros cristãos 0,6% outras religiões (entre elas Judaísmo, Islamismo e Hinduísmo), 8,3% desconhece-se 6,85% nenhuma religião
Grupos étnicos relacionados
Galegos e outros espanhóis, franceses, italianos e outros povos da Europa Ocidental, bem como com os povos de língua oficial portuguesa.
Portugueses são um povo e grupo étnico da Península Ibérica, no sudoeste da Europa. O português é a sua língua, e o catolicismo a religião nominalmente predominante.
Geneticamente, os dados apontam para uma fraca diferenciação interna dos portugueses, cuja base é essencialmente continental europeia de origem paleolítica.
A base genética da população do território português mantém-se
aproximadamente a mesma nos últimos quarenta milénios, apesar da
presença de inúmeros povos no território português que também
contribuíram para o património genético dos seus habitantes.
Culturalmente, as presenças celta, romana, germânica e moura foram significativas, tal como foram decisivas a vizinhança e as relações com os restantes países europeus e as relações coloniais com África, o Brasil e o Índico a partir dos séculos XV e XVI (ver Cultura de Portugal).
No período moderno, os processos migratórios mais relevantes em Portugal deram-se nas últimas três décadas do século XX e até ao presente, com a notável exceção da entrada de grupos ciganos ainda no século XV. Após 1974, o país torna-se um recetor significativo de populações migrantes, quer como resultado direto ou indireto da descolonização de África, quer como resultado da participação de Portugal na União Europeia.
Portugal tem vindo a receber em número crescente populações migrantes
oriundas do Brasil (ex-colónia portuguesa), África (com maior relevância
das ex-colónias), Ucrânia (e países do Leste Europeu em geral), além duma multiplicidade demograficamente menos significativa doutras origens, entre as quais avoluma a chinesa.
Portugal foi tradicionalmente uma terra de emigração, desde o período da expansão imperial e colonial, passando, por exemplo, pela emigração para o Brasil no século XIX e pela emigração econômica, a partir de 1960, para alguns países da Europa Ocidental.
Além dos cerca de dez milhões de portugueses residentes em Portugal,
estima-se existirem cerca de cinco milhões mais espalhados pelo mundo (incluindo os lusodescendentes recentes) num total de cerca de quinze milhões de portugueses.
Características físicas
Mulheres portuguesas com trajes típicos de Viana do Castelo, província(Estado) do Minho, norte de Portugal.
Os portugueses, assim como outros povos do sul da Europa e mediterrânicos, são uma população predominantemente morena.
As origens
Os portugueses são uma população sul europeia, predominantemente atlântico europeia e oeste-mediterrânica. Foram muitos os processos migratórios que contribuíram para a formação do povo
português, mas o grande contributo parece ser o mais antigo, ou seja, a
população portuguesa, tal como as restantes populações ibéricas e
algumas das outras populações da Europa Ocidental (particularmente costeira ou insular), são maioritariamente resultantes de processos de povoamento paleolíticos, aquando da chegada e povoamento da Europa por humanos modernos (progressivamente substituindo as populações de Neandertais, que viriam a extinguir-se precisamente no oeste e sul da Península Ibérica). De facto, cerca de 60%, em média, das linhagens genéticas em Portugal apresentam marcadores que as caracterizam como de origem paleolítica, nomeadamente o Haplogrupo R1b (Y-cromossomático) e o Haplogrupo H (ADN mitocondrial).
Desenvolvimentos recentes das metodologias para definição das estruturas populacionais levaram a um estudo de 2006 que concluiu verificar-se uma clara e consistente divisão entre grupos populacionais sul e norte europeus.
Um estudo adicional de 2007 posiciona as populações ibéricas algo
afastadas de outros grupos continentais, incluindo outros grupos
sul-europeus, dando fundamento à hipótese que a Península Ibérica
alberga as populações com a origem mais antiga de toda a Europa. Neste
estudo, a mais importante diferenciação genética europeia atravessa o
continente de norte para sudeste, acompanhada de um outro eixo de
diferenciação este-oeste (diferenciando o sul do norte), ao mesmo tempo
que se verificou, apesar destas linhas de demarcação relativa, a homogeneidade e proximidade genética de todas as populações europeias.
Um estudo genético de 2019, que analisou o DNA de habitantes da
Península Ibérica, dos últimos oito mil anos, sugere que a população
portuguesa e espanhola foi formada pelas seguintes ondas migratórias:
Mesolítico (c. 8 mil a.C.): há um influxo inicial de caçadores-coletores da Europa Central, que migraram para o noroeste da Península Ibérica.
Início do Neolítico (c. 5 mil a.C.): agricultores neolíticos mudam-se para a Península Ibérica, introduzindo a ancestralidade da Anatólia.
Médio Neolítico (c. 4 mil a.C.): influxo adicional de caçadores-coletores da Europa Central.
Idade do Cobre (c. 3 mil a.C.): algum influxo de genes pelo contato esporádico com o Norte da África.
Idade do Bronze (c. 2 mil a.C.): fluxo gênico adicional do Centro e do Norte da Europa.
Idade do Ferro (c. mil a.C.): mais fluxo gênico do Centro e do Norte da Europa.
Período Romano (c. ano 0): influxo genético do Mediterrâneo central e oriental. Algum influxo adicional de genes norte-africanos, no sul da Península Ibérica.
Período Visigótico (c. ano 400): nenhum influxo genético duradouro.
Período Muçulmano (c. ano 1000): fluxo gênico adicional do Norte da África. Com a Reconquista, há uma maior troca de fluxo gênico do resto da Península Ibérica em direção ao Sul, seguido da expulsão dos mouriscos, reduzindo a contribuição norte-africana,
“O
Brasil como um imenso Portugal, deveria da melhor forma possível
incentivar tudo que é necessário para as boas relações, não só por
sermos um país de língua portuguesa, mas, também pela tradição que
existe entre países descobertos e colonizados, uma vez que a história
dos dois estão sumamente ligadas, haja vista, que por três séculos
estivemos ligados ao sempre querido e eterno Portugal. Durante esses
três séculos houve poucas imigrações para o Brasil, e a formação da
cultura, do comércio era praticada por navios que por aqui aportavam, no
entanto, a partir da proclamação da república brasileira, os militares
no ano de 1895, houveram por bem, abrir a imigração total, e levas de
emigrantes de todos países para cá vieram e segundo registros de 1895
até 1920 abriram a imigração e vieram para o Brasil em torno de cinco
milhões de pessoas e de Portugal em torno de dois milhões, fazendo com
que a população brasileira obtivesse mais relacionamentos com a cultura
portuguesa e a forma incentivadora do trabalho dos emigrantes
portugueses.
Até o o ano de 1975, quando levas de emigrantes
africanos de língua portuguesa para cá vieram a imigração era livre
Brasil/Portugal, o que hoje tão somente para por cartas de chamadas de
imigrantes que para cá vieram antes.
No ano de 1911/1912, os meus pais vieram de
Trás-os-Montes, dentro das levas que vieram naquela época, e aqui
firmaram a sua vida, deixando para nós lusos-descendentes, os sonhos
poéticos do Portugal eterno.
Adriano Augusto da Costa Filho, escritor
CENTRO DE PORTUGAL
Localização da região do Centro, em Portugal.
A Região do Centro é uma região (NUT II) de Portugal, limitada a norte pela Região do Norte, a leste pela Espanha, a sul pelo NUT II do Alentejo (sub-regiões do Alto Alentejo e da Lezíria do Tejo), a sudoeste pela Área Metropolitana de Lisboa e a oeste pelo Oceano Atlântico.
Desta região fazem parte as serras e montanhas do Sistema Montejunto-Estrela, do qual se inclui o Maciço Calcário Estremenho, e também o conjunto das famosas aldeias do Xisto e aldeias históricas de Portugal. As cidades mais populosas da região do Centro são Coimbra (143 396 habitantes), Leiria (126 897), Viseu (99 274), Aveiro (78 450), Guarda e Castelo Branco. O maior centro turístico e religioso é a cidade de Fátima.
Tem uma área de 28 405 km² (31% de Portugal continental) e uma população de 2 327 580 (Censos 2011), correspondendo a 23,2% do Continente e a 22% de Portugal.
Monsanto, na Beira Baixa, que foi denominada durante o Estado Novo como "a aldeia mais portuguesa de Portugal."
Santuário de Fátima, na Beira Litoral, o maior centro religioso de Portugal.
Grosso modo, corresponde, territorialmente, à antiga Província da Beira, ao conjunto da Beira Litoral e da Beira Interior (tal como considerados no referendo de 1999), às províncias históricas da Beira Litoral, da Beira Alta e da Beira Baixa, e às regiões fisiográficas de Orlando Ribeiro — Beira Litoral, Beira Alta, Beira Baixa, e Beira Transmontana. Inclui ainda áreas classicamente fora da antiga Beira, nomeadamente as sub-regiões do Médio Tejo, na província histórica do Ribatejo, e do Oeste, na província histórica da Estremadura.
Aldeia de Piódão
Piódão é uma freguesia portuguesa do concelho de Arganil,
com 36,57 km² de área e 178 habitantes (2011). A sua densidade
populacional é de 6,1 hab/km². A freguesia inclui as seguintes aldeias e
quintas: Piódão, Malhada Chã, Chãs d'Égua, Tojo, Fórnea, Foz d`Égua, Barreiros, Covita, Torno, Casal Cimeiro e Casal Fundeiro.