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EDUCAÇÃO - APRENDENDO NOSSA HISTÓRIA COMUM. PT5
HISTÓRIA DO BRASIL - AULA 2 - PARTE 2 - AS GRANDES NAVEGAÇÕES
Caso não tenha visto as 3 primeiras partes, veja a postagem abaixo.
parte1, parte2, parte3.
EDUCAÇÃO - APRENDENDO NOSSA HISTÓRIA COMUM. PT4
HISTÓRIA DO BRASIL - AULA 2 - PARTE 1 - AS GRANDES NAVEGAÇÕES
Caso não tenha visto as 3 primeiras partes, veja a postagem abaixo.
parte1, parte2, parte3.
ELEIÇÕES 2018 - CONSUMARAM-SE AS PREVISÕES
Como já era esperado, a direita voltou ao poder, mais por incompetência
dos políticos de esquerda do que pela competência de seus líderes.
Saltava aos olhos de qualquer analfabeto político, que, se pelo menos
dois de seus principais partidos, o PDT de Ciro Gomes e o PT de Haddad
tivessem se unido em torno de um candidato único, que poderia ter sido
escolhido através de uma sondagem pública, ou mesmo através de
conversações entre ambos os partidos, ainda no primeiro turno, o
resultado desta eleição teria sido bem diferente. Estava bem claro que
Lula não teria tempo suficiente para transferir seus votos para Haddad.
As próprias pesquisas dos diversos institutos como Datafolha e Ibope
confirmavam isso ainda no primeiro turno, indicando uma rejeição de Haddad
muito próxima da de Bolsonaro, enquanto a rejeição a Ciro era baixa e
indicava, no caso de um segundo turno uma vitória deste sobre Bolsonaro
com uma diferença de mais de 5 pontos percentuais.
Porém, mais uma vez não houve essa união da esquerda, e a direita volta ao poder depois de mais de 13 anos de governo petista que foi sempre travado
pelas grandes corporações nacionais e internacionais e pelo preconceito
ainda existente numa sociedade influenciada pelos padrões
anglo-americanos. Mas, o PT também cometeu alguns erros nos seus
programas sociais na sua ânsia de ajudar os mais pobres.
Agora com o país dividido ao meio e com a aproximação à política de Donald Trump, as possibilidades de uma guerra com a Venezuela são reais e
tenebrosas, pois a Rússia...Continue lendo...
ELEIÇÕES 2018
Afonso Costa
Advogado
Afonso
Augusto da Costa, conhecido apenas por Afonso Costa, foi um advogado,
professor universitário, político republicano e estadista português.
Foi um dos principais obreiros da implantação da República em Portugal e
uma das figuras dominantes da Primeira República.
Nascimento: 6 de março de 1871, Seia, Portugal
Falecimento: 11 de maio de 1937, Paris, França
Cônjuge: Alzira Coelho (desde 1892)
Pais: Sebastião Fernandes da Costa
Formação: Universidade de Coimbraascido e criado em pleno apogeu do Liberalismo, este intelectual português nos deixou uma frase célebre, que se encaixa perfeitamente no momento atual, o momento que iremos viver daqui a algumas horas quando mais de cem milhões de brasileiros começarem a se dirigir às urnas para escolher seu presidente pelo período de quatro anos,
Eis sua frase! Estarei sempre ao lado do povo , mesmo que este esteja sempre contra mim !
Mais uma vez a eleição de daqui a pouco será uma disputa entre o capital e o trabalho e não precisamos ser adivinhos para saber quem vai ganhá-la.
O difícil, no meio de tanta mentira e desinformação midiática a confundir a cabeça do eleitor é saber quem representa um e outro, pois a grande mídia representa o grande capital em mãos de uns poucos
Mas, você eleitor é quem vai decidir na hora de entrar na cabine, se concorda com o grande capital em mãos de uma minoria, ou se quer o grande capital distribuído pela maioria do povo de acordo com as competências de cada um. Afinal o trabalho é que gera a riqueza dos povos!
Eu, particularmente, vou votar seguindo o pensamento de Afonso Costa, apesar de pertencer a uma classe média em extinção. Vou votar sem ódio, com muito amor, pois me considero um membro deste povo tão sofrido e marginalizado, mesmo sabendo, que meu sonho de um país independente ainda está um pouco longe. Mas pelo andar da carruagem, não tanto longe assim, pois os capatazes deste modelo econômico, (espero que você amigo, não seja um deles), estão agonizando, apesar do grande poder de fogo que ainda possuem!
Aí sim, num país de justiça social plena , será mais fácil combater a violência e viver em paz!
TEMPORAL DE NOTÍCIAS FALSAS À VÉSPERA DAS ELEIÇÕES
sexta-feira, 26 de outubro de 2018
Faltando dois dias para a eleição presidencial no Brasil, o clima está realmente muito tenso com uma enxurrada de notícias falsas, envolvendo os candidatos Jair Bolsonaro e Haddad e pior envolvendo países como EUA, Rússia, Irã e até a própria China, com afirmações de que os EUA estariam trabalhando para Bolsonaro e Rússia China e Irã para o Haddad, através da Venezuela. Uma enxurrada de mentiras, que os inimigos da paz aproveitam para semear o ódio entre venezuelanos e brasileiros para incrementarem a venda de armas e aumentar a dependência econômica do Brasil e da Venezuela em relação aos banqueiros internacionais.
Realmente a Rússia não nega apoio moral à Venezuela e se não fosse ela,
os EUA, já teriam derrubado Maduro, tal como acontece na Síria, onde
Assad conseguiu derrubar os rebeldes e os terroristas apoiados pela
coligação americana. Mentiras sim, pois o apoio à Venezuela por parte
dos socialistas russos ou chineses, por enquanto é apenas moral.
Os EUA querem por que querem...Continue lendo...
Maior ponte do mundo liga Macau a Hong Kong
O presidente chinês Xi Jinping inaugura nesta terça-feira a maior ponte sobre o mar no mundo, após vários adiamentos da data prevista para abertura. A ponte Hong Kong-Zhuhai-Macau, com 55 quilómetros - incluindo um túnel subaquático de 6,7 quilómetros - vai ligar as duas regiões administrativas especiais da China e Zhuhai, cidade vizinha de Macau, onde Xi vai presidir à cerimónia de inauguração.
A construção começou em 2011 e previa-se a abertura para 2016, mas vários problemas, como acidentes de trabalho, obstáculos técnicos e derrapagens orçamentais obrigaram a um adiamento da inauguração.
CONHEÇA AS PRINCIPAIS PROPOSTAS DE GOVERNO DO CANDIDATO JAIR BOLSONARO
Ele promete uma gestão formada por pessoas que tenham compromisso com o Brasil e com os brasileiros.
Em primeiro lugar nas Eleições 2018, o candidato do PSL à
Presidência da República, Jair Bolsonaro, segue o plano de governo
chamado de O Caminho da Prosperidade.
O presidenciável propõe uma gestão “decente, diferente de tudo aquilo
que nos jogou em uma crise ética, moral e fiscal. Um governo sem toma
lá dá cá, sem acordos espúrios. Um governo formado por pessoas que
tenham compromisso com o Brasil e com os brasileiros”.
A promessa é a de realizar um governo liberal democrata, tendo
como prioridade a segurança, a saúde e a educação. O candidato do PSL
também destaca que terá “tolerância zero com o crime, com a corrupção e
com os privilégios.
A ideia de focar no liberalismo como solução econômica para o país, é
porque este “reduz a inflação, baixa os juros, eleva a confiança e os
investimentos, gera crescimento, emprego e oportunidades”.
O texto destaca ainda que o problema atual do Brasil é o legado
deixado pela gestão do PT, que culminou no deficit primário R$ 139
bilhões em 2019. A meta é reduzir esse número para equilibrar as contas
públicas e ao mesmo tempo “organizar e desaparelhar as estruturas
federais”.
O presidenciável também promete reduzir o número de ministérios,
considerado “ineficiente” e que não atende “os legítimos interesses da
Nação”. O plano aponta que a grande quantidade de pastas tem apenas o
intuito de promover um loteamento do Estado para atender demandas
políticas.
Os principais pontos:
SAÚDE
Para a Saúde, o candidato do PSL promete melhorar o uso dos recursos na área. Uma das propostas é unificar o prontuário dos pacientes de maneira nacional, para que ele possa ser acessado por outros médicos de diferentes postos de atendimento ou hospitais em consultas futuras. Um dos campos será grau de satisfação do paciente. A medida iria reduzir os custos na área e permitir uma cobrança no desempenho dos profissionais de saúde.
Para a Saúde, o candidato do PSL promete melhorar o uso dos recursos na área. Uma das propostas é unificar o prontuário dos pacientes de maneira nacional, para que ele possa ser acessado por outros médicos de diferentes postos de atendimento ou hospitais em consultas futuras. Um dos campos será grau de satisfação do paciente. A medida iria reduzir os custos na área e permitir uma cobrança no desempenho dos profissionais de saúde.
Outra das ideias é realizar um credenciamento universal dos médicos,
permitindo que toda força de trabalho da saúde possa “ser utilizada pelo
SUS, garantindo acesso e evitando a judicialização. A intenção é
permitir às pessoas maior poder de escolha, compartilhando esforços da
área pública com o setor privado. Todo médico brasileiro poderá atender a
qualquer plano de saúde”.
O plano ainda prevê a criação de um cargo de médico do estado, que
irá atender em áreas carentes do Brasil, o aperfeiçoamento do
treinamento de agentes comunitários de saúde para que possam atuar na
área de prevenção e ainda a permissão para que as famílias de médicos
cubanos possam imigrar para o Brasil.
EDUCAÇÃO
Bolsonaro planeja modernizar a educação e para isso, pretende expurgar a ideologia de Paulo Freire, utilizada atualmente. Ele planeja ainda alterar a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e acabar com a aprovação automática. Outro foco será dado na questão de disciplina dos alunos na sala de aula.
Bolsonaro planeja modernizar a educação e para isso, pretende expurgar a ideologia de Paulo Freire, utilizada atualmente. Ele planeja ainda alterar a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e acabar com a aprovação automática. Outro foco será dado na questão de disciplina dos alunos na sala de aula.
O candidato planeja integrar o ensino superior, gerido em sua maioria
pelo governo federal, o ensino médio, de responsabilidade dos governos
estaduais, e o ensino básico, a cargo dos municípios. A ideia é permitir
a qualificação de alunos e professores nas áreas em que existe
carência, assim como detectar e corrigir as falhas no processo de
formação dos alunos.
No ensino superior, Bolsonaro planeja estimular o ensino do
empreendedorismo em todos os cursos, para fazer com que o jovem possa
sair “da faculdade pensando em como transformar o conhecimento obtido em
produtos, negócios, riqueza e oportunidades”.
As pesquisas em universidades também serão focadas na atuação com
empresas, de modo que cada região do Brasil possa se concentrar em suas
“vantagens comparativas”.
SEGURANÇA
Na questão da segurança, o plano de governo de Jair Bolsonaro apresenta dados de criminalidade no Brasil e em outros países e os compara com a liberação das armas de fogo, um dos principais pontos de sua campanha.
Na questão da segurança, o plano de governo de Jair Bolsonaro apresenta dados de criminalidade no Brasil e em outros países e os compara com a liberação das armas de fogo, um dos principais pontos de sua campanha.
O texto também destaca os crimes violentos no Brasil e aponta que a
Esquerda está mais preocupada com as mortes decorridas em ações
policiais do que com os assassinatos de agentes de segurança.
Bolsonaro então propõe oito tópicos “para reduzir os homicídios, roubos, estupros e outros crimes”:
1 – Investir fortemente em equipamentos, tecnologia, inteligência e capacidade investigativa das forças policiais.
2 – Prender e deixar preso! Acabar com a progressão de penas e as saídas temporárias!
3 – Reduzir a maioridade penal para 16 anos!
4 – Reformular o Estatuto do Desarmamento para garantir o direito do cidadão à LEGÍTIMA DEFESA sua, de seus familiares, de sua propriedade e a de terceiros!
5 – Policiais precisam ter certeza que, no exercício de sua atividade profissional, serão protegidos por uma retaguarda jurídica. Garantida pelo Estado, através do excludente de ilicitude. Nós brasileiros precisamos garantir e reconhecer que a vida de um policial vale muito e seu trabalho será lembrado por todos nós! Pela Nação Brasileira!
6 – Tipificar como terrorismo as invasões de propriedades rurais e urbanas no território brasileiro.
7 – Retirar da Constituição qualquer relativização da propriedade privada, como exemplo nas restrições da EC/81.
8 – Redirecionamento da política de direitos humanos, priorizando a defesa das vítimas da violência.
2 – Prender e deixar preso! Acabar com a progressão de penas e as saídas temporárias!
3 – Reduzir a maioridade penal para 16 anos!
4 – Reformular o Estatuto do Desarmamento para garantir o direito do cidadão à LEGÍTIMA DEFESA sua, de seus familiares, de sua propriedade e a de terceiros!
5 – Policiais precisam ter certeza que, no exercício de sua atividade profissional, serão protegidos por uma retaguarda jurídica. Garantida pelo Estado, através do excludente de ilicitude. Nós brasileiros precisamos garantir e reconhecer que a vida de um policial vale muito e seu trabalho será lembrado por todos nós! Pela Nação Brasileira!
6 – Tipificar como terrorismo as invasões de propriedades rurais e urbanas no território brasileiro.
7 – Retirar da Constituição qualquer relativização da propriedade privada, como exemplo nas restrições da EC/81.
8 – Redirecionamento da política de direitos humanos, priorizando a defesa das vítimas da violência.
ECONOMIA
O plano de governo do candidato deixa claro que sua prioridade será “gerar crescimento, oportunidades e emprego, retirando enormes contingentes da população da situação precária na qual se encontram”. Para alcançar o resultado, estabelece como foco o controle fiscal, se afastando de políticas populistas, e o controle da inflação.
O plano de governo do candidato deixa claro que sua prioridade será “gerar crescimento, oportunidades e emprego, retirando enormes contingentes da população da situação precária na qual se encontram”. Para alcançar o resultado, estabelece como foco o controle fiscal, se afastando de políticas populistas, e o controle da inflação.
Uma das propostas é a de dividir a área econômica em duas, o
Ministério da Economia e o Banco Central atuando de forma independente.
A nova pasta seria criada a partir da junção dos ministérios da
Fazenda, do Planejamento e da Indústria e Comércio, assim como a
Secretaria Executiva do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI). Os
bancos públicos, a Caixa Econômica Federal, o Banco do Brasil e o Banco
Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) seriam
vinculados à nova pasta.
O documento também destaca um plano de privatizações de empresas
públicas. Os recursos arrecadados deverão ser utilizados para a redução
da dívida pública brasileira.
Na questão da Previdência, Jair Bolsonaro defende a adoção de um
modelo de capitalização, funcionando em paralelo com o atual, que será
reformado.
Apresenta ainda uma unificação de tributos, que também serão
simplificados. Com a medida, o candidato planeja trabalhar pela redução
de impostos no futuro.
Outro destaque será a criação de uma nova carteira nas cores verde e
amarela. Ela será voluntária para todos os trabalhadores e permitirá a
“todo jovem que ingresse no mercado de trabalho escolher entre um
vínculo empregatício baseado na carteira de trabalho tradicional (azul) –
mantendo o ordenamento jurídico atual –, ou uma carteira de trabalho
verde e amarela (onde o contrato individual prevalece sobre a CLT,
mantendo todos os direitos constitucionais).
Caso queira continuar lendo todo plano de governo publicado pelo candidato clique em Ver Plano de Governo Completo.
Caso queira continuar lendo todo plano de governo publicado pelo candidato clique em Ver Plano de Governo Completo.
CONHEÇA AS PRINCIPAIS PROPOSTAS DE GOVERNO DO CANDIDATO HADDAD
Programa de governo de Haddad prevê revogação de medidas de Temer
O programa do candidato Fernando Haddad (PT), que teve sua versão atualizada neste
segundo turno, têm um total de 62 páginas e dedica ao menos 18 para
diversos temas relacionados à economia, incluindo a revisão de reformas
aprovadas nos últimos anos e a mudança no modelo tributário do país.
A principal diretriz apresentada no programa é o que a candidatura
chama de um “novo projeto nacional de desenvolvimento”. Para isso,
Haddad defende, primeiramente, a revogação a Emenda Constitucional 95.
Essa emenda determina que até 2036 as despesas federais não poderão
crescer acima da inflação de 12 meses, calculada pelo Índice Nacional de
Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
Outra proposta desse projeto de desenvolvimento é a revogação da
reforma trabalhista, substituindo pelo Estatuto do Trabalho, produzido
de forma negociada. A campanha diz que a “terceirização irrestrita” e a
reforma trabalhista aprovadas pela atual governo impôs um “cardápio de
contratos precários de trabalho”, desequilibrando as relações entre
capital e trabalho, em favor dos empresários, e precarizando ainda mais o
trabalho.
O novo estatuto do trabalho prevê “a reformulação e ampliação do
sistema de formação ao longo da vida laboral dos trabalhadores, capaz de
integrar no novo sistema de formação e aprendizagem das distintas
linhas atualmente existentes. “Ao mesmo tempo, a sua operacionalização
contará com a valorização de sindicatos e associações de trabalhadores e
empresários na orientação da preparação para a qualificação
profissional. Também fará parte a reorganização dos fundos sociais
existentes para criar uma nova política de proteção durante a vida
laboral dos trabalhadores”, diz o plano de governo.
A revogação das reformas depende de aprovação do Congresso Nacional.
Recuperação do emprego
Ainda na área do mercado de trabalho, a proposta de Haddad prevê a
criação do Programa Meu Emprego de Novo. Para isso, serão necessárias
várias medidas para elevar a renda, ampliar o crédito e gerar novas
oportunidades, como prioridade para a juventude e retomada de obras.
Salário Mínimo
O plano de governo de Haddad prevê o Programa Salário Mínimo Forte,
com a manutenção da atual política de reajuste, ou seja, definido por
meio da fórmula que garante variação da inflação do ano anterior medida
pelo INPC, acrescida da variação do PIB de dois anos antes, desde que
ela seja positiva. “Haverá ganho real do salário mínimo em todos os
anos, mesmo que o crescimento do PIB seja negativo. Isso porque aumentar
o poder de compra do trabalhador é uma das maneiras mais eficazes de
fazer a economia crescer”, diz o plano de governo.
Privatizações e pré-sal
Haddad também propõe suspender, caso eleito, a política de
privatização de empresas estratégicas para o desenvolvimento nacional e a
venda de terras, água e recursos naturais para estrangeiros. Além de
“recuperar o pré-sal para servir ao futuro do povo brasileiro, não aos
interesses de empresas internacionais”. A campanha do PT critica
as mudanças nas regras para leilões de áreas de petróleo e gás
realizadas pelo governo Michel Temer, que permitiu maior participação de
companhias estrangeiras nos certames sob regime de partilha no pré-sal.
Câmbio
O plano de governo de Haddad prevê “regulações que reduzam os
movimentos puramente especulativo de curto prazo sobre o mercado
interbancário e sobre o mercado de derivativos”. “Dessa forma, a
volatilidade da taxa de câmbio, causada pela especulação financeira,
deverá ser fortemente inibida”.
Para isso, a proposta é que o imposto de exportações incidente sobre as commodities (produtos
primários com cotação internacional) poderá ser usado para estimular
a elevação do valor agregado das exportações e minimizar a variação
cambial. “Esse imposto deve acompanhar a variação dos preços e formar um
fundo de estabilização cambial que beneficiará os exportadores no longo
prazo”, diz a proposta.
Inflação, juros e crédito
Em eventual governo de Haddad, o Banco Central (BC) terá a autonomia
mantida e o mandato de controlar a inflação, “permanecendo atento a
temas como a estabilidade do sistema financeiro e o nível de emprego”. A
proposta prevê a redução do custo do crédito, com aprofundamento da
competição bancária estimulada pelos bancos públicos e pela difusão de
novas instituições de poupança e crédito. “Daí porque torna-se
fundamental revitalizar os bancos públicos, especialmente BNDES [Banco
Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social], BB [Banco do Brasil] e
CEF [Caixa Econômica Federal], e os mecanismos de financiamento ao
desenvolvimento nacional. O Brasil precisa superar a estrutura
oligopolista que controla o sistema financeiro e bancário privado. Tudo
isso para a retomada da bancarização, ampliação dos serviços bancários e
difusão do crédito aos pequenos negócios e à população de baixa renda”,
diz a proposta. Simultaneamente, propõe a adoção de uma tributação
progressiva sobre os bancos, com alíquotas reduzidas para os que
oferecerem crédito a custo menor e com prazos mais longos
O programa de governo de Haddad também propõe alteração da Taxa de
Longo Prazo (TLP), “visando filtrar a volatilidade excessiva típica dos
títulos públicos de longo prazo e dar incentivo a setores e atividades
de alta externalidade e retorno social”.
Dívidas estaduais e reforma tributária
Um eventual governo Haddad pretende fazer renegociação das dívidas e
da situação de guerra fiscal entre estados e municípios. O outro tema
considerado central é a realização da reforma tributária voltada para
alteração na composição dos tributos, estabilizando, ao longo do
mandato, a carga tributária líquida no patamar do último
período, assegurando as transferências para as políticas sociais sem
perda de receita real dos entes federados.
A reforma tributária compreenderá, entre outras medidas, a tributação
direta sobre lucros e dividendos e a criação e implementação gradual de
Imposto sobre Valor Agregado (IVA), que substitua a atual estrutura de
impostos indiretos. No âmbito da reforma tributária, o plano de governo
prevê uma reestruturação da tabela do Imposto de Pessoa Física, para
isentar quem ganha até cinco salários mínimos (R$ 4.770), condicionado
ao aumento das alíquotas para os “super-ricos”.
Caso queira continuar lendo todo plano de governo publicado pelo candidato clique em Ver Plano de Governo Completo.
EDUCAÇÃO - APRENDENDO NOSSA HISTÓRIA COMUM. PT3
HISTÓRIA DO BRASIL - AULA 1 - PARTE 3 - AS GRANDES NAVEGAÇÕES
Bem amigos, vai aí a pergunta! Por que a grande mídia não aproveita estes vídeos, tão importantes mostrando a verdadeira História de dois povos tão irmãos, mas que não se conhecem e aproximam até hoje, para passar nos horários nobres e transferir essas novelas degradantes e alienantes para depois da meia noite? Então! Vamos pensar nisso???
EDUCAÇÃO - APRENDENDO NOSSA HISTÓRIA COMUM. PT2
HISTÓRIA DO BRASIL - AULA 1 - PARTE 2 - FORMAÇÃO DE PORTUGAL. AS GRANDES NAVEGAÇÕES
Bem amigos, vai aí a pergunta! Por que a grande mídia não aproveita
estes vídeos, tão importantes mostrando a verdadeira História de dois
povos tão irmãos, mas que não se conhecem e aproximam até hoje, para
passar nos horários nobres e transferir essas novelas degradantes e
alienantes para depois da meia noite? Então! Vamos pensar nisso???
EDUCAÇÃO - APRENDENDO NOSSA HISTÓRIA COMUM. PT1
HISTÓRIA DO BRASIL - AULA 1 - PARTE 1 - FORMAÇÃO DE PORTUGAL
Bem amigos, vai aí a pergunta! Por que a grande mídia não aproveita estes vídeos, tão importantes mostrando a verdadeira História de dois povos tão irmãos, mas que não se conhecem e aproximam até hoje, para passar nos horários nobres e transferir essas novelas degradantes e alienantes para depois da meia noite? Então! Vamos pensar nisso???
O SANGRENTO MAPA DA GUERRA NO MUNDO E O FUTURO DO BRASIL
quarta-feira, 17 de outubro de 2018
Desde que o homem existe, o mundo nunca esteve livre de guerras ou conflitos – nem por um segundo. Disputando territórios, combatendo as drogas, lutando por diferenças étnicas, religiosas, econômicas e culturais o homem tem estado sempre em guerra.
A guerra da Síria, em um intervalo de cinco anos já matou mais de 400 mil pessoas. Estima-se hoje, que outros 50 países no mundo estejam em guerra ou vivendo algum conflito sangrento, mas o mapa de conflitos no mundo é bem maior do que imaginamos.
Desde que o homem existe, o mundo nunca esteve livre de guerras ou conflitos – nem por um segundo. Disputando territórios, combatendo as drogas, lutando por diferenças étnicas, religiosas, econômicas e culturais o homem tem estado sempre em guerra.
A guerra da Síria, em um intervalo de cinco anos já matou mais de 400 mil pessoas. Estima-se hoje, que outros 50 países no mundo estejam em guerra ou vivendo algum conflito sangrento, mas o mapa de conflitos no mundo é bem maior do que imaginamos.
Hoje, os dez países mais afetados pela guerra no planeta são:
- Síria
- Afeganistão
- Iraque
- Nigéria
- México
- Iêmen
- Paquistão
- Ucrânia
- Somália
- Sudão do Sul
Além disso, a qualquer momento poderão estourar novos conflitos entre o
império capitalista dos Estados Unidos e os países socialistas da
China, Rússia, Coreia do Norte, Irã, além de conflitos entre judeus e
árabes, sem falar no problema dos refugiados, ataques terroristas
isolados e até um levante das sociedades civis.
Enfim, o mundo passa por um momento de transformação tão rápida, que mesmo naqueles países onde há uma paz aparente,...continue lendo...
AS SEITAS RELIGIOSAS EM ANGOLA
12 Outubro de 2018 | 19h55 - Actualizado em 12 Outubro de 2018 | 19h55
Seitas religiosas semeiam divisão nas famílias - diz docente
Luanda - O fenómeno da proliferação de seitas preocupa a sociedade, uma vez que muitas destas organizações religiosas semeiam a divisão, ao invés da união nas famílias, para além de fazerem promessas irrealistas, enganando os pacatos seguidores desatentos, disse nesta sexta-feira, em Luanda, o docente universitário Hermenegildo Mateus
Segundo
o responsável, que falava no acto de encerramento da conferência sobre
“A Problemática do Fenómeno Religioso em Angola”, realizado pelo
Ministério da Administração Pública, Trabalho e Segurança Social
(MAPTSS), que decorreu de quinta-feira a sexta-feira, essas seitas
prometem milagres, a todo o custo, que nunca são realizados, o que pode
levar a desmotivação dos próprios devotos.
“Deus criou o homem à
sua semelhança e deu-lhe a inteligência para se poder desenvolver. Não
podemos esperar que o pão caia do céu, daí que temos que trabalhar e
usar esta inteligência para o desenvolver o nosso país, a exemplo de
outras regiões”, aconselhou.
Para o Bispo da Igreja Tocoista, Dom
Afonso Nunes, a maior preocupação reside no facto de muitos dos
seguidores de seitas religiosas apresentarem comportamentos e
ensinamentos que ferem a dignidade moral, cívica e cultural da região.
Apontou
a vizinha República Democrática do Congo (RDC) e o Brasil, como o
“grande viveiro” de seitas religiosas que emigram para Angola, com
intuito de enganar as populações e enriquecer-se ilicitamente.
“Eles
têm um carisma no modo de apresentar o evangelho, que os faz
conquistar facilmente as pessoas inocentes, extorquindo o seu dinheiro,
para posteriormente emigrarem para Europa em países como a França e
Bélgica”, enfatizou.
Por outro lado, o membro do Instituto de
Informação e Segurança de Angola, Mukondua Miguel, disse que “isto é que
nós condenamos, enganar as populações, naquela simplicidade de humilde,
para obterem lucros próprios.
Para si, isto é condenável e
espera que o Estado, dentro do espírito da liberdade religiosa, tenha
efectivamente o controlo para que mandem fechar todas aquelas seitas que
estão contra o homem e o desenvolvimento da Nação.
Angola conta
com 84 confissões religiosas reconhecidas, mas estima-se também a
existência de 1.206 denominações religiosas que não estão registadas,
nem reconhecidas como tal.
O Executivo angolano extinguiu as
plataformas ecuménicas no país, numa medida que visa normalizar o
exercício da liberdade da religião, crença e culto previsto na
Constituição da República.
Tal determinação vem expressa no
Decreto Executivo Conjunto 01/2018, dos Ministérios do Interior, da
Administração do Território e Reforma do Estado, da Justiça e Direitos
Humanos e da Cultura, que revoga a circular Nº 228/15, de 25 de Junho,
do ministro da Justiça, sobre as plataformas ecuménicas.
Participaram do encontro, representantes de departamentos Ministeriais, líderes religiosos e membros da sociedade civil.
"Vitória de Bolsonaro seria uma tragédia para o Brasil"
Álvaro Vasconcelos, especialista em geopolítica, analisa o cenário que saiu das eleições gerais do Brasil e é perentório ao afirmar que Fernando Haddad e Ciro Gomes devem juntar forças para a segunda volta, com a necessidade de conseguirem, ainda, captar o eleitorado do Centro: "É absolutamente essencial quase que uma fusão entre Haddad e Ciro Gomes", vaticina.
© Fábio Poço / Global Imagens
A primeira volta das
eleições gerais no Brasil colocou Jair Bolsonaro muito bem posicionado
para se tornar no próximo presidente brasileiro. Com um discurso
extremista, pautado por declarações racistas, machistas e homofóbicas, o
candidato da extrema-direita conseguiu aproveitar a rejeição de grande
parte da classe média brasileira ao Partido dos Trabalhadores (PT),
roubando votos, particularmente, ao centro-direita do Partido da Social
Democracia Brasileira (PSDB) e do Movimento Democrático Brasileiro
(MDB).
Esta é a análise que o ex-diretor do Instituto da União
Europeia para os Estudos de Segurança Álvaro Vasconcelos faz numa
entrevista por telefone ao Notícias ao Minuto, um dia depois de um domingo em que Jair Bolsonaro ficou a um passo de vencer o escrutínio logo à primeira volta.
Para
o especialista em assuntos internacionais, Fernando Haddad, que irá
defrontar Bolsonaro na segunda volta, deve unir esforços com Ciro Gomes
(terceiro classificado com 12% dos votos), de forma a criar uma
"dinâmica forte no campo da Esquerda brasileira" que também permita o
diálogo "com os setores do PSBD mais
sociais-democratas que não querem,
de forma alguma, apoiar Bolsonaro".
Álvaro Vasconcelos considera
que uma vitória de Bolsonaro no próximo dia 28 de outubro "seria uma
tragédia para o Brasil", mas não só, uma vez que, neste momento,
assistimos a "um refluxo da democracia no mundo".
A
combinação da corrupção com a grave crise económica criou um um enorme
descontentamento na classe média brasileira, que ao mesmo tempo abriu
espaço para a destruição dos partidos do Centro e para a subida da
extrema-direita
Como é que chegámos a esta situação, em
que um candidato de extrema-direita esteve perto de vencer a primeira
volta das eleições gerais no Brasil?
Chegámos devido a um
conjunto de circunstâncias. Antes de tudo, por uma crise económica
profunda que atravessa o Brasil, o descontentamento da classe média com o
impacto dessa crise, e por outro lado, os numerosos casos de corrupção
que atingiram todos os partidos que governaram o Brasil desde o fim da
ditadura, ou seja, o PT, que esteve mais tempo no poder, o PSDB e o MDB.
A combinação da corrupção com a grave crise económica criou um enorme
descontentamento na classe média brasileira, que ao mesmo tempo abriu
espaço para a destruição dos partidos do Centro e para a subida da
extrema-direita, com Bolsonaro.
Esta situação é fruto da
divisão, na sociedade brasileira, entre o apoio ao PT e o ódio ao PT,
assim como a uma deriva conservadora e autoritária?
É
evidente que existe uma polarização na sociedade brasileira entre o PT -
e os partidos próximos, como o PSOL ou, eventualmente, o PDT de Ciro
Gomes - e a extrema-direita de Bolsonaro. Agora, podemos constatar
nestas eleições que quem foi profundamente atingido pela subida de
Bolsonaro não foi o PT, mas sim o PSDB e o PMDB. O PSDB já governou o
Brasil, teve sempre candidatos na segunda volta das presidenciais, e
desta vez Gerald Alckmin teve apenas 5% dos votos, enquanto o candidato
do PMDB, Henrique Meirelles, teve pouco mais de 1%. Portanto, o setor
mais atingido foi o centro-direita. O PT, de certa forma, até conseguiu
sobreviver, apesar do ódio que existe ao partido.
Durante
várias semanas, nas intenções de voto, Bolsonaro esteve sempre entre os
20 e os 30%. De repente, subiu exponencialmente e isso traduziu-se
nesta votação. Isto significa que ele roubou eleitorado a Lula da Silva?
É
possível que uma parte do eleitorado das classes mais pobres do Brasil,
influenciado pelos setores evangélicos, tenha mudado o seu voto de Lula
para Bolsonaro. É possível, certamente que aconteceu em alguns Estados, mas não me parece ser o essencial do voto de Bolsonaro. O
essencial do voto de Bolsonaro vem dos eleitores tradicionais do PMBD e
do PSDB. Nas últimas eleições [2014], o candidato do PSDB, Aécio Neves,
esteve quase a vencer Dilma Rousseff. Agora, Geraldo Alckmin teve cerca
de 5%.
Na
segunda volta, Fernando Haddad deveria assumir-se de uma forma muito
mais pessoal, no sentido de mais autonomia em relação a Lula, e de
apoderar mais a sua imagem
Se fosse candidato contra Bolsonaro, Lula da Silva teria hipóteses de ganhar?
As
sondagens mostravam isso. Enquanto foi candidato, Lula ia muito à
frente, com uma percentagem muito maior do que a teve Fernando Haddad.
Mas não sabemos o que é que se passaria na campanha, como também não
sabemos o impacto que o grau de rejeição de Lula teria, numa segunda
volta, nas alianças necessárias para vencer as eleições. Tudo isto são
incógnitas. Mas não há dúvida de que a relação de Lula com o eleitorado
pobre do Brasil e com as classes mais desfavorecidas é fortíssimo, como
se vê com a votação que o PT teve nos Estados do Nordeste. Foi aí que o
Haddad foi buscar os votos necessários para chegar à segunda volta. E o
PT ainda é o partido com mais deputados na Câmara de Deputados. Resistiu
no Nordeste porque há memória das políticas sociais de Lula.
Após
a noite eleitoral, Fernando Haddad foi visitar Lula da Silva à prisão. O
que acha que o ex-presidente disse ao candidato do PT?
Certamente
que Lula lhe deu conselhos eleitorais, certamente que analisaram as
possibilidades da segunda volta, a forma de conquistar apoio no Centro.
Lula sempre foi um mestre na criação de coligações. Tudo isso foi
discutido. O que não sabemos é o grau de referência a Lula que Haddad
continuará a ter nesta segunda volta das eleições presidenciais. Se
Haddad se vai distanciar um pouco de Lula, de forma a poder conquistar
eleitorado que é muito anti-PT, ou se continuará com a bandeira de Lula
com a convicção de que esta lhe pode dar a vitória. Esta é a grande
discussão, hoje, no campo dos opositores de Bolsonaro que estão
dispostos a apoiar Haddad: o grau de relação com Lula.
Desses dois cenários, qual é o que poderá beneficiar mais Fernando Haddad?
Acho
que, na segunda volta, Fernando Haddad deveria assumir-se de uma forma
muito mais pessoal, no sentido de mais autonomia em relação a Lula, e de
apoderar mais a sua imagem. Se é verdade que tem alguma dificuldade com
os setores mais desfavorecidos do Brasil, Haddad tem uma aproximação
maior à classe média. Lembremos que ele foi prefeito de São Paulo e que
foi ministro da educação, com um trabalho notável. É verdade que com
grande apoio em Lula, mas Haddad foi executante e criador de muitas
políticas na educação que tiraram muita gente do analfabetismo e da
ignorância, e que deram possibilidade de crescimento educativo a uma
parte da população brasileira que nunca tinha dito acesso a educação
média ou superior. Haddad tem um currículo importante e é preciso, ao
mesmo tempo, combater um sectarismo no PT existente em relação aos
outros partidos, essenciais para derrotar Bolsonaro. Haddad terá boas
condições para o fazer, porque nunca foi do setor sectário do PT.
É
absolutamente essencial, mais do que uma aliança, quase que uma fusão
das duas campanhas, com Haddad, desde já, a indicar o papel
preponderante de Ciro Gomes no seu futuro governo
Acha que
Haddad receberá o apoio dos outros candidatos? Ciro Gomes deu a
entender que sim, mas Marina Silva e Geraldo Alckmin ainda não.
O
apoio de Ciro Gomes é mais do que provável e será essencial. Com os
votos somados (42%), Haddad e Ciro Gomes aproximam-se do resultado de
Bolsonaro (46%). É absolutamente essencial, mais do que uma aliança,
quase que uma fusão das duas campanhas, com Haddad, desde já, a indicar o
papel preponderante de Ciro Gomes no seu futuro governo, caso vença as
eleições. Depois, isso criará uma dinâmica forte no campo da Esquerda
brasileira, e irá permitir também o diálogo com Fernando Henrique
Cardoso e com os setores do PSBD mais sociais-democratas que não querem,
de forma alguma, apoiar Bolsonaro. Resta saber o que Fernando Henrique
Cardoso irá exigir em troca do apoio.
Mesmo com esse
apoio, poderá não ser suficiente para Haddad, porque Bolsonaro está nos
46% e poderá conseguir roubar, por exemplo, aqueles cerca de 5% de
Alckmin.
O eleitorado de Alckmin que iria votar
em Bolsonaro já votou. Os que ficaram com Alckmin não são bolsonaristas,
estão ali, podem ser conquistados por Haddad e Ciro Gomes. Agora, a
campanha deveria ser claramente Haddad/Ciro Gomes. É mais natural este
eleitorado ir para Haddad e Ciro Gomes e não para Bolsonaro, isto se
Haddad assumir os erros do PT, criticar toda a forma de sectarismo e
apresentar, desde já, uma proposta de governo, eventualmente um ministro
das finanças, que dê confiança a esse setor do PSDB.
Estamos num período muito perigoso para a ordem internacional e para a democracia
Haverá tempo, em apenas duas semanas, para que essa catarse que o PT precisa de fazer consiga convencer os eleitores?
Não
podem ser só palavras. É preciso indicar nomes fortes que dão
garantias. Não estamos a pensar que o Bolsonaro vá passar de 46% para
30%. Estamos a pensar que ele não vai conquistar os 4% que faltam, e que
pode ganhar ou perder 1% ou 2%. Aquilo vai ser no fio da navalha, por
isso é preciso convencer o setor do eleitorado mais central que resistiu
a Bolsonaro. É muito pouco eleitorado, não é assim tanta gente que é
preciso convencer.
Num cenário em que Bolsonaro vence as
eleições, quais podem ser as consequências da vitória de um candidato de
extrema-direita, racista, homofóbico e misógino?
Seria
uma tragédia para o Brasil. Haveria uma grande resistência da sociedade
civil brasileira e, como consequência dessa resistência, é possível que
aumentasse o lado violento de Bolsonaro da opressão da sociedade civil.
Haveria manifestações de grupos sociais e poderia haver confrontos com a
polícia. A possibilidade de um cenário muito negativo, com
consequências muito graves do ponto de vista das liberdades públicas,
existe, claramente, no Brasil.
Estamos a assistir a um
crescimento a nível mundial da extrema-direita e um consequente período
crítica para as democracias liberais?
Não há dúvida de
que há, neste momento, um refluxo da democracia no mundo. Temos visto em
democracias consolidadas a ascensão de líderes autoritários,
identitários e xenófobos, assim como de partidos que, apesar não estarem
no poder, estão a crescer em muitos países. Isto é particularmente
grave na Europa, porque esse crescimento põe em causa toda a construção
europeia do pós-Guerra, mas também nos Estados Unidos, como vimos com a
vitória de Trump, e em velhas democracias com a Índia. Estamos num
período muito perigoso para a ordem internacional e para a democracia.
FAROFA DE NATAL
Ingredientes (8)
-
Pique o abacaxi e leve ao fogo, numa panelinha, com açúcar (cerca de 2 ou 3 colheres, dependendo do abacaxi).
-
Deixe ferver uns 3 ou 4 minutos, escorra e reserve.
-
Numa frigideira ou panela, leve ao fogo a manteiga e deixe que derreta.
-
Acrescente a cebola e refogue até que esteja transparente.
-
Junte o abacaxi e as uvas passas e refogue bem.
-
Junte a farinha de mandioca, suficiente para soltar os ingredientes.
-
Mexa continuadamente por alguns instantes e tempere com sal.
-
Lembre-se que o sal fará ressaltar o doce do abacaxi.
-
Coloque a salsinha na sua farofa de natal, mexa bem e desligue o fogo.
REJEIÇÃO POR REJEIÇÃO OS ELEITORES TERÃO QUE ESCOLHER A MENOR
terça feira, 9 de outubro de 2018
Pelos resultados do primeiro turno, poderíamos prever quem vai ganhar
estas eleições, porém a coisa não é bem assim, pois calculando a soma de
votos de um e de outro candidato e a soma de votos dos demais partidos
que os apoiam agora no segundo turno, chegaremos à conclusão que haverá
um empate técnico e quem ganhar, ganhará por uma diferença mínima de
votos.
Bolsonaro teve 46% dos votos válidos. Haddad 29.3%, Ciro 12.5%, Alckmin 4.8%, Amoêdo 2.5%, Cabo Daciolo 1.3, Meirelles 1.2, Marina 1%, Álvaro Dias 0,8, Guilherme Boulos 0.6%, Vera 0.1%, Eymael 0.1%, e João Goulart 0.1%.
Bolsonaro teve 46% dos votos válidos. Haddad 29.3%, Ciro 12.5%, Alckmin 4.8%, Amoêdo 2.5%, Cabo Daciolo 1.3, Meirelles 1.2, Marina 1%, Álvaro Dias 0,8, Guilherme Boulos 0.6%, Vera 0.1%, Eymael 0.1%, e João Goulart 0.1%.
Então vamos lá, começando por Haddad, prevê-se que no segundo turno
tenha os votos de Ciro em grande maioria, chegando a 41.8 e com os votos
de Marina e Guilherme Boulos, chegando a 43.4% e com alguns votos de
Alckmin e Amoêdo cuja maioria deverá mesmo ir para Jair Bolsonaro deverá
chegar também aos mesmos 46% de Bolsonaro . Com este resultado do
primeiro turno, poderíamos afirmar que Bolsonaro já estaria eleito
presidente, pois com estes votos ultrapassaria os 50%+1 devido à
maioria dos votos de Alckmin, Amoêdo e os outros candidatos de direita
.
Mas, devido a rejeição de Bolsonaro ser maior que a de Haddad e aos
debates que ambos farão na TV nestes 19 dias que antecedem o pleito,
poderá haver uma mudança na tendência de voto em relação aos dois.
Haddad tem um discurso...Continue lendo...
ESCOLHER ENTRE O ÓDIO A EMOÇÃO E A RAZÃO
A poucas horas das eleições para escolher o destino político do Brasil, o
eleitor brasileiro está submetido a um teste psicológico muito difícil.
De um lado a esquerda e do outro a extrema direita envolvidas num tiroteio de
acusações que confunde a mente da maioria daqueles que só estão
interessados em melhorar suas condições de vida e de seus descendentes, que é o pacífico povo brasileiro, do outro lado aqueles só defendem os lucros dos grandes empresários
nacionais ou estrangeiros. Nesse bate boca, o povo, devido ao seu alto
grau de despolitização, é envolvido e acaba quase sempre se deixando
envolver pela propaganda da grande mídia, depositando nas urnas um voto
contrário a esse desejo de melhoria de vida e de acesso à educação para
todos.
Neste momento a poucas horas do pleito,...Continue lendo...
PAPA FRANCISCO APELA AOS JOVENS PARA QUE ASSUMAM OS DESTINOS DA IGREJA CATÓLICA
Publicado em 03/10/2018 - 10:32
Por Agência Brasil Brasília
Por Agência Brasil Brasília
Em meio a escândalos sexuais envolvendo bispos e padres em
vários países, o papa Francisco apelou hoje (3) à consciência, ao amor
ao próximo e à devoção a Deus para pedir o engajamento dos jovens que
ingressam na vida religiosa. O pedido foi feito na abertura da XV
Assembleia Geral do Sínodo, no Vaticano.
Francisco recomentou que, por meio da fé, as pessoas busquem ouvir a
voz de Deus para entender o “clamor do povo”. Também disse que é preciso
buscar proteção para vencer as tentações. “Esta atitude defende-nos da
tentação de cair em posições moralistas ou elitistas, bem como da
atração por ideologias abstratas que nunca correspondem à realidade do
nosso povo.”
Antes, ele recomendou que o clima de pessimismo não predomine.
Francisco orientou sobre a fé que deve guiar atos e caminhos. “Ardor e
paixão evangélica que geram o ardor e a paixão por Jesus. Memória que
possa despertar e renovar em nós a capacidade de sonhar e esperar porque
sabemos que os nossos jovens serão capazes de profecia e visão, na
medida em que nós, adultos ou já idosos, formos capazes de sonhar e
assim contagiar e partilhar os sonhos e as esperanças que trazemos no
coração.”
Apesar das denúncias de abusos e violência sexual, envolvendo
religiosos católicos, crianças e adolescentes em vários países, o papa
pediu para que todos mantenham a esperança e a fé...Continue lendo...
ELEIÇÕES 2018
Na
última pesquisa IBOP (Instituto brasileiro de opinião pública),
divulgada nesta segunda feira, 01/10/18, a intenção de voto dos
eleitores entrevistados, num total de 3010 em todo o Brasil, ficou
assim: - Jair Bolsonaro PSL 31%. Fernando Haddad PT 21%. Ciro Gomes PDT
11%. Geraldo Alckmin PSDB 8%. Marina Silva REDE 4% e João Amoêdo NOVO
3%. Os demais candidatos tiveram, Àlvaro Dias do PODEMOS 2%. Henrique
Meirelles do MDB 2%. Cabo Daciolo do PATRIOTA 1%. Guilherme Boulos do
PSOL 0%. Vera Lúcia do PSTU 0%. Eymael do DC 0%. João Goulart Filho do
PPL 0%.
Votos branco/nulos 12%
Não sabe/não respondeu 5%
REJEIÇÃO
O
Instituto também perguntou, em caso destes candidatos qual o sr. ou
sra. não votaria de jeito nenhum? Neste caso os eleitores poderiam citar
mais que um candidato.
Eis os resultados:
- Bolsonaro 44%. Haddad 38%. Marina 25%. Alckmin 19%. Ciro 18%.
Meirelles 10%. Cabo Daciolo 10%. Eymael 10%. Boulos 10%. Vera 9%. Álvaro
Dias 9%. Amoêdo 8%. João Goulart Filho 7% Poderia votar em todos 2%.
Não sabe/não respondeu 6%.
Baseado
nestes dados com margem de erro para mais ou para menos de 2%,
poderíamos afirmar que Jair Bolsonaro já estaria derrotado no segundo
turno.
Entretanto,
essa certeza será maior, se Ciro Gomes for para o segundo turno com
Bolsonaro, devido ter bem menos índice de rejeição que Haddad e também
ser menos perseguido pela grande mídia e as elites...Continue lendo...
JPL
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