São
dez contentores com um total de 270 toneladas de carne de porco
portuguesa para exportar para a China, no valor de um milhão de euros,
que vão ser embarcados amanhã no porto de Sines. As previsões de
exportações de carne de porco nacional para a China apontam para 100
milhões de euros este ano, 200 milhões de euros em 2020.
Na
próxima terça-feira, dia 5 de fevereiro, inicia-se o novo ano chinês,
dedicado ao porco. Poucas semanas depois de Xi Jinping, presidente da
República Popular da China, se ter deslocado em visita oficial a
Portugal, o nosso país associa-se de forma empresarial a este evento.
Amanhã,
dia 31 de janeiro, vai sair de Reguengos de Monsaraz, Alentejo, o
primeiro contentor de carne de porco portuguesa para a China, um mercado
que antes não estava aberto aos produtores nacionais desta fileira
agroalimentar.
Estamos a
falar de dez contentores, com um total de 270 toneladas de carne de
porco portuguesa para exportar para a China, no valor de um milhão de
euros.
Vão sair das instalações industriais da Maporal, em
Reguengos de Monsaraz, seguindo para o porto de Sines, para depois serem
embarcados para o destino final, a província de Hunan, que representa
um consumo potencial de 73 milhões de habitantes.
Esta é uma
forma, uma espécie de ‘El Dorado’ para o setor nacional da suinicultura
recuperar da ligeira contração verificada nas vendas no ano passado,
ultrapassar definitivamente a crise que durou até 2015 e contornar a
queda de outros mercados externos tradicionais para esta fileira, como
Angola ou a Venezuela.
As exportações de carne porco nacional para
o mercado chinês deverão este ano ascender a cerca de 15 mil porcos,
mais de mil toneladas por semana. Deverão valer em 2019 um total de 100
milhões de euros e duplicar para 200 milhões de euros no ano seguinte.
Vítor
Menino, presidente da FPAS – Federação Portuguesa de Associações de
Suinicultores, explica aos leitores do Jornal Econômico, em entrevista
exclusiva (ver texto associado), como se irá processar esta nova rota
exportadora do setor agroalimentar português.
A China é apenas um
dos mercados na carteira das novas exportações da suinicultura
portuguesa, estando a ser estudadas oportunidades inéditas de negócio em
vários países asiáticos, desde o Japão à Coreia do Sul, passando pela
Índia e pelas Filipinas.
Nove rendimentos que não tem de declarar no imposto de renda de Portugal (IRS)
Nem todos os ganhos têm que ser declarados no IRS. Alguns rendimentos estão isentos de declaração. Conheça aqui alguns desses exemplos.
Subsídio de desemprego Os
subsídios da Segurança Social, como o subsídio de desemprego, por
exemplo, não constituem rendimentos sujeitos a tributação de IRS, pelo
que não entram na declaração de rendimentos em nenhuma categoria. Por
isso, se no ano passado esteve desempregado e a receber este subsídio,
não precisa de declarar os montantes recebidos.
Baixa médica
A baixa médica está isenta de IRS. Se, por razões de saúde, esteve de
baixa, no ano passado, fique sabendo que este é um rendimento que não é
necessário declarar na sede de IRS. Mesmo que tenha sido o único meio de
subsistência do contribuinte, este rendimento não entra na declaração
Modelo 3.
Rendimentos de pensões ou de trabalho até 9.150,96 euros/ano
Os contribuintes que, em 2018, receberam rendimentos de trabalho
dependente (Categoria A) ou pensões (categoria H) até 9.150,96 euros, e
que não tenham feito qualquer retenção na fonte, não têm de declarar os
montantes ganhos no IRS. Esta regra não se aplica, no entanto, se os
contribuintes optarem pela tributação conjunta ou se tiverem rendimentos
de pensão de alimentos acima de 4.104 euros.
Subsídio de refeição
Os trabalhadores que recebam um subsídio de alimentação diário, em
dinheiro, até aos 4,77 euros vão ter esse rendimento livre de tributação
para IRS. Quanto aos cartões de refeição ou vales de refeição, o limite
não tributável é de 7,63 euros por dia. Acima destes valores é
obrigatório declarar os montantes recebidos. No entanto, os
contribuintes serão tributados em IRS apenas pelo excedente.
Indenizações por lesão corporal, doença ou morte
Não são sujeitas a IRS as indenizações e as pensões atribuídas na
sequência de lesão corporal, doença ou morte, por exemplo, devido a
acidente de viação ou no cumprimento do serviço militar, assim como ao
abrigo de contratos ou decisões judiciais ou pagas pelo Estado.
Juros dos depósitos
Se em 2018 recebeu juros provenientes da aplicação em depósitos a
prazo, certificados de aforro(Poupança) ou de obrigações, também não tem de
declará-los, porque estes rendimentos já estão sujeitos às taxas
liberatórias, previstas no artigo nº 71 do Código do IRS. Ou seja,
chegam às contas dos contribuintes líquidos de impostos, porque já foram
retido previamente. De referir que esta regra não se aplica aos
contribuintes que optarem pelo englobamento dos rendimentos de uma mesma
categoria.
Prêmios de jogos
Se no ano
passado ganhou algum prêmio de jogos da Santa Casa da Misericórdia,
saiba que não tem de o declarar no IRS. Isto acontece porque os prêmios
dos jogos sociais do Estado de valor superior a cinco mil euros já
estão sujeitos a uma taxa de Imposto do Selo de 20%, que é cobrada antes
de o prêmio chegar às mãos dos vencedores.
Prêmios literários, artísticos ou científicos Os prêmios literários, artísticos ou científicos estão isentos de
IRS, desde que não envolvam a decência (temporária ou definitiva) dos
direitos de autor, sejam atribuídos em concurso público com condições
definidas, e que não sofram restrições que não tenham conexão com a
natureza do prêmio.
Bolsas e prêmios atribuídos aos atletas e treinadores de desportos de alta competição
As bolsas atribuídas pelo Comitê Olímpico ou Paraolímpico de Portugal
aos praticantes de alto rendimento desportivo e respectivos treinadores,
no âmbito do contrato-programa de preparação para os Jogos Olímpicos, Paraolímpicos ou Surdolímpicos, ou pela respectiva federação titular do
estatuto de utilidade pública desportiva não são sujeitas a tributação.
São também excluídos de IRS os prêmios de reconhecimento do valor e
mérito de êxitos desportivos.
O salário mínimo de Portugal em 2019 é de 635 euros para a função pública e de 600 euros para a iniciativa privada.
Mergulhado numa terrível depressão social e moral, o Ocidente busca
através das armas bélicas e midiáticas manter sua supremacia de 250
anos, que se acentuou com o advento da Revolução Industrial, embora essa
supremacia venha de muitos séculos atrás. Pirado, sem saber o que
fazer, este Ocidente de poucas famílias entrou
em pânico e quer...Continue lendo...
Valor nominal da dívida pública aumentou em novembro, em relação ao
mês anterior, mas um aumento que se explica pelas emissões de dívida
para fazer o pagamento ao FMI (em dezembro).
MANUEL DE ALMEIDA/LUSA
A dívida pública portuguesa aumentou em novembro, para um novo
recorde de 251,5 mil milhões, um aumento que se explica pelas emissões
de dívida para fazer o pagamento de 4,7 mil milhões ao FMI (em
dezembro). A informação foi difundida esta quarta-feira pelo Banco de
Portugal.
Em novembro de 2018, a dívida pública situou-se em 251,5
mil milhões de euros, aumentando 400 milhões de euros relativamente ao
final de outubro. “Para este aumento contribuíram essencialmente os
empréstimos e as emissões de títulos de dívida”, indica a instituição
liderada por Carlos Costa.
Fonte: Banco de Portugal
Essa emissão de dívida adicional serviu, em larga medida, para fazer o
reembolso de 4,7 mil milhões de euros ao Fundo Monetário Internacional
(FMI) anunciado pelo ministro das Finanças no início de dezembro. Um
reembolso que, entre os juros que se pagam ao FMI e aqueles que tem sido
possível obter no mercado, levará a uma poupança de 1,2 mil milhões de
euros em juros, segundo dados do governo.
MAS O QUE É DÍVIDA PÚBLICA?
Dívida pública é a dívida contraída pelo governo com entidades
financeiras ou pessoas da sociedade para financiar parte de seus gastos
que não são cobertos com a arrecadação de impostos ou alcançar alguns
objetivos de gestão econômica, tais como controlar o nível de atividade,
o crédito e o consumo ou, ainda, captar dólares no exterior. A dívida
pública se subdivide em dívida interna e dívida externa. Os principais
credores do setor público são, normalmente, bancos públicos e privados
que operam no País, investidores privados, instituições financeiras
internacionais e governos de outros países.
PEQUIM E GENEBRA - A China vai se juntar a um grupo — onde já estão
Estados Unidos e União Europeia — que pretende definir novas regras para
o mercado de e-commerce global, que vale US$ 25 trilhões, em média.
A UE e os 47 membros da Organização Mundial do Comércio (OMC) iniciaram
as discussões sobre o tema, segundo um comunicado emitido nesta
sexta-feira. Se vingar, o acordo sobre o comércio digital pode
estabelecer um novo regime internacional para o setor, com menos
barreiras fronteiriças à prática.
A China, que há anos vem restringindo fortemente o uso da Internet
dentro de suas fronteiras, resistiu a participar das negociações até
quinta-feira, expressando preocupação quanto à linguagem na declaração,
que defendia um "resultado de alto padrão", segundo quatro pessoas
familiarizadas com as negociações.
Em comunicado enviado à Bloomberg, o embaixador da China na OMC, Zhang
Xiangchen, disse que a China decidiu se juntar às negociações devido a
uma crise mais ampla em torno da entidade, que vem sendo atacada pela
administração do presidente americano Donald Trump.
"O sistema comercial multilateral está em uma crise profunda", disse
Zhang na nota. “Neste contexto, o lançamento da negociação sobre o
comércio eletrônico ajudará, de maneira significativa, a revigorar a
função negociadora da OMC e reforçará a confiança no sistema
multilateral de comércio e na globalização econômica.”
'Força poderosa', diz Lighthizer
Robert Lighthizer, representante de Comércio dos EUA, disse em
comunicado nesta sexta-feira que os EUA estão buscando um "acordo
ambicioso e de alto padrão, que tenha as mesmas obrigações para todos os
participantes". Ele chamou a economia digital de "força poderosa para o
crescimento econômico global".
A inclusão da China nas negociações foi importante devido à sua escala e
papel na economia mundial, afirmou Cecilia Malmstrom, principal
negociadora comercial da UE. Com o país asiático a bordo, as negociações
incluirão membros da OMC que representam mais de 90% do comércio no
planeta.
As novas regras procurarão reduzir as barreiras que impedem as vendas
transnacionais, banir taxas sobre transmissões eletrônicas, garantir a
validade de contratos e assinaturas digitais e examinar as exigências
envolvendo a delimitação forçada de dados, de acordo com o comunicado da
UE.
Primeira reunião em março
Simon Birmingham, o ministro australiano do Comércio, disse esperar
algum progresso tangível nas negociações antes da cúpula do Grupo dos 20
no Japão, em junho.
— Esta é uma iniciativa que começou tarde, pois o e-commerce já está
aqui, e é muito grande. Mas é inevitável que a maneira como se faz
comércio no mundo todo vai ser influenciada mais e mais pela economia
digital — comentou.
O grupo deve realizar sua primeira sessão formal de negociação em março. A gigante da internet
Amazon, uma das principais empresas de e-commerce do mundo, saudou a
iniciativa, que considera positiva para sua operação e pode eliminar
"barreiras ao comércio on-line".
Maior mercado
A China, que deve superar os EUA neste ano como o maior mercado
varejista do mundo, acrescenta mais peso a um possível acordo. A China
deverá registrar US $ 5,5 trilhões em vendas on-line este ano devido à
disseminação de suas poderosas empresas on-line, como o Alibaba Group e o
Baidu.
Agentes contratadas pela Rússia para missões militares secretas
se dirigiram nos últimos dias à Venezuela para reforçar a segurança do
presidente Nicolás Maduro, que enfrenta protestos de oposicionistas
apoiados pelos Estados Unidos, de acordo com duas pessoas próximas a
essas companhias.
Uma terceira fonte próxima aos russos também disse à
Reuters haver um grupo de pessoas contratados por Moscou na Venezuela,
mas não pôde precisar quando chegaram ou qual função iriam cumprir.
A Rússia, que tem apoiado o governo socialista de Maduro com bilhões
de dólares, prometeu nesta semana manter-se leal a ele depois de o
líder oposicionista Juan Guaidó ter se autoproclamado presidente
interino, com o respaldo de Washington.
Trata-se da mais recente crise internacional a contrapor as
superpotências mundiais, com os EUA e a Europa apoiando Guaidó, enquanto
Rússia e China defendem a não interferência.
Yevgeny Shabayev, líder de um braço local de um grupo paramilitar
ligado aos terceirizados russos, disse saber da existência de cerca de
400 russos contratados para atuar na Venezuela. Mas as outras fontes
falaram em grupos menores.
O Ministério da Defesa russo e o Ministério da Informação
venezuelano não responderam a pedidos de comentário sobre as empresas
contratadas. Mas o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, afirmou: "não
temos tal informação".
Os terceirizados estão associados ao chamado grupo Wagner, cujos
membros, a maioria ex-agentes de segurança, já combateram
clandestinamente em apoio às forças russas na Síria e na Ucrânia, de
acordo com entrevistas feitas pela Reuters com dezenas de contratados,
seus amigos e parentes.
Uma pessoa que acredita-se trabalhar para o grupo Wagner não respondeu a uma mensagem com pedidos de informação.
Ao citar contatos no aparato de segurança russo, Shabayev disse que o
contingente que voou para a Venezuela se dirigiu ao país no início da
semana, um ou dois dias antes de começarem os protestos da oposição.
Ele disse que os terceirizados partiram em dois aviões fretados para
Havana, em Cuba, onde foram transferidos para voos comerciais em
direção à Venezuela. O governo cubano, que pelas duas últimas décadas
tem sido um aliado próximo do governo socialista venezuelano, não
respondeu a pedidos de comentário.
A tarefa dos terceirizados russos na Venezuela seria proteger Maduro
de qualquer tentativa de prendê-lo por parte de simpatizantes da
oposição infiltrados nas forças de segurança, disse Shabayev. "Nosso
pessoal está lá para sua proteção direta", disse.
A
fundação da cidade tem início com a ocupação das terras americanas
pelos portugueses. A Vila de São Paulo de Piratininga teve como marco
inicial a construção de um colégio jesuíta em 25 de janeiro de 1554.
A finalidade deste colégio era a de catequisar os índios que viviam na região e dali partir para a evangelização da Bacia do Prata.
O povoamento da região se deu apenas em 1560, quando São Paulo foi
elevada à categoria de vila. Somente em 1711, foi que São Paulo foi
elevada a condição de cidade.
Portanto,
neste dia 25 de janeiro, já passados 458 anos, nosso blog, leva a
todos os paulistas e paulistanos de todas as matizes, os votos de
otimismo num futuro ainda mais promissor para esta cidade bandeirante e
motor do Brasil.
OS 13 FUNDADORES DE SÃO PAULO - SOB O COMANDO DE PADRE NÓBREGA
Padre
Anchieta, P. Manuel de Paiva, Pero Correia, Manuel de Chaves, Gregório
Serrão, Afonso Brás, Diogo Jácome, Leonardo do Vale, Gaspar Lourenço,
Vicente Rodrigues, Lourenço de Brás, João Gonçalves e Antônio Blasquez,
somando 13 pessoas, além é claro da cooperação de Tibiriçá e de seu
genro o português João Ramalho, antigo náufrago e casado com sua filha
Bartira, que aproximaram os fundadores dos nativos da região.
Santo André da Borda do Campo
A bandeira da cidade deSão Bernardo do Campo.
O nome inicial foi Santo André da Borda do Campo, uma
vila vizinha da aldeia de Piratininga. A cidade é a primeira no topo da
serra do mar, era uma aldeia de mamelucos e se desenvolveu após a
criação do colégio de São Paulo como explica Aylton Quintiliano em A
Guerra dos Tamoios: “...Nóbrega decidiu pôr em execução um plano de há
muito acalentado: fundar um colégio no planalto. Designou uma missão,
chefiada pelo padre Manuel de Paiva da qual participava Anchieta , com a
finalidade de estudar o local onde seria instalado o colégio.
Geribatiba, Piratininga e Borda do Campo (duas aldeias indígenas e uma
de brancos e mamelucos) foram os locais que primeiro mereceram a atenção
dos jesuítas”. Preferiram Piratininga por ser mais estratégica.
Após
a fundação do colégio, Piratininga começou a crescer “e, em pouco
tempo, sobrepujava a vila de Santo André, cujo alcaide-mor era João
Ramalho, por quem os padres não tinham muita simpatia.
27 de abril de 1521 (41 anos)
Reino de Mactan
(atual Cidade do Lapu-Lapu, Filipinas)
Nacionalidade
Português
Ocupação
Navegador e explorador
Assinatura
Fernão de Magalhães (Portugal, Primavera de 1480 — Mactan, Cebu, Visayas Centrais, Filipinas, 27 de abril de 1521) foi um navegador português que se notabilizou por ter organizado a primeira viagem de circum-navegação ao globo de 1519 até 1522.
Nascido numa família nobre, em 1506 viajou para as Índias Ocidentais, participando de várias expedições militares nas Molucas, também conhecidas como as Ilhas das Especiarias.
A serviço do rei de Espanha, planeou e comandou a expedição marítima que efectuou a primeira viagem de circum-navegação ao globo. Foi o primeiro a alcançar a Terra do Fogo no extremo sul do continente americano, a atravessar o estreito que hoje leva seu nome e a cruzar o Oceano Pacífico, que nomeou. Fernão de Magalhães foi morto em batalha em Cebu, nas Filipinas durante a expedição, posteriormente chefiada por Juan Sebastián Elcano até ao regresso em 1522.
O Pinguim-de-magalhães recebeu o seu nome como homenagem, já que Magalhães foi o primeiro Europeu a ter visto um. As aptidões de navegação de Magalhães também foram reconhecidas na nomeação de objetos associados à astronomia, incluindo as Nuvens de Magalhães, as crateras lunares de Magalhães, e as crateras marcianas de Magalhães.
Fernão de Magalhães nasceu no norte de Portugal, em 1480. A vila de Sabrosa, a freguesia da Sé do Porto, Vila Nova de Gaia e Ponte da Barca reclamam a sua naturalidade
Estátua em Ponte da Barca
Era filho de Rui de Magalhães, nascido em 1442. Cavaleiro que exerceu cargos de governação no Porto,
e de sua primeira mulher Alda de Mesquita, nascida em 1445, e
casado pela segunda vez com Inês Vaz Moutinho, filha de Pedro Vaz
Moutinho, cidadão do Porto, cidade onde foi Vereador, e de sua mulher Inês Gonçalves de Mesquita.
Era irmão de Duarte de Sousa, Diogo de Sousa, Isabel de
Magalhães, Genebra de Magalhães e Aires de Magalhães. Aires de
Magalhães, que seguiu uma carreira eclesiástica, recebeu ordens de
epístola em 1509 em Braga e, nessa matrícula, seus pais acima nomeados
são ditos moradores na Sé do Porto.
Seu pai, Rui de Magalhães, foi Cavaleiro Fidalgo da Casa de D. Afonso, 1.º Conde de Faro, 2.º Conde de Odemira jure uxoris, 5.º Senhor de Mortágua jure uxoris, Senhor de Aveiro e Alcaide-Mor do Castelo de Estremoz. Rui de Magalhães terá sido Alcaide-Mor do Castelo de Aveiro onde está documentado em 1486. Entre junho de 1472 e junho de 1488 está documentado no Porto onde exerce os cargos de Juiz Ordinário, Procurador da Câmara e Vereador.
Fernão de Magalhães tinha cerca de dez anos quando se tornou Pajem da Corte da Rainha D. Leonor, consorte de D. João II. Casou-se em Sevilha,
em Dezembro de 1517 com Beatriz Barbosa, sua parente, filha de Diogo
Barbosa e de sua mulher Maria Caldeira, e teve dois filhos: Rodrigo, que
faleceu muito novo, e Carlos, que faleceu ao nascer.
Em Março de 1505, com 25 anos, alistou-se na Armada da Índia, na frota de 22 navios enviada para instalar D. Francisco de Almeida como primeiro vice-rei da Índia. Embora o seu nome não figure nas crônicas, sabe-se que ali permaneceu oito anos, e que esteve em Goa, Cochim e Quíloa. Participou em várias batalhas, incluindo a batalha naval de Cananor em 1506, onde foi ferido, e a decisiva batalha de Diu na Índia.
Em 1509 partiu com Diogo Lopes de Sequeira na primeira embaixada a Malaca, onde seguia também Francisco Serrão, seu grande amigo e possivelmente primo.
Chegados a Malaca em setembro, foram vítimas de uma conspiração e a
expedição terminou em fuga, na qual Magalhães teve um papel crucial
avisando Sequeira e salvando Francisco Serrão que havia desembarcado.
Para trás ficaram dezenove prisioneiros.
Sua atuação valeu-lhe honras e
uma promoção.
Efígie de Fernão de Magalhães no Padrão dos Descobrimentos, em Lisboa, Portugal.
Ao serviço do novo governador, Afonso de Albuquerque,
participou junto com Serrão na conquista de Malaca em 1511. Após a
conquista da cidade os seus caminhos separaram-se: Magalhães promovido,
com um rico saque e na companhia de um escravo malaio, regressou a
Lisboa em 1513. Serrão partiu na primeira expedição enviada às "ilhas
das especiarias", nas Molucas. Aí permaneceu e casou com uma mulher de Amboina, tornando-se conselheiro militar do sultão de Ternate.
As suas cartas para Magalhães seriam decisivas, que dele obteve
informações quanto à situação dos lugares produtores de especiarias.
Fernão de Magalhães, após se ausentar sem permissão, perdeu influência.
Em serviço em Azamor (Marrocos), onde foi ferido em combate, foi depois
acusado de comércio ilegal com os mouros, com várias das acusações
comprovadas cessaram as ofertas de emprego a partir de 15 de maio de
1514 e, novamente em Lisboa, D. Manuel I recusa-lhe aumento de tença.
Mais tarde, em 1515, surgiu uma oferta para membro da tripulação de um
navio português, mas Magalhães rejeitou-a. Em Lisboa dedicou-se a
estudar as mais recentes cartas, investigando uma passagem para o
pacífico pelo Atlântico Sul e a possibilidade de as Molucas estarem na
zona espanhola definida pelo Tratado de Tordesilhas, em parceria com o cosmógrafo Rui Faleiro.
Em 1517 foi a Sevilha com Rui Faleiro, tendo encontrado no feitor da "Casa de la Contratación"
da cidade um adepto do projeto que entretanto concebera: dar a Espanha
a possibilidade de atingir as Molucas pelo Ocidente, por mares não
reservados aos portugueses no Tratado de Tordesilhas e, além disso, segundo Faleiro, provar que as ilhas das especiarias se situavam no hemisfério castelhano.
Com a influência do bispo de Burgos conseguiram a aprovação do projeto por parte de Carlos V, e começaram os morosos preparativos para a viagem, cheios de incidentes; o cartógrafo de origem portuguesa Diogo Ribeiro que começara a trabalhar para Espanha em 1518, na Casa de Contratación em Sevilha participou no desenvolvimento dos mapas
utilizados na viagem. Depois da ruptura com Rui Faleiro, Magalhães
continuou a aparelhagem dos cinco navios que, com 256 homens de
tripulação, partiram de Sanlúcar de Barrameda
em 20 de setembro de 1519.
A esquadra tinha cinco navios e uma
tripulação total de 234 homens, com cerca de 40 portugueses entre os
quais Álvaro de Mesquita, primo co-irmão de Magalhães, Duarte Barbosa, primo da mulher de Magalhães, João Serrão, primo ou irmão de Francisco Serrão e Estevão Gomes. Seguia também Henrique de Malaca.
Fernão de Magalhães fez um segundo testamento em Sevilha a 24 de agosto de 1519, onde institui Morgado
de boa parte de seus bens, que deixa a seu filho Rodrigo de Magalhães
e, na falta dele, a seus irmãos Diogo de Souza de Magalhães e Isabel de
Magalhães.
Obriga o administrador a usar o nome de Magalhães e as suas
armas («trayga las armas de magallanes segun e de la manera que yo las
traygo que son de magallanes e sosa»).
Antonio Pigafetta,
escritor italiano que havia pago do seu próprio bolso para viajar com a
expedição, escreveu um diário completo de toda a viagem, possibilitado
pelo facto de Pigafetta ter sido um dos 18 homens a retornar vivo para a
Europa.
Dessa forma, legou à posteridade um raro e importante registo
de onde se pode extrair muito do que se sabe sobre este episódio da
história.
A armada fez escala nas ilhas Canárias e alcançou a costa da América do Sul, chegando em 13 de dezembro ao Rio de Janeiro. Prosseguindo para o sul, atingiram Puerto San Julian à entrada do estreito, na extremidade da atual costa da Argentina,
onde o capitão decidiu hibernar. Irrompeu então uma revolta que ele
conseguiu dominar com habilidosa astúcia. Após cinco meses de espera,
período no qual a nau "Santiago" foi perdida em uma viagem de
reconhecimento, tendo os seus tripulantes conseguido ser resgatados,
Magalhães encontrou o estreito que hoje leva seu nome, aprofundando-se
nele.
Em outra viagem de reconhecimento, outra nau foi perdida, mas
desta vez por um motim na nau "San Antonio" onde a tripulação aprisionou
o seu capitão Álvaro de Mesquita, primo de Magalhães, e iniciou uma
viagem de volta com o piloto Estêvão Gomes (realmente estes completaram a viagem, espalhando ofensas contra Fernão de Magalhães na Espanha).
Apenas em novembro a esquadra atravessaria o Estreito, penetrando nas águas do Mar do Sul (assim baptizado por Balboa), e baptizando o oceano em que entravam como «Pacífico»
por contraste às dificuldades encontradas no Estreito.
Depois de cerca
de quatro meses, a fome, a sede e as doenças (principalmente o escorbuto) começaram a dizimar a tripulação. Foi também no Pacífico que encontrou as nebulosas que hoje ostentam o seu nome - as nebulosas de Magalhães.
Em março de 1521, alcançaram a ilha de Ladrões no atual arquipélago de Guam,
chegando à ilha de Cebu nas atuais ilhas Filipinas em 7 de abril.
Imediatamente começaram com os nativos as trocas comerciais; boa parte
das grandes dificuldades da viagem tinham sido vencidas. Dias depois,
porém, Fernão de Magalhães morreu em combate com os nativos na ilha de Mactan, atraído a uma emboscada, sendo morto pelo nativo Lapu-Lapu.
A expedição prosseguiu sob o comando de João Lopes Carvalho, deixando Cebu no início de março de 1522. Dois meses depois, seria comandada por Juan Sebastián Elcano.
O regresso
Mapa da expedição: a vermelho a rota percorrida por Magalhães, a laranja a rota percorrida por Elcano.
Decidiram incendiar a nau Concepción, visto o pequeno número
de homens para operá-la, e finalmente conseguiram chegar às Molucas,
onde obtiveram seu suprimento de especiarias. Trinidad acabou ali permanecendo para reparos e a "Victoria" voltou sozinha para casa, contornando o Índico pelo sul, a fim de não encontrar navios portugueses. A Trinidad,
após os reparos tentou seguir uma rota pelo Pacífico até a América
Central, onde poderia contatar os espanhóis e levar sua carga, no
entanto acabou tendo de retornar às Molucas onde seus tripulantes foram
aprisionados pelos portugueses que haviam chegado. A nau "Victoria"
dobrou o Cabo da Boa Esperança em 1522, fez escala em Cabo Verde, onde alguns homens foram detidos pelos portugueses, alcançando finalmente o porto de San Lúcar de Barrameda, com apenas 18 homens na tripulação.
Uma única nau tinha completado a circum-navegação do globo ao
alcançar Sevilha em 6 de setembro de 1522. Juan Sebastián Elcano, a
restante tripulação da expedição de Magalhães e o último navio
da frota regressaram decorridos três anos após a partida. A expedição
de facto trouxe poucos benefícios financeiros, não tendo a tripulação
chegado a receber o pagamento.
Curiosidade: Na época não existia a Linha Internacional de Data,
sendo que ao chegarem a Sevilha a tripulação não subtraiu um dos 1081
dias que permaneceram a bordo da expedição. A precariedade das medições
não foi suficiente para conter a discussão que se seguiu sobre a duração
da viagem, sugerindo que fosse enviada ao Vaticano uma comissão
internacional sobre expedições ao redor da Terra.
Cronologia
1480 - Data provável do nascimento de Fernão de Magalhães no norte de Portugal
1505 - Partiu para a Índia na armada de D. Francisco de Almeida.
1509 - Participou na desastrosa expedição a Malaca de Diogo Lopes de Sequeira; fez grande amizade com Francisco Serrão.
1511 - Participou, sob o comando de Afonso de Albuquerque, na conquista de Malaca.
1513 - Regressou a Lisboa.
1514 - Foi ferido em combate, em Azamor (Marrocos); novamente em Lisboa, D. Manuel recusou-lhe o aumento na tença.
1517 - Dirigiu-se a Sevilha para apresentar a Carlos V o seu plano de alcançar as "Ilhas das Especiarias" pelo Ocidente.
1519 - Iniciou a que foi a primeira viagem de circum-navegação; alcançou a baía da Guanabara.
1520 - Alcançou a foz do Rio da Prata; fez invernada na baía de S. Julião; dominou um motim; atravessou o Estreito e alcançou o Oceano Pacífico.
1521 - Descobriu a Ilha dos Ladrões; descobriu o arquipélago das Filipinas e aí foi morto sacrificando-se para salvar os seus colegas.
1522 - Juan Sebastián Elcano concluiu a primeira viagem de circum-navegação.
Tripulação
Estes 18 homens regressaram a Sevilha no Victoria em 1522:
Mestre
Francisco Albo, de Axio
Piloto
Miguel de Rodes
Piloto
Juan de Acurio, de Bermeo
Piloto
António Lombardo (Pigafetta), de Vicenza
Supernumerário
Martinho de Judicibus, de Génova (Savona)
Chefe de embarcação
Hernando de Bustamante, de Alcántara
Marinheiro
Nicolas o Grego, de Nápoles
Marinheiro
Miguel Sánchez, de Rodes
Marinheiro
Antonio Hernández Colmenero, de Huelva
Marinheiro
Francisco Rodrigues, português de Sevilha
Marinheiro
Juan Rodríguez, de Huelva
Marinheiro
Diego Carmena
Marinheiro
Hans de Aachen (João de Aquisgrão)
Artilheiro
Juan de Arratia, de Bilbao
Marinheiro
Vasco Gómez Gallego o Português, de Baiona
Marinheiro
Juan de Santandrés, de Cueto
Grumete
Juan de Zubileta, de Barakaldo
Pajem - Registado no livro de bordo Juan de Vizcaya com 14 anos de idade.
Apenas quatro homens dos 55 da tripulação original do Trinidad finalmente regressaram a Espanha em 1525.
Notas
Alexandre Parafita escreveu que “desde tempos imemoriais, a naturalidade de Magalhães foi dada, como inequívoca, na vila de Sabrosa. Contribuiu para isso a existência de dois testamentos, um de 1504 (quando o navegador partiu para os oceanos) e outro de 1580 (dum seu sobrinho-neto exilado no Brasil), reforçados por um auto oficial de 1798 em que seis escrivães e quatro testemunhas confirmavam a genealogia do navegador ligada a esta vila. Nestes documentos são identificados bens efectivamente localizados em Sabrosa, tais como uma casa (a Casa da Pereira), a quinta da Souta (ainda hoje existente em frente ao Vale da Porca) e o legado de missas anuais no altar do Senhor Jesus da Igreja de São Salvador do qual ainda existem vestígios na actual Igreja Matriz da vila. A existência, na referida casa, do brasão da família Magalhães com as armas picadas e arrasadas, traduzindo um castigo que, no tempo de D. Manuel I, era corrente aplicar sobre quem praticasse actos considerados de traição à Pátria, assim tendo sido entendida a missão de Magalhães ao serviço da coroa de Espanha, corroboravam a mesma tese. Entretanto, há muitas décadas atrás, a veracidade destes documentos começou a ser posta em causa. Desde logo por o primeiro testamento referir a expressão “sua majestade” em relação a D. Manuel I, quando se sabe que, ao tempo, não havia esse tratamento, mas sim “sua alteza”. Ainda que no documento notarial de 1798 esteja dito que foi “fielmente copiado menos algumas palavras que por estarem mal escritas em letra gótica e o papel carcomido do tempo não foi possível poder ler”, não tem faltado quem procure todos os pretextos para desvalorizar o teor dos testamentos, como não falta também quem tal tenha rebatido, a exemplo do Abade de Baçal, que o fez minuciosamente. Estas dúvidas permitiram que outras hipóteses de naturalidade fossem sendo entretanto equacionadas. Por exemplo, do Porto se diz existir uma declaração que alude à expressão “Vecino de la cidade del puerto” e que isso indicaria ser dali natural. Contudo, sabe-se também que, num testamento feito mais tarde em Espanha, se declara do mesmo jeito: “vesino q soy desta muy noble e muy leal çibdad de Sevylha”. O que vale então esta palavra “vecino” em tais documentos? Nada de mais relevante. Apenas que Magalhães pode ter vivido nessas cidades. (…). Importa ter presente que as questões divergentes da naturalidade de Magalhães foram sendo geradas muito depois da sua morte, quando se percebeu que haveria uma notável fortuna a reivindicar da coroa de Espanha, por ser devida ao Navegador uma parte dos territórios descobertos mundo além. Foi então que vários supostos parentes foram surgindo em diversas localidades do País (incluindo Ponte da Barca), uns e outros logo impugnados e desacreditados nas suas pretensões pelo poder castelhano, que dessa forma assegurava a intocabilidade do seu património. (…)” (Alexandre Parafita - “Fernão de Magalhães: símbolo inequívoco da tradição de Sabrosa”, in Jornal de Notícias, Suplemento "Terra de Fernão Magalhães", 5 de setembro de 2009).
Bibliografia
ALVES,
Francisco M. (Abade de Baçal) – “O grande navegador Fernão de
Magalhães” [Colecção de cinco documentos (…) que encontrou em Vila Flor
(…) e se lhe afiguram necessários na divulgação pela luz que projectam
referente ao grande navegador], in O Instituto, Vol. 68 de Junho de
1921, pp. 65–80
ALVES, Francisco M. (Abade de Baçal) – “Fernão de Magalhães e a
autenticidade dos testamentos de 1504 e 1580”, in Memórias
Arqueológico-Históricas do Distrito de Bragança, Vol. VI, Porto, 1928,
pp. 503–509.
PIGAFETTA, Antonio. A Primeira Viagem ao Redor do Mundo. Porto Alegre: L&PM, 1986. Coleção Descobertas. ISBN 8525414328
TAVEIRA, António. “Fernão de Magalhães “o do estreito” de Santa
Maria da Sé do Porto.” Porto: edição do autor, 2010. Depósito
Legal:314545/10
ZWEIG,Stefan - Fernão de Magalhäes. Lisaboa, Relogio D'Água, 2017.
Nunca o mundo conflitado de hoje precisou tanto da ibericidade como agora! Afinal são 200 anos de História amafranhados por uma Revolução Industrial que só beneficiou até agora algumas poucas famílias illuminatis. Chegou a hora de restaurar nossa cultura íbero - americana para benefício de milhões de famílias latino americanas e nativas, pois esta cultura é a única que pode libertar nosso rico continente do atraso e da miséria em que se encontra há mais de 200 anos...
Estilo dominante
Neoclassicismo e rococó
Religião
Catolicismo
Diocese
Arquidiocese de São Salvador da Bahia
Geografia
País
Brasil
Local
Salvador
Coordenadas
12° 55' 25.3524" S38° 30' 28.6128" O
A Igreja Nosso Senhor do Bonfim é um templo católico localizado na Sagrada Colina, na península de Itapagipe, em Salvador, Brasil. É lá que são distribuídas as famosas fitinhas do Bonfim.
Para o povo baiano, a Igreja do Bonfim é o maior centro da fé católica, e ainda daquelas que, pelo sincretismo, têm no local o ponto máximo da religião.
As imagens de Nosso Senhor do Bonfim e de Nossa Senhora da Guia vieram de Portugal para a Bahia,
através do capitão da marinha portuguesa Theodozio Rodrigues de Faria,
chegando no dia 18 de abril de 1745, num domingo de Páscoa e ficando
abrigadas na Igreja da Penha, edificada na ponta da península itapagipana, até 1754.
História
A
imagem de Nosso Senhor do Bonfim foi trazida de em razão de uma promessa
feita pelo capitão-de-mar-e-guerra da marinha portuguesa, Theodózio Rodrigues de Faria,
que, durante forte tempestade prometeu que se sobrevivesse traria para o
Brasil a imagem de sua devoção. Assim, em 18 de abril de 1745, réplica
da representação do santo existente em Setúbal
foi trazida daquela vila, terra natal do capitão, e abrigada na Igreja
da Penha até o término da construção da Igreja do Senhor do Bonfim. Em
1754, a parte interna da Igreja do Senhor do Bonfim foi finalizada e as
imagens transferidas para lá em procissão, onde foi celebrada missa
solene.
A ILUMINAÇÃO DA IGREJA
A iluminação era feita através de lampiões, até que em junho de
1862 foi implantada a iluminação pública, feita com lâmpadas de gás
carbônico. As instalações elétricas realizadas em 1902 foram mantidas
até 1998, quando a igreja foi restaurada.
A LAVAGEM DA IGREJA
A lavagem da igreja teve início em 1773, quando os integrantes da
"irmandade dos devotos leigos" obrigaram os escravos a lavarem a igreja
como parte dos preparativos para a festa do Senhor do Bonfim, no
segundo domingo de janeiro, depois do Dia de Reis.
Com o tempo, adeptos do candomblé passaram a identificar o Senhor do Bonfim com Oxalá. A Arquidiocese de Salvador, então, proibiu a lavagem na parte interna do templo e transferiu o ritual para as escadarias e o adro.
Durante a tradicional lavagem as portas da igreja permanecem fechadas durante a lavagem — as baianas despejam água nos degraus e no adro, ao som de toques e cânticos africanos.
É uma das mais tradicionais igrejas católicas da cidade, dedicada
ao Senhor do Bonfim, padroeiro dos baianos e símbolo do sincretismo
religioso da Bahia
Foi erguida a partir de 1745, ano em que chegaram as imagens do Senhor Jesus do Bonfim e de Nossa Senhora da Guia, trazidas de Portugal pelo capitão Theodózio Rodrigues de Faria, estando concluída em 1772.
Arquitetura
Altar-mor
Construída em estilo neoclássico com fachada em rococó, essa típica igreja colonial possui duas torres sineiras
laterais. A Igreja do Bonfim de Salvador chama a atenção por suas
dimensões e pela posição de destaque na elevação onde foi instalada.
A Venezuela vive uma complexa crise política e econômica, que se
arrasta por mais de quatro anos. No centro do turbilhão está o governo
de Nicolás Maduro, eleito pela primeira vez em abril de 2013; reeleito
em 2018 com mais de 60% dos votos válidos por meio das eleições presidenciais ocorridas em 20 de maio. Na
mesma data foram realizadas também eleições dos conselhos legislativos
estaduais e municipais venezuelanos.
Em 10 de janeiro de 2019, Maduro, do Partido Socialista Unido da
Venezuela (PSUV), toma posse para um novo mandato, e tem como desafio
maior pacificar o país, convulsionado pelos protestos oposicionistas e
por uma brutal guerra econômica, que gera desabastecimento de alimentos e
produtos básicos.
Herdeiro político do ex-presidente Hugo Chávez, Maduro chegou ao
poder em meio à comoção pela morte do líder que, além de impulsionar a
chamada Revolução Bolivariana, colocou o país petroleiro no mapa
geopolítico mundial. A ausência de Chávez, no entanto, fortaleceu a
oposição, que não deu trégua ao governo Maduro, primeiro não
reconhecendo sua vitória, passando por tentativas de tirá-lo do poder
por meio de referendo ou promovendo protestos constantes, que se
configuram como tentativas de golpes.
Nicolás Maduro prestou juramento para seu segundo mandato na presidência na Venezuela nesta quinta-feira (10), em cerimônia no Tribunal Supremo de Justiça do país. Isso porque a Assembleia Nacional, dominada pela oposição, não reconhece a legitimidade do novo período do chavista no poder, que deve durar até 2025.
Logo após prestar juramento, já com a faixa presidencial, Maduro criticou opositores durante discurso. O presidente reeleito disse que a Venezuela está no "centro de uma guerra mundial", conflito que, nas palavras dele, é travado por "governos satélites dos Estados Unidos".
"Não há um só país onde não haja uma campanha persistente, diária, permanente, de 20 anos de manipulação contra o comandante [Hugo] Chavez este humilde trabalhador",
Aproveitando esta onda de moralização que o novo governo anuncia, venho pedir-lhe socorro sr. presidente Bolsonaro para esta safadeza que a "OI" está fazendo contra mim. Aproveitando-se do meu desconhecimento burocrático, a "OI" pegou no meu pé. A todo momento liga pra minha casa anunciando um novo plano, alegando que eu estou pagando muito e com um novo plano, minha fatura mensal irá cair pela metade. Isto já acontece há anos e o resultado é sempre o contrário, ou seja minha fatura não para de subir! Não sei mais o que fazer, pois não é só a "OI"que está infernizando minha vida! A VIVO, por exemplo, embora com menos ferocidade também não me deixa em paz, vende um produto que não tem, como por ex. um sinal que não emite, pois, nem debaixo das suas repetidoras conseguimos nos comunicar, como por ex. em Ipiabas e Conservatória, onde, há 20 anos atrás quando a antiga TELERJ ali montou duas repetidoras, seu sinal cobria toda aquela região montanhosa com bastante intensidade. Agora, passados mais de 20 anos o sinal sumiu, o que significa que não houve nenhum investimento nesse longo período por parte dessas empresas, mesmo com os altos preços cobrados aos usuários.
A Light também não fica atrás! Sem falar nos impostos, que também não param de subir! Enfim, não sei mais o que fazer para sobreviver a tanta pressão e safadeza! Talvez também seja esta a situação degradante da maioria dos brasileiros.
Não votei na sua pessoa, mas agora tenho que respeitar a vontade desta maioria, que confiou seus destinos ao senhor. Eu sei que são muitos problemas para resolver em tão pouco tempo, mas se o sr. souber ouvir a voz do povo aflito como eu, poderá, mesmo assim, começar um governo de esperança e sucesso.
No caso acima relatado acho que o sr. deveria abrir as portas às empresas estrangeiras de telefonia e eletricidade da China, que em pouco tempo com tarifas populares restituiriam ao Brasil um serviço moderno e de tarifas justas.
Quanto aos impostos, porque não mandar fazer um estudo sobre o imposto único, sem essa de alíquotas, além de mandar legalizar milhões de imóveis espalhados por esse país afora que não pagam impostos, porque esperam que a justiça resolva se são urbanos ou rurais. Enfim, são medidas que demandam tempo para serem implantadas, mas que devem começar logo para que as pessoas comecem a acreditar no seu governo!
Teria outras sugestões para ajudar no sucesso de seu governo, mas no momento só peço mesmo é ajuda para poder continuar sobrevivendo à fúria da "OI"!!!
Embarcação teria afundado ao voltar da Índia carregada com mercadorias como especiarias e porcelanas.
Restos da embarcação e objetos localizados nas proximidades, segundo
especialistas, estavam muito bem preservados — Foto: Reuters/Prefeitura
de Cascais
Uma embarcação naufragada há 400 anos encontrada na costa de Portugal
vem sendo considerada a "descoberta da década" para a arqueologia
subaquática do país.
Especiarias como pimenta, cerâmicas e canhões com o brasão de armas
português gravado foram localizados perto dos destroços, nas
proximidades de Cascais, cidade a 31 km da capital, Lisboa.
A equipe de arqueólogos acredita que o navio estava voltando da Índia quando afundou, entre 1575 e 1625.
Essa época foi o auge do comércio de especiarias de Portugal com a Ásia.
'Valor patrimonial'
A descoberta foi feita como parte de um projeto arqueológico de 10 anos
apoiado pela cidade de Cascais, pelo governo e pela marinha portuguesa,
bem como pela Universidade Nova em Lisboa.
Em entrevista ao jornal britânico The Guardian, à CNN e à agência de
notícias Reuters, o diretor do projeto, Jorge Freire, observou que ela é
importante porque "diz muito", por exemplo, "sobre a história e
identidade marítima de Cascais".
O especialista afirmou que o naufrágio - achado 12 metros abaixo da
superfície - estava muito bem preservado e que os objetos encontrados e o
próprio navio são de grande valor patrimonial.
"Do ponto de vista do patrimônio histórico, é a descoberta da década",
disse Freire, para quem o achado "é o mais importante de todos os
tempos" para Portugal.
"O reconhecimento da comunidade científica de que é a descoberta da
década, do século, em termos de arqueologia marinha, é para nós uma
grande satisfação", reforçou o prefeito de Cascais, Carlos Carreiras, em
entrevista à CNN.
Ao jornal britânico The Guardian, ele descreveu a descoberta como um
dos achados arqueológicos mais significativos da última década e
analisou que, embora o cargueiro ainda não tenha sido identificado, pode
ser significativo para a cidade.
"É uma descoberta extraordinária, que nos permite conhecer mais sobre
nossa história, reforçando nossa identidade coletiva e valores
compartilhados", declarou Carreiras. "Isso, por sua vez, certamente nos
tornará mais atraentes e competitivos".
Fragmentos de porcelana chinesa do final do século 16 e início do
século 17 também estavam entre os destroços, assim como pedaços de
artilharia de bronze e conchas usadas como moeda no tráfico de escravos.
Navio foi encontrado em setembro. — Foto: Reuters
A Câmara Municipal de Cascais disse que o navio foi encontrado no
início de setembro, durante um serviço de dragagem na região da foz do
rio Tejo, que desemboca em Lisboa. A embarcação tem cerca de 100 metros
de comprimento e 50 metros de largura.
O ministro da Cultura, Luis Mendes, disse que a foz do Tejo era
considerada um ponto crítico para as embarcações que se aproximavam da
costa portuguesa.