Estudantina Universitária de Coimbra - Meia Noite Ao Luar

Portugal vai fazer hoje, 30/01, primeira exportação de carne de porco para a China

São dez contentores com um total de 270 toneladas de carne de porco portuguesa para exportar para a China, no valor de um milhão de euros, que vão ser embarcados amanhã no porto de Sines. As previsões de exportações de carne de porco nacional para a China apontam para 100 milhões de euros este ano, 200 milhões de euros em 2020.


Na próxima terça-feira, dia 5 de fevereiro, inicia-se o novo ano chinês, dedicado ao porco. Poucas semanas depois de Xi Jinping, presidente da República Popular da China, se ter deslocado em visita oficial a Portugal, o nosso país associa-se de forma empresarial a este evento.
Amanhã, dia 31 de janeiro, vai sair de Reguengos de Monsaraz, Alentejo, o primeiro contentor de carne de porco portuguesa para a China, um mercado que antes não estava aberto aos produtores nacionais desta fileira agroalimentar.

Estamos a falar de dez contentores, com um total de 270 toneladas de carne de porco portuguesa para exportar para a China, no valor de um milhão de euros.
Vão sair das instalações industriais da Maporal, em Reguengos de Monsaraz, seguindo para o porto de Sines, para depois serem embarcados para o destino final, a província de Hunan, que representa um consumo potencial de 73 milhões de habitantes.

Esta é uma forma, uma espécie de ‘El Dorado’ para o setor nacional da suinicultura recuperar da ligeira contração verificada nas vendas no ano passado, ultrapassar definitivamente a crise que durou até 2015 e contornar a queda de outros mercados externos tradicionais para esta fileira, como Angola ou a Venezuela.

As exportações de carne porco nacional para o mercado chinês deverão este ano ascender a cerca de 15 mil porcos, mais de mil toneladas por semana. Deverão valer em 2019 um total de 100 milhões de euros e duplicar para 200 milhões de euros no ano seguinte.

Vítor Menino, presidente da FPAS – Federação Portuguesa de Associações de Suinicultores, explica aos leitores do Jornal Econômico, em entrevista exclusiva (ver texto associado), como se irá processar esta nova rota exportadora do setor agroalimentar português.

A China é apenas um dos mercados na carteira das novas exportações da suinicultura portuguesa, estando a ser estudadas oportunidades inéditas de negócio em vários países asiáticos, desde o Japão à Coreia do Sul, passando pela Índia e pelas Filipinas.

VEJA ABAIXO COMO SERÁ A DECLARAÇÃO DO IMPOSTO DE RENDA DE PORTUGAL EXERCÍCIO 2018/2019



Nove rendimentos que não tem de declarar no imposto de renda de Portugal (IRS)

Nem todos os ganhos têm que ser declarados no IRS. Alguns rendimentos estão isentos de declaração. Conheça aqui alguns desses exemplos.


De 1 de Abril a 30 de Junho poderá submeter a sua declaração de IRS no portal das finanças. No entanto, antes de o fazer, saiba que nem todos os rendimentos estão sujeitos a IRS, e que por isso, não têm de ser declarados.

Subsídio de desemprego
Os subsídios da Segurança Social, como o subsídio de desemprego, por exemplo, não constituem rendimentos sujeitos a tributação de IRS, pelo que não entram na declaração de rendimentos em nenhuma categoria. Por isso, se no ano passado esteve desempregado e a receber este subsídio, não precisa de declarar os montantes recebidos.

Baixa médica
A baixa médica está isenta de IRS. Se, por razões de saúde, esteve de baixa, no ano passado, fique sabendo que este é um rendimento que não é necessário declarar na sede de IRS. Mesmo que tenha sido o único meio de subsistência do contribuinte, este rendimento não entra na declaração Modelo 3.

Rendimentos de pensões ou de trabalho até 9.150,96 euros/ano
Os contribuintes que, em 2018, receberam rendimentos de trabalho dependente  (Categoria A) ou pensões (categoria H) até 9.150,96 euros, e que não tenham feito qualquer retenção na fonte, não têm de declarar os montantes ganhos no IRS. Esta regra não se aplica, no entanto, se os contribuintes optarem pela tributação conjunta ou se tiverem rendimentos de pensão de alimentos acima de 4.104 euros.

Subsídio de refeição
Os trabalhadores que recebam um subsídio de alimentação diário, em dinheiro, até aos 4,77 euros vão ter esse rendimento livre de tributação para IRS. Quanto aos cartões de refeição ou vales de refeição, o limite não tributável é de 7,63 euros por dia. Acima destes valores é obrigatório declarar os montantes recebidos. No entanto, os contribuintes serão tributados em IRS apenas pelo excedente.

Indenizações por lesão corporal, doença ou morte
Não são sujeitas a IRS as indenizações e as pensões atribuídas na sequência de lesão corporal, doença ou morte, por exemplo, devido a acidente de viação ou no cumprimento do serviço militar, assim como ao abrigo de contratos ou decisões judiciais ou pagas pelo Estado.

Juros dos depósitos
Se em 2018 recebeu juros provenientes da aplicação em depósitos a prazo, certificados de aforro(Poupança) ou de obrigações, também não tem de declará-los, porque estes rendimentos já estão sujeitos às taxas liberatórias, previstas no artigo nº 71 do Código do IRS. Ou seja, chegam às contas dos contribuintes líquidos de impostos, porque já foram retido previamente. De referir que esta regra não se aplica aos contribuintes que optarem pelo englobamento dos rendimentos de uma mesma categoria.

Prêmios de jogos
Se no ano passado ganhou algum prêmio de jogos da Santa Casa da Misericórdia, saiba que não tem de o declarar no IRS. Isto acontece porque  os prêmios dos jogos sociais do Estado de valor superior a cinco mil euros já estão sujeitos a uma taxa de Imposto do Selo de 20%, que é cobrada antes de o prêmio chegar às mãos dos vencedores.

Prêmios literários, artísticos ou científicos
Os prêmios literários, artísticos ou científicos estão isentos de IRS,  desde que não envolvam a decência (temporária ou definitiva) dos direitos de autor, sejam atribuídos em concurso público com condições definidas, e que não sofram restrições que não tenham conexão com a natureza do prêmio.

Bolsas e prêmios atribuídos aos atletas e treinadores de desportos de alta competição
As bolsas atribuídas pelo Comitê Olímpico ou Paraolímpico de Portugal aos praticantes de alto rendimento desportivo e respectivos treinadores, no âmbito do contrato-programa de preparação para os Jogos Olímpicos, Paraolímpicos ou Surdolímpicos, ou pela respectiva federação titular do estatuto de utilidade pública desportiva não são sujeitas a tributação. São também excluídos de IRS os prêmios de reconhecimento do valor e mérito de êxitos desportivos.

O salário mínimo de Portugal em 2019 é de 635 euros para a função pública e de 600 euros para a iniciativa privada.

Jornalista corajoso da BBC coloca Putin na parede

Está caindo o império das mentiras, das guerras e das minhocas virtuais...

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Joropo de los Llanos Venezolanos. San Carlos, Edo. Cojedes. Venezuela

Grupo Folclórico de Faro - Corridinho, Escovinhas e Sapateado

O Ocidente pirou!







O Ocidente pirou!

Mergulhado numa terrível depressão social e moral, o Ocidente busca através das armas bélicas e midiáticas manter sua supremacia de 250 anos, que se acentuou com o advento da Revolução Industrial, embora essa supremacia venha de muitos séculos atrás. Pirado, sem saber o que fazer, este Ocidente de poucas famílias entrou em pânico e quer...Continue lendo...

Dívida pública portuguesa sobe para novo recorde antes de pagamento ao FMI



Valor nominal da dívida pública aumentou em novembro, em relação ao mês anterior, mas um aumento que se explica pelas emissões de dívida para fazer o pagamento ao FMI (em dezembro).

MANUEL DE ALMEIDA/LUSA

A dívida pública portuguesa aumentou em novembro, para um novo recorde de 251,5 mil milhões, um aumento que se explica pelas emissões de dívida para fazer o pagamento de 4,7 mil milhões ao FMI (em dezembro). A informação foi difundida esta quarta-feira pelo Banco de Portugal.

Em novembro de 2018, a dívida pública situou-se em 251,5 mil milhões de euros, aumentando 400 milhões de euros relativamente ao final de outubro. “Para este aumento contribuíram essencialmente os empréstimos e as emissões de títulos de dívida”, indica a instituição liderada por Carlos Costa.

Fonte: Banco de Portugal

Essa emissão de dívida adicional serviu, em larga medida, para fazer o reembolso de 4,7 mil milhões de euros ao Fundo Monetário Internacional (FMI) anunciado pelo ministro das Finanças no início de dezembro. Um reembolso que, entre os juros que se pagam ao FMI e aqueles que tem sido possível obter no mercado, levará a uma poupança de 1,2 mil milhões de euros em juros, segundo dados do governo.

MAS O QUE É DÍVIDA PÚBLICA?

 Dívida pública é a dívida contraída pelo governo com entidades financeiras ou pessoas da sociedade para financiar parte de seus gastos que não são cobertos com a arrecadação de impostos ou alcançar alguns objetivos de gestão econômica, tais como controlar o nível de atividade, o crédito e o consumo ou, ainda, captar dólares no exterior. A dívida pública se subdivide em dívida interna e dívida externa. Os principais credores do setor público são, normalmente, bancos públicos e privados que operam no País, investidores privados, instituições financeiras internacionais e governos de outros países.

 JPL


China se junta a EUA e UE em grupo que busca definir regras globais para e-commerce

PEQUIM E GENEBRA - A China vai se juntar a um grupo — onde já estão Estados Unidos e União Europeia — que pretende definir novas regras para o mercado de e-commerce global, que vale US$ 25 trilhões, em média. 

A UE e os 47 membros da Organização Mundial do Comércio (OMC) iniciaram as discussões sobre o tema, segundo um comunicado emitido nesta sexta-feira. Se vingar, o acordo sobre o comércio digital pode estabelecer um novo regime internacional para o setor, com menos barreiras fronteiriças à prática. 

A China, que há anos vem restringindo fortemente o uso da Internet dentro de suas fronteiras, resistiu a participar das negociações até quinta-feira, expressando preocupação quanto à linguagem na declaração, que defendia um "resultado de alto padrão", segundo quatro pessoas familiarizadas com as negociações.
Em comunicado enviado à Bloomberg, o embaixador da China na OMC, Zhang Xiangchen, disse que a China decidiu se juntar às negociações devido a uma crise mais ampla em torno da entidade, que vem sendo atacada pela administração do presidente americano Donald Trump.
"O sistema comercial multilateral está em uma crise profunda", disse Zhang na nota. “Neste contexto, o lançamento da negociação sobre o comércio eletrônico ajudará, de maneira significativa, a revigorar a função negociadora da OMC e reforçará a confiança no sistema multilateral de comércio e na globalização econômica.”

'Força poderosa', diz Lighthizer

Robert Lighthizer, representante de Comércio dos EUA, disse em comunicado nesta sexta-feira que os EUA estão buscando um "acordo ambicioso e de alto padrão, que tenha as mesmas obrigações para todos os participantes". Ele chamou a economia digital de "força poderosa para o crescimento econômico global".
A inclusão da China nas negociações foi importante devido à sua escala e papel na economia mundial, afirmou Cecilia Malmstrom, principal negociadora comercial da UE. Com o país asiático a bordo, as negociações incluirão membros da OMC que representam mais de 90% do comércio no planeta. 


As novas regras procurarão reduzir as barreiras que impedem as vendas transnacionais, banir taxas sobre transmissões eletrônicas, garantir a validade de contratos e assinaturas digitais e examinar as exigências envolvendo a delimitação forçada de dados, de acordo com o comunicado da UE.

Primeira reunião em março

Simon Birmingham, o ministro australiano do Comércio, disse esperar algum progresso tangível nas negociações antes da cúpula do Grupo dos 20 no Japão, em junho.
— Esta é uma iniciativa que começou tarde, pois o e-commerce já está aqui, e é muito grande. Mas é inevitável que a maneira como se faz comércio no mundo todo vai ser influenciada mais e mais pela economia digital — comentou.
O grupo deve realizar sua primeira sessão formal de negociação em março. A gigante da internet
Amazon, uma das principais empresas de e-commerce do mundo, saudou a iniciativa, que considera positiva para sua operação e pode eliminar "barreiras ao comércio on-line".

Maior mercado

A China, que deve superar os EUA neste ano como o maior mercado varejista do mundo, acrescenta mais peso a um possível acordo. A China deverá registrar US $ 5,5 trilhões em vendas on-line este ano devido à disseminação de suas poderosas empresas on-line, como o Alibaba Group e o Baidu.

Agentes ligados ao Kremlin ajudam a proteger Maduro na Venezuela

Agentes contratadas pela Rússia para missões militares secretas se dirigiram nos últimos dias à Venezuela para reforçar a segurança do presidente Nicolás Maduro, que enfrenta protestos de oposicionistas apoiados pelos Estados Unidos, de acordo com duas pessoas próximas a essas companhias.
Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, em Caracas 25/01/'2019 REUTERS/Manaure Quintero
Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, em Caracas 25/01/'2019 REUTERS/Manaure Quintero

Uma terceira fonte próxima aos russos também disse à Reuters haver um grupo de pessoas contratados por Moscou na Venezuela, mas não pôde precisar quando chegaram ou qual função iriam cumprir.
A Rússia, que tem apoiado o governo socialista de Maduro com bilhões de dólares, prometeu nesta semana manter-se leal a ele depois de o líder oposicionista Juan Guaidó ter se autoproclamado presidente interino, com o respaldo de Washington.

Trata-se da mais recente crise internacional a contrapor as superpotências mundiais, com os EUA e a Europa apoiando Guaidó, enquanto Rússia e China defendem a não interferência.

Yevgeny Shabayev, líder de um braço local de um grupo paramilitar ligado aos terceirizados russos, disse saber da existência de cerca de 400 russos contratados para atuar na Venezuela. Mas as outras fontes falaram em grupos menores.

O Ministério da Defesa russo e o Ministério da Informação venezuelano não responderam a pedidos de comentário sobre as empresas contratadas. Mas o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, afirmou: "não temos tal informação".
Os terceirizados estão associados ao chamado grupo Wagner, cujos membros, a maioria ex-agentes de segurança, já combateram clandestinamente em apoio às forças russas na Síria e na Ucrânia, de acordo com entrevistas feitas pela Reuters com dezenas de contratados, seus amigos e parentes.
Uma pessoa que acredita-se trabalhar para o grupo Wagner não respondeu a uma mensagem com pedidos de informação.

Ao citar contatos no aparato de segurança russo, Shabayev disse que o contingente que voou para a Venezuela se dirigiu ao país no início da semana, um ou dois dias antes de começarem os protestos da oposição.
Ele disse que os terceirizados partiram em dois aviões fretados para Havana, em Cuba, onde foram transferidos para voos comerciais em direção à Venezuela. O governo cubano, que pelas duas últimas décadas tem sido um aliado próximo do governo socialista venezuelano, não respondeu a pedidos de comentário.

A tarefa dos terceirizados russos na Venezuela seria proteger Maduro de qualquer tentativa de prendê-lo por parte de simpatizantes da oposição infiltrados nas forças de segurança, disse Shabayev. "Nosso pessoal está lá para sua proteção direta", disse.

PARABÉNS SÃO PAULO 2019





A fundação da cidade tem início com a ocupação das terras americanas pelos portugueses. A Vila de São Paulo de Piratininga teve como marco inicial a construção de um colégio jesuíta em 25 de janeiro de 1554.

A finalidade deste colégio era a de catequisar os índios que viviam na região e dali partir para a evangelização da Bacia do Prata. O povoamento da região se deu apenas em 1560, quando São Paulo foi elevada à categoria de vila. Somente em 1711, foi que São Paulo foi elevada a condição de cidade.
Portanto, neste dia 25 de janeiro, já passados 458 anos, nosso blog, leva a todos os paulistas e paulistanos de todas as matizes, os votos de otimismo num futuro ainda mais promissor para esta cidade bandeirante e motor do Brasil.

OS 13 FUNDADORES DE SÃO PAULO - SOB O COMANDO DE PADRE NÓBREGA

Padre Anchieta, P. Manuel de Paiva, Pero Correia, Manuel de Chaves, Gregório Serrão, Afonso Brás, Diogo Jácome, Leonardo do Vale, Gaspar Lourenço, Vicente Rodrigues, Lourenço de Brás, João Gonçalves e Antônio Blasquez, somando 13 pessoas, além é claro da cooperação de Tibiriçá e de seu genro o português João Ramalho, antigo náufrago e casado com sua filha Bartira, que aproximaram os fundadores dos nativos da região.

Santo André da Borda do Campo

A bandeira da cidade de São Bernardo do Campo.

O nome inicial foi Santo André da Borda do Campo, uma vila vizinha da aldeia de Piratininga. A cidade é a primeira no topo da serra do mar, era uma aldeia de mamelucos e se desenvolveu após a criação do colégio de São Paulo como explica Aylton Quintiliano em A Guerra dos Tamoios: “...Nóbrega decidiu pôr em execução um plano de há muito acalentado: fundar um colégio no planalto. Designou uma missão, chefiada pelo padre Manuel de Paiva da qual participava Anchieta , com a finalidade de estudar o local onde seria instalado o colégio. Geribatiba, Piratininga e Borda do Campo (duas aldeias indígenas e uma de brancos e mamelucos) foram os locais que primeiro mereceram a atenção dos jesuítas”. Preferiram Piratininga por ser mais estratégica.

Após a fundação do colégio, Piratininga começou a crescer “e, em pouco tempo, sobrepujava a vila de Santo André, cujo alcaide-mor era João Ramalho, por quem os padres não tinham muita simpatia.

PRIMEIRA VIAGEM DE CIRCUNNAVEGAÇÃO



Fernão de Magalhães

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
 
Fernão de Magalhães
Conhecido(a) por Efetuou a primeira viagem de circum-navegação
Nascimento 1480
Sabrosa, Reino de Portugal
Morte 27 de abril de 1521 (41 anos)
Reino de Mactan
(atual Cidade do Lapu-Lapu, Filipinas)
Nacionalidade Português
Ocupação Navegador e explorador
Assinatura
Magellan Signature.svg

Fernão de Magalhães (Portugal, Primavera de 1480 — Mactan, Cebu, Visayas Centrais, Filipinas, 27 de abril de 1521) foi um navegador português que se notabilizou por ter organizado a primeira viagem de circum-navegação ao globo de 1519 até 1522.
Nascido numa família nobre, em 1506 viajou para as Índias Ocidentais, participando de várias expedições militares nas Molucas, também conhecidas como as Ilhas das Especiarias.
A serviço do rei de Espanha, planeou e comandou a expedição marítima que efectuou a primeira viagem de circum-navegação ao globo. Foi o primeiro a alcançar a Terra do Fogo no extremo sul do continente americano, a atravessar o estreito que hoje leva seu nome e a cruzar o Oceano Pacífico, que nomeou. Fernão de Magalhães foi morto em batalha em Cebu, nas Filipinas durante a expedição, posteriormente chefiada por Juan Sebastián Elcano até ao regresso em 1522.
O Pinguim-de-magalhães recebeu o seu nome como homenagem, já que Magalhães foi o primeiro Europeu a ter visto um. As aptidões de navegação de Magalhães também foram reconhecidas na nomeação de objetos associados à astronomia, incluindo as Nuvens de Magalhães, as crateras lunares de Magalhães, e as crateras marcianas de Magalhães.


Fernão de Magalhães nasceu no norte de Portugal, em 1480. A vila de Sabrosa, a freguesia da Sé do Porto, Vila Nova de Gaia e Ponte da Barca reclamam a sua naturalidade

Estátua em Ponte da Barca
Era filho de Rui de Magalhães, nascido em 1442. Cavaleiro que exerceu cargos de governação no Porto, e de sua primeira mulher Alda de Mesquita, nascida em 1445, e casado pela segunda vez com Inês Vaz Moutinho, filha de Pedro Vaz Moutinho, cidadão do Porto, cidade onde foi Vereador, e de sua mulher Inês Gonçalves de Mesquita.

Era irmão de Duarte de Sousa, Diogo de Sousa, Isabel de Magalhães, Genebra de Magalhães e Aires de Magalhães. Aires de Magalhães, que seguiu uma carreira eclesiástica, recebeu ordens de epístola em 1509 em Braga e, nessa matrícula, seus pais acima nomeados são ditos moradores na Sé do Porto.

Seu pai, Rui de Magalhães, foi Cavaleiro Fidalgo da Casa de D. Afonso, 1.º Conde de Faro, 2.º Conde de Odemira jure uxoris, 5.º Senhor de Mortágua jure uxoris, Senhor de Aveiro e Alcaide-Mor do Castelo de Estremoz. Rui de Magalhães terá sido Alcaide-Mor do Castelo de Aveiro onde está documentado em 1486. Entre junho de 1472 e junho de 1488 está documentado no Porto onde exerce os cargos de Juiz Ordinário, Procurador da Câmara e Vereador.

Fernão de Magalhães tinha cerca de dez anos quando se tornou Pajem da Corte da Rainha D. Leonor, consorte de D. João II. Casou-se em Sevilha, em Dezembro de 1517 com Beatriz Barbosa, sua parente, filha de Diogo Barbosa e de sua mulher Maria Caldeira, e teve dois filhos: Rodrigo, que faleceu muito novo, e Carlos, que faleceu ao nascer.

Em Março de 1505, com 25 anos, alistou-se na Armada da Índia, na frota de 22 navios enviada para instalar D. Francisco de Almeida como primeiro vice-rei da Índia. Embora o seu nome não figure nas crônicas, sabe-se que ali permaneceu oito anos, e que esteve em Goa, Cochim e Quíloa. Participou em várias batalhas, incluindo a batalha naval de Cananor em 1506, onde foi ferido, e a decisiva batalha de Diu na Índia.

 Em 1509 partiu com Diogo Lopes de Sequeira na primeira embaixada a Malaca, onde seguia também Francisco Serrão, seu grande amigo e possivelmente primo.

Chegados a Malaca em setembro, foram vítimas de uma conspiração e a expedição terminou em fuga, na qual Magalhães teve um papel crucial avisando Sequeira e salvando Francisco Serrão que havia desembarcado. Para trás ficaram dezenove prisioneiros.
Sua atuação valeu-lhe honras e uma promoção. 


Efígie de Fernão de Magalhães no Padrão dos Descobrimentos, em Lisboa, Portugal.
Ao serviço do novo governador, Afonso de Albuquerque, participou junto com Serrão na conquista de Malaca em 1511. Após a conquista da cidade os seus caminhos separaram-se: Magalhães promovido, com um rico saque e na companhia de um escravo malaio, regressou a Lisboa em 1513. Serrão partiu na primeira expedição enviada às "ilhas das especiarias", nas Molucas. Aí permaneceu e casou com uma mulher de Amboina, tornando-se conselheiro militar do sultão de Ternate. As suas cartas para Magalhães seriam decisivas, que dele obteve informações quanto à situação dos lugares produtores de especiarias. Fernão de Magalhães, após se ausentar sem permissão, perdeu influência.

Em serviço em Azamor (Marrocos), onde foi ferido em combate, foi depois acusado de comércio ilegal com os mouros, com várias das acusações comprovadas cessaram as ofertas de emprego a partir de 15 de maio de 1514 e, novamente em Lisboa, D. Manuel I recusa-lhe aumento de tença.

Mais tarde, em 1515, surgiu uma oferta para membro da tripulação de um navio português, mas Magalhães rejeitou-a. Em Lisboa dedicou-se a estudar as mais recentes cartas, investigando uma passagem para o pacífico pelo Atlântico Sul e a possibilidade de as Molucas estarem na zona espanhola definida pelo Tratado de Tordesilhas, em parceria com o cosmógrafo Rui Faleiro.

Em 1517 foi a Sevilha com Rui Faleiro, tendo encontrado no feitor da "Casa de la Contratación" da cidade um adepto do projeto que entretanto concebera: dar a Espanha a possibilidade de atingir as Molucas pelo Ocidente, por mares não reservados aos portugueses no Tratado de Tordesilhas e, além disso, segundo Faleiro, provar que as ilhas das especiarias se situavam no hemisfério castelhano.

Com a influência do bispo de Burgos conseguiram a aprovação do projeto por parte de Carlos V, e começaram os morosos preparativos para a viagem, cheios de incidentes; o cartógrafo de origem portuguesa Diogo Ribeiro que começara a trabalhar para Espanha em 1518, na Casa de Contratación em Sevilha participou no desenvolvimento dos mapas utilizados na viagem. Depois da ruptura com Rui Faleiro, Magalhães continuou a aparelhagem dos cinco navios que, com 256 homens de tripulação, partiram de Sanlúcar de Barrameda em 20 de setembro de 1519.

 A esquadra tinha cinco navios e uma tripulação total de 234 homens, com cerca de 40 portugueses entre os quais Álvaro de Mesquita, primo co-irmão de Magalhães, Duarte Barbosa, primo da mulher de Magalhães, João Serrão, primo ou irmão de Francisco Serrão e Estevão Gomes. Seguia também Henrique de Malaca.

Fernão de Magalhães fez um segundo testamento em Sevilha a 24 de agosto de 1519, onde institui Morgado de boa parte de seus bens, que deixa a seu filho Rodrigo de Magalhães e, na falta dele, a seus irmãos Diogo de Souza de Magalhães e Isabel de Magalhães.

 Obriga o administrador a usar o nome de Magalhães e as suas armas («trayga las armas de magallanes segun e de la manera que yo las traygo que son de magallanes e sosa»).

Antonio Pigafetta, escritor italiano que havia pago do seu próprio bolso para viajar com a expedição, escreveu um diário completo de toda a viagem, possibilitado pelo facto de Pigafetta ter sido um dos 18 homens a retornar vivo para a Europa.

 Dessa forma, legou à posteridade um raro e importante registo de onde se pode extrair muito do que se sabe sobre este episódio da história.

A armada fez escala nas ilhas Canárias e alcançou a costa da América do Sul, chegando em 13 de dezembro ao Rio de Janeiro. Prosseguindo para o sul, atingiram Puerto San Julian à entrada do estreito, na extremidade da atual costa da Argentina, onde o capitão decidiu hibernar. Irrompeu então uma revolta que ele conseguiu dominar com habilidosa astúcia. Após cinco meses de espera, período no qual a nau "Santiago" foi perdida em uma viagem de reconhecimento, tendo os seus tripulantes conseguido ser resgatados, Magalhães encontrou o estreito que hoje leva seu nome, aprofundando-se nele.
 
Em outra viagem de reconhecimento, outra nau foi perdida, mas desta vez por um motim na nau "San Antonio" onde a tripulação aprisionou o seu capitão Álvaro de Mesquita, primo de Magalhães, e iniciou uma viagem de volta com o piloto Estêvão Gomes (realmente estes completaram a viagem, espalhando ofensas contra Fernão de Magalhães na Espanha).

Apenas em novembro a esquadra atravessaria o Estreito, penetrando nas águas do Mar do Sul (assim baptizado por Balboa), e baptizando o oceano em que entravam como «Pacífico» por contraste às dificuldades encontradas no Estreito.

 Depois de cerca de quatro meses, a fome, a sede e as doenças (principalmente o escorbuto) começaram a dizimar a tripulação. Foi também no Pacífico que encontrou as nebulosas que hoje ostentam o seu nome - as nebulosas de Magalhães.

Em março de 1521, alcançaram a ilha de Ladrões no atual arquipélago de Guam, chegando à ilha de Cebu nas atuais ilhas Filipinas em 7 de abril.

Imediatamente começaram com os nativos as trocas comerciais; boa parte das grandes dificuldades da viagem tinham sido vencidas. Dias depois, porém, Fernão de Magalhães morreu em combate com os nativos na ilha de Mactan, atraído a uma emboscada, sendo morto pelo nativo Lapu-Lapu.
A expedição prosseguiu sob o comando de João Lopes Carvalho, deixando Cebu no início de março de 1522. Dois meses depois, seria comandada por Juan Sebastián Elcano. 

O regresso

Mapa da expedição: a vermelho a rota percorrida por Magalhães, a laranja a rota percorrida por Elcano.

Decidiram incendiar a nau Concepción, visto o pequeno número de homens para operá-la, e finalmente conseguiram chegar às Molucas, onde obtiveram seu suprimento de especiarias. Trinidad acabou ali permanecendo para reparos e a "Victoria" voltou sozinha para casa, contornando o Índico pelo sul, a fim de não encontrar navios portugueses. A Trinidad, após os reparos tentou seguir uma rota pelo Pacífico até a América Central, onde poderia contatar os espanhóis e levar sua carga, no entanto acabou tendo de retornar às Molucas onde seus tripulantes foram aprisionados pelos portugueses que haviam chegado. A nau "Victoria" dobrou o Cabo da Boa Esperança em 1522, fez escala em Cabo Verde, onde alguns homens foram detidos pelos portugueses, alcançando finalmente o porto de San Lúcar de Barrameda, com apenas 18 homens na tripulação.

Uma única nau tinha completado a circum-navegação do globo ao alcançar Sevilha em 6 de setembro de 1522. Juan Sebastián Elcano, a restante tripulação da expedição de Magalhães e o último navio da frota regressaram decorridos três anos após a partida. A expedição de facto trouxe poucos benefícios financeiros, não tendo a tripulação chegado a receber o pagamento.
Curiosidade: Na época não existia a Linha Internacional de Data, sendo que ao chegarem a Sevilha a tripulação não subtraiu um dos 1081 dias que permaneceram a bordo da expedição. A precariedade das medições não foi suficiente para conter a discussão que se seguiu sobre a duração da viagem, sugerindo que fosse enviada ao Vaticano uma comissão internacional sobre expedições ao redor da Terra.

Cronologia

  • 1480 - Data provável do nascimento de Fernão de Magalhães no norte de Portugal
  • 1505 - Partiu para a Índia na armada de D. Francisco de Almeida.
  • 1509 - Participou na desastrosa expedição a Malaca de Diogo Lopes de Sequeira; fez grande amizade com Francisco Serrão.
  • 1511 - Participou, sob o comando de Afonso de Albuquerque, na conquista de Malaca.
  • 1513 - Regressou a Lisboa.
  • 1514 - Foi ferido em combate, em Azamor (Marrocos); novamente em Lisboa, D. Manuel recusou-lhe o aumento na tença.
  • 1517 - Dirigiu-se a Sevilha para apresentar a Carlos V o seu plano de alcançar as "Ilhas das Especiarias" pelo Ocidente.
  • 1519 - Iniciou a que foi a primeira viagem de circum-navegação; alcançou a baía da Guanabara.
  • 1520 - Alcançou a foz do Rio da Prata; fez invernada na baía de S. Julião; dominou um motim; atravessou o Estreito e alcançou o Oceano Pacífico.
  • 1521 - Descobriu a Ilha dos Ladrões; descobriu o arquipélago das Filipinas e aí foi morto sacrificando-se para salvar os seus colegas.
  • 1522 - Juan Sebastián Elcano concluiu a primeira viagem de circum-navegação.

Tripulação

Estes 18 homens regressaram a Sevilha no Victoria em 1522:
Mestre
Francisco Albo, de Axio Piloto
Miguel de Rodes Piloto
Juan de Acurio, de Bermeo Piloto
António Lombardo (Pigafetta), de Vicenza Supernumerário
Martinho de Judicibus, de Génova (Savona) Chefe de embarcação
Hernando de Bustamante, de Alcántara Marinheiro
Nicolas o Grego, de Nápoles Marinheiro
Miguel Sánchez, de Rodes Marinheiro
Antonio Hernández Colmenero, de Huelva Marinheiro
Francisco Rodrigues, português de Sevilha Marinheiro
Juan Rodríguez, de Huelva Marinheiro
Diego Carmena Marinheiro
Hans de Aachen (João de Aquisgrão) Artilheiro
Juan de Arratia, de Bilbao Marinheiro
Vasco Gómez Gallego o Português, de Baiona Marinheiro
Juan de Santandrés, de Cueto Grumete
Juan de Zubileta, de Barakaldo Pajem - Registado no livro de bordo Juan de Vizcaya com 14 anos de idade.
Apenas quatro homens dos 55 da tripulação original do Trinidad finalmente regressaram a Espanha em 1525.

Notas
Alexandre Parafita escreveu que “desde tempos imemoriais, a naturalidade de Magalhães foi dada, como inequívoca, na vila de Sabrosa. Contribuiu para isso a existência de dois testamentos, um de 1504 (quando o navegador partiu para os oceanos) e outro de 1580 (dum seu sobrinho-neto exilado no Brasil), reforçados por um auto oficial de 1798 em que seis escrivães e quatro testemunhas confirmavam a genealogia do navegador ligada a esta vila. Nestes documentos são identificados bens efectivamente localizados em Sabrosa, tais como uma casa (a Casa da Pereira), a quinta da Souta (ainda hoje existente em frente ao Vale da Porca) e o legado de missas anuais no altar do Senhor Jesus da Igreja de São Salvador do qual ainda existem vestígios na actual Igreja Matriz da vila. A existência, na referida casa, do brasão da família Magalhães com as armas picadas e arrasadas, traduzindo um castigo que, no tempo de D. Manuel I, era corrente aplicar sobre quem praticasse actos considerados de traição à Pátria, assim tendo sido entendida a missão de Magalhães ao serviço da coroa de Espanha, corroboravam a mesma tese. Entretanto, há muitas décadas atrás, a veracidade destes documentos começou a ser posta em causa. Desde logo por o primeiro testamento referir a expressão “sua majestade” em relação a D. Manuel I, quando se sabe que, ao tempo, não havia esse tratamento, mas sim “sua alteza”. Ainda que no documento notarial de 1798 esteja dito que foi “fielmente copiado menos algumas palavras que por estarem mal escritas em letra gótica e o papel carcomido do tempo não foi possível poder ler”, não tem faltado quem procure todos os pretextos para desvalorizar o teor dos testamentos, como não falta também quem tal tenha rebatido, a exemplo do Abade de Baçal, que o fez minuciosamente. Estas dúvidas permitiram que outras hipóteses de naturalidade fossem sendo entretanto equacionadas. Por exemplo, do Porto se diz existir uma declaração que alude à expressão “Vecino de la cidade del puerto” e que isso indicaria ser dali natural. Contudo, sabe-se também que, num testamento feito mais tarde em Espanha, se declara do mesmo jeito: “vesino q soy desta muy noble e muy leal çibdad de Sevylha”. O que vale então esta palavra “vecino” em tais documentos? Nada de mais relevante. Apenas que Magalhães pode ter vivido nessas cidades. (…). Importa ter presente que as questões divergentes da naturalidade de Magalhães foram sendo geradas muito depois da sua morte, quando se percebeu que haveria uma notável fortuna a reivindicar da coroa de Espanha, por ser devida ao Navegador uma parte dos territórios descobertos mundo além. Foi então que vários supostos parentes foram surgindo em diversas localidades do País (incluindo Ponte da Barca), uns e outros logo impugnados e desacreditados nas suas pretensões pelo poder castelhano, que dessa forma assegurava a intocabilidade do seu património. (…)” (Alexandre Parafita - “Fernão de Magalhães: símbolo inequívoco da tradição de Sabrosa”, in Jornal de Notícias, Suplemento "Terra de Fernão Magalhães", 5 de setembro de 2009).

Bibliografia

  • ALVES, Francisco M. (Abade de Baçal) – “O grande navegador Fernão de Magalhães” [Colecção de cinco documentos (…) que encontrou em Vila Flor (…) e se lhe afiguram necessários na divulgação pela luz que projectam referente ao grande navegador], in O Instituto, Vol. 68 de Junho de 1921, pp. 65–80
  • ALVES, Francisco M. (Abade de Baçal) – “Fernão de Magalhães e a autenticidade dos testamentos de 1504 e 1580”, in Memórias Arqueológico-Históricas do Distrito de Bragança, Vol. VI, Porto, 1928, pp. 503–509.
  • PIGAFETTA, Antonio. A Primeira Viagem ao Redor do Mundo. Porto Alegre: L&PM, 1986. Coleção Descobertas. ISBN 8525414328
  • TAVEIRA, António. “Fernão de Magalhães “o do estreito” de Santa Maria da Sé do Porto.” Porto: edição do autor, 2010. Depósito Legal:314545/10
  • ZWEIG,Stefan - Fernão de Magalhäes. Lisaboa, Relogio D'Água, 2017.





Nunca o mundo conflitado de hoje precisou tanto da ibericidade como agora! Afinal são 200 anos de História amafranhados por uma Revolução Industrial que só beneficiou até agora algumas poucas famílias illuminatis. Chegou a hora de restaurar nossa cultura íbero - americana para benefício de milhões de famílias latino americanas e nativas, pois esta cultura é a única que pode libertar nosso rico continente do atraso e da miséria em que se encontra há mais de 200 anos... 
 
JPL



XUTOS E PONTAPÉS

JORGE FERREIRA

NEM ESQUERDA NEM DIREITA A SAÍDA É A ALMA E O SENTIMENTO LUSO BRASILEIRO

Igreja Nosso Senhor do Bonfim




Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Igreja Nosso Senhor do Bonfim
Fachada principal.

Estilo dominante
Neoclassicismo e rococó
Religião
Catolicismo
Diocese
Arquidiocese de São Salvador da Bahia
Geografia
País
 Brasil
Local
Salvador
Coordenadas
12° 55' 25.3524" S 38° 30' 28.6128" O

A Igreja Nosso Senhor do Bonfim é um templo católico localizado na Sagrada Colina, na península de Itapagipe, em Salvador, Brasil. É lá que são distribuídas as famosas fitinhas do Bonfim.

Para o povo baiano, a Igreja do Bonfim é o maior centro da fé católica, e ainda daquelas que, pelo sincretismo, têm no local o ponto máximo da religião.

As imagens de Nosso Senhor do Bonfim e de Nossa Senhora da Guia vieram de Portugal para a Bahia, através do capitão da marinha portuguesa Theodozio Rodrigues de Faria, chegando no dia 18 de abril de 1745, num domingo de Páscoa e ficando abrigadas na Igreja da Penha, edificada na ponta da península itapagipana, até 1754.

História

A imagem de Nosso Senhor do Bonfim foi trazida de em razão de uma promessa feita pelo capitão-de-mar-e-guerra da marinha portuguesa, Theodózio Rodrigues de Faria, que, durante forte tempestade prometeu que se sobrevivesse traria para o Brasil a imagem de sua devoção. Assim, em 18 de abril de 1745, réplica da representação do santo existente em Setúbal foi trazida daquela vila, terra natal do capitão, e abrigada na Igreja da Penha até o término da construção da Igreja do Senhor do Bonfim. Em 1754, a parte interna da Igreja do Senhor do Bonfim foi finalizada e as imagens transferidas para lá em procissão, onde foi celebrada missa solene.

A ILUMINAÇÃO DA IGREJA

A iluminação era feita através de lampiões, até que em junho de 1862 foi implantada a iluminação pública, feita com lâmpadas de gás carbônico. As instalações elétricas realizadas em 1902 foram mantidas até 1998, quando a igreja foi restaurada.

A LAVAGEM DA IGREJA

A lavagem da igreja teve início em 1773, quando os integrantes da "irmandade dos devotos leigos" obrigaram os escravos a lavarem a igreja como parte dos preparativos para a festa do Senhor do Bonfim, no segundo domingo de janeiro, depois do Dia de Reis.
Com o tempo, adeptos do candomblé passaram a identificar o Senhor do Bonfim com Oxalá. A Arquidiocese de Salvador, então, proibiu a lavagem na parte interna do templo e transferiu o ritual para as escadarias e o adro.
Durante a tradicional lavagem as portas da igreja permanecem fechadas durante a lavagem — as baianas despejam água nos degraus e no adro, ao som de toques e cânticos africanos.
É uma das mais tradicionais igrejas católicas da cidade, dedicada ao Senhor do Bonfim, padroeiro dos baianos e símbolo do sincretismo religioso da Bahia
Foi erguida a partir de 1745, ano em que chegaram as imagens do Senhor Jesus do Bonfim e de Nossa Senhora da Guia, trazidas de Portugal pelo capitão Theodózio Rodrigues de Faria, estando concluída em 1772.

Arquitetura
Altar-mor
Construída em estilo neoclássico com fachada em rococó, essa típica igreja colonial possui duas torres sineiras laterais. A Igreja do Bonfim de Salvador chama a atenção por suas dimensões e pela posição de destaque na elevação onde foi instalada.

O que está acontecendo na Venezuela?


 Resultado de imagem para Maduro

 A Venezuela vive uma complexa crise política e econômica, que se arrasta por mais de quatro anos. No centro do turbilhão está o governo de Nicolás Maduro, eleito pela primeira vez em abril de 2013; reeleito em 2018 com mais de 60% dos votos válidos por meio das eleições presidenciais ocorridas em 20 de maio. Na mesma data foram realizadas também eleições dos conselhos legislativos estaduais e municipais venezuelanos. 

Em 10 de janeiro de 2019, Maduro, do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV), toma posse para um novo mandato, e tem como desafio maior pacificar o país, convulsionado pelos protestos oposicionistas e por uma brutal guerra econômica, que gera desabastecimento de alimentos e produtos básicos. 

Herdeiro político do ex-presidente Hugo Chávez, Maduro chegou ao poder em meio à comoção pela morte do líder que, além de impulsionar a chamada Revolução Bolivariana, colocou o país petroleiro no mapa geopolítico mundial. A ausência de Chávez, no entanto, fortaleceu a oposição, que não deu trégua ao governo Maduro, primeiro não reconhecendo sua vitória, passando por tentativas de tirá-lo do poder por meio de referendo ou promovendo protestos constantes, que se configuram como tentativas de golpes.

QUEM É ESSA OPOSIÇÃO ?

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SEGUNDO MANDATO DE MADURO

Nicolás Maduro prestou juramento para seu segundo mandato na presidência na Venezuela nesta quinta-feira (10), em cerimônia no Tribunal Supremo de Justiça do país. Isso porque a Assembleia Nacional, dominada pela oposição, não reconhece a legitimidade do novo período do chavista no poder, que deve durar até 2025. Logo após prestar juramento, já com a faixa presidencial, Maduro criticou opositores durante discurso. O presidente reeleito disse que a Venezuela está no "centro de uma guerra mundial", conflito que, nas palavras dele, é travado por "governos satélites dos Estados Unidos". "Não há um só país onde não haja uma campanha persistente, diária, permanente, de 20 anos de manipulação contra o comandante [Hugo] Chavez este humilde trabalhador",

SOCORRO PRESIDENTE

Aproveitando esta onda de moralização que o novo governo anuncia, venho pedir-lhe socorro sr. presidente Bolsonaro para esta safadeza que a "OI" está fazendo contra mim. Aproveitando-se do meu desconhecimento burocrático, a "OI" pegou no meu pé. A todo momento liga pra minha casa anunciando um novo plano, alegando que eu estou pagando muito e com um novo plano, minha fatura mensal irá cair pela metade. Isto já acontece há anos e o resultado é sempre o contrário, ou seja minha fatura não para de subir! Não sei mais o que fazer, pois não é só a "OI"que está infernizando minha vida! A VIVO, por exemplo, embora com menos ferocidade também não me deixa em paz, vende um produto que não tem, como por ex. um sinal que não emite, pois, nem debaixo das suas repetidoras conseguimos nos comunicar, como por ex. em Ipiabas e Conservatória, onde, há 20 anos atrás quando a antiga TELERJ ali montou duas repetidoras, seu sinal cobria toda aquela região montanhosa com bastante intensidade. Agora, passados mais de 20 anos o sinal sumiu, o que significa que não houve nenhum investimento nesse longo período por parte dessas empresas, mesmo com os altos preços cobrados aos usuários. 

A Light também não fica atrás! Sem falar nos impostos, que também não param de subir! Enfim, não sei mais o que fazer para sobreviver a tanta pressão e safadeza! Talvez também seja esta a situação degradante da maioria dos brasileiros. 

Não votei na sua pessoa, mas agora tenho que respeitar a vontade desta maioria, que confiou seus destinos ao senhor. Eu sei que são muitos problemas para resolver em tão pouco tempo, mas se o sr. souber ouvir a voz do povo aflito como eu, poderá, mesmo assim, começar um governo de esperança e sucesso. 

No caso acima relatado acho que o sr. deveria abrir as portas às empresas estrangeiras de telefonia e eletricidade da China, que em pouco tempo com tarifas populares restituiriam ao Brasil um serviço moderno e de tarifas justas. 

Quanto aos impostos, porque não mandar fazer um estudo sobre o imposto único, sem essa de alíquotas, além de mandar legalizar milhões de imóveis espalhados por esse país afora que não pagam impostos, porque esperam que a justiça resolva se são urbanos ou rurais. Enfim, são medidas que demandam tempo para serem implantadas, mas que devem começar logo para que as pessoas comecem a acreditar no seu governo! 
Teria outras sugestões para ajudar no sucesso de seu governo, mas no momento só peço mesmo é ajuda para poder continuar sobrevivendo à fúria da "OI"!!!  

JPL









O navio português que naufragou há 400 anos e foi encontrado

Embarcação teria afundado ao voltar da Índia carregada com mercadorias como especiarias e porcelanas.




Restos da embarcação e objetos localizados nas proximidades, segundo especialistas, estavam muito bem preservados — Foto: Reuters/Prefeitura de Cascais
Restos da embarcação e objetos localizados nas proximidades, segundo especialistas, estavam muito bem preservados — Foto: Reuters/Prefeitura de Cascais
Uma embarcação naufragada há 400 anos encontrada na costa de Portugal vem sendo considerada a "descoberta da década" para a arqueologia subaquática do país.
Especiarias como pimenta, cerâmicas e canhões com o brasão de armas português gravado foram localizados perto dos destroços, nas proximidades de Cascais, cidade a 31 km da capital, Lisboa.
A equipe de arqueólogos acredita que o navio estava voltando da Índia quando afundou, entre 1575 e 1625.
Essa época foi o auge do comércio de especiarias de Portugal com a Ásia.

Navio português naufragou há 400 anos. — Foto: Reuters/Prefeitura de Cascais

'Valor patrimonial'

A descoberta foi feita como parte de um projeto arqueológico de 10 anos apoiado pela cidade de Cascais, pelo governo e pela marinha portuguesa, bem como pela Universidade Nova em Lisboa.


Em entrevista ao jornal britânico The Guardian, à CNN e à agência de notícias Reuters, o diretor do projeto, Jorge Freire, observou que ela é importante porque "diz muito", por exemplo, "sobre a história e identidade marítima de Cascais".
O especialista afirmou que o naufrágio - achado 12 metros abaixo da superfície - estava muito bem preservado e que os objetos encontrados e o próprio navio são de grande valor patrimonial.
"Do ponto de vista do patrimônio histórico, é a descoberta da década", disse Freire, para quem o achado "é o mais importante de todos os tempos" para Portugal.

"O reconhecimento da comunidade científica de que é a descoberta da década, do século, em termos de arqueologia marinha, é para nós uma grande satisfação", reforçou o prefeito de Cascais, Carlos Carreiras, em entrevista à CNN.
Ao jornal britânico The Guardian, ele descreveu a descoberta como um dos achados arqueológicos mais significativos da última década e analisou que, embora o cargueiro ainda não tenha sido identificado, pode ser significativo para a cidade.

 
"É uma descoberta extraordinária, que nos permite conhecer mais sobre nossa história, reforçando nossa identidade coletiva e valores compartilhados", declarou Carreiras. "Isso, por sua vez, certamente nos tornará mais atraentes e competitivos".
Fragmentos de porcelana chinesa do final do século 16 e início do século 17 também estavam entre os destroços, assim como pedaços de artilharia de bronze e conchas usadas como moeda no tráfico de escravos.
 
Navio foi encontrado em setembro. — Foto: Reuters

Navio foi encontrado em setembro. — Foto: Reuters
 A Câmara Municipal de Cascais disse que o navio foi encontrado no início de setembro, durante um serviço de dragagem na região da foz do rio Tejo, que desemboca em Lisboa. A embarcação tem cerca de 100 metros de comprimento e 50 metros de largura.
O ministro da Cultura, Luis Mendes, disse que a foz do Tejo era considerada um ponto crítico para as embarcações que se aproximavam da costa portuguesa.
E que "esta descoberta veio para provar isso".