O GOLEIRO DO BENFICA JÚLIO CÉSAR DÁ ADEUS AO FUTEBOL
O antigo goleiro do Flamengo e da seleção brasileira Júlio César, rescindiu seu contrato com o Benfica de Portugal para encerrar sua carreira futebolística. Depois de ter passado pelo Flamengo do Rio de Janeiro onde chegou aos 12 anos e permaneceu até 2004, quando foi transferido para o Internacional de Milão e depois para o Chievo de Verona a título de empréstimo e finalmente para o clube das águias Em 2014, além de longa passagem pela seleção brasileira anuncia anuncia sua aposentadoria.
Flamengo (10): Copa Mercosul (1999); Copa dos Campeões (2001); Campeonato Carioca (1999, 2000,2001 e 2004); Taça Guanabara (1999, 2000 e 2004); Taça Rio (2000); Inter de Milão (14): Serie A TIM (2005/06, 2006/07, 2007/08, 2008/09 e 2009/10); Copa Itália (2005/06, 2009/10 e 2010/11); Supercopa da Itália (2005, 2006, 2008 e 2010); Liga dos Campeões (2009/10); Mundial de Clubes (2010); Benfica (5): Campeonato Português (2014/15, 2015/16 e 2016/17); Taça da Liga (2014/15); Supertaça de Portugal (2016); Seleção Brasileira (3): Copa América (2004) e Copa das Confederações (2009 e 2013).
O chefe da Igreja
Católica, o Papa Francisco, em sua viagem pela Ásia, deixou uma mensagem
muito enfática e clara ao se referir às perseguições sofridas pelas
minorias nesse continente e mesmo não se referindo diretamente à
minoria"rohyngia"muçulmana, que vem sofrendo um massacre constante por
parte da aviação de Israel e Árábia Saudita apoiada pela aviação
norte-amerina na região, o Papa disse, perante a líder Aung San Suu Kyi
que a construção da paz no país não pode ser prejudicada pelas
diferenças
religiosas.
Aung San Suu Kyi, é uma política de oposição birmanesa, vencedora
do Prêmio Nobel da Paz em 1991 e secretária-geral da Liga Nacional pela
Democracia. Suu Kyi é a terceira dos filhos de Aung San, considerado o
pai da Birmânia moderna, um país esquecido da Ásia, onde apenas 3% da população é católica. A maioria é budista.
Que a cidade de Salvador da Bahia foi a primeira do país e
capital da colônia até o ano de 1763 e que foi batizada de “São Salvador da Bahia
de Todos os Santos”? E que foi fundada no dia 29 de março de 1549,
após a chegada do primeiro Governador-Geral do Brasil, Tomé de Souza em 29 de mar de 2017? E teve a ajuda de padre Nóbrega, que chegou a pegar na colher de pedreiro?
Você sabia que o escrivão da esquadra de Cabral, Pedro Vaz de Caminha, autor da carta do descobrimento do Brasil em 22 de abril de 1500, morreu em combate contra os indianos em Calicut na Índia em 15 de dezembro de 1500, quando sua esquadra regressava a Portugal?
O
primeiro-ministro António Costa disse este domingo na linda Aveiro, que há um conjunto de medidas do
atual executivo, tal como a reforma e o cadastro da floresta, que só a
médio e longo prazo produzirão efeito.
"Temos
de entender que há um conjunto de medidas de nosso governo, que só a médio e longo prazo
produzirão efeito.
A reforma da floresta e o cadastro da floresta são
medidas que vão levar muitos e muitos anos para ser executadas e
produzir efeitos", afirmou António Costa durante uma sessão de perguntas
de cidadãos, no âmbito da comemoração dos dois anos do Governo,
realizada na Universidade de Aveiro.
O resultado da urna sete das eleições do Clube de Regatas Vasco da Gama, realizadas no último dia 7 de novembro pode anular as eleições do clube da Colina Histórica ou mesmo fazer assumir os destinos do clube a chapa de Júlio Brandt apoiada por Edmundo, antigo ídolo do Clube. Nas demais urnas... Continue lendo...
Portugal é o país que mais crustáceos compra a Moçambique, de
acordo com os dados das exportações de 2016 do Instituto Nacional de
Estatística moçambicano, consultados pela Lusa.
O
país lusófono da África Austral exportou no último ano 38,2 milhões de
dólares de lagostas, camarões e espécies relacionadas e cerca de um
terço da mercadoria (36,2%) teve como destino Portugal - seguido pela
China (27,5%) e Espanha (19,5%).
Ou seja, a Península Ibérica foi o destino da maioria (55,7%) do produto vendido ao estrangeiro.
Além dos crustáceos, o açúcar é outro produto que Portugal mais compra.
De
acordo com os dados de 2016, divulgados pelo INE na última semana, as
exportações de Moçambique para solo português valeram 32,6 milhões de
dólares, 42,5% em crustáceos e 45,2% em açúcares.
Portugal
está fora dos 10 principais destinos de exportação de Moçambique, mas é
o quinto país do qual a nação lusófona africana mais importa, posição
que já ocupava em 2015.
No
último ano, a conta ascendeu a 305,6 milhões de dólares dispersos por
uma lista de cerca de 900 produtos, sem que haja especial preponderância
de qualquer um, numa lista de valor liderada por material em ferro e
aço para construção, material elétrico, livros e impressões, móveis e
componentes e vinho.
O valor
caiu 33% relativamente a 2015, em que as importações oriundas de
Portugal valeram 457 milhões de dólares - sendo que em 2016, pior ano de
crise em Moçambique, as importações em geral caíram a pique, com uma
quebra de 37,5%.
A África do Sul é o principal parceiro externo de negócios de Moçambique.
Os
dados do INE moçambicano refletem os dados recolhidos junto de
entidades oficiais, como a Autoridade Tributária de Moçambique e
serviços alfandegários, ficando de fora uma percentagem desconhecida de
mercadorias que circulam de forma ilegal (contrabando) e que diversas
autoridades e empresas ainda classificam como um flagelo com impacto
nalgumas atividades econômicas.
Secas idênticas ou piores do que a que se vive este ano estão projetadas para Portugal no futuro. Estes cenários não são vistos em nenhuma bola de cristal, mas em modelos físico-matemáticos. O geofísico Pedro Matos Soares, investigador do projeto Cenários de Alterações Climáticas, desenvolvido na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, tem trabalhado nestes cenários. De acordo com as projeções, as ondas de calor podem multiplicar-se por dez ou até durar mais de um mês.
Com as alterações climáticas,
Portugal enfrenta um dos dois cenários “mais dramáticos” previstos
pelos modelos físico-matemáticos. As estações vão diluir-se, as ondas de
calor tendem a prolongar-se e as secas serão mais intensas, resume o
geofísico Pedro Matos Soares, em entrevista ao Expresso
Estamos
a viver uma das piores secas de que os registros deram conta desde os
anos 30 do século XX. Porém, com as alterações climáticas os cenários
tendem a ser ainda piores no futuro?
As alterações de
precipitação em Portugal tendem a ser muito negativas até final do
século XXI. É o que indicam os modelos físico-matemáticos que utilizamos
para realizar as projeções, de acordo com os dois cenários traçados
pelo Painel Intergovernamental para as Alterações climáticas, o RCP 4.5 e
o RCP 8.5. A atual trajetória das concentrações de CO2 infelizmente
tende a enquadrar-se neste segundo cenário, que é o mais dramático e do
qual só sairíamos se houvesse a nível global políticas de redução de
emissões de gases de efeito de estufa muito mais drásticas do que as que
estão em cima da mesa.
E o que nos diz esse cenário mais dramático para Portugal?
Diz-nos que se prevê uma redução de precipitação anual entre 20% e 35%
em Portugal, sendo que no sul essa redução é a mais elevada. Estes
cenários de diminuição de precipitação não são iguais para todas as
estações, não são muito significativos no inverno, mas são mais acentuados na
primavera, no outono e no verão. Ou seja, com menos chuva na primavera
temos impactos mais significativos na agricultura e na floresta e no
consequente risco de incêndio. No sul do país, no Algarve, a redução de
precipitação pode chegar a 70% no verão.
Voltando às
temperaturas do ar: o IPMA(Instituto português de meio ambiente) indica que neste outubro os termómetros
marcaram em média mais 3º Celsius que o registado no período de
referência 1971-2000. O que virá por aí?
Em Portugal, os modelos
apontam para um aumento médio que pode chegar a 6ºC até final do século
no interior do país e a entre 3ºC e 4ºC nas zonas costeiras. Associado à
quebra de precipitação, vamos ter um aumento de evaporação, o que faz
diminuir a disponibilidade de água à superfície e torna a vegetação
muito mais seca. Ou seja, vamos ter um aumento da frequência e
intensidade das secas e índices de fogos muito mais alarmantes.
E quanto ao vento?
As previsões indicam que vamos ter menos vento em geral, mas mais vento
no verão. E quando há mais vento, há também uma intensificação da
evaporação de água e, claro, uma provável mais veloz propagação dos
fogos.
Vão desaparecer as estações do ano como as conhecemos? Ou seja, vamos deixar de ter primavera?
Como a conhecemos, sim. Atualmente, temos entre uma e duas ondas de
calor por ano. Mas no futuro, de acordo com o cenário mais drástico,
essas ondas de calor tendem a multiplicar-se ou a ser mais prolongadas.
As projeções apontam para um aumento anual das ondas de calor entre seis
e nove vezes superior, em algumas regiões. E estas durarão mais, ou
seja, passamos de ondas de calor que normalmente duram 5 a 6 dias
presentemente para no futuro durarem uma média de 22 dias. Por último,
5% das ondas de calor no futuro durarão mais de um mês.
E o que está a ser feito para mitigar estes cenários?
A responsabilidade de Portugal para estes cenários é muito pequena,
tendo em conta a dimensão do país, mas Portugal tem tomado algumas
medidas para reduzir as emissões, também no contexto da União Europeia. O
problema é que as decisões políticas globais não se adequam à
severidade das consequências do que já se está a viver e se prevê viver
no futuro. De acordo com os modelos físico-matemáticos, as secas, as
ondas de calor e os incêndios tendem a ser mais acentuados e frequentes.
E como nos estamos a adaptar a essa realidade?
Com o conhecimento que temos, é possível dimensionar a nossa ação. Mas
em Portugal tem-se feito muito pouco em termos de adaptação. Se
pensarmos na política de reflorestação, por exemplo, vemos que os
cenários de alterações climáticas não são tidos em conta.
Já
há referências a que a nascente do Douro, em Espanha, está a ficar sem
água. Há a possibilidade de secarem as nascentes dos principais rios?
Com perdas de precipitação, aumento das temperaturas e consequente
crescimento da evaporação, acrescido do menor nível dos lençóis
freáticos, as nascentes dos rios e os sistemas hidrológicos em geral
estão sujeitos a forte stress hídrico.
Burarama, Cachoeiro de Itapemirim(sede), Conduru, Córrego dos Monos, Coutinho, Itaoca Pedra, Gironda, Gruta, Pacotuba, São Vicente, e Vargem Grande do Soturno
População
211 649 hab. estatísticas IBGE/2016
Densidade
216 23 hab,/km²
Altitude
36 m
Clima
tropical Aw (Aw) tem um período mais prolongado de estação seca..
Fuso horário
UTC−3
Indicadores
IDH-M
0,746 elevado PNUD/2010
PIB
R$ 2 252 926,982 mil IBGE/2008
PIB per capita
R$ 11 323,40 IBGE/2008
Página oficial
Prefeitura
Cachoeiro de Itapemirim é um município brasileiro do estado do Espírito Santo. Sua população é de 211 649 habitantes, sendo que um pouco mais de 160 000 habitantes residem na sede, e o restante nos 10 distritos: Burarama, Conduru, Córrego dos Monos, Coutinho, Gironda, Gruta, Itaoca, Pacotuba, São Vicente, e Vargem Grande do Soturno, sendo assim o quinto município mais populoso do Espírito Santo, se destacando por ser o município com mais habitantes do Sul do estado, além de ser o mais populoso município capixaba fora da Região Metropolitana de Vitória.
A cidade é nacionalmente conhecida por causa da música Meu Pequeno Cachoeiro, cantada por Roberto Carlos, nascido na cidade.
História
O nome da cidade
O governador Francisco Alberto Rubim, pode ser considerado o fundador da cidade, pois escreveu num ofício
datado de julho de 1819, ao referir-se à medição de uma estrada que ele
mandou abrir: "…Principia próximo do Quartel da Barca que fiz levantar
na margem Sul do Rio Itapemirim defronte à primeira cachoeira seis
léguas para o sertão da vila que faço menção…". O mesmo prefeito Rubim, em ofício
endereçado ao Conde da Barca, em junho de 1816, grafou conforme se pode
ler no original: "… O primeiro caxoeiro dista dela (Vila do Itapemirim)
seis léguas…".
Um outro governador da província, Machado de Oliveira, ao transcrever
esse documento, em 1856, na Revista do Instituto Histórico, modificou o
texto e a grafia: "… O primeiro cachoeiro deste rio dista da vila seis
léguas…".
José Fernandes da Costa Pereira Júnior,
a cujo encargo também esteve confiado o governo capixaba, oficiava, em
1863, à Assembleia Legislativa Provincial: "Ponte sobre as Caxoeiras de
Itapemirim: orçada em dois contos de réis". Num livro de notas,
pertencente a um cartório campista, estava registrada, em 1736,
referência a um pioneiro na fundação da Aldeia de São Fidélis, no
Paraíba, lendo-se: "… chegando por bem duas vezes a acudir com quase
toda a família humanas três léguas ou mais desta Aldeya para cima por
Cachoeiros quase inavegáveis".
Quando na freguesia de São Pedro do Cachoeiro, se editou o seu
primeiro jornal: "O Itabira", isto é, em 1866, ainda não estava firmada a
grafia do nome do lugar. No corpo de redatores do jornal, destacava-se a
colaboração de Basílio Daemon, autor de uma História Cronológica da
Província e em cujas páginas foi grafado Cachoeiro acertadamente, com ch
e no masculino.
Quatro anos antes, o padre Antunes de Sequeira, no seu poemeto
descritivo da província, fazia uso da grafia antiquada, do tempo do
Governador Rubim.
Em 1885 se escrevia o nome certo e por extenso. Alfredo Mário Pinto,
nos "Apontamentos para o Dicionário Geográfico do Brasil", registrou: "…
Da Câmara Municipal dessa cidade recebemos, em 1884, a seguinte
informação: A sede do município é a cidade do Cachoeiro de Itapemirim,
que tem recente data, pois que a primeira casa construída foi no ano de
1846".
Mas, a história de Cachoeiro de
Mas Itapemirim começou mesmo foi em 1812 na Ria de Cachoeiro, quando o donatário da capitania do estado, Francisco Alberto Rubim, teve a tarefa de desenvolver aquele povoamento no Estado.
A região era dominada pelos temidos índios puris
que, porém, não chegaram a ser obstáculo aos primeiros desbravadores,
atraídos pelo ouro nas minas descobertas nas regiões compreendidas por Castelo.
A primeira incursão exploradora organizada ocorreu entre 1820 e 1825,
época em que foi concedida ao tenente Luís José Moreira meia légua de
terras. Na mesma época foram constituídos postos de policiamento,
denominados quartéis de pedestres, para proporcionar garantia aos
habitantes que haviam se instalado no lugar, próximo do obstáculo rural
do encachoeiramento do rio, ponto de parada dos raros tropeiros que
desciam do sertão e iam se acomodando nessas paragens e plantando suas
lavouras.
O Governador Rubim fez construir à margem sul do rio o Quartel da Barca, que foi uma homenagem a António de Araújo e Azevedo - Conde da Barca, ministro dos Negócios Estrangeiros e da Guerra de Dom João VI. Com essa iniciativa os povoadores tiveram proteção contra as incursões dos índios puris e botocudos,
que hostilizavam aqueles que percorriam a região à procura do ouro que
os rios prometiam, ou até mesmo os lavradores que desejavam trabalhar a
terra com plantação de cana-de-açúcar.
Por determinação do governador Rubim havia um patrulhamento realizado
por pedestres, que descia do Cachoeiro até a Vila de Itapemirim,
prosseguindo até o Quartel de Boa Vista, situado na barreira do Siri, em
frente a Ilha das Andorinhas, regressando ao ponto de partida,
alternando em sentido contrário com a patrulha do Quartel de Boa Vista. A
patrulha de pedestres era construída por negros livres, comandada por um
alferes.
Os quartéis tiveram seus efetivos aumentados, e foi nos seus
arredores que começou a formação dos primeiros núcleos populacionais com
pequenas plantações de mandioca, bananeiras e cana-de-açúcar. A pesca e
a caça davam condições fartas aos habitantes. Começava a lenta
penetração no território dos silvícolas para o domínio dos
desbravadores.
Os fazendeiros de Itapemirim começavam a estender suas propriedades
pelas margens do rio, sendo que, onde hoje está plantada nossa cidade
foram fazendas pertencentes, outrora, a alguns deles, entre os quais
citamos Joaquim Marcelino da Silva Lima (Barão de Itapemirim), figura principal do sul do território naquela época, Manuel José Esteves de Lima, um luso-descendente nascido em Portugal, que criou cidades e povoações no sul do Estado.
O progresso
Grandes latifundiários dominavam a região de Itapemirim. Da Vila, estendiam sua soberania até Cachoeiro.
Os Gomes Bittencourt, que eram adversários políticos de Silva Lima,
subiram pela margem esquerda até o atual bairro Aquidaban, enquanto o
Barão de Itapemirim dominava toda margem direita, até as terras do
Bananal próximo a Duas Barras.
Durante a fase da cana-de-açúcar Cachoeiro era um povoado perdido à margem do rio Itapemirim.
O início da transformação ocorreu na década de 50 do século XIX. De um
lado do rio existiam vinte fazendas de açúcar, em sua maioria
desenvolvidas a vapor. Essas fazendas abasteciam de aguardente e açúcar
toda a província e exportava ainda, em grande quantidade, para o Rio de Janeiro.
A arrecadação do sul da província era basicamente café e um pouco de cana, que já vivia sua fase de decadência.
A primeira casa construída em Cachoeiro de Itapemirim foi de Manuel de Jesus Lacerda
no ano de 1846, logo depois foram surgindo as primeiras casas
comerciais no centro da vila próxima à antiga matriz do Senhor dos
Passos, sede da freguesia de São Pedro de Cachoeiro de Itapemirim. As
casas se concentravam na rua Moreira, marginal ao rio, ou pelas ruas
transversais. Seu nome também constava na lista que Joaquim Pires de
Amorim forneceu dos cidadãos que se estabeleceram no lugar entre
os anos de 1840 a 1855.
Os outros nomes relacionados são os de Pedro Dias do Prado, Inácio de
Loiola e Silva (que possuía fazenda da Conceição), José Pires do Amorim
(fazenda Boa Esperança), Antônio Francisco Moreira (fazenda da Gruta),
Antônio Pinto da Cunha, José Pinheiro de Sousa Werneck (fazenda Santa
Teresa do Sumidouro), Bernadino Ferreira Rios e Francisco de Sousa
Monteiro (fazenda Monte Líbano).
Curiosamente, encabeçando a lista, aparece o nome do suíço Jean
Moulaz, que já se achava na região desde 1837, segundo consta em
documento lavrado em 1841. Quanto a Manuel de Jesus Lacerda, consta que
era proprietário da fazenda Cobiça. Fazenda Bananal de Cima e Fruteira
de Baixo (do Barão de Itapemirim), a fazenda Valão (de Severiano
Monteiro de Sousa), a fazenda Aquidaban (de Ildefonso de Silveira
Viana), a fazenda Pau Brasil (de Francisco Salles Ferreira), a Fazenda
Fruteira de Cima (de Aurélia Souto Machado, casada com Manuel de Araújo
Souto Machado), a fazenda Safra (da viúva Josefa Souto Belo,
administrada pelo irmão, Major Urbano Rodrigues Souto).
Pelos seus empreendimentos e coragem esse primeiro núcleo de
povoadores foi bastante elogiado junto à Corte pelo presidente da
província, Sebastião Machado Nunes, quando de sua visita à região do Itapemirim.
Desenvolvimento do comércio
Manuel
Cipriano da Franca Horta estabeleceu a primeira casa de comércio, numa
das dependências do Armazém do Barão de Itapemirim, após abrir um
pequeno colégio que teve curta duração.
A partir da criação da freguesia de São Pedro das Cachoeiras do
Itapemirim, em 16 de julho de 1856, o lugarejo não parou de crescer. O
povoado contava com cerca de três mil e quinhentas pessoas, das quais
aproximadamente duzentas e dez pessoas eram escravas.
O comércio foi aos poucos se desenvolvendo, surgiram as casas
comerciais de Loiola & Silva, Jorge & Irmão, Quintais &
Viveiros, Jerônimo Francisco, Bernardino Ferreira Rios, Luís Bernardino
da Costa (que tinha um serviço de pranchas para transporte de
mercadorias), Marques Guardia & Cia., Pedro Teixeira Duarte, Casa
Mineira, Casa Samuel (do francês Samuel Levy, que aqui chegou vendendo
joias) e Manuel José de Araújo Machado.
A primeira ponte da cidade
Ponte Municipal, inaugurada em 10 de junho de 1887
Era
presidente da Câmara o doutor Gil Goulart. De acordo com o presidente
da província ficou resolvido que se arranjasse com os capitalistas de
Cachoeiro, dinheiro emprestado para construir uma ponte sobre o rio Itapemirim.
A construção foi entregue ao tenente-coronel Ildefonso da Silveira
Viana, que a apresentou concluída no dia 10 de junho de 1887. Ela foi
construída pois a cidade tinha necessidade de uma ponte que permitisse a
ligação entre as duas margens. Sua estrutura metálica foi importada da
Inglaterra.
O local mais apropriado estava situado entre as casas de negócios dos
portugueses, capitão Luís Bernardino da Costa e Manuel José de Araújo
Machado, quase em frente à via de que dava acesso ao Largo de São João,
do lado sul, com acesso ao lado norte à Chácara de Gil Goulart.
A ponte tinha cento e quatorze metros de comprimento, três metros e
meio de largura, dezesseis de altura. Foram construídas ainda as praças
Gil Goulart, na extremidade norte da ponte, e a Coronel Silveira, no
lado sul.
As despesas com a construção da ponte foram amortizadas com dinheiro
arrecadado de pedágio, possivelmente o primeiro do Estado. Esse sistema
vigorou até 1920, quando a passagem foi liberada ao povo gratuitamente.
Com a era do automóvel a ponte se tornou obsoleta, obrigando a
construção da ponte Fernando Abreu, inaugurada em 3 de fevereiro de
1954, ao lado da antiga, que teve sua estrutura metálica vendida como
sucata em 1965. O custo da ponte foi de Rs. 47:610$912, mas depois de
concluída seu valor chegou a mais de 60:000$000 reis.
Navegação do rio Itapemirim
Nos primórdios de Cachoeiro, isto é, em 1868, o seu vigário Manuel Leite Sampaio Melo relatava ao presidente da província que o rio Itapemirim,
nas ocasiões das secas, forçava os canoeiros a levarem pás e enxadas
para irem abrindo caminho em valas, minuciando: " A razão é ser ele todo
cheio de voltas e bastante entulhado de paus; tem meses que fazem as
viagens em quatro dias e outros em oito e nove".
A findar a Guerra do Paraguai, 01/03/1870,o capitão Henrique Deslandes, paranaense de Paranaguá, que lutara como voluntário, foi-se estabelecer no Espírito Santo, montando um atelier fotográfico em Vitória. De lá, transferiu-se para a Vila de Itapemirim.
O progresso da região, aquele movimento crescente de cargas e
passageiros, animou-o a pleitear, junto ao Governo, uma concessão a vapor do
Rio Itapemirim, tendo firmado contrato com lei provincial de 1872. O
Capitão Deslandes fez uma sociedade com Manuel Ferreira Braga (Braga
& Deslandes), adquirindo, na Barra do Itapemirim, o trapiche de Silva
Lima & Braga, cujo primeiro proprietário fora o Barão de
Itapemirim.
Somente a 3 de abril
do ano seguinte ao compromisso firmado, era inaugurado o serviço, com
quatro vapores: dois de rodas e dois de hélices. Pouco depois, foi
providenciada a aquisição de mais dois vapores e uma barca de
passageiros, e encomendado outro vapor na Inglaterra. Muito embora o
calado das embarcações atendesse o especificado no contrato, nas grandes
secas a navegação era completamente interrompida durante meses. A
acomodação dos passageiros era o que deixava muito a desejar: era
apertada na ré, com todo o desconforto. Tantos tropeços relegaram o
vapor ao desprezo dos passageiros e do transporte de cargas,
permanecendo quase que sempre só para carregar malas do correio.
Em três de abril do ano seguinte, Simão Rodrigues Soares, da Barra do
Itapemirim, conseguiu dos cofres geral e provincial reinaugurar a
navegação com um novo vaporzinho .
A evolução com a ferrovia
A ideia do projeto com a ferrovia foi apresentada à Assembleia Provincial pelo historiador, jornalista e deputado estadual, Basílio Carvalho Daemon, em 31 de outubro de 1872. Portanto, quatorze anos antes de bater a primeira estaca.
A princípio a concessão foi dada ao capitão Henrique Deslandes
e depois transferida ao Visconde de São Salvador de Matosinhos,
presidente da Companhia de Navegação Espírito Santo e Caravelas. Um
vapor foi fretado para transportar de Antuérpia até a Barra do
Itapemirim parte do material da ferrovia.
Em 8 de dezembro de 1886,
o engenheiro Pedro Scherer iniciou a montagem da locomotiva e o
assentamento dos trilhos. A estrada tinha 71 km de extensão. Partia da
Vila de Cachoeiro até a estação do entroncamento de Matosinhos, em Duas
Barras, de onde seguia em um ramal para Castelo e em outro para Alegre.
A ferrovia tinha bitola estreita e três locomotivas Baldwin, pesando
cada uma 27 toneladas. As opções eram, um carro de primeira classe; dois
mistos; dois de segunda classe; dois de correio e bagagem; 18 vagões
fechados; seis abertos; um para transporte de animais; um para
explosivos; dois para madeiras e seis de lastros.
Anos mais tarde, a linha da estrada de ferro Caravelas passou a ser
propriedade do Lóide Brasileiro. Em 1907 se submeteu ao poder da
Leopoldina, já que estava hipotecada a uma empresa de Londres. O traçado
de Cachoeiro a Alegre passou a integrar o chamado sul da Leopoldina,
ligando Cachoeiro a Carangola (Estado de Minas Gerais).
O novo ramal até Minas foi inaugurado em 24 de novembro de 1913. Já naquela época, a capital capixaba do café tinha vínculos mais estreitos com o Rio de Janeiro, a capital Federal, do que com Vitória. No final do século passado, os trilhos do Rio e de Vitória se aproximaram de Cachoeiro.
Com dificuldades, a estrada de Ferro Sul concluiu seu primeiro trecho
em 1895: o de Vitória-Viana. Em 1900 estava pronto o trecho
Vitória-Domingos Martins. Em 1910 a ferrovia sulista completava a tão
sonhada ligação entre Vitória e Cachoeiro. Como tinha passado tanto
tempo, tudo já havia mudado. Desde 1903 já tinham chegado a Cachoeiro os
trens da Leopoldina, com matriz no Rio, contribuindo, assim, para
fortalecer os laços econômicos entre o Rio de Janeiro e a nossa cidade.
Resumo das Datas históricas importantes
1853 - Criação da 1ª casa comercial
1856 - Celebração da 1ª missa no município criada a Freguesia de São Pedro do Cachoeiro Inaugura-se a 1ª Escola Primária
1858 - Inaugura-se a agência de Correios
1864 - Cachoeiro é elevada a categoria de vila
1866 - Circula o 1º número do jornal "O Itabira"
1867 - Instalação da Câmara Municipal
1876 - Criação da Comarca de Cachoeiro de Itapemirim
1887 - Inaugura-se a iluminação pública a lampiões de querosene, pelo sistema belga
1889 - A Vila de Cachoeiro é elevada a categoria de cidade Instalada a 1ª agência de Telégrafos
1900 - Instalação da Santa Casa de Misericórdia Fundado o Caçadores
Carnavalescos Clube Inauguração da Estação da Leopoldina Railway, com o
nome Muniz Freire
1903 - Inauguração do prédio da Câmara Municipal Inauguração da
Usina da Ilha da Luz Inauguração do Sistema de Iluminação Elétrica
1907 - Fundação do Centro Operário e de Proteção Mútua
1910 - Inauguração da Ponte de Ferro com a presença do Presidente Nilo Peçanha
1914 - Posse do 1º Prefeito de Cachoeiro., Cel. Francisco de Carvalho Braga
1916 - Funda-se o Estrela do Norte Futebol Clube e o Cachoeiro Futebol Clube
1931 - Fundação da Sociedade Musical "26 de julho."
1947 - Fundação da Casa do Estudante
1948 - O Cachoeiro Futebol Clube, se torna Campeão Capixaba
1950 - Fundação do Centro de Saúde
1953 - Fundação da Viação Itapemirim
1959 - Instalação da Diocese de Cachoeiro de Itapemirim
1964 - Fundação da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras "Madre Gertrudes de São José."
1965 - Fundação da Faculdade de Direito · Década de 70 - Expansão Industrial no Município. Montagem da TV a Cor no Município
1979 - Fundação da Rádio Tribuna FM
1982 - Fundação da Rádio Cidade FM
1985 - Tombamentos - Igreja Nosso Senhor dos Passos Escola Bernardino Monteiro
1988 - Montagem da TV Cachoeiro (Transmissora), atual TV Gazeta Sul, afiliada da Rede Globo.
1989 - Fundação da Rádio Diocesana
1996 - Implantação do Plano Diretor Urbano (Lei 4.172//96)
Tombamentos da Casa da Memória, Casa dos Braga, Mercado Municipal,
Matadouro Municipal, Chafariz da Pça Jerônimo Monteiro, Centro Operário e
de Proteção Mútua, Sociedade Musical "Lira de Ouro" e Ponte Francisco
Alves Athayde
1997 - Fundação da Torcida Jovem Estrela, no dia 15 de fevereiro de
1997. Desde então é a maior e mais fanática torcida organizada do Estrela do Norte Futebol Clube
2000 - Instalação do novo prédio da APAE
Inauguração do Teatro "Rubem Braga"
Implantação da Linha Vermelha e da Rodovia do Contorno
Instalação do Instituto do Coração
Inauguração do Centro de Ciências e Artes "Bernardino Monteiro"
2001 - Primeiro show da carreira da cantora Wanessa Camargo, no Parque de Exposições.
2001 - O Cachoeiro Futebol Clube joga contra o Fluminense no Estádio
do Maracanã, no Rio de Janeiro, pela Copa do Brasil, perdendo por 2 x 1
2009 - Roberto Carlos realiza show de 50 anos de carreira no estádio
do Sumaré. Evento conta com ampla cobertura da mídia nacional.
2010 - Forma-se a turma "SôniaTôComDúvida", marco para Saúde Pública da Municipalidade!
2012 - Chega o sinal digital para TV em Cachoeiro de Itapemirim.
2014 - Estrela do Norte campeão Capixaba 2014
Geografia
Pôr do sol no Rio Itapemirim em Cachoeiro de Itapemirim.
O município está situado no sul do estado, às margens do rio Itapemirim, ocupando uma área de 892,9 km², Cachoeiro também é banhado por mais 4 rios, o Rio Castelo, o Rio Estrela do Norte,o Rio Fruteiras e o Rio Floresta. A sua sede localiza-se a 20º50'56" de latitude sul e 41º06'46" de longitude oeste, a uma altitude média de 35 metros,
sendo o bairro de menor altitude Centro - 35 metros - e o de maior
altitude Condomínio Residencial Montanha - 210 metros. O cidade fica a
139 quilômetros da capital, Vitória
A cidade de Cachoeiro de Itapemirim situa-se na zona fisiográfica
Serrana do Sul, às margens do rio Itapemirim, no ponto em que este deixa
o planalto cristalino - onde forma corredeiras ("cachoeiros",
"cachões") - e entra na planície litorânea. Entre os vários picos das
redondezas sobressaem o do Itabira (700m) e os do Frade (470m) e da
Freira. Esses picos fazem parte da frente escarpada e contínua de
serras, que, constituídas por uma série de cabeços e pontões, que se alinham
na fachada costeira do sul do estado.
Clima
Cachoeiro de Itapemirim possui um clima tropical, com verões úmidos e quentes. É considerada uma das cidades mais quentes do Espírito Santo, juntamente com Colatina, Castelo e Alegre.
Isso deve-se ao fato da cidade ser cercada por morros, que em alguns
pontos ultrapassam os 500 metros, como é o caso do Morro das Andorinhas.
Essas formações impedem a circulação do ar, causando o calor e a
sensação de abafamento. Em determinados meses do ano como, em dezembro,
janeiro e fevereiro, a temperatura fica mais elevada em Cachoeiro de
Itapemirim e o calor, muitas vezes excessivo, combinado com a umidade proveniente do rio Itapemirim, proporciona a formação de nuvens de temporais, que vêm acompanhadas de chuva, ventos fortes e ocasionalmente granizo,
que em sua maioria duram entre 15 e 40 minutos. Apesar de sua curta
duração, esses temporais são capazes de trazer transtornos à cidade. Nos
meses de março, abril e maio, a temperatura ainda é alta, mas não
costuma passar dos 35 °C. Apesar de existirem exceções, elas geralmente
são ocasionais.
Já nos meses de junho, julho, agosto e setembro, a temperatura da cidade entra em declínio, com a chegada das Frentes Frias,
que trazem chuva, alta nebulosidade e geralmente frio. Nos dias em que
essas frentes frias atuam na cidade, a temperatura não passa
dos 20°C. Em sua maioria os dias de inverno em Cachoeiro não são quentes, as temperaturas normalmente ficam em torno de 23°C - 26°C, mas com a aproximação da Primavera
as mesmas podem chegar aos 30ºC. As temperaturas mínimas nas noites sem
nenhuma nebulosidade, ou seja, céu limpo, podem chegar aos 15 °C e até
abaixo disso com a atuação das massas de ar polares, provenientes da
região da Antártida.
Os mesmos morros, que no Verão causam todo o calor de
Cachoeiro de Itapemirim, provocam no Inverno o frio intenso. Os morros
represam grande parte do ar frio, que nas noites sem nebulosidade desce
para a superfície, resfriando-a rapidamente. São nesses dias que os
casos de temperatura próxima aos 10ºC, são vistos, porém são exceções e
só ocorrem com fortes ondas de frio. Nesses meses a temperatura máxima
média é de 28ºC e a mínima de 15ºC. Com certeza, Cachoeiro de Itapemirim
tem suas particularidades, oferecendo assim, frio e calor. Nos últimos
anos o frio em Cachoeiro tem aumentado significativamente, trazendo à
população acostumada com o forte calor a sensação de muito frio.
Segundo dados Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), referentes ao período de 1961 a 1980 e de 1990 a 1992, a menor temperatura registrada em Cachoeiro do Itapemirim foi de 9 °C em 1° de junho de 1979, e a maior atingiu 42,5 °C em 9 de janeiro de 1969, sendo também a maior já observada no estado do Espírito Santo e uma das quinze maiores registradas pelo INMET no país.Os maiores de acumulados de precipitação em 24 horas foram de 168 mm em 22 de abril de 1973 e 101 mm em 11 de dezembro de 1978.
Distritos
(Número em parênteses: distâncias dos distritos até a cidade de Cachoeiro de Itapemirim em quilômetros.)
São Vicente (31)
Pacotuba (20)
Burarama (35)
Coutinho (10)
Conduru (21)
Itaoca Pedra (17)
Córrego dos Monos (5)
Gironda (18)
Vargem Grande de Soturno (9)
Gruta (6)
Cachoeiro de Itapemirim (Sede)
Bairros
Abelardo Machado
Aeroporto
Agostinho Simonato
Alto Amarelo
Alto Moledo (Itaoca)
Alto Monte Cristo
Alto Novo Parque
Alto São Vicente
Alto União
Amaral
Amarelo
Aquidaban
Arariguaba
Baiminas
Basiléia
Bela Vista
BNH - Luiz Tinoco da Fonseca
BNH - Waldir Furtado Amorim
Boa Esperança
Boa Vista
Bom Jardim
Burarama
Caiçara
Campo da Leopoldina
Campos Elísios (Burarama)
Central Parque
Centro
Conduru
Coramara
Coronel Borges
Córrego dos Monos
Costa e Silva
Coutinho
Duas Barras
Estelita C. Marins
Ferroviários
Gilberto Machado
Gilson Carone
Gironda
Gruta
Guandu
IBC
Ibitiquara
Ilha da Luz
Independência
Independência (São Vicente)
Itaóca
Jaboticabeira (Conduru)
Jardim América
Jardim Itapemirim
Laranjeiras
Marbrasa
Maria Ortiz
Monte Alegre (Pacotuba)
Monte Belo
Monte Cristo
Monte Líbano
Morro Grande
Nossa Senhora Aparecida
Nossa Senhora da Glória
Nossa Senhora da Penha
Nossa Senhora de Fátima e Olaria
Nossa Brasília
Novo Parque
Otto Marins
Pacotuba
Paraíso
Recanto
Riviera da Ilha
Rui Pinto Bandeira
Safra
Sambra (Soturno)
Santa Cecília
Santa Helena
Santo Antônio
São Francisco de Assis
São Geraldo
São Lucas
São Luiz Gonzaga
São Miguel (Conduru)
São Vicente
Sapecado (Conduru)
Sumaré
Teixeira Leite
Tijuca
União
Valão
Vargem Grande de Soturno
Vila Rica
Village da Luz
Zumbi
Política
Embora a emancipação política tenha ocorrido em 1867, somente a partir de 1914 Cachoeiro de Itapemirim passou a ser governado por prefeitos. Antes, denominava-se intendente a principal autoridade do executivo, cargo que era por vezes acumulado com o de presidente da Câmara.
Hino
Meu Pequeno Cachoeiro
O hino da cidade de Cachoeiro de Itapemirim é de autoria do cantor e compositor cachoeirense Raul Sampaio, chamado de Meu Pequeno Cachoeiro, e decretado oficialmente como hino da cidade pela lei municipal n° 1072/66.
Economia
Principal
centro econômico do sul do Espírito Santo, Cachoeiro de Itapemirim é a
segundo pólo mais importante do estado, depois da conurbação de Vitória, a capital.
Cachoeiro possui uma das maiores jazidas de mármore do Brasil
e é um centro internacional de rochas ornamentais, sendo o responsável
pelo abastecimento de 80% do mercado brasileiro de mármore. A cidade é
berço de grandes empresas com destaque para a Viação Itapemirim e a Itabira, a maior Fábrica de Cimento do Grupo João Santos, segundo maior produtor de cimento do País.
Cachoeiro de Itapemirim é hoje sobretudo um centro de extrativismo e
beneficiamento mineral (mármores, granitos e moagem de calcário). Na
indústria sobressai a produção de cimento, calçados e laticínios,
havendo também significativa pecuária e cafeicultura. Polo educacional
do sul capixaba, o município conta com estabelecimentos de ensino
superior.
Desenvolvimento econômico
Até meados do século XIX,
o povoamento deste território e suas imediações tiveram pouco
desenvolvimento pois, ainda, iniciava-se a expansão cafeeira
mineiro-fluminense na região. Na realidade o seu povoamento ocorreu nas
primeiras décadas do século XVIII, pela incansável busca de ouro
em Castelo, situadas no alto curso da bacia do rio Itapemirim em
afluente o rio Castelo. Entretanto, mesmo sendo o ouro a base da
economia naquele momento, foi o café o grande responsável pelo crescimento desta região.
Com a expansão da Companhia de Jesus (a ordem que congregava os jesuítas), no tempo do Marquês de Pombal,
o surgimento de povoamento foi de curta duração. Geograficamente, o
acesso a região era difícil, caracterizada como região montanhosa, com
seus vales em garganta, bastante inclinados, formando ladeiras e, ainda,
coberta de florestas fechadas. O que contribuiu para que até o século
XIX ficasse desconhecida e de posse dos nativos. O combate aos
indígenas, se tornou cada vez mais intenso, dificultando o
estabelecimento dos mineradores. Cachoeiro de Itapemirim era entreposto
de comercialização dos produtos agrícolas, tornando-se centro urbano,
com funções mais diversificadas com o advento da chegada do café. A
exploração desse interior montanhoso veio das regiões do sul do Rio de
Janeiro e oeste de Minas Gerais, por serem limites com o sul do Estado
do Espírito Santo.
O processo de expansão agrícola, liderado pelo café, iniciou-se
através dos desmatamentos das florestas para a formação dos cafezais,
seguindo o curso do Rio Itapemirim, vindos do Rio e de Minas. O Estado
do Espírito Santo é marcado historicamente por grandes correntes
imigratórias. As primeiras que se destacam são as formadas por
austríacos e alemães. Especificamente para o sul do Estado dirigiam-se
os italianos, solidificando não o só o jeito de viver, mas em especial o
estilo da produção cafeeira em bases familiares, uma vez que a Abolição
da Escravatura ocorreu no final do século XIX, o regime passou a ser o
de relação de parceria. O ramal de extensão da Rede Ferroviária
Leopoldina implantado em 1912, servia para o escoamento da produção
cafeeira. A ferrovia era ligada ao Estado de Minas Gerais e ao Município
de Castelo e o porto Itapemirim era também utilizado para o escoamento.
Com a decadência do café, a atividade primária que substituiu foi a
pecuária, sobretudo a leiteira. A criação da Cooperativa de Laticínio
(SELITA), antecedida pela fundação do Sindicato Rural dos Lavradores e
Criadores, em 1934, foi de fundamental importância para que a pecuária
se tornasse base de apoio para a economia do Sul do Espírito Santo.
Apesar da predominância da pecuária
apareceu recentemente e nova cafeicultura com o plantio em curva de
nível, utilizando técnicas mais avançadas com o apoio de órgãos
federais. Cachoeiro de Itapemirim foi a décima cidade do país e a
primeira do Estado a adquirir luz elétrica, com uma usina instalada na
Ilha da Luz. Sua situação geográfica favoreceu também a implantação de
indústrias devido à facilidade dos meios de transporte, além das
condições naturais propícias. Inicialmente as primeiras indústrias eram
estatais e com maquinários importados, onde algumas chegaram a funcionar
e outras foram passadas para iniciativa privada. Os dados do censo
demostraram que até 1960, o crescimento desse setor foi lento, porém
gradual. Mas, de 1960 a 1970 o incremento foi bem maior no que diz
respeito ao número de estabelecimentos que surgiram, número de pessoal
ocupado e o valor das transformações industriais. A partir da década de
oitenta até os dias de hoje, o ramo de maior desenvoltura na economia
Municipal é de extração de minerais, classificando o município de:
Capital do Mármore e Granito.
Hoje, o município de Cachoeiro de Itapemirim é o núcleo urbano mais
importante do sul do Estado do Espírito Santo, estando situada na sua
parte central a uma distância de 136 km de Vitória, beneficiado por boas
rodovias permitindo a concentração e a distribuição de bens e serviços
para municípios vizinhos. Cachoeiro de Itapemirim polariza econômica e
politicamente um conjunto de 20 municípios, que formam a região macro
sul, onde residem 15,7% da população capixaba, ocupando 17,7% do
território estadual.[carece de fontes]
Ciclos da economia que fizeram a história do município
Ouro
Cana-de-açúcar
Café
Pecuária
Indústria de mármore e granito
Turismo
Pico do Itabira
Há grandes atrativos turístico-geológicos como o Frade e a Freira, o Pico do Itabira, Pedra da Ema e o Pico da Pedra da Penha que é considerado o ponto mais alto do município de onde pode-se ver o Oceano Atlântico, possuindo uma trilha em meio a mata que é possível chegar ao seu cume, no qual, possui uma capela de Nossa Senhora da Penha e um cruzeiro, em suas proximidades existe a Cachoeira Alta.
No âmbito cultural, a Casa de Cultura Roberto Carlos,
reconhecida como patrimônio histórico do município, atrai muitos
turistas por ser o lugar onde nasceu e viveu por anos o cantor Roberto Carlos. A casa foi comprada pela prefeitura municipal e aberta a visitação no dia 13 de novembro de 2000, expondo fotos e demais curiosidades sobre o cantor.
Pedra da Ema
Além disso, o município acolhe a única fábrica de pios de ave da América do Sul, a Fábrica de Pios Maurílio Coelho
com mais de 100 anos de existência. Os pios são feitos em madeiras
nobres proveniente de raízes de árvores extraídas no passado.
Pedra da Penha
Casa de Cultura Roberto Carlos
Cultura
No
município, promovem anualmente muitos eventos com artistas locais e
nacionais. Muitos eventos são promovidos por empresas particulares e
também pela própria prefeitura. Todos os anos acontece também, a Feira
do Mármore e Granito no parque de Exposições Carlos Caiado Barbosa, que
atrai espectadores de diversos paises. No ramo mineral, o mármore e o
granito influenciam diretamente a cultura e economia local e nacional.
Apesar de ser condicionado por acesso restrito, o evento organizado por
empreendedores privados e, pela prefeitura municipal, a Feira do Mármore
e Granito atrai muitos olhares, principalmente por parte juventude
empreendedora.
Teatro
Fachada do Teatro Municipal Rubem Braga.
A cidade de Cachoeiro de Itapemirim já contou com vários outros espaços para a cultura, porém o atual é o Teatro Municipal Rubem Braga. Já passaram vários atores e cantores nacionalmente reconhecidos.
Música
A música em Cachoeiro de Itapemirim é muito importante para a cidade pois revelou um dos maiores cantores do Brasil, o "Rei" Roberto Carlos. Além de outros ídolos e bandas como Sérgio Sampaio e Anderson Freire.
Transporte
O
transporte coletivo urbano é feito pela viação Flecha Branca. E o
transporte coletivo distrital é feito pela Viação Costa Sul (Soturno,
Gironda e Córrego dos Monos), Viação Santa Luzia (Itaóca Pedra, Coutinho
e São Vicente) e a Viação Real (Burarama, Pacotuba, Conduru). Todas
estas linhas são administradas pelo consórcio Novo Trans.
O Aeroporto de Cachoeiro de Itapemirim Raimundo de Andrade disponibiliza vôos pequenos.
O município pode ter acesso pelas rodovias BR-101, ES-482, ES-393, ES-489, ES-482.
Esportes
A cidade tem dois clubes de futebol que disputam o Campeonato Capixaba: Estrela do Norte Futebol Clube que tem sede no Estádio Sumaré e o Cachoeiro Futebol Clube, quem manda seus jogos no Estádio Moreira Rebello.
Cachoeiro é terra natal do jogador de futebol Maxwell Andrade,mais conhecido como Max e que já jogou no Cruzeiro, Ajax, Inter de Milão Barcelona e no Paris Saint-Germain e do lateral-esquerdo Ramon, atualmente no Clube de Regatas Vasco da Gama, além da atleta de voleibol de praia Larissa França.