NAS ÚLTIMAS HORAS DE 2018, VENHO DESEJAR A TODOS OS ADMIRADORES DO NOSSO CCLBDOBRASIL.BLOGSPOT.COM.BR E DA NOSSA RÁDIO UNIÃO LUSÓFILA A NOSSA CCLBDOBRASIL.MINHARADIO.FM, OS MEUS SINCEROS AGRADECIMENTOS PELO APOIO QUE VOCÊS NOS TÊM DADO NESTA TAREFA DIFÍCIL DE DIVULGAR A LUSOFILIA, NUM PAÍS QUE AINDA NÃO COMEMOROU SEQUER O DIA DE SEU NASCIMENTO, O 22 DE ABRIL A MEU VER, ENQUANTO ESTES MAIS DE 250 MILHÕES DE LUSO DESCENDENTES NÃO SE CONHECEREM E UNIREM, ORGULHANDO-SE DO FEITO DE SEUS ANTEPASSADOS PELO MUNDO, VAMOS CONTINUAR SENDO SEMPRE UMA COMUNIDADE ROBÓTICA BEM DOMESTICADA E CONFORMADA, APESAR DO POTENCIAL HUMANO E MATERIAL QUE DISPOMOS. APROVEITO ESTAS ÚLTIMAS HORAS DE 2019 PARA ALERTAR A TODOS DO PERIGO QUE CORREMOS SE NÃO NOS UNIRMOS LOGO EM TORNO DESTA CULTURA, QUE, PELA SUA UNIVERSALIDADE É A ÚNICA CAPAZ DE MANTER EM UNIÃO PAZ E PROGRESSO ESTA IMENSA COMUNIDADE LUSÓFILA.
Às vésperas da posse do governo Bolsonaro uma imensa ansiedade toma conta do Brasil, principalmente dos brasileiros pobres e de classe média baixa, justamente aqueles que formam a grande maioria desse povo.
Num Brasil dividido ao meio e mergulhado num clima de ódio e separatismo não vai ser fácil para o novo governo a tarefa de governar, principalmente se este insistir em colocar em prática sua doutrina econômica liberal, uma doutrina que enfatiza o capitalismo e que no momento está em queda frente ao socialismo.
Tal como o império romano que acelerou sua queda a partir de 1453 com a queda de Constantinopla, também o império ocidental agora está ameaçado com a queda de Londres e Washington.
Bolsonaro e seus seguidores liberais pretendem enfatizar em seu governo a partir de janeiro de 2019, os princípios desta doutrina, enfatizadora do lucro. Eu disse enfatizar, porque na verdade ela sempre foi a doutrina econômica presente no Brasil desde que a Inglaterra assumiu a Economia mundial em 1750 e agora com seus parceiros americanos do norte.
O Brasil nunca foi socialista, nem mesmo nos governos de Jango ou Lula. O Brasil sempre foi capitalista.
E é esse capitalismo anglo americano que Bolsonaro agora quer reforçar por aqui. Um capitalismo sem nenhum compromisso com o social. Um capitalismo ameaçado pelo socialismo russo e chinês, Coreia do Norte, Iran, Vietnam, etc.
Um capitalismo que agora tenta se fortalecer na América Latina, combatendo com sanções, mídia e outros processos menos legais, países como Venezuela, Cuba, Bolívia, México, etc. que avançam rumo ao socialismo com o apoio da China e da Rússia. E o Brasil só não rumou, graças à teimosia do PT em não abrir mão da candidatura de Haddad em favor de Ciro.
E é esse mesmo capitalismo, que teve grande participação na eleição de Bolsonaro, que agora vai dar todo apoio a este, ao contrário do que fez com
Lula e Dilma, quando os preços dos comestíveis nas prateleiras dos super mercados, desrespeitando a famosa lei da oferta e da procura subiam diariamente, forçados pelas ordens dos grandes empresários do setor.
É neste clima de ansiedade que temos que aguardar a posse do novo governo para ver se teremos um Brasil para todos ou um Brasil somente para as multinacionais dos illuminatis.
Mas, eu, particularmente, não estou ansioso pelo início deste governo, pois, pelo time até agora escalado, já sei qual vai ser o resultado final. Tomara que eu esteja errado e venha por aí uma enxurrada de justiça social e tributária através de um imposto único, sem essa de alíquotas! Quem sabe um socialismo de direita!!!
JPL
O QUE É O NATAL
O Natal é uma data comemorativa que simboliza o nascimento de Jesus Cristo. Esta celebração acontece há mais de 1.600 anos no dia 25 de dezembro.
Natal se
refere a nascimento ou ao local onde alguma pessoa nasceu. Por exemplo,
a expressão "cidade natal" indica a cidade onde um determinado
indivíduo nasceu. A palavra "natal" significa "do nascimento".
Origem do Natal
Natal é o nome da festa religiosa cristã que celebra o
nascimento de Jesus Cristo, a figura central do Cristianismo. O dia de
Natal, 25 de dezembro, foi estipulado pela Igreja Católica no ano de 350
(século IV) através do Papa Júlio I, sendo mais tarde oficializado como
feriado.
A Bíblia não diz nada sobre o dia exato em que Jesus
nasceu e por isso a comemoração do Natal não fazia parte das tradições
cristãs no início. O Natal começou a ser celebrado para substituir a festa pagã da Saturnália,
que por tradição acontecia entre 17 e 25 de dezembro. A comemoração do
Natal em substituição dessa celebração foi uma tentativa de facilitar a
aceitação do cristianismo entre os pagãos.
Apesar disso, alguns
estudiosos afirmam que Jesus terá nascido em abril, e que a data foi
instituída pela Imperador Romano Constantino para agradar os cristãos.
História do Natal
De acordo com a história do Natal descrita na Bíblia, nos evangelhos de Mateus e Lucas, Jesus nasceu em Belém, em um estábulo.
Um dos textos mais conhecidos sobre o Natal se encontra na Bíblia, em Lucas 2:1-14:
Naqueles
dias, César Augusto publicou um decreto ordenando o recenseamento de
todo o império romano. Este foi o primeiro recenseamento feito quando
Quirino era governador da Síria. E todos iam para a sua cidade natal, a
fim de alistar-se. Assim, José também foi da cidade de
Nazaré da Galileia para a Judeia, para Belém, cidade de Davi, porque
pertencia à casa e à linhagem de Davi. Ele foi a fim de alistar-se, com
Maria, que lhe estava prometida em casamento e esperava um filho.
Enquanto
estavam lá, chegou o tempo de nascer o bebê, e ela deu à luz o seu
primogênito. Envolveu-o em panos e o colocou numa manjedoura, porque não
havia lugar para eles na hospedaria.
Havia pastores que
estavam nos campos próximos e durante a noite tomavam conta dos seus
rebanhos. E aconteceu que um anjo do Senhor apareceu-lhes e a glória do
Senhor resplandeceu ao redor deles; e ficaram aterrorizados. Mas
o anjo lhes disse: "Não tenham medo. Estou trazendo boas-novas de
grande alegria para vocês, que são para todo o povo: Hoje, na cidade de
Davi, nasceu o Salvador, que é Cristo, o Senhor. Isto servirá de sinal
para vocês: encontrarão o bebê envolto em panos e deitado numa
manjedoura". De repente, uma grande multidão do exército celestial apareceu com o anjo, louvando a Deus e dizendo: "Glória a Deus nas alturas, e paz na terra aos homens aos quais ele concede o seu favor".
Significado dos Símbolos de Natal
As
comemorações de Natal incluem a presença de diversos símbolos
tradicionais como a ceia de Natal, árvore de Natal, o Papai Noel, as
músicas, a troca de presentes, o presépio, a iluminação e outras
decorações natalinas.
Árvore de Natal
A árvore de Natal é
um dos símbolos mais populares, e normalmente é um pinheiro. Há muitas
versões sobre a associação da árvore ao Natal. Uma delas é que o formato
triangular do pinheiro representaria a Santíssima Trindade. O costume
de enfeitar as árvores de Natal surgiu em 1539 em Estrasburgo na França. Na
América Latina, apenas no século XX teve início essa tradição.
Atualmente, as árvores são naturais ou artificiais, sendo que estas
últimas encontram-se à venda em cores variadas.
Papai Noel
Inspirado
na figura de São Nicolau, um bispo do século III, o Papai Noel é
responsável por trazer os presentes das crianças no Natal, segundo a
tradição.
Estrela de Natal
Simboliza
a estrela que guiou os Três Reis Magos até o local do nascimento de
Jesus, segundo o relato do Evangelho de Mateus, na Bíblia.
Presentes de Natal
Os
magos deram presentes para Jesus e o bispo Nicolau (que originou Papai
Noel) era conhecido por dar presentes. Trocar presentes é uma das
tradições de natal mais antigas.
Velas de Natal
Tanto as velas como as outras iluminações de Natal simbolizam Jesus, que afirmou ser "a luz do mundo".
Em
termos gerais, o Natal significa paz, alegria, fraternidade e
generosidade. Todas as tradições associadas às comemorações natalinas
proporcionam um forte aumento das vendas, constituindo a melhor época
para os comerciantes.
Presépio
Na língua portuguesa,
presépio designa o local onde se recolhe o gado ou o estábulo.
Entretanto, ele também é uma referência cristã que remete ao local exato
do nascimento de Jesus em Belém, na companhia de São José e da Virgem
Maria.
Guirlandas
A
guirlanda é uma espécie de ornamento feito de flores, frutas e
ramagens entrelaçadas, especialmente usadas na época do Natal para
decorar as portas das casas.
Ceia de Natal
A Ceia de Natal
é o momento onde ocorre a reunião das famílias e envolve muitas
tradições populares. Normalmente é servido o peru ou o bacalhau que são os pratos mais
tradicionais das ceias natalícias, acompanhados de rabanadas.
Festa da Reflexão e da União entre as Famílias
Num mundo cada vez mais dividido pela desunião da família provocado pelo desemprego, pela violência, as desigualdades sociais e sobretudo pela mídia domesticadora e alienadora, o Natal poderia representar um momento de reflexão para aqueles casais que nesta data tão sublime estão à beira da ruptura familiar com consequências gravíssimas para seu futuro e de seus filhos. Jesus que tanto amou os pequeninos, irá ficar muito contente e abençoar aqueles pais que abolirem mão de suas vaidades pessoais e se sacrificarem pela alegria maior de seus filhos, que é verem seus pais sempre juntos. Então! Vamos pensar nisso?!
Sabia que o minuto de silêncio foi inventado em Portugal? De todas as “invenções” portuguesas, a mais universal e mais difundida é, sem dúvida, o minuto de silêncio. O minuto de silêncio com o qual se presta homenagem a um morto ilustre ou a mortos em catástrofes. Tudo começou em 1912 com a morte do Barão do Rio Branco, ministro dos negócios Estrangeiros do Brasil e pessoa muito querida em Portugal, por ter sido um dos primeiros estadistas a patrocinar o reconhecimento da República Portuguesa em 1910.
José Maria da Silva Paranhos Júnior nasceu no Rio de Janeiro a 20 de abril de 1845, filho do também diplomata que se tornou famoso sob o título de Visconde do Rio Branco.
Político competente, o barão foi ministro dos Negócios Estrangeiros durante os governos presidenciais de 1901 até a data de sua morte em 10 de fevereiro de 1912. Antes da República, Paranhos Júnior servira com igual empenho a causa da monarquia.
A sua morte teve tal repercussão no Brasil que o governo fez um decreto adiando o carnaval, para que esse período de festas não coincidisse com o luto nacional. Como ministro dos Negócios Estrangeiros, Rio Branco foi o responsável pela demarcação das fronteiras, trabalho que executou com engenho e arte, dilatando ainda mais o já vasto território brasileiro com a anexação do atual estado do Acre, que pertencia à Bolívia (1904), uma área em litígio com a Guiana Francesa, que abrangia quase todo o atual Estado do Amapá, e resolvendo em favor do Brasil um litígio fronteiriço com a Argentina, incorporando em definitivo uma área territorial de 30 mil 621 km quadrados.
“Em Portugal havia um verdadeiro culto pelo Barão do Rio Branco, o estadista ilustre que o Brasil perdeu, e o seu nome era entre nós tão querido e tão espalhado que raro dos portugueses de uma certa cultura o desconhecia. Todos os que amam o Brasil e seguem atentamente os seus movimentos políticos e literários, os que lá vão em busca de um pouco de bem-estar, os artistas que viajam anualmente na terra nossa irmã, os comerciantes que regressam com o seu pecúlio e vão instalar-se nas suas províncias, todos recordavam com admiração o nome do ilustre homem de Estado”, como ficou registrado na Ilustração Portuguesa, de 26 de fevereiro de 1912, lamentando a sua morte e noticiando a missa de sétimo dia em sufrágio da sua alma.
A morte do Barão do Rio Branco causou um forte impacto em Portugal. O parlamento português na sua reunião do dia 13 de fevereiro, sob a presidência de Aresta Branco, em homenagem ao morto ilustre, suspendeu a sessão por meia hora – como era tradicional. Já na reunião do Senado no dia seguinte, sob a presidência de Anselmo Braamcamp e secretariada por Bernardino Roque e Paes de Almeida, inovou e revolucionou. “O presidente, aludindo ao falecimento do Sr. Barão do Rio Branco, recordou que os altos serviços por aquele estadista prestados ao seu país e a circunstância de ser ele ministro quando o Brasil reconheceu a república portuguesa”, escrevia o Diário de Notícias sobre a sessão. Continuando com a evocação do DN: “Honrou também o Barão do Rio Branco as tradições lusitanas da origem da sua família e por tudo isso propôs que durante dez minutos, e como homenagem à sua memória, os senhores senadores, se conservassem silenciosos nos seus lugares. Assim se fez…”. Cumpriu-se, assim, o primeiro momento de silêncio que se tem notícia, numa sucessão que se vem prolongando até os nossos dias.
Depois deste dia, todas as vezes que morria alguém passível de homenagem, o parlamento português repetia o gesto. Com o tempo, de dez minutos passou a cinco, depois a um, como atualmente. Em seguida, as casas legislativas europeias copiaram o modelo português e daí para o resto do mundo, ganhando visibilidade sobretudo nos estádios desportivos.
A decisão anula uma providência cautelar requerida pelo Partido
Comunista do Brasil (PCdoB), que foi acatada hoje pelo juiz Marco
Aurelio Mello, também do STF, e que gerou polémica porque poderia
beneficiar Lula da Silva e outros 169 mil presos temporários no Brasil.
Em resposta à decisão do juiz Marco Aurelio de Mello, a
Procuradoria-Geral da República (PGR) entrou com um outro recurso
pedindo ao presidente do STF que determinasse "a suspensão da medida até
que o Plenário da Corte [STF] analise o mérito da questão".
Toffoli atendeu ao pedido da PGR decidindo que nem o ex-Presidente Lula
da Silva nem os outros presos que poderiam ser libertados poderão sair
da prisão.
O presidente do STF defendeu, ao derrubar a cautelar, que o mérito da
discussão sobre a legalidade ou não da prisão de um réu condenado em
duas instâncias da justiça no Brasil voltará a ser analisado num
julgamento no plenário do STF, que está marcado para abril de 2019.
Lula da Silva está preso desde abril passado na sede da polícia federal
de Curitiba após ter sido condenado pelo Tribunal Regional Federal da 4ª
Região (TRF-4), corte de 2ª instância, a doze anos e um mês de prisão
num processo sobre a propriedade de um apartamento de luxo na cidade
litoral do Guarujá, e que ainda tem recursos pendentes nos tribunais
superiores.
Esta não foi a primeira vez que uma decisão tomada por um juiz brasileiro colocou em causa a libertação de Lula da Silva.
Em julho passado, o juiz de plantão Rogério Favreto deu parecer
favorável a uma cautelar apresentada por advogados do Partido dos
Trabalhadores (PT) e determinou a liberdade imediata do ex-Presidente.
Na época, Lula da Silva permaneceu preso depois de uma série de ordens
de prisão e libertação proferidas por juízes diferentes, que foram
encerradas por ordem do presidente do TRF-4, o juiz Thompson Flores.
Nesta manhã chuvosa e fria de inverno, embora seja primavera aqui da
minha cidade Barra do Piraí, sinto-me imbuído de um sentimento
contemplativo, embora um pouco depressivo, ao abrir a internet e
deparar com tanto ódio entre a grande maioria dos internautas, inclusive
de alguns que até conheço e com os quais até tenho boas relações de
amizade e que nem pensava serem tão desinformados em política. São até
pessoas boas, bons chefes de família, honestos e de grande coração, mas
que, por motivos diversos, talvez por influência do sistema econômico,
cultural e social em que vivem, não conseguem enxergar o que se passa à
sua volta. Por isso, pela idade e experiência de vida que nestes longos
anos adquiri, sinto-me na obrigação humana de tentar fazer alguma coisa
por eles...
Sei que todos vocês e todos esses mais de cem milhões de brasileiros e
brasileiras que votaram no sr. Jair Bolsonaro, estão ansiosos pelo
pontapé inicial de seu governo e que muitos deles, devido às suas
declarações preliminares à imprensa, sobre seu plano de governo, já
começam a sentir desconfiança de suas propostas eleitorais!
Eu, que votei em Ciro Gomes no primeiro turno e em Haddad no segundo,
sugeri a estes, que se eleitos, fizessem um governo sem ódio, e sem
retaliações, mas com a participação de todos os brasileiros, agora estou
preocupado com este clima de ódio, vindo da ala mais extremista da
direita, que usando os meios midiáticos continua atacando com palavras
depreciativas de baixo calão e agressividade os militantes petistas.
Mediante tal clima de guerra psicológica, quero fazer um pedido ao sr.
Jair Bolsonaro. Sr. presidente, o sr. que depois do atentado à sua vida
deve ter amadurecido e revisto suas propostas para tornar o Brasil um
país para "Todos"!
Um país sem "ódio e sem miséria", ouça o que vou pedir-lhe!!!
Pare com essa de dar carta branca para seus ministros, pois muitos deles
não se identificam com os interesses e necessidades de nosso povo,
sempre defendendo os interesses das grandes multinacionais privadas,
enquanto deveriam estar preocupados com os milhões de criancinhas
desnutridas! Ou mesmo com os milhões da classe média como eu, que não
aguentam mais suportar a mordida do Leão. Se o sr. seguir este
conselho, pode crer, daqui a quatro anos deixará o planalto carregado
nos braços do povo brasileiro, acabando com esta minha pouca depressão...Continue lendo...
Os
correspondentes estrangeiros atribuíram o prémio ao ministro
das Finanças português que se destacou na imprensa internacional depois
da sua chegada no inicio do ano à presidência do Eurogrupo", refere o comunicado da AIEP.
O
Prémio Personalidade do Ano/Martha de la Cal tem como
objetivo distinguir a pessoa ou a instituição que mais contribuiu para
promover
a imagem do país no estrangeiro durante o ano,
tratando-se de uma "distinção criada em 1990 e atribuída anualmente,
após uma eleição
dos 60 jornalistas estrangeiros acreditados e inscritos na Associação".
MÁRIO CENTENO "O Ronaldo das Finanças"
A
Associação salienta, no comunicado, que Mário Centeno foi "apresentado
na imprensa internacional como "O Ronaldo das Finanças"", tornando-se "o
primeiro líder do grupo de ministros das Finanças da zona euro com
origem no Sul da Europa, em particular de um
país que foi alvo de um programa de resgate financeiro, como foi o caso de Portugal.
Para
os correspondentes, Mário Centeno, enquanto presidente do Eurogrupo, um
cargo internacional de relevo, com uma forte projeção internacional,
que colocou o nome de Portugal em muitas reportagens na imprensa
estrangeira, enquadra-se perfeitamente nos critérios do prémio", salienta no comunicado o presidente da AIEP, Levi Fernandes.
Em
edições anteriores, o prêmio já foi entregue a empresários, políticos,
artistas, desportistas e instituições. Entre os escolhidos
estão
nomes como o escritor José Saramago, a fadista Mariza, os Capitães de
Abril, o antigo presidente Mário Soares, o futebolista
Cristiano
Ronaldo e o secretário-geral da ONU, António Guterres. O ano passado, o
prêmio foi entregue aos irmãos Luísa e Salvador Sobral,
vencedor do Festival da Eurovisão.
O
prêmio dos correspondentes estrangeiros é denominado Martha de La Cal
(1927-2011) em homenagem à jornalista norte-americana que trabalhou
durante vários anos em Portugal para a revista Time. Foi uma das
fundadoras da Associação da imprensa estrangeira, que comemora em 2018
os seus 40 anos.
Mário Centeno é filiado ao partido socialista português.
Da Wikipédia, a enciclopédia livre Apelido : Princesa do Sul
Localização no Rio Grande do Sul, Brasil
Pelotas está localizado em Brasil
Localização no Brasil
Coordenadas: 31 ° 46′19 ″ S 52 ° 20′33 ″ País brasil Região- Sul Estado do Rio Grande do Sul Fundada em 1812 1835 (cidade) Governo
• Prefeita Paula Schild Mascarenhas (PSDB) Área • Total de 1.609 km2 (621 sq mi) Elevação
7 m (23 pés) Maior elevação 429 m (1.407 pés) Menor elevação 0 m (0 pés)
População
(2006 346.452 hab. • Densidade 215,32 / km2
Fuso horário UTC-3 Verão UTC-2
Prefeitura de Pelotas
Pelotas é uma cidade e município brasileiro, o terceiro mais populoso do sul do estado do Rio Grande do Sul e está localizada a 270 km de Porto Alegre, capital do estado e a 130 km da fronteira uruguaia. A Lagoa dos Patos fica a leste e o canal de São Gonçalo fica ao sul, separando Pelotas da cidade de Rio Grande.
No século 19, Pelotas era o principal centro brasileiro para a produção de carne seca (charque), um alimento básico feito por escravos e destinado a alimentar os escravos das plantações de cana-de-açúcar, café e cacau em todo o
país. Atualmente Pelotas abriga duas grandes universidades, a Universidade Federal de Pelotas, e a Universidade Católica de Pelotas. Juntos, elas representam uma população de 22 mil estudantes do ensino superior.
A cidade possui três clubes de futebol: Esporte Clube Pelotas (fundado em 1908), Grêmio Esportivo Brasil (também conhecido como Brasil de Pelotas; fundado em 1911) e Grêmio Atlético Farroupilha (fundado em 1926).
História
A história da cidade começa em junho de 1758, através de uma doação que Gomes Freire de Andrade, conde de Bobadela, fez ao coronel Thomáz Luiz Osório, dando-lhe terras que ficavam às margens da Lagoa dos Patos. Em 1763, fugindo da invasão espanhola, muitos habitantes da aldeia de Rio Grande buscaram refúgio nas terras pertencentes a Osório. Mais tarde, também vieram refugiados da Colônia do Sacramento, que haviam sido entregues pelos portugueses aos espanhóis em 1777.
Em 1780, o fazendeiro português José Pinto Martins se estabeleceu em Pelotas. A prosperidade de seu estabelecimento estimulou a criação de outras fazendas e o crescimento na região, criando uma população que definiria a cidade primitiva.
A Paróquia Civil de São Francisco de Paula, fundada em 7 de junho de 1812, pelo padre Pedro Pereira de Mesquita, foi elevada à categoria de cidade em 7 de abril de 1832. Três anos depois, em 1835, a cidade foi declarada cidade, com o nome Pelotas.
No Brasil, 'pelota' pode se referir a uma jangada de couro, e o nome da cidade vem dos barcos feitos de galos de coral cobertos com peles de animais, usados para cruzar rios em tempos de pecuária.
Nos primeiros anos do século XX, o progresso foi estimulado pelo Banco Pelotense (Banco de Pelotas), fundado em 1906 por investidores locais. Sua liquidação, em 1931, foi devastadora para a economia local.
Em 1990, o Urban Conurbation de Pelotas foi criado como resultado de uma lei estadual. Em 2001, tornou-se a Conurbação Urbana de Pelotas e Rio Grande, e em 2002 a Conurbação Urbana do Sul. O objetivo é integrar as cidades participantes e é o embrião de uma futura região metropolitana, incluindo as cidades de Arroio do Padre, Capão do Leão, Pelotas, Rio Grande e São José do Norte, que têm uma população total de cerca de 600.000 habitantes.
Geografia
O Laranjal na costa da Lagoa dos Patos
Topografia
Por estar situada em uma planície próxima ao oceano, a área urbana encontra-se em uma elevação baixa, estando, em média, a 7 metros (23 pés) acima do nível do mar. O interior do município fica em um planalto chamado Serras de Sudeste. Consequentemente, a altitude na área rural de Pelotas atinge 429 metros (1.407,4 pés) no distrito de Quilombo.
A cidade se estende até o Laranjal, um bairro na costa da Lagoa dos Patos. Além das regiões litorâneas de Santo Antônio e Valverde, a área também possui uma área ainda mais remota, o Balneário dos Prazeres (popularmente conhecido como Barro Duro).
A Posse do presidente do Brasil ou Posse Presidencial do Brasil
é composta por várias cerimônias que acontecem no mesmo dia. Ela se
desenvolveu durante os anos mas adquiriu o formato atual num decreto de
1972. Essa lei mantém os detalhes da posse sob consulta do
presidente-eleito.
Através de eleições democráticas ou golpes, renúncias e mortes,
as posses presidenciais têm sido eventos muito importantes na história
brasileira. Como propaganda ufanista, festa oligárquica ou festa
popular, as cerimônias tiveram significados diferentes em tempos
diferentes. Posses de presidentes foram desenvolvidas como a própria
democracia brasileira.
As cerimônias
Livro
do Congresso Nacional com o original do Compromisso Constitucional e do
Termo de Posse Presidencial e Vice-Presidencial da República Federativa
do Brasil em 1 de janeiro de 2007 (Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil).
No Brasil, todos os funcionários públicos devem tomar posse perante a presença de um superior. O mesmo acontece com o presidente, mas o seu único superior é o povo brasileiro (representado pelos deputados federais).
A catedral
A Catedral de Brasília se localiza no início da Esplanada dos Ministérios e o dia da posse se inicia nela. O Presidente-eleito é conduzido no Rolls Royce Presidencial (somente usado em certas ocasiões) e desfila até o Congresso Nacional, escoltado pelos Dragões da Independência.
A missa faz parte oficialmente do cerimonial da posse. Nesse caso o Carro Presidencial é utilizado após a missa.
O Vice-presidente-eleito se posiciona a esquerda do Presidente-eleito no Rolls Royce Presidencial, ou em outro carro logo atrás.
Compromisso Constitucional
Ao
chegar no Congresso Nacional, eles são recebidos pelos Presidentes do
Senado e da Câmara dos Deputados. Na presença dos 513 deputados, 81
senadores e de convidados, como chefes de estado ou seus representantes,
os novos mandatários fazem um juramento à nação, prestando o
compromisso de:
“
Manter,
defender e cumprir a Constituição, observar as leis, promover o bem
geral do povo brasileiro, sustentar a união, a integridade e a
independência do Brasil.
”
Depois da assinatura do termo de posse eles se tornam Presidente e Vice-presidente da República. O Hino Nacional é executado e o Discurso de Posse é feito.
Saindo do Congresso Nacional, o Hino Nacional é novamente tocado
mas dessa vez é seguido por 21 salva de tiros da Bateria Histórica
Caiena. Como o Presidente é Comandante em chefe das Forças Armadas, ele é saudado pelo Batalhão da Guarda Presidencial e por tropas da Marinha, do Exército e da Aeronáutica.
Depois o Presidente e o Vice-presidente se dirigem ao Palácio do Planalto a bordo do Rolls Royce.
Livro de Posse utilizado de 1891 a 1951
Passagem da faixa presidencial
No
Palácio do Planalto, eles são recebidos pelo ex-Presidente na rampa de
entrada (somente usada em Cerimônias Oficiais). No Salão Nobre ou no
parlatório do Palácio o ex-Presidente passa a Faixa presidencial ao novo Presidente. O Hino Nacional é tocado pela terceira vez.
Discurso à Nação
No parlatório, o Discurso ao povo (similar ao de Posse só que menor e mais informal) é feito.
Despedida do ex-Presidente
O Presidente acompanha o ex-Presidente até a entrada principal do
Palácio do Planalto e o observa descer a rampa e entrando num carro
oficial que o levará até sua casa ou até o aeroporto.
Nomeações
Já
com a Faixa presidencial, o Presidente se dirige ao Salão Nobre do
Palácio do Planalto onde dará posse ao novo Ministério. Segundo a
tradição, o primeiro a assumir é o Ministro da Justiça, que assina o
livro de posse e depois é seguido por todos os outros novos Ministros.
Por último, o Presidente da República assina também o livro declarando
empossado o novo Ministério.Desfile
O presidente ao lado ou da primeira-dama ou do vice-presidente, realiza um desfile a céu aberto abordo do Rolls Royce Presidencial pela Esplanada dos Ministérios.
Missões Estrangeiras
Depois de um tempo para descansar após o longo desfile, recebem os chefes de Estado e suas delegações em audiência solene.
Recepção
Mais tarde, à noite, o Presidente confraterniza junto de convidados VIPs no Palácio Itamaraty.
Dia da Posse do 1° Presidente
Fotografia do desfile em carro aberto do presidente Hermes da Fonseca em sua posse (1910).
De 1889 a 1930, o mandato presidencial iniciava em 15 de novembro. Após a Era Vargas e com a promulgação da Constituição de 1946, decidiu-se que a posse presidencial seria realizada no dia 31 de janeiro. Com o advento da Constituição de 1967 optou-se pelo dia 15 de março.
Desde 1995, ficou difícil convencer os chefes de Estado a passar o primeiro dia do ano em Brasília. Essa data foi instituída pela Constituição Federal de 1988, mas Fernando Collor de Mello
escapou dela graças a um artigo das Disposições Transitórias da carta
magna que determinava que o mandato do então presidente na época, José Sarney, terminasse só em 15 de março de 1990.
Grande Muralha da China é uma série de fortificações feitas de
pedra, tijolo, terra compactada, madeira e outros materiais, geralmente
construída ao longo de uma linha leste-oeste através das fronteiras
históricas do norte da China para proteger os Estados e impérios chineses contra as invasões dos vários grupos nômades das estepes da Eurásia, principalmente os mongóis. Várias muralhas estavam sendo construídas já no século VII a.C. que mais tarde foram unidas e tornadas maiores e mais fortes, no que agora é referido como a Grande Muralha. Especialmente famosa é a muralha construída entre 220 e 206 a.C. por Qin Shi Huang, o primeiro Imperador da China.
Pouco desta muralha permanece nos dias atuais. Desde então, a Grande
Muralha foi reconstruída, mantida e melhorada; a maior parte do trecho
existente é da dinastia Ming (1368-1644).
Outras finalidades da Grande Muralha incluíram controles de
fronteira, permitindo a imposição de direitos sobre mercadorias
transportadas ao longo da Rota da Seda, a regulação ou o encorajamento do comércio e do controle da imigração e da emigração.
Além disso, as características defensivas da Grande Muralha foram
reforçadas pela construção de torres de vigia, quartéis de tropas,
estações de guarnição,
capacidade de sinalização por meio de fumaça ou fogo e o fato de que o
caminho da Grande Muralha também servia como um corredor de transporte.
A Grande Muralhaestende-se de Dandong, no leste, ao Lago Lop, a oeste, ao longo de um arco que delineia grosseiramente a borda sul da Mongólia Interior.
Um abrangente levantamento arqueológico, usando tecnologias avançadas,
concluiu que as muralhas da dinastia Ming tem um total de 8.850
quilômetros de extensão.
Esta é composta por 6.259 km de seções da muralha em si, 359 km de
trincheiras e 2.232 km de barreiras defensivas naturais, como montanhas e
rios. Outra pesquisa arqueológica descobriu que toda a muralha, com todos os seus ramos, mede 21.196 km.
História
Muralha da China *
Património Mundial da UNESCO
A Muralha da China.
China
Maior estrutura militar de defesa.
Ásia e Oceania
40°21'16"N, 116°00'23"E
21 196 (km) quilômetros
https://pt.wikipedia.org/wiki/Muralha_da_China
Mapa de localização atual dos trechos da muralha.
Durante muito tempo pensou-se que a Grande Muralha fora construída
para proteger o Império Chinês contra a ameaça de invasão por tribos
vizinhas. Na verdade, porém, o Império Qin não corria qualquer perigo em
relação às tribos do norte quando a muralha começou a ser construída.
Apenas os Hsiung-nu se haviam fixado significativamente no território
chinês, e mesmo estes pouco resistiram quando o exército de Meng T’ien
os expulsou da região de Ordos. A muralha seria uma defesa contra
ataques futuros, mas o custo em vidas humanas parece excessivo para uma
estrutura que não era uma necessidade imediata.
A ideia da muralha pode ter nascido da obsessão de Shi Huang Di
pela segurança e da sua paixão por grandes projetos. Porém, pode ter
havido razões mais pragmáticas: a muralha seria um local conveniente
para onde enviar os desordeiros e fazê-los trabalhar. A construção da
muralha também dava emprego aos milhares de soldados sem trabalho,
depois que a formação do império pôs fim à guerra entre os estados. Além
disso, logo que a muralha ficasse terminada, teriam de ser colocados
soldados em toda a sua extensão, assegurando-se assim que grande parte
do exército seria mantida bem longe do capital. As primeiras construções
surgiram antes da unificação do império, em 221 a.C. Ao unir sete
reinos em um país, o imperador Qin Shihuang (259-210 a.C. - Dinastia Chin)
começou a unificar a muralha, aproveitando as inúmeras fortificações
construídas por reinos atuais. Com aproximadamente três mil quilômetros de extensão à época, foi ampliada nas dinastias seguintes.
Com a morte do imperador Qin Shihuang, iniciou-se na China um período de agitações políticas e de revoltas, durante o qual os trabalhos na Grande Muralha ficaram paralisados. Com a ascensão da Dinastia Han ao poder, por volta de 206 a.C., reiniciou-se o crescimento chinês e os trabalhos na muralha foram retomados ao longo dos séculos até o seu esplendor na Dinastia Ming, por volta do século XV,
quando adquiriu os atuais aspectos e uma extensão de cerca de sete mil
quilômetros. Acredita-se que os trabalhos na muralha ocuparam a mão de obra de cerca de um milhão de operários (até 80% teriam perecido durante a sua construção, por causa da má alimentação e do frio), entre soldados, camponeses e prisioneiros.
A magnitude da obra, entretanto, não impediu as incursões de mongóis, xiambeis e outros povos, que ameaçaram o império chinês ao longo de sua história. Por volta do século XVI perdeu a sua função estratégica, vindo a ser abandonada a partir de 1664, com a expansão chinesa na direção norte na Dinastia Qing. No século XX, na década de 1980, Deng Xiaoping deu prioridade à Grande Muralha
como símbolo da China, estimulando uma grande campanha de restauração
de diversos trechos. Porém, a requalificação do monumento como atração turística
sem normas para a sua utilização adequada, aliada à falta de critérios
técnicos para a restauração de alguns trechos (como o próximo a Jiayuguan, no Oeste do país, onde foi empregado cimento moderno sobre uma estrutura de pedra argamassada, que levou ao desabamento de uma torre
de seiscentos e trinta anos), geraram várias críticas por parte dos
preservacionistas, que estimam que cerca de dois terços do total do
monumento estejam em ruínas.
Características
Trecho da muralha em Hebei.
Torres da muralha perto de Pequim.
Final da muralha no Mar de Bohai.
Imagem de satélite de um trecho da muralha.
Extensão
Estende-se desde o passo de Jiayuguan (província de Gansu), lado
oeste, até a foz do rio Yalujiang (província de Liaoning), lado leste.
Atravessa o Deserto de Gobi, quatro províncias (Hebei, Shanxi, Shaanxi e Gansu) e duas regiões autônomas (Mongólia e Ningxia).
Em 2012 foi anunciado que a Muralha da China mede 21196
quilômetros na totalidade e aproximadamente 7 metros de altura. Esta
medida contempla todas as paredes que foram alguma vez construídas,
mesmo as que já não existem.
Estrutura
Por não se tratar de uma estrutura única, as características da Grande Muralha
variam de acordo com a região em que os diferentes trechos estão
construídos. Devido a diferenças de materiais, condições de relevo,
projetos e técnicas de construção, e mesmo da situação militar vivida
por cada dinastia, os trechos da muralha apresentam variações. Perto de Pequim, por exemplo, os muros foram construídos com blocos de pedras de calcário; em outras regiões, podem ser encontrados o granito ou tijolos no aparelho das muralhas; nas regiões mais ocidentais, de desertos,
onde os materiais são mais escassos, os muros foram construídos com
vários elementos, entre os quais faxina (galhos de plantas enfeixados).
Em geral os muros apresentam uma largura média de sete metros
na base e de seis metros no topo, alçando-se a uma altura média de sete
metros e meio. Segundo anunciaram cientistas chineses em abril de 2009, o comprimento total da muralha é de 8.850 km.
Além dos muros, em posição dominante sobre os terrenos, a muralha compreende ainda elementos como portas, torres
de vigilância e fortes. As torres, cujo número é estimado por alguns
autores em cerca de quarenta mil, permitiam observar a aproximação e a
movimentação do inimigo. As sentinelas que as guarneciam serviam-se de
um sistema de comunicações que empregava bandeiras coloridas, sinais de fumo e fogos. De planta
quadrada, atingiam até dez metros de altura, divididas internamente. No
pavimento inferior podiam ser encontrados alojamentos para os soldados,
estábulos
para os animais e depósitos de armas e suprimentos. Durante a Dinastia
Ming, um sinal de fumaça junto com um tiro significava a aproximação de
cem inimigos, dois sinais de fumaça acompanhados de dois tiros eram o
alerta para quinhentos inimigos, e três sinais de fumaça com três tiros
para mais de mil inimigos
Os fortes guarneciam posições estratégicas, como passos entre as montanhas. Eram dotados de escadas para a infantaria e de rampas para a cavalaria,
funcionando como bases de operação. Eram dominados por uma torre de
planta quadrada, que se elevava a até doze metros de altura, e
defendidos por grandes portões de madeira.
Principais Portas
Dentre suas passagens mais importantes (關口 simplificado: 关口) destacam-se:
Porta Shanhai (山海關)
Porta Juyong (居庸關)
Porta Niángzi (娘子關)
Patrimônio Mundial
A Muralha da China após concurso informal internacional em 2007, foi considerada uma das sete maravilhas do mundo moderno. Em 1986, a China inscreveu na Lista de Património Mundial da UNESCO os seguintes monumentos: a Grande Muralha, os Palácios Imperiais das Dinastias Ming e Qing em Pequim e Shenyang, o Sítio do Homem de Pequim em Zhoukoudian, as Grutas de Mogao em Dunhuang, o Exército de terracota e o Monte Taí. Estas nomeações foram aprovadas pelo Comité do Património Mundial em 1987.
Nesta manhã chuvosa e fria de inverno, embora seja primavera aqui da
minha cidade Barra do Piraí, sinto-me imbuído de um sentimento
contemplativo, embora um pouco depressivo, ao abrir a internet e
deparar com tanto ódio entre a grande maioria dos internautas, inclusive
de alguns que até conheço e com os quais até tenho boas relações de
amizade e que nem pensava serem tão desinformados em política. São até
pessoas boas, bons chefes de família, honestos e de grande coração, mas
que por motivos diversos, talvez por influência do sistema econômico,
cultural e social em que vivem, não conseguem enxergar o que se passa à
sua volta. Por isso, pela idade e experiência de vida que nestes longos
anos adquiri, sinto-me na obrigação humana de tentar fazer alguma coisa
por eles...
Sei que todos vocês e todos esses mais de cem milhões de brasileiros e
brasileiras que votaram no sr. Jair Bolsonaro, estão ansiosos pelo
pontapé inicial de seu governo e que muitos deles, devido às suas
declarações preliminares à imprensa, sobre seu plano de governo, já
começam a sentir desconfiança de suas propostas eleitorais!
Eu, que votei em Ciro Gomes no primeiro turno e em Haddad no segundo,
sugeri a estes que se eleitos fizessem um governo sem ódio, e sem
retaliações, mas com a participação de todos os brasileiros, agora estou
preocupado com este clima de ódio, vindo da ala mais extremista da
direita, que usando os meios midiáticos continua atacando com palavras
depreciativas de baixo calão e agressividade os militantes petistas.
Mediante tal clima de guerra psicológica, quero fazer um pedido ao sr.
Jair Bolsonaro. Sr. presidente, o sr. que depois do atentado à sua vida
deve ter amadurecido e revisto suas propostas para tornar o Brasil um
país para "Todos"!
O ministro dos
Negócios Estrangeiros, Santos Silva, disse hoje, em Bruxelas, 20/11, que
Portugal tem uma elite emigrante que o país deve reconhecer e valorizar.
"O país tem hoje uma elite muito importante ao nível de funcionários
internacionais, ao nível de gestores de topo, ao nível de professores,
académicos e cientistas que é decisivo que seja reconhecida em Portugal e
que trabalhe bem com os portugueses", disse Augusto Santos Silva, que
hoje participou no 2.º Encontro de Graduados Portugueses na Bélgica,
Holanda e Luxemburgo.
O encontro foi promovido pela Associação Portuguesa de Estudantes,
Investigadores e Graduados na Bélgica, Holanda e Luxemburgo (Apei
Benelux), criada em 2016 com o objetivo de funcionar como uma rede de
apoio aos membros, cuja maioria estão já a trabalhar na região.
A médica oncologista Mariana Brandão foi uma das pessoas presentes no encontro de graduados no Benelux.
Mariana Brandão trabalha como `research fellow` no Instituto Jules Bordet
(o equivalente ao Instituto Português de Oncologia, uma experiência que qualificou como "muito
interessante".
"A realidade em termos de oportunidades de investigação médica,
infraestrutura, `know how`, as redes de conexão entre as diferentes
instituições são muito mais desenvolvidas do que aquilo que temos no
nosso país neste momento".
Em Bruxelas, a oncologista disse que o facto de ser portuguesa "não
atrapalha nada", dado que trabalha num ambiente multicultural, com
colegas de várias nacionalidades, e a língua de trabalho é o inglês.
A Apei Benelux tem 70 membros inscritos e a rede de contactos é à volta de 250 pessoas.
"O reconhecimento da academia portuguesa está a crescer no Benelux e as
oportunidades em termos de ordenado e de carreira são muito boas nesta
região", disse o presidente da Apei, Tiago Malaquias.
Na intervenção que fez no encontro, o ministro referiu haver portugueses
inscritos nos registos consulares de 170 países, recordando que 193
estados compõem a ONU.
Por outro lado, segundo dados do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, residem em Portugal nacionais de 175 países.
Os rankings de poderio bélico são polêmicos, mas, em qualquer lista
desse tipo, quem aparece no topo é o exército dos Estados Unidos (só
para simplificar, usamos “exército” na nossa pergunta como sinônimo
popular de Forças Armadas, incluindo aí Exército, Marinha e
Aeronáutica). Além de armas arrasadoras, os americanos têm um efetivo de
1,4 milhão de soldados (só perdem para os chineses nesse quesito) e
torram uma fortuna com os militares: por ano, são 329 bilhões de
dólares, o que dá 1 138 dólares por habitante, um dos maiores gastos do
mundo. Eleger o senhor dos exércitos foi fácil, mas descobrir o resto do
ranking foi uma guerra. Encaramos a batalha e montamos uma primeira
versão da lista com base nas informações do Instituto Internacional para
Estudos Estratégicos (IISS, na sigla em inglês), a mais conceituada
organização independente que monitora a situação dos exércitos de todo o
mundo. Das estatísticas do IISS, tiramos três dados comparativos: o
efetivo de cada exército, os gastos militares totais e per capita. Mas,
como a tecnologia e o poder dos armamentos também contam valiosos
pontos, decidimos avaliar o arsenal de cada nação recorrendo à análise
de Ricardo Bonalume Neto, jornalista da Folha de S.Paulo especializado
em assuntos militares – são dele os comentários nos quadros ao lado.
Além dos dez mais, Bonalume chama a atenção para outros dois países
fortes: Japão e Alemanha. “Os japoneses têm navios, tanques e canhões
que não devem nada em termos de tecnologia aos americanos. Os alemães
também contam com um exército bem equipado. O destaque é o tanque
Leopard 2, um dos melhores de todos os tempos.”
Guerra de gigantesPaíses fortes conjugam batalhões numerosos, altos orçamentos e armas de última geração
1. Estados Unidos
Efetivo: 1 414 000 soldados
Gasto militar anual: 329 bilhões de dólares (1 138 dólares por habitante)
Armas nucleares: sim
Única superpotência militar depois do colapso soviético, os Estados
Unidos são donos da mais poderosa esquadra do globo, que tem uma dúzia
de porta-aviões gigantes, a maioria de propulsão nuclear. O país conta
ainda com o maior arsenal nuclear e modernos armamentos operados por
computadores e guiados por satélites
2. Rússia
Efetivo: 988 100 soldados
Gasto militar anual: 48 bilhões de dólares (333 dólares por habitante)
Armas nucleares: sim
O maior herdeiro da ex-URSS possui exército numeroso e pesquisa
militar de ponta, mas tem poucos recursos para comprar equipamentos. A
vocação por números astronômicos diminuiu: durante a Guerra Fria, a URSS
chegou a ter 5,3 milhões de soldados um recorde e produziu mais de
70 mil tanques das séries T-54/T-55/T-62. Eles eram inferiores aos
modelos ocidentais, mas podiam levar a melhor pela quantidade
3. China
Efetivo: 2 270 000 soldados
Gasto militar anual: 48 bilhões de dólares (37 dólares por habitante)
Armas nucleares: sim
O país mais populoso da Terra conta com bom número de armas nucleares
e sempre teve Forças Armadas numerosas, mas o nível pouco sofisticado
de sua indústria não permitia equipar as tropas com armas de última
geração. Isso mudou recentemente: o salto econômico e a relativa
abertura política das últimas duas décadas levaram a China a investir na
modernização do arsenal
4. França
Efetivo: 260 400 soldados
Gasto militar anual: 38 bilhões de dólares (636 dólares por habitante)
Armas nucleares: sim
Para se proteger da ameaça comunista na Guerra Fria, os franceses
criaram uma força nuclear própria com os três meios clássicos de lançar
armas atômicas: mísseis em terra, em submarinos e em aviões. A indústria
de defesa é uma das principais da Europa, produzindo tanques de ótima
qualidade, como o Leclerc, e aviões clássicos como os das séries Mirage
5. Reino Unido
Efetivo: 210 400 soldados
Gasto militar anual: 35 bilhões de dólares (590 dólares por habitante)
Armas nucleares: sim
Até a Segunda Guerra (1939-1945), a Grã-Bretanha era a maior potência
naval da Terra. Depois do conflito, a Marinha Real encolheu, mas ainda é
uma das principais do mundo. O Exército sempre foi pequeno, mas é um
dos mais profissionais do planeta, bem equipado com tanques, blindados
de transporte de pessoal e uma parafernália de mísseis
6. Coréia do Norte
Efetivo: 1 082 000 soldados
Gasto militar anual: 4,7 bilhões de dólares (214 dólares por habitante)
Armas nucleares: sim
Assolado pela pobreza e pela fome, este país sustenta um dos estados
mais militarizados do planeta. Envolvidos em disputas de território com a
Coréia do Sul desde a década de 40, os comunistas do Norte contam com
tropas numerosas com muito armamento convencional. Nas últimas décadas, o
país desenvolveu tecnologia para produzir armas nucleares
7. Índia
Efetivo: 1 298 000 soldados
Gasto militar anual: 13 bilhões de dólares (13 dólares por habitante)
Armas nucleares: sim
O segundo país mais populoso do planeta sempre esteve em briga com
seus vizinhos muçulmanos. Hoje, o maior rival é o Paquistão, com quem
disputa terras na região da Caxemira. As aguerridas tropas indianas
estão entre as mais bem equipadas do Terceiro Mundo. Além de muitos
soldados, a Índia tem armas nucleares e mísseis para transportá-las
8. Paquistão
Efetivo: 620 000 soldados
Gasto militar anual: 2,5 bilhões de dólares (17 dólares por habitante)
Armas nucleares: sim
A maior potência militar muçulmana tem economia e população
inferiores às da rival Índia, mas, para criar um “equilíbrio de terror”
no sul da Ásia, o Paquistão também investiu em armas nucleares. Pouco se
conhece sobre as armas atômicas ou sobre o tamanho do arsenal do país.
Mas a existência da bomba dos dois lados da fronteira tem forçado Índia e
Paquistão a uma convivência tensa e “pacífica”, na medida do possível
9. Coréia do Sul
Efetivo: 686 000 soldados
Gasto militar anual: 12 bilhões de dólares (266 dólares por habitante)
Armas nucleares: não
Graças à proteção dos Estados Unidos, o país atingiu níveis
econômicos, científicos e tecnológicos muito superiores aos do vizinho
do norte. Por causa da crise com os comunistas, a Coréia do Sul mantém
Forças Armadas poderosas em prontidão na fronteira, embora não tenha
armas atômicas. O equipamento é de alta qualidade, comprado dos
americanos ou desenvolvido localmente com ajuda ianque
10. Israel
Efetivo: 161 500 soldados
Gasto militar anual: 9,4 bilhões de dólares (1 499 dólares por habitante)
Armas nucleares: sim
Pequeno e pouco populoso, Israel se envolveu em conflitos com os
vizinhos árabes e resolveu se armar até os dentes. Para compensar a
inferioridade numérica, os israelenses optaram por qualidade: suas
tropas estão entre as mais bem treinadas da Terra, a Força Aérea dispõe
de tecnologia de ponta e a experiência em combate fez o país desenvolver
algumas das melhores armas disponíveis, como o tanque Merkava
* Números referentes a 2002, ano mais recente em que as estatísticas
foram compiladas. Fonte: anuário do Instituto Internacional para Estudos
Estratégicos (International Institute for Strategic Studies – IISS)
Impávido colossoBrasil é o mais bem armado da América do Sul, mas não fica entre os 10 mais do mundo
Efetivo: 287 600 soldados
Gasto militar anual: 9,6 bilhões de dólares (55 dólares por habitante)
Armas nucleares: não
Não dá para cravar uma posição para o Brasil no ranking mundial de
exércitos a única certeza é que não chegaríamos ao Top 10 , mas dá
para fazer algumas comparações. Numericamente, nossas tropas são as
maiores da América do Sul. Tecnologicamente, somos semelhantes aos
vizinhos. Com fronteiras bem definidas, não há grandes rivalidades
regionais. Por isso, o país não tem o mesmo “estímulo” para investir em
armas que outros países brigões do Terceiro Mundo. Ainda bem.
"Proclamação da República", 1893, óleo sobre tela de Benedito Calixto (1853-1927). Acervo da Pinacoteca do Estado de São Paulo
Participantes
Deodoro da Fonseca
Quintino Bocaiuva
Benjamin Constant
Ruy Barbosa
Campos Sales
Floriano Peixoto
Localização
Rio de Janeiro, Brasil
Data
15 de novembro de 1889 (128 anos)
Resultado
Extinção do Império do Brasil, banimento da família imperial brasileira e dos principais políticos favoráveis à monarquia constitucional parlamentarista e criação do Governo Provisório republicano.
A Proclamação da República Brasileira foi um golpe de Estado político-militar, ocorrido em 15 de novembro de 1889, que instaurou a forma republicana presidencialista de governo no Brasil, encerrando a monarquia constitucional parlamentarista do Império e, por conseguinte, destituindo e deportando o então chefe de estado, imperador D. Pedro II.
A proclamação ocorreu na Praça da Aclamação (atual Praça da República), na cidade do Rio de Janeiro, então capital do Império do Brasil, quando um grupo de militares do exército brasileiro, liderados pelo marechal Manuel Deodoro da Fonseca, destituiu o imperador e assumiu o poder no país, instituindo um governo provisório republicano, que se tornaria a Primeira República Brasileira.
Antecedentes
Marechal Manuel Deodoro da Fonseca
Azulejo em São Simão em
homenagem à proclamação
da república brasileira
Homenagem da Revista Ilustrada
à proclamação da república brasileira
Alegoria da República",
quadro de Manuel Lopes Rodrigues
pertencente ao acervo do
Museu de Arte da Bahia
O movimento de 15 de novembro de 1889 não foi o primeiro a tentar
instituir uma república no Brasil, embora tenha sido o único
efetivamente bem-sucedido, e, segundo algumas versões, teria contado com
apoio tanto das elites nacionais e regionais quanto da população de um
modo geral:
Em 1789, a conspiração denominada Inconfidência Mineira não buscava apenas a independência, mas também a proclamação de uma república na Capitania de Minas Gerais, seguida de uma série de reformas políticas, econômicas e sociais;
Em 1817, através da Revolução Pernambucana — único movimento separatista do período colonial
que ultrapassou a fase conspiratória e atingiu o processo
revolucionário de tomada do poder — Pernambuco teve governo provisório
por 75 dias;
Em 1824, Pernambuco e outras províncias do Nordeste brasileiro (territórios que pertenceram outrora à província pernambucana) criaram o movimento independentista conhecido como Confederação do Equador,
igualmente republicano, considerado a principal reação contra a
tendência absolutista e a política centralizadora do governo de D. Pedro
I;
Em 1839, na esteira da Revolução Farroupilha, proclamaram-se a República Rio-Grandense e a República Juliana, respectivamente no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina.
Crise da Monarquia
A partir da década de 1870, como consequência da Guerra do Paraguai (também chamada de Guerra da Tríplice Aliança,
1864-1870), foi tomando corpo a ideia de alguns setores da elite de
alterar o regime político vigente. Fatores que influenciaram esse
movimento:
O imperador D. Pedro II não tinha filhos, apenas filhas. O trono seria ocupado, após a sua morte, por sua filha mais velha, a princesa Isabel, casada com um francês, Gastão de Orléans, Conde d'Eu, o que gerava o receio em parte da população de que o país fosse governado por um estrangeiro.
O fato de os negros terem ajudado o exército na Guerra do Paraguai
e, quando retornaram ao país, permaneceram como escravos, ou seja, não
ganharam a alforria de seus donos.
Situação política do Brasil em 1889
O governo imperial, através do 37.º e último gabinete ministerial, empossado em 7 de junho de 1889, sob o comando do presidente do Conselho de Ministros do Império, Afonso Celso de Assis Figueiredo, o Visconde de Ouro Preto, do Partido Liberal, percebendo a difícil situação política em que se encontrava, apresentou, em uma última e desesperada tentativa de salvar o império, à Câmara-Geral, câmara dos deputados,
um programa de reformas políticas do qual constavam, entre outras, as
medidas seguintes: maior autonomia administrativa para as províncias,
liberdade de voto, liberdade de ensino, redução das prerrogativas do Conselho de Estado e mandatos não vitalícios para o Senado Federal.
As propostas do Visconde de Ouro Preto visavam a preservar o regime
monárquico no país, mas foram vetadas pela maioria dos deputados de
tendência conservadora que controlava a Câmara Geral. No dia 15 de
novembro de 1889, a república era proclamada.
Perda de prestígio da monarquia
Muitos foram os fatores que levaram o Império a perder o apoio de suas bases econômicas, militares e sociais. Da parte dos grupos conservadores pelos sérios atritos com a Igreja Católica (na "Questão Religiosa"); pela perda do apoio político dos grandes fazendeiros em virtude da abolição da escravatura, ocorrida em 1888, sem a indenização dos proprietários de escravos.
Da parte dos grupos progressistas, havia a crítica que a
monarquia mantivera, até muito tarde, a escravidão no país. Os
progressistas criticavam, também, a ausência de iniciativas com vistas
ao desenvolvimento do país fosse econômico, político ou social, a manutenção de um regime político de castas e o voto censitário, isto é, com base na renda anual das pessoas, a ausência de um sistema de ensino universal, os altos índices de analfabetismo e de miséria e o afastamento político do Brasil em relação a todos demais países do continente, que eram republicanos.
Assim, ao mesmo tempo em que a legitimidade imperial decaía, a
proposta republicana - percebida como significando o progresso social -
ganhava espaço. Entretanto, é importante notar que a legitimidade do
Imperador era distinta da do regime imperial: Enquanto, por um lado, a
população, de modo geral, respeitava e gostava de dom Pedro II, por
outro lado, tinha cada vez em menor conta o próprio império. Nesse
sentido, era voz corrente, na época, que não haveria um terceiro
reinado, ou seja, a monarquia não continuaria a existir após o
falecimento de dom Pedro II, seja devido à falta de legitimidade do
próprio regime monárquico, seja devido ao repúdio público ao príncipe consorte, marido da princesa Isabel, o francês Conde d'Eu. O conde tinha fama de arrogante, não ouvia bem, falava com sotaque francês e, além de tudo, era dono de cortiços
no Rio, pelos quais cobrava aluguéis exorbitantes de gente pobre.
Temia-se que, quando Isabel subisse ao trono, ele viesse a ser o
governante de fato do Brasil.
Embora a frase de Aristides Lobo
(jornalista e líder republicano paulista, depois feito ministro do
governo provisório), "O povo assistiu bestializado" à proclamação da
república, tenha entrado para a história, pesquisas históricas, mais
recentes, têm dado outra versão à aceitação da república entre o povo
brasileiro. É o caso da tese defendida por Maria Tereza Chaves de Mello (A República Consentida,
Editora da FGV, EDUR, 2007), que indica que a república, antes e depois
da proclamação, era vista popularmente como um regime político que
traria o desenvolvimento, em sentido amplo, para o país.
Crise econômica
A crise econômica agravou-se em função das elevadas despesas
financeiras geradas pela Guerra da Tríplice Aliança, cobertas por
capitais externos. Os empréstimos brasileiros elevaram-se de três
milhões de libras esterlinas em 1871 para quase 20 milhões em 1889, o
que causou uma inflação da ordem de 1,75% ao ano, no plano interno.
Questão abolicionista
A questão abolicionista impunha-se desde a abolição do tráfico
negreiro em 1850, encontrando viva resistência entre as elites agrárias
tradicionais do país. Diante das medidas adotadas pelo Império para a
gradual extinção do regime escravista, devido a repercussão da
experiência mal sucedida nos Estados Unidos de libertação geral dos escravos ter levado aquele país à guerra civil,
essas elites reivindicavam do Estado indenizações proporcionais ao
preço total que haviam pago pelos escravos a serem libertados por lei.
Estas indenizações seriam pagas com empréstimo externo.
Com a decretação da Lei Áurea
(1888), e ao deixar de indenizar esses grandes proprietários rurais, o
império perdeu o seu último pilar de sustentação. Chamados de
"republicanos de última hora" ou Republicanos do 13 de Maio, os
ex-proprietários de escravos aderiram à causa republicana, não por causa
de um sentimento, mas como uma "vingança" contra a monarquia.
Na visão dos progressistas, o Império do Brasil mostrou-se
bastante lento na solução da chamada "Questão Servil", o que, sem
dúvida, minou sua legitimidade ao longo dos anos. Mesmo a adesão dos
ex-proprietários de escravos, que não foram indenizados, à causa
republicana, evidencia o quanto o regime imperial estava atrelado à
escravatura.
Assim, logo após a princesa Isabel assinar a Lei Áurea, João Maurício Wanderley, Barão de Cotegipe, o único senador do império que votou contra o projeto de abolição da escravatura, profetizou:
“
A senhora acabou de redimir uma raça e perder um trono!
”
Questão religiosa
Desde o período colonial, a Igreja Católica,
enquanto instituição, encontrava-se submetida ao estado. Isso se
manteve após a independência e significava, entre outras coisas, que
nenhuma ordem do papa poderia vigorar no Brasil sem que fosse previamente aprovada pelo imperador (Beneplácito Régio). Ocorre que, em 1872, Vital Maria Gonçalves de Oliveira e Antônio de Macedo Costa, bispos de Olinda e Belém do Pará respectivamente, resolveram seguir, por conta própria, as ordens do Papa Pio IX, que excluíam, da igreja, os maçons. Como membros de alta influência no Brasil monárquico eram maçons (alguns livros também citam o próprio dom Pedro II como maçom), a bula não foi ratificada.
Os bispos se recusaram a obedecer ao imperador, sendo presos. Em 1875, graças à intervenção do maçom Duque de Caxias,
os bispos receberam o perdão imperial e foram colocados em liberdade.
Contudo, no episódio, a imagem do império desgastou-se junto à Igreja
Católica. E este foi um fator agravante na crise da monarquia, pois o
apoio da Igreja Católica à monarquia sempre foi essencial à subsistência
da mesma.
Questão militar
Os militares do Exército Brasileiro
estavam descontentes com a proibição, imposta pela monarquia, pela qual
os seus oficiais não podiam manifestar-se na imprensa sem uma prévia
autorização do Ministro da Guerra.
Os militares não possuíam uma autonomia de tomada de decisão sobre a
defesa do território, estando sujeitos às ordens do imperador e do
Gabinete de Ministros, formado por civis, que se sobrepunham às ordens
dos generais. Assim, no império, a maioria dos ministros da guerra eram
civis.
Além disso, frequentemente os militares do Exército Brasileiro
sentiam-se desprestigiados e desrespeitados. Por um lado, os dirigentes
do império eram civis, cuja seleção era extremamente elitista e cuja
formação era bacharelesca, mas que resultava em postos altamente
remunerados e valorizados; por outro lado, os militares tinham uma
seleção mais democrática e uma formação mais técnica, mas que não
resultavam nem em valorização profissional nem em reconhecimento
político, social ou econômico. As promoções na carreira militar eram
difíceis de serem obtidas e eram baseadas em critérios personalistas em
vez de promoções por mérito e antiguidade.
A Guerra do Paraguai,
além de difundir os ideais republicanos, evidenciou aos militares essa
desvalorização da carreira profissional, que se manteve e mesmo
acentuou-se após o fim da guerra. O resultado foi a percepção, da parte
dos militares, de que se sacrificavam por um regime que pouco os
consideravam e que dava maior atenção à Marinha do Brasil.
Atuação dos republicanos e dos positivistas
Durante a Guerra do Paraguai,
o contato dos militares brasileiros com a realidade dos seus vizinhos
sul-americanos levou-os a refletir sobre a relação existente entre
regimes políticos e problemas sociais. A partir disso, começou a
desenvolver-se, tanto entre os militares de carreira quanto entre os
civis convocados para lutar no conflito, um interesse maior pelo ideal
republicano e pelo desenvolvimento econômico e social brasileiro.
Dessa forma, não foi casual que a propaganda republicana tenha tido, por marco inicial, a publicação do manifesto Republicano em 1870 (ano em que terminou a Guerra do Paraguai), seguido pela Convenção de Itu em 1873 e pelo surgimento dos clubes republicanos, que se multiplicaram, a partir de então, pelos principais centros no país.
Além disso, vários grupos foram fortemente influenciados pela maçonaria (Deodoro da Fonseca era maçom, assim como todo seu ministério) e pelo positivismo de Auguste Comte, especialmente, após 1881, quando surgiu a igreja Positivista do Brasil. Seus diretores, Miguel Lemos e Raimundo Teixeira Mendes, iniciaram uma forte campanha abolicionista e republicana.
A propaganda republicana era realizada pelos que, depois, foram
chamados de "republicanos históricos" (em oposição àqueles que se
tornaram republicanos apenas após o 15 de novembro, chamados de
"republicanos de 16 de novembro").
As ideias de muitos dos republicanos eram veiculadas pelo periódico A República. Segundo alguns pesquisadores, os republicanos dividiam-se em duas correntes principais:
Os evolucionistas, que admitiam que a proclamação da república era inevitável, não justificando uma luta armada;
Os revolucionistas, que defendiam a possibilidade de pegar em armas
para conquistá-la, com mobilização popular e com reformas sociais e
econômicas.
Embora houvesse diferenças entre cada um desses grupos no tocante às
estratégias políticas para a implementação da república e também quanto
ao conteúdo substantivo do regime a instituir, a ideia geral, comum aos
dois grupos, era a de que a república deveria ser um regime
progressista, contraposto à exausta monarquia. Dessa forma, a proposta
do novo regime revestia-se de um caráter social revolucionário e não
apenas do de uma mera troca dos governantes.
Golpe militar de 15 de novembro de 1889 e a proclamação da República
Charge da proclamação da República,
com José do Patrocínio em primeiro plano.
No Rio de Janeiro, os republicanos insistiram que o Marechal Deodoro da Fonseca, um monarquista, chefiasse o movimento revolucionário que substituiria a monarquia pela república.
Depois de muita insistência dos revolucionários, Deodoro da Fonseca concordou em liderar o movimento militar.
Segundo relatos históricos, em 15 de novembro de 1889, comandando
algumas centenas de soldados que se movimentavam pelas ruas da cidade do Rio de Janeiro,
o marechal Deodoro, assim como boa parte dos militares, pretendia
apenas derrubar o então Chefe do Gabinete Imperial (equivalente a primeiro-ministro), o Visconde de Ouro Preto. "Os principais culpados de tudo isso [a proclamação da República] são o conde D'Eu
e o Visconde de Ouro Preto: o último por perseguir o Exército e o
primeiro por consentir nessa perseguição", diria mais tarde Deodoro.
Adicionar legendaCarta do tenente-coronel Jacques Ourique ao Jornal do Commercio, representando a posição das tropas no dia 15 de novembro de 1889,
organizada pelo tenente-coronel de engenheiros A. E. Jacques Ourique e
desenhada por J. M. P. de Lima Junior, desenhista da I. de Obras
Públicas.
O golpe militar, que estava previsto para 20 de novembro de 1889, teve de ser antecipado. No dia 14, os conspiradores divulgaram o boato de que o governo havia mandado prender Benjamin Constant Botelho de Magalhães e Deodoro da Fonseca.
Posteriormente confirmou-se que era mesmo boato. Assim, os
revolucionários anteciparam o golpe de estado, e, na madrugada do dia 15 de novembro, Deodoro dispôs-se a liderar o movimento de tropas do exército que colocou um fim no regime monárquico no Brasil.
Os conspiradores dirigiram-se à residência do marechal Deodoro, que estava doente, com dispneia,
e acabam por convencê-lo a liderar o movimento. Aparentemente decisivo
para Deodoro foi saber que, a partir de 20 de novembro, o novo
Presidente do Conselho de Ministros do Império seria Silveira Martins,
um velho rival. Deodoro e Silveira Martins eram inimigos desde o tempo
em que o marechal servira no Rio Grande do Sul,
quando ambos disputaram as atenções da baronesa do Triunfo, viúva muito
bonita e elegante, que, segundo os relatos da época, preferira Silveira
Martins. Desde então, Silveira Martins não perdia oportunidade para
provocar Deodoro da tribuna do Senado, insinuando que malversava fundos e
até contestando sua eficácia enquanto militar.
Além disso, o major Frederico Sólon de Sampaio Ribeiro
dissera a Deodoro que uma suposta ordem de prisão contra ele havia sido
expedida, argumento que convenceu finalmente o velho marechal a
proclamar a República no dia 16 e a exilar a Família Imperial já à
noite, de modo a evitar uma eventual comoção popular.
Proclamação da República no Rio de Janeiro
(por Georges Scott, publicado
em Le Monde Illustré, nº 1.708, 21/12/1889).
Atentado contra o Barão de Ladário, então ministro da Marinha.
Desembarque de Dom Pedro II em Lisboa: a canoa imperial atraca no Arsenal da Marinha.
Convencido de que seria preso pelo governo imperial, Deodoro saiu de
sua residência ao amanhecer do dia 15 de Novembro, atravessou o Campo de Santana
e, do outro lado do parque, conclamou os soldados do batalhão ali
aquartelado, onde hoje se localiza o Palácio Duque de Caxias, a se
rebelarem contra o governo. Oferecem um cavalo ao marechal, que nele
montou, e, segundo testemunhos, tirou o chapéu e proclamou "Viva a
República!". Depois apeou, atravessou novamente o parque e voltou para a
sua residência. A manifestação prosseguiu com um desfile de tropas pela
Rua Direita, atual rua 1.º de Março, até o Paço Imperial.
Os revoltosos ocuparam o quartel-general do Rio de Janeiro e depois o Ministério da Guerra. Depuseram o Gabinete ministerial e prenderam seu presidente, Afonso Celso de Assis Figueiredo, Visconde de Ouro Preto.
No Paço Imperial, o presidente do gabinete (primeiro-ministro),
Visconde de Ouro Preto, havia tentando resistir pedindo ao comandante do
destacamento local e responsável pela segurança do Paço Imperial,
general Floriano Peixoto,
que enfrentasse os amotinados, explicando ao general Floriano Peixoto
que havia, no local, tropas legalistas em número suficiente para
derrotar os revoltosos. O Visconde de Ouro Preto lembrou a Floriano
Peixoto que este havia enfrentado tropas bem mais numerosas na Guerra do Paraguai.
Porém, o general Floriano Peixoto recusou-se a obedecer às ordens dadas
pelo Visconde de Ouro Preto e assim justificou sua insubordinação,
respondendo ao Visconde de Ouro Preto:
“
Sim, mas lá (no Paraguai) tínhamos em frente inimigos e aqui somos todos brasileiros!
”
Em seguida, aderindo ao movimento republicano, Floriano Peixoto deu voz de prisão ao chefe de governo Visconde de Ouro Preto.
Ovação popular ao Marechal
Deodoro da Fonseca e
Bocaiúva, na Rua do Ouvidor.
O único ferido no episódio da proclamação da república foi o Barão de Ladário, que resistiu à ordem de prisão dada pelos amotinados e levou um tiro. Consta que Deodoro não dirigiu crítica ao Imperador dom Pedro II
e que vacilava em suas palavras. Relatos dizem que foi uma estratégia
para evitar um derramamento de sangue. Sabia-se que Deodoro da Fonseca
estava com o tenente-coronel Benjamin Constant ao seu lado e que havia alguns líderes republicanos civis naquele momento.
Na tarde do mesmo dia 15 de novembro, na Câmara Municipal do Rio de Janeiro, foi solenemente proclamada a República.
À noite, na Câmara Municipal do Município Neutro, o Rio de Janeiro, José do Patrocínio
redigiu a proclamação oficial da República dos Estados Unidos do
Brasil, aprovada sem votação. O texto foi para as gráficas de jornais
que apoiavam a causa, e, só no dia seguinte, 16 de novembro, foi anunciado ao povo a mudança do regime político do Brasil.
Entrega da mensagem à D. Pedro II,
pelo Major Sólon, no dia 6 de novembro de 1889.
Dom Pedro II, que estava em Petrópolis,
retornou ao Rio de Janeiro. Pensando que o objetivo dos revolucionários
era apenas substituir o Gabinete de Ouro Preto, o Imperador D. Pedro II
tentou ainda organizar outro gabinete ministerial, sob a presidência do
conselheiro José Antônio Saraiva.
O imperador, em Petrópolis, foi informado e decidiu descer para a
Corte. Ao saber do golpe de estado, o Imperador reconheceu a queda do
Gabinete de Ouro Preto e procurou anunciar um novo nome para substituir o
Visconde de Ouro Preto. No entanto, como nada fora dito sobre República
até então, os republicanos mais exaltados espalharam o boato de que o
Imperador escolhera Gaspar Silveira Martins, inimigo político de Deodoro da Fonseca desde os tempos do Rio Grande do Sul, para ser o novo chefe de governo.Deodoro da Fonseca então convenceu-se a aderir à causa republicana. O
Imperador foi informado disso e, desiludido, decidiu não oferecer
resistência.
No dia seguinte, o major Frederico Sólon
de Sampaio Ribeiro entregou a dom Pedro II uma comunicação,
cientificando-o da proclamação da república e ordenando sua partida para
a Europa,
a fim de evitar conturbações políticas. A família imperial brasileira
exilou-se na Europa, só lhes sendo permitida a sua volta ao Brasil na década de 1920.
Controvérsias
Constituição de 1891.
Documento sob guarda do Arquivo Nacional.
Com a proclamação da república, "segundo todas as probabilidades",
acabaria também o Brasil, pensava, no fim do século XIX, o escritor
português Eça de Queirós. "Daqui a pouco" - acrescentava, numa das suas cartas de Fradique Mendes, publicadas depois de sua morte sob o título de "Cartas Inéditas de Fradique Mendes", e transcritas por Gilberto Freyre em sua obra "Ordem e Progresso"
“
O que
foi o Império estará fracionado em Repúblicas independentes de maior ou
menor importância. Impelem a esse resultado a divisão histórica das
províncias, as rivalidades que entre elas existem, a diversidade do
clima, do caráter e dos interesses, e a força das ambições locais. [...]
Por outro lado, há absoluta impossibilidade de que São Paulo, a Bahia, o
Pará queiram ficar sob a autoridade do general fulano ou do bacharel
sicrano, presidente, com uma corte presidencial no Rio de Janeiro [...]
Os Deodoros da Fonseca vão-se reproduzir por todas as províncias. [...]
Cada Estado, abandonado a si desenvolverá uma história própria, sob uma
bandeira própria, segundo o seu clima, a especialidade da sua zona
agrícola, os seus interesses, os seus homens, a sua educação e a sua
imigração. Uns prosperarão, outros deperecerão. Haverá talvez Chiles
ricos e haverá certamente Nicaráguas grotescas. A América do Sul ficará
toda coberta com os cacos de um grande império.
”
O sociólogo Gilberto Freyre entendeu que Eça de Queirós errou redondamente
“
Profecia
que de modo algum se realizou. E não se realizou por lhe ter faltado
quase de todo consistência sociológica; ou ter se baseado apenas numa
estreita parassociologia, quando muito, política; e esta quase
inteiramente lógica. Lógica e de gabinete: nem sequer intuitiva no seu
arrojo profético [...] O "coração íntimo" dos brasileiros da época que
se seguiu à proclamação da república, se examinado de perto [...]
haveria de mostrar-lhe que existia entre a gente do Brasil, do Norte ao
Sul do país, uma unidade nacional já tão forte, quanto às crenças, aos
costumes, aos sentimentos, aos jogos, aos brinquedos dessa mesma gente,
quase toda ela de formação patriarcal, católica e ibérica nas
predominâncias dos seus característicos, que não seria com a simples e
superficial mudança de regime político, que aquele conjunto de valores e
de constantes de repente se desmancharia! ...Continue lendo...