Regime de Caracas acusa cinco militares venezuelanos que foram localizados pelo Exército brasileiro em uma reserva indígena em Roraima de participação em ataque a uma base militar há uma semana.
O governo da Venezuela anunciou neste sábado (28/12) que ativou "trâmites diplomáticos" para solicitar ao Brasil a entrega de cinco militares "desertores" venezuelanos que foram retidos em Roraima e que supostamente estão envolvidos no ataque a uma base militar no sul do território venezuelano.
Maduro acusou os governos de Colômbia, Peru, Equador e Brasil de "usar" os militares desertores para "semear a violência, a destruição e a morte na Venezuela"
"Já começaram os trâmites diplomáticos necessários para solicitar e facilitar a entrega deste grupo de cidadãos envolvidos em fatos tão graves", informou o Ministério das Relações Exteriores da Venezuela.
"A Venezuela espera contar com uma maior colaboração por parte das autoridades do Brasil, como resultado da cooperação que deve imperar entre os Estados na luta contra o terrorismo e as ameaças à paz social", diz o documento.
O Exército do Brasil reteve cinco militares venezuelanos na quinta-feira passada em uma reserva indígena em território brasileiro e os conduziu a um interrogatório para estabelecer as razões de sua presença no país.
A nota divulgada pelos ministérios da Defesa e das Relações Exteriores indica que os militares estavam desarmados, não informa se foram detidos.
A Venezuela disse neste sábado que esses combatentes são "desertores" das Forças Armadas e responsáveis pelo ataque de 22 de dezembro contra uma instalação militar em Gran Sabana, que terminou com a morte de um oficial e o roubo de 120 fuzis e nove lança-granadas.
O governo de Nicolás Maduro acusou os governos de Colômbia, Peru, Equador e Brasil de "usar" os militares que abandonaram as Forças Armadas venezuelanas e procuram refúgio nesses países para "semear a violência, a destruição e a morte na Venezuela".
O governo brasileiro negou "qualquer participação no episódio" e ressaltou que "o Exército Brasileiro intensificou o patrulhamento na região da faixa da fronteira".
Carlos do Carmo apresentou-se este sábado à noite no Coliseu dos Recreios, em Lisboa, naquele que foi anunciado como o seu último concerto, “Obrigado!”. “É altura de acalmar”, disse o fadista em entrevista à agência Lusa, recordando que começou a cantar há 57 anos.
“É só uma saída de cena, dos palcos”, sublinhou Carlos do Carmo, afirmando que a decisão “não foi difícil” de tomar, "foi pensada” e “este era o momento". “Tomei-a no ano passado. São 57 anos a cantar, quase no mundo inteiro. São poucos os países onde não cantei. Foi muita viagem, foram muitos hotéis, muitos palcos, é muita coisa e é uma altura boa de acalmar. E como gosto muito de ouvir cantar bem, ainda me vou desforrar a ouvir quem canta bem”, disse o fadista à Lusa.
Macau, 20 dez (Xinhua) -- O presidente chinês, Xi Jinping, concluiu
sua viagem a Macau e partiu para Beijing na tarde desta sexta-feira,
depois de participar das celebrações do 20º aniversário de retorno de
Macau à pátria e da inauguração do governo de quinto mandato da Região
Administrativa Especial de Macau (RAEM), entre outras atividades.
Durante sua estadia em Macau, Xi participou de um banquete de
recepção realizado pelo governo da RAEM e uma festa de gala, se reuniu
com os ex-chefes do Executivo da RAEM, Ho Hau Wah e Chui Sai On, o chefe
do Executivo de quinto mandato da RAEM, Ho Iat Seng, os principais
funcionários do governo da RAEM, os representantes das forças de
segurança e de todos os círculos sociais, além da chefe do Executivo da
Região Administrativa Especial de Hong Kong, Carrie Lam.
Xi, também secretário-geral do Comitê Central do Partido Comunista da
China e presidente da Comissão Militar Central, inspecionou a Guarnição
do Exército de Libertação Popular Chinês em Macau, além de ter se
encontrado com os moradores locais.
Na cerimônia de despedida, crianças de Macau ofereceram buquês de
flores para Xi e sua esposa Peng Liyuan. Xi acenou em um gesto de adeus
para o multidão.
O Natal é uma data comemorativa que simboliza o nascimento de Jesus Cristo. Esta celebração acontece há mais de 1.600 anos no dia 25 de dezembro.
Natal
se refere a nascimento ou ao local onde alguma pessoa nasceu. Por
exemplo, a expressão "cidade natal" indica a cidade onde um determinado
indivíduo nasceu. A palavra "natal" significa "do nascimento".
Origem do Natal
O
Natal é a data em que os cristãos comemoram o nascimento de Jesus
Cristo. Durante muitos anos após seu nascimento, essa comemoração era
feita em dias diferentes, pois não se sabia a data exata de seu
nascimento.
Foi somente no século IV que se estabeleceu a comemoração do natal no dia 25 de dezembro, pelo Papa Julius.
Além
da inexistência de documentos históricos que confirmem a data de
nascimento de Cristo, uma das explicações para a escolha do dia 25 eram
as festas pagãs que costumavam ser realizadas nesse dia.
Essa era a data em que os romanos comemoravam o solstício de inverno. A celebração era uma homenagem ao Deus Sol (natalis invicti solis) e era o momento em que os romanos pediam por fartura.
Anos mais tarde, o Deus Sol foi substituído por Mitra, um Deus da mitologia grega.
Além desses rituais, outra celebração que pode ter influenciado a definição da data do Natal é o Yule ou Jól, uma comemoração realizada pelos nórdicos da Era Viking, também em celebração ao solstício de inverno.
Acredita-se
que a escolha do dia 25, portanto, era uma forma de conseguir mais
adeptos ao cristianismo, utilizando-se de algumas referências dos
rituais pagãos.
Saiba quem eram os pagãos e o que significa solstício de inverno.
História do Natal
De
acordo com as história bíblicas, Jesus Cristo nasceu em Belém
(Palestina) e era filho de José e Maria. José era um judeu e precisava
ir para Belém participar de um censo que seria realizado pelo Império
Romano.
José e Maria saíram de Nazaré e viajaram 140 km até Belém,
pelas margens do Rio Jordão. Maria fez a viagem montada em uma mula,
pois precisava poupar energia para o parto.
Chegando na cidade,
Maria e José não conseguiram lugar na hospedaria, que estava lotada. O
casal, então, foi colocado em uma caverna que era utilizada como estábulo.
Maria
deu à luz a Jesus Cristo naquela noite e colocou o bebê em uma
manjedoura. Logo após seu nascimento, Maria e José receberam a visita
dos Três Reis Magos - Melchior, Baltazar e Gaspar.
Segundo histórias da Bíblia, os Reis Magos foram guiados pela Estrela de Belém até o local do nascimento e entregaram como presentes à família ouro, mirra e incenso.
Significado dos Símbolos de Natal
Durante
as comemorações de Natal, vários símbolos são utilizados para celebrar o
nascimento de Jesus Cristo. Conheça os principais objetos e rituais
dessa celebração:
Árvore de Natal
A árvore de Natal é um
dos símbolos mais populares do Natal. Há muitas versões sobre a
associação da árvore ao Natal. Uma delas é que o formato triangular do
pinheiro representaria a Santíssima Trindade.
O
costume de trazer árvores para dentro de casa e enfeitá-las data da
antiguidade, mas começou a ser utilizada pelos cristãos por volta de
1500, com Martinho Lutero.
Na América Latina, apenas no século XX
teve início essa tradição. Atualmente, as árvores são naturais ou
artificiais e costumam ser enfeitadas com bolas coloridas, luzes e
estrelas.
Papai Noel
O
Papai Noel é um dos símbolos mais importantes do Natal. Sua criação foi
inspirada no bispo São Nicolau, que costumava ajudar as pessoas pobres e
foi canonizado pela Igreja Católica.
A primeira imagem do Papai Noel foi desenhada pelo alemão Thomas Nast, no final do século XIX. Esse desenho inspirou Haddon Sundblom, o desenhista que criou o Papai Noel para as publicidades da Coca-cola.
As propagandas do refrigerante foram responsáveis por popularizar a imagem do Papai Noel como conhecemos hoje.
Estrela de Belém
Segundo
o relato do Evangelho de Mateus da Bíblia, a Estrela de Belém guiou os
Três Reis Magos até o local do nascimento de Jesus. Para a religião
cristã, a Estrela de Belém simboliza uma estrela-guia para a humanidade.
Um dos enfeites mais importantes da árvore de Natal, inclusive, é a estrela, que é colocada em seu topo.
Estrela de Belém.
Presentes de Natal
A tradição dos presentes do natal é inspirada na história dos Três Reis Magos, que levaram ao menino jesus ouro, mirra e incenso de presente.
Essa
tradição também foi influenciada pelo bispo Nicolau, que se tornou São
Nicolau e é a inspiração para a figura do Papai Noel. Nicolau era um
homem generoso e costumava ajudar as pessoas mais necessitadas.
Velas de Natal
Há uma lenda de que na Alemanha, um senhor costumava colocar velas nas janelas para iluminar os caminhos dos
viajantes que se perdiam. Essa tradição se mesclou com o símbolo de
jesus, que seria aquele que iluminaria os caminhos da humanidade, que a
tiraria das trevas.
Presépio
A tradição do presépio foi iniciada por São Francisco de Assis
no século 13, quando ele reproduziu a cena do nascimento de Jesus
Cristo com objetos. De origem hebraica, a palavra presépio significa
manjedoura de animais ou estábulo.
Atualmente, é comum que as pessoas montem seus presépios próximos à árvore de Natal.
manjedoura.
Guirlandas
As guirlandas são feitas de ramos verdes e frutas vermelhas. Acredita-se que elas sejam uma referência à coroa usada por cristo durante sua crucificação e que as frutas vermelhas simbolizem o sangue.
Hoje
as guirlandas costumam ser penduradas nas portas das casas e simbolizam
um convite para que o espírito natalino entre na casa.
Ceia de Natal
As
ceias de Natal são tradições que vêm dos povos antigos europeus, que
costumavam fazer banquetes para celebrar os alimentos e a fartura do
ano.
As ceias de Natal hoje costumam ser realizadas na noite do
dia 24 de dezembro e são uma das ocasiões mais importantes para a
reunião das famílias cristãs.
Às portas de mais um Natal e um Novo Ano, não poderia deixar de agradecer aos nossos amigos internautas o apoio dado ao blog da lusofilia, cuja missão é lutar contra o separatismo existente no seio desta comunidade de mais de 200 milhões de corações lusófonos. Mas esse trabalho é muito árduo, pois o separatismo existente na mesma, através da grande mídia, dos governos, das religiões e da própria cúpula desta é muito insistente e perverso.
Aproveitando esta brecha que a Internet nos tem dado até ao momento, resolvi apostar neste projeto, que é mostrar às nossas elites e ao povo lusófilo em geral, que chegou o momento de nos assumirmos de vez e marcharmos juntos rumo a um
futuro melhor, onde nossos filhos não precisem sair de seu país e muitas vezes serem submetidos a uma guerra psicológica depreciativa, quando na verdade, nasceram em países ricos em riquezas naturais e muita cultura como é o caso de Portugal, Brasil e demais irmãos da África lusófona.
Agradeço a vocês o apoio dado a este projeto e repito mais uma vez, que ele não tem dono. O dono são vocês, Somos todos nós.
Beijing, 14 dez (Xinhua) -- O presidente chinês Xi Jinping estará em
Macau de 18 a 20 de dezembro para assistir a uma conferência em
celebração ao 20º aniversário do retorno de Macau à pátria.
Xi, também secretário-geral do Comitê Central do Partido Comunista da
China e presidente da Comissão Militar Central, estará presente na
cerimônia de inauguração do quinto mandato do governo da Região
Administrativa Especial de Macau (RAEM).
Diogo Sardinha prepara novo livro que aborda o contexto político e social do Brasil nos últimos anos
Os
últimos anos da política brasileira, desde as manifestações de junho de
2013 até a eleição do presidente de extrema direita, Jair Bolsonaro,
passando pelo impeachment de Dilma Roussef, chamaram a atenção
da comunidade internacional.
O filósofo Diogo Sardinha, pesquisador da
Universidade de Lisboa e ex-presidente do Colégio Internacional de
Filosofia sediado em Paris, é mais um membro da academia que viu no
contexto brasileiro um terreno rico para uma reflexão sobre a democracia
e sobre a fragilidade do sistema representativo. Em entrevista à RFI,
ele detalhou as ideias contidas em seu próximo livro sobre as “grandes
tendências da sociedade brasileira”.
A nova obra de Diogo Sardinha, que será lançada nos próximos meses em
São Paulo pela editora Contracorrente, ainda não tem título definido,
mas tratará do contexto político e social do Brasil dos últimos anos.
“Sobretudo esse período que vai de junho de 2013, com a reeleição de
Dilma Roussef, até os dias de hoje. A situação brasileira atual desperta
atenção em todo o mundo. Paris é um dos centros de debates sobre o que
está acontecendo no Brasil”, afirmou Diogo Sardinha à RFI.
De acordo com o pesquisador, os governos do PT fizeram com que a
comunidade internacional acreditasse em uma sociedade de democracia
saudável, “com instituições estáveis”, o que não era o caso. A
impressão, para Diogo Sardinha, era de que essa situação de “direitos
garantidos” iria se manter “porque estava consolidada”.
“Compreendi mais tarde, lendo e conversando com amigos, que essa não é
a realidade. O Brasil viveu um período de início de construção de
democracia, especificamente no sentido de integração nos direitos
econômicos e sociais”, reflete o filósofo.
“Tudo isso que foi
desenvolvido num período de aceleração da história entre 2002 e 2016,
foi uma exceção na vida da sociedade e das instituições políticas
brasileiras.”
Nos últimos anos, entretanto, ficou claro que o Brasil não tinha
instituições sólidas para garantir oxigênio suficiente à democracia, de
acordo com o pesquisador. “Vemos isso no caso do poder judiciário, que é
um poder dominado por um grupo de pessoas de um certo perfil e que toma
decisões ao sabor daquilo que alguns magistrados sentem que é o desejo
político das pessoas ou da população”, afirma, ressaltando que existem
algumas exceções de juízes “comprometidos com o exercício equilibrado”
da profissão.
Homem branco: chave da compreensão da situação brasileira
Para Diogo Sardinha, a figura do “homem branco das classes
privilegiadas” é um elemento-chave para entender a situação brasileira
atual – um personagem onipresente que participa de todos os grandes
momentos da história do país. Eles dominam áreas de poder como, por
exemplo, o judiciário, ressalta Sardinha, citando Sérgio Moro, ministro
da Justiça, como representante desse “perfil”.
O impeachment de Dilma Roussef foi outro “momento decisivo”
da história brasileira povoado por “homens brancos”. Com o agravante,
segundo Sardinha, de que, dessa vez, eles se uniram para tirar uma
figura feminina do governo. “Foi claramente uma afirmação do grande
poder econômico e político branco das grandes cidades e das grandes
famílias contra uma mulher. O impeachment não se resume a isso, mas ele é
incompreensível sem isso.
Claro que houve mulheres, como Janaína
Paschoal, mas quando vemos o núcleo central dos opositores são os homens
brancos da elite familiar brasileira.”
O processo de destituição de Dilma teve como objetivo reforçar o
poder de grupos que foram ligeiramente afastados dele, de acordo com
Sardinha, que cita polos importantes da sociedade brasileira, como a
igreja ou o exército.
Tentativa de “imbecilização coletiva”
Parte dos eleitores do presidente Jair Bolsonaro, no entanto, são
pessoas de classe baixa, negros e mulheres e elegeram, democraticamente,
um homem branco da elite para governar o País. Diogo Sardinha apresenta
diversos argumentos para decifrar esse episódio da história brasileira e
lembra, antes de tudo, que nem todos se sentiram representados no
discurso do chefe de Estado.
“É complexo. Muitas vezes, as pessoas votam contra seus próprios
interesses. Mas o que se passa no Brasil é muito curioso: poderíamos
chamar de ‘tentativa de imbecilização coletiva’ É como vemos agora
com o caso do hacker envolvendo Sérgio Moro e [Deltan Martinazzo]
Dallagnol”, explica. “Tem esse velho provérbio que diz que, quando o
sábio aponta para a lua, o imbecil olha para o dedo. Ao invés de
olharmos para o que foi revelado entre a troca de conversas entre Moro e
Dallagnol, isso não interessa, o importante é saber quem encontrou
‘criminosamente’ essas mensagens. É o processo de imbecilização, com um
grupo de pessoas dizendo ao povo para ‘olhar para o dedo’”.
De acordo com Diogo Sardinha, esse fenômeno é o mesmo responsável
para que “negros votem em um candidato racista e mulheres em um
anti-feminista”. “Agora, vamos tentar fazer com que as pessoas se dêem
conta do erro em que caíram. Nem todas, mais uma vez, mas é preciso
trabalhar para que aqueles que se equivocaram compreendam isso e
entendam que o erro pode ser corrigido”, conclui.
BIOGRAFIA DE DIOGO SARDINHA
Origem: Wikipédia a enciclopédia livre.
Diogo Sardinha é um filósofo português nascido em Lisboa em 1971
Autor de livros sobre o pensamento moderno e contemporâneo, estudou
primeiro na universidade de Lisboa e depois na universidade de Nanterre
sob a orientação de Étienne Balibar. Em 2013 foi eleito presidente do Collège international de philosophie, em Paris, tendo sido o primeiro estrangeiro a ocupar este cargo
desde a fundação daquela instituição francesa, em 1983. Durante a crise
que afetou o Collège em 2014 por falta de financiamento da parte do
estado Francês, Diogo Sardinha conduziu uma mobilização internacional que culminou com o restabelecimento da verba atribuída e com o reforço da instituição.
No longínquo 28 de outubro de 1637, um fato estava fadado a marcar definitivamente a história do Brasil em seu longo e seguro processo de ocupação do que é hoje a Amazônia. O sertanista Pedro Teixeira, com uma expedição integrada por mil e duzentos índios de remo e peleja, 70 soldados portugueses, 47 canoas mais algumas mulheres e curumins, totalizando mais de duas mil pessoas, partiu de Cametá, no Pará, com dois objetivos bem claros: chegar a Quito, no então Vice-Reino do Peru e, na viagem, fazer um reconhecimento mais pormenorizado do Rio Amazonas.
Segundo relata Nelson Figueiredo Ribeiro, no livro A Questão Geopolítica da Amazônia - da Soberania Difusa à Soberania Restrita, Edições do Senado Federal, o governador do Grão-Pará, Jácome Raimundo Noronha, ao ordenar a viagem de Teixeira, tinha um objetivo oculto: ocupar a vasta área da Amazônia para a Coroa portuguesa.
Dois anos antes da partida de Teixeira do leste para o oeste, chegaram à Foz do Amazonas, mortos de fome e esfarrapados, dois freis, alguns soldados espanhóis e índios com uma história fantástica. Tinham partido de Quito rio abaixo, mas foram massacrados por índios conhecidos como Cabeludos, na Amazônia equatoriana.
Essa informação foi fundamental para que o governador Noronha se apressasse para não perder a posse de uma região que já levantara muitas expectativas em torno do mundo por ocasião da viagem, um século antes, de Francisco Orellana, que fizera o percurso de oeste para o leste.
A viagem foi um sucesso. Recebido com festas na capital equatoriana, na volta Teixeira resolveu parar por alguns meses na confluência dos rios Aguarico e Napo, para reabastecer a sua frota e descansar.
A história estava recebendo uma página estratégica: ali fundou uma povoação sob o nome Franciscana, em homenagem aos freis espanhóis que escaparam anos antes do massacre indígena. Chegou ao requinte de jogar simbolicamente um punhado de terra para o ar e mandou lavrar uma ata do evento político e administrativo. Transcorria o dia de 16 de agosto de 1639.
A iniciativa de Noronha e Teixeira rompeu o Tratado de Tordesilhas na prática e terras então espanholas passaram a ser controladas por portugueses. A pendência geopolítica, que se agudizou quando os reinos Portugal e Espanha voltaram a se separar, só foi resolvida pelo Tratado de Madri, em 1750.
Considerado o conquistador da Amazônia, Teixeira tem seu nome relembrado nas letras de hinos militares, cantados em coro por soldados em solenidades de formatura.
Os primeiros registros de desbravamento da região são relacionados à criação da Picada de Goiás, em 1737. Também chamada de Caminho de Goiás, era uma das Estradas Reais, que ligavam minas e permitiam explorar e escoar o ouro. Com o tempo, a Coroa proibiu, sob pena de morte, a criação de caminhos que levassem às minas. A Picada de Goiás ligava São João del-Rei ao rio São Francisco.
Até 1748, Goiás era uma simples comarca da capitania de São Paulo.
Em 1744, os portugueses da comarca de São João del-Rei, a mando de Gomes Freire, tomaram da Vila de Pitangui, comarca de Sabará, o Arraial do Tamanduá.
Dali para a frente, até o rio São Francisco, tudo ficava "entre a capitania de Minas Gerais e de Goiás", inclusive o Quilombo do Ambrósio, que, conforme sempre afirmou o historiador Leopoldo Corrêa, ficava ao norte da atual Cristais-MG.
A capitania de São Paulo foi extinta em 1748, quando passou a ser subordinada à do Rio de Janeiro. Nesse mesmo ano, foram criadas as capitanias de Goiás e de Mato Grosso.
Nessa ocasião, Gomes Freire usurpou da extinta São Paulo o que é o atual Sudoeste de Minas Gerais. Contudo, ele não teve o mesmo êxito na tentativa de agregar o Triângulo, então goiano, à capitania mineira. Inconformado por não ter conseguido destruir os quilombos em 1746 — o que causou a extinção do imposto de capitação —, Gomes Freire mandou invadir, em 1759, o Triângulo e subjugar os rebeldes do Sudoeste. Ainda assim, o Triângulo continuou goiano.
Desse modo, Inácio Correia Pamplona, segundo ele mesmo declarou em processo de justificação de 1803, foi contratado pelo próprio Gomes Freire para continuar a empreitada de tomar de Goiás o atual Triângulo Mineiro, o que teria feito a partir de 1766, passando sempre, no seu ir e vir, por Formiga e região (como consta no diário e roteiro da suposta expedição que, em 1769, empreendeu a mando do conde Valadares). Desde então, Inácio Correia Pamplona passou a parasitar política e administrativamente toda a região, sempre tentando distorcer os fatos de maneira a puxar, para a sua história, fatos e feitos de outras pessoas, como Antônio João de Oliveira, Bartolomeu Bueno do Prado, Inácio de Oliveira Campos, João de Godoy Pinto da Silveira e muitos outros. Com o passar do tempo, vários sesmeiros começaram a se instalar pelo caminho, dando origem a diversas fazendas. Foram concedidas 25 sesmarias aos desbravadores, para que pudessem desenvolver a região. Com a instalação dessas fazendas, também deu-se início à fuga de escravos.
Registra-se, à época, uma carta a D. Maria I relatando a imensa quantidade de escravos fugidos na região. Houve várias expedições para capturar os fugitivos e destruir os quilombos formados. A mais célebre, registrada em documentos da época, foi a investida do capitão Manoel de Sousa Portugal contra o Quilombo do Ambrósio.
A respeito do Quilombo do Ambrósio e os demais quilombos do Caminho de Goiás, Luiz Gonzaga da Fonseca, em "História de Oliveira", narra os ataques dos quilombolas:
"Não há dúvida que esta invasão negra fora provocada por aquele escandalosa transitar pela picada, e que pegou a dar na vista demais. Goiás era uma Canaã. Voltavam ricos os que tinham ido pobres. Iam e vinham mares de aventureiros. Passavam boiadas e tropas. Seguiam comboios de escravos. Cargueiros intérminos, carregados de mercadorias, bugigangas, miçangas, tapeçarias e sal.
Diante disso, negros foragidos de senzalas e de comboios em marcha, unidos a prófugos da justiça e mesmo a remanescentes dos extintos cataguás, foram se homiziando em certos pontos da "Picada de Goiás". Essas quadrilhas perigosas, sucursais dos quilombolas do Rio das Mortes, assaltavam transeuntes e os deixavam mortos no fundo dos boqueirões e perambeiras, depois de pilhar o que conduziam. Roubavam tudo. Boiadas. Tropas. Dinheiro. Cargueiros de mercadorias vindos da Corte (Rio de Janeiro). E até os próprios comboios de escravos, matando os comboeiros e libertando os negros trelados. E com isto, era mais uma súcia de bandidos a engrossar a quadrilha.
E do combate a essa praga é que vai surgir a colonização do território e região. passando por Itapecerica (à época Tamanduá), pela Fazenda do Pouso Alegre e pelo Quilombo de Formiga, onde residia o sesmeiro, Antônio José, o Torto, sob o comando do qual criou uma Esquadra de Cavalaria Auxiliar.
Dali, prosseguiu sua viagem de 365 léguas visando a consolidar o abocanhamento do atual Sudoeste de Minas que, até 1748, pertencera à extinta Capitania de São Paulo.
Objetivando desenvolver os povoados da região, a fim de diminuir o número de pessoas desocupadas no estado, ele convida Inácio Correia Pamplona para se instalar na região. Em 1767, o governador concede a Inácio Correia Pamplona e seus acompanhantes 20 sesmarias na região.
A de Inácio, posteriormente, deu origem ao município de Bambuí. A região, que mais tarde se tornaria os município de Formiga e Córrego Fundo, foi entregue a Domingos Antônio da Silveira.
Entre a concessão das 25 semarias da Picada de Goiás e a concessão das 20 sesmarias por Luís Diogo Lobo da Silva; houve a abertura de mais uma picada entre Tamaduá e Piumhi. Essa picada, visava um encurtamento de caminho entre os povoados. Esse caminho, que foi aberto pelos primos Estanislau de Toledo Pisa e Feliciano Cardoso de Camargos, seguia um antigo caminho feito por índios e escravos fugidos.
A Picada de Taanduá am Piumí, como ficou conhecida, foi a que deu origem ao povoamento de Formiga.
A origem do nome
Segundo a tradição popular, o nome da cidade surgiu graças à denominação dada ao rio que a corta. Conta-se que um grupo de tropeiros passando pelo caminho, resolve fazer paragem à beira do rio. Durante a noite, seu carregamento de açúcar é atacado por formigas. Dado esse episódio, resolveram nomear o rio de Rio Formiga.
A origem do nome também é atribuída a Inácio Correia Pamplona, que equiparou os penedos da região, aos Ilhéus das Formigas, nos Açores.
A versão histórica mais aceitável, é que a origem do nome da cidade é proveniente dos índios e escravos fugidos que passavam pelo local. Considerando que a Picada de Tamandua a Piumí visava a redução do caminho, é de se pensar que havia trânsito constante também de índios e escravos fugidos pelo caminho. Foram estes então, que deram nome ao rio que, posteriormente, deu nome ao povoado que se ergueu.
O primeiro morador
Estima-se que os primeiros habitantes começaram a se estabelecer na região, de forma definitiva, em 1749. A primeira capela foi erguida por solicitação de João Gonçalves Chaves, no ano de 1765. Segundo Saint-Hilaire, em sua passagem na região no ano de 1819, ele encontrou um homem centenário, que se dizia o primeiro a estabelecer-se no local e que fora quem lançou os alicerces da capela. Sendo assim, João Gonçalves Chaves é considerado o primeiro morador do povoado.
Saint-Hilaire
Em 1819, o naturalista francês Auguste de Saint-Hilaire, em expedição pelo Brasil, passou por Formiga. Em seu livro Viagem às nascentes do rio S. Francisco e pela província de Goiás, ele relata sua passagem pelo então Arraial de Formiga:
"Chegado a Formiga fui apresentar ao comandante da povoação a carta que o capitão-mor de Tamanduá em entregara para ele, e na qual lhe dava ordem para e arranjar um pedestre para me escoltar até Pium-í. O comandante me recebeu muito bem e me recriminou por me ter apeado no albergue. Encontrei reunidos na sua casa, os principais habitantes de Formiga, que eram mercadores e pertenciam à nossa raça. Segundo o costume em vigos nos lugarejos e pequena cidades, usavam uma vestéa de chita, e, por cima desta, uma capa de tecido grosso de lã; seus modos eram mais ou menos dos nossos burguêses do campo. Falou-se muito da França, e me inquiriam se era verdade que as mulheres lá gosavam de tanta liberdade como um outro francês assegurara, passando por esta zona algum tempo antes. Confirmei o que dissera meu compatriota, e as explicações que fiz a respeito pareceram tão estranhas, que um dos assistentes exclamou, pondo as mãos na cabeça: Deus nos livre de semelhante desgraça! Essa pobre gente não pensava que o prisioneiro julga em não tem obrigação nenhuma com o carcereiro que o guarda, e que mais frequentemente se é enganado pelo seu escravo do que pelo homem livre em que se depositou confiança. O arraial de Formiga está situado perto do rio que tem o seu nome, em um grade vale limitado por colinas cobertas de pastagens e bosques. As ruas dessa povoação são mal alinhas, as casas afastada das outras, e quase todas pequenas e mal conservadas. A Igreja está construída na extreidade de uma grande praça, sobre uma plataforma um pouco mais elevada que o resto da vila; não tem teto, é quase nua no interior, e corresponde perfeitamente ao estado miserável das casas.
Vêm-se em Formiga, várias lojas e vendas mal sortidas. Uma taboleta muito visível, encimada pelas armas de Portugal, indicava então aonde se vendia as bulas da Santa Cruzada. A loja melhor provida, pareceu-me ser a do boticário; o que exercia essa profissão era ainda um padre, que ele mesmo preparava os remédios, vendia-os e não deixava de dizer missa todos os dias," o Padre Doutor Salvador.
O Dia de São Martinho é uma festa litúrgica celebrada anualmente a 11 de novembro em honra de Martinho de Tours.
Nascido na Hungria
por volta do ano 316, São Martinho de Tours foi um soldado romano que,
depois de receber o batismo e renunciar a milícia, fundou um mosteiro em
Ligugé, França, onde viveu a vida monástica. Mais tarde, recebeu a ordem sacerdotal e foi eleito bispo. Faleceu a 8 de novembro de 397.
A lenda mais conhecida indica que Tours encontrou-se com um mendigo
durante uma tempestade de neve e, com a sua espada, cortou o seu manto
ao meio para partilhar com o pedinte e resguardá-lo da chuva. Nessa mesma noite, Martinho sonhou com Jesus
vestido com a metade da sua capa e que, apontando para um grupo de
anjos, lhe disse: "Foi São Martinho catecúmeno quem me agasalhou".
Celebrações no mundo
Suécia
Bolo de maçã sueco
Na Suécia, a festa de São Martinho – em sueco Mårtensafton ou Mårtensgås - é celebrada a 10 de novembro, na véspera do dia de comemoração do enterro do militar. Antigamente este dia era aproveitado para o último grande jantar antes do período de recolhimento do Natal. Tradicionalmente, esta refeição começa com a sopa negra – svartsoppan, seguida de ganso assado – stekt gås, e termina com um bolo de maçã típico sueco - skånsk äppelkaka.
Portugal
Em Portugal,
a data é comummente associada à celebração da maturação do vinho do
ano, sendo tradicionalmente o primeiro dia em que o vinho novo, também chamado de água pé pode ser
degustado.
É tradição fazer-se um grande magusto, castanhas assadas nas brasas da fogueira (às vezes figos secos e nozes), e beber-se uma bebida alcoólica local chamada água-pé, resultante da adição de água ao bagaço da uva, ou jeropiga (um licor doce obtido de forma muito semelhante, que inclui ainda aguardente).
O autor José Leite de Vasconcelos
afirmou que o magusto representa um sacrifício em honra dos mortos,
explicando que em tempospassados, nalguns locais, era tradição acender as
fogueiras e preparar, à meia-noite, uma mesa com castanhas para os
mortos da família irem comer.
Um ditado típico português relacionado ao dia de São Martinho diz o seguinte:
“
No dia de São Martinho, vai à adega e prova o vinho
Este período também é bastante popular devido ao bom tempo que ocorre
em Portugal nesta época do ano, chamado de "verão de São Martinho"
Esta denominação está ligada ao milagre da lenda do soldado, que afirmava
que o tempo manteve-se solarengo durante três dias após a bênção de
Jesus.
As
pessoas estão em uma festa noturna na Praça Tian'anmen para celebrar o
70º aniversário da fundação da República Popular da China (RPC), em
Beijing, capital de China, em 1º de outubro de 2019. (Xinhua/Huang
Jingwen)
Beijing, 1º dez (Xinhua) -- Um artigo do presidente chinês Xi Jinping
sobre defesa, melhora e desenvolvimento do sistema do estado socialista
e dos sistemas jurídicos com características chinesas foi publicado
neste domingo na 23ª edição da Revista Qiushi deste ano.
No artigo, Xi, também secretário-geral do Comitê Central do Partido
Comunista da China (PCC) e presidente da Comissão Militar Central, diz
que o sistema do estado socialista e os sistemas jurídicos com
características chinesas foram gradualmente formados nas últimas sete
décadas desde a fundação da Nova China.
O Partido inteiro deve nutrir uma confiança mais forte no caminho,
teoria, sistema e cultura do socialismo com características chinesas, e
continuar avançando ao longo do caminho certo, aponta o texto.
A publicação indica que o estado socialista e os sistemas jurídicos
com características chinesas foram formados por práticas e explorações
de longo prazo.
O novo tipo de sistema de estado fundado pelo PCC permitiu à China
criar um milagre do rápido crescimento econômico e estabilidade social
de longo prazo, e ofereceu uma nova opção para os países em
desenvolvimento alcançarem a modernização, ressalta o presidente.
O artigo salienta que o estado socialista e os sistemas jurídicos com
características chinesas são sistemas científicos que foram comprovados
pela prática e têm vantagens significativas.
Além de defender e implementar o estado socialista e os sistemas
jurídicos com características chinesas, o texto também enfatiza a
importância de melhorar e desenvolver os sistemas.
Xi Jinping pede no artigo, esforços constantes para fortalecer a inovação institucional na luz das condições nacionais da China.
Nasceu em Estremoz e cresceu no seio de uma família ligada à música. Os serões familiares eram passados a tocar viola, piano e a cantar. O pai era fã de jazz, blues e bossa-nova, a mãe de fado e foi assim, através da mãe que o fado se veio a tornar a sua música de eleição. Naturalmente começou a cantar, primeiro nos cafés de Estremoz e mais tarde em Évora, em simultâneo com a vida universitária.
Mais tarde veio para Lisboa onde encontrou a verdadeira essência do fado no ambiente boémio das casas de fado da capital. Maria João Quadros convidou-a a integrar o elenco residente da “Casa da Mariquinhas” em Alcântara, onde ainda canta. Em Novembro de 2014 João Braga convidou-a para participar no seu concerto no SLTM, onde a apresentou como uma das novíssimas vozes do fado a não perder de vista nos tempos mais próximos.
A Petrobras foi criada em 1953 e atualmente é a maior empresa da América Latina.
A
Petróleo Brasil S/A (Petrobras) foi criada no dia 3 de outubro de 1953,
pelo então presidente Getúlio Vargas, tendo como principal objetivo a
exploração petrolífera no Brasil em prol da União, impulsionado pela
campanha popular iniciada em 1946, cujo slogan era “o petróleo é nosso”.
Consiste numa empresa estatal de economia mista, ou seja, é uma empresa
de capital aberto, sendo o Governo do Brasil o acionista majoritário.
A
Petrobras atua nos seguintes segmentos: exploração, produção, refino,
comercialização e transporte de petróleo e gás natural, petroquímica,
distribuição de derivados, energia elétrica, bicombustíveis, além de
outras fontes energéticas renováveis.
As instalações da Petrobras foram
concluídas em 1954 e sua sede está localizada na cidade do Rio de
Janeiro. As primeiras refinarias da empresa foram herdadas do Conselho
Nacional de Petróleo, sendo a de Materipe, na Bahia, e Cubatão, no
estado de São Paulo. A produção de petróleo teve início nesse mesmo ano e
supria apenas 1,7% do consumo nacional.
Visando expandir sua produção, a
Petrobras criou, em 1968, o Centro de Pesquisa e Desenvolvimento
(Cenpes), cujo objetivo era proporcionar aparato tecnológico para a
expansão da empresa no cenário petrolífero global. O Cenpes se tornou o
maior centro de pesquisa da América Latina, recebendo vários prêmios do
setor petrolífero mundial.
A Petrobras deu continuidade aos seus
projetos expansionistas, nesse sentido, foi criada, em 1970, a Petrobras
Distribuidora, sendo responsável pela comercialização de produtos
derivados de petróleo. Os resultados foram satisfatórios, pois a empresa
se tornou líder, em 1975, na comercialização de derivados de petróleo,
mantendo essa posição até os dias atuais.
Com investimentos em qualificação
profissional e aparatos tecnológicos, a Petrobras tem apresentado
fortalecimento econômico a cada ano. O processo de ascensão teve início
desde a sua criação com as consequentes descobertas de reservas
petrolíferas. Entre as principais estão:
1974 – Localizada na costa norte do Rio
de Janeiro e sul do estado do Espírito Santo, a Bacia de Campos possui
cerca de 100 mil quilômetros quadrados, sendo, até então, a mais
importante reserva petrolífera do Brasil. Sua produção é responsável por
80% do petróleo nacional.
1985 – Localizada na Bacia de Campos, o
campo de Marlim foi descoberto em janeiro de 1985. Ele está a uma
distância de aproximadamente 110 quilômetros do litoral do Rio de
Janeiro.
Pré-Sal
A descoberta de reservas de hidrocarbonetos em rochas calcárias que se
localizam abaixo de camadas de sal (camada pré-sal) poderá triplicar as
reservas de petróleo e gás natural do Brasil, a estimativa é que a
produção alcance a marca de 50 bilhões de barris.
Por todo esse processo histórico de
evolução, atualmente a Petrobras é a maior empresa da América Latina, a
quarta maior empresa petrolífera de capital aberto do planeta e a quarta
maior empresa de energia do mundo. Sua atuação expandiu para outros
países, estando presente em 27 nações diferentes.
Por Wagner de Cerqueira e Francisco
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola
O presidente português, Marcelo Rebelo de
Sousa, recebeu na segunda-feira a proclamação da Organização das Nações
Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) de 5 de maio como
Dia Mundial da Língua Portuguesa, informou a Agência de Notícias Lusa.
"Estou muito feliz", disse Rebelo de Sousa. "É o reconhecimento de
uma grande língua do mundo, uma das maiores e da qual nos orgulhamos,
aos portugueses e todos os que falam essa língua".
"O fato da UNESCO, uma organização mundial, reconhecer o papel da
língua portuguesa devido à diplomacia portuguesa em geral, se deve ao
valor da língua portuguesa", afirmou ele.
"É a primeira vez que um idioma não oficial dessa instituição recebe
essa consagração, e todos esperamos que seja o primeiro passo para se
tornar um idioma de trabalho", afirmou o presidente.
A UNESCO ratificou na segunda-feira a proposta apresentada pelos
países lusófonos para comemorar o Dia Mundial da Língua Portuguesa em 5
de maio.
Ao ratificar a proposta, a UNESCO afirmou que "é necessário
implementar uma cooperação mais ampla entre os povos por meio do
multilateralismo, aproximação cultural e diálogo entre civilizações, em
conformidade com o que está estipulado na Constituição" desta
organização.
Pais Barreto (na grafia arcaica Paes Barreto) é um nome de família composto da onomástica da língua portuguesa.
A família Pais Barreto representa um dos mais antigos troncos familiares brasileiros, com origem no Brasil na cidade de Pernambuco, por onde passou no estado João Pais Velho Barreto, português nascido na cidade de Viana do Castelo, em Portugal, por volta de 1544 e foi morto também no estado de Pernambuco, na cidade de Olinda em 21 de maio de 1617. Foi filho segundo de Antônio Velho Barreto. Antônio Velho Barreto, foi cavaleiro da Ordem de Cristo, morgado de Bilheiras e senhor da Domus fortis de Constantino Barreto.
O morgadio de Bilheiras localizava-se próximo à foz do rio Lima. João Pais Velho Barreto fundou o morgadio do Cabo de Santo Agostinho em Pernambuco.
O já referido João Pais Velho Barreto, teve a sua chegada no Brasil entre 1557 e 1560, local onde foi um importante cultivando a cana-de-açúcar, chegando a ser considerado, na época, como o homem mais rico de Pernambuco. Foi prestador de serviços de relevância na colonização da Paraíba e do Rio Grande do Norte.
Em Portugal foi Fidalgo da Casa Real e Cavaleiro da Ordem de Cristo
Os Barretinhos
Os Barretos
A todas as gerações dos Barretos, que através da união, do trabalho, do patriotismo e do amor tanto ajudaram na construção desta pátria lusófila, os parabéns de nosso cclbdobrasil.blogspot.com e da nossa rádio cclbdobrasil.minha rádio.fm os votos de perene felicidade...
Jorge
Nome completo Jorge Fernando Pinheiro de Jesus
Data de nasc. 24 de julho de 1954 (65 anos)
Local de nasc. Amadora, Portugal
Apelido Mister
Informações profissionais
Período em atividade Como jogador: 1972–1988 (17 anos)
Como treinador: 1989–presente (30 anos)
Equipa atual CR Flamengo
Posição como jogador: meio campista
Como treinador do Benfica, de 2009 a 2015 ganhou dez títulos (recorde do clube) e alcançando duas finais da Liga Europa.
Foi também treinador do Sporting
Sucedem-se as reações à conquista da Taça Libertadores por parte de
Jorge Jesus e o Sporting fez questão de dar os parabéns ao seu antigo
treinador.
"O nosso sócio 3289 sagrou-se campeão da #Libertadores 2019! Parabéns
Jorge Jesus, parabéns #Flamengo", assinalou o clube leonino nas redes
sociais.
O novo serviço tem o objetivo de desenvolver novas técnicas para o tratamento da doença
Por: Portal FolhaPE em 21/11/19 às 14h35, atualizado em 21/11/19 às 15h06
O
Hospital Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira
(Imip) dará inicio nesta sexta-feira (22) ao Biobanco de Pesquisa,
serviço que tem por objetivo o desenvolvimento de novas técnicas no
tratamento em oncologia.
O Biobanco do Imip é responsável pela
coleta e armazenamento de material molecular de tumores que, agora,
serão utilizados para fins de pesquisa .
“Com a implantação do
Biobanco, a população terá acesso a diagnósticos moleculares de última
geração na área da oncologia e também ao tratamento personalizado,
determinando maiores chances de cura e melhor qualidade de vida”, afirma
a diretora de Pesquisa do Imip, Leuridan Torres.
O
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta quinta-feira (20)
que não é possível para ele ter "paciência" com o presidente Jair
Bolsonaro, o ministro da Justiça Sergio Moro e o coordenador da Lava
Jato, Dalton Dallagnol.
Em entrevista realizada
para o site Nocaute, ele disse que não sentia "raiva", mas pediu por
"justiça", afirmando que sua condenação foi baseada em "mentiras".
Também disse "é bom de brigar", pois estava "defendendo sua honra", e
honra para nordestino tem muito valor".
"Não me peçam paciência nem com Bolsonaro, nem com Moro
e nem Dallagnol. Não é crime querer justiça. Quero recuperar o respeito
que ganhei na sociedade brasileira durante a minha vida", acrescentou.
Lula fez ataques duros ao procurador: "Eu, preso, vi o descarado do
Dallagnol ameaçar o Congresso, ameaçar a Suprema Corte. É um moleque
desaforado. Eu quero justiça e justiça passa por essas pessoas serem
punidas." .
"Quero que o país volte à normalidade, e para que isso aconteça o meu
processo tem que ser anulado e os responsáveis punidos", disse Lula,
para quem a força tarefa da Lava Jato busca, na realidade, condenar os
seus "oito anos de governo".
Petista defende candidaturas próprias nas eleições de 2020
Além disso, o ex-presidente falou sobre o papel do PT no cenário
político e nas próximas eleições, afirmando que o partido deveria lançar
candidatos próprios a prefeito, inclusive em municípios como o Rio de
Janeiro, onde existiria a possibilidade de aliança entre a sigla e o
PSOL.
"O PT nasceu grande.
Falaram que o PT vai polarizar. Se não tiver um partido que quer
polarizar, não tenha partido. O PT nasceu para polarizar. Vamos
polarizar em 2022, essa é a nossa sina. Polarizar e ganhar, para provar
que somos capazes de governar melhor que eles", defendeu.
Ao mesmo tempo, disse que também era preciso rivalizar com Bolsonaro, e que a solução para os problemas brasileiros passava por governar para os pobres. "A
solução é fácil, é só colocar o pobre dentro do orçamento. Um prato a
mais de comida para o pobre, um chinelo a mais para a criança, um livro a
mais, isso que vai fazer as pessoas crescerem", sustentou.
'Sou grato' a Ciro
Em relação a Ciro Gomes (PDT), que o vem criticando em entrevistas, o petista disse que prefere "guardar as coisas boas".
"Tenho respeito pelas pessoas, fico sempre pesando as ofensas que o
Ciro Gomes faz e as coisas que ele fez no meu governo. E prefiro ficar
com as coisas boas. Dizem que ele é destemperado, eu não preciso ficar
com isso, eu sou grato por ele", disse.
Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva deixando a carceragem da Polícia Federal de Curitiba
Ao comentar o governo Bolsonaro, foi duro: "Estou vendo o governo
destruir o país. O Bolsonaro fica com essa estupidez, querendo governar
com fake news e mentira para todo lado, o Paulo Guedes min. da Economia
aproveita e vai vendendo o Brasil, e o país tá sendo quebrado.
Desemprego muito alto, salário muito baixo, acabando com educação e
investimento em ciência e tecnologia", opinou.
'Não vamos fazer o jogo rasteiro que eles fazem'
O e-presidente também disse que Bolsonaro não tem coragem de ir ao
Nordeste ver os estragos causados pelo vazamento de óleo na região,
assim como ao Pantanal e à Amazônia, que vem sofrendo com queimadas e
desmatamento. "Até hoje o presidente não foi ver que barco derramou
óleo, preferiu culpar a Venezuela. É como alguém levar um tiro e você
primeiro procurar quem atirou, e não socorrer a pessoa", disse.
Apesar disso, defendeu uma política mais alegre. "Não temos de fazer o
jogo rasteiro que eles fazem. Senão não politiza a sociedade. Contra a
raiva deles, devemos vender sorrisos, falar mais de amor, mais de
humanismo, o ser humano tem que voltar a ser humano", disse.
1578: Batalha de Alcácer-Quibir ou a Batalha dos três Reis (II)
1578: Batalha de Alcácer-Quibir ou a Batalha dos três Reis (II)
1578: Batalha de Alcácer-Quibir ou a Batalha dos três Reis
Por
mares nunca dantes navegados, há 600 anos atrás os portugueses seguiram
ao encontro de outras terras e novos povos. O esforço para conquistar
locais longínquos e cheios de perigo era o preço a pagar pela abertura
de novas rotas do comércio.
D. Sebastião, décimo sexto Rei
de Portugal, conhecido como “o Desejado”, filho do príncipe D. João e
neto do Rei D. João III, nasceu em 1554 e morreu ainda muito novo, em
1578, em Alcácer-Quibir, Marrocos.
Foi o último rei da dinastia de
Avis. Herdeiro da coroa com apenas três anos de idade, só em 1568 é que
D. Sebastião é aclamado Rei de Portugal ao atingir a maioridade.
O povo português esperava com grande angústia o
nascimento do herdeiro, pois a sucessão do trono podia estar em causa
devido ao casamento da infanta D. Maria de Portugal com o príncipe D.
Filipe de Castela.
O monarca era bastante inteligente e dividia o seu
tempo entre a caça, os exercícios religiosos e a leitura. O seu inverno
era passado em Sintra, enquanto o seu verão era passado em Salvaterra e
Almeirim.
Depois de assumir o trono, D. Sebastião rodeou-se de aristocratas e começou a demonstrar interesse em conquistar Marrocos.
Para
poder realizar esse sonho, o monarca teve de aumentar os impostos,
socorrer-se dos fundos da Igreja e recorrer a empréstimos de banqueiros
estrangeiros.
Ainda durante a gerência do Cardeal D. Henrique em
1568, foi criado no Porto um efetivo de 300 homens, que estavam ligados
às companhias de ordenanças.
Em 1562, já no reinado de D. Sebastião,
mas enquanto este era menor de idade e a regência do país entregue ao
Cardeal D. Henrique, ocorreu o cerco à praça de Mazagão, e em 1571
realizou-se a Batalha de Lepanto.
D. Sebastião demonstrou um grande
interesse em combater os mouros, porém só em 1573 é que o Monarca
iniciou a jornada ao Alentejo e ao Algarve.
Em 1574, o Rei partiu em
direção ao Norte de África e fez-se acompanhar pelos nobres mais
importantes da Corte, na sua primeira jornada de reconhecimento à
região. Nesse ano, usou como desculpa uma viagem ao Algarve e partiu em
segredo para Marrocos, deixando o país sem monarca. Mulei Mahamet,
Xerife de Marrocos, teria vindo a Lisboa pedir ajuda a D. Sebastião para
lutar contra Mulei Moluco, seu tio, pois este tinha-lhe tirado o seu
poder.
Com Marrocos sob o domínio Otomano, Portugal corria o risco
de ter problemas com o comércio português em África, Índia e no Brasil.
No entanto, a falta de recursos e de condições em geral fez com que o
rei tivesse de regressar a Portugal.
Deste modo, o monarca começou a
preparar uma expedição militar, enviando o seu melhor homem, Pedro de
Alcáçova Carneiro, para negociar com Filipe II um tratado de união
contra Marrocos.
Porém, em 1576, o monarca português visita seu tio,
o monarca espanhol, que tenta convencê-lo a não avançar com a expedição
a Marrocos. No entanto, nada resultou.
Exército de mercenários
O
regresso a Portugal não fez com que D. Sebastião recuasse na sua ideia
de conquistar o Norte de África. Ainda em 1576, o Monarca teve o motivo
que esperava para voltar a Marrocos: Muley Mahamet foi deposto do trono
de Marrocos pelo seu tio Muley Moluco e recorreu a D. Sebastião e a D. Filipe II pedindo-lhes ajuda.
O Monarca português queria afirmar-se e
“aproveitou” o pedido de ajuda de Muley Mahamet e assim em 1576 D.
Sebastião encontrou-se com D. Filipe II em Guadalupe para combinarem os
preparativos da próxima jornada ao Norte de África e pedir ajuda
militar.
Para convencer o Monarca castelhano, o Monarca português
falou-lhe dos ataques de pirataria moura que cresciam no Mediterrâneo e
no Atlântico.
Em 1578, com a morte da rainha D. Catarina e da
Infanta D. Maria e com a controvérsia que girava em volta da governação
durante o tempo em que o Rei esteve na primeira jornada em África, fez
com que os preparativos se atrasassem e só nos finais de Junho deste
mesmo ano o Monarca partisse para o Norte de África, como refere a
‘Crónica do Xarife Mulei Mahamet e d’El-Rei D. Sebastião(1573-1578).
O
recrutamento do exército para esta expedição ficou num custo muito
elevado, pois ninguém queria ir para África. Assim, este exército foi
composto por mercenários irlandeses, alemães, italianos e espanhóis.
D.
Sebastião manda abrir o túmulo de D. Afonso Henriques, pois pretendi-a
levar a sua espada para a batalha…
Pensa-se que D. Sebastião terá
partido de Lisboa para o norte e África com uma armada com cerca de 800
navios e com cerca de 20000 homens. Divididos por 5000 estrangeiros, 12
000 homens treinados, quatro terços portugueses, cada terço possuía 12
companhias, cada companhia cerca de 250 homens, 1400 esquadrões de
aventureiros e 500 homens do esquadrão castelhano.
No verão de 1578,
D. Sebastião estava pronto a partir. Em 1578, no dia 4 de Agosto, em
Alcácer-Quibir, realizou-se a Batalha de Alcácer-Quibir ou a Batalhas
dos Três Reis como também é conhecida, tendo sido este nome atribuído
devido à morte de três soberanos.
Beijing, 31 out (Xinhua) -- A cooperação econômica e comercial entre a
China e os países lusófonos alcançou novas conquistas apesar do
protecionismo comercial e do unilateralismo e ainda há muito potencial
de cooperação nas áreas emergentes, disse à Xinhua o ex-secretário-geral
do Fórum para a Cooperação Econômica e Comercial entre a China e os
Países de Língua Portuguesa (Fórum de Macau), Wang Cheng'an.
Apesar das incertezas que o protecionismo comercial e o
unilateralismo trazem para a economia mundial, o valor total das
importações e exportações entre a China e os países lusófonos cresceu
25% em 2018, a US$ 150 bilhões, de acordo com a administração aduaneira
chinesa.
Desde 2009, a China tem sido o maior parceiro comercial do Brasil, ou
seja, há dez anos consecutivos. É também o maior parceiro comercial na
Ásia para Portugal e Cabo Verde. Em 2018, o valor das importações e
exportações de mercadorias entre a China e Moçambique, Brasil, Angola,
Guiné-Bissau, Portugal aumentou 35,68%, 26,59%, 24,21%, 9,97% e 7,27%,
respectivamente.
"O protecionismo e o unilateralismo não impediram a cooperação
econômica e comercial entre a China e os países lusófonos", disse Wang.
"A China e os países lusófonos trabalharão mais estreitamente para
aproveitar as oportunidades e enfrentar os desafios."
Segundo Wang, os países lusófonos, com uma população de 280 milhões
de pessoas, têm um enorme potencial de desenvolvimento. A China
estabeleceu parcerias estratégicas com todos eles, e nos últimos anos,
sob a orientação da Iniciativa do Cinturão e Rota, a cooperação
multilateral e bilateral entre a China e os países lusófonos alcançou
grandes resultados e salvaguardou a pedra angular do multilateralismo.
Além das áreas tradicionais como infraestrutura e produtos agrícolas,
a China e os países lusófonos têm um enorme potencial de cooperação em
áreas emergentes, como comércio eletrônico e tecnologia de comunicação,
disse Wang.
Segundo Wang, a China está desenvolvendo serviços internacionais de
correio expresso com os países lusófonos, que têm muito espaço no
comércio eletrônico. O Brasil possui o maior mercado de comércio
eletrônico na América Latina, o que dá dinamismo ao crescimento
econômico do país. As compras online em Cabo Verde representam 40% do
volume postal do país. Outros países, como Angola, Moçambique e
Timor-Leste, estão aprimorando os serviços de correio internacional,
encomendas postais e encomendas registradas.
Quanto à área da tecnologia de comunicações, a Huawei está presente
no mercado dos países lusófonos e assinou um contrato com a Altice, a
maior operadora de telefonia de Portugal, para fornecer equipamentos e
software para redes comerciais 5G. O governo brasileiro, por sua vez,
disse que não impedirá a Huawei de operar a rede de 5G no país. Existe
uma grande margem de cooperação entre a China e os países lusófonos
nesta área.
Fundado em 2003, o Fórum de Macau é uma plataforma importante que
liga a China e o mundo lusófono e tem desempenhado um papel
significativo nos intercâmbios econômicos e comerciais entre os dois
lados.