Henrique Dias
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Henrique Dias | |
---|---|
Foi mestre-de-campo e cavaleiro da Ordem de Cristo. Não existe consenso entre os historiadores, se nasceu cativo ou livre.
No contexto das Invasões holandesas do Brasil, ofereceu-se como voluntário a Matias de Albuquerque para lutar contra os holandeses, tendo recrutado um grande efetivo de africanos oriundos dos engenhos conquistados pelos invasores.
Participou de inúmeros combates, distinguindo-se por bravura, nos combates de Igaraçu onde foi ferido duas vezes, participou ainda da reconquista de Goiana e, notoriamente, em Porto Calvo, em 1637, quando teve a mão esquerda estralhaçada por um tiro de arcabuz. Sem abandonar o combate, decidiu a vitória na ocasião.
Estando Portugal em trégua com a Holanda, Dom João IV desautorizara a Insurreição Pernambucana contra o domínio holandês, do que estes muito se valiam espalhando a notícia. Henrique Dias, no entanto, sem autorização superior escreveu-lhes:
“ | Meus senhores holandeses. Meu camarada, o Camarão, não está aqui; mas eu respondo por ambos. Saibam Vossas Mercês que Pernambuco é Pátria dele e minha Pátria, e que já não podemos sofrer tanta ausência dela. Aqui haveremos de perdar as vidas, ou havemos de deitar a Vossas Mercês fora dela. E ainda que o Governador e Sua Majestade nos mandem retirar para a Bahia, primeiro que o façamos havemos de responder-lhes, e dar-lhes as razões que temos para não desistir desta guerra. | ” |
Títulos de Fidalgo
Devido aos serviços prestados, recebeu títulos de fidalgo, a mercê do Hábito da Ordem de Cristo e a patente de Mestre de campo. Conhecido como Governador dos crioulos (descendentes de portugueses), pretos e mulatos do Brasil, envolveu-se ainda na repressão a quilombos, tendo sido cogitado pelo vice-rei Marquês de Montalvão, em novembro de 1640, para combater um quilombo no sertão da Bahia, o que foi recusado pelos vereadores de Salvador.
Como mestre-de-campo, comandou o Terço de Homens Pretos e Mulatos do Exército Patriota, também denominados Henriques, nas duas batalhas dos Guararapes (1648 e 1649), vindo a falecer em 1662, oito anos após a vitória sobre os holandeses. Pela criação desse Terço, pode ser considerado o "pai" das milícias negras no Brasil.
Patrono de uma Organização Militar do Exército
Pela sua vida de bravura, dedicação, coragem e liderança foi escolhido, no ano de 1992, patrono do então 28º Batalhão de Infantaria Blindada (28º BIB), atualmente, 28º Batalhão de Infantaria Leve (28º BIL) localizado em Campinas - SP.
Família
Seu genro Pedro de Val de Vezo herdou os títulos de Henrique Dias, que incluíam a Comenda de Soure e o título de cavaleiro da Ordem de Cristo. Sua outra filha, Benta Henriques, casou com o Capitão do Terço de Homens Pretos e Mulatos Amaro Cardigo, que também era negro. Cardigo cobrou da coroa o título de cavaleiro da Ordem de Santiago que foi prometida por Luísa de Gusmão aos genros de Henrique Dias. Este pedido foi negado pela ordem após três apelações.Herói da Pátria
A Lei nº 12.701, de 06 de agosto de 2012, reconhecendo sua importância na história do país, determinou que o nome de Henrique Dias fosse incrito no Livro de Heróis da Pátria (conhecido como "Livro de Aço"), depositado no Panteão da Pátria e da Liberdade Tancredo Neves, um cenotáfio que homenageia os heróis nacionais localizado na Praça dos Três Poderes, em Brasília. Falta apenas o respectivo cunhamento do nome no Livro.
O Brasil e a Unidade Nacional deve tudo a esses heróis do passado, lusófonos e lusófilos, que aqui derramaram seu sangue em terra e mar para que hoje esta pátria seja a pátria das pátrias, onde todas as etnias convivem em perfeita paz e harmonia. Mas cuidado que o inimigo separatista está de volta e tal como no passado, seu alvo principal é nossa cultura e língua comuns. Naquele passado distante esse teimoso e perverso separatismo vinha pelos oceanos. Hoje vem pelos oceanos, por terra e pelos ares, aproveitando-se da desinformação de nosso povo, bom, mas domesticado pela maioria de uma elite tamoia, que ao contrário do povo, está sempre ligada nas coisas lá de fora, agora nem tanto da Holanda!!!
Portanto, antes que nosso querido Brasil vire um desses Iraques, Líbias, Egíptos, Sírias, etc., etc., da vida, que o separatismo internacional transformou num caldeirão de dor e destruição, vamos iniciar nossa reação, inspirados no exemplo de Henrique Dias, Camarão e outros heróis nacionais, começando por um boicote aos meios de comunicação, que desinformam e entopem a mente de nossos filhos com maus exemplos desses heróis pagos que importamos!
Cobrar de nossos governantes uma reforma profunda no ensino fundamental para que a História deste país dos primeiros dois séculos seja matéria obrigatória no nosso currículo escolar.
Incentivar pleno intercâmbio cultural e artístico entre as crianças lusófonas do mundo.
Substituir as paradas militares do dia da Independência por esse intercâmbio acima citado.
Se assim fizermos, estaremos homenageando esses heróis do passado e mantendo o Brasil Unido nas fronteiras, na língua, na família e na religião, que já, tal como no calvinismo distante ameaça a paz dos brasileiros!!! A não ser que as intenções calvinistas de hoje não sejam as de ontem, até porque os tempos são outros e o próprio luso-catolicismo é uma das poucas religiões que sempre soube conviver com o sincretismo religioso.
Tomara que assim seja!
Referências
- Ir para cima ↑ MATTOS, HEBE, Pretos and Pardos between the Cross and the Sword, 2006 Revista Europea de Estudios Latinoamericanos y del Caribe disponível em: http://www.cedla.uva.nl/60_publications/PDF_files_publications/80RevistaEuropea/80Mattos-ISSN-0924-0608.pdf
- Ir para cima ↑ MATTOS, HEBE, Da Guerra Preta as hierarquias de cor no Atlântico Português disponível em: http://snh2007.anpuh.org/resources/content/anais/Hebe%20Mattos.pdf
0 comentários:
Postar um comentário