CIDADE IMPERIAL

Petrópolis



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Município de Petrópolis
"Cidade Imperial"
"Petrocity"
Palácio Quitandinha em Petrópolis

Palácio Quitandinha em Petrópolis



Bandeira de Petrópolis
Brasão de Petrópolis
Bandeira Brasão


Aniversário 16 de março
Fundação 16 de março de 1843 (172 anos)
Gentílico petropolitano
Lema Altiora Semper Petens
(traduzido do latim, significa: "Buscando sempre o mais elevado")
Prefeito(a) Rubens Bomtempo (PSB)
(2013–2016)
Localização
Localização de Petrópolis
Localização de Petrópolis no Rio de Janeiro
Petrópolis está localizado em: Brasil
Petrópolis
Localização de Petrópolis no Brasil
22° 30' 18" S 43° 10' 44" O
Unidade federativa  Rio de Janeiro
Mesorregião Metropolitana do Rio de Janeiro Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística/20081
Microrregião Serrana Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística/2008
Municípios limítrofes Areal, Duque de Caxias, Guapimirim, Magé, Miguel Pereira, Paraíba do Sul, Paty do Alferes, São José do Vale do Rio Preto e Teresópolis
Distância até a capital 68 km
Características geográficas
Área 795,798 km² 
População 305 917 hab. Censo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística/2010
Densidade 384,42 hab./km²
Altitude 838 m
Clima Tropical de altitude Cwa
Fuso horário UTC−3
Indicadores
IDH-M 0,745 (RJ: 11º) – alto PNUD/2010 
PIB R$ 9 212 328 mil (BR: 69º) – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística/2010
PIB per capita R$ 23 858,33 Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística/2010
Página oficial
Prefeitura www.petropolis.rj.gov.br/




Petrópolis é uma cidade do estado do Rio de Janeiro, no Brasil. Ocupa uma área de 795,798 km², contando com uma população de 305 917 habitantes (2014), segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Além de ser a maior e mais populosa cidade da Região Serrana Fluminense, também detém o maior PIB e IDH da região. Petrópolis é a cidade mais segura do estado do Rio de Janeiro e a sexta cidade mais segura do Brasil, segundo ranking do IPEA para cidades de médio e grande portes. 
O clima ameno, as construções históricas e a vegetação abundante são grandes atrativos turísticos. Além disso, a cidade possui um movimentado comércio e serviços, além de produção agropecuária (com destaque para a fruticultura) e indústria. Fundada por iniciativa do Imperador Dom Pedro II (seu nome vem da junção da palavra em latim Petrus (Pedro) com a em grego Pólis (cidade), ficando "Cidade de Pedro"). É frequentemente chamada de "Cidade Imperial" e ''Petrocity''. Petrópolis é a sede do Laboratório Nacional de Computação Científica, uma unidade de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação.
Existem projetos para anexar Petrópolis novamente à Região Metropolitana do Rio de Janeiro, por estar unida à capital por laços políticos e econômicos, e conter um dos maiores IDH's do estado.
É conhecida como Cidade Imperial, por ser a rota preferida de Dom Pedro para seus momentos de lazer e repouso. Cidade histórica e turística.

    Período Imperial

    Palácio Imperial de Petrópolis, 1855
    A história da cidade começou em 1822, quando Dom Pedro I, a caminho de Minas Gerais pelo Caminho do Ouro,hospedou-se na fazenda do padre Correia e ficou encantado com a região. Adquiriu uma fazenda vizinha, a Fazenda do Córrego Seco, que renomeou Imperial Fazenda da Concórdia, onde pretendia construir o Palácio da Concórdia.
    Dom Pedro II , em 1843, assinou um decreto pelo qual determinava o assentamento de uma povoação e a construção do sonhado palácio de verão, que ficou pronto em 1847. Concebida pelo major Júlio Frederico Koeler, é tida como a segunda cidade projetada do Brasil (depois de Recife, projetada na época dos holandeses), composta de um núcleo urbano - a cidade (hoje o centro), onde se concentravam o palácio imperial, prédios públicos, comércio e serviços.
    A partir de então, durante o verão, a cidade tornava-se a capital do Império do Brasil, com a mudança de toda a corte. D. Pedro II governou por 49 anos e, em pelo menos quarenta verões, permaneceu em Petrópolis, eventualmente por até cinco meses. Em 29 de setembro de 1857, a localidade foi elevada à condição de cidade. Em 1861, foi inaugurada a primeira rodovia pavimentada do Brasil, a União e Indústria, ligando a cidade a Juiz de Fora.
    Independentemente da época do ano, era em Petrópolis que moravam os representantes diplomáticos estrangeiros.

    Período Republicano

    Palácio Rio Negro
    Petrópolis em 1889
    Vista da cidade circa 1903
    Entre 1894 e 1902, foi capital do estado do Rio de Janeiro, em substituição a Niterói, devido à Revolta da Armada. Também neste período, foi eleito Hermogênio Silva, o único vice-governador fluminense cuja base política era em Petrópolis. Em 1897, ocorreu a primeira sessão de cinema na cidade, com a exibição, através de cinematógrafo, dos primeiros filmes dos irmãos Lumière. Em 1903, foi assinado, na cidade, o Tratado de Petrópolis, que incorporou o Acre ao Brasil. O sanitarista Oswaldo Cruz foi nomeado seu primeiro prefeito em 1916.
    A Catedral de São Pedro de Alcântara, que foi inaugurada em 1925 vista da Avenida Koeler

    A importância política da cidade perdurou por décadas, mesmo depois do fim do Império Brasileiro, em 1889. Todos os presidentes da república, de Prudente de Morais a Costa e Silva, passaram pelo menos alguns dias na "cidade imperial" durante seus mandatos. O mais assíduo dentre eles foi Getúlio Vargas, cujas estadias, durante o Estado Novo, duravam até três meses. Nas dependências do Palácio Quitandinha, ocorreu a assinatura da declaração de guerra dos países americanos às Potências do Eixo, durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

    Arquitetura
    Museu Imperial

    A cidade possui um conjunto arquitetônico sem igual, do qual o símbolo mais conhecido é o Palácio Imperial, hoje Museu Imperial. O palácio é a principal construção do chamado "centro histórico", onde se destaca a Avenida Koeler, ladeada por casarões e palacetes do século XIX. A via é perpendicular à fachada da Catedral de São Pedro de Alcântara e, no outro sentido, à Praça Ruy Barbosa e à fachada da Universidade Católica - constituindo-se em um dos mais belos cenários da cidade.
    No chamado "centro histórico", encontram-se, também, construções como a "Encantada" (casa de verão de Santos Dumont); o Palácio de Cristal; o Palácio Amarelo (Câmara de Vereadores); o Palácio Rio Negro, fronteiriço à sede da prefeitura (Palácio Sérgio Fadel) e construções curiosas, como o "castelinho" do autodenominado "Duque de Belfort", na esquina da Koeler com a Praça Ruy Barbosa, ou ainda a antiga casa da família Rocha Miranda, na Avenida Ipiranga - mesmo endereço de outra residência da mesma família, em estilo sessentista. Linhas modernas também estão presentes na casa de Lúcio Costa, no bairro de Samambaia.

    Geografia

    Serra de Petrópolis
    Araucária, árvore comum na região.
    Petrópolis localiza-se no topo da Serra da Estrela, pertencente ao conjunto montanhoso da Serra dos Órgãos. Situa-se a 68 km do Rio de Janeiro.

    Clima

    O clima da cidade é o tropical de altitude, com verões úmidos e quentes e invernos secos e relativamente frios. O índice pluviométrico é de aproximadamente 2.266 milímetros anuais segundo a Somar Meteorologia e o índice mensal varia a cada mês.
    A temperatura é amena. A média anual fica em torno dos 19 graus centígrados. No mês mais quente, a temperatura média é de 23 graus centígrados e a média do mês mais frio é de 15 graus centígrados. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia, a menor temperatura registrada foi -0,7 grau centígrado, no dia 2 de agosto de 1955, e a maior temperatura registrada foi 36,6 graus centígrados, no dia 6 de novembro de 2009. Há relatos de moradores sobre a ocorrência de neve em 1920, mas não há registros oficiais.
    Gráfico climático para Petrópolis, Rio de Janeiro
    J F M A M J J A S O N D
    321
    31
    21
    309
    31
    22
    288
    31
    21
    168
    29
    19
    112
    27
    17
    78
    26
    15
    64
    26
    14
    79
    27
    15
    51
    27
    17
    178
    28
    18
    257
    29
    19
    361
    30
    20
    Temperaturas em °CPrecipitações em mm
    Fonte: Somar Meteorologia
    Demografia

    Petrópolis viveu um forte crescimento populacional no final do século XIX, que se manteve de forma menos significativa durante todo o século XX, tendo sua população começado a estagnar e, a partir de então, retrair (mesmo que de forma amena) por volta do início dos anos 2000
    Segundo dados de 2010, 52,3% (aproximadamente 155 mil pessoas) da população pertencem ao sexo feminino e 48,7% (cerca de 145 mil pessoas) ao sexo masculino.

    Subdivisões

    Petrópolis está dividida em cinco distritos, que se subdividem em bairros menores.
    • Petrópolis, distrito sede;
    • Cascatinha, 2º distrito;
    • Itaipava, 3º distrito;
    • Pedro do Rio, 4º distrito;
    • Posse, 5º distrito.
    Estes distritos se subdividem em bairros e/ou localidades urbanas e rurais:
    Petrópolis, distrito sede;
    • Centro
    • Zona norte: Quissamã, Retiro, Jardim Salvador, Itamarati (parte), Atílio Marotti, Quarteirão Brasileiro etc.
    • Zona sul: Valparaíso, Quitandinha, Duques, Taquara, Parque São Vicente, Coronel Veiga, Castelânea, Siméria, Duas Pontes, Ponte Fones, Quarteirão Suíço, Quarteirão Italiano, Independência, São Sebastião, Saldanha Marinho, Alto Independência, Mauá etc.
    • Zona oeste: Bingen, Mosela, Duarte da Silveira, Capela, Castrioto, Pedras Brancas, Vila Militar, Rócio, Battailard, Moinho Preto, Fazenda Inglesa, Quarteirão Ingelhein, Quarteirão Nassau etc.
    • Zona leste: Morin, Alto da Serra, 24 de Maio, Vila Felipe, Vila Real, Campinho, Chácara Flora, Sargento Boening, Oswero Vilaça, Meio da Serra etc.
    Cascatinha, 2º distrito;
    • Araras, Vale das Videiras, Bonsucesso, Carangola, Vila Manzini, Castelo São Manoel, Corrêas, Bairro da Glória, Itamarati, Estrada da Saudade, Nogueira, Samambaia, Jardim Salvador, Roseiral, Alcobacinha, Humberto Rovigatti.
    Itaipava, 3º distrito;
    • Madame Machado, Mangalarga, Vila Rica, Jardim Americano, Vale do Cuiabá etc.
    Pedro do Rio, 4º distrito;
    • Secretário, Fagundes, Taquaril, Barra Mansa, etc.
    Posse, 5º distrito.
    • Brejal, Rio Bonito, Tremedeira, Granjas Raposo, Nossa Senhora de Fátima etc.
    Economia

    Rua 16 de Março
    A economia de Petrópolis é baseada no turismo histórico e cultural e no setor de serviços. Também merece destaque o comércio de roupas, fabricação de chocolate e cerveja, sobretudo nos polos da Rua Teresa e Itaipava, que atraem compradores atacadistas e varejistas de todo o país. Petrópolis é a cidade sede de grandes cervejarias do Brasil e é o segundo maior polo cervejeiro do país. É a sede do Grupo Petrópolis (dono de marcas como Itaipava, Lokal e Petra) e da Cervejaria Bohêmia. Também possui uma fábrica da Brasil Kirin.
    Outras empresas também possuem sede na cidade, como a rede Mundo Verde (varejista brasileira de produtos naturais) e a fabricante de chocolates Katz.
    Atualmente desenvolve-se o projeto do Distrito Industrial da Posse, que visa ao incentivo às indústrias no 5º distrito da cidade.
    Petrópolis possui o 9º maior PIB do estado do Rio de Janeiro, na frente de cidades como Nova Friburgo e Teresópolis, e, em âmbito nacional, superior a cidades como Foz do Iguaçu, Palmas e Vila Velha.




    Turismo

    A alta temporada do turismo em Petrópolis se inicia em julho, com o início da Bauernfest, e o início do inverno, que atrai turistas para a cidade pelo clima frio. Em 2014, algumas atrações registraram alta de mais de 30%, em relação ao mesmo período de 2013, devido à Copa do Mundo FIFA Brasil 2014. 
    Também é a cidade da região serrana fluminense que recebe mais turistas por ano.

    Infraestrutura

    Educação

    Universidade Católica de Petrópolis
    Recentemente foi inaugurado o primeiro campus de arquitetura da UERJ (Universidade Estadual do Rio de Janeiro) na cidade, numa parceria entre a reitoria da universidade e o governo do estado. Além dela, a cidade conta com a Universidade Católica de Petrópolis, a Faculdade de Medicina de Petrópolis, a Faculdade Arthur Sá Earp Neto e a Universidade Estácio de Sá, a FAETERJ - Faculdade de Educação Tecnológica do Estado do Rio de Janeiro (Faculdade Estadual do Rio de Janeiro), que oferece o curso de Tecnologia da Informação e Comunicação e instituições de ensino superior particulares que oferecem diversos cursos de graduação (bacharelado, licenciatura e tecnólogo) e também cursos de pós-graduação (lato sensu e stricto sensu), além da Unidade de Ensino Descentralizada do Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca - CEFET/RJ, que oferece o curso de Graduação em Licenciatura e Física, Gestão em Turismo e Telecomunicações.
    O município abriga um dos polos de ensino do Centro de Ensino à Distância do Estado do Rio de Janeiro, um consórcio formado pelas instituições públicas de ensino superior do estado do Rio de Janeiro. Este consórcio disponibiliza cursos de graduação gratuitos em Pedagogia,Matemática, Biologia, Segurança Pública. O Laboratório Nacional de Computação Científica oferece cursos de mestrado e doutorado, gratuitos, nas áreas de computação, matemática, biologia, física e engenharias.
    No campo da educação básica a rede municipal de ensino atingiu a meta do IDEB para 2011 e teve sua nota acima das médias do estado e do país.


    Segurança

    Petrópolis é a cidade mais segura do estado do Rio de Janeiro e a sexta mais segura do Brasil, segundo o ranking do IPEA para as cidades de médio e grande porte.




    Cultura

    Casa de Santos Dumont
    • Eventos do Palácio Quitandinha
    • Academia Petropolitana de Letras
    • Museu Casa de Santos Dumont
    • Museu Imperial de Petrópolis
    • Teatro D. Pedro
    • Museu Casa do Colono
    • Catedral de São Pedro de Alcântara
    • Carnaval - No carnaval da cidade, o ponto alto são os desfiles das escolas de samba, que são filiadas à Liga das Escolas de Samba e Blocos de Petrópolis, e os blocos carnavalescos, filiados à União Petropolitana das Escolas de Samba e Blocos Carnavalescos.
    O Carnaval da cidade também é conhecido pelos "desfiles de fantasmas".
    Em 2013, o carnaval da cidade foi cancelado, para a aplicação das verbas no valor aproximado de R$1 milhão, antes usadas nos desfiles, na área da saúde, tornando assim Petrópolis um refúgio de cariocas do Carnaval. A decisão foi tomada durante uma reunião entre o prefeito e a Fundação de Cultura e
     Turismo.


    Teatros

    Petrópolis conta com 2 teatros, o Teatro D. Pedro, criado em estilo art déco inaugurado em 1933 pela empresa D'Ângelo & Cia, um dos maiores do estado. Criado com estilos diferentes, mitológico e futurista, com flores com as corolas viradas de cabeça para baixo, fazendo com que o teatro seja considerado de estilo eclético e uma referência cultural e artística para Petrópolis. A cidade também possui o Teatro Santa Cecília, construído em 1955, localizado na rua Aureliano Coutinho no Centro da cidade.

    Museus

    Petrópolis tem grande história como cidade imperial e, por isso, hoje possui um dos museus de história mais importantes do Brasil, o Museu Imperial. Construído entre 1845 e 1862, como Palácio de Dom Pedro II, possui acervo constituído por peças ligadas à monarquia brasileira, incluindo mobiliário, documentos, obras de arte e objetos pessoais de integrantes da família real. O Palácio virou museu em 1943 por decreto do então presidente Getúlio Vargas. Além dele a cidade possui o Museu de Cera de Petrópolis, Museu Casa Santos Dumont, Museu Casa do Colono, Casa da Princesa Isabel e Palácio Rio Negro, todos localizados no centro da cidade.

    Festivais

    Bauernfest 2012
    A cultura de Petrópolis está diretamente ligada à imigração alemã. Desde 1989, é realizada anualmente a Bauernfest, uma festa típica em homenagem aos imigrantes alemães. O festival em 2012 durou 11 dias, teve a participação de 368 mil visitantes e arrecadou R$ 55 milhões. O festival recebe turistas estrangeiros e do Brasil inteiro, em especial da cidade do Rio de Janeiro. É a festa mais influente da cidade e inclui competições de chope a metro, apresentações, culinária típica, exposição de chocolates, entre outras atrações. 
    Petrópolis também realiza o Festival de Inverno, promovido pelo SESC, com diversas atrações para esse período do ano, que geralmente acontece no Palácio Quitandinha. O festival já é tradicional nas cidades de Petrópolis, Nova Friburgo e Teresópolis. Em 2014 será realizada sua 13ª edição, contando com shows, apresentações teatrais e eventos culturais. 
    A cidade também realiza o Bunka-Sai, festival anual de cultura japonesa, que teve sua primeira edição em 2009. Conta com apresentações culturais, além do festival gastronômico japonês.


    Stefan Zweig, autor da obra que inspirou o filme indicado ao Oscar, Grande Hotel Budapeste. Se consagrou como um dos escritores mais vendidos da história da literatura.
    Cidadãos Ilustres
    • Peter Brian Medawar, vencedor do prêmio Nobel de fisiologia ou medicina, entre outros prêmios
    • Dom Pedro de Alcântara, Príncipe do Grão-Pará
    • Stefan Zweig, escritor
    • Rodrigo Santoro, ator
    • Camila Morgado, atriz
    • Guilherme Fontes, ator
    • Fiorella Mattheis, atriz
    • Pierre Baitelli, ator 
    • Christian Monassa, ator
    • Maitê Padilha, atriz
    • Magda Tagliaferro, pianista
    • Raphael Rabello, violonista
    • Alberto Santos Dumont
    • Juliana Boller, atriz
    Imprensa

    Televisão

    A principal emissora de televisão a transmitir notícias relacionadas à cidade é a InterTV Serra+Mar, além de outras emissoras locais como o SBT Rio e a Band Rio, que apresentam notícias da região serrana fluminense, principalmente relacionadas a Petrópolis e Nova Friburgo. A cidade também possui redes de televisão locais com certa influência: Rede Petrópolis de Televisão, TV Vila Imperial e TV Cidade de Petrópolis, com sedes situadas no centro.



    Jornais

    Sede da Tribuna de Petrópolis
    O principal jornal escrito da cidade é a Tribuna de Petrópolis, um dos mais antigos do país, criado em 1909, publicado de terça a domingo, cuja sede se situa no centro.
    Também merece destaque o jornal Diário de Petrópolis, publicado diariamente, de grande influência na cidade.



    Rádio

    As principais e mais escutadas estações de rádio com sede em Petrópolis são a Rádio Tribuna FM (88.5 MHz), Rádio UCP (106.3 MHz), Rádio Supernova FM (98.7 MHz) e Rádio Imperial (1550 AM). Além destas também são muito escutadas rádios com sede na cidade do Rio de Janeiro, como a Rádio MIX FM Rio, na qual já existiu um domínio exclusivo da Rádio MIX em Petrópolis, que posteriormente foi comprado pela Rádio UCP.


    Internet

    Nos últimos anos, a internet tem se mostrado um dos principais meios de comunicação para notícias. Em Petrópolis, os principais são o G1 da Região Serrana, o portal on-line da Tribuna de Petrópolis, e do Diário de Petrópolis, além do site Acontece em Petrópolis.
    Também merecem destaque o portal on-line da RPT (Rede Petrópolis de Televisão).


    Galeria de fotos

     Prefeitura de Petrópolis - RJ - Ex-Colégio Ateneu - PU1JFC ™ ©.jpg Petrópolis - RJ - Catedral, Av Koeler.jpg Petrópolis - RJ - Centro, Banco do Brasil.jpg

    Petrópolis - RJ - Centro, CEFET RJ.jpg Petrópolis - RJ - Centro, Rua do Imperador 2.jpg Museu Imperial Petropolis.jpg

    Quitandinha .JPG Petrópolis - RJ - Catedral.jpg Petrópolis - RJ - Centro, Rua do Imperador.jpg


     Petrópolis - RJ - Centro, banco.jpg Petrópolis - RJ - Centro, UCP.jpg Palácio de Cristal I.jpg

     Petrópolis - RJ - Palac Cristal.jpg Petrópolis - RJ - Centro, Banco do Brasil, Bandeira do Brasil.jpg Petrópolis - RJ - Palac Rio Negro.jpg

    Petrópolis - RJ - Centro, cima 2.jpg Petrópolis - RJ - Palacio Quitandinha 2.jpg Petrópolis - RJ - PÇ 14 BIS.jpg

    Petrópolis - RJ - portico.jpg Petrópolis - RJ - Rua Irmãos D'Ângelo.jpg Igreja Cristã Maranata - Rio de Janeiro - Brasil.jpg

    Estátua do imperador em Petrópolis.JPG Founders Obelisk, Petrópolis, Rio de Janeiro State, Brazil.JPG Belvedere itaipava.JPG

    Museu de Armas de Petrópolis.jpg 0000 Casa 7 Erros.JPG Monumento a Dom Pedro II na Praça Dom Pedro II.jpg

    Palácio Amarelo.jpg Crystal Palace, Petrópolis.JPG 0000 Vistas de Petrópolis (estado do Rio de Janeiro, Brasil) tiradas da Catedral.JPG

    0003 Vistas de Petrópolis (estado do Rio de Janeiro, Brasil) tiradas da Catedral.JPG Petrópolis - Cidade das Hortências e do Russo - Nevoeiro.jpg Trilha do Parque Nacional da Serra dos Órgãos Sede Petrópolis.jpg

    Tribuna de Petropolis - PU1JFC.jpg Córrego do Indaiá - Petrópolis - PU1JFC.jpg 0002 Praca da Liberdade.JPG

    Dom Pedro I (1798-1834) foi o primeiro Imperador do Brasil. Foi Rei de Portugal.

    Dom Pedro I

    Imperador do Brasil

    Biografia de Dom Pedro I:

    pedro IDom Pedro I (1798-1834) nasceu em Lisboa, Portugal, no dia 12 de outubro de 1798. Filho de Dom João VI e de Dona Carlota Joaquina de Bourbon. Passou seus primeiros anos no Palácio de Queluz, cercado de governantas e professores. Entre seus mestres estavam Dr. José Monteiro da Rocha, ex-jesuíta, e frei Antônio de Nossa Senhora da Salete. Sabia falar latim, francês e inglês.
    No dia 29 de novembro de 1807, com a ameaça da invasão de Portugal pelas tropas de Napoleão, a família real embarca para o Brasil, instalando-se no Rio de Janeiro, em março de 1808, na Quinta da Boa Vista. Pedro era um menino com apenas 9 anos, rebelde, fugia do castelo para brincar com os garotos pobres do porto. Frei Antônio de Arrábida tornou-se seu principal mestre e confessor. Tinha aulas de pintura e música, aprendeu a compor e tocar pequenas peças. Dedicava-se também à equitação. Avesso aos estudos preferia a vida ao ar livre no palácio de São Cristóvão e na fazenda Santa Cruz.
    Em março de 1816, com a morte de sua avó Dona Maria I, Dom João é aclamado Rei de Portugal e Dom Pedro torna-se Príncipe Real e herdeiro direto do trono, em virtude da morte do seu irmão mais velho, Antônio. Depois de várias negociações diplomáticas, estava a caminho do Brasil a Arquiduquesa Carolina Josefa Leopoldina, filha do imperador da Áustria. Foi escolhida para esposa de Dom Pedro. Casam-se no dia 5 de novembro de 1817.
    Com fama de aventureiro e boêmio, teve 13 filhos reconhecidos e mais cinco naturais: sete com a primeira esposa, Dona Leopoldina, da qual enviuvou em 1826; uma filha com a segunda esposa, a duquesa alemã Amélia Augusta; cinco com a amante brasileira Domitila de Castro, a marquesa de Santos; um com uma irmã de Domitila, Maria Benedita Bonfim, baronesa de Sorocaba; um com a uruguaia Maria del Carmen García; um com cada francesa Noémi Thierry e Clémence Saisset e um com uma monja portuguesa Ana Augusta.
    Em 1820 Portugal passava por grave crise política e social. A Revolução Liberal do Porto se espalhou por todo pais. A constituição era a palavra de ordem. Estava em jogo o destino do Reino Unido. A família real retorna à Europa em 26 de abril de 1821, ficando D. Pedro como Príncipe Regente do Brasil. A corte de Lisboa despachou então um decreto exigindo que o Príncipe retornasse a Portugal e que o Brasil voltasse a condição de colônia.
    O decreto vindo da corte provocou grande desagrado popular. Um abaixo-assinado com oito mil assinaturas foi levado a D. Pedro, solicitando sua permanência no Brasil. No dia 9 de janeiro de 1822, cedendo às pressões Dom Pedro declara: "Como é para o bem de todos e felicidade geral da nação, estou pronto. Diga ao povo que fico". O dia do Fico era mais um rompimento com Portugal. A atitude de Dom Pedro desagradou a Corte Portuguesa, que suspendeu o pagamento de seus rendimentos. José Bonifácio foi escolhido para chefiar seu novo ministério.
    Com a popularidade cada vez mais em alta, quando viajava de Santos para a capital paulista, recebeu uma correspondência de Portugal, comunicando que fora rebaixado da condição de regente a mero delegado das cortes de Lisboa. Descontente, ali mesmo, em 7 de setembro de 1822, junto ao riacho do Ipiranga, o herdeiro de D. João VI, resolveu romper definitivamente contra a autoridade paterna e declarou: "Independência ou morte! Estamos separados de Portugal!".
    De volta ao Rio de Janeiro, Dom Pedro foi proclamado Imperador Constitucional do Brasil. A cerimônia teve lugar no Campo de Santana, hoje praça da República. No dia 1 de dezembro, recebeu a Coroa Imperial. Em 1823, a Assembleia Constituinte iniciou suas atividades. Dos noventa deputados, muitos não compareciam. A redação da Carta Magna era lenta. Insatisfeito, Dom Pedro dissolve a Constituinte, manda prender os irmãos Bonifácio e cria um Conselho de Estado para redigir a Constituição, que foi promulgada no dia 25 de março de 1824.
    Em meio a dificuldades financeiras e várias e desgastantes rebeliões localizadas, instalou a Câmara e o Senado vitalício em 1826, porém um fato provocou desconforto geral e o seu declínio político no Brasil. Com a morte de D. João VI, em 1826, decidiu contrariar as restrições da constituição brasileira, que ele próprio aprovara, e assumir, como herdeiro do trono português, o poder em Lisboa como Pedro IV, 27º rei de Portugal.
    Foi a Portugal e, constitucionalmente não podendo ficar com as duas coroas, instalou no trono a filha primogênita, Maria da Glória, como Maria II, de sete anos, e nomeou regente seu irmão, Dom Miguel. Porém sua indecisão entre o Brasil e Portugal contribuiu para minar a popularidade e, somando-se a isto o fracasso militar na Guerra da Cisplatina (1825-1827).
    Os constantes atritos com a assembleia, o seu relacionamento extraconjugal (1822-1829) com Domitila de Castro Canto e Melo, a quem fez Viscondessa e depois Marquesa de Santos, o constante declínio de seu prestígio e a crise provocada pela dissolução do gabinete, após quase nove anos como Imperador do Brasil, abdicou do trono, no dia 7 de abril de 1831, em favor de seu filho Pedro, então com cinco anos de idade.
    Voltando a Portugal, com o título de Duque de Bragança, assumiu a liderança da luta para restituir à filha Maria da Glória o trono português, que havia sido usurpado pelo irmão, Dom Miguel, travando uma guerra civil que durou mais de dois anos. Inicialmente criou uma força expedicionária nos Açores (1832), invadiu Portugal, derrotou o irmão e restaurou o absolutismo.
    Sabe-se, ainda, que o Imperador teve formação musical bastante esmerada, tendo sido aluno de mestres como o Padre José Maurício Nunes Garcia, Marcos Portugal e Sigismund Neukomm. Tocava clarineta, fagote e violoncelo. Dele se conhece uma Abertura, executada no Teatro Italiano de Paris (1832), um Credo, um Te Deum, o Hino da Carta, adotado posteriormente como Hino Nacional Português (até 1910), e o Hino da Independência do Brasil.
    Pedro de Alcântara Francisco Antônio João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon, morreu de tuberculose, no palácio de Queluz, no dia 27 de setembro de 1834. Foi sepultado no Panteão de São Vicente de Fora, como simples general e não como rei, como determinava seu testamento. No sesquicentenário da independência do Brasil, em 1972, seus restos mortais foram trazidos para a cripta do monumento do Ipiranga, em São Paulo.

    Monumento à Independência do Brasil

    Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
    Monumento à Independência
    do Brasil
    Monumento à Independência.jpg
    Monumento à independência, situado no local onde foi proclamada a independência do Brasil.
    Autor Ettore Ximenes e Manfredo Manfredi
    Data da construção 1884-1926
    Cidade São Paulo, SP

    O Monumento à Independência do Brasil, também chamado de Monumento do Ipiranga ou Altar da Pátria, é um conjunto escultórico em granito e bronze. Localiza-se na cidade brasileira de São Paulo, às margens do Riacho do Ipiranga, no sítio histórico onde D. Pedro I, primeiro imperador do Brasil, proclamou a independência do país do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, em 7 de setembro de 1822.
    Vista da urna que abriga os restos mortais
    de D. Pedro I (ao lado do tumulo de
    Dona Amélia, sua segunda esposa),
    no subsolo do monumento .

    Foi idealizado e executado pelos italianos Ettore Ximenes, escultor, e Manfredo Manfredi, arquiteto, por ocasião do primeiro centenário da independência, e inaugurado ainda incompleto em 1922, tendo sido finalizado quatro anos mais tarde. É parte integrante do conjunto urbanístico do Parque da Independência, onde se encontra também o edifício-monumento erguido em 1890, que hoje abriga o Museu do Ipiranga, além da Casa do Grito.
    Em sua cripta está instalada a Capela Imperial, construída em 1952 para abrigar os restos mortais de Dom Pedro I (embora o seu coração tenha ficado na Igreja da Lapa, no Porto), de sua primeira esposa, a imperatriz D. Leopoldina de Habsburgo, e também de sua segunda esposa, a imperatriz D. Amélia de Leuchtenberg.
    Dom Pedro I e D. Amélia foram trasladados do Panteão dos Braganças em Lisboa, e D. Leopoldina foi transladada do Convento de Santo Antônio no Rio de Janeiro.
    O conjunto é tombado nas três esferas do poder executivo.




    Maria Leopoldina de Áustria
    Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
    Maria Leopoldina
    Arquiduquesa da Áustria
    Imperatriz consorte do Brasil
    Período 12 de outubro de 1822 a 11 de dezembro de 1826
    Predecessora nenhuma
    Sucessora Amélia de Beauharnais
    Rainha consorte de Portugal
    Período 26 de março de 1826 a 28 de maio de 1826
    Predecessor Carlota Joaquina de Bourbon
    Sucessor Fernando de Saxe-Coburgo-Gota

    Cônjuge Pedro I do Brasil e IV de Portugal
    Descendência
    Maria II de Portugal
    Miguel
    João Carlos
    Januária
    Paula Mariana
    Francisca
    Pedro II do Brasil
    Nome completo
    Carolina Josefa Leopoldina
    Casa Habsburgo-Lorena
    Bragança
    Pai Francisco II, Sacro Imperador Romano-Germânico
    Mãe Maria Teresa de Bourbon
    Nascimento 22 de janeiro de 1797
    Palácio de Schönbrunn, Viena,  Áustria
    Morte 11 de dezembro de 1826 (29 anos)
    Palácio de São Cristóvão, Rio de Janeiro,  Brasil
    Enterro 14 de dezembro de 1826
    Convento da Ajuda, Rio de Janeiro (até 1911)
    Convento de Santo Antônio, Rio de Janeiro (até 1954)
    Capela Imperial, São Paulo
    Religião Católica Romana
    Assinatura
    Brasão

    Dona Carolina Josefa Leopoldina de Habsburgo-Lorena (em alemão: Caroline Josepha Leopoldine von Habsburg-Lothringen) (Viena, 22 de janeiro de 1797 — Rio de Janeiro, 11 de dezembro de 1826) que, no Brasil, passou a assinar Maria Leopoldina e Leopoldina, foi arquiduquesa da Áustria, primeira imperatriz-consorte do Brasil, regente do Brasil em setembro de 1821, e, durante oito dias, em 1826, rainha consorte de Portugal.

    Amélia de Leuchtenberg

    Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
    Amélia
    Duquesa de Bragança
    Imperatriz consorte do Brasil
    Reinado 2 de agosto de 1829 - 7 de abril de 1831
    Predecessor Maria Leopoldina da Áustria
    Sucessor Teresa Cristina das Duas Sicílias

    Esposo Pedro I do Brasil
    Descendência
    Maria Amélia
    Nome completo
    Amélie Auguste Eugénie Napoléone de Beauharnais
    Casa Beauharnais
    Pai Eugênio de Beauharnais
    Mãe Augusta da Baviera
    Nascimento 31 de julho de 1812
    Milão, Reino da Itália (Napoleônico) Itália
    Morte 26 de janeiro de 1873 (60 anos)
    Lisboa, Reino de Portugal Portugal
    Enterro Capela Imperial,
    São Paulo  Brasil
    Brasão
    Amélia Augusta Eugênia Napoleona de Beauharnais (Amélie Auguste Eugénie Napoléone de Beauharnais) GCNSC (Milão, 31 de julho de 1812 — Lisboa, 26 de janeiro de 1873 , Duquesa de Leuchtenberg, foi a segunda imperatriz consorte do Brasil, como esposa de Pedro I.

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