Petrópolis
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Município de Petrópolis | |||||||||
"Cidade Imperial" "Petrocity" |
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Aniversário | 16 de março | ||||||||
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Fundação | 16 de março de 1843 (172 anos) | ||||||||
Gentílico | petropolitano | ||||||||
Lema | Altiora Semper Petens (traduzido do latim, significa: "Buscando sempre o mais elevado") |
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Prefeito(a) | Rubens Bomtempo (PSB) (2013–2016) |
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Localização | |||||||||
Localização de Petrópolis no Rio de Janeiro
Localização de Petrópolis no Brasil |
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Unidade federativa | Rio de Janeiro | ||||||||
Mesorregião | Metropolitana do Rio de Janeiro Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística/20081 | ||||||||
Microrregião | Serrana Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística/2008 | ||||||||
Municípios limítrofes | Areal, Duque de Caxias, Guapimirim, Magé, Miguel Pereira, Paraíba do Sul, Paty do Alferes, São José do Vale do Rio Preto e Teresópolis | ||||||||
Distância até a capital | 68 km | ||||||||
Características geográficas | |||||||||
Área | 795,798 km² | ||||||||
População | 305 917 hab. Censo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística/2010 | ||||||||
Densidade | 384,42 hab./km² | ||||||||
Altitude | 838 m | ||||||||
Clima | Tropical de altitude Cwa | ||||||||
Fuso horário | UTC−3 | ||||||||
Indicadores | |||||||||
IDH-M | 0,745 (RJ: 11º) – alto PNUD/2010 | ||||||||
PIB | R$ 9 212 328 mil (BR: 69º) – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística/2010 | ||||||||
PIB per capita | R$ 23 858,33 Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística/2010 | ||||||||
Página oficial | |||||||||
Prefeitura | www.petropolis.rj.gov.br/ |
Petrópolis é uma cidade do estado do Rio de Janeiro, no Brasil. Ocupa uma área de 795,798 km², contando com uma população de 305 917 habitantes (2014), segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Além de ser a maior e mais populosa cidade da Região Serrana Fluminense, também detém o maior PIB e IDH da região. Petrópolis é a cidade mais segura do estado do Rio de Janeiro e a sexta cidade mais segura do Brasil, segundo ranking do IPEA para cidades de médio e grande portes.
O clima ameno, as construções históricas e a vegetação abundante são grandes atrativos turísticos. Além disso, a cidade possui um movimentado comércio e serviços, além de produção agropecuária (com destaque para a fruticultura) e indústria. Fundada por iniciativa do Imperador Dom Pedro II (seu nome vem da junção da palavra em latim Petrus (Pedro) com a em grego Pólis (cidade), ficando "Cidade de Pedro"). É frequentemente chamada de "Cidade Imperial" e ''Petrocity''. Petrópolis é a sede do Laboratório Nacional de Computação Científica, uma unidade de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação.
Existem projetos para anexar Petrópolis novamente à Região Metropolitana do Rio de Janeiro, por estar unida à capital por laços políticos e econômicos, e conter um dos maiores IDH's do estado.
É conhecida como Cidade Imperial, por ser a rota preferida de Dom Pedro para seus momentos de lazer e repouso. Cidade histórica e turística.
A história da cidade começou em 1822, quando Dom Pedro I, a caminho de Minas Gerais pelo Caminho do Ouro,hospedou-se na fazenda do padre Correia e ficou encantado com a região. Adquiriu uma fazenda vizinha, a Fazenda do Córrego Seco, que renomeou Imperial Fazenda da Concórdia, onde pretendia construir o Palácio da Concórdia.
Dom Pedro II , em 1843, assinou um decreto pelo qual determinava o assentamento de uma povoação e a construção do sonhado palácio de verão, que ficou pronto em 1847. Concebida pelo major Júlio Frederico Koeler, é tida como a segunda cidade projetada do Brasil (depois de Recife, projetada na época dos holandeses), composta de um núcleo urbano - a cidade (hoje o centro), onde se concentravam o palácio imperial, prédios públicos, comércio e serviços.
A partir de então, durante o verão, a cidade tornava-se a capital do Império do Brasil, com a mudança de toda a corte. D. Pedro II governou por 49 anos e, em pelo menos quarenta verões, permaneceu em Petrópolis, eventualmente por até cinco meses. Em 29 de setembro de 1857, a localidade foi elevada à condição de cidade. Em 1861, foi inaugurada a primeira rodovia pavimentada do Brasil, a União e Indústria, ligando a cidade a Juiz de Fora.
Independentemente da época do ano, era em Petrópolis que moravam os representantes diplomáticos estrangeiros.
Período Republicano
Entre 1894 e 1902, foi capital do estado do Rio de Janeiro, em substituição a Niterói, devido à Revolta da Armada. Também neste período, foi eleito Hermogênio Silva, o único vice-governador fluminense cuja base política era em Petrópolis. Em 1897, ocorreu a primeira sessão de cinema na cidade, com a exibição, através de cinematógrafo, dos primeiros filmes dos irmãos Lumière. Em 1903, foi assinado, na cidade, o Tratado de Petrópolis, que incorporou o Acre ao Brasil. O sanitarista Oswaldo Cruz foi nomeado seu primeiro prefeito em 1916.
A importância política da cidade perdurou por décadas, mesmo depois do fim do Império Brasileiro, em 1889. Todos os presidentes da república, de Prudente de Morais a Costa e Silva, passaram pelo menos alguns dias na "cidade imperial" durante seus mandatos. O mais assíduo dentre eles foi Getúlio Vargas, cujas estadias, durante o Estado Novo, duravam até três meses. Nas dependências do Palácio Quitandinha, ocorreu a assinatura da declaração de guerra dos países americanos às Potências do Eixo, durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
Arquitetura
A cidade possui um conjunto arquitetônico sem igual, do qual o símbolo mais conhecido é o Palácio Imperial, hoje Museu Imperial. O palácio é a principal construção do chamado "centro histórico", onde se destaca a Avenida Koeler, ladeada por casarões e palacetes do século XIX. A via é perpendicular à fachada da Catedral de São Pedro de Alcântara e, no outro sentido, à Praça Ruy Barbosa e à fachada da Universidade Católica - constituindo-se em um dos mais belos cenários da cidade.
No chamado "centro histórico", encontram-se, também, construções como a "Encantada" (casa de verão de Santos Dumont); o Palácio de Cristal; o Palácio Amarelo (Câmara de Vereadores); o Palácio Rio Negro, fronteiriço à sede da prefeitura (Palácio Sérgio Fadel) e construções curiosas, como o "castelinho" do autodenominado "Duque de Belfort", na esquina da Koeler com a Praça Ruy Barbosa, ou ainda a antiga casa da família Rocha Miranda, na Avenida Ipiranga - mesmo endereço de outra residência da mesma família, em estilo sessentista. Linhas modernas também estão presentes na casa de Lúcio Costa, no bairro de Samambaia.
Geografia
Petrópolis localiza-se no topo da Serra da Estrela, pertencente ao conjunto montanhoso da Serra dos Órgãos. Situa-se a 68 km do Rio de Janeiro.
Clima
O clima da cidade é o tropical de altitude, com verões úmidos e quentes e invernos secos e relativamente frios. O índice pluviométrico é de aproximadamente 2.266 milímetros anuais segundo a Somar Meteorologia e o índice mensal varia a cada mês.
A temperatura é amena. A média anual fica em torno dos 19 graus centígrados. No mês mais quente, a temperatura média é de 23 graus centígrados e a média do mês mais frio é de 15 graus centígrados. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia, a menor temperatura registrada foi -0,7 grau centígrado, no dia 2 de agosto de 1955, e a maior temperatura registrada foi 36,6 graus centígrados, no dia 6 de novembro de 2009. Há relatos de moradores sobre a ocorrência de neve em 1920, mas não há registros oficiais.
Gráfico climático para Petrópolis, Rio de Janeiro | |||||||||||
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J | F | M | A | M | J | J | A | S | O | N | D |
321
31
21
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309
31
22
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288
31
21
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168
29
19
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112
27
17
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78
26
15
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64
26
14
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79
27
15
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51
27
17
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178
28
18
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257
29
19
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361
30
20
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Temperaturas em °C • Precipitações em mm Fonte: Somar Meteorologia |
Petrópolis viveu um forte crescimento populacional no final do século XIX, que se manteve de forma menos significativa durante todo o século XX, tendo sua população começado a estagnar e, a partir de então, retrair (mesmo que de forma amena) por volta do início dos anos 2000
Segundo dados de 2010, 52,3% (aproximadamente 155 mil pessoas) da população pertencem ao sexo feminino e 48,7% (cerca de 145 mil pessoas) ao sexo masculino.
Subdivisões
Petrópolis está dividida em cinco distritos, que se subdividem em bairros menores.
- Petrópolis, distrito sede;
- Cascatinha, 2º distrito;
- Itaipava, 3º distrito;
- Pedro do Rio, 4º distrito;
- Posse, 5º distrito.
- Petrópolis, distrito sede;
- Centro
- Zona norte: Quissamã, Retiro, Jardim Salvador, Itamarati (parte), Atílio Marotti, Quarteirão Brasileiro etc.
- Zona sul: Valparaíso, Quitandinha, Duques, Taquara, Parque São Vicente, Coronel Veiga, Castelânea, Siméria, Duas Pontes, Ponte Fones, Quarteirão Suíço, Quarteirão Italiano, Independência, São Sebastião, Saldanha Marinho, Alto Independência, Mauá etc.
- Zona oeste: Bingen, Mosela, Duarte da Silveira, Capela, Castrioto, Pedras Brancas, Vila Militar, Rócio, Battailard, Moinho Preto, Fazenda Inglesa, Quarteirão Ingelhein, Quarteirão Nassau etc.
- Zona leste: Morin, Alto da Serra, 24 de Maio, Vila Felipe, Vila Real, Campinho, Chácara Flora, Sargento Boening, Oswero Vilaça, Meio da Serra etc.
- Cascatinha, 2º distrito;
- Araras, Vale das Videiras, Bonsucesso, Carangola, Vila Manzini, Castelo São Manoel, Corrêas, Bairro da Glória, Itamarati, Estrada da Saudade, Nogueira, Samambaia, Jardim Salvador, Roseiral, Alcobacinha, Humberto Rovigatti.
- Itaipava, 3º distrito;
- Madame Machado, Mangalarga, Vila Rica, Jardim Americano, Vale do Cuiabá etc.
- Pedro do Rio, 4º distrito;
- Secretário, Fagundes, Taquaril, Barra Mansa, etc.
- Posse, 5º distrito.
- Brejal, Rio Bonito, Tremedeira, Granjas Raposo, Nossa Senhora de Fátima etc.
Rua 16 de Março |
Outras empresas também possuem sede na cidade, como a rede Mundo Verde (varejista brasileira de produtos naturais) e a fabricante de chocolates Katz.
Atualmente desenvolve-se o projeto do Distrito Industrial da Posse, que visa ao incentivo às indústrias no 5º distrito da cidade.
Petrópolis possui o 9º maior PIB do estado do Rio de Janeiro, na frente de cidades como Nova Friburgo e Teresópolis, e, em âmbito nacional, superior a cidades como Foz do Iguaçu, Palmas e Vila Velha.
Turismo
A alta temporada do turismo em Petrópolis se inicia em julho, com o início da Bauernfest, e o início do inverno, que atrai turistas para a cidade pelo clima frio. Em 2014, algumas atrações registraram alta de mais de 30%, em relação ao mesmo período de 2013, devido à Copa do Mundo FIFA Brasil 2014.
Também é a cidade da região serrana fluminense que recebe mais turistas por ano.
Infraestrutura
Educação
Recentemente foi inaugurado o primeiro campus de arquitetura da UERJ (Universidade Estadual do Rio de Janeiro) na cidade, numa parceria entre a reitoria da universidade e o governo do estado. Além dela, a cidade conta com a Universidade Católica de Petrópolis, a Faculdade de Medicina de Petrópolis, a Faculdade Arthur Sá Earp Neto e a Universidade Estácio de Sá, a FAETERJ - Faculdade de Educação Tecnológica do Estado do Rio de Janeiro (Faculdade Estadual do Rio de Janeiro), que oferece o curso de Tecnologia da Informação e Comunicação e instituições de ensino superior particulares que oferecem diversos cursos de graduação (bacharelado, licenciatura e tecnólogo) e também cursos de pós-graduação (lato sensu e stricto sensu), além da Unidade de Ensino Descentralizada do Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca - CEFET/RJ, que oferece o curso de Graduação em Licenciatura e Física, Gestão em Turismo e Telecomunicações.
O município abriga um dos polos de ensino do Centro de Ensino à Distância do Estado do Rio de Janeiro, um consórcio formado pelas instituições públicas de ensino superior do estado do Rio de Janeiro. Este consórcio disponibiliza cursos de graduação gratuitos em Pedagogia,Matemática, Biologia, Segurança Pública. O Laboratório Nacional de Computação Científica oferece cursos de mestrado e doutorado, gratuitos, nas áreas de computação, matemática, biologia, física e engenharias.
No campo da educação básica a rede municipal de ensino atingiu a meta do IDEB para 2011 e teve sua nota acima das médias do estado e do país.
Segurança
Petrópolis é a cidade mais segura do estado do Rio de Janeiro e a sexta mais segura do Brasil, segundo o ranking do IPEA para as cidades de médio e grande porte.
Cultura
- Eventos do Palácio Quitandinha
- Academia Petropolitana de Letras
- Museu Casa de Santos Dumont
- Museu Imperial de Petrópolis
- Teatro D. Pedro
- Museu Casa do Colono
- Catedral de São Pedro de Alcântara
- Carnaval - No carnaval da cidade, o ponto alto são os desfiles das escolas de samba, que são filiadas à Liga das Escolas de Samba e Blocos de Petrópolis, e os blocos carnavalescos, filiados à União Petropolitana das Escolas de Samba e Blocos Carnavalescos.
Em 2013, o carnaval da cidade foi cancelado, para a aplicação das verbas no valor aproximado de R$1 milhão, antes usadas nos desfiles, na área da saúde, tornando assim Petrópolis um refúgio de cariocas do Carnaval. A decisão foi tomada durante uma reunião entre o prefeito e a Fundação de Cultura e
Turismo.
Teatros
Petrópolis conta com 2 teatros, o Teatro D. Pedro, criado em estilo art déco inaugurado em 1933 pela empresa D'Ângelo & Cia, um dos maiores do estado. Criado com estilos diferentes, mitológico e futurista, com flores com as corolas viradas de cabeça para baixo, fazendo com que o teatro seja considerado de estilo eclético e uma referência cultural e artística para Petrópolis. A cidade também possui o Teatro Santa Cecília, construído em 1955, localizado na rua Aureliano Coutinho no Centro da cidade.
Museus
Petrópolis tem grande história como cidade imperial e, por isso, hoje possui um dos museus de história mais importantes do Brasil, o Museu Imperial. Construído entre 1845 e 1862, como Palácio de Dom Pedro II, possui acervo constituído por peças ligadas à monarquia brasileira, incluindo mobiliário, documentos, obras de arte e objetos pessoais de integrantes da família real. O Palácio virou museu em 1943 por decreto do então presidente Getúlio Vargas. Além dele a cidade possui o Museu de Cera de Petrópolis, Museu Casa Santos Dumont, Museu Casa do Colono, Casa da Princesa Isabel e Palácio Rio Negro, todos localizados no centro da cidade.
Festivais
A cultura de Petrópolis está diretamente ligada à imigração alemã. Desde 1989, é realizada anualmente a Bauernfest, uma festa típica em homenagem aos imigrantes alemães. O festival em 2012 durou 11 dias, teve a participação de 368 mil visitantes e arrecadou R$ 55 milhões. O festival recebe turistas estrangeiros e do Brasil inteiro, em especial da cidade do Rio de Janeiro. É a festa mais influente da cidade e inclui competições de chope a metro, apresentações, culinária típica, exposição de chocolates, entre outras atrações.
Petrópolis também realiza o Festival de Inverno, promovido pelo SESC, com diversas atrações para esse período do ano, que geralmente acontece no Palácio Quitandinha. O festival já é tradicional nas cidades de Petrópolis, Nova Friburgo e Teresópolis. Em 2014 será realizada sua 13ª edição, contando com shows, apresentações teatrais e eventos culturais.
A cidade também realiza o Bunka-Sai, festival anual de cultura japonesa, que teve sua primeira edição em 2009. Conta com apresentações culturais, além do festival gastronômico japonês.
- Peter Brian Medawar, vencedor do prêmio Nobel de fisiologia ou medicina, entre outros prêmios
- Dom Pedro de Alcântara, Príncipe do Grão-Pará
- Stefan Zweig, escritor
- Rodrigo Santoro, ator
- Camila Morgado, atriz
- Guilherme Fontes, ator
- Fiorella Mattheis, atriz
- Pierre Baitelli, ator
- Christian Monassa, ator
- Maitê Padilha, atriz
- Magda Tagliaferro, pianista
- Raphael Rabello, violonista
- Alberto Santos Dumont
- Juliana Boller, atriz
Televisão
A principal emissora de televisão a transmitir notícias relacionadas à cidade é a InterTV Serra+Mar, além de outras emissoras locais como o SBT Rio e a Band Rio, que apresentam notícias da região serrana fluminense, principalmente relacionadas a Petrópolis e Nova Friburgo. A cidade também possui redes de televisão locais com certa influência: Rede Petrópolis de Televisão, TV Vila Imperial e TV Cidade de Petrópolis, com sedes situadas no centro.
Jornais
O principal jornal escrito da cidade é a Tribuna de Petrópolis, um dos mais antigos do país, criado em 1909, publicado de terça a domingo, cuja sede se situa no centro.
Também merece destaque o jornal Diário de Petrópolis, publicado diariamente, de grande influência na cidade.
Rádio
As principais e mais escutadas estações de rádio com sede em Petrópolis são a Rádio Tribuna FM (88.5 MHz), Rádio UCP (106.3 MHz), Rádio Supernova FM (98.7 MHz) e Rádio Imperial (1550 AM). Além destas também são muito escutadas rádios com sede na cidade do Rio de Janeiro, como a Rádio MIX FM Rio, na qual já existiu um domínio exclusivo da Rádio MIX em Petrópolis, que posteriormente foi comprado pela Rádio UCP.
Internet
Nos últimos anos, a internet tem se mostrado um dos principais meios de comunicação para notícias. Em Petrópolis, os principais são o G1 da Região Serrana, o portal on-line da Tribuna de Petrópolis, e do Diário de Petrópolis, além do site Acontece em Petrópolis.
Também merecem destaque o portal on-line da RPT (Rede Petrópolis de Televisão).
Galeria de fotos
Dom Pedro I (1798-1834) foi o primeiro Imperador do Brasil. Foi Rei de Portugal.
Dom Pedro I
Imperador do Brasil
Biografia de Dom Pedro I:
No dia 29 de novembro de 1807, com a ameaça da invasão de Portugal pelas tropas de Napoleão, a família real embarca para o Brasil, instalando-se no Rio de Janeiro, em março de 1808, na Quinta da Boa Vista. Pedro era um menino com apenas 9 anos, rebelde, fugia do castelo para brincar com os garotos pobres do porto. Frei Antônio de Arrábida tornou-se seu principal mestre e confessor. Tinha aulas de pintura e música, aprendeu a compor e tocar pequenas peças. Dedicava-se também à equitação. Avesso aos estudos preferia a vida ao ar livre no palácio de São Cristóvão e na fazenda Santa Cruz.
Em março de 1816, com a morte de sua avó Dona Maria I, Dom João é aclamado Rei de Portugal e Dom Pedro torna-se Príncipe Real e herdeiro direto do trono, em virtude da morte do seu irmão mais velho, Antônio. Depois de várias negociações diplomáticas, estava a caminho do Brasil a Arquiduquesa Carolina Josefa Leopoldina, filha do imperador da Áustria. Foi escolhida para esposa de Dom Pedro. Casam-se no dia 5 de novembro de 1817.
Com fama de aventureiro e boêmio, teve 13 filhos reconhecidos e mais cinco naturais: sete com a primeira esposa, Dona Leopoldina, da qual enviuvou em 1826; uma filha com a segunda esposa, a duquesa alemã Amélia Augusta; cinco com a amante brasileira Domitila de Castro, a marquesa de Santos; um com uma irmã de Domitila, Maria Benedita Bonfim, baronesa de Sorocaba; um com a uruguaia Maria del Carmen García; um com cada francesa Noémi Thierry e Clémence Saisset e um com uma monja portuguesa Ana Augusta.
Em 1820 Portugal passava por grave crise política e social. A Revolução Liberal do Porto se espalhou por todo pais. A constituição era a palavra de ordem. Estava em jogo o destino do Reino Unido. A família real retorna à Europa em 26 de abril de 1821, ficando D. Pedro como Príncipe Regente do Brasil. A corte de Lisboa despachou então um decreto exigindo que o Príncipe retornasse a Portugal e que o Brasil voltasse a condição de colônia.
O decreto vindo da corte provocou grande desagrado popular. Um abaixo-assinado com oito mil assinaturas foi levado a D. Pedro, solicitando sua permanência no Brasil. No dia 9 de janeiro de 1822, cedendo às pressões Dom Pedro declara: "Como é para o bem de todos e felicidade geral da nação, estou pronto. Diga ao povo que fico". O dia do Fico era mais um rompimento com Portugal. A atitude de Dom Pedro desagradou a Corte Portuguesa, que suspendeu o pagamento de seus rendimentos. José Bonifácio foi escolhido para chefiar seu novo ministério.
Com a popularidade cada vez mais em alta, quando viajava de Santos para a capital paulista, recebeu uma correspondência de Portugal, comunicando que fora rebaixado da condição de regente a mero delegado das cortes de Lisboa. Descontente, ali mesmo, em 7 de setembro de 1822, junto ao riacho do Ipiranga, o herdeiro de D. João VI, resolveu romper definitivamente contra a autoridade paterna e declarou: "Independência ou morte! Estamos separados de Portugal!".
De volta ao Rio de Janeiro, Dom Pedro foi proclamado Imperador Constitucional do Brasil. A cerimônia teve lugar no Campo de Santana, hoje praça da República. No dia 1 de dezembro, recebeu a Coroa Imperial. Em 1823, a Assembleia Constituinte iniciou suas atividades. Dos noventa deputados, muitos não compareciam. A redação da Carta Magna era lenta. Insatisfeito, Dom Pedro dissolve a Constituinte, manda prender os irmãos Bonifácio e cria um Conselho de Estado para redigir a Constituição, que foi promulgada no dia 25 de março de 1824.
Em meio a dificuldades financeiras e várias e desgastantes rebeliões localizadas, instalou a Câmara e o Senado vitalício em 1826, porém um fato provocou desconforto geral e o seu declínio político no Brasil. Com a morte de D. João VI, em 1826, decidiu contrariar as restrições da constituição brasileira, que ele próprio aprovara, e assumir, como herdeiro do trono português, o poder em Lisboa como Pedro IV, 27º rei de Portugal.
Foi a Portugal e, constitucionalmente não podendo ficar com as duas coroas, instalou no trono a filha primogênita, Maria da Glória, como Maria II, de sete anos, e nomeou regente seu irmão, Dom Miguel. Porém sua indecisão entre o Brasil e Portugal contribuiu para minar a popularidade e, somando-se a isto o fracasso militar na Guerra da Cisplatina (1825-1827).
Os constantes atritos com a assembleia, o seu relacionamento extraconjugal (1822-1829) com Domitila de Castro Canto e Melo, a quem fez Viscondessa e depois Marquesa de Santos, o constante declínio de seu prestígio e a crise provocada pela dissolução do gabinete, após quase nove anos como Imperador do Brasil, abdicou do trono, no dia 7 de abril de 1831, em favor de seu filho Pedro, então com cinco anos de idade.
Voltando a Portugal, com o título de Duque de Bragança, assumiu a liderança da luta para restituir à filha Maria da Glória o trono português, que havia sido usurpado pelo irmão, Dom Miguel, travando uma guerra civil que durou mais de dois anos. Inicialmente criou uma força expedicionária nos Açores (1832), invadiu Portugal, derrotou o irmão e restaurou o absolutismo.
Sabe-se, ainda, que o Imperador teve formação musical bastante esmerada, tendo sido aluno de mestres como o Padre José Maurício Nunes Garcia, Marcos Portugal e Sigismund Neukomm. Tocava clarineta, fagote e violoncelo. Dele se conhece uma Abertura, executada no Teatro Italiano de Paris (1832), um Credo, um Te Deum, o Hino da Carta, adotado posteriormente como Hino Nacional Português (até 1910), e o Hino da Independência do Brasil.
Pedro de Alcântara Francisco Antônio João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon, morreu de tuberculose, no palácio de Queluz, no dia 27 de setembro de 1834. Foi sepultado no Panteão de São Vicente de Fora, como simples general e não como rei, como determinava seu testamento. No sesquicentenário da independência do Brasil, em 1972, seus restos mortais foram trazidos para a cripta do monumento do Ipiranga, em São Paulo.
Monumento à Independência do Brasil
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
O Monumento à Independência do Brasil, também chamado de Monumento do Ipiranga ou Altar da Pátria, é um conjunto escultórico em granito e bronze. Localiza-se na cidade brasileira de São Paulo, às margens do Riacho do Ipiranga, no sítio histórico onde D. Pedro I, primeiro imperador do Brasil, proclamou a independência do país do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, em 7 de setembro de 1822.
Vista da urna que abriga os restos mortais de D. Pedro I (ao lado do tumulo de Dona Amélia, sua segunda esposa), no subsolo do monumento . |
Foi idealizado e executado pelos italianos Ettore Ximenes, escultor, e Manfredo Manfredi, arquiteto, por ocasião do primeiro centenário da independência, e inaugurado ainda incompleto em 1922, tendo sido finalizado quatro anos mais tarde. É parte integrante do conjunto urbanístico do Parque da Independência, onde se encontra também o edifício-monumento erguido em 1890, que hoje abriga o Museu do Ipiranga, além da Casa do Grito.
Em sua cripta está instalada a Capela Imperial, construída em 1952 para abrigar os restos mortais de Dom Pedro I (embora o seu coração tenha ficado na Igreja da Lapa, no Porto), de sua primeira esposa, a imperatriz D. Leopoldina de Habsburgo, e também de sua segunda esposa, a imperatriz D. Amélia de Leuchtenberg.
Dom Pedro I e D. Amélia foram trasladados do Panteão dos Braganças em Lisboa, e D. Leopoldina foi transladada do Convento de Santo Antônio no Rio de Janeiro.
O conjunto é tombado nas três esferas do poder executivo.
Maria Leopoldina de Áustria
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Dona Carolina Josefa Leopoldina de Habsburgo-Lorena (em alemão: Caroline Josepha Leopoldine von Habsburg-Lothringen) (Viena, 22 de janeiro de 1797 — Rio de Janeiro, 11 de dezembro de 1826) que, no Brasil, passou a assinar Maria Leopoldina e Leopoldina, foi arquiduquesa da Áustria, primeira imperatriz-consorte do Brasil, regente do Brasil em setembro de 1821, e, durante oito dias, em 1826, rainha consorte de Portugal.
Amélia de Leuchtenberg
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
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