sábado, 30 de dezembro de 2017
O SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL PODERÁ SUSPENDER O INDULTO DE TEMER AOS CORRUPTOS DA LAVA JATO
O Supremo Tribunal Federal reage fortemente ao Indulto de Natal de
Temer aos Políticos Corruptos da Lava Jato e ameaça anular o Decreto do
Presidente
Pelo menos 37 condenados pelo juiz federal Sérgio Moro poderão ser beneficiados pelo indulto de Temer.
Segundo o Supremo Tribunal Federal, o indulto de Temer a corruptos da Lava Jato é um instrumento incentivador da impunidade.
O Coordenador da força-tarefa no Paraná, Deltan Dallagnol foi ainda
mais longe: “Temer prepara uma saída para si mesmo(se condenado) e também para outros
réus da Lava Jato. Agora, corruptos no Brasil cumprirão apenas 1/5 da
pena e serão completamente indultados (perdoados), como regra geral”,
afirmou por escrito. Dallagnol afirmou ainda que o decreto de indulto ignorou a
manifestação do Conselho Nacional de Política Criminal e
Penitenciária, do Ministério Público, da força-tarefa da Lava Jato e da
Transparência Internacional, todos se manifestando contra aplicação do
indulto ao crime de corrupção.
“Não só a manifestação foi ignorada, mas a decisão do presidente foi no sentido contrário: antes, os corruptos precisavam cumprir apenas 1/4 da pena. Agora, irrisórios 1/5. É um feirão de Natal para corruptos: pratique corrupção e arque com só 20% das consequências – isso quando pagar pelo crime, porque a regra é a impunidade”, prosseguiu ironizando. “Meus parabéns pela ótima mensagem que o Planalto passa à população sobre sua atitude diante da corrupção. Não poderia ter sido mais claro”, concluiu.
“Não só a manifestação foi ignorada, mas a decisão do presidente foi no sentido contrário: antes, os corruptos precisavam cumprir apenas 1/4 da pena. Agora, irrisórios 1/5. É um feirão de Natal para corruptos: pratique corrupção e arque com só 20% das consequências – isso quando pagar pelo crime, porque a regra é a impunidade”, prosseguiu ironizando. “Meus parabéns pela ótima mensagem que o Planalto passa à população sobre sua atitude diante da corrupção. Não poderia ter sido mais claro”, concluiu.
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