Desde o século II, alguns cristãos rezavam pelos falecidos, visitando os
túmulos dos mártires para rezar pelos que morreram. No século V,
a Igreja Católica dedicava um dia do ano para rezar por todos os
mortos, pelos
quais ninguém rezava e dos quais ninguém se lembrava.
No ano de 998 depois de Cristo o abade Odilo de Cluny, pedia aos monges
que orassem pelos mortos. Desde o século XI os Papas Silvestre II
(1009), João XVII (1009) e Leão IX (1015) obrigavam a comunidade a
dedicar um dia aos mortos. No século XIII esse dia anual passa a ser
comemorado em 2 de novembro, porque 1 de novembro é a Festa de Todos os
Santos.
A doutrina católica evoca algumas passagens bíblicas para fundamentar
sua posição (cf. Tobias 12,12; Jó 1,18-20; Mt 12,32 e II Macabeus
12,43-46), e se apóia em uma prática de quase dois mil anos.
Tradição por religião
Cristianismo protestante
Após a Reforma Protestante, que começou em 1517 com Martim Lutero, a celebração do Dia de Finados
foi fundida ao da Festa de Todos os Santos na Igreja Anglicana, mas
posteriormente desmembrada em certas igrejas ligadas ao Movimento de
Oxford no século XIX.
A observância da comemoração foi restaurada, todavia, em 1980, por meio
da publicação do livro litúrgico The Alternative Service Book, o qual
define a data como "festividade menor" intitulada "Comemoração dos Fiéis
Defuntos.
Entre os protestantes mais antigos da Europa, a tradição foi mantida.
Mesmo com a forte influência de Martinho Lutero não foi possível abolir
sua celebração na Saxônia. Durante sua vida e, apesar da sanção
oficializada pela Igreja Luterana, sua memória sobrevive fortemente no
costume popular.
Em 1816, a Prússia introduziu uma nova data para a lembrança dos mortos, com feriado, entre os cidadãos luteranos, que era o Totensonntag, domingo dos Mortos, celebrado no último domingo antes do Advento.
Este costume foi mais tarde adotado também pelos protestantes alemães,
ainda que não se tenha espalhado muito além das regiões de maioria
luterana na Alemanha.
Para a Igreja Metodista, são santos todos os fiéis batizados, de modo
que, no Dia de Todos os Santos, a congregação local honra e recorda seus
membros falecidos.
Espiritismo
Para os espíritas, visitar o túmulo
é a exteriorização da lembrança que se tem do espírito querido, é uma
forma de manifestar a saudade, o respeito e o carinho, pois segundo
consta n’O Livro dos Espíritos,
questão 320, a lembrança dedicada aos desencarnados os sensibiliza,
conforme sua situação. Entretanto, nada há de solene comparando-se aos
demais dias. Desde que realizada com boa intenção, sem ser apenas um
compromisso social ou protocolar, desde que não se prenda a
manifestações de desespero, de cobranças, de acusações, como ocorre em
muitas situações, a visitação ao túmulo não é condenável, como nada o é
no Espiritismo, apenas é conduzida à compreensão de forma lógica e
racional. O espírito, ou alma, agora desencarnada, não se encontra no
cemitério, e pode ser lembrada e homenageada através da prece em
qualquer lugar. A prece proferida pelo coração, pelo sentimento,
santifica a lembrança, e é sempre recebida com prazer e alegria pelo
espírito desencarnado.
Em um contexto histórico, o codificador, Allan Kardec, indaga na questão 329:
ISLAMISMO - A MORTE PARA OS MULÇULMANOS
Para nós, muçulmanos, Deus nos criou com um propósito nesta vida, que é adorá-Lo. Mas, como devemos adorá-Lo?
Seguindo o caminho indicado por Ele, um caminho que trará a felicidade
para o ser humano, tanto nesta vida como na outra, pois nosso Criador
conhece como ninguém as criaturas por Ele criadas, sabendo,
portanto, o que é melhor para elas.
Dessa forma, Deus designou o ser
humano como seu califa (gerente) aqui na Terra, para que pudesse
usufruí-la e desenvolvê-la tendo como parâmetro este caminho indicado
por Ele.
Diante disso, o muçulmano.
Para nós, muçulmanos, Deus nos criou com um propósito nesta vida, que é adorá-Lo. Mas como devemos adorá-Lo? Seguindo o caminho indicado por Ele, caminho este que trará a felicidade para o ser humano, tanto nesta vida como na outra. Afinal, o nosso Criador conhece como ninguém as criaturas por Ele criadas, sabendo, portanto, o que é melhor para elas. Dessa forma, Deus designou o ser humano como seu califa (gerente) aqui na Terra, para que pudesse usufruí-la e desenvolvê-la tendo como parâmetro este caminho indicado por Ele.
Diante disso, o muçulmano que é coerente com a mensagem do Islam busca viver esta vida seguindo aquilo que agrada o Nosso Criador, afastando-se de tudo aquilo que o desagrada. Assim, quando se deparar com a morte, que alcançará a todos, sem exceção e sem atrasar nem adiantar um segundo sequer do momento destinado por Deus para cada pessoa, ele estará com um saldo positivo, ou seja, com suas boas ações sendo superiores às suas más ações, para que possa merecer o Paraíso prometido por Ele para os crentes que buscam ser coerentes com a mensagem indicada por Deus, o Altíssimo.
Deus nos mostra e nos faz sentir esta realidade diariamente, através daquilo que os sábios muçulmanos chamaram de "morte pequena", que é o sono. Ao nos deitarmos e dormirmos Deus está nos lembrando da morte, pois neste momento perdemos o controle da situação. Quando o sono nos alcança ficamos completamente vulneráveis, e somente despertamos pela anuência de Deus. Para o muçulmano coerente isto serve como um lembrete, procurando a cada noite fazer um balanço de como foi o seu dia a fim de verificar se agiu de acordo com o que agrada a Deus. Caso contrário, ele busca se arrepender do que fez de errado e aperfeiçoar suas ações no dia seguinte.
Logo, o muçulmano tem a consciência de que antes ele não era nada, e que foi Deus quem lhe proporcionou a vida e tudo que tem. Ele sabe que nada mais é do que um califa aqui na Terra, criado para implementar o modelo que Deus indicou, e que quando chegar a sua hora Aquele que o criou e lhe deu tudo irá lhe convocar. Devemos então ter a tranquilidade e a paciência de aceitar este fato. É claro que, como seres humanos, sentimos a perda de um ente querido por toda dor e tristeza causada pela ausência daquela pessoa que amamos. Mas, ao mesmo tempo, temos a certeza de que pertencemos ao Nosso Criador, e isso faz com que suportemos o sofrimento com serenidade, desejando e suplicando o melhor para aquele que se foi.
" Toda alma provará o sabor da morte e, no Dia da Ressurreição, sereis recompensados integralmente pelos vossos atos; somente quem for afastado do fogo infernal e introduzido no Paraíso, triunfará. Que é a vida terrena, senão um prazer ilusório?" (Alcorão 3:185)
" Não é dado a nenhum ser morrer, sem a vontade de Deus; é um destino prefixado. E a quem desejar a recompensa terrena, conceder-lha-emos; e a quem desejar a recompensa da outra vida, dar-lha-emos, igualmente; também recompensaremos os agradecidos" (Alcorão 3:145)
Para nós, muçulmanos, Deus nos criou com um propósito nesta vida, que é adorá-Lo. Mas como devemos adorá-Lo? Seguindo o caminho indicado por Ele, caminho este que trará a felicidade para o ser humano, tanto nesta vida como na outra. Afinal, o nosso Criador conhece como ninguém as criaturas por Ele criadas, sabendo, portanto, o que é melhor para elas. Dessa forma, Deus designou o ser humano como seu califa (gerente) aqui na Terra, para que pudesse usufruí-la e desenvolvê-la tendo como parâmetro este caminho indicado por Ele.
Diante disso, o muçulmano que é coerente com a mensagem do Islam busca viver esta vida seguindo aquilo que agrada o Nosso Criador, afastando-se de tudo aquilo que o desagrada. Assim, quando se deparar com a morte, que alcançará a todos, sem exceção e sem atrasar nem adiantar um segundo sequer do momento destinado por Deus para cada pessoa, ele estará com um saldo positivo, ou seja, com suas boas ações sendo superiores às suas más ações, para que possa merecer o Paraíso prometido por Ele para os crentes que buscam ser coerentes com a mensagem indicada por Deus, o Altíssimo.
Deus nos mostra e nos faz sentir esta realidade diariamente, através daquilo que os sábios muçulmanos chamaram de "morte pequena", que é o sono. Ao nos deitarmos e dormirmos Deus está nos lembrando da morte, pois neste momento perdemos o controle da situação. Quando o sono nos alcança ficamos completamente vulneráveis, e somente despertamos pela anuência de Deus. Para o muçulmano coerente isto serve como um lembrete, procurando a cada noite fazer um balanço de como foi o seu dia a fim de verificar se agiu de acordo com o que agrada a Deus. Caso contrário, ele busca se arrepender do que fez de errado e aperfeiçoar suas ações no dia seguinte.
Logo, o muçulmano tem a consciência de que antes ele não era nada, e que foi Deus quem lhe proporcionou a vida e tudo que tem. Ele sabe que nada mais é do que um califa aqui na Terra, criado para implementar o modelo que Deus indicou, e que quando chegar a sua hora Aquele que o criou e lhe deu tudo irá lhe convocar. Devemos então ter a tranquilidade e a paciência de aceitar este fato. É claro que, como seres humanos, sentimos a perda de um ente querido por toda dor e tristeza causada pela ausência daquela pessoa que amamos. Mas, ao mesmo tempo, temos a certeza de que pertencemos ao Nosso Criador, e isso faz com que suportemos o sofrimento com serenidade, desejando e suplicando o melhor para aquele que se foi.
" Toda alma provará o sabor da morte e, no Dia da Ressurreição, sereis recompensados integralmente pelos vossos atos; somente quem for afastado do fogo infernal e introduzido no Paraíso, triunfará. Que é a vida terrena, senão um prazer ilusório?" (Alcorão 3:185)
" Não é dado a nenhum ser morrer, sem a vontade de Deus; é um destino prefixado. E a quem desejar a recompensa terrena, conceder-lha-emos; e a quem desejar a recompensa da outra vida, dar-lha-emos, igualmente; também recompensaremos os agradecidos" (Alcorão 3:145)
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